“O Estado não deve, de forma alguma, fazer aquilo que os cidadãos também não possam fazer. Isso é autoritarismo puro.
Ao contrário, só se pode atribuir ao Estado tarefas que os próprios cidadãos possam cumprir, mas que não é desejável que as cumpram sozinhos (seja porque isso sairia muito caro, seja porque não teriam forças para executá-las).
O Estado nada mais é do que o resultado da transferência de poder dos indivíduos para uma entidade que os represente em suas próprias ações.
E ninguém pode transferir o que não tem.”
(Marli Nogueira)
Por Gerhard Erich Boehme
Seguindo este modelo, que os escritores Plinio Mendoza, Carlos Alberto Montaner e Álvaro Vargas Llosa muito bem descreveram em seus dois best-sellers, o Brasil está a apresentar tudo o que há de ruim, mas pautados pelo populismo e no Clientelismo político, já tivemos o “Reizinho” personagem principal do clássico infanto-juvenil de Luiz Pazos, este um livro de leitura obrigatória para a juventude PTista: O Reizinho Populista, agora assistimos uma administração indecisa, muitas vezes voltada para administrar pelo espelho retrovisor, sem contar que não inova, não cria, segue o mais do mesmo, mas agora a conjuntura internacional não nos é mais favorável, agora as mentiras são facilmente observadas.
O grave é que retrocedemos a um patamar de industrialização similar ao que o Brasil ocupava em 1956.
O que nos
consola é olharmos para a Argentina e para Venezuela e vermos situações piores
que a nossa e que para muitos ainda serve de referencial, não se dão conta que a
doutrinação não os fazem pensar e utilizarem indicadores reais. Mas isso é o que
o Congresso da República del Paraguay, ou melhor, Tetã Paraguái, não
deseja.
Em
contrapartida, temos um país vizinho ao Paraguay, que não faz divisa com o
Brasil. Lá desponta a liberdade. O Chile continua a liderar os indicadores de
liberdade e outros tantos indicadores sociais e baixos índices de corrupção, mas
estes não nos servem de referenciais. Optamos pela Vodka Orloff. Nossos
economistas governamentais acreditam que a Argentina ainda nos sirva de
referencial.
Aplaudimos
quando Cristina Elisabet Fernández de Kirchner busca reviver a questão das
Falkland Islands e entregar documentos ao Sr. David William Donald Cameron nos
corredores, atropelando a determinação do povo que colonizou aquelas Ilhas. A
Argentina mostra com isso que vive de seu passado, no caso das “Malvinas” do
período que teve certo domínio, isso de 1820 a 1833. Nem antes e nem depois
soube colonizar e estender seu domínio sobre elas.
Agora o
destaque é pela cobiça, repetindo os erros do General Leopoldo Fortunato
Galtieri Castelli e Jorge Rafael Videla Redondo, com sua pretensão sobre
territórios chilenos, com os quais os argentinos também empreenderam sua guerra
pela soberania sobre três ilhas no Canal de Beagle (Ilhas Picton, Lennox e
Nueva).
Felizmente o
que separa o Brasil da Argentina são os rios Paraná e Uruguai e estes limites
foram consolidados por D. Pedro II, Duque de Caxias e pelo Barão do Rio
Branco.
E o mais
triste é que temos no Brasil segmentos de nossa sociedade que não reconhecem a
autodeterminação dos povos , no caso dos
kelpers, e desconsideram a história. E este mesmo grupo agora começa a se
movimentar para conceber a defesa do bispo-garanhão, colocam a oclocracia em curso, e bradam que falam nome da democracia.
Na Argentina a
disputa atual é pelo petróleo, pois desde a descoberta em 1998, os recursos
petroleiros ampliaram as tensões entre o Reino Unido e a Argentina. A questão
com a guerra com o Chile também envolvia o petróleo, assim como as reservas de
urânio. Há 30 anos, o escritor argentino
Jorge Luis Borges, horrorizado com a guerra entre os dois países pela posse do
arquipélago, a comparou à disputa "entre dois calvos por um
pente".
Hoje operam na
prospecção cinco empresas encabeçadas por Rockhopper e Desire Petroleum,
contudo, apenas Rockhopper conseguiu identificar até o momento uma reserva de
hidrocarboneto significativa, no campo de Sea Lion, na bacia norte do
arquipélago. A companhia espera começar o desenvolvimento este ano para iniciar
exploração comercial a partir de 2016.
