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sábado, 18 de setembro de 2010

Como funciona uma pesquisa eleitoral

As pesquisas são grosseiras falsificações


Por Lauro Henrique Alves Pinto

Quando eu estava na faculdade, matando-me para estudar estatística (matéria que eu adorava),resolvi me aprofundar no estudo da montagem de amostras para pesquisas de campo. Fiz várias pesquisas e foram ótimas. Mas aprendi uma coisa trágica: a montagem do banco de amostras é o cerne, é o ponto nevrálgico de qualquer pesquisa.

Foi assim que, vivendo bastante, percebi que os chamados Institutos de Pesquisa movem-se de acordo com os seus clientes.

Na pesquisa de campo encomendada por uma empresa, em geral não há manipulação porque (no geral) ela é neutra em relação ao mercado e à concorrência.

Mas na pesquisa eleitoral isto NUNCA acontece.

Imagine você se, hoje, o IBOPE dissesse a verdade sobre as intenções de voto! Instantaneamente todas as pesquisas encomendadas pelo governo (que são o que sustenta o faturamento destas empresas) seriam suspensas.

Isto não é uma mera suposição, isto é a prática corrente, já que o que o governo quer é induzir o eleitor a votar desta ou daquela maneira.

Quando o IBOPE, apavorado com a possibilidade de perder o grosso do seu faturamento, resolve aderir ao governo, ele passa a receber um dinheiro "extra" MUITO confortável, sob a forma explícita de encomendas legalmente feitas.

É verdade que o governo pode muito mas, neste caso, ele pode TUDO.

Dou três exemplos recentes.

Quando houve o plebiscito sobre o Desarmamento, o governo entrou pesadamente a favor do SIM. Eu acompanhei e tenho guardados mais de 100 pequenos institutos de pesquisa independentes que davam a vitória do NÂO na base de 60% a 70%.

Tal como vai acontecer agora, às vésperas da eleição, os grandes institutos começarão a se aproximar lentamente da verdade.

Dependendo do grau de canalhice federal (tal como aconteceu no plebiscito do Desarmamento) esta tendência permanecerá favorável ao governo até e undécima hora.

Na hora H eles dirão a verdade, porque, se não o fizerem, estarão desmoralizados para sempre e perderão a clientela toda.

Ninguém quer saber de pesquisas de institutos que erram. Quem conhece eleições sabe que é raríssimo uma parcela imensa do eleitorado mudar de idéia bruscamente.

Em eleições, o eleitor vai formando a sua opinião ao longo do tempo, quase nunca é no dia do
voto.

Como se sabe, o NÃO ganhou o plebiscito com mais de 2/3 dos votos. Uma "virada" desta natureza é impossível estatisticamente falando, exceto em casos excepcionalíssimos (morte de um candidato, fato importante só revelado na véspera, etc).

Outro exemplo foi o da Colômbia, que acaba de eleger como presidente um candidato do mesmo partido de Uribe (que encerrou o seu mandato agora) e que combate ferrenhamente as FARC e os seus apoiadores e beneficiários ( Venezuela, Peru, Equador, Bolívia e Brasil, todos ligados na mesma emoção).

Até a primeira hora do dia da eleição os institutos de pesquisa desses 5 países e dois da própria Colômbia davam como certa a eleição do principal candidato da oposição, que foi derrotado com 70% dos votos contra.

Outro episódio está ligado ao chamado apoio popular. Diz-se que Lula da Silva chegou a ter mais de 90% de avaliação positiva Bom e Ótimo.Isto é estatisticamente impossível de ocorrer.

Este tipo de fraude sempre e só ocorreu em países ditatoriais. Foi a norma em TODOS os países da esfera comunista e nos demais totalitários da África, Europa, Ásia, Oceania e até mesmo América Latina.

A distribuição da satisfação e do desprezo seguem certas equações matemáticas de pequena variância.

Existem relações que tendem ao equilíbrio nas curvas que determinam o prazer e a dor, nos organismos sociais.Não há como subverter estas tendências mas os nossos institutos têm fraudado deslavadamente estes índices, sem que se consiga dizer ao grande público que ele está sendo enganado.
Não há canais disponíveis, o governo fechou todas as saídas.

Para você que é leigo nesta matemática, dou um exemplo simples, que todos entendem. O chamado Efeito Tanzi (do italiano Vito Tanzi) mostra a correlação negativa entre inflação e impostos. A principal aplicação prática destes estudos é que quando o governo aumenta o valor percentual de um tributo, a quantidade arrecadada aumenta em proporção menor.

Se estes aumentos persistem, chega um momento em que cada aumento da alíquota causa uma redução real da arrecadação. Este fenômeno também funciona em muitas outras funções sociais. Uma delas é a aprovação popular.

Mas há tão pouca gente interessada em pesquisar isto com seriedade!

Talvez porque seja tão difícil vencer a barreira intransponível do poder público e sua imensa capacidade de suborno


Que se cumpra a LEI

Como se queria demonstrar


Para livrar-se do risco de colisões frontais com o camburão, estágios no banco dos réus ou banhos de sol no pátio, voltaram mais cedo para a planície os ex-ministros José Dirceu, Antonio Palocci, Matilde Ribeiro, Benedita da Silva, Romero Jucá, Luiz Gushiken, Silas Rondeau, Anderson Adauto, Eunício de Oliveira, Walfrido dos Mares Guia, Humberto Costa, Saraiva Felipe e, agora, Erenice Guerra.

Quase todos arrastaram na derrocada assessores que subiram sem currículo e desceram cavalgando prontuários.


Os 13 foram nomeados, protegidos depois das denúncias e, contra todas as evidências, arbitrariamente inocentados pelo presidente Lula, que se despediu de todos com as habituais pieguices companheiras.


O artigo 288 do Código Penal prevê a pena de reclusão de um a três anos para quem incorre no crime de formação de quatrilha ou bando, assim definido:


Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes.


Sobra quórum e sobram crimes.


Só falta o Judiciário descobrir que todos são iguais perante a lei.


Para os amigos? Tudo! É big. É big. É big big big...

O filho de Erenice Guerra, que perdeu o cargo após acusações de tráfico de influência, levou amigos para trabalhar na Casa Civil quando o ministério era comandado por Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência.

