vai dilminha...vai dilminha...huahauhaahaaaaaaaa
Do Eramos6
Que tal ver José Sarney (PMDB-AP) sentado na cadeira de presidente da República toda vez que a partir do próximo ano Lula viajar ao exterior?
Para isso, basta que a saúde do vice-presidente da República o impeça de assumir lugar. E que Sarney supere a crise que ameaça seu mandato.
O terceiro na linha de sucessão do presidente da República é o presidente da Câmara - no caso, Michel Temer (PMDB-SP). Mas se ele sentar na cadeira de Lula uma única vez ficará impedido de ser candidato a qualquer coisa em 2010.
É o que diz a lei.
Temer aspira à vaga de vice de Dilma Rousseff. Na pior das hipóteses será candidato à reeleição.
Não trocará uma coisa nem outra pela glória efêmera e inócua de substituir Lula algumas vezes e por pouquíssimo tempo.
Se o presidente da Câmara não pode, assumirá o presidente do Senado.
Essa é uma das razões que movem Lula a defender tanto Sarney.
Nas duas últimas eleições presidenciais, Sarney apoiou Lula.
Desde que Lula atenda a seus pedidos por cargos e verbas para isso e aquilo outro, Sarney se manterá fiel a ele. Tem sido um aliado para lá de confiável.
Se cair da presidência do Senado quem o sucederá?
Lula não enxerga no PMDB ninguém com estatura moral superior a de Sarney, ninguém que tenha lhe prestado melhores serviços, ninguém que possa sentar com mais naturalidade na cadeira que é dele.
Daí...
O Blog Verde recebeu de um colaborador fotos de uma estranha parede de nuvens que se estende mar adentro, feitas no início de julho de uma plataforma da Petrobras na Bacia de Campos. Parece desenho, feito a mão mesmo.
O mistério não vai durar: na segunda-feira, o blog vai ouvir um meteorologista especialista no tema para explicar o fenômeno.
Confiram desde já as fotos:
A CPI da Petrobras vai tirar das sombras um dos quadros mais atuantes da oposição e que estava afastado do Senado desde 2006. Trata-se do tucano Antero Paes de Barros, que foi escalado para comandar uma espécie de "Quartel-General (QG)" do PSDB cujo objetivo será o de reunir munição contra a estatal presidida por José Sérgio Gabrielli.
O bunker tucano vai ser instalado em uma sala anexa ao gabinete do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), para o qual também já foram recrutados técnicos do TCU. Pelo menos 12 assessores altamente qualificados trabalharão diuturnamente no QG para alimentar as denúncias contra o governo. O convite partiu do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), com quem Paes de Barros mantém uma antiga relação de amizade. "Houve realmente o convite, só não haverá necessidade de eu estar no comando direto desse projeto", nega Paes de Barros.
![]() |
ALVOS Além da CPI, o tucano Paes de Barros também mira o PAC |
Pelo fato de conhecer como poucos os meandros do poder e transitar com discrição nos bastidores, Paes de Barros já foi batizado no meio político como "Zé Dirceu da oposição" - em referência ao ex-ministro petista. Apesar do seu retorno aos holofotes a partir da instalação da CPI da Petrobras, Paes de Barros já trabalha com afinco visando às eleições de 2010. Segundo apurou ISTOÉ, em Mato Grosso, seu Estado, ele tem atuado ao lado de seu dileto amigo e fiel escudeiro, o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), na tentativa de retardar ao máximo as obras do PAC na capital mato-grossense. A estratégia, definida numa reunião com caciques tucanos, é não dar um palanque forte para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, em Mato Grosso, que é uma das principais apostas eleitorais do PSDB em 2010.
A tática parecia estar dando certo. As obras em Cuiabá do chamado ETA Tijucal, orçadas em R$ 124 milhões, estão paradas. "De fato alguns itens não estavam de acordo com a tabela exigida pelo governo federal, fizemos uma repactuação e as obras dependem de uma nova autorização da Caixa", confirmou Aparecido Alves, gestor do PAC cuiabano. Em março, a Controladoria-Geral da União (CGU) identificou um superfaturamento no PAC cuiabano de R$ 15 milhões.
Mas agora, em novo relatório de 50 páginas, a CGU pede que a prefeitura detalhe a utilização de R$ 40 milhões. Segundo a Controladoria há indícios de novo superfaturamento e da existência de um conluio do prefeito Santos com empreiteiros. Ou seja, há risco de um efeito bumerangue. "Acho estranha a posição da CGU, já que estamos fazendo de tudo para nos adequar às exigências", alegou Alves. Procurado, Santos não retornou as ligações.
Sua assessoria informou que ele estava em viagem oficial.
