TEORIA DA RELATIVIDADE LULISTA - Parte 3

TEORIA DA RELATIVIDADE LULISTA

e = mc²

executivo = mentiras x corrupção²

Por Waldo Luís Viana*

As empreiteiras e federações das indústrias estão de boca aberta e escalarão os políticos no Congresso que melhor expressem a sua verbalização. Os lobistas estão garantidos e os negócios prosperarão, naquela atmosfera de fantasia, que transforma ambições expressas em dinheiro sonante, newtoniano, em festas feéricas, de sonho, adaptadas a uma plataforma de relatividade e “matrix” para o povo faminto e bajulado em ritmo de Einstein.

O povo do bolsa-família agora poderá assistir, com emoção, à própria fome digitalizada. Teremos finalmente a teoria da relatividade petista em ação: o executivo em megapixels, com corrupção ao quadrado, em videogame.

Dirão, contra mim, que o poeta deixou de ouvir estrelas e ficou no chão.

Que para o Brasil é bom ter Copa em 2014 e Olimpíadas, em 2016 e que qualquer oposição ao que teremos de fazer, em termos de plantas gerenciais e mudança de mentalidade, é muito natural e ser contra tudo isso, um ato de loucura.

Pois bem, desde já, lanço um desafio: não acredito que a mentalidade dos políticos e operadores de negócios no país irá mudar, como não mudou a lei eleitoral e tributária.

O país irá, como sempre, assim mesmo, um trem desgovernado, desta vez num caminho fantasioso de prosperidade. Os países sérios cuidam de seus problemas fundamentais e assumem, depois, compromissos maiores.

Nós, não!

Em perfeito oba-oba tropical, vamos do maior para o menor, achando que as coisas se resolverão empurrando com a barriga os piores problemas.

O Brasil parece um mendigo em andrajos que lê o New York Times sentado numa esquina entre latas de lixo e sob o olhar cansado de meia garrafa de cachaça, sonhando com os anúncios luminosos que piscam à frente...

Lula obviamente não é Hitler, longe disso, embora, como o louco ditador, ofereça fantasia ao povo no futuro, em troca de conformidade, no presente.

Quem irá contestar o louco nas eleições de 2010? Todos dirão que são filhos de Lula e irão querer continuar sua “gigantesca obra”.

Cercados de aproveitadores, que nem desejavam há um ano que houvesse segundo turno, vemos a sociedade anestesiada e amorfa, os cidadãos agachados e drogados, a assistir as iniciativas de pura propaganda desse governo em epopéia delirante.

Em matéria de delírio, à moda de Goebbels e Gramsci, com estudadas tinturas de metáfora futebolística, Lula é uma aplicação relativista do alvorecer hitlerista.

O petismo, assim como Fernão de Magalhães, faz o retorno à Alemanha pelo lado contrário, circunavegando a Terra. E é uma pena que de 1932 a 2009, em 77 anos, numa viagem relativa no tempo, o nazismo tropical bata às portas...

Ao contrário, porém, dos conformistas de Maiakovski e Brecht, eu me importo...

*Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e ainda não pediu para chamarem o ladrão...

Teresópolis, 6 de outubro de 2009.

   Não tenham dúvida,
Elle é mais famoso que Jesus Cristo...