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sábado, 13 de março de 2010

O TSE é pura incompetência!


A pesquisa abaixo foi depositada no TSE, cumprindo uma lei que não serve para nada, porque não tem ministro dedicado para fiscalizar.



A pesquisa completa tem apenas três questões.

Não obedece ordem alfabética dos nomes e não faz rodízio entre eles.

Na segunda questão, determina para o eleitor quem é a candidata de Lula, "chamada Dilma".

Indiretamente, o entrevistador apresenta a candidata do Lula!

E, na terceira questão, apresenta "Dilma, a candidata de Lula", enquanto os outros são identificados apenas pelos nomes.

É uma manipulação rasteira, criminosa, registrada no TSE e o egrégio tribunal, com os seus ministros bundudos e bundões, não toma nenhuma providência.


No site do TSE, Tribunal Superior Eleitoral, são registradas todas as pesquisas que serão realizadas.

É obrigado por lei.

E por que é obrigado por lei? Pelo jeito, para nada!

Alguém acha que o TSE analisa os questionários com nomes invertidos, as amostras manipuladas ou as questões dirigidas?

Olha porra nenhuma, com o perdão da expressão!


Aquele bando de ministros gordos, ricos e devendo favor a meio governo, está preocupado apenas com o registro, com o rito legal.

Como se registro adiantasse alguma coisa.

Está lá, neste momento, no site do incompetente TSE, um aviso de levantamento onde as questões são totalmente dirigidas, sem nenhum respeito às técnicas de pesquisas, que são sérias e fruto de estudos profundos realizados por mestres e doutores no mundo inteiro, com um objetivo: chegar o mais próximo possível, por meio de uma amostra e de um questionário, do que um universo de pessoas pensa a respeito de determinado assunto.

Olhem as questões acima.

As três questões compõe toda a pesquisa.

A empresa, que faz a pesquisa com "recursos próprios" e para ela própria- vou ter um treco de tanto rir! - é a Mapear Instituto de Pesquisa Ltda, que não tem site na internet e foi fundada em final de 2009.

O TSE serve mesmo para quê?

Para passar recibo em falcatruas estatísticas?

Deveriam aposentar os ministros bundudos e bundões que compõem esta vergonha nacional que é o Tribunal Superior Eleitoral.

Não gostaram da denominação?

Consultem técnicos da área e morram de vergonha, ministros incompetentes!

Cafezinho pela Liberdade": uma mobilização apartidária. Participe!


Inspirada pelos Tea Parties americanos, a mobilização será realizada no Rio e em São Paulo simultaneamente.

Os EUA têm as suas "festas do chá" para protestar contra a interferência do Estado em suas vidas, mas nós, que não costumamos tomar chá, vamos é tomar um bom café.

Esperamos, assim, fundar o movimento
"Cafezinho pela Liberdade".


Trata-se de uma mobilização apartidária.

Participe.

Venha tomar um café, conversar e mostrar a todos que você não abre mão da sua liberdade.


domingo, 14 de março
das 15 às 17 h


NO RIO:

Jardins do Palácio do Catete - Rua do Catete

EM SÃO PAULO:

Café da Pinacoteca - Praça da Luz, 2 - Centro


ENDEREÇO DESSES EVENTOS NO FACEBOOK: AQUI.

CARIOCAS E PAULISTANOS:

CONVIDEM PARA A MOBILIZAÇÃO TODOS AQUELES QUE PREZAM PELA DEMOCRACIA E PELA LIBERDADE.

PARTICIPE DO GRUPO BLOGS PELA DEMOCRACIA

Eike, o homem dos US$ 27,5 bilhões

O MAIS RICO Eike Batista em sua casa, no Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Ele expandiu suas atividades para novos setores, foi à Bolsa e tornou-se o maior bilionário do país

A vida, os negócios e os conselhos do primeiro brasileiro a entrar na lista dos dez mais ricos do mundo

José Fucs. Com Marcos Coronato,
Nelito Fernandes e Thiago Cid


No início de 2008, o empresário Eike Batista afirmou que seu maior sonho era se tornar o homem mais rico do mundo, dentro de cinco anos. Quase ninguém o levou a sério.

Ele era rico, muito rico, conhecido por sua capacidade extraordinária de multiplicar o patrimônio.

Mas estava longe dos ícones do capitalismo dos dias de hoje: o megainvestidor americano Warren Buffett, o criador do império da Microsoft, Bill Gates, o magnata mexicano das telecomunicações, Carlos Slim, entre outros.

Dois anos depois, seu projeto já não parece galhofa.