A Operação Satiagraha dá sinais de ter encontrado rumo.
Conduzida pelo delegado federal Ricardo Saadi, que substituiu Protógenes Queiroz, a investigação permitiu que a Justiça aceitasse denúncias contra o banqueiro Daniel Dantas por quatro crimes.
Segundo o inquérito, ele incorreu em gestão fraudulenta ao participar do mensalão, o esquema de corrupção que abasteceu os cofres dos aliados do governo petista em 2004 e 2005.
Nesse período, Dantas repassou dinheiro da Brasil Telecom, que ele controlava, para as empresas do operador do esquema, o lobista Marcos Valério de Souza.
Para o delegado Saadi, Dantas também evadiu divisas entre 1998 e 2004, quando permitiu que cotistas brasileiros dos fundos do Opportunity mantivessem dinheiro não declarado no exterior.
De acordo com a denúncia, ele usou esses fundos para esconder recursos auferidos ilegalmente, o que constitui lavagem de dinheiro.
Como alguns de seus sócios participaram dessas operações, Dantas foi acusado de formação de quadrilha.
Segundo o delegado, foram comparsas do banqueiro sua irmã Verônica, o presidente do Opportunity, Dório Ferman, a ex-presidente da Brasil Telecom, Carla Cicco, e outras dez pessoas.
As denúncias, endossadas pelo Ministério Público, estão bem fundamentadas.
O desenrolar do processo depende, agora, do juiz encarregado do caso, Fausto de Sanctis, que se tem mostrado açodado em condenar o banqueiro.
Na semana passada, ele ordenou a liquidação de um dos fundos do Opportunity, o Special Fundo de Investimento em Ações, cujo saldo monta a 989 milhões de reais.
Baseou sua decisão em duas premissas.
A primeira é a de que resguardaria o dinheiro dos investidores. O argumento não faz sentido, porque o fundo terá prejuízo se vender suas ações do dia para a noite.
A segunda premissa é a de que apenas um dos 23 cotistas não tem ligação suspeita com Dantas. A punição ao banqueiro seria, então, estendida a um cidadão que nada tem a ver com o caso.
Além disso, ao ordenar a liquidação do fundo, De Sanctis simplesmente desconsiderou os contratos firmados pelos cotistas com o gestor do fundo e instilou uma dúvida no sistema financeiro: pode um juiz de primeira instância liquidar aplicações de terceiros, antes que seu administrador seja condenado em caráter irrevogável?
"Essa decisão revela uma ignorância assustadora sobre o sistema. Abriria precedente para qualquer um pedir a liquidação de um fundo", alerta o economista Maílson da Nóbrega. Felizmente, o Tribunal Regional Federal de São Paulo cassou a medida.
Dantas precisa ser julgado e condenado em última instância, exatamente nessa ordem, antes de ser punido de maneira definitiva.
É assim que funciona no estado de direito.
A Carta ao Leitor desta edição de VEJA pergunta se o PMDB, o partido brasileiro com o maior número de filiados e dono da maior bancada no Congresso Nacional, entre outros indicadores de grandeza, encarna os grandes males da política ou apenas seus membros se aproveitam com mais eficiência das regras que facilitam a perpetuação da corrupção e do fisiologismo.
A resposta não é tão simples. Se o PMDB desaparecesse por decreto da noite para o dia, a corrupção e o fisiologismo, irmãos siameses, continuariam a permear a atividade política no Brasil. Vale a pena ler a definição da Wikipédia:
"Fisiologismo é um tipo de relação de poder político em que as ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses individuais.
É um fenômeno que ocorre frequentemente em parlamentos, mas também no Poder Executivo, estreitamente associado à corrupção política. Os partidos políticos podem ser considerados fisiologistas quando apoiam qualquer governo independentemente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos".
Se alguém souber de algum partido político brasileiro que, mesmo não apoiando nenhum governo, não faça "troca de favores" em circunstância alguma, que escreva seu próprio verbete na Wikipédia. Ele pode ficar na letra "P", de pureza, ou "U", de utopia.
Mas, se alguém conhecer algum partido que faça isso tudo com mais desenvoltura, constância, eficiência e na maior cara de pau, que escreva também seu verbete.
O PMDB encarna o paroxismo do fisiologismo. Há um limite na política real que é aceitável: o partido utilizar sua força para eleger grandes bancadas, pressionar o governo e conseguir cargos públicos. Isso poderia até explicar a onipresença do PMDB no poder. Mas o partido vai além do aceitável.
Afirma o cientista político Rubens Figueiredo: "O PMDB usa essa força para promover a corrupção, o compadrio e o nepotismo. Isso resvala na marginalidade. O MDB foi a encarnação do bem no combate à ditadura. Ganhou um P e virou a encarnação do mal na democracia".