Israel Guerra e dois amigos são apontados por empresários como o "grupo do lobby" que usava uma empresa privada para intermediar reuniões, viabilizar projetos e liberar recursos no governo.

Israel, Stevan Kanezevic, Vinícius Castro e Marcelo Moreto trabalharam juntos na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Em seguida, os três amigos do filho de Erenice foram nomeados para ocupar cargos na Casa Civil sob Dilma - quando Erenice, seu braço direito e depois sucessora, era secretária-executiva da pasta.



Vinícius foi nomeado assessor de Erenice Guerra. Stevan é cedido para o Sipam (Sistema de Proteção da Amazônia), subordinado à Casa Civil.

Um ano antes, Moreto, que não foi citado por envolvidos no escândalo até aqui, já havia trocado a agência pelo cargo de assessor técnico do Sipam.

Tão logo Vinícius e Stevan saíram da Anac, foi aberta em Brasília a Capital Consultoria, que começou as atividades em 6 de julho de 2009.

O filho de Erenice Guerra, que perdeu o cargo após acusações de tráfico de influência, levou amigos para trabalhar na Casa Civil quando o ministério era comandado por Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência.




FERNANDA ODILLA,FÁBIO AMATO,RUBENS VALENTE
 Folha de São Paulo
DE BRASÍLIA

Trata-se da firma que tem Vinícius e Israel como sócios ocultos e que foi usada para ajudar uma empresa do setor aéreo a conseguir autorização da Anac e fechar contrato com os Correios, primeiro negócio a lançar suspeitas de tráfico de influência.


Stevan é citado pelos consultores Fábio Baracat e Rubnei Quícoli como um dos mais atuantes nas promessas de abrir portas. Estava sempre presente nas reuniões com Vinícius e Israel.


Ontem, Stevan pediu demissão do cargo no Sipam e voltou à Anac. Ele é o terceiro que cai depois das acusações de que o lobby da Capital levou empresários para audiência dentro da Casa Civil, como a Folha revelou.


Tio de Vinícius, o ex-diretor dos Correios Marco Antonio de Oliveira afirmou à Folha que o filho de Erenice fazia nomeações na Casa Civil.


Ele confirma que o próprio sobrinho foi um dos indicados de Israel. "Eles se conheceram na Anac e, na saída da Anac, o Vinícius recebeu o convite do Israel para trabalhar na Casa Civil", disse.


Oliveira reclama que a irmã foi usada como laranja. No papel, uma das sócias da Capital é a mãe de Vinícius, Sônia Elizabeth Oliveira Castro, que sobrevive vendendo queijo no interior de Minas.


"[Criaram] uma empresa para fazer consultoria geral. Ele não poderia aparecer porque era do governo. Por isso botou minha irmã. Acho uma coisa deplorável", disse.


Segundo relato de Vinícius ao tio, a Capital resolveu um problema da empresa MTA (Master Top Airlines) na Anac, que renovou o contrato com a companhia cargueira, ampliando o prazo de três para dez anos mesmo com parecer técnico contrário da agência.

"Era esse o perfil deles, vinham da Anac."


ISTO É CASO DE CADEIA

O Brasil registrou 99 mortes e 773 casos de Influenza A (H1N1), a gripe suína, nos oito primeiros meses de 2010, contabilizados até o dia 4 de setembro. Em 2009, 2.051 pessoas morreram em decorrência da doença no Brasil. Ao todo, 2.150 pessoas perderam a vida, em apenas 2 anos!
 
Se não tivesse havido atraso na compra do Tamiflu, para que a Turma da Casa Civil, onde a Dilma era a "dama de ferro",  negociasse propina para comprar o medicamento, quantas vidas seriam poupadas? Quantos brasileiros ainda estariam vivos? Se 2.150 vidas não são motivo de escândalo, o que vai fazer este país acordar? E mais! Apenas 90 milhões de brasileiros foram vacinados. Ficaram faltando 100 milhões de vacinas.
 
Quem é o responsável ou os responsáveis pela morte de 2150 brasileiros- número muito maior do que os mortos alardeados pelo regime militar?  Cade os movimentos sociais? Suas famílias serão indenizadas?
 
 

DILMA DEVE EXPLICAÇÕES

 
Postado pelo Coturno Noturno blog
 
O PSDB vai protocolar nesta segunda-feira um requerimento para que a ex-ministra Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, dê explicações à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sobre as novas denúncias de propina dentro da Casa Civil.
 
 A oposição estuda ainda a possibilidade de convocar, assim que os trabalhos sejam retomados no Congresso, após as eleições de 3 de outubro, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os casos de corrupção na Casa Civil. Na mira estarão Dilma e sua sucessora, Erenice Guerra.
 
 Nesta semana, VEJA revela que funcionários da Casa Civil receberam em julho de 2009 - quando Dilma era ministra, portanto - propina por ter ajudado a azeitar a compra do medicamento Tamiflu, usado para conter uma epidemia de gripe H1N1 no país. Vinícius de Oliveira Castro, ex-sócio do filho de Erenice, recebeu 200 000 reais em dinheiro vivo em sua sala, a metros do gabinete da ministra-chefe da Casa Civil. O dinheiro estava em um envelope pardo dentro de sua gaveta.
 
 O vice-líder do PSDB no Senado, senador Alvaro Dias, que já havia requerido à Procuradoria Geral da República semana passada uma investigação do Ministério Público sobre o caso de tráfico de influência, deve anexar ao documento as novas denúncias.
"É um lamaçal tão nojento que a indignação não pode ficar contida. A reação tem de ser do tamanho do crime. Em matéria de escárnio, esse caso supera o mensalão. Aconteceu nas barbas de Lula, na barra da saia de Dilma", disse Dias ao site de VEJA.
 
Os tucanos haviam pedido na semana passada a convocação de Erenice para depor na CCJ. "Agora queremos ouvir Dilma. Queremos saber como pode ela não enxergar um propinoduto a sua frente. Ela tem de dar explicações. Não pode falar só quando o filho é bonito", disse o senador. "Se Dilma tivesse dignidade, renunciaria a sua candidatura. É difícil imaginar pessoas de bem votando em uma candidata desse governo."
 
