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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Pnad aponta que há três anos o país não consegue reduzir a desigualdade



Levantamento mostra que, desde 2011, o Índice de Gini, que mede a distribuição de renda no Brasil, não melhora
VEJA


Menino come um pedaço de pão na favela Cidade de Deus. A desigualdade social continua sendo um problema sério no Brasil
(Felipe Dana / AP/VEJA)

A redução da pobreza foi, ao longo dos últimos vinte anos, não só uma conquista da sociedade brasileira, mas também resultado da estabilidade econômica e de investimentos em educação e saúde feitos desde a década de 1990. Mas os limites desses esforços começam a aparecer. Dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad) de 2013, divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que, pelo terceiro ano consecutivo, o indicador que mede a desigualdade de renda, chamado Índice de Gini, não mostra melhora significativa.

O índice, que é usado mundialmente, leva em conta o número de pessoas em um domicílio e a renda de cada um, e mostra uma variação de zero a um, sendo que quanto mais próximo de um, maior é a desigualdade. O IBGE calculou em 2013 que o Brasil marcou 0,498 no indicador que leva em conta a renda de todo os membros de cada família. Em 2012, o resultado havia ficado em 0,496, enquanto em 2011, era de 0,499. A leve oscilação não permite ao órgão concluir que houve uma piora significativa na distribuição de renda no Brasil. Contudo, ela é clara em mostrar que os efeitos da desaceleração econômica já fazem com que a barreira entre ricos e pobres pare de ceder.


Tal piora é explicada não só pelo baixo crescimento da economia, mas também pela menor oferta de vagas de trabalho, ambas mostradas pelo IBGE por meio do levantamento das Contas Nacionais, que calcula o Produto Interno Bruto (PIB), e da própria Pnad, que mede a taxa de desocupação no país. Segundo dados divulgados nesta quinta, a taxa de desemprego passou de 6,1% em 2012 para 6,5% em 2013. Percebe-se, portanto, uma situação em que a economia cresce pouco (o avanço em 2013 foi de 2,3%) e o mercado de trabalho sente o impacto. Diante isso, até mesmo as políticas de transferência de renda consolidadas no governo Lula mostram perda de vigor. Como seu impacto no PIB é limitado (de apenas 0,5%), tais mecanismos não são suficientes para estimular o crescimento em momentos de crise. Para 2014, a previsão é de que o PIB fique muito próximo de zero e que o mercado de trabalho avance, no mínimo, 30% menos que em 2013. Com isso, economistas esperam impacto mais significativo na medição da distribuição de renda para o ano que vem.

Desigualdade parou de crescer

 

Rendimento do tra...Rendimento de ou...200520062007200820092011201220130,4800,5000,5200,5400,560
Fonte: Pnad/IBGE - *Em 2010, o levantamento não foi realizado





A Pnad aponta estagnação na desigualdade com base em duas métricas usadas para avaliar os rendimentos das famílias: renda média mensal com trabalho e renda média mensal de todas as fontes. A segunda leva em conta, além dos salários dos membros das famílias, também os ganhos com investimentos e aluguéis, por exemplo. O IBGE mostra que houve melhora significativa na desigualdade entre 2001 e 2011, mas que, desde então, nada mudou. O Instituto não fornece, nas tabelas da Pnad, série histórica anterior a 2001.


Ajuda a compor o cenário de estagnação na redução da desigualdade um estudo obtido pelo site de VEJA na terça-feira, encomendado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Com base em dados consolidados das declarações de Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), o levantamento mostra que a concentração de renda aumentou no Brasil entre 2006 e 2012 e que os 5% mais ricos abocanharam 44% da renda total de 2012, ante 40% em 2006. Ainda que o estudo do Ipea não leve em conta os brasileiros de menor renda, especialistas ouvidos para a reportagem apontam que as classes mais abastadas permanecem, de certa forma, blindadas – sem grandes oscilações de renda – enquanto a verdadeira transferência ocorre da classe média para os mais pobres.

Homens e mulheres - A distribuição de renda do trabalho observada entre homens e mulheres também ajuda a perceber focos de desigualdade. O Índice de Gini indicou que essa distribuição foi mais desigual entre os homens (0,503) do que entre as mulheres (0,477). O maior nível de concentração da renda entre homens ocupados foi observado no Piauí (0,572), e o menor nível, no Amapá (0,432). Entre as mulheres ocupadas, o maior nível de desigualdade no rendimento foi encontrado no Maranhão (0,564), e o menor nível, em Santa Catarina (0,381).