Apesar disso (pois seria cinicamente impensável escrever "por causa disso"), o partido é alvo de cobiça.
Está no governo Lula assim como esteve em todos os governos nos últimos 24 anos. Se nenhuma turbulência ocorrer, já se prepara para participar do futuro governo a ser eleito em 2010. Por quê? Porque, pelas cinco características a ser expostas aqui, é quase impossível chegar ao Planalto sem o concurso do PMDB.
1) MALEABILIDADE – Herança dos tempos heroicos, quando se chamava MDB e serviu de Arca de Noé para todo o espectro de opositores da ditadura militar, o PMDB é um partido sem identidade ideológica, sem espinha dorsal programática, o que facilita as conversas na linha "hay gobierno, estoy dentro".
O partido serviu como abrigo e até esconderijo para todas as correntes políticas que faziam oposição aos militares. A convivência entre figuras tão distintas se consolidou com o tempo e fez do partido uma espécie de sigla ecumênica.
"Nós nascemos com o único objetivo de retomar a democracia. Nunca tivemos unidade ideológica, programa econômico ou plano de desenvolvimento.Vencemos a ditadura e ficamos sem bandeira", admite Wellington Moreira Franco, ex-governador do Rio de Janeiro e atual vice-presidente da Caixa. O PMDB talvez seja o único partido do mundo que admite a dissidência em seu estatuto.
O fato de ser uma agremiação sem ideologia, sem programa e sem projeto facilitou ao PMDB estar presente em todos os governos nos últimos 24 anos, sem nenhum conflito.
João Ramid![]() |
À PROCURA DE UM NORTE Evento do PMDB na campanha presidencial de 1989: depois do fim da ditadura,o partido só se ocupou de si mesmo |
2) ACEFALIA – O PMDB não tem um líder histórico ou um cacique incontrastável que dê rumo e aprove coligações. Sua estrutura é formada de células regionais e facções com ampla autonomia para tratar dos interesses mais imediatos de cada grupo.
O PMDB tem nove governadores, seis ministros e a maior bancada do Congresso. Mas não tem uma liderança, alguém capaz de falar em nome do partido. A falta de referencial facilita à sigla compor-se com quem quer que seja.
"O PMDB é um partido com líderes inexpressivos. Alguém se lembra de algo relevante oriundo de Renan Calheiros ou de José Sarney?", questiona o historiador Marco Antonio Villa. Durante a ditadura, o partido teve ícones, como Tancredo Neves e Ulysses Guimarães. Hoje tem como farol figuras como Orestes Quércia e Jader Barbalho, que dirigem quadros rasteiros.
Caso do senador Wellington Salgado, um especialista em defender colegas enrolados. Indagado sobre as últimas denúncias contra o senador José Sarney – gravado pela polícia articulando a nomeação do namorado de uma neta para o Senado, Salgado vaticinou: "Ele fez o que todo senador faz".
3) ADAPTABILIDADE – Se o Brasil amanhecesse comunista, o PMDB acordaria o partido dos "comissários do povo". Nada abala a convicção dos peemedebistas de que cedo ou tarde o partido no governo e o presidente da República, sejam quais forem, vão precisar de seus préstimos. Daí, então, basta negociar o preço, fazer as mais tenebrosas transações parecerem "alta política" e pegar a chave do cofre apenas como mais uma "missão de servir ao país" confiada a algum correligionário.
O PMDB começou a fazer graduação em teoria fisiológica ainda na ditadura. Na ocasião, não havia eleições diretas para presidente, governador e prefeito de capital – e o partido passou a priorizar os grotões, onde até hoje a promessa de qualquer coisa, seja uma nota de 10 reais, seja um emprego, ainda vale um voto.
Em 1985, depois que José Sarney assumiu a Presidência, o partido começou a aplicar em larga escala suas habilidades em temas heterodoxos, tudo disfarçado de ações supostamente em favor da governabilidade e da formação de maioria.
Na era Sarney, a especialidade da bancada do PMDB era permutar votos por concessões de rádio e TV. No governo Collor, o partido não teve muito espaço e ajudou a derrubá-lo. Na era Fernando Henrique Cardoso, a chantagem virou o instrumento de pressão do partido. Sob Lula, a troca de apoio por cargos chegou ao extremo.
Hoje, o partido comanda órgãos que movimentam um orçamento de 240 bilhões de reais Quem já teve como função negociar com o PMDB sabe que quem não ceder perde: "O que muda é o tamanho da colher. Em um governo, o PMDB tem uma colher de sopa. Em outro, de sobremesa. Em outro, de chá. Mas ele sempre ganha seu bocado de poder", afirma o senador Arthur Virgílio, que foi líder de FHC no Congresso.