Segundo a
Edison Investment Research a previsão de produção em Sea Lion se aproxima em
tamanho do maior campo do mar do Norte, já que podem encontrar reservas de quase
8 bilhões de barris nessa zona. Para efeito de comparação, as reservas
comprovadas do Reino Unido (essencialmente no mar do Norte), são atualmente de 3
bilhões de barris. E partindo da estimativa de 8,3 bilhões de barris, os
recursos petroleiros podem gerar 180 bilhões de dólares em impostos ao governo
local durante toda a exploração.
É de olho
nesta riqueza que os argentinos estão de olho, o que caracteriza e motiva a
esquerda local. São desejosos em repetir algo parecido com o que foi feito com a
PETROBRAS pelo dono do Brasil, o Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo
Costa.
Se o Brasil
caminha a passos lentos, os argentinos contam com vários setores da sociedade
que de fato tentam destruir o país pelo menos desde os anos de 1940 (e ainda não
conseguiram), inclinação suicida que entrou em ritmo frenético nos anos de
Carlos Menem (1989-99) e nos dois seguintes.
No campo
político a melhor definição é o colapso, a Argentina não se recuperou até hoje.
E lá a oposição é ainda mais escassa que no Brasil. O personalismo extremado,
dramático e de estilo populista sobrevive forte e isso em um país mais instruído
que o Brasil.
Reestatizar a
YPF seguramente é contraproducente, o que seria correto é no Brasil também
viéssemos a privatizar a PETROBRAS, ao menos os estore em que atua e que não
estão relacionados a um monopólio natural, que é uma das poucas razões de se ter
empresas estatais. O mesmo vale para a Petróleos de Venezuela (PDVSA) e a
mexicana Pemex.
Que sustentam os governos venezuelanos e mexicanos e os afastam de uma verdadeira democracia e de uma verdadeira economia de mercado. No caso da Argentina fica a pergunta: De onde vai sair o dinheiro do investimento? Acaso será o modelo brasileiro que lhes irá servir de referencial, assim asfixiando a iniciativa privada, matando a galinha dos ovos de ouro? Ou seria o Venezuelano?
Que sustentam os governos venezuelanos e mexicanos e os afastam de uma verdadeira democracia e de uma verdadeira economia de mercado. No caso da Argentina fica a pergunta: De onde vai sair o dinheiro do investimento? Acaso será o modelo brasileiro que lhes irá servir de referencial, assim asfixiando a iniciativa privada, matando a galinha dos ovos de ouro? Ou seria o Venezuelano?
Os argentinos
amargam hoje uma inflação superior a 25% ao ano, e este é o melhor processo que
se tem para penalizar os mais pobres, pois o imposto inflacionário lhes é cruel,
já que as populações de baixa renda não tem como se defender dele.
Este era o caso do Brasil, bastou reduzi-lo a níveis aceitáveis que o resultado logo apareceu. Foi o caso no Brasil, muito embora seja dito o contrário.
Este era o caso do Brasil, bastou reduzi-lo a níveis aceitáveis que o resultado logo apareceu. Foi o caso no Brasil, muito embora seja dito o contrário.
"Só
uma verdadeira e bem urdida Sociedade do Privilégio consegue o prodígio de
alijar a Economia de Mercado do sistema político-partidário e nos impor
candidatos a desancar o que chamam de "o modelo neoliberal", cada qual propondo,
em diferentes vestimentas, a extensão de novos Privilégios e o crescimento do
Estado."
(Gustavo Franco é economista da PUC-RJ e ex-presidente do Banco Central.
(Gustavo Franco é economista da PUC-RJ e ex-presidente do Banco Central.
E o Chile, qual será a razão de não nos servir de referencial?
Seguramente
deve ser porque não sabemos fazer uso de importantes indicadores, mas isso seria
pedir demais aos nossos economistas governamentais, estes são merecedores das
críticas de Stephen Kanitz:
Kanitz muito
bem definiu de economistas governamentais. O genovês Guido Mantega se
caracteriza muito bem como um deles, de um lado por agradar a esquerda e por
outro por se deixar convencer de que Keynes seja a solução para a crise
brasileira que já dá sinais claros de sua presença e que será impiedosa com uma
nação que deu sustentação aos gastos indevidos sem realizar as reformas
necessárias para solucionar seus entraves ao
desenvolvimento.
O artigo de
Kanitz é de 1990, mas permanece cada dia mais atual, pois hoje temos até mesmo
na Presidência da República uma figura que se caracteriza como tal.