COMENTÁRIO
Na eventual hipótese de Dilma vencer as eleições, não seria ela uma forte candidata ao "impedimento"?  E agora? Teríamos o que "TEMER" duplamente? Como pode a candidatura de DILMA não ser impugnada com tantas evidencias de corrupção à porta de seu gabinete? Peço que me respondam o TRE, a OAB e o MINISTÉRIO PÚBLICO.
O editor
 

A familia trombadinha

Marido de Erenice está em um negócio que pode render R$ 100 milhões saídos
dos cofres públicos


A VEJA desta semana traz outra história edificante, desta vez envolvendo o atual marido de Erenice Guerra, José Roberto Camargo Campos (foto).

Ele convenceu uns amigos, que tinham uma minúscula empresa, a disputar o mercado de telefonia móvel em São Paulo.

Em 2005, a Unicel, tendo Camargo como diretor comercial, conseguiu uma concessão da Anatel para operar em São Paulo.

Por decisão pessoal do então presidente da agência, Elifas Gurgel, a empresa ganhou o direito de entrar no mercado.

A decisão foi contestada na Anatel, mas Erenice entrou na parada, e tudo foi resolvido. Os que eram contra mudaram de idéia e foram promovidos.

Sim, foi assim mesmo, leitor.

A empresa está no vermelho e acumula dívidas de R$ 20 milhões.

Desastre?

Não!

Leia a revista para saber como o Plano Nacional de Banda Larga — que apelidei aqui de “Bandalheira Larga” — pode render à Unicel a bolada de R$ 100 milhões.

Quem cuidava do PNBL, para o qual se anunciou a dinheirama de R$ 14 bilhões?

Erenice!

Quem é o operador do programa?

Gabriel Boavista Lainder.

Quem é Lainder?

Um ex-funcionário da Unicel.

Quem o indicou para o cargo?

O marido de Erenice.

“O marido da Erenice é um cara que admirava meu trabalho. Ela me disse que precisava de alguém para coordenar o PNBL”.

Qual é o endereço da Unicel?

Um modestíssimo escritório onde também funciona uma empresa de mineração do… marido de Erenice.

Leia a reportagem. Os detalhes são deliciosamente (para eles) sórdidos.

A revista traz ainda toda a ramificação da Família Erenice no governo e nas estatais.

É impressionante!

Chegou a hora de Dilma repetir a declaração de Lula de 2005:

“Fui traída”
18/09/2010

Maior escandalo de corrupção do governo petista

Na Casa Civil, na gestão Dilma, a metros do gabinete de Lula: “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?” Eram R$ 200 mil em dinheiro vivo!


Postato por REINALDO AZEVEDO

Estão preparados? Antes, uma pequena consideração.


Na noite de ontem, num comício em Juiz de Fora (MG), Lula voltou a um de seus divertimentos favoritos: atacar a imprensa (ver post nesta página). Segundo disse, se ele dependesse do jornalismo, em vez de 80%, teria zero de aprovação. É mentira, claro! Os feitos de seu governo são reconhecidos sem reservas — e até com exagero. Ocorre que ele quer ser amado também pelos seus defeitos, o que já é um vício dos tiranos. Ora, para os rapapés, ele já tem a imprensa que não depende de leitores, mas da generosidade oficial. Ninguém conspira contra Lula. O seu governo é que tem conspirado contra a decência, o que é coisa bem diferente. Agora ao ponto.


A revista VEJA que está chegando à casa dos assinantes e às bancas traz o caso mais escabroso de corrupção registrado até agora em quase oito anos. Com um agravante: desta vez, dinheiro vivo de propina circulou a alguns metros do gabinete presidencial., quando a chefe da Casa Civil era Dilma Rousseff. Chamo a atenção para o “até agora”. Eles sempre podem nos surpreender — ou melhor: já não surpreendem!


Lembram-se de Vinícius de Oliveira Castro, um dos sócios de Israel Guerra, filho de Erenice? Foi o primeiro a cair na Casa Civil. Pois bem. Leiam agora um trecho da reportagem de Diego Escosteguy e Otávio Cabral. Ajeite-se na cadeira, leitor. Respire fundo.


*Numa manhã de julho do ano passado, o jovem advogado Vinícius de Oliveira Castro chegou à Presidência da República para mais um dia de trabalho. Entrou em sua sala, onde despachava a poucos metros do gabinete da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de sua principal assessora, Erenice Guerra. Vinícius se sentou, acomodou sua pasta preta em cima da mesa e abriu a gaveta. O advogado tomou um susto: havia ali um envelope pardo. Dentro, 200 000 reais em dinheiro vivo - um “presentinho” da turma responsável pela usina de corrupção que operava no coração do governo Lula. Vinícius, que flanava na Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, começara a dar expediente na Casa Civil semanas antes, apadrinhado por Erenice Guerra e o filho-lobista dela, Israel Guerra, de quem logo virou compadre. Excitado com o pacotaço de propina, o neófito reagiu em voz alta : “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?”. Um colega tratou de tranqüilizá-lo: “É o ‘PP’ do Tamiflu, é a sua cota. Chegou para todo mundo”.


PP, no caso, era um recado — falado em português, mas dito em cifrão. Trata-se da sigla para os pagamentos oficiais do governo. Consta de qualquer despacho público envolvendo contratos ou ordens bancárias. Adaptada ao linguajar da cleptocracia, significa propina. Tamiflu, por sua vez, é o nome do remédio usado para tratar pacientes com a gripe A1N1, conhecida popularmente como gripe suína. Dias antes, em 23 de junho, o governo, diante da ameaça de uma pandemia, acabara de fechar uma compra emergencial desse medicamento — um contrato de 34,7 milhões de reais. O “PP” entregue ao assessor referia-se à comissão obtida pela turma da Casa Civil ao azeitar o negócio.


É isso, leitor! Leia na revista os detalhes dessa história. Entenda por que Lula detesta a imprensa independente e por que seu governo tenta criar mecanismos para cerceá-la.










