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sábado, 18 de outubro de 2014

Oposição: reconhecimento da roubalheira da Petrobras por Dilma é confissão de culpa. Assim como dar uma de "mulherzinha" é truque para conquistar eleitorado feminino


Por O EDITOR
       O Globo
A oposição entendeu que as declarações da presidente Dilma Rousseff sobre a crise na Petrobras é um reconhecimento tardio da presidente sobre o escândalo que atinge a estatal. O coordenador da campanha do senador Aécio Neves (PSDB), o também senador Agripino Maia (DEM-RN), classificou a afirmação de Dilma como uma confissão de culpa. Para ele, a presidente reconheceu a corrupção somente agora por uma questão eleitoral.


— É uma confissão de culpa do petismo em relação à Petrobras. Todos os posicionamentos do governo e da presidente em relação a esse tema são sempre tardios, como foi a demissão de Paulo Roberto Costa. Demissão que se deu nos termos que o Brasil inteiro sabe, com o reconhecimento dos grandes serviços prestados por ele — disse Agripino Maia. — Até hoje, os fatos relatados não foram objeto de providências enérgicas do governo. Somente agora, às vésperas das eleições é que a presidente está reconhecendo o dolo praticado pelo petismo. Tudo isso tem um sentido eleitoral, é claro — completou.


O deputado Rubens Bueno (PPS-PR) criticou Dilma, dizendo que as declarações dela vieram após anos e anos de desvios bilionários na Petrobras. Ele cobrou que a presidente seja responsabilizada, lembrando que, ao longo dos últimas 12 anos, ela teve alguma ligação com a estatal, seja como ministra de Minas e Energia, ministra da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração da Petrobras, ou presidente da República.


— Nesses 12 anos, só agora admite desvios na Petrobras? Por que não tomou providências na época? Todos queremos que ela seja responsabilizada por isso. Foi responsável como ministra, como presidente do Conselho, e como presidente da República, que ficou ao longo do tempo blindando de toda a forma as investigações — disse Bueno.


O coordenador da campanha de Marina Silva, Walter Feldman, afirmou que o fato de Dilma Rousseff ter admitido que houve desvio de dinheiro em esquema de corrupção na Petrobras seria devido à impossibilidade de negar fatos “evidentes”. Feldman disse ainda que a petista vive um momento de “confusão”, por defender o combate à corrupção como candidata, mas não tê-la combatido como presidente.


— O primeiro ponto é que é impossível negar um fato tão evidente. A Petrobras se transformou no segundo sistema de mensalão da história brasileira. Seria muito estranho um dirigente negar fatos tão evidentes. Agora, há uma tentativa de mostrar que ela tem algum envolvimento com o combate à corrupção, que ela diz fazer como candidata, mas que não fez como presidente. A presidente Dilma vive um momento confuso existencial: ela não sabe se age como candidata ou como presidente — afirmou Feldman.


A coordenação jurídica da coligação de Aécio Neves apresentou neste sábado na Procuradoria Geral Eleitoral uma representação pedindo abertura de processo contra a Dilma pela veiculação de um filmete acusando Aécio de desrespeitar mulheres. Em entrevista coletiva, a presidente disse que Aécio a teria desrespeitado por tê-la chamado de “leviana” em um debate televisivo, assim como à candidata do PSOL Luciana Genro, derrotada no primeiro turno. Dilma afirmou tratar-se de uma fala que não seria “correta para mulheres".


Essa tentativa de Dilma de criar um embate de gênero com o candidato Aécio Neves (PSDB) provocou indignação em pessoas próximas a Marina, candidata derrotada no primeiro turno e que agora apoia o tucano. Auxiliares de Marina afirmam que a campanha petista está mirando os votos femininos que foram para a ex-senadora no primeiro turno e, para isso, tentam construir uma imagem de Aécio como antagonista dos direitos das mulheres.


— Vir agora com uma posição de vítima por ter ouvido o que todos os brasileiros pensam dela é mais uma vez tentar mudar a realidade. Se tem algo que ela não pode chamar para si é o fato de ser mulher, até porque ela nunca aplicou. Isso é queixa dos próprios auxiliares dela, que dizem que ela é grossa, deselegante e insensível no trato — afirma Walter Feldman.


— Esse embate de gênero só faz sentido na cabeça dela. Como eles não têm limites, tentam explorar isso. Quem é vítima de Dilma são todos os brasileiros, homens e mulheres, que acreditaram que ela, por ser mulher, teria uma gestão mais sensível aos problemas e diferenças do país. Ela tem se mostrado a figura mais autoritária à frente de um governo, superando qualquer homem — completou Feldman. — Se for homem, pode ser leviano; se for mulher, não pode? É estranho tentar polarizar o debate dessa forma.


18 de outubro de 2014



Youssef: doação era propina


Delator diz que empreiteiras repassaram dinheiro desviado da Petrobras para a campanha presidencial do PT em 2010 e simularam contribuições legais para ocultar a fraude


Robson Bonin
Veja.com

Crime perfeito: em depoimentos à Polícia Federal e ao Ministério Público, o doleiro Alberto Youssef relatou que as “doações legais” das empreiteiras foram a fórmula criada para esconder a propina (BG PRESS/VEJA)

Antes de qualquer coisa, fique registrado que a presidente Dilma Rousseff dá como verdade o que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, vem revelando à Justiça em seu processo de delação premiada. Também estejamos todos de acordo que a presidente aceita como verdadeiras as notícias publicadas pela imprensa sobre o escândalo do petrolão. Foi com base no que leu sobre um depoimento de Paulo Roberto Costa no UOL, o site noticioso da Folha de S.Paulo, que ela fez a seguinte afirmação diante de milhões de brasileiros que assistiam pelo SBT ao seu debate com Aécio Neves na semana passada:

“Candidato, há pouco saiu no UOL o seguinte: que o ex-diretor da Petrobras afirmou ao Ministério Público Federal que o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra recebeu propina para esvaziar uma CPI da Petrobras... Por isso é que eu digo, candidato, quando a gente verifica que o PSDB recebeu propina... O que importa, candidato? Importa investigar”.

Agora, leiamos o que Aécio Neves afirmou no mesmo debate sobre o mesmo escândalo com base nas mesmas fontes que Dilma Rousseff usou:

“Por que o seu partido impediu que o senhor Vaccari (João Vaccari Neto, tesoureiro do PT) fosse à CPI depor? Ele é responsável por transferir recursos para a sua campanha... pelo menos 4 milhões de reais foram transferidos, com a assinatura do senhor Vaccari,... para sua conta de campanha. Vamos investigar logo”.



18 de outubro de 2014

PSDB reage a baixarias de Lula e cita 'desespero' petista


Partido critica papel exercido pelo ex-presidente, que assumiu a tarefa de fazer ataques pessoais a Aécio.