Economistas
governamentais, ainda dominam o cenário político-econômico no Brasil,
infelizmente.
E qual a razão?
E qual a razão?
- São
verbais.
São verbais,
pois falam na mesma frequência dos políticos e são, por isso, seus principais
assessores. Empolgam os políticos pelo discurso e pela visão utópica de que
podem consertar o mundo de cima para baixo. Eles encantam a todos que gostam da
centralização excessiva do Estado, foi assim com os trabalhistas brasileiros
antes de 1964, depois com os militares, principalmente depois da revolução
dentro da revolução em 1969. Encantaram o hoje dono do Brasil, o Sr. José
Ribamar Ferreira de Araújo Costa, até chegar ao dono da consciência dos
brasileiros, o Sr. Luís Inácio da Silva e sua terceirizada Dilma Vana Rousseff
(Linhares).
Kanitz
comentou que os economistas governamentais tem uma visão lírica como a de um
poeta, e foi justamente na gestão de um presidente-poeta que os economistas
governamentais mais influência tiveram. A bem da verdade, os economistas
governamentais erram em seus planos não por sadismo, nem por ignorância, mas por
incapacidade genética. São pessoas verbais que dão ênfase ao efeito, não se dão
conta que devemos atuar nas causas.
Um bom exemplo
é a distribuição de renda, optam por fazê-la com prioridade, mas não privilegiam
o que de fato concorre para a geração de emprego, riqueza e renda, como a
educação fundamental e a liberdade individual.
Muito menos
levam em consideração o princípio da subsidiariedade, eles não acreditam que
cidadão tenha a capacidade de decisão. Ainda mais por ser ela muitas vezes
racional.
Os economistas
governamentais, agora com Dilma Vana e Pochmann tendem a ser românticos e de
esquerda, a acreditar na autoridade da palavra e nas soluções de cima para
baixo. Os trabalhistas também o foram, assim como os militares, principalmente
após 1969, ou depois de 1969.
Os socialistas também o são, tanto os internacional-socialistas, quanto os nacional-socialistas, com seus infindáveis discursos, ou como os nacional-socialistas ou PTistas da atualidade, com a vocação para o palanque.
Os socialistas também o são, tanto os internacional-socialistas, quanto os nacional-socialistas, com seus infindáveis discursos, ou como os nacional-socialistas ou PTistas da atualidade, com a vocação para o palanque.
O Professor
Kanitz conclui em seu artigo: “Apesar de desprovidos das capacidades necessárias
para comandar uma economia, dominam nossas vidas.” O Professor Márcio Pochmann é
um exemplo clássico, pois busca subsidiar com estudos ideológicos a busca por
mais e mais centralização
.
Vale a pena ler “Consumerism Is Keynesianism,” Freeman Online,
December 9, 2010 .
Galbraith e
suas justificativas para mais Estado
Neste sentido necessitamos receber dos economistas governamentais as respostas a três perguntas básicas:
1. Quais são as
tarefas autênticas do Estado para que ele possa ser eficaz nos seus
resultados?
2. Em que nível,
federal, estadual ou municipal, devem ser realizado? E qual é o papel de cada
poder?
3. Como controlar
os gastos estatais e impedir que eles se expandam continuamente e não sejam
retirados ou desviados os recursos que deveriam ser destinados aos bens e
serviços públicos, principalmente por políticos e
sindicalistas?
“O Estado não
deve, de forma alguma, fazer aquilo que os cidadãos também não possam fazer.
Isso é autoritarismo puro. Ao contrário, só se pode atribuir ao Estado tarefas
que os próprios cidadãos possam cumprir, mas que não é desejável que as cumpram
sozinhos (seja porque isso sairia muito caro, seja porque não teriam forças para
executá-las). O Estado nada mais é do que o resultado da transferência de poder
dos indivíduos para uma entidade que os represente em suas próprias ações. E
ninguém pode transferir o que não tem.” (Marli Nogueira)
Bem, os indicadores estão disponíveis, estes nos permitem relacionar a liberdade com os demais indicadores sociais:
1. "Index of Economic Freedom World Rankings" The Heritage Foundation.
2. "Economic Freedom of the World: Annual Report" do The Cato Institute.
3. "Economic Freedom of the World: Annual Report" do Fraser Institute.
A correlação é
simples, os países mais livres são também os mais desenvolvidos e com melhor
qualidade de vida.
E pelas
notícias, continua a destruir.