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Tensão em Brasília: CPI ouve delator do petrolão nesta 4ª


Ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa será conduzido pela Polícia Federal até o Congresso Nacional – mas pode permanecer em silêncio

Marcela Mattos, de Brasília
Veja.com


Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras
(Folhapress/VEJA)


Brasília viverá uma quarta-feira de tensão. Pelo menos até que seja confirmada, às 14h30, a expectativa de que Paulo Roberto Costa usará o seu direito de permanecer em silêncio no depoimento à CPI mista da Petrobras no Congresso Nacional. Preso no Paraná, o ex-executivo da estatal, cujos passos assombram o Palácio do Planalto e uma constelação de políticos, será conduzido pela Polícia Federal ao Congresso por determinação da Justiça.

Nas últimas semanas, Paulo Roberto aceitou um acordo de delação premiada e entregou à PF uma lista de políticos e partidos aliados dos governos Dilma Rousseff e Lula, conforme revelou VEJA. A lista do "petrolão" é extensa e inclui três governadores, um ministro de Estado, deputados e senadores.

Por determinação da Justiça Federal do Paraná, por não ser acusado de praticar crimes com violência ou ameaça grave na Operação Lava Jato, Paulo Roberto Costa não precisará usar algemas.

Com a delação premiada, o ex-diretor da Petrobras tenta o mesmo benefício que seu parceiro no esquema de lavagem de dinheiro da Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef, conseguiu em 2003, quando saiu impune da condenação por evasão de divisas no escândalo do Banestado. Nesta quarta, justamente para evitar prejuízo na diminuição da pena, Costa deve se manter em silêncio.

Presidente da CPI, o peemedebista Vital do Rêgo (PB), inicialmente, determinou que a sessão seria aberta para 60 pessoas, entre parlamentares, assessores e jornalistas, e colocou à disposição três telões para transmissão ao vivo. Agora, com o aval de parlamentares da base e da oposição, negocia para que a reunião seja reservada. “Estou defendendo a tese da sessão secreta porque, se for aberta, o Paulo Roberto pode imaginar que vai ser prejudicado na delação. Na secreta, é melhor para a CPI”, disse o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE). O parlamentar pernambucano afirmou ainda que acionou a assessoria do partido para elaborar perguntas que provoquem o executivo a detalhar como funcionava o esquema de corrupção dentro da Petrobras e a trazer novos nomes.

Já o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) promete questionar o delator. “Quero pressioná-lo para que ele prove as informações dadas à Justiça e faça jus à delação. Não adianta manter em segredo a delação e o resto da classe política em suspeição sem saber o que está sendo dito e sem poder se defender”, disse o parlamentar.
17 de setembro de 2014

terça-feira, 16 de setembro de 2014

TSE determina retirada do ar de site de apoio a Dilma comandado pelo ex-ministro Franklin Martins



Site Muda Mais, comandado pelo ex-ministro Franklin Martins, tem feito o papel de liderar os ataques à candidatura de Marina Silva na internet
Laryssa Borges, de Brasília
Veja.com
O ex-ministro Franklin Martins: site Muda Mais foi barrado pela Justiça Eleitoral
(André Dusek/Agência Estado/VEJA)

O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou nesta terça-feira a retirada do ar do site Muda Mais (www.mudamais.com.br), criado pelo PT e comandado pelo ex-ministro Franklin Martins. A página é uma das principais linhas de bombardeio na internet da campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) contra Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB). Na reta final das eleições, a candidata do PSB é o alvo principal das críticas.

Nesta terça-feira, o site Muda Mais criticou Marina por ter contratado o cineasta Fernando Meirelles para atuar em sua campanha após ela própria, como candidata, ter criticado, em seu programa eleitoral, um “Brasil cinematográfico” apresentado por Dilma na TV. Originalmente, a campanha de Dilma tinha dois endereços eletrônicos – o Muda Mais e o dilma.com.br. Porém, por causa de divergências com alguns posicionamentos divulgados pela equipe de Franklin, a campanha de Dilma passou a afirmar que desvinculou-se do Muda Mais. A empresa Digital Polis, que detém o registro da página oficial de Dilma, é vinculada à Polis Propaganda & Marketing, em cujo nome está o site Muda Mais.

Em decisão liminar, o ministro do TSE afirmou que, de acordo com a Lei das Eleições, páginas eletrônicas não podem veicular propaganda política, ainda que gratuitamente. Ele determinou a aplicação de multa diária de 50.000 reais em caso de descumprimento da decisão judicial. Para o magistrado, a manutenção da página, por conter forte conteúdo eleitoral favorável à Dilma, poderia provocar desequilíbrio na disputa eleitoral.

“Entendo que o sítio www.mudamais.com transgride a proibição [da Lei Eleitoral] pois, apesar de estar desvinculado da campanha da candidata Dilma Rousseff e registrado em nome de pessoa jurídica (Polis Propaganda & Marketing Ltda.), continua veiculando propaganda eleitoral irregular em favor daquela”, disse o ministro.