Surge 'Fernando Lula de Melo', diz vice tucano
Gabriel Castro, de Belo Horizonte
Luiz Inácio Lula da Silva participa de comício com Fernando Pimentel (PT),governador eleito do estado de Minas Gerais em primeiro turno, na praça Duque de Caxias, Belo Horizonte (MG)
(Alex Douglas/O Tempo/Folhapress)


O PSDB reagiu neste sábado aos ataques e insultos proferidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o tucano Aécio Neves, em um comício realizado durante a manhã em Belo Horizonte. Candidato a vice na chapa de Aécio, o senador Aloysio Nunes Ferreira emitiu uma nota em que critica a postura do ex-presidente. "No momento em que se pede para elevar o nível do debate, o ex-presidente Lula dá as mais baixas declarações em uma campanha presidencial da história", diz a nota. O tucano atribui a postura de Lula ao "desespero" e ao risco de perder a eleição. Aloysio diz que o episódio deste sábado são mais graves que os de Fernando Collor contra Lula em 1989: "Acaba de surgir um novo personagem na política brasileira. Falta só definir um nome: Fernando Lula de Melo ou Luiz Inácio Collor da Silva."

No ato deste sábado, Lula afirmou que Aécio costuma "partir para cima agredindo" mulheres. Também mencionou o episódio em que o tucano se recusou a soprar o bafômetro em uma blitz. Lula chamou Aécio de "filhinho de papai", o comparou a Fernando Collor - o mesmo que hoje sobe em palanques com Dilma Rousseff. Lula ainda ouviu, sem se pronunciar, militantes fazendo menção ao uso de drogas por parte do tucano.

Para o cientista político Paulo Kramer, professor da Universidade de Brasília, o episódio mostra que o PT nunca se converteu totalmente ao regime democrático e ainda carrega um "DNA totalitário". "É uma postura perigosa. Mas, em se tratando do Lula, não deveríramos demonstrar tanta perplexidade, tanto espanto. Os petistas dificilmente conhecem limites quando se trata de lutar pelo poder ou conservá-lo."

O comício deste sábado deixou claro qual será o papel de Lula na reta final de campanha: o de fazer o jogo sujo petista contra o adversário. O ato comandado por ele em Belo Horizonte foi muito mais um evento contra Aécio do que um ato pela candidatura de Dilma, que não compareceu e foi pouco mencionada nos discursos. Os ataques de Lula ao tucano foram precedidos por discursos igualmente ofensivos.

Além de adotar uma postura indigna de um ex-presidente, Lula desmerece mais de duas décadas de evolução nos debates eleitorais; o uso de boatos e ataques pessoais, que parecia superado depois da tumultuada eleição de 1989, ressurgiu. Lula, que foi vítima vinte e cinco anos atrás, se transformou em agressor. E, se Collor usou um depoimento da ex-mulher de Lula para acusá-lo de ter defendido a realização de um aborto, as agressões do PT se baseiam unicamente em boatos que carecem até mesmo de um autor.

A eleição presidencial deste ano está acirrada - é impossível prever quem sairá vencedor em 26 de outubro. Mas, caso Dilma Rousseff e o PT saiam derrotados, o comício deste sábado em Belo Horizonte deve ficar marcado como o símbolo da degradação do partido que comandou a Presidência da República nos últimos doze anos.
18.10.2014

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A verdade é como o petróleo: quando encontrada, vem à tona.


A casa caiu para a sofisticada organização criminosa!!!

Aécio vai libertar o Brasil do PT!!!




Revista Veja

Charge

Aécio está 13 pontos à frente de Dilma


Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra o candidato tucano com 56,4% das intenções de voto e a petista com 43,6%



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Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre a terça-feira 14 e a sexta-feira 17 mostra a consolidação da liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff no segundo turno da sucessão presidencial. De acordo com o levantamento, o tucano soma 56,4% dos votos válidos, contra 43,6% da presidenta.

Uma diferença de 12,8 pontos percentuais, que representa cerca de 19,5 milhões de votos. Se fossem considerados os votos totais, Aécio teria 49,7%; Dilma, 38,4%; e 12% dos eleitores ainda se manifestam indecisos ou dispostos a votar em branco.

A pesquisa indica que nessa reta final da disputa os dois candidatos já são bastante conhecidos pelos eleitores. O índice de conhecimento de Dilma é de 94,4% e de Aécio, de 93,3%. “Com os candidatos mais conhecidos, a tendência é a de que o voto fique mais consolidado”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus.

O levantamento, que ouviu 2.000 eleitores de 24 Estados, revela também a liderança de Aécio Neves quando não é apresentado ao eleitor nenhum candidato. Trata-se da chamada resposta espontânea.

Nesse quesito, o tucano foi citado por 48,7% dos entrevistados e a petista, que governa o País desde janeiro de 2011, por 37,8%.

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São Paulo (SP)
No maior colégio eleitoral, o PSDB
prepara uma vitória sem precedentes

Realizada em 136 municípios, a pesquisa ISTOÉ/Sensus também constatou que a campanha petista não conseguiu reduzir o índice de rejeição à candidata Dilma Rousseff.

Quase metade do eleitorado, 45,4%, afirma que não admite votar na presidenta de maneira alguma. Com relação ao tucano, segundo o levantamento, a rejeição é de 29,9%. “Isso significa que a margem de crescimento da candidata Dilma é menor do que a de Aécio”, avalia Guedes.

Os números mostram, segundo a pesquisa, uma forte migração para o senador tucano dos votos que foram dados a Marina Silva (PSB) no primeiro turno.

“Hoje estamos juntos em torno de um programa para mudar o Brasil”, disse Marina na sexta-feira 17, ao se encontrar com Aécio em evento público na zona oeste de São Paulo.

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Contagem (MG)

Petistas tentam evitar crescimento tucano na terra de Aécio

Desde 1989, quando o Brasil voltou a eleger diretamente o presidente da República, é a primeira vez que um candidato que terminou o primeiro turno em segundo lugar começa a última etapa da disputa na liderança.

A pesquisa Istoé/Sensus divulgada no sábado 11 já apontava esse movimento, quando revelou que Aécio estava com 52,4% das intenções de voto.

Na última semana, os levantamentos que são feitos diariamente pelo comando das duas campanhas também mostraram a liderança de Aécio. É com base nessas consultas que tanto o PT como o PSDB planejam a última semana de campanha.

E tudo indica que o tom será cada vez mais quente.

No PT há uma divisão. Um grupo sustenta que a campanha deve aumentar o tom dos ataques contra Aécio e outro avalia que a presidenta deva imprimir um ritmo mais propositivo à campanha.

O mais provável, no entanto, é que a campanha de Dilma continue a jogar pesado contra o tucano.

