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quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Entenda, em cinco pontos, por que o projeto de abuso de autoridade tem a Lava-Jato como alvo

Texto aprovado na Câmara opõe políticos e investigadores da operação e vai à sanção presidencial com direito a veto

O Globo

Deputados aprovaram lista de 37 ações que poderão ser consideradas abuso de autoridade
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados



RIO - Aprovada em votação simbólica, na noite desta quarta-feira pela Câmara dos Deputados , a proposta que define e pune abuso de autoridade é vista por procuradores e juízes como subjetiva e ampla demais, o que abre caminho para punições injustas, ainda mais quando os alvos de suas ações forem poderosos. Em sua origem, estão políticos que foram desde o início contra a Lava-Jato , e os principais integrantes da operação, entre eles o atual ministro Sergio Moro, estes sempre contra o projeto. Como já foi aprovado no Senado e não foi modificado na Câmara, o texto do projeto seguirá para sanção presidencial.


Entenda em cinco pontos por que o projeto contra o abuso de autoridade tem a operação anticorrupção na sua mira.
Origem do projeto

O projeto foi apresentado e relatado pelo então senador Roberto Requião, contumaz crítico dos supostos abusos da operação Lava-Jato. Ao lado de Renan Calheiros, que também é do MDB, Requião já se manifestou diversas vezes contra a Lava-Jato e o que considera abusos da investigação. "Procuradores sob as ordens de Moro agiram como aloprados", disse, recentemente.
Fora das punições

Algumas das medidas listadas como passíveis de punição no projeto, como "decretar a condução coercitiva de forma descabida" ou "divulgar gravação sem relação com as provas que se pretende produzir em investigação" são exatamente as mesmas que críticos da Lava-Jato fizeram durante fases da operação, como durante a condução coercitiva do ex-presidente Lula, depois condenado em terceira instância por corrupção.
Temor da Lava-Jato

A própria Lava-Jato sempre acusou o projeto de ser, na verdade, um ataque à sua atuação. Em artigo publicado no GLOBO, em abril de 2017 , o então juiz Moro afirmou que o projeto continha dispositivos que, se aprovados, teriam como o efeito prático a criminalização da interpretação da lei, o que intimidaria a atuação independente dos juízes "pelo simples fato de agir contrariamente aos interesses dos poderosos".
Aliança dos alvos

A medida aprovada na quarta-feira teve apoio dos principais partidos envolvidos nos recentes escândalos de corrupção. O líder do PT na Câmara defendeu o voto favorável à proposta de punir juízes e policiais "que se utilizam de seus cargos para perseguir pessoas inocentes”. Seguiram o PT, nas críticas e nas votações, partidos como o MDB e o PP, os principais atingidos pela Lava-Jato.
Reação dos Investigadores

Após a aprovação, algumas das principais associações de juízes e de procuradores reagiram. A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público afirmou: "A agilidade imposta para priorizar o projeto implica uma inversão de pauta que contraria os anseios da sociedade. Ao invés de votar os projetos de lei que reforçam o combate à corrupção, às organizações criminosas e à impunidade, os parlamentares optaram por votar um texto que pode, eventualmente, inibir a atuação dos agentes encarregados de combater a corrupção".
15/08/2019


quarta-feira, 14 de agosto de 2019

PALOCCI DELATA REPASSES AO INSTITUTO LULA E AO CAÇULA DO EX-PRESIDENTE



Resultado de imagem para Luis Cláudio Lula da Silva,

O Antagonista

A Veja noticia que no anexo 22 da delação homologada pelo STF, Antonio Palocci confirma o repasse de recursos pela empresa Qualicorp ao PT, ao Instituto Lula e a Touchdown, de Luis Cláudio Lula da Silva, o Luleco, caçula de Lula e velho conhecido dos leitores de O Antagonista.

Os pagamentos, segundo o ex-ministro, teriam sido feitos em troca de “benefícios concedidos pelo governo” à empresa na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Nesse trecho da delação, Palocci não fala em valores.


14.08.19

Palocci: repasses a Fernando Pimentel, Tião Viana e Lindbergh, trombadinhas da organização criminosa comandada por Lula

Pimentel: repasse milionário em 2010
(Lucas Lacaz Ruiz/VEJA)


Em sua delação, Antonio Palocci revela repasses milionários, na forma de doações oficiais e via caixa dois, para os petistas Fernando Pimentel e Tião Viana, que governaram Minas Gerais e o Acre, respectivamente.

Segundo Palocci, Fernando Pimentel recebeu 2 milhões de reais, em 2010, da empreiteira Camargo Corrêa. Já Viana, levou 2 milhões de reais da Odebrecht, também em 2010, sendo 1,5 milhão por meio de caixa dois.
A Odebrecht, diz Palocci, também repassou 3,2 milhões de reais, via caixa dois ao ex-senador Lindbergh Farias, em 2010.
É a primeira vez que um documento do Supremo confere contornos concretos à principal frente da delação do ex-ministro Antonio Palocci fechada com a Polícia Federal e homologada pelo ministro Edson Fachin, chefe da Lava-Jato no STF.
A partir desse documento, descobre-se que o acordo firmado pelo ex-ministro no Supremo tem 23 anexos, que tratam de 12 políticos, entre ex-ministros de Estado, parlamentares e ex-parlamentares – além de grandes empresas.
Ex-líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini também é citado como beneficiário de 50.000 reais, ao lado de João Paulo Lima, beneficiário de 500.000 reais.
(Divulgação/Divulgação)


quarta-feira, 14 de agosto de 2019



Palocci: PT recebeu 270,5 milhões em propina de diferentes empresas


O ex-tesoureiro petista operava a conta de propina do partido junto com Palocci (Geraldo Bubniak/AFP)

Robson Bonin
Radar On-Line, Veja


Na delação que fez à Justiça, o ex-ministro Antonio Palocci revela que apenas o PT recebeu para suas campanhas eleitorais 270,5 milhões de reais, entre 2002 e 2014.

Foram doações, parte declarada e outra não, de grandes grupos e empresas em troca de favores recebidos, diz o antigo petista.

Palocci associa cada doação a um benefício específico que, segundo ele, teria sido alcançado por determinada empresa. Boa parte dessas negociações eram realizadas por Palocci em sintonia com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari.

É a primeira vez que um documento do Supremo confere contornos concretos à principal frente da delação do ex-ministro Antonio Palocci fechada com a Polícia Federal e homologada pelo ministro Edson Fachin, chefe da Lava-Jato no STF.

A partir desse documento, descobre-se que o acordo firmado pelo ex-ministro no Supremo tem 23 anexos, que tratam de 12 políticos, entre ex-ministros de Estado, parlamentares e ex-parlamentares – além de grandes empresas.
Blog do Bg


14 de agosto de 2019