Procurada, a campanha de Dilma Rousseff não respondeu à reportagem.



O risco de Lula se perder a eleição


Ex-presidente Lula discursa para sindicalistas em comício no centro do Rio


ALOÍSIO DE TOLEDO CÉSAR

O ESTADO DE S.PAULO


É muito provável que o ex-presidente Lula esteja vivendo o mais tormentoso período de sua vida política, porque pela primeira vez, desde que assumiu a Presidência da República, 12 anos atrás, percebe que o plano de perpetuação no poder existente nas raízes de seu partido ameaça ir por água abaixo.

Realmente, nunca Lula e o seu partido viveram antes incerteza igual à que se instalou no quadro político brasileiro com a morte do candidato Eduardo Campos e o conseqüente crescimento de Marina Silva. As coisas sempre transcorreram suaves para o Partido dos Trabalhadores desde que ganhou a primeira eleição que o levou ao Palácio do Planalto.

Houve um momento de risco, quando Lula disputava o segundo mandato, e se deu mal, muito mal, num debate pela televisão com outros candidatos. Naquela ocasião, amaldiçoou ele os assessores, em quem pôs a culpa, e permaneceu em estado de insegurança, mas não tão acentuada como a dos dias presentes.

Agora, é curioso perceber que a sua sucessora, a quem ele atribuía enorme competência, vem mostrando um despreparo de assustar, pois desde que assumiu o cargo atua de forma tão desastrosa que coloca o País no plano inclinado, ladeira abaixo. No exterior, principalmente, percebe-se que o Brasil encolhe de tamanho e perde credibilidade, sobretudo em face de dever muito mais do que dispõe nas reservas e de viver inflação alta com baixíssimo crescimento econômico.

É possível admitir que Lula realmente acreditasse na competência de Dilma Rousseff, mas agora, vendo suas atrapalhadas, talvez esteja arrependido da escolha feita quatro anos atrás. O pior é que não pode deixar transparecer isso, sob pena de fortalecer ainda mais os dois candidatos concorrentes.

Vê-se obrigado, enfim, a jogar todas as suas fichas em Dilma, porque essa é a única forma de salvar a própria pele. Ele sabe que eventual derrota dela poderá significar o ocaso da carreira política de ambos, bem como o encolhimento do Partido dos Trabalhadores e do sonho de perpetuação no poder, cujo objetivo final sempre pareceu ser fazer do Brasil uma enorme Cuba.

Não há exagero quando se afirma que o propósito dos petistas sempre foi realmente nos impor uma República popular e sindical governada pelo partido. Na visão petista, quem tem de mandar é o partido, e não "a elite branca e reacionária". Como parte principal do programa está a necessidade de disciplinar a imprensa, ou seja, torná-la dócil e obediente como a imprensa cubana.

Em Cuba há mais de 20 jornais de maior importância, porém em nenhum deles se lê notícia alguma sobre descontentamento dos seus habitantes. Tudo naquela ilha está uma maravilha e o que não está bom é culpa dos Estados Unidos. Lá foi totalmente sufocada a "elite branca e reacionária", aquela que no linguajar petista não aceita a participação do povo na missão de governar. Quem manda é o partido - e por isso mesmo a ilha, tão bonita, ficou pobre e sem nenhuma perspectiva de desenvolvimento.

A elite incômoda, segundo os adeptos de Lula, precisará se submeter a necessárias modificações nas leis que regulamentam o exercício das atividades de comunicações no País. Sim, seria necessário fazer que obedeçam ao poder central e passem a divulgar o que interessa ao partido que está no poder, como ocorre em Cuba.

A pressão por tais mudanças transcorria nessa direção - inclusive com o estímulo de exemplos de sufocação de jornais na Venezuela, na Argentina e no Equador - até que a própria imprensa brasileira, a "elite branca e reacionária", passou a denunciar e a ridicularizar o plano.

Num país onde a imprensa é livre as forças totalitárias não conseguirão jamais manter-se no poder. Isso porque as injustiças e os desmandos, quando perpetrados, são denunciados para o grande público, o que provoca revolta e faz ampliar os ressentimentos contra os governantes.

Exemplo claro disso está na circunstância de o Partido dos Trabalhadores haver transformado a Petrobrás, a maior empresa do Brasil e uma das maiores do mundo, num cabidão de empregos e de negócios sujos. Ali, atividades que deveriam ser exercidas unicamente por pessoas comprovadamente habilitadas acabaram delegadas a apaniguados políticos, com vôo livre para atos de corrupção e de enriquecimento pessoal.

Isso teve começo quando Lula era presidente da República, mas Dilma Rousseff estava lá e agora procura figurar como inocente ou desinformada, circunstância que faz lembrar o milenar princípio jurídico, insculpido em nosso Código Penal, de que existe crime tanto por ação como por omissão.