Segundo Humberto Costa, líder do PT no Senado, o partido vai insistir na tese de que é necessário “desconstruir a candidatura tucana”. “Não basta ficar defendendo nosso governo”, disse o senador na sexta-feira 17.

Claro, trata-se de um indicativo de que a campanha de Dilma vai continuar usando do terrorismo eleitoral. “Se deu certo contra Marina, deverá dar certo contra Aécio”, afirmou Costa.


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No QG dos tucanos, a ordem é não deixar nada sem resposta e continuar mostrando ao eleitor os inúmeros casos de corrupção que marcam as gestões petistas, particularmente os quatro anos do governo de Dilma.

“Não podemos nos colocar como vítimas. O que precisamos é mostrar nossas propostas, mas em nenhum momento deixar de nos defender com veemência das armações feitas pelos adversários”, disse um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves.

“Marina tentou apenas fazer a campanha propositiva e acabou atropelada pela máquina de calúnias do PT.”

Nessa última semana de campanha, Aécio vai intensificar a agenda em Minas e no Nordeste, principalmente na Bahia, em Pernambuco e no Ceará. Não está descartada a possibilidade de que os nomes de novos ministros venham a ser divulgados pelo candidato.

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UNIDADE
Em nome das mudanças que o País exige, Marina e Aécio se encontram em São Paulo na sexta-feira 17

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Fotos: Orlando Brito; Ichiro Guerra; Andre Penner/AP Photo

17.Out.14

Cara feia é fome



Pois não é que ela estava era com fome? Foi essa a explicação para o ligeiro mal estar que acometeu a candidata ao fim do debate.


Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa



Peço desculpas ao eleitor de Dilma Rousseff por ser indelicada, mas, sinceramente, foi o que mais chamou minha atenção no debate no SBT: a cara feia de dona Dilma, assustadora. Fiquei sem saber se a cara feia era da gana que ela tem quando é contrariada ou, coitada, se estava com náuseas.

Pois não é que ela estava era com fome? Foi essa a explicação para o ligeiro mal estar que acometeu a candidata ao fim do debate.

O segundo debate entre os presidenciáveis, neste segundo turno, foi como o primeiro. O que é que nos foi informado sobre os planos dos candidatos para tirar o Brasil do atoleiro em que está? Nada.

Mas ontem, no segundo debate, no SBT, pelo menos Aécio agiu como deveria ter agido no da Band. Respondeu muito bem. Desmascarou brilhantemente a malícia de dona Dilma quando ela, em vez de ser direta, foi enviesada e sugeriu que Aécio foi detido na Lei Seca por mais do que uns copos a mais... Papel feio, dona Dilma, muito feio.

Outro ponto que, com toda a certeza, desmorona a figura de dona Dilma, foi a denúncia contra Andrea Neves. Dona Dilma pegou em armas para defender suas ideias. Já Andrea Neves luta pelo Brasil servindo nas Servas (Serviço Voluntário de Assistência Social), uma associação privada sem fins lucrativos criada em 1961 e que é muito respeitada em toda Minas.

Dona Dilma foi ridícula ao querer comparar sua mineirice com a da família de Aécio. Ela é mineira de primeira geração e Aécio é mineiro de muitas. O que não quer dizer nada sobre a capacidade deles de governar o Brasil, mas ela faz questão de se dizer mineira, assim como fez questão de, em Salvador, se dizer pardinha...

Ela adora repetir que o governo dela, ao contrário do de FHC, não esconde a sujeira em baixo do tapete. Se havia tanta sujeira, por que Lula, e depois sua excelsa herdeira, não arrancaram o tapete e mandaram lavar o chão com creolina?

O roubo escancarado na Petrobras foi tão escandaloso que nem dona Dilma teve coragem de chamar de malfeito. Ela se refere ao caso da Petrobras como um golpe contra seu governo. Antes fosse, dona Dilma, antes fosse. Mas a não ser que o Paulinho da Petrobras seja louco de pedra, por que ele vai devolver à União tanto dinheiro?

Não sei se dona Dilma curte ler Jonathan Swift. Eu sou fã desse irlandês que, entre outras coisas disse: “Quem conta uma mentira raramente se apercebe do pesado fardo que toma sobre si; é que, para manter uma mentira, tem que inventar outras vinte”.

Aguardo ansiosa o próximo debate. Quero ver que outras fábulas dona Dilma e seu marqueteiro vão fiar.



Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa É professora e tradutora, escreve semanalmente para o Blog do Noblat desde agosto de 2005.



17/10/2014





Aécio vai subir tom contra PT na propaganda de TV




Danila Lima
Folha.com


A campanha de Aécio Neves (PSDB) começará a rebater no horário eleitoral os ataques que o candidato tucano tem sofrido na propaganda da presidente Dilma Rousseff (PT).


Comerciais previstos para irem nesta sexta-feira (17) ao ar já evidenciam a mudança de tom. Um ator que vem aparecendo no horário eleitoral do tucano diz que "já que o PT vem apresentando manchetes de jornal para atacar o Aécio, nós também vamos apresentar algumas manchetes sobre o PT".


A propaganda reproduz a lógica usada pelo presidenciável no debate desta quinta-feira, no SBT, uma espécie de "toma lá dá cá" de ofensas.


O ator, então, passa a mostrar diversas manchetes de jornais sobre escândalos do PT. "Tesoureiro recebia propina para o PT, dizem delatores". "Dirceu é condenado a 10 anos e 10 meses e irá para a prisão", diz outro texto. "PT recebia 3% dos contratos da Petrobras, diz ex-diretor".


Quando mostra a última reportagem, o ator pergunta: "Chega, ou quer mais?" e aparece sentado sobre uma imensa pilha de jornais, passando a sensação de que é imenso o volume de denúncias contra o partido de Dilma.

O bafo(metro) de Lula. Ou: Há sete anos…




Por Reinaldo Azevedo

No debate desta quinta, Dilma tentou ligar Aécio Neves à bebida. E se deu mal. Era decisão partidária. Lula fizera o mesmo num comício, há três dias. Quem diria, né? O poeta da cachacinha virou um moralista! E que se note: Lula gosta mesmo é de uísque, que ele bebia à farta na Fiesp, quando negociava uma coisa com os empresários e falava outra em assembleia para a “peãozada”. Um verdadeiro artista na arte da dissimulação. Sempre foi.

Em 2004, Larry Rohter, correspondente, então, no New York Times no Brasil, escreveu que o homem gostava de uma cachacinha. O chefão petista deu ordens para expulsá-lo do Brasil. A esquerda herbívora e carnívora babou de patriotismo.

Para muita gente, segue inesquecível a solenidade de posse de Nelson Jobim no Ministério da Defesa, em 25 de julho de 2007. O chefão petista estava num daqueles dias, digamos, cheios de alegria. Ao se despedir de Waldir Pires, o ministro que saía, disse com voz bem característica que o homem, coitado!, estava cansado… Ao saudar o titular que chegava, afirmou que resolveu nomeá-lo porque este estaria em casa, sem fazer nada, enchendo o saco da mulher. Era mesmo um gigante da institucionalidade!