 

FARCS E FORO DE SÃO PAULO

Terrorismo de Estado - site das FARC confirma declaração do FORO DE SÃO PAULO: As FARC não serão chamadas oficialmente de guerrilha assassina narcotraficantes.


Como sabem, o site das FARC está aqui: http://www.farcejercitodelpueblo.org/


Nele encontrei este ícone que não leva a lugar nenhum quando clicado. Também não precisava, ele já diz tudo. Para as FARC, Uribe (ele está na foto) é responsável por um tal TERRORISMO DE ESTADO.

O BOM VEM AGORA.


Uma das resoluções do FORO DE SÃO PAULO é exatamente esta: as FARC não serão consideradas , mas as ações da COLÔMBIA (pelo menos durante a gestão Uribe) CONTRA as FARC serão chamadas de TERRORISMO DE ESTADO. Este trecho veio das ATAS de reuniões do FORO DE SÃO PAULO.

O site das FARC eu gravei em formato .PDF. Está aqui para quer quiser ver, caso já tenham tirado a informação do ar.

Deu para entender porque o DESgoverno Federal moluscular não vai considerar as FARC como a entidade megacriminosa que é? O "acordo" garantiu às FARC livre trânsito nos países dominados pelo FORO DE SÃO PAULO. Ou seja, as FARC podem matar, sequestrar, roubar e PRINCIPALMENTE vender crack e/ou cocaína para nossos filhos.


Postado por Cavaleiro do Templo

Um país à deriva



Dora Kramer
É o que dá o Congresso despir-se de suas prerrogativas, a oposição não funcionar, a sociedade se alienar, a universidade se calar, a cultura se acovardar, o Ministério Público se intimidar e a Justiça demorar a decidir: perde-se a referência do que seja certo ou errado.



Chega-se ao ponto de uma testemunha dizer com todos os efes e erres que uma quadrilha de traficantes de influência funciona a partir da Casa Civil da Presidência da República e que a segunda pessoa na hierarquia, substituta da ministra hoje candidata a presidente do Brasil, intermediava contatos mediante o pagamento de R$ 40 mil mensais.

Foi essa quantia que o consultor Rubnei Quícoli disse ao jornal Folha de S. Paulo que o filho e o afilhado da ministra cobraram dele para "apressar" a liberação de recursos do BNDES.

Antes disso, a revista Veja já apresentara outro caso - menos contundente até - de venda de influência na Casa Civil, com a mesma família da mesma Erenice Guerra, até ontem ministra e, na época da transação denunciada agora, secretária executiva e braço direito de Dilma Rousseff.

Se Dilma não sabia quem era Erenice, trabalhando com ela desde o Ministério de Minas e Energia, e se Erenice não sabia o que faziam seus parentes é ainda pior. Duas ineptas a quem se pode enganar facilmente, sendo que uma delas se dispõe a dirigir a República, a fazer escolhas estratégicas e a se responsabilizar por milhares de contratações.

Quando se trata de escândalos é arriscado falar em superlativos. Sempre pode haver um maior e um mais grave no dia seguinte. Mas o governo habitualmente dá um jeito de encerrar o assunto, jogar a sujeira para debaixo do tapete de maneira a tornar tudo banal e absolutamente sem importância diante dos benefícios que recebem os mais pobres, o crédito dos remediados e as benesses dos mais ricos.


Será udenismo, farisaísmo, tucanismo, direitismo ou golpismo considerar grave a Casa Civil - o gabinete mais importante da República depois do presidencial - ser o centro de três escândalos, um pior que o outro, no período de seis anos?


No primeiro, em 2004, descobriu-se que o braço direito do ministro era dado à prática da extorsão; foi filmado pedindo propina a um bicheiro. Waldomiro Diniz foi demitido "a pedido" e nada mais aconteceu.


No segundo, em 2007, descobriu-se que fora produzido na Casa Civil um dossiê com os gastos de Fernando Henrique e Ruth Cardoso para chantagear a oposição na investigação sobre gastos da atual Presidência. Um funcionário de baixo escalão foi devolvido ao "órgão de origem".


Na época, a desfaçatez chegou ao ponto de a então ministra Dilma Rousseff dizer que telefonara para se desculpar com a ex-primeira-dama e que fora uma boa conversa. Ruth, falecida pouco depois, não desmentiu Dilma em público, mas nem houve pedido de desculpas nem a conversa foi cordial.


No terceiro, em 2010, é o que se vê e ouve. Erenice Guerra, era mais do que evidente, precisava sair para preservar a candidatura de Dilma e acalmar a grita. Não fosse a proximidade da eleição, a amiga Erenice continuaria sendo defendida como foi até horas antes de aparecer uma testemunha da tentativa de extorsão e enterrar os argumentos sobre golpes, factoides e armações.


Mesmo que seja verdadeira a inverossímil versão de que ela redigiu uma nota de resposta sem consultar nenhum capa preta do palácio, Erenice apenas seguiu o exemplo que vem de cima e carregou nas tintas eleitorais como tem mandado o figurino.


O governo fez uma conta de custo benefício e, pelo jeito, achou que sairia mais barato afastá-la. De fato, por pior que seja a repercussão e por mais que a demissão evidencie o fundamento das denúncias, a manutenção da acusada no cargo seria injustificável. Haveria três problemas: rebater as acusações, defender a ministra e explicar o que ela ainda estava fazendo na chefia da Casa Civil.


A respeito do impacto eleitoral, assim como no caso das quebras de sigilo na Receita Federal, este é o aspecto menos relevante, embora seja de espantar a indiferença geral. É que a eleição passa, o Brasil continua e toda conta um dia é cobrada.

 

Para Dilma abortar é como extrair um dente

DILMA,  COMPARA O ABORTO A ARRANCAR UM DENTE
Sim, claro, claro. Vão dizer que estou com má vontade. Mas as palavras fazem sentido. E eu gosto do sentido das palavras. A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi indagada hoje, depois de uma missa (!!!), se era favorável ou contrária à descriminação do aborto. E deu a seguinte resposta:



“Não é uma questão se eu sou contra ou a favor, é o que eu acho que tem que ser feito. Não acredito que mulher alguma queira abortar. Não acho que ninguém quer arrancar um dente, e ninguém tampouco quer tirar a vida de dentro de si”.