A Argentina é um exemplo claro de como a sua “ideologia” leva uma nação à miséria e como torna o povo dependente dos que estão no poder. É por isso que ela nos tem servido de referencial. Lá foram incubadas as “melhores” práticas de um dirigismo estatal, felizmente os nossos militares não enveredaram pelo mesmo caminho dos argentinos.
A Argentina é um exemplo claro de como a sua “ideologia” leva uma nação à miséria e como torna o povo dependente dos que estão no poder. É por isso que ela nos tem servido de referencial. Lá foram incubadas as “melhores” práticas de um dirigismo estatal, felizmente os nossos militares não enveredaram pelo mesmo caminho dos argentinos.
No livro "A
crise Argentina: os sofrimentos de Carmencita" encontramos bons argumentos .
Este livro nos
apresenta como a Argentina foi levada para a miséria, isso depois de 70 anos de
rápido e notável crescimento, entre 1860 e 1930. Vieram então 70 anos de
estagnação e caos. O país, que no início do século XX era mais rico do que a
França, a Itália e a Suécia, é agora um país falido. E a "presidenta" Kirchner
somente dá continuidade à demagogia.
Essa
transformação inacreditável nunca poderia ter ocorrido sem Juan e Eva Perón,
mais todos os erros cometidos pelo populismo, nacionalismo, protecionismo e
governos cada vez mais corruptos. Após décadas de disputas distributivas
destrutivas, inflação galopante, escândalos políticos sem comparação e reformas
fracassadas, a Argentina está atualmente numa encruzilhada
dramática.
O livro do
professor Mauricio Rojas é uma resposta contundente, simples e convincente às
alegações de que a crise econômico-financeira da Argentina teria sido causada
pela utilização de uma política ‘neoliberal’. O autor mostra de forma sintética
e muito clara que, ao contrário das alegações da esquerda, a crise argentina foi
promovida, alimentada e levada a consequências dramáticas pelo intervencionismo
estatal que tentou, durante muito tempo, sem êxito, substituir as forças
espontâneas de mercado.
O intervencionismo foi de tal dimensão que acabou com a instituição do Estado de direito, ignorando a história do próprio país que teve sua prosperidade do passado graças às condições criadas pelo próprio Estado de direito.
O intervencionismo foi de tal dimensão que acabou com a instituição do Estado de direito, ignorando a história do próprio país que teve sua prosperidade do passado graças às condições criadas pelo próprio Estado de direito.
O livro foi
traduzido por Cândido Mendes Prunes e
Francisco Beralli.
“Pior
que tá não fica!” (Francisco Everardo Oliveira Silva – Um dos pensadores que caracterizam o Brasil da
atualidade)
O que passou
se deu no final da década de 50 do século passado, a Argentina estava saindo de
um período de exceção, Perón fora forçado a deixar o país. Ele, por conta do
populismo, governara desastrosamente e destruíra por completo as bases
econômicas da Argentina. Seu sucessor, Eduardo Leonardi, não foi muito melhor. A
nação estava pronta para novas ideias e foi neste momento que um dos mais
notáveis professores de economia foi convidado para uma série de palestras. Mas
os argentinos não fizeram a lição de casa e a história está lhes sendo
madrasta.
Lembrando o
grande pensador brasileiro da atualidade, compatível com a popularidade
depositada ao presidente, o Sr. Francisco Everardo Oliveira Silva, candidato
eleito a Deputado Federal com o número 2222 pelo Partido da República, por São
Paulo, a Argentina conseguiu desmenti-lo, e isso antes mesmo dele se lançar
candidato e escolher sua frase de efeito. Vale lembrar que o pensador “Francisco
Everardo Oliveira Silva” é emblemático, como bem nos lembra o genial Luciano
Pires, pois ele caracteriza muito bem os personagens de um de seus best-seller:
Brasileiros pocotó.
Resta saber se
o brasileiro está disposto a pensar e fazer as lições necessárias. Acredito que
não, Tiririca e Dilma se elegeram, ele representa os artifícios de um partido
que se caracteriza pela irresponsabilidade, apostam no voto de protesto, mas que
carrega votos para outros candidatos do Partido da República, pois as regras
eleitorais são desconhecidas dos brasileiros, quanto a ela
...