Mas a gente sabe como são os moralistas, não é? Um repórter estrangeiro afirmar, em tom cordial, sem viés de denúncia, que Lula toma uma cachacinha é um crime contra a pátria. Lula sacar a acusação contra um adversário é coisa de poeta. Nojo!

17/10/2014



Lula, o Babalorixá de Banânia, agora espalha que Aécio foi agressivo. Claro… Suave foi Dilma, né?





Por Reinaldo Azevedo

Luiz Inácio Lula da Silva, o Babalorixá de Banânia, já começou a entrar na fase do desespero eleitoral e decidiu aderir ao “coitadismo”.

Acusa por aí, para gáudio dos blogs sujos, que o tucano Aécio Neves foi agressivo com a petista Dilma Rousseff, como se, nesta eleição, os adversários é que estivessem recorrendo ao jogo sujo.

Fiquemos, por enquanto, nas práticas rasteiras contra Aécio.

Quem partiu para a desconstrução do governo de Minas?

Não que isso seja em si um pecado, desde que os números empregados sejam verdadeiros. E não são.

Quem, no debate do SBT, apelou a questões familiares e, na noite desta quinta, avançou para o campo pessoal?

Que partido, nos bastidores e até abertamente, na imprensa, faz ameaças, como se tivesse um grande trunfo na manga?

Ontem, o deputado Vicentinho (PT-SP), sem nenhum pudor, sugeriu a jornalistas que a pancadaria que está aí é só o começo.

Na quarta, alertei aqui, os petistas plantavam em todo canto, para qualquer jornalista que quisesse ouvir, que uma grande bomba está para estourar nesta sexta.

Anteciparam?

Já teria sido a de ontem, com a acusação feita por Paulo Roberto Costa de que Sérgio Guerra, já morto e ex-presidente do PSDB, recebeu propina da quadrilha que atuava na Petrobras?

A delação premiada, que corre em sigilo de Justiça, estaria sendo instrumentalizada “pelos companheiros”, que, não obstante, reclamam da divulgação de um depoimento do ex-diretor da Petrobras que nem sob sigilo está?

Mas voltemos um pouco e pensemos em Marina. Lembrem-se do que o PT fez com ela. Reitero: não tenho a menor simpatia pela líder da Rede e discordo de um penca de coisas que ela diz.

Mas pergunto: independência do BC tira a comida do prato dos brasileiros
?
Marina pretendia mesmo paralisar o pré-sal e provocar rombo de R4 1,3 trilhão na educação?


Chega a ser revoltante. Pior de tudo: o partido, que é aliado de Paulo Maluf e de Fernando Collor, chegou a acusar Marina de se alinhar com representantes do regime militar.

É certamente o que Lula chama de “campanha honesta”.


17/10/2014

Infraero autoriza Lula a pousar em aeroporto fechado no Acre


Órgão do governo abriu brecha para que aeronave do petista pousasse fora do horário em que demais voos podem fazê-lo, diz jornal.

Ex-presidente fez comício no Estado
Veja.com
O ex-presidente Lula vota na Escola João Firmino, em São Bernardo do Campo, São Paulo (Adriano Lima/VEJA.com)

O governo federal deu permissão para que o ex-presidente Lula pousasse nesta quinta-feira em um aeroporto fechado em Rio Branco, no Acre, para um evento de campanha, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo.

Desde a semana passada voos estavam proibidos de pousar ou decolar do aeroporto entre 8 horas e meia-noite, em razão de obras para manutenção da pista. Na véspera da visita do ex-presidente à capital do Acre, contudo, um aviso no sistema interno da Infraero liberou as pistas nesse horário - apenas a aeronave de Lula, contudo, utilizou-se do espaço entre 9h40 e 11h15 do horário local, de acordo com o jornal.

Questionada, a Infraero informou que foi aberta uma “janela” de três dias para suprir a demanda do tráfego aéreo regional. Afirma que a medida não foi tomada em razão da chegada do ex-presidente e que há outras janelas previstas até dezembro - mas não informou em quais datas.

Leia também: Com eleição apertada no Acre, senador petista vai às ruas panfletar

Terra natal e reduto político de Marina Silva (PSB), o Acre foi um dos únicos Estados em que a candidata ganhou a votação para Presidência no 1º turno com 41,99% dos votos. Em discurso em Rio Branco, Lula disse que não se governa olhando o resultado da eleição. "Eu duvido que em algum momento da história da existência do Acre ele recebeu metade do dinheiro que recebeu nestes doze anos com Dilma e Lula e nunca perguntei em quem as pessoas votaram", afirmou. Em seguida, pediu ao povo para que transformem em "questão de honra" a reeleição de Dilma Rousseff a partir da votação do Estado.

Pressionada por Aécio no debate do SBT, a presidente que se gabou de resistir a pressões 24 horas por dia perde o rumo no meio da entrevista e culpa a pressão



Por Augusto Nunes


Na noite de 11 de setembro, sentada no banco de trás do carro que seguia para o hotel no Rio, a repórter da Folha que acompanhava Marina Silva perguntou à candidata o que achara dos ataques que Lula lhe fizera na véspera. Marina, segundo a jornalista, teve de conter o choro enquanto murmurava, com voz embargada, que não pretendia revidar às agressões verbais.

A reação naturalíssima não valia mais que uma nota no pé da página, mas foi noticiada com destaque.

E Dilma Rousseff, instruída pelo marqueteiro João Santana, tentou transformar o choro que ninguém viu na prova definitiva de que Marina não estava preparada para governar o país.

“Presidente da República sofre pressão 24 horas por dia”, caprichou no dilmês castiço.

“Se a pessoa não quer ser pressionada, não quer ser criticada, se não quer que falem dela, não dá para ser presidente da República”.

Nesta quinta-feira, já no começo da entrevista concedida a uma repórter do SBT depois do debate com Aécio Neves, Dilma empacou no meio da palavra inequívoco: “Ineq,.. inequ… inequi…”, tropeçou.

“Eu não tô… muito… ” A repórter perguntou se estava se sentindo mal.

“A pressão caiu”
, disse enquanto um assessor atarantado providencia cadeira, água e açúcar.

Mais algum tempo e lá veio a explicação gaguejada: “Eu tive uma queda de pressão. Acredito que… é óbvio que um debate… ele é sempre … exige muito da gente”.

Pressionada por Aécio Neves durante 100 minutos, a mulher que se gabou de resistir a 24 horas de pressões por dia confessou que ficara desorientada por causa da pressão.

Não demorou a recuperar-se, informaram a restauração da carranca e o olhar furioso endereçado à repórter que, em obediência à legislação eleitoral, dera a conversa por encerrada.