Algumas pessoas conseguem escapar da penalidade por omissão, como o próprio Lula no caso do mensalão, em que autorizou pelo consentimento tácito o avanço no dinheiro público para seduzir os congressistas e fazê-los aprovar as leis de interesse do programa político petista de perpetuação no poder.

Dilma também está escapando, mas tão somente quanto ao aspecto penal. Do ponto de vista político e eleitoral tornou-se evidente que os exemplos de corrupção na Petrobrás a atingem em cheio, sobretudo agora, quando é candidata de si mesmo e tem de contar com as próprias pernas. Na eleição anterior Dilma era tão somente a figura feminina de Lula e ganhou a eleição sem fazer nenhum esforço.

No momento presente o quadro é outro e para sair vitoriosa a candidata à reeleição precisa demonstrar melhor preparo do que seus dois principais concorrentes - e isso não está nada fácil, pois o que a atrapalha é o seu próprio despreparo.

Não há como esconder que a sua gestão na Presidência da República está afundando o Brasil. Nós hoje somos muito menores e menos importantes do que dez anos atrás.



*Aloísio de Toledo César é desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo.


Email: aloisio.parana@gmail.com

Lula e Stedile depredam instituições na Petrobras, e vagabundos disfarçados de militantes depredam a ordem em SP; estes são apenas braços operacionais daqueles





Por Reinaldo Azevedo
Nada acontece no vácuo. Os eventos históricos se dão num determinado tempo e obedecem a seu espírito. Coisas que antes nos pareciam impensáveis acabam se naturalizando e sendo tomadas como normais. E nós vivemos dias em que vândalos, bandidos, assaltantes da democracia reivindicam o suposto direito de nos assombrar com a sua violência.

Pior: a Justiça, os políticos e, sobretudo, a imprensa acabam sendo tolerantes com os criminosos, confundindo a atuação de marginais da democracia com atos de resistência. Não aqui. Não aqui! Aqui, bandido é chamado de “bandido”; vagabundo é chamado de “vagabundo”; safado é chamado de “safado”.

Algumas horas apenas — na verdade, uma noite! — separam o ato liderado por Lula e João Pedro Stedile, em frente à Petrobras, no Rio, do caos promovido, nesta manhã, no Centro de São Paulo por supostos sem-teto, durante uma ação de reintegração de posse. O que uma coisa tem a ver com a outra?

O caso é o seguinte: a Polícia Militar tentava executar, nesta manhã, pela terceira vez — a primeira se deu em junho — a reintegração de posse de um hotel, situado na Avenida São João, invadido por uma tal Frente de Luta por Moradia, a FLM.

Esse grupo se intitula um dos muitos “coletivos”, como se diz em “esquerdês”, que reúnem invasores de propriedades públicas e privadas. Trata-se de um dos muitos agrupamentos formados por militantes políticos de esquerda e extrema esquerda que instrumentalizam a pobreza e a ignorância para fazer política.

A Polícia Militar tentou dialogar. Observem: desocupar o prédio era uma determinação judicial. A PM não poderia deixar de cumprir a ordem ainda que quisesse. Os líderes do movimento avaliaram que não havia caminhões em número suficiente para transportar os pertences dos invasores, e teve início, então, o ataque aos PMs.

Do alto do edifício, objetos pesados os mais diversos eram lançados contra os policiais. E a corporação cumpriu, então, o seu dever, que é o dever da democracia quando veste farda: reagir e conter os atos de vandalismo. O prédio foi ocupado pelos policiais, houve conflitos, bombas de gás lacrimogêneo tiveram de ser usadas.

Foi o que bastou. Profissionais da desordem espalharam o caos pelo centro da cidade. Houve confrontos e depredações nas ruas Barão de Itapetininga, Ipiranga, 24 de Maio e nas áreas próximas à Praça da República. Na rua Xavier de Toledo, um ônibus biarticulado foi incendiado. Uma loja da Claro e outra da Oi foram saqueadas. Três pessoas foram presas em razão de atos de vandalismo, e 70 invasores foram encaminhados à Polícia para serem liberados em seguida.

Muito bem, leitores. Isso é luta por moradia? Não! O nome disso é banditismo, crime organizado, violência planejada. Note-se à margem que, na raiz do caos, já há uma decisão escandalosa da Justiça: houve a ordem de reintegração de posse, sim. Mas sabem a quem cabia a obrigação de enviar os caminhões para transportar os pertences dos invasores? Ao dono do imóvel. É estupefaciente! O proprietário tem esbulhado o seu direito, e a Justiça ainda lhe atribui uma obrigação.