Eike foi o bilionário que mais ganhou dinheiro no ano passado – sua fortuna aumentou em US$ 19,5 bilhões, segundo a revista americana Forbes, que anualmente publica a lista dos mais ricos do mundo.
Leia mais em Época

''Ahmadinejad não é Hitler'', diz Lula

''Ahmadinejad não é Hitler'', diz Lula a jornal israelense Presidente critica tanto ''demonização'' do Irã quanto a negação do Holocausto e a ameaça à existência de Israel

Denise Chrispim Marin

ÍCONE - Com camiseta do ''Che'', palestino junta
para atirar em policiais israelenses em Jerusalém

Cinco dias antes de desembarcar em Israel, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que seu colega iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o regime dos aiatolás não podem ser comparados a Adolf Hitler e ao nazismo.

Mas Ahmadinejad também não pode pregar a eliminação de Israel e negar o Holocausto. A receita para o diálogo foi publicada na edição de ontem do jornal israelense Haaretz.


Na entrevista, Lula defendeu ainda a inclusão de novos mediadores para a solução do conflito entre israelenses e palestinos, com acesso irrestrito a todas as outras partes envolvidas na questão, como Síria e Irã.

A entrevista foi concedida no dia 9 a três meios de comunicação: os jornais Haaretz e The Maker e a Agência de Notícias Brasil-Árabe.

Intitulada "O Profeta do Diálogo", a reportagem do Haaretz adotou um tom elogioso. Diz que Lula é o "mais popular chefe de Estado da história do país" e o apresenta como um político que atrai "consenso universal" no Brasil.


"Qualquer um que compare Ahmadinejad e o Irã atual a Hitler e ao nazismo está fazendo o mesmo tipo de radicalismo que o Irã é acusado de fazer.

Qualquer um que siga essa linha não está contribuindo, no final das contas, com o processo de paz que nós queremos criar para o futuro", afirmou.

"Não se pode fazer política com ódio e ressentimento", completou Lula.
Leia mais aqui.

Escolha de Sofia


Escolha de Sofia

Senador Demóstenes Torres (DEM-GO)

Durante a audiência pública realizada no STF para discutir as cotas raciais tive a oportunidade de expor durante 40 minutos o meu entendimento sobre um assunto ao qual me dedico a estudar mais profundamente há três anos.

Quem assistiu viu que defendi especialmente a adoção do tempo integral em todas as escolas públicas que ministrem ensino fundamental, para mim verdadeiro marco da transformação social no país.

Mostrei que se tratava de uma escolha difícil entre propor uma ação afirmativa que socorreria todos os brasileiros em posição de inferioridade, independentemente da cor da pele, ou atender parcela minoritária, igualmente sofrida, classificada como afrodescendente.

Verdadeira escolha de Sofia.

Muitos dos debatedores, inclusive do Movimento Negro, entenderam minhas ponderações sobre as cotas sociais como lógicas e acertadas.

Logo depois se valeram da maledicência preparada para desfazer reputações, promover a fraude estatística, deturpar números e principalmente se utilizar de espertalhões, que recheiam os bolsos a serviço de ONGs ambientalistas e racialistas, para caluniar em nome de duvidosa historiografia.

Os jornalistas Elio Gaspari e Miriam Leitão, contaminados pelo narcótico da ira, decidiram por pincelar trechos do meu depoimento para me classificar de forma leviana como negacionista da escravidão.

Não sou eu quem está na posição de julgar a história como se ela fosse objeto de especulação ideológica em favor das cotas raciais.

Apenas utilizei argumentos de um dos maiores pesquisadores da escravidão africana, Paul. E. Lovejoy, para rebater o comentário de um estudante secundarista, numa audiência no Senado, para quem os brasileiros haviam praticamente sequestrado os negros na África.

Afirmação que mereceu repulsa do historiador José Roberto Pinto de Goés, que entendeu o dito como retrato profundamente desregrado da qualidade educacional brasileira, o que estamparia o nível da história que se ensina nas nossas escolas públicas.

Lovejoy mostra em números detalhados que a ignominiosa prática estava institucionalizada naquele continente pelo menos 850 anos antes de Vasco da Gama atravessar o Cabo da Boa Esperança.

Demonstra, ainda, que a escravidão ocorreu na região Transaariana entre os anos 650 e 1600, prosperou, paralelamente, em direção do Mar Vermelho por outros 800 anos, ganhou vigor a partir de meados de 1400 com o tráfico pelo Atlântico e se manteve fundamental para a economia do continente até o século passado.

Seria consolo moral aceitar a tese de que foram africanos os escravizados, quando na verdade os africanos escravizavam os seus iguais por razões econômicas, de beligerância e de manipulação religiosa.