Segundo o parecer com que procurou desqualificar Marina Silva, a candidata a um segundo mandato não está pronta para ser presidente.

17.10.2014


Ovos, galinhas e ladrões




Quem chegou antes: empresários achacados por agentes públicos sob ameaças de grandes prejuízos ou os que subornaram para assaltar o Estado?

NELSON MOTTA
O GLOBO


Com a explosão do escândalo da Petrobras e os depoimentos dos delatores premiados, tudo indica que, como nunca na História deste país, não veremos só políticos e banqueiros, mas os mais poderosos empreiteiros do Brasil, no banco dos réus, e talvez na cadeia. E o desmoronamento de uma organização criminosa formada por um cartel de empreiteiras numa ponta e partidos políticos na outra, com montanhas de dinheiro público no meio. Uma tsunami que provocará uma inevitável reforma política e eleitoral.

A extorsão e o suborno são o ovo e a galinha da corrupção brasileira. Quem chegou primeiro: os empresários achacados por agentes públicos sob ameaças de grandes prejuízos ou os que subornaram políticos e funcionários para assaltar o Estado? Além de eventuais prisões ou multas, se essas dez empreiteiras do cartel forem excluídas de concorrências públicas, que é o minimo que se pode esperar, o país vai parar. A coisa está feia para eles, mas principalmente para nós, que vamos pagar a conta que já estávamos pagando sem saber. O governo não sabia de nada.

Parece tema de um seriado. As diretorias da Petrobras eram ocupadas por partidos políticos como as quadrilhas de mafiosos ocupam territórios, para arrecadar dinheiro e se manterem no poder. Um cartel de empreiteiras dividia obras, fraudava concorrências, inflava orçamentos e pagava comissões aos partidos e a seus operadores. O doleiro Youssef era o banco central da engrenagem, fazendo o meio de campo entre a quadrilha e o cartel, distribuindo e lavando o dinheiro das comissões sujas. É tudo claro como lama. Mas quem eram os chefões ?

E pior: se fizeram isso na Petrobras, na maior empresa, a mais fiscalizada, o que não terão feito, estão fazendo, nos Correios, na Eletrobras e em estatais menores?

Como na explosão de uma bomba atômica, não se sabe ainda quantos morrerão no primeiro choque, quantos serão vítimas das radiações e quantos sofrerão terríveis mutações. A Lava-Jato será como um jato de lava vulcânica radioativa para lavar a alma de oposicionistas e governistas de bem, que querem um país mais limpo e produtivo.


Dilma foi nocauteada



Por Ricardo Noblat

Aécio deixou de ser tucano. Na versão política, tucano é uma ave que, apesar do bico grande, bica com delicadeza. É capaz de perder a vida para não perder a elegância. Quem imaginou que Aécio, nesta quinta-feira, no debate do SBT, ofereceria a outra face para apanhar, enganou-se.

Marqueteiros dizem que o eleitor detesta ataques. Lorota. Detesta baixarias. Se alguém se rendeu à baixaria foi Dilma quando perguntou a Aécio o que ele achava da lei que pune motoristas que dirijam bêbados ou drogados.

Uma vez, no Rio, Aécio foi surpreendido por uma blitz da Lei Seca. E se recusou a fazer o teste do bafômetro.

Se Dilma sabe que ele estava bêbado ou drogado deveria ter dito. É uma grave acusação que não pode apenas ser insinuada. Leviandade. No debate da Band, na última terça-feira, Dilma impôs a Aécio sua agenda de discussão. Aécio não soube assimilar os golpes. Foi derrotado.

No debate do SBT, Aécio impôs sua agenda. E rebateu os ataques de Dilma com calma, lógica e argumentos bem pensados. Dilma voltou a perguntar pelos parentes que Aécio empregou no governo de Minas. Aécio respondeu sobre apenas um deles — sua irmã, Andrea, que trabalhou no governo sem nada ganhar.

Em seguida, perguntou a Dilma pelo irmão dela, “que ganha sem trabalhar” na prefeitura de Belo Horizonte. Dilma acusou o golpe.

Aécio carimbou na testa de Dilma que ela não conhece direito Minas. Dilma passou recibo da acusação.

O debate acabou com Dilma nocauteada. Não é força de expressão. Desorientada, como se não soubesse direito onde estava e o que lhe aconteceu, Dilma perdeu a voz ao responder à pergunta de uma repórter do SBT. Esqueceu que estava ao vivo. E, aparentemente grogue, pediu para recomeçar.

Não conseguiu. Alegou que estava passando mal. Foi socorrida com um copo de água. Quis voltar à responder. Como seu tempo acabara, se irritou com a repórter. Desfecho perfeito para uma luta que ela perdeu.


16/10/2014

Dilma escolheu o confronto no ringue, não na arena de debater, e mais apanhou do que bateu. Perdeu por pontos





Por Reinaldo Azevedo


Se o debate da Band foi equilibrado — achei que o tucano Aécio Neves se saiu melhor porque, ao menos, tentou apresentar propostas —, o embate travado nesta quinta, promovido pela Jovem Pan, pelo UOL e pelo SBT, foi bem desequilibrado: o domínio esteve com Aécio durante quase todo o tempo. É a velha história: o ouvinte/telespectador decide quem ganhou e quem perdeu. Eu me limito a falar do desempenho de cada um.

As táticas de Dilma para desestabilizar o adversário não funcionaram e, convenham, ele acabou vencendo no contra-ataque. Se será essa a avaliação majoritária do eleitorado, não sei. Dilma voltou a atacar a gestão de Aécio em Minas e a desfilar números supostamente ruins das gestões tucanas. Ele contestou, claro!, e seria infindável entrar aqui nas minudências, mas encontrou duas armas que me pareceram muito eficazes: lembrou que já está à frente dela em Minas — e as pesquisas vão demonstrá-lo — e sugeriu que a petista deixe o povo mineiro em paz, que pare de tentar degradar o Estado. A petista sentiu o golpe e tentou se explicar: estava criticando o candidato, não os mineiros. Acabou ficando na defensiva.

O debate serviu para deixar claro que o PT não terá nenhum receio em avançar para o campo pessoal. Dilma tentou ser sutil e perguntou o que o tucano pensava sobre a Lei Seca. Ele acertou ao se antecipar, desafiando Dilma a ter “coragem para a fazer pergunta direto”. E emendou: “Eu tive um episódio, sim, e reconheci. Eu tenho uma capacidade que a senhora não tem. Eu tive um episódio que parei numa [blitz da] Lei Seca porque minha carteira estava vencida e, ali naquele momento, inadvertidamente, não fiz o exame e me desculpei disso.” E afirmou que era diferente de sua oponente, que nunca reconhece os próprios erros. E concluiu: “A senhora caminha para perder essas eleições pela incapacidade que demonstrou inclusive de respeitar os seus adversários”.