Quanto ao
Partido da República, vale lembrar que eles defendem o sufrágio livre e secreto,
devendo a lei propiciar a todos os candidatos a possibilidade de comunicação de
suas ideias, observada as disposições partidárias, com o que concordo. E também
concordo que a lei deve punir severamente o abuso do poder econômico nas
campanhas eleitorais, e a fraude nas apurações. Porém outros candidatos do PR
serão eleitos sem que tenham sido votados, defendido e comunicado suas ideias, o
que ocorre devido as regras eleitorais que levam ao congresso representantes que
de fato não representam uniformemente os brasileiros, já que não possuímos
coeficiente eleitoral que assegure que todos sejam iguais na hora de votar, como
é o caso dos paulistas, os quais são cidadãos de segunda categoria na hora de
votar.
Mas este é um
tema para outros debates. E que quiser se alongar sobre a Argentina valem as
considerações abaixo.
Mas retornando
ao Paraguay, lá tentam agora colocar a oclocracia a serviço do Foro San Pablo,
inclusive contra interesses de muitos brasileiros que para lá foram e se
tornaram prósperos agricultores, que assim estão também a movimentar parcela
significativa da economia paraguaia. E este é um erro que corre no Paraguay,
ainda mais se a crise chegar lá com maior
intensidade.
Mas o mais grave, e isso em termos de tráfico de drogas, é no
Paraguay onde se está produzindo a craconha, criptonita ou zirre, que é a forma
mais bombástica de se levar os jovens ao consumo do crack ou cocaína. Assim
podemos relacionar a Marcha da Maconha, seus organizadores, e ingênuos
defensores, com os interesses do Foro San Pablo.
Mas o que vem
a ser a tal oclocracia e porque devemos temê-la?
Se acaso você achou que estou fazendo elucubrações fantasiosas, que estou defendendo posicionamentos de uma direita radical, ou pensou em
me ofender ou de alguma forma me desqualificar, então, se assim for, me responda
a algumas perguntas, pois aguardo as respostas. Antes porém considere o
seguinte:
Não é sem
razão que temos hoje uma das sociedades mais violentas do
mundo:
a) Cada 5 minutos uma mulher é violentada no
Brasil, muitas são mortas.
b) 14 das 50 cidades mais violentas do mundo
estão no Brasil e Curitiba é uma delas. E temos a costa Leste paranaense como a
região mais violenta do Brasil;
c) Tivemos nos últimos 30 anos mais de 1 milhão
de homicídios e o crescimento é exponencial;
d) Em 2011 tivemos mais de 195 mil vitimas
fatais devido a violência;
e) O custo da violência supera 5% de nosso PIB,
isso segundo estudos desatualizados realizados pelo IPEA, o Banco Mundial estima
para o Brasil 7,5% do PIB perdido com a violência, eu estimo em mais de 10% e
apresento as razões.
Perguntas a
serem respondidas:
1. Qual o volume
de cocaína e crack produzido hoje na Colômbia, em especial pelas milícias dos
paramilitares ligadas ao ex-Governo Uribe e pelas
FARCs?
2. Qual a produção de cocaína e crack produzida na Bolívia?
3. Qual a produção de cocaína produzida no Peru e no Equador?
4. O que efetivamente estes países (Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Peru e Equador) estão fazendo para erradicar o arbusto Erythroxylum coca Lamarck de seu território?
5. Em quais países a Erythroxylum coca Lamarck pode ser cultivada legalmente?
6. E nestes o que é feito de efetivo para impedir a produção de pasta e refino da coca?
7. Qual a quantidade desta droga, incluindo também a pasta que vem da Bolívia, entra no Brasil e é aqui processada e consumida?
8. Coo esta droga está entrando no Brasil?
9. Qual o número de mortes imputadas à cocaína e ao crack no Brasil?
10. E destas, qual o número de menores?
11. E destas, qual o número de negros e demais afrodescendentes?
12. E destas, qual é o número de adolescentes grávidas?
13. E qual o número de pessoas que estão em tratamento médico no Brasil? Incluindo os filhos de mães dependentes?
14. E destas sob tratamento na área de saúde pública?
15. Qual o gasto público com o tráfico de drogas, em especial junto à justiça e a polícia judiciária (Policia Federal e nos estados as Polícias Civis e Técnico-científicas ou Técnicas), junto à área de saúde e na área da prevenção ao crime (Polícia Rodoviária Federal e as estaduais, Polícias Militares e Brigada Militar)?
16. Qual a justificativa da presença norte-americana na Colômbia? E qual o poderio militar deste país presente naquele país?
