No final apela e vaias continuam. Além das enormes vaias, um detalhe.
Citou todos os políticos presentes, menos deputado Picciani.
Twitter Cesar Maia
Dilma Rousseff é a candidata, e ponto final.
Lula nem em particular admite um plano B – ou "plano P", de Antonio Palocci.
José Dirceu é outro que repete o mantra em todas as conversas que tem tido.
A insistência dos dois dá a medida da incerteza que ainda paira..
A propósito de Dilma, não há uma temporada de dois dias que ela passe em São Paulo sem que Marta Suplicy a convide para almoçarem ou jantarem juntas em sua casa.
"Apóstolo" Hernandes preso nos EUA, em 2007, e os dólares não-declarados
As imagens acima revelam o que faziam nos EUA o “apóstolo” Hernandes e sua mulher, a “bispa” Sônia, da Igreja Renascer.
Depois de cumprirem pena de prisão nos EUA por crime federal, os dois voltaram ao Brasil no começo do mês passado.
E ontem já estavam no centro nervoso do poder: oravam com Dilma Rousseff (Hernandes é este de costas, cabelos grisalhos; à sua direita, a “bispa”) e participavam de solenidade com Lula.
Escrevo no post acima: eles são o que são; nós somos o que somos.
Escrevi ontem um post a respeito. Vejam.
Sérgio Lima/Folha
Melhor não descuidar.
Dilma Rousseff disse que está “curada” do câncer. Depois das sessões de quimeoterapia, concluiu o tratamento de radioterapia.
“Semana que vem, faço os exames e, acho até vou dar um anúncio, que vou antecipar aqui: do ponto de vista dos médicos, estou curada".
Dilma falou à rádio Gaúcha. Depois, participou de uma solenidade em que Lula sancionou a lei que institui o Dia Nacional da Marcha para Jesus.
Acorreram à cerimônia expoentes evangélicos. Entre eles o bispo-senador Marcelo Crivella (Universal) e o casal Estevam e Sônia Hernandes (Renascer).
A horas tantas, Dilma foi convidada a tomar parte de uma roda de oração. Topou. Orou-se pela saúde da ministra materialista.
Coube ao autoproclamado apóstolo Estevam (de costas, na foto) dirigir meia dúzia de palavras a Deus. Contrariando a praxe, Dilma manteve-se de olhos bem abertos.
Uma precaução compreensível. Estevam e a mulher dele, a autodenominada bispa Sônia, acabam de retornar dos EUA.
A dupla vem de uma cadeia de dois anos e seis meses. Cana puxada em Miami, parte no xilindró, parte na mansão do casal.
Foram condenados depois de pilhados na alfândega norte-americana com dólares não declarados, uma parte escondida numa bíblia.
Melhor não descuidar.
MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
O Senado aprovou nesta terça-feira um "voto de cesura" contra o autoritarismo do governo do presidente venezuelano Hugo Chávez.
O pedido foi apresentado pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e já tinha recebido o aval da Comissão de Relações Exteriores.
Com a aprovação, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), encaminhará o texto ao parlamento venezuelano.
No requerimento, Ribeiro afirma que Chávez impede um dos principais direitos da democracia que é a liberdade de imprensa.
"Através do líder do partido pró-Chávez (UPV), orquestra invasões à última emissora de televisão que não foi cooptada ou fechada, deixando clara a sua intenção de privar o cidadão venezuelano de obter informações imparciais, não só isso, privando o povo de um dos princípios básicos da democracia, ou seja, a liberdade de imprensa", afirma.
Para o tucano, Chávez reforça a postura de ditador ao querer "comprar notícia" ao patrocinar um projeto que prevê a prisão de jornalistas e outros profissionais da imprensa que cometerem os chamados crimes midiáticos.
"Confirmando a postura de ditador, foi encaminhada à Assembleia Nacional, pela Procuradora Geral da Venezuela, Srª. Luisa Ortega Diazo, Projeto de Lei que prevê a prisão de jornalistas e outros profissionais da imprensa que cometerem os chamados crimes midiáticos, querendo claramente manipular a opinião pública ao comparar qualquer notícia jornalística de cunho oposicionista a crime.
O voto de censura também afirma que o governo brasileiro respeita a soberania entre os países mas não pode se calar diante do avanço do estado ditatorial na Venezuela. Um dos argumentos é que a rede de televisão RCTV, que fazia oposição ao governo de Chávez, foi cassada em 2007.
"Temos que respeitar a soberania nacional dos Países, más não podemos nos calar diante de tão perigosa escalada do estado ditatorial que se instala num país irmão", disse.
Hoje à tarde, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, discursou por pouco mais de uma hora no plenário do Senado sobre a regulamentação do pré-sal, criticando incisivamente a decisão do governo de enviar o projeto em regime de urgência.
Logo após o tucano, foi a vez do líder do PT, Aloizio Mercadante, defender a posição do governo.
O petista falava por mais de meia hora quando Flávio Arns, que presidia a sessão, perguntou se ele conseguiria concluir o discurso em dez minutos, já que havia outros senadores querendo falar.