No queixo
Fosse uma luta de boxe, Dilma levou um direto no queixo ao acusar o Aécio de empregar Andrea Neves, sua irmã, no governo — ela atuou no Fundo de Solidariedade do governo de Minas, uma atividade não-remunerada. O tucano esperou que Dilma fizesse um belo salseiro a respeito e disparou o direto:
“Candidata, a senhora conhece o senhor Igor Rousseff? Seu irmão, candidata! Não queria chegar a esse ponto. O seu irmão foi nomeado pelo prefeito Fernando Pimentel no dia 20 de setembro de 2003 e nunca apareceu para trabalhar. Essa é a grande verdade. Lamento ter que trazer esse tema aqui. A diferença entre nós é que minha irmã trabalha muito e não recebe nada. Seu irmão recebe e não trabalha nada. Infelizmente, agora, nós sabemos porque a senhora diz que não nomeou parentes no seu governo. A senhora pediu que seus aliados o fizessem.”

Sem resposta, Dilma tartamudeou: “A sua irmã e meu irmão, eles têm que ser regidos pela mesma lei. Eles não podem estar no governo que nós estamos. O nepotismo, eu não criei”. Acho que ela quis dizer que não é nepotismo quando um aliado contrata o parente de um político. É, sim: chama-se “nepotismo cruzado”. E, claro, entre trabalhar e não receber e receber e não trabalhar, só uma das duas práticas lesa os cofres públicos.

De resto, encerro relembrando aquela que foi a barbaridade da noite: para Dilma, uma inflação de 3% no Brasil só é possível com uma taxa de desemprego de 15%. É uma das maiorias abobrinhas ditas sobre economia nos últimos tempos. Só que é uma abobrinha brava, do tipo perigosa. Segundo a sua lógica perturbada, a inflação deve continuar alta para que haja desemprego.

Eis aí uma derrota, antes de mais nada, intelectual. Dilma escolheu um confronto no ringue, não numa arena de debates. E perdeu. Até petistas ficaram desanimados.

16/10/2014


TSE veta propaganda do PT e proíbe ataques em horário eleitoral





Corte suspendeu propaganda de Dilma no rádio que atacava Aécio.

Para Toffoli, horário eleitoral gratuito deve ser 'propositivo e programático'.

Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília


O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (16) que as propagandas eleitorais gratuitas em cadeia nacional de rádio e TV não podem servir para "atacar" candidato adversário, mas sim para debater propostas. A proibição não abarca outros meios pelos quais a propaganda pode ser realizada nem atinge debates, entrevistas e outras manifestações dos candidatos em campanha.

A decisão ocorreu no julgamento de um pedido da coligação do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, para que fosse suspensa propaganda de rádio da candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff.
 
Por 4 votos a 3, o TSE acolheu a solicitação do tucano e suspendeu a publicidade da petista. A propaganda, veiculada no rádio em 15 de outubro, traz o depoimento de uma ex-presidente do sindicato dos jornalistas de Minas Gerais em que ela acusa Aécio Neves de "ameaçar" o emprego de profissionais que publicavam reportagens críticas ao governo de MG.

A coligação do tucano alegou que a peça era ofensiva e atingia a honra do candidato. A maioria dos ministros do TSE entendeu que o horário eleitoral gratuito tem a finalidade de apresentar propostas ao eleitor e não pode ser utilizada para ataques, menos ainda com a veiculação de depoimentos de terceiros.

A decisão atinge o caso concreto, mas abre precedente para que o TSE proíba todos os eventuais ataques que sejam feitos a candidatos no horário gratuito. "Essa decisão altera jurisprudência da Corte e caminha no bom sentido de estabelecer que, nos programas eleitorais gratuitos, as campanhas têm que ser programáticas e propositivas. Tem que se reformatar isso e acabar com essa pirotecnia", afirmou o presidente do tribunal, José Dias Toffoli.
O ministro Gilmar Mendes, que também defendeu suspender a propaganda, criticou a atuação de "marqueteiros" nas campanhas eleitorais. "É preciso garantir o horário gratuito sem o artifício desse marketing, que acaba por manipular, inclusive atribuindo ideias que o próprio candidato não tem."


Novos pedidos contra coligação de Dilma

Nesta quinta-feira, a coligação do candidato tucano protocolou na Procuradoria-Geral Eleitoral duas representações com pedido para que a candidata petista seja investigada por supostos crimes de calúnia, difamação e injúria. Uma das queixas da campanha de Aécio é o fato de Dilma ter afirmado, em debate de TV na terça-feira (14), que durante o mandato do tucano como governador de Minas Gerais foram desviados R$ 7,6 bilhões da área de saúde.

“A afirmação da candidata petista, além de sabidamente inverídica, foi feita de forma irresponsável e maliciosa”, afirmou por meio de nota o coordenador jurídico da campanha do PSDB, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP).

Na segunda representação na Procuradoria, a coligação pede que se faça investigação e abertura de ação penal devido à acusação que Dilma fez, também durante o debate de TV, de que Aécio teria praticado nepotismo. A coligação caracteriza a declaração de difamação, quando se declara algo contra a reputação de alguém.



6/10/2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Dilma e Aécio travam o debate mais agressivo da corrida eleitoral





Na mais acirrada campanha desde a redemocratização, o duríssimo debate entre Dilma e Aécio foi pontuado por acusações de corrupção e nepotismo. A temperatura subiu quando as duas campanhas prepararam “perguntas-surpresas”, sobre temas que não haviam sido abordados nos confrontos anteriores na televisão – no caso da petista, o ataque pessoal ao tucano.

Veja.com


Aécio vence debate do SBT de cabo a rabo. Ao final, Dilma finge um desmaio porque ficou atordoada com a entrevista ao vivo


 

Por O EDITOR
Blog do Coronel
Aécio acaba de vencer de cabo a rabo o debate no SBT.

Participação de Dilma foi catastrófica.

Dilma, ao final, completamente perdida, começou a dar uma entrevista, gaguejou e pediu pra começar de novo.

A repórter do SBT informou que era "ao vivo".

Aí Dilma fingiu uma queda de pressão, pois não sabia o que dizer.

Em seguida voltou para a entrevista e quando começou a falar a repórter informou que o tempo estava esgotado, em função da lei eleitoral, que prevê tempos iguais para os candidatos.

Dilma, irritada, chamou a repórter de querida.

E se foi completamente derrotada.







16 de outubro de 2014


The Economist: Brasil precisa se livrar de Dilma e eleger Aécio



Por Reinaldo Azevedo


Na VEJA.com:
Uma figura que faz lembrar Carmen Miranda, mas com ar enfadonho e que carrega sobre a cabeça frutas apodrecidas. É com essa imagem que a conceituada revista britânica The Economist acompanha a seguinte frase: por que o Brasil precisa de mudança. A edição distribuída na América Latina traz nesta sexta-feira capa que trata das eleições no Brasil. E sentencia: os eleitores brasileiros devem se livrar de Dilma Rousseff e eleger Aécio Neves.