Agora volto a Lula. Agora volto a João Pedro Stedile. O chefão do MST afirmou ontem, em frente à sede da Petrobras, que promoverá protestos diários caso Marina Silva vença a eleição. Lula tentou reunir milhares de pessoas — e conseguiu, no máximo, alguns gatos-pingados — para, na prática, anunciar a mesma coisa: não aceita outro resultado das urnas que não a vitória de seu partido. Esses movimentos de invasão de propriedades, no campo e nas cidades, lembrem-se, sempre operaram como braços do PT. Os grupos ditos de sem-teto constituíram, por exemplo, a linha de frente da campanha de Fernando Haddad à Prefeitura.

Esses criminosos disfarçados de líderes de movimentos sociais são, de fato, os braços operacionais de alguns chefões políticos que foram chamados de “marginais do poder” pelo ministro Celso de Mello, do STF, durante o julgamento do mensalão. Esses marginais do poder transitam em palácios e nas altas esferas, sempre ligados a negociatas bilionárias; aqueles outros, os que partem para a briga, são seus soldados informais, seus jagunços, seus mercenários.

Quando a tropa de choque chegou — e isso vocês dificilmente lerão ou ouvirão na imprensa —, a população aplaudiu. E aplaudiu porque quer ordem, disciplina, lei. E as quer para poder trabalhar, organizar a vida, ganhar o sustento com o seu trabalho.

O conflito que se viu nas ruas, leitores, não era entre polícia e sem-teto. Mas entre os que lutam para ganhar a vida, recolhendo impostos aos cofres públicos — mesmo recebendo em troca serviços de péssima qualidade — e os profissionais da desordem, que, embora não trabalhem e não produzam, exigem que a sociedade lhes dê tudo de mão beijada. Trata-se, em suma, da luta entre a população ordeira, que se reconhecia no uniforme da PM — e por isso a aplaudiu —, e a canalha que se vê representada pelas bandeiras vermelhas de baderneiros e aproveitadores.

A exemplo de qualquer trabalhador honesto, também aplaudo a PM.

16/09/2014



Stedile, o maior pelego do Brasil, e Lula, o Mussolini de São Bernardo, querem golpear a democracia



Por Reinaldo Azevedo
 

Mussolini (centro) na “Marcha Sobre Roma”, em 1922, que marca o golpe fascista

João Pedro Stedile, o dono do MST, esteve naquela patuscada promovida por Lula em frente à sede da Petrobras no Rio. E demonstrou que é mesmo o que sempre afirmei: mero esbirro do PT. No seu discurso, ameaçou: “Vamos estar todos os dias aqui em protesto [se Marina ganhar]”.

Cabe a pergunta: por quê? Por razões óbvias, ele não conhece as medidas de Marina na área do pré-sal pela simples razão de que ela ainda não venceu a eleição, ora essa. Não tendo vencido, não tomou posse. Não tendo tomado posse, ainda não governou.

Stedile, em companhia de Lula, deixa claro, assim, que não reconhece as instituições do regime democrático, coisa que, diga-se, eu também sempre soube. Gente como ele — a exemplo de Guilherme Boulos, o líder do MTST — só existe porque a democracia costuma ser tolerante com elementos que buscam solapar seus fundamentos.

O dito líder do MST é o maior pelego do Brasil. Dilma, na comparação com Lula e FHC, é a presidente que menos assentamentos fez. E nem acho que isso seja um problema em si, já que os sem-terra, de fato, não existem. O que existe é o MST, um aparelho que vive do dinheiro público. A grana que financia o movimento, na prática, tem origem nos recursos destinados à agricultura familiar.

A declaração de Stedile, para a surpresa de ninguém, tangencia o terrorismo político. Observem que ele nem mesmo diz que promoverá protestos ligados à sua área de atuação. Nada disso! Agora, o capa-preta do MST pretende também dar ultimatos no setor energético.

O que Lula e este senhor fizeram, nesta segunda, foi ameaçar o país. O Poderoso Chefão do PT está tentando alimentar temores que muita gente já expressou aqui e ali: se os petistas forem derrotados, o país se tornará ingovernável porque eles botarão a tropa na rua. Se, agora, diante do nada, brandindo um fantasma, uma invenção, uma fantasia, fazem esse escarcéu, imagine-se o que não fariam se, num eventual novo governo, tivessem seus interesses contrariados.

Lula está ameaçando o Brasil com uma “Marcha Sobre Roma” se o seu partido for apeado do poder, se o eleitor insistir em fazer o que ele não quer. O ato desta segunda foi a manifestação explícita e arreganhada de quem não tem a democracia como um valor universal. Para os petistas, uma eleição presidencial é aquele processo que só admite um resultado: a vitória.