17. Qual a justificativa da presença de militares cubanos na Venezuela?
18. Qual a justificativa da presença de pessoas das FARC em acampamentos e assentamentos do MST no Brasil e no Paraguay?
19. Qual o poder de armamentos nas mãos de milícias bolivarianas e por que pessoas identificadas com a repressão cubana estão hoje assessorando o Governo de Chávez?
20. Qual a razão da produção do arbusto Erythroxylum coca Lamarck ter aumentado exponencialmente após o atual presidente Juan Evo Morales Ayma da Bolívia, conhecido como índio cocalero, ter sido eleito, inclusive com apoio ostensivo por parte de nossas autoridades?
21. Dentre os seguintes países, quais possuem entidades que participam do Foro San Pablo, incluindo as entidades ilegais em seus respectivos países: Brasil, Uruguay, Paraguay, Argentina, Nicaragua, Honduras, El Salvador, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Peru, Barbados, Cuba, Chile, Costa Rica, República Dominicana, Guatemala, México, Porto Rico, Estados Unidos, Canadá e Equador?
22. Dentre as seguintes entidades, legais ou ilegais em seus respectivos países, quais delas fazem ou fizeram parte do Secretariado Permanente do FSP - Foro San Pablo: Partido dos Trabalhadores; FARC (Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia – Ejército del Pueblo); Izquierda Unida (Peru); Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (El Salvador); Frente Sandinista de Libertação Nacional (Nicarágua); Partido Comunista de Cuba; Frente Ampla do Uruguai; Partido da Revolução Democrática (México); Movimiento Lavalás (Haiti); Movimiento Bolivia Libre e MST (Movimento dos Sem-Terra - Brasil)?
23. Quais são as principais ações que o Brasil está tomando, no campo das Relações Exteriores e da Defesa (Exército, Marinha e Aeronáutica) para coibir o tráfico de drogas e a presença de traficantes dos países produtores atuando no Brasil?
24. Quais as principais ações que o Brasil está tomando, no campo da Polícia Judiciária (da Polícia Federal e das Polícias Civis e Técnico-científicas estaduais) nos estados de fronteira?
25. Qual é o número de brasileiros presos no exterior devido ao tráfico de drogas como a cocaína e o crack? E quais são as restrições impostas aos brasileiros devido os precedentes nesta questão das drogas?
26. E internamente, quais são as principais ações desenvolvidas pelas polícias judiciárias (Polícia Federal, Policia Civil e Polícia Técnico-científica), que são responsáveis pelos primeiros passos da justiça, e pelas Polícias e Brigadas Militares, Polícias Rodoviárias Federal e Estaduais, que, entre outras atribuições, são responsáveis subsidiariamente à iniciativa privada e ao cidadão na prevenção aos crimes e pela preservação da ordem pública através de serviços de policiamento ostensivo e preventivo, frente ao tráfico de drogas e sua distribuição?
27. Qual a razão do judiciário ou da polícia judiciária, não possuir instalações apropriadas para a incineração de drogas, assim dependendo de favores de empresários do setor de cimento ou petroquímico, entre outros?
28. Qual a quantidade incinerada de drogas no Brasil?
29. Qual a razão da presidente Dilma Vana Russeff ( Linhares) e os principais membros de seu partido, o PT - Partido dos Trabalhadores, evitarem de falar sobre o Foro San Pablo e as ligações com membros e seus parentes incorporados ao funcionalismo público brasileiro, principalmente durante as campanhas políticas?
30. Qual a razão de jornalistas e a mídia noticiarem o envolvimento de membros do PT e das FARC, dentro e fora do Foro San Pablo e estes não serem denunciados, darem ao PT "Direito de Resposta", ou ainda o PT ou seus membros virem a público esclarecendo os fatos denunciados?
31. Qual a razão de somente a Revista Veja ter sido judicialmente penalizada por emitir uma opinião sobre as relações do PT com as FARCs, uma vez que as denúncias foram e estão sendo apresentadas por diversos meios em nossa imprensa?
32. Qual a razão do PT e de seus membros somente mencionarem que trata-se de uma imprensa "PIG" ou de denuncismo sem provas? Acaso o respeito ao eleitor não exige um esclarecimento público, já que as denúncias são recorrentes e apresentam o envolvimento ou a ação de membros ou entidades ligadas ao PT ?
33. Quais são as ações educativas, e de esclarecimento aos pais, desenvolvidas nacionalmente, e nos Estados, visando a prevenção ao uso de drogas, com destaque ao uso da cocaína e do crack?