O texto lembra que em 2010, quando Dilma foi eleita, o Brasil parecia finalmente fazer jus a seu imenso potencial. A economia crescia a 7,5% ao ano. Quatro anos depois, a economia patina e os avanços sociais andam em marcha lenta. E lembra que em junho do ano passado milhões de brasileiros saíram às ruas para protestar por melhores serviços públicos e contra a corrupção.

Depois de fazer um panorama das viradas que marcaram a corrida eleitoral no Brasil, o texto trata da atual situação econômica do país. Ao citar a crise econômica mundial – apontada por Dilma como a culpada pelo atual quadro brasileiro –, a revista salienta que o país tem se saído pior do que os vizinhos latino-americanos no enfrentamento da questão. Cita ainda a intromissão constante do governo federal nas políticas macroeconômicas e as tentativas de interferir no setor privado como responsáveis pela queda nos investimentos.

Ao tratar dos problemas de infraestrutura e da burocracia que atravanca o país, a revista afirma que Dilma reforçou a mão do Estado na economia, servindo-se favores para iniciados, como incentivos fiscais e empréstimos subsidiados de bancos estatais inchados. A Economist diz ainda que Dilma prejudicou a Petrobras e a indústria de etanol, mantendo o preço da gasolina contido à força “para mitigar o impacto de sua política fiscal frouxa”. Cita ainda os sucessivos escândalos que envolvem a estatal.

A Economist trata, por fim, dos ataques perpetrados pela campanha petista contra Aécio. Classifica como infundadas as alegações de que o tucano colocaria fim ao Bolsa Família – e lembra que ao longo dos anos o PT caricaturou o PSDB como um partido “de gatos gordos sem coração”. O texto explica que as políticas propostas por Aécio, ao contrário do que quer fazer crer o PT, beneficiariam os brasileiros mais pobres. Diz que ele promete fazer o país voltar a crescer. E que sua história e a de seu partido tornam a promessa crível. Afirma que Aécio tem uma equipe impressionante de conselheiros liderados por Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, que é respeitado por investidores. Cita as promessas de retorno a políticas macroeconômicas sólidas, de redução no número de ministérios, de simplificar o sistema fiscal e aumentar o investimento privado em infraestrutura. E sentencia: Aécio merece ganhar.

“Aécio lutou de forma tenaz na campanha e já deu provas de que pode fazer funcionar suas políticas econômicas. A maior ameaça aos programas sociais no país é a forma como o PT hoje conduz a economia. Com sorte, o apoio de Marina Silva, que já foi do PT e nasceu na pobreza, deve ajudá-lo. O Brasil precisa de crescimento e de um governo melhor. Aécio é quem tem mais condições de fazê-lo”, encerra o texto.

16/10/2014


Charge




Emissários do PT espalham boato terrorista contra Aécio. Nunca vi tanta baixaria e desespero. Será tudo medo de perder a boquinha?




Por Reinaldo Azevedo
Eu e todos os jornalistas que lidam com política e que são obrigados a transitar nos bastidores desta arte recebemos a informação, vinda na forma de boato, de que, na sexta-feira, uma acusação muito grave será levada ao ar contra o candidato tucano Aécio Neves. Qual acusação? Ninguém diz. Trata-se de terrorismo da pior espécie.

“Ah, mas será verdade ou mentira?” Que diferença faz? Desde quando terroristas ligam para isso? Não estão preocupados com essa bobagem. É que eles têm uma causa, não é? E, em nome dela, tudo é justificável. Vocês acham que aqueles celerados do Estado Islâmico, por exemplo, se ocupam de saber da justeza dos seus atos? Ou as pessoas estão com eles ou estão contra eles. É simples assim.

Essa máquina que está ativa no Brasil lava e suja reputações com a mesma sem-cerimônia. Se antigos inimigos se ajoelharem e reconhecerem o poder supremo do PT, prestando-lhe vassalagem, então passam a ser considerados homens de primeira linha. Não só recebem o certificado de pessoas honradas como podem ser sócios do poder, gozando de suas benesses. Perguntem a José Sarney, por exemplo, se ele, alguma vez, foi incomodado pelos “companheiros”. Nunca! Ao contrário: ele se tornou um sócio privilegiado no poder e, na sua capitania, continuou a ser rei.

Mas ai daquele, de dentro ou de fora do partido, que ouse desafiar o Supremo Mandatário. Aí, meus caros, vale literalmente tudo. Não! Eles não estão preparados para deixar o poder. Pior do que isso: se o eleitorado demonstra disposição de apeá-los do trono — o que é normal na democracia, que se caracteriza, entre outros atributos, pela alternância de poder —, então eles gritam: “Sabotagem! Golpe! Crime!”. E se organizam para o vale-tudo.

Sabem por que um terrorista nunca se arrepende dos atos mais detestáveis? Porque ele se considera uma vítima e acha que está apenas reagindo. Não é assim com todos os celerados do já citado Estado Islâmico? Eles não dizem abertamente que estão apenas respondendo a supostas agressões dos países ocidentais? Quando cortam uma cabeça, eles pretendem fazê-lo na condição de ofendidos.

Assim estão agindo alguns terroristas eleitorais no Brasil. Eles consideram ilegítimo que seu adversário vença a eleição e acham que isso só será possível com um… golpe. Infelizmente, até a presidente Dilma — também candidata Dilma — empregou essa palavra. Se vem ou não a tal “bomba”, não sei. O simples fato de o boato circular nos bastidores já é um troço asqueroso. Em si, já se trata de ação terrorista.

Independentemente de afinidades eletivas e de escolhas, espero que as pessoas responsáveis saibam repelir esse tipo de comportamento. E, claro!, é importante que a campanha de Aécio esteja preparada para golpes muito abaixo da linha da cintura. Que os eleitores sejam advertidos, se for o caso, para o risco de atentados terroristas, como fazem os governos diante da iminência de um ataque. Nunca vi nada parecido. Nunca vi tanto ódio sendo destilado. Nunca vi tanta gente desesperada com a possibilidade de perder uma boquinha. Sim, meus caros, algo bem mais sonante do que valores ideológicos move os terroristas.

Confrontos políticos os mais duros fazem parte do jogo; o terrorismo não!

O desespero, reitero, é inédito. Talvez haja um quê de ideologia… Mas o que apavora mesmo é o medo de perder a boquinha, não é mesmo? Vai que essa gente seja obrigada a trabalhar… Se forem obrigados a fazê-lo, ainda acabam criando um partido de trabalhadores!

16/10/2014

PF pode prender tesoureiro petista a qualquer momento. PF acha provas cabais da participação do PT da Dilma no propinoduto da Petrobras.