Dida Sampaio/AE ![]() |
SEMPRE NO PODER Lula e o presidente do PMDB, Michel Temer, um ex-serrista agora com o PT |
4) ATRASO – Em todas as democracias representativas, o avanço se dá quando o nível de educação e de conforto material permite aos eleitores interessar-se por questões não diretamente ligadas à sua sobrevivência imediata.
Ou seja, quando o eleitor toma decisões baseadas em conceitos antes abstratos, como "interesse nacional" ou "ética".
Da mesma forma que a natureza abomina o vácuo, o PMDB não se interessa pelo eleitor que escapou do lumpesinato e não mais se entrega a qualquer partido que lhe ofereça uma recompensa material básica em troca de seu voto.
Como uma imensa porção da população brasileira ainda depende desse tipo de recompensa, o PMDB tem um futuro risonho a curto e médio prazos.
O PMDB é um partido pragmático. Sabe como chegar ao eleitorado e o que precisa fazer para agradar-lhe. Autor do livro A Cabeça do Eleitor, o sociólogo Alberto Carlos Almeida compara o PMDB ao brasileiro médio. "O PMDB é o partido do centro, da ambiguidade, do meio-termo, da neutralidade, do interior do país, de escolaridade baixa, morador das regiões menos avançadas. É como a média do brasileiro", compara.
E esse brasileiro médio não vota por ideologia ou por afinidade, mas em quem lhe traz um benefício concreto e imediato. Por exemplo, o deputado que indica o gestor da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Por meio do órgão chegarão remédios e obras à base do parlamentar, que terá uma população muito agradecida a ele na eleição seguinte.
Por isso, órgãos como a Funasa, os Correios e o INSS são tão cobiçados pelo PMDB. Há ainda uma segunda vantagem. É comum um parlamentar brigar para indicar diretorias de obras de uma estatal. O alvo nesse caso são as empreiteiras contratadas, que se tornam potenciais doadoras de campanha. "A regra é o pagamento de comissões que vão de 5% a 10% para o partido", afirma um ex-ministro peemedebista.
É por isso que a lista de cargos ocupados pelo PMDB é tão ampla.
Vai de um ministério a um posto de polícia no interior.
5) RESILIÊNCIA – As subestruturas regionais e as facções do partido só atuam em conjunto, com grande eficiência, quando a sobrevivência material do grupo e sua maneira de servir-se do estado são ameaçadas por alguma reforma política modernizante e mais ampla ou por um presidente ousado e destemido que decide acabar com a festa do dinheiro público.
O PMDB é entrave a qualquer mudança necessária para a modernização. O caso mais emblemático é a reforma política. Não há razão em apoiar alterações na regra se as distorções estão na gênese do poder do partido.
"As leis eleitorais não mudarão enquanto beneficiarem essa bancada que não disputa eleição mas se dá bem em qualquer governo", afirma o cientista político Gaudêncio Torquato.
A reforma tributária também fica em segundo plano. Se puxar de um lado, prejudica o empresariado, que financia as campanhas do PMDB. Se puxar de outro, prejudica estados e municípios, nos quais o partido está entranhado na máquina.
Ao negociar alianças prévias com o PT e o PSDB, os dois prováveis adversários nas eleições presidenciais do ano que vem, o PMDB está apenas cuidando do próprio futuro. Para o bem e para mal, também do nosso próprio futuro.
Segundo a Folha, no processo a Divitex não informa a aquisição das terras de Sarney. Em 2004, o senador tinha atribuído ao lucro da venda a origem de R$ 2,2 milhões que estavam em uma conta bancária sua, no hoje falido Banco Santos.
O senador alegou ao jornal que a ação judicial foi proposta para regularizar parte do sítio e que o processo de usucapião foi a forma jurídica "mais adequada" para isso.
O Globo
O canil fantasma da Petrobras
Nem de férias o senador José Sarney consegue dormir em paz. Vem por ai chumbo grosso contra ele. Contra o filho também. E para variar contra Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado.
por Ricardo Noblat
Pouco a pouco a Apollo 11 se afasta da Terra e a cada minuto a nave perde velocidade, uma vez que a atração da Terra diminui sua influência sobre a nave.
Apesar de ter sido arremessada a quase 40 mil quilômetros por hora após a injeção translunar, a velocidade cairá gradualmente a 7600 km/h quando a Apollo estiver a 128 mil quilômetros da Terra e chegará a apenas 3400 km/h quando estiver a 320 mil quilômetros de distância.
Nesse ponto a situação se inverte e a Lua passa a exercer sua força de atração, puxando a nave para si e aumentando novamente a velocidade da Apollo 11.