Devemos condenar o Brasil escravagista, mas não temos direito de culpar as atuais gerações.
Leiam artigo aqui.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A FIGURA DE LULA SE DESMANCHA NO MUNDO. OU: DE ESQUERDAS CARNÍVORAS E HERBÍVORAS

A FIGURA DE LULA SE DESMANCHA NO MUNDO. OU: DE ESQUERDAS CARNÍVORAS E HERBÍVORAS


Preparados para um viagem um tanto longa?

Acho que vocês vão gostar.

Há um poema do português Mário de Sá-Carneiro, contemporâneo de Fernando Pessoa, de que gosto muito. Chama-se "Quase".

Nada tem de político.

Trata-se de uma abordagem puramente existencial, intimista e pessimista da vida. Sentei-me aqui para escrever, ainda enojado com os disparates que Lula disse sobre os presos políticos cubanos, e uma estrofe de "Quase" veio à minha lembrança:

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa…
Se ao menos eu permanecesse aquém…


Lembrar de Sá-Carneiro ao abordar as opiniões políticas de Lula?

É que sou fascinado por aquela metáfora da "política como construção civil", de Elio Gspari: aquele negócio de "andar de cima/andar de baixo"… É eu pensar em Lula, e logo corro para o "andar de cima"… da civilização.

É como se eu me refugiasse num aparelho clandestino, entendem?, impermeável à boçalidade do petismo; onde não posso ouvir o silêncio miserável da esquerda acadêmica, que fechou o bico diante da fala politicamente criminosa de seu líder, de seu Tirano de Siracusa que hoje anda de braços dados com outros reis-filósofos, como José Sarney e Fernando Collor.



Durante alguns anos, a despeito de todas as evidências em contrário, chegou-se a pensar que Lula era realmente uma liderança surgida no antigo Terceiro Mundo, no "andar de baixo" (na acepção gaspariana) das nações, pronta a reler a realidade.

Ele falaria em nome de todos os princípios universais da democracia, mas obrigaria os ricos a rever suas contradições e a fazer concessões aos mais pobres, que então fortaleceriam a democracia etc.

As coisas não paravam por aí. A retórica de Lula tinha lá seus laivos de antiamericanismo, de esquerdismo chulo, mas seria só uma concessão que ele fazia ao atraso; na prática, tratava-se uma liderança alternativa à boçalidade de um Hugo Chávez, por exemplo. Não, não esqueci do "Quase".

Vão acompanhando…

Passado

Lula falava, sim, em nome do "andar de baixo", mas não na acepção gaspariana, e sim na reinaldiana: o andar de baixo da civilização!



Aqui sempre se disse que Lula não é o líder de uma ditadura de modelo chavista PORQUE NÃO PODE, PORQUE AS INSTITUIÇÕES NÃO DEIXAM.

Se pudesse, seria.

E onde estava aberta a vereda para a delinqüência política a mais escancarada?

Na política externa.

Aquela que venho tratando a porrete desde 2003 — durante uns bons cinco anos, fui voz quase isolada na imprensa. Celso Amorim chegou a ser escolhido pelos meus colegas jornalistas "o melhor ministro" de Lula…
Procurem na Internet para ver.

Um postezinho de 2006


Quando Lula foi reeleito, escrevi aqui em 31 de outubro de 2006 o que segue em azul:

terça-feira, 31 de outubro de 2006 | 16:21

O ditador venezuelano Hugo Chávez parabenizou Lula pela vitória. Até aí, tudo bem.

George Bush, presidente dos EUA, fez o mesmo.

A diferença está nos termos. "Ofereceremos aplausos a Lula e parabenizamos o povo do Brasil pela sábia decisão de reeleger, com outros 60% de votos, este grande irmão, amigo, companheiro socialista e líder operário.

Aqui se dizia que estava por vir a Era da Área de Livre Comércio da América, mas hoje ocorre o oposto. Como disse Lula ontem à noite, agora ninguém mais fala sobre a Alca, apenas no Mercosul e na união do sul.

A Venezuela está no coração desse projeto, com Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai e outros países, cada vez mais, para integrar a América Latina e o Caribe".
As polianas de plantão, como sempre, vão dizer que isso é pura retórica; que Chávez está pegando carona na vitória de Lula.

Com efeito, o bufão não tem uma presença popular, reconhecida, no Brasil.

Mas é óbvio que ele lidera hoje o grupo acima.

O efeito prático dessa liderança já se fez sentir na tungada que a Petrobrás levou na Bolívia. Essa palhaçada de dizer que o Brasil e a Venezuela impediram a Alca é de chorar.

Os EUA não querem mais saber da área de livre comércio. Preferem os acordos bilaterais.

Aliás, é por meio de um deles que compra o petróleo venezuelano