Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Cientista denuncia que onu participa e estimula alarmismo ambiental catastrofista

 
Patrick Michaels

Quando é que os ecopolíticos ou “verdes” da ONU perceberão que não é boa idéia fazer predições de desastres ambientais vindouros? – questionou o climatologista Patrick Michaels, do Instituto Cato, em seu blog no website da revista FORBES.

Na verdade, de há muito que o Programa da ONU para o ‘Meio Ambiente’ (uma redundância, pois meio já quer dizer ambiente), o UNEP, vem fazendo previsões completamente dissociadas da realidade e da ciência, apenas para promover o “catastrofismo ambiental” que está se tornando uma indústria lucrativa.

Em 2005, o UNEP predisse que, em 2010, “haveria 50 milhões de ‘refugiados climáticos’ no planeta”‒ população que emigraria por causa dos rigores do mau clima. O UNEP até elaborou um mapa mostrando exatamente de onde emigrariam todos esses milhões.


Os censos recentes desmascaram o absurdo catastrofista dos vaticínios do UNEP mostrando que tais previsões foram erros ridículos cometidos na esteira da militância política de esquerda e na promoção do grande negócio que é o chamado sistema de “créditos de carbono”, diz Michaels.

Pior ainda, a população nesses locais está crescendo rapidamente, justamente onde o UNEP dizia que haveria um êxodo. A ladainha “comuno-verde” insiste que “fluxos de refugiados” abandonariam as ilhas tropicais de topografia com nível médio de altitude pouco acima do mar, por causa dos furacões, cada vez piores e mais freqüentes.

Estavam se referindo basicamente às Bahamas, região que tem mais ciclones do que qualquer outra na Terra. Entretanto, a população por lá aumentou 14% desde o ano 2000. E as ilhas Salomão se saíram melhor: mais 20%. Nas Seychelles os habitantes cresceram 9%.

Maldivas

Para o Dr. Michaels, a história recente revela que os órgãos da ONU funcionam como uma “central de desinformação sistemática sobre o clima”.

O cientista assinala alguns dos exageros mais inverossímeis, aliás quase todos já desmentidos, disseminados pelo famigerado ‘Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas ‒ IPCC (Intergovernamental Panel of Climate Changes) e seu auto-proclamado e inexistente “consenso científico” sobre o clima.


Quando o governo da Índia desmentiu a fantasia do IPCC segundo a qual “desapareceriam os glaciares do Himalaia que alimentam o rio Ganges”, o chefe do IPCC, o indiano Rajenda Pachauri, retrucou dizendo que “o governo indiano apelava para uma “ciência vodu”.

Mas, agora, diz Michaels, verifica-se que o grande aprendiz de vodu é a ONU pelo seu órgão, o IPCC.

O IPCC sustentava – no mesmo relatório – que “55% da Holanda já estavam abaixo do nível do mar”. Ainda defendeu que “em nove anos o crescimento da vegetação tropical diminuiria pela metade em virtude de um massivo declínio das chuvas anuais”.

Nada disso ocorreu ou há sinais de que verdadeiramente irá acontecer. Será que todos estes erros se devem a um ‘azar’? – perguntou Michaels.

Cientistas são seres humanos e estão sujeitos a erros. “Mas – responde Michaels – o esquisito é que as gafes da ONU só ocorrem num único sentido. Nunca se encontra um erro na outra direção, ou seja, na de subestimar as alegadas mudanças climáticas”.

Em cada “erro”, o IPCC apela para o ‘detalhe’ de que a literatura não foi conferida no sistema “peer-review”. Num trabalho sem viés ideológico, deveria haver possibilidades mais ou menos iguais de erro tanto num sentido como no outro. E o modo de corrigir os erros seria dar liberdade aos verdadeiros cientistas do clima, os climatologistas, para agirem normalmente.


Ciência ambientalista:
aprendiz de vodu?

Qual é a probabilidade de que uma moeda caia ao chão, do mesmo lado, seis vezes seguidas?

É de 0,015%.

Porém, os cientistas da ONU consideram que um nível de 0,05% de probabilidade suficiente para achar que uma hipótese pode ser aceita, conclui Michaels.


É com esse grau de probabilidade de ‘estarem certos’ que os eco-políticos pretendem reformar o mundo e virá-lo de ponta cabeça!