Foi a deixa para o tucano Flexa Ribeiro cortá-lo e ironizar Mercadante:
- Senador Flávio Arns, permita que o senador Mercadante fale por duas horas, até porque ele está defendendo uma posição da qual ele poderá depois voltar atrás.
Por Lauro Jardim
Comentário do Blog
A Estatização, o Nacionalismo e o Aparelhamento da máquina pública é o primeiro passo rumo ao Autoritarismo.
“Posso recitar o bilhete que minha melhor amiga mandou?”, perguntou Ideli Salvatti no momento de subir ao pódio para receber a medalha de prata conquistada na enquete que elegeu o Homem sem Visão de Agosto.
Autorizada pela comissão organizadora, a segunda colocada berrou o recado manuscrito internado nesta terça-feira no Sanatório Geral :
“Ideli: Este é um momento em que fica claro que vale a pena essa luta toda. Minha certeza de que o melhor de tudo é ter parceiras como vc. Este é meu orgulho. Um abração! Dilma”.
Para o berreiro à procura de uma ideia, “perder para a futura presidenta é uma vitória”.
Terceiro colocado na votação, Fernando Collor não compareceu à cerimônia de premiação.
“Ele olhou a gente de um jeito estranho e disse que medalha de bronze é pra pau mandado como o Paulo Duque, não pra quem foi presidente da República”, revelou um assessor.
O lanterninha Dácio Vieira mandou um ofício à coluna comunicando que a censura baixada por ordem de José Sarney valia também para o Homem sem Visão.
Foi informado de que a ordem não seria cumprida porque Sarney anda jurando que nunca censurou nenhum jornalista e isso vale também para a coluna.
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
Música: Francisco Manuel da Silva
O Hino Nacional brasileiro já teve três letras diferentes. A primeira é de 1831 para comemorar a abdicação de D. Pedro I e seu retorno a Portugal. Em 1841, o Hino recebeu a segunda letra, que celebrava a coroação de D. Pedro II. Com a proclamação da República, essa letra, monarquista, caiu em desgraça, mas só foi substituída em 1922.
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito à própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada
Salve, Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada,
Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida no teu seio mais amores.
Ó Pátria amada,
Idolatrada
Salve, Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado
E diga o verde-louro desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil
Pátria amada,
Brasil!
Vocabulário utilizado no Hino Nacional
Ipiranga | Riacho localizado em São Paulo, onde foi declarada a Independência do Brasil, por D. Pedro I. |
Plácida | Serenas, tranqüilas, mansas, sossegadas, calmas, pacíficas, brandas. |
Brado | Grito (o Grito do Ipiranga), clamor |
Retumbante | Que retumba, que reflete com estrondo, que estrondeia que ecoa, que ribomba, que ressoa. |
Fúlgidos | Fulgentes, que têm fulgor, que fulgem, luzentes, brilhantes, cintilantes, fulgurantes, fulgurosas |
Penhor | Garantia, segurança, prova, valor de uma coisa que dá direito a (garantindo) outra |
Seio e peito | Alma, interior, coração, âmago |
Idolatrada | Adorada, venerada, amada em excesso, como se ama um ídolo (com excesso de sentimento) |
Vívido | Que tem vivacidade, ardente intenso, vivo, luminoso, brilhante, expressivo, significativo |
Límpido | Nítido, claro, limpo, polido, brilhante, puro, transparente, translúcido, sem nuvens, desanuviado ingênuo, simples |
Cruzeiro | a constelação do Cruzeiro do Sul |
Resplandece | Brilha muito, rutila, releva-se, sobressai |
Impávido | Que não tem medo ou pavor, destemido, afoito, intrépido, denodado |
Colosso | Enorme, gigante, estátua descomunal, objeto de enormes dimensões, grande poderio ou soberania |
Espelha | Retrata, reflete, deixa ver |
Fulguras | Brilhas, resplandeces, fulges, fulguras, relampejas, cintilas, sobressais, realças |
Florão | Ornamentação de ouro e/ou pedras preciosas no centro de uma coroa |
Garrida | Alegre, brilhante, viva, elegante, graciosa, vistosa |
Lábaro | Bandeira (estandarte), a Bandeira Nacional (estrelada) |
Verde-louro | Verde-amarelo |
Flâmula | Bandeira |
Clava forte | arma forte (a guerra) |
O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, voltou a criticar nesta sexta-feira a proposta de distribuição dos recursos oriundos da exploração de petróleo no pré-sal.
Para Cabral, o discurso de que o dinheiro que será proveniente do pré-sal é a salvação do Brasil é falso, e está sendo feito um "carnaval nacionalista" em torno da discussão da distribuição dos royalties.
Ele acrescentou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está sendo "induzido a uma maluquice" ao propor a distribuição dos recursos a cidades de todo o país, reduzindo a parcela de Estados e municípios que abrigam a produção.
Cabral disse que, no auge da exploração, Rio, São Paulo e Espírito Santo arrecadariam, juntos, R$ 33 bilhões anuais.
Esse montante, segundo o governador, é menor do que era obtido na CPMF.
"Estão vendendo para o presidente a emancipação do Brasil.
A distribuição de renda nacional em nome de um valor que é do tamanho da CPMF.
Isso é inacreditável.
E fizeram isso sem nos procurar", declarou.