É coisa de fascistas. Lula está pensando que o Brasil de 2014 é a Itália de 1922 e que ele é Mussolini.
16/09/2014


segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Lula não tem ódio a Marina; tem ódio é à democracia. Ou: Pantomima de chefão petista “em defesa do pré-sal e da Petrobras” vira um grande mico






Por Reinaldo Azevedo

Luiz Inácio Lula da Silva, ou simplesmente Lula, já foi um líder sindical de respeito. Depois, ele se tornou um político e subordinou os interesses dos trabalhadores, que então representava, a seus objetivos pessoais. Quem saiu ganhando? Ele e seu partido. Os direitos trabalhistas hoje vigentes, comparem, não são muito distintos dos que havia na década de 70, quando este senhor despontou para a celebridade.

Já o homem se tornou o dono de uma legenda — cujos tentáculos se espalham em todas as esferas do estado brasileiro, nas estatais e nos fundos de pensão —, elegeu-se presidente da República duas vezes e fez a sua sucessora.

Os trabalhadores não têm muito mais poder do que tinham antes. Lula, no entanto, fez-se o político mais poderoso do Brasil.

Nesta segunda, este senhor decidiu se comportar como um arruaceiro, como um vândalo da democracia, como um prosélito vulgar.

E deu com os burros n’água.


O petista reuniu seus bate-paus no sindicalismo e nos movimentos sociais para fazer um ato em defesa da Petrobras e do pré-sal em frente à sede da empresa, no Rio. Queria juntar milhares de pessoas. Ocorre que esse tempo não existe mais. Mesmo com o poderoso chefão do petismo presente, o ato não chegou a juntar mil pessoas — segundo a PM, havia umas 600 no auge da concentração. Só compareceram representantes de aparelhos políticos e sindicais.

O povo faltou à convocação.


Ato em defesa da Petrobras e do pré-sal? Eles estão sendo ameaçados? Estão, sim! Mas não é por Marina Silva. Não é por Aécio Neves. Quem ameaça o patrimônio público é a roubalheira. Quem estava sangrando os cofres da Petrobras era uma quadrilha que lá estava instalada, servindo aos interesses de partidos políticos, inclusive aos do PT. Quem lesou a maior empresa brasileira foram os que promoveram a compra de Pasadena, por exemplo. Segundo o TCU, houve um prejuízo de US$ 792 milhões.

Ao ato convocado pelo chefão compareceram os chefinhos da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). João Pedro Stedile, que comanda o MST, também estava lá. Todos fizeram discursos enraivecidos contra Marina Silva. Distribuía-se aos montes um adesivo em que se podia ler: “Fora Marina e leve o Itaú junto”. Lindbergh Farias, candidato do PT que amarga o quarto lugar na disputa pelo governo do Rio, escoltava Lula.

Era a reunião dos burgueses do capital alheio. Era a reunião dos burgueses do capital estatal. Era a reunião dos burgueses do que não lhes pertence. Todos esses caras têm um medo pânico de que haja uma troca de guarda no governo porque não querem perder seus privilégios. Vai que sejam obrigados a voltar a trabalhar. Isso, afinal de contas, não pega bem no Partido dos Trabalhadores.

Eis aí o sr. Luiz Inácio Lula da Silva: um simples baderneiro e o maior reacionário da República. Ele não quer a alternância de poder. Ele criminaliza a ação dos adversários. Ele move seus sicários de reputações do sindicalismo e dos movimentos sociais para manter o poder nas mãos de seu grupo.

Lula estava vestindo a jaqueta laranja da Petrobras, como se estivesse lá para defender a empresa. Sob aquele manto, larápios e incompetentes se juntaram para promover o maior assalto à estatal de que se tem notícia. Ele não estava lá para defender uma causa. Querendo ou não, estava lá para tentar varrer uma penca de crimes para baixo do tapete e para, uma vez mais, ameaçar os brasileiros com um fantasma.

Ninguém queria acabar com a Petrobras em 2002. Ninguém queria acabar com a Petrobras em 2006. Ninguém queria acabar com a Petrobras em 2010. Ninguém quer acabar com a Petrobras em 2014. É a quarta vez que o PT recorre a essa mentira com o propósito único de vencer a eleição. Nas outras três, deu certo. O resultado é a roubalheira que vemos.

Para encerrar: não pensem que o PT estaria se portando de modo diferente se o tucano Aécio Neves estivesse em segundo lugar. O partido não tem ódio a Marina em particular. Esse tipo de manifestação é ódio à democracia.
15/09/2014

 

Tortuosos trajetos do dilmês





Editorial do Estadão

Se algo ficou evidente nos anos de governo Dilma foi a incrível batalha que ela mantém com a língua portuguesa e com o próximo - seja ele quem for. Nestes anos, o País pôde conhecer em detalhes o dilmês, um modo único de falar, que expressa não apenas ideias desconexas, mas evidencia um jeito conflituoso de se relacionar com o interlocutor.