Resta evidente que ela estabeleceu um paralelo entre o dente, que certamente não é do siso, e o feto. Assim, um aborto pode ser uma contrariedade comparável à extração de … um dente. Santo Deus! Vamos às circunstâncias. Depois volto aqui para tentar entender por que a petista é capaz dessas enormidades.
postado por REINALDO AZEVEDO

COMENTÁRIO
É lamentável a opinião da candidata sobre o que seja um " filho", ou, em modo ampliado, a VIDA HUMANA. Enfim, se doer, vc EXTIRPA, LANÇA FORA; ou, se lhe contraria ou lhe der problemas vc ABORTA, ABANDONA, JOGA NA RUA
É esta a mulher que o PT deseja vender como MÃE E MULHER?
O editor
 


Será verdade ?

Suposta ex-amante de DILMA pedirá pensão
"Dilma Rousseff é Lésbica, mas nunca quis assumir nosso romance publicamente"


A declaração é de Verônica Maldonado, uma doméstica que afirma ter tido um longo romance com a atual candidata à presidencia da república, Dilma Rousseff. "Nos relacionamos durante mais de quinze anos, mas quando surgiu essa oportunidade em Brasília, ela nunca mais quis saber de mim" Verônica afirma possuir fotos, cartas e outros documentos que comprovam a relação duradoura e pretende pleitear na justiça o direito à uma pensão mensal. "Afinal nós tivemos um relacionamento durante mais de qinze anos, período em que deixei de trabalhar, estudar, apenas para ficar com ela. Acho que tenho direitos como qualquer outra mulher!" Segundo o advogado de Verônica, Dr Celso Langoni Filho, a possibilidade de ganho de causa é concreta, uma vez que sua cliente é capaz de comprovar a existência de uma relação estável e duradoura. Ele cita o caso da Justiça de Pernambuco, que tomou uma decisão inédita este mês ao reconhecer a união estável de duas lésbicas para fins de pagamento de pensão. "A decisão da juíza Paula Maria Malta, da 11ª vara da família e registro civil da capital pode abrir jurisprudência para que outros juízes sigam o parecer" Afirma Celso Longoni. Em sua decisão, a juiza alegou que o artigo 226 da Constituição diz que a família é um bem da socedade e que tem proteção especial do estado. A lei se refere ao relacionamento entre homem e mulher, mas não fala em pessoas do mesmo sexo.

*Li no http://catageral.blogspot.com/2010/09/dilma-roussef-e-lesbica-afirma-mineira.html

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

CENTRAL DE INSULTOS PETISTAS


Acaba de ser localizada, num apartamento do Hotel Imperial, em Brasília, uma verdadeira central de insultos a quaisquer jornalistas que, hoje em dia, se dediquem a noticiar irregularidades e sinais de propinoduto nos círculos oficiais do governo. Lá, revezam-se comunicadores especializados em abastecer a internet de ofensas (e muitas, de baixo nível) quem se atrever a denunciar atos recheados de corrupção, protagonizados por figuras públicas, incluindo ministros. A mais recente vitima é o repórter Diego Escosteguy, autor da matéria-bomba sobre Israel Guerra, publicada em Veja que, a propósito, virá mais carregada em sua próxima edição.

http://documentoreservado.com.br/blog/central-de-insultos/

COMENTÁRIO
DR RIVADAVIA ROSA

É a cepa esquerdizóide, cujo DNA está irreversivelmente contaminado.



SEGUNDO o filósofo italiano GIANNI VATTIMO certo esquerdismo perde a alma quando governa, e, no caso – também a vergonha e todos os valores e princípios ético-morais e, ainda monta uma verdadeira 'tropa do crime' para defesa de suas ações anti-sociais e criminosas.


De modo que com relação a certos homúnculos não adianta argumento racional. Eles se julgam os portadores absolutos da verdade embora não passem de néscios. Assim a lógica deles é o apelo à escatologia, quando não ao 'vitimismo', com os jargões típicos do século passado, seguido de insultos ferozes e raivosos ...


A VERBORRAGIA baseada em jargões e expressões copiadas do catecismo esquerdizóide - é quase sempre ferina e raivosa, resultado da soberba e da intolerância, identificada nos protótipos de indivíduos que sofrem de corrosão mental, que SIGMUND FREUD e GUSTAV JUNG definiam como indivíduos, imbuídos de prepotência fundamentalista – que são incapazes de admitir que talvez não sejam donos exclusivos da verdade, pois se assim entendessem bem que poderiam compartilhá-la enquanto verdade, evitando o ‘monopólio’, mas apenas disseminam insultos raivosos, num ressentimento (i) moral sem sentido aparente.


O certo é que insultar o debatedor ou quem defende uma idéia diferente, e ainda se postar de vítima, não é uma demonstração de caráter, mas limitações morais e intelectuais, resultado da incapacidade de convivência no mundo civilizado. Basta consultar o prontuário da barbárie que eles construíram e ainda dizem descaradamente que foram os outros chegando ao absurdo alógico de atribuir a própria democracia, o que a ideologia deles produziu e, ainda insidiosa e criminosamente tentam numa regressão ideológica sem precedentes, saída do ventre do infantilismo utópico/criminoso do século passado ‘reproduzir’ em pleno século XXI.






DILMA QUERIA ERENICE NO TCU

Vocês lembram que Dilma queria a Erenice no TCU? Faz sentido.

Já pensou uma presidente da República com o seu "braço direito" dentro do Tribunal de Contas da União? Todos sabemos o papel do TCU. Imaginem Erenice Guerra aprovando projetos do PAC, da Copa do Mundo e das Olimpíadas? Dilma Rousseff lutou com "unhas e dentes" para indicar a amiga para o TCU. Só desistiu porque trocou, à época, a indicação para o tribunal pela garantia de que Erenice seria a sua sucessora. Depois de toda a lama que escorre da Casa Civil, a insistência para colocar a principal assessora no TCU começa a fazer muito sentido

BLOG COTURNO NOTURNO

No governo do PT tem escândalos dia sim outro também.