34. Quais são as ações desenvolvidas junto a gestores educacionais e aos professores desenvolvidas nacionalmente, e nos Estados, visando a prevenção ao uso de drogas, com destaque ao uso da cocaína e do crack?
35. Qual o percentual de maconha apreendida que contém percentuais de crack na sua composição, estes chamados de craconha, ziré ou desirée?
36.
Qual a razão
do atual governo quanto ao financiamento da rodovia Trans-cocalera com recursos
do BNDES, cito a estrada, que ligará os Departamentos (províncias) de Cochabamba
e Santa Cruz. Uma estrada que não apenas expõe os conflitos internos da Bolívia,
principalmente por atravessar o Território Indígena Parque Nacional Isiboro
Sécure (Tipnis), uma reserva de 1,091 milhão de hectares onde vivem entre 10 mil
e 12 mil nativos dos povos moxeño, yurakaré e chimane, mas principalmente pelo
fato de facilitar a logística interna de distribuição de cocaína e seus
similares para o Paraguay e principalmente o Brasil. Será uma estrada que fará
jus ao nome “Trans-cocalera”.
Mas, e os
brasileiros?
E os estrangeiros que aqui residem ou nos visitam?
Como será até a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016?
Será de fato a cocaína a principal atração entre os espetáculos durante a Copa e entre as competições durante as Olimpíadas?
E os estrangeiros que aqui residem ou nos visitam?
Como será até a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016?
Será de fato a cocaína a principal atração entre os espetáculos durante a Copa e entre as competições durante as Olimpíadas?
E o que vemos,
uma igreja formada pelos teólogos de corte, como bem nos lembra o Padre Paulo Ricardo Azevedo Jr., na maioria das vezes referendando esta ideologia que está a
produzir tanto mal:
Mas isso já
foi alertado há mais de duas décadas, como bem nos escreveu o Embaixador José
Osvaldo de Meira Penna:
Leia
também:
Mas faltam as
respostas a uma infinidade de perguntas, entre elas destaco apenas
algumas:
Tivemos a
explosão da violência a partir de 2006/7, quando saltamos de 50 mil mortes por
ano para mais de 150 mil mortes devido a violência em 2009. Em 2010 subiu para
mais de 180 mil mortes. E os números agora fecham algo próximo a 195 mil mortes
para 2011. Muito temos a “agradecer” a um dos principais membros do Foro San
Pablo: o cocalero, como é conhecido internacionalmente Juan Evo Morales Ayma e
com ele o bispo-garanhão, o que agora estão a
defender.
Tivemos e
temos toda uma polêmica sobre os relacionamentos entre o PT - Partido dos
Trabalhadores e as FARC - Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia – Ejército
del Pueblo, principalmente através do chamado Foro San Pablo, cujas entidades
foram fundadoras juntamente com os governos ditatoriais cubano e "bolivariano"
da Venezuela. Igualmente temos uma questão no mínimo estranha, o apoio dado ao
presidente cocalero da Bolívia, mesmo ele saqueando propriedades de brasileiros
ou não respeitando contratos com empresas brasileiras, não é de se estranhar a
forma com que as drogas encontraram espaço no Brasil, de Norte ao Sul, do Leste
ao Oeste, em todas as camadas sociais. Ficam as perguntas que merecem ser
respondidas, não se limitando a presidente a responder o que faz nos efeitos -
quando cita a questão somente se limita aos viciados, mas nas causas que levam a
se viciar ou de fato limitar, com o uso do poder coercitivo do Estado, a entrada
de tanta droga no Brasil.
São perguntas
que entendo como necessárias a serem respondidas. E isso em um cenário - embora
com números não atualizados - onde o narcotráfico é responsável, ou está
associado a ele, por mais de 50% das ocorrências policiais em muitas cidades
brasileiras. Dos presos que ocupam as penitenciarias por diversos crimes também
mais de 50% estão envolvidos com drogas, quer como usuários ou traficantes. Sem contar que nos presídios e
cadeias públicas a visita íntima, somada
a favores sexuais a "companheiros de cela", é uma das formas principais de
pagamento.
Dos crimes
praticados por menores já apenados
(internados) em instituições do tipo "FEBEM", Fundação Casa, etc., o número já
era assustador, mais de 70% estão envolvidos com o consumo de drogas e com
distribuição de coca e maconha e consumo de bebida
alcoólica.
Neste cenário
de uma tragédia nacional, as drogas seguramente são responsáveis pela
desagregação da juventude, com forte impacto na evasão escolar.