Talvez isso explique o fato de, apesar da sua longa vivência política, até 2010 Dilma Rousseff nunca ter disputado nenhuma eleição. Para ela, a comunicação em público e com o público deve ser um tormento. Mas o dilmês não é apenas uma maneira de falar. É também um comportamento que tem caracterizado a sua administração, marcada pelo convívio difícil, se não rude, com seus auxiliares, ações descoordenadas e falhas de harmonia.


Ao ver o projeto de reeleição cada vez mais distante do seu horizonte, e sob a orientação do chefe Lula - que, não de hoje, lhe vem sugerindo para deixar de lado eventuais escrúpulos e afirmar que o seu eventual segundo governo não terá nada a ver com o que se acaba, especialmente em relação à economia -, Dilma na semana passada começou a ceder e disse que, caso a população lhe dê um novo mandato, formará uma outra equipe. "Obviamente, novo governo, novas e necessariamente (sic) atualização das políticas e das equipes." No dia seguinte, surgiu nova oportunidade para seguir a recomendação do chefe Lula e, questionada sobre a permanência do ministro Guido Mantega no Ministério da Fazenda, ela respondeu: "Eleição nova, governo novo, equipe nova, agora só não faço uma coisa, não nomeio ministro em segundo mandato".

Para todos, inclusive para o principal interessado, ficou certo que Guido Mantega deve continuar à frente do Ministério da Fazenda num eventual segundo mandato.

Naturalmente, Mantega - que é o ministro da Fazenda mais longevo da história recente do País - não ficou lá muito satisfeito com as declarações da presidente. Logo ele, que, sem se preocupar com a imagem pública e muito menos em demonstrar a consistência de seus conhecimentos de economia, leal e submisso, acompanhou Dilma pelos tortuosos caminhos que ela quis trilhar.



Diante do mal-estar criado, a presidente sentiu que era necessário socorrer o seu fiel escudeiro. E então novamente entrou em ação o dilmês. Tratou de explicar que o que havia dito - e todos haviam entendido - não era bem aquilo. Começou com o seu habitual "meu querido" - palavras gentis que, no entanto, significam que a presidente está se paramentando para a batalha e partindo para o ataque. "Meu querido, eu farei uma nova equipe, alguns (ministros) poderão ficar, outros serão renovados." E prosseguiu: "Um governo novo fará uma equipe nova. As pessoas que vão compor essa equipe podem vir do governo anterior, mas é uma nova equipe". Alguma dúvida sobre o que ela quer agora dizer?



Dias depois, Dilma voltou ao tema - a recorrência é uma prática habitual do dilmês - para dizer que Mantega sairá, mas não por causa de uma mudança nos rumos da economia. Simplesmente "por questões eminentemente pessoais".


Não é de todo estranho que Lula, velha raposa da comunicação, de vez em quando confidencie - não muito confidencialmente - seu arrependimento por ter escolhido Dilma como sua sucessora. De forma não indolor, ele prova agora o mesmo que a população brasileira provou nestes últimos quatro anos: um governo tão confuso quanto a fala de Dilma - aquela confusão que, no início de agosto, a fez assim explicar o porquê das atuais dificuldades do setor energético. "Temos regime hidrológico muito sensível à água."


O trajeto do dilmês não é linear. E os resultados, tampouco. Dilma queria comunicar algo em princípio simples: novo governo, novos rumos para a economia.

Mas o fez de forma atabalhoada e sem se preocupar em ferir os sentimentos de Mantega. Muito menos considerou que a demissão extemporânea do ministro da Fazenda provocaria reações entre os agentes econômicos, corroeria ainda mais a credibilidade da duramente criticada política econômica do governo e poderia prejudicar a já abalada economia nacional.


15 de setembro de 2014

Dilma pede licença para matar. Ou: Petista promete mais quatro anos iguais aos últimos quatro se reeleita! Ou: Destruir para conquistar; conquistar para destruir


“Destruir para conquistar;
conquistar para destruir”

Por Reinaldo Azevedo 


A presidente-candidata Dilma Rousseff não quer saber de “coitadinhos” disputando a Presidência da República. Deixou isso muito claro numa entrevista coletiva concedida ontem, no Palácio da Alvorada, enquanto mordomos invisíveis, pagos por nós, administravam-lhe a casa. A rigor, vamos ser claros, a presidente nunca acreditou nem em “coitados” nem na inocência. Ou não teria pertencido a três organizações terroristas que mataram… inocentes!

A propósito, antes que chiem os idiotas: isso que escrevo é
a: ( ) verdade;
b: ( ) mentira.