Diretor da ECT pode virar alvo da Comissão de Ética
TÂNIA MONTEIRO
Agência Estado

O processo formal de investigação das denúncias de tráfico de influência que será aberto pela Comissão de Ética Pública contra a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra pode resultar na abertura de um novo processo, desta vez contra o diretor de Operações dos Correios, Eduardo Artur Rodrigues Silva.

Ele comandou a empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA), que segundo denúncias teria conseguido firmar contrato com a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) com a interferência do filho da ex-ministra, Israel Guerra.

Segundo o relator do caso na comissão, Fábio Coutinho, se houver a abertura do processo e constatada a irregularidade, Eduardo Silva poderá ser processado por infração ao Código de Conduta de Altas Autoridades, e receber como punição uma advertência ou até a recomendação de demissão.
17 de setembro de 2010

Campanha de Dilma é um estelionato

Campanha de Dilma é o maior estelionato da vida política brasileira




Para ele, o caso da ministra demitida não era da política, era de polícia.


Recife (16) – O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, disse nesta quinta-feira, em entrevista coletiva em Recife, que o caso envolvendo a ex-ministra da Casa Civil é de polícia, mas teve uma solução de política.


"Eu acho que o caso dela [Erenice Guerra] não era da política, era de polícia. Mas a solução [a saída de Erenice Guerra do governo] foi da política", afirmou o tucano.


Guerra fez a declaração enfatizando que a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, deve explicações porque Erenice era seu braço direito.


"A campanha da Dilma é o maior estelionato da vida [política] brasileira", afirmou o presidente do PSDB, explicando na sequência que, por causa dos escândalos contra o PT, ela não poderia continuar candidata.


Fonte: Folha de S. Paulo

MARTA TENTOU VENDER ESCOLA PÚBLICA

Tentativa de vender escola pública quando prefeita vira bomba-relógio para Marta Suplicy



Tramita na 8ª Vara da Fazenda Pública, na capital paulista, uma bomba-relógio que poderá atingir a atual candidata favorita ao Senado por São Paulo, Marta Suplicy (PT). Se condenada, Marta poderá sofrer as penas da Lei da Improbidade Administrativa, inclusive perda de seu possível mandato, suspensão dos direitos políticos, pesada multa e ressarcimento de prejuízos que possa haver causado aos cofres públicos.



Marta não está sendo processada por um partido político rival, ou por grupos anti-petistas nem algo do gênero, mas pelo Ministério Público, cujo dever, segundo a Constituição, é zelar pelo cumprimento da lei e pelos direitos dos cidadãos.



A grande guerra


Não é uma eleição que está em jogo.

O que está em jogo é que o país Brasil escolheu ser, neste momento tão decisivo de sua história.
Charge : Sinfrônio - Diário do Nordeste (CE)



A grande guerra

Miriam Leitão

Fontes: Blog de Miriam Leitão

A demissão de Erenice Guerra do cargo de ministra-chefe da Casa Civil não desobriga o governo de investigar o caso. Ele tem indícios escabrosos de tráfico de influência no coração do governo e está ligado a uma pessoa que desde 2002 tem trabalhado diretamente com a candidata Dilma Rousseff.

Erenice é o elo entre este governo e o que pode ser o próximo.

É preciso entender o que houve.

Há casos que começam simples e só com o tempo se complicam. Esse estourou já num grau de complexidade espantoso.

A ex-ministra parecia ser um consórcio: dois filhos, dois irmãos, irmã, ex-cunhada, assessor, mãe de assessor, irmão da mãe de assessor, marido, todos de alguma forma envolvidos em negócios ou conflito de interesses dentro do governo.


Sua primeira reação, quando começaram a ser publicados os abundantes indícios de irregularidades que a cercavam, foi fazer uma nota com timbre e autoridade do Palácio do Planalto acusando o candidato adversário de ser "aético e derrotado".
Mais uma inconveniência no meio de tantas, porque o primeiro a fazer era se explicar ao cidadão e contribuinte brasileiro.


Mas essa nota foi mais uma prova de que o Brasil não tem mais governo, tem um comitê eleitoral em plena e intensa atividade.

A demissão de Erenice, que ninguém se engane, não é um tardio ataque de moralidade.

É o resultado de um cálculo eleitoral.


A dúvida era o que poderia atingir a candidata Dilma Rousseff — manter Erenice, insistindo na tese de que ela era vítima de uma jogada eleitoral, ou demiti-la para tentar reduzir o interesse no caso?


Nada do que foi divulgado pode acontecer num governo sério.

Filhos de ministra não podem intermediar negócios, não podem cobrar "taxas de sucesso";

assessor de ministra não pode ser filho da dona da empresa que faz a defesa de interesses dentro do governo;

marido da ministra não pode estar num cargo público que dê a ele o poder de decidir sobre o fechamento do contrato que está sendo negociado.

Ministra não faz essas estranhas reuniões com fornecedores do governo.

Há outras impropriedades, mas fiquemos nessas primeiras.


A manchete da Folha de ontem trouxe a arrasadora entrevista de um empresário que, munido de e-mails e cópias de contratos, diz que foi vítima de tentativa de extorsão ao pedir um empréstimo no BNDES.

Além das taxas variadas e dos milhões que ele afirma ter sido pedido para a campanha da candidata do governo, chegou a ser pedido 5% num empréstimo de R$ 9 bilhões. Se ele fosse concedido, isso seria R$ 450 milhões.


Erenice Guerra trabalhou com Dilma Rousseff desde a transição, foi seu braço-direito, a enviada especial a missões difíceis, a pessoa a quem ela entregou o cargo quando saiu, em quem tinha absoluta confiança.

O vínculo não é criado pela imprensa, não é ilação, são os fatos.

Esse não é o caso apenas do filho de uma ex-assessora, como Dilma disse no seu último debate.

Esse é um conjunto assustador de indícios de um comportamento totalmente condenável no trato da questão pública.


Não é importante quem ganha a eleição.

É importante como se ganha a eleição.

A democracia estabelece que o vencedor é aquele que tem mais votos e ponto final.

Cabe aos eleitores dos outros candidatos respeitar a pessoa eleita, a estrutura de poder que ele representa e torcer pelo novo governo.