Estima-se que há no Brasil mais de 15 milhões de consumidores de droga nas idades entre 13 anos e 25 anos, este número
deve saltar para mais de 25 milhões até 2016, quando se encerra as Olimpíadas,
os quais para manterem seu vício necessitam delinquir ou se prostituir, quando
não são alvo de homicídios, por falta de pagamento. Tempos por conta disso o
mais elevado IHA do mundo, perdendo apenas para as regiões de fronteira no
México. E vale lembrar que é este o futuro que nos reserva. E este número não se restringe mais em áreas
restritas em grandes centros, mas em toda pequena cidade, em regiões distantes.
Somente determinados como usuários de Crack são mais de 5 milhões de
brasileirinhos e brasileiros, são seres humanos que em terão uma expectativa de
vida média de no máximo 10 anos. E temos uma estimativa de mais de quatro
milhões de usuários de cocaína. É mais que uma epidemia, é uma
pandemia.
Recentes
estimativas feitas a partir de informações sobre o consumo de drogas,
especificamente cocaína e crack, trazem dados alarmantes sobre os valores
envolvidos no tráfico. Estima-se que o faturamento anual da venda no varejo de
cocaína e crack somente no Rio de Janeiro e São Paulo movimentem uma faixa de R$
700 milhões a 1 bilhão de Reais. E vale
lembrar que estas duas drogas, dada a maior oferta, tiveram uma queda de preço
em torno de 50 vezes, o que ilustra bem a relação entre a oferta e a procura, já
que em um cenário onde as autoridades mencionam que há maior policiamento o
preço, face a repressão, deveria subir, tal qual ocorreu com as bebidas
alcoólicas nos Estados Unidos durante a lei seca. O faturamento anual mundial
está próximo de US$ 600 bilhões, o que supera o comércio de petróleo e perde
somente para a indústria de armamentos.
O mercado de drogas não é o único ilegal em uma grande cidade, mas ele é tipicamente o mais associado à violência urbana.
E não podemos desconsiderar que tráfico de drogas é um crime federal, de atribuição da Polícia Federal, mas que é assumido pelos Estados por convênios, omissão ou incompetência mesmo.
E não podemos desconsiderar que tráfico de drogas é um crime federal, de atribuição da Polícia Federal, mas que é assumido pelos Estados por convênios, omissão ou incompetência mesmo.
Os custos
sociais dessa violência são de grande magnitude e vão bem além dos custos
diretos com a segurança. As áreas violentas expulsam negócios bem sucedidos,
levando-os à falência ou forçando o seu deslocamento para locais mais seguros,
afugentando assim os empregos nas atividades formais mais bem sucedidas.
Um jovem
viciado em droga, caso fossem aplicados recursos públicos em entidades privadas
de recuperação, como as vinculadas a entidades confessionais custam mensalmente
em torno de 2 a 3 mil Reais, em entidades públicas, como desejam os PTistas,
desejosos de maior presença do Estado em todos setores e na vida do cidadão, o
valor sobe para mais de 5 mil Reais, razão dos R$ 4 bilhões estimados pela
presidente Dilma. É mais uma forma de se promover a emPTização e o
nePTismo.
Se formos
coniventes com a violência, devemos refletir sobre esta questão e as questões
apresentadas acima, pois ela dificulta que o Estado forneça bens e serviços
públicos que a população de fato necessita, saúde pública em
especial.
E a propósito: Quem pagará a conta das despesas dos chanceleres dos países do Foro San Pablo agora presentes e interferindo em assuntos internos do Paraguay?
Qual a razão
deles não fazerem o mesmo em relação à Síria?
Abraços,
Gerhard Erich Boehme
Skype:
gerhardboehme
Caixa Postal
15019
80530-970
Curitiba PR
"Prefiro a fantasia individual [de um liberal] ante a ilusão coletiva [de um socialista], pois esta irá se impor [ao sabor de uma oclocracia] e limitar, não apenas a possibilidade d’eu concretizar minhas fantasias através de minha criatividade e dos meus dons, estudos, esforços e talentos, etc., como também irá retirar de mim a liberdade, a vida e o patrimônio e desenvolverá ações contra nós todos, pois não há a defesa da responsabilidade individual, da valorização do mérito e da observação do princípio da subsidiariedade, do estado de direito, da defesa do direito de propriedade e da democracia [fundamentais para uma nação se desenvolver assegurando uma melhor qualidade de vida a todos]."
(Gerhard Erich Boehme).
(Gerhard Erich Boehme).
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