Quem decidir marcar a alternativa “b” já pode se despedir do texto porque não é só um desinformado; é também um idiota — e não há razão para perder o seu tempo com este blog. Para registro: ela cerrou fileiras com o Polop, Colina e VAR-Palmares. Sigamos.

Na quinta-feira passada, informou a Folha, ao se referir aos ataques que vem recebendo do PT, Marina Silva, candidata do PSB à Presidência, chorou. Os petistas não abrem mão de desconstruir a imagem da ex-senadora e de triturar a adversária, mas temem que ela se transforme numa vítima e acabe granjeando simpatias. Na entrevista deste domingo, Dilma tratou, ainda que de modo oblíquo, tanto da campanha negativa que o PT vem promovendo contra a peessebista como das lágrimas da adversária. Afirmou:

“A vida como presidente da República é aguentar crítica sistematicamente e aguentar pressão. Duas coisas que acontecem com quem é presidente da República: pressão e crítica. Quem levar para campo pessoal não vai ser uma boa presidente porque não segura uma crítica. Tem de segurar a crítica, sim. O twitter é o de menos. O problema são pressões de outra envergadura que aparecem e que, se você não tem coluna vertebral, você não segura. Não tem coitadinho na Presidência. Quem vai para a Presidência não é coitadinho porque, se se sente coitadinho, não pode chegar lá”.

Entenderam? Dilma está dizendo que a brutalidade é mesmo da natureza do jogo, avaliação que, em larga medida, remete a personagem de agora àquela militante do passado, quando grupos terroristas se organizaram contra a ditadura militar. Ou por outra: não havia, de fato, “coitadinhos” naquele embate. Eu sempre soube disso — e já o afirmava mesmo quando na esquerda. É por isso que a indústria de reparações — exceção feita aos casos em que pessoas já rendidas foram torturadas ou mortas pelo Estado — é uma vigarice intelectual, política e moral.

Dilma, obviamente, sabe que o PT faz campanha suja ao associar a independência do Banco Central à falta de comida na mesa dos brasileiros. Dilma sabe que se trata de uma mentira escandalosa a afirmação de que o programa de Marina tiraria R$ 1,3 trilhão da educação. Em primeiro lugar, porque não se pode tirar o que não existe; em segundo, porque Marina, se eleita, não conseguiria pôr fim à exploração do pré-sal ainda que quisesse.

E que se note: a presidente-candidata, que não apresentou ainda um programa final, deixou claro que considera desnecessário fazê-lo e, a levar a sério o que disse, aguardem mais quatro anos do mesmo caso ela vença a disputa. Leiam o que disse:

“O meu programa tem quatro anos que está nas ruas. Mais do que nas ruas, está sendo feito. Hoje estou aqui prestando contas de uma parte do meu programa. Eu não preciso dizer que vou fazer o Ciência sem Fronteiras 2.0, a segunda versão. Eu não preciso assumir a promessa, porque fiz o primeiro. A mim tem todo um vasto território para me criticar. Tudo o que eu fiz no governo está aí para ser criticado todo o santo dia, como, aliás, é. Todas as minhas propostas estão muito claras e muito manifestas”.

A presidente, sem dúvida, pôs os pingos nos is. Se ela ganhar mais quatro anos, teremos um futuro governo igualzinho a esse que aí está. Afinal, segundo diz, o seu programa já está nas ruas, já está sendo feito. O recado parece claro: nada vai mudar.

Dilma voltou a falar sobre a independência do Banco Central, fazendo a distinção entre “autonomia” — que haveria hoje (na verdade, não há) e “independência”, conforme defende Marina. Segundo a petista, a proposta de Marina criaria um Poder acima dos demais.

Vamos lá: discordar sobre a natureza do Banco Central é, de fato, próprio da política. E seria muito bom que o país fizesse um debate maduro a respeito. Mas, obviamente, não é isso o que faz o PT. Ao contrário: o partido aposta no terror e no obscurantismo. Pretende mobilizar o voto do medo e da ignorância. Quanto ao pré-sal, destaque-se igualmente: seria positivo se candidatos à Presidência levassem adiante um confronto de ideias sobre matrizes energéticas. Mas quê… De novo, os petistas investem apenas no benefício que lhes pode render a ignorância.

Dilma segue sendo, essencialmente, a mesma, agora numa nova moldura: “o mundo não é para coitados, não é para os fracos”. E, para demonstrar força, se preciso, servem a mentira e o terror. Hoje como antes. O PT também segue sendo o mesmo: quando estava na oposição, transformava o governo de turno na sede de todos os males e de todos os equívocos. No poder há 12 anos, agora o mal verdadeiro está com a oposição. Seu lema poderia ser “Destruir para conquistar; conquistar para destruir”.

Dilma pede licença para matar. Nem que seja uma reputação.
15/09/2014