Portanto, ao vencedor, o poder da República por um mandato.


O problema é quando um grupo, para se manter no poder, usa a máquina pública como se fosse de um partido, quando um governo inteiro se empenha apenas em defender uma candidatura, e não o interesse coletivo, quando sinais grosseiros de mau comportamento são tratados com desleixo pelas maiores autoridades do país, sob o argumento de que se trata de uma briguinha eleitoral.


Nada do que tem acontecido ultimamente é aceitável num país de democracia jovem, instituições ainda não inteiramente consolidadas e desenvolvidas.

Não importa quem vai ser eleito este ano, o que não pode acontecer é o país considerar normal esse tipo de comportamento que virou rotina nos últimos dias.


As atitudes diárias do presidente da República demonstram que oito anos não foram o bastante para ele entender a fronteira entre o interesse coletivo e o do seu partido;

entre ser o governante de todos os brasileiros e o chefe de campanha da sua escolhida;

entre popularidade e indulgência plenária para todo o tipo de comportamento inadequado.


O país pode sair desta eleição derrotado em seu projeto, o único projeto que é de todos os brasileiros: o de construir uma democracia sólida, instituições permanentes e a concórdia entre os brasileiros.


O caso Erenice Guerra é assustador demais para ser varrido para debaixo do tapete.

Os indícios são de que a punição aos envolvidos no escândalo do mensalão, que agora respondem na Justiça por seus atos, não mudaram os padrões de comportamento dentro do governo.


A Casa Civil não pode estar sempre no noticiário de escândalos. É, na definição da candidata Dilma Rousseff, o segundo mais importante cargo do governo.


Se é tudo isso, que se faça uma investigação do que havia por lá. Mas que não seja mais um "doa a quem doer" de fantasia; que não seja a apuração que nada apura, que perde prazos, que confunde e acoberta.


Não é uma eleição que está em jogo. Ela pode já estar até definida a esta altura, com tanta vantagem da candidata governista a 15 dias da eleição.

O que está em jogo é que o país Brasil escolheu ser, neste momento tão decisivo de sua história.


Essa é a verdadeira guerra.

thepassiranews

17/09/2010

Lula é o grande comandante dessa estrutura, que é uma organização criminosa - Heloisa Helena

Declaração de Heloisa Helena ao se desligar do PT

"Eu não tenho dúvida de que o presidente Lula é o grande comandante dessa estrutura, que é uma organização criminosa, capaz de roubar, matar e liquidar quem pela frente passar, ameaçando seu projeto de poder", disse Heloisa Helena.


Coluna - Veja essa

Revista Veja

25/09/2006

A grande família




Demissão de Erenice Guerra alimenta suspeitas sobre a montagem de um balcão de negócios no ex-ministério da candidata Dilma Rousseff

Editorial da Folha


A ministra Erenice Guerra, braço direito e substituta da petista Dilma Rousseff na Casa Civil, não resistiu a mais uma reportagem com relatos acerca de atividades de tráfico de influência e cobrança de comissões supostamente praticadas por membros de sua família.

A Folha trouxe, na edição de ontem, a explosiva história de uma empresa que afirmou ter sido orientada a procurar a Capital Consultoria, de um filho da então secretária-executiva do ministério, para liberar um empréstimo bilionário do BNDES.

Segundo os autores da denúncia, em conversas gravadas pela reportagem, houve troca de e-mails com um assessor da Casa Civil e realizou-se uma reunião entre representantes da empresa que pleiteava o empréstimo e Erenice.

A firma do filho da ministra demissionária teria cobrado pelo serviço seis pagamentos mensais de R$ 40 mil, além de uma "taxa de êxito" -um eufemismo para propina- de 5% sobre o valor do financiamento.

Segundo as declarações, o pacote também incluiria uma doação de R$ 5 milhões, supostamente para a campanha de Dilma Rousseff.
Em síntese, de acordo com os depoimentos colhidos pelo jornal, um balcão de negócios, montado no coração do Poder Executivo, tentou vender facilidades para uma empresa interessada em recursos bilionários do banco de fomento do governo federal -que utiliza dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador na concessão de crédito a juros subsidiados.

Para completar o descalabro, segundo um dos entrevistados, o ministério servia de guichê partidário com a finalidade de arrecadar fundos para a candidatura oficial.

Em que pesem as negativas, o pedido de demissão da ministra reforçou conjeturas acerca de sua participação nas tratativas.

O caso, que se reúne aos malfeitos reportados pela revista "Veja" nesta semana, também lança dúvidas sobre o comportamento de Dilma Rousseff e da própria Presidência da República.

Todas as reportagens dão conta de que havia uma quadrilha atuando sob o nariz do chefe do Executivo, em seu mais próximo e estratégico gabinete -a mesma Casa Civil em que se montou, no primeiro mandato, o esquema do mensalão.
O episódio não deixa dúvida quanto à crescente promiscuidade, no atual governo, entre interesses públicos e privados.

Oito anos de incrustação petista na máquina pública foram suficientes para promover, além do conhecido loteamento fisiológico, a partidarização sem precedentes do Estado brasileiro.

O pequeno clã dos Guerra talvez possa ser visto como uma espécie de ilustração em miniatura de um conglomerado maior, a grande família dos sócios do lulismo, formada por uma legião de militantes, aproveitadores e bajuladores que parece ver no exercício das funções públicas uma chance imperdível para enriquecer e perpetuar privilégios.

Infelizmente, essa espantosa instrumentalização das estruturas governamentais, em tudo compatível com o perfil estatizante, corporativo e arrivista do PT, tem encontrado na figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva o seu principal fiador.

Inebriado com seus elevados índices de popularidade, o mandatário é o primeiro a estimular a impunidade e a minimizar os "erros" de seus companheiros.

Da compra do apoio de partidos e parlamentares à violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, passando pela devassa no Imposto de Renda de milhares de cidadãos, entre os quais adversários políticos do PT, tudo é atribuído a conspirações da imprensa ou de "inimigos do povo"; nada é investigado a fundo.

Apurar, ao que tudo indica, não é mesmo um verbo que se conjugue no Palácio do Planalto.




Ali, prefere-se iludir, tergiversar, apaniguar.