Blog do Coronel

PF fecha elo de propina em fundo da Petrobrás



Suspeita é de que tesoureiro do PT intermediou mau negócio fechado por diretores com doleiro

Por Ricardo Brandt
e Mateus Coutinho
Estadão



A Polícia Federal acredita ter conseguido fechar o ciclo de uma transação que teria envolvido o pagamento de propina de R$ 500 mil a dois diretores do fundo de pensão dos funcionários da Petrobrás, feito com empresas do ex-deputado federal José Janene (PP-PR), morto em 2010, e do doleiro Alberto Youssef – um dos alvos centrais da Operação Lava Jato – e que causou prejuízo de R$ 13 milhões ao órgão.

No computador de Youssef, há uma pasta com 12 arquivos referentes aos negócios do doleiro com a Petros.
O negócio teria sido intermediado, segundo suspeita a PF, pelo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e tratado diretamente com dois diretores da Petros – indicações petistas, entre eles o ex-presidente do fundo Luiz Carlos Fernandes Afonso (2011-2014).

A PF registra a possível interferência de um político não identificado “de grande influência na casa” na liberação de um seguro, em órgão do Ministério da Fazenda, que era condicionante para a transação.

“Esse recurso foi desviado para pagamento de propina para funcionários da Petros”, afirmou Carlos Alberto Pereira da Costa, advogado que, segundo a PF, atuava como testa de ferro de Alberto Youssef.

VEJA A TRANSCRIÇÃO DO DEPOIMENTO DE CARLOS ALBERTO PEREIRA DA COSTA À JUSTIÇA FEDERAL


Costa tinha em seu nome pelo menos duas empresas usadas pelo doleiro, uma delas envolvidas nessa transação com a Petros, a CSA Project Finance. Ele afirmou ao juiz Sérgio Moro que na operação foi retirada uma propina de R$ 500 mil que serviu para pagar os dois diretores da Petros.

Citados. Os diretores são petistas e já citados em outros dois escândalos, segundo registra a PF. “As negociações eram realizadas pelo lado da Petros pelo senhor Humberto Pires Grault Vianna de Lima, gerente de novos projetos da Petros, e pelo senhor Luis Carlos Fernandes Afonso, diretor financeiro e de investimentos.”

ABAIXO, TRECHO DO RELATÓRIO DA PF QUE CITA OS DIRETORES ENVOLVIDOS NA NEGOCIAÇÃO


Afonso foi nomeado diretor em 2003 e depois nomeado presidente da Petros, em 2011, cargo que ocupou até fevereiro de 2014. Lima era diretor de Novos Projetos e foi nomeado diretor de investimento da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp).

O ex-presidente da Petros foi condenado em primeiro grau por improbidade sob a acusação de ter cobrado ‘pedágio’ de uma fundação para que ela ganhasse um contrato na Prefeitura de São Paulo, em 2003. Na época, ele era secretário de Finanças do governo Marta Suplicy (PT). A condenação é de 2012 e está em fase de recurso.

CONFIRA O E-MAIL APREENDIDO PELA PF ENCAMINHADO PARA LUIS CARLOS FERNANDES AFONSO


Ferro velho. A transação na Petros envolveu a compra de título de crédito emitido por uma empresa falida que havia sido adquirida por Janene e por Youssef. A Indústria de Metais Vale (IMV) foi criada para reciclar ferro velho e vender o material para siderúrgicas, mas estava parada. Ela foi registrada em nome do advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, réu da Lava Jato.

Com a empresa falida, o grupo aportou nela R$ 4 milhões em 2007 e firmou contrato com a CSA Project Finance, que é do doleiro e está em nome de Costa também – para que essa fizesse um projeto de recuperação e captasse recursos antecipados. Para isso, fechou um contrato de venda com recebimento antecipado de uma grande siderúrgica nacional. “Com o objeto de antecipar recebíveis oriundos de um contrato de compra e venda de ferro gusa (sucata), celebra entre a IMV e a Barra Mansa, assim adquirindo investimento necessário para a instalação de uma planta industrial, a IMV emitiu Cédula de Crédito Bancário, no montante total de R$ 13.952.055,11”, diz a PF.

Os termos da cédula de crédito estão no HD do computador de Youssef. Com o título de crédito emitido pelo Banco Banif Primus, o grupo, via CSA e coligados, passou a tratar com os diretores da Petros a compra pelo fundo de pensão.

Documento apreendido pela Lava Jato com o grupo mostra que eles teriam sido recebidos na Petros pelo então diretor, que depois virou presidente.

Vaccari é suspeito de ser o intermediador dos negócios do grupo com a Petros. No capítulo sobre a compra do título de crédito da empresa IMV há um histórico sobre suas relações com o partido. Seu nome foi citado na confissão dos réus como elo de pagamentos de propinas em outras áreas e especificamente na Petros em um e-mail interceptado entre os alvos da Lava Jato.

COM A PALAVRA, A DEFESA

A assessoria de imprensa do PT, em nota, reiterou versão dada quando o nome do secretário nacional de Finanças do partido, João Vaccari Neto, foi mencionado no início da Operação Lava Jato. “Vaccari repudia as inverdades que estão sendo veiculadas e que são baseadas apenas no depoimento de um advogado que afirmou que ‘provavelmente’ ele trataria de questões relacionadas à empresa CSA.”

Segundo o texto, “o referido advogado, Carlos Alberto Pereira da Costa, não apresentou qualquer evidência do envolvimento de Vaccari em operações dessa empresa”.

O partido afirma que Vaccari não conhece Costa. “Vaccari nunca realizou negócios com Cláudio Mente, que trabalhava na CSA. Vaccari atuava como sindicalista, e não como secretário de finanças, entre 2005 e 2006, período em que o advogado o acusa de suposto envolvimento em transações financeiras com a CSA.”

Vaccari alega estranhar “a divulgação de notícias sem provas, ou mínimas evidências, mas que podem causar prejuízos à imagem do PT”.

A Petros não respondeu à reportagem. Luís Carlos Fernandes Afonso não foi encontrado.

Humberto Pires Grault, quando foi citado pela primeira vez na Lava Jato, divulgou nota de esclarecimento na qual rechaçou com veemência a citação a seu nome. “Não recebi, negociei ou me foi ofertada qualquer tipo de compensação, propina ou comissão em torno de nenhum investimento da Petros e, em especial, no projeto apresentado pela CSA para exploração de ferro gusa.”

“Participei do projeto estritamente dentro das funções que tinha na Petros, no cargo de gerente de Novos Negócios, em conjunto com a equipe de profissionais da entidade, avaliando a viabilidade econômico-financeira do empreendimento e apresentando parecer à diretoria, que analisou e decidiu pela aprovação do investimento”, destacou Grault.


16 outubro 2014