Por isso mesmo é de esperar que ainda existam instituições públicas com suficiente independência e iniciativa para proceder a uma averiguação rigorosa desses episódios.

Nesta hora em que as pesquisas de intenção de voto apontam para uma vitória acachapante da candidata oficial, mais do que nunca é preciso estabelecer limites e encontrar um paradeiro à ação de um grupo político que se mostra disposto a afrontar garantias democráticas e princípios republicanos de forma recorrente.

O Brasil não pode ser confundido com uma espécie de "hacienda" da grande família petista.

Se não há evidências sobre a participação de Dilma Rousseff em desvios como os agora apontados, é inevitável questionar a escolha de Erenice Guerra para exercer as funções de secretária-executiva e, posteriormente, chefe da Casa Civil da Presidência.

Ninguém mais do que Dilma sabia com quem estava tratando.

Faltou-lhe argúcia para perceber o que se passava?

Desconfiou, mas não tomou providências?

Tudo não passa de um grande engano?

É preciso que se responda.


Há tempos o país vem assistindo à modelagem da figura pública da postulante petista pelo presidente da República e seus propagandistas.

Já é hora de o marketing dar lugar ao debate e ao questionamento.

Os brasileiros precisam de informações que permitam aferir com mais acuidade as virtudes e defeitos daquela a quem Lula, em mais uma de suas sintomáticas e infelizes metáforas, empenha-se em entronizar como a "mãe" do país.


17.Setembro.2010

Carta de Erenice é preciosa para analisarmos a ideologia dominante

A ideologia dominante



O comentarista Arnaldo Jabor afirmou que Erenice Guerra, em sua carta de demissão, a imprensa e a oposição criaram mentiras.

Para ele, a ex-ministra defende o controle aos jornalistas.

16/09/2010

Programa de Propaganda de José Serra - 16/9/2010 (à noite)


RicardoNoblat
16 de setembro de 2010

OPINIÃO - Merval Pereira analisa escândalo da Casa Civil e os impactos nas eleições presidenciais


A imagem de Dirceu está associada à ala mais radical do PT, e sua influência num governo que não terá Lula para controlar seus "aloprados", assusta a classe média.


RIO - Na reta final da campanha eleitoral, eis que mais uma vez, a exemplo do que aconteceu em 2006, os "aloprados" petistas surgem para tumultuar o ambiente político que se anunciava risonho para a candidatura oficial de Dilma Rousseff.

Hoje, os "aloprados" surgiram em diversos lugares, e embora nenhuma ação criminosa denunciada tenha o impacto daquela de 2006, pelo menos visual - a montanha de dinheiro vivo mostrada nos jornais e na televisão era a expressão material do malfeito -, a variedade e a gravidade de crimes cometidos no entorno do PT e do Palácio do Planalto podem ter impacto semelhante.

As denúncias sobre quebras de sigilos de parentes do candidato oposicionista José Serra, e de pessoas ligadas ao PSDB, deixam claro que, em meio às tantas irregularidades que surgiram na Receita Federal, houve sim um aspecto político relevante, ainda mais quando se sabe que as informações sigilosas apareceram em dossiês feitos dentro da campanha petista e em blogs ligados à campanha de Dilma Rousseff.

Mas o tema é de difícil entendimento para a média do eleitorado brasileiro, e sua repercussão ficaria restrita a um eleitor mais bem informado se não surgisse essa série de denúncias de lobby com objetivos financeiros dentro do Gabinete Civil da Presidência da República.

As pesquisas, que continuam dando a vitória de Dilma no primeiro turno, mostram que entre os eleitores que se dizem bem informados sobre as denúncias, e entre os mais escolarizados e com renda mais alta, já há uma mudança de atitude em relação à candidatura oficial.

Entre esses, a queda de Dilma e a subida de Serra e Marina já indica que haveria um segundo turno.

Os desdobramentos do caso do Gabinete Civil, com a demissão da ministra Erenice Guerra, braço direito da candidata Dilma Rousseff quando esta chefiava o Gabinete Civil, e colocada em seu lugar por sua escolha, pode levar a uma mudança mais acentuada na tendência dos eleitores nesses últimos 17 dias de campanha eleitoral.

Outro fator que pode influir negativamente na escolha dos eleitores é a proximidade do ex-ministro e deputado cassado José Dirceu com a candidata oficial.

A palestra de Dirceu para sindicalistas em Salvador, ressaltando a força que o PT terá num futuro governo Dilma, deixou incomodados os dirigentes petistas e o Palácio do Planalto.

A imagem de Dirceu está associada à ala mais radical do PT, e sua influência num governo que não terá Lula para controlar seus "aloprados", assusta a classe média. Esse ponto vem sendo explorado, com resultados positivos, pela campanha do candidato tucano.

"Aloprados" foi como o presidente Lula chamou companheiros de partido que, na sua campanha de reeleição, se meteram em uma grossa enrascada ao tentar comprar com R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo um dossiê com supostas denúncias contra o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra, resvalando de maneira indireta na candidatura tucana ao Palácio do Planalto, naquele ano assumida por Geraldo Alckmin.

Entre os comandantes daquela operação, que foi desbaratada pela Polícia Federal com prisão em flagrante em um hotel paulista de alguns dos envolvidos, estavam dois assessores diretos do presidente Lula no Palácio do Planalto e o coordenador da candidatura petista de Aluizio Mercadante em São Paulo.

As evidências do crime abalaram a convicção de muitos eleitores inclinados até aquele momento a votar em Lula, a quinze dias da eleição, que passaram a votar nos candidatos da oposição, especialmente Geraldo Alckmin, que acabou tem do uma votação surpreendente: quase 42%.

O presidente Lula não conseguiu ganhar no primeiro turno, como todas as pesquisas de opinião indicavam, e levou uma semana para se recuperar do baque. No segundo turno, teve uma vitória maiúscula contra Alckmin, ganhando de 60% a 40% dos votos.

Índices semelhantes aos que, até agora, as pesquisas de opinião dão para a candidata Dilma Rousseff, já no primeiro turno, como se Lula estivesse concorrendo pela terceira vez.
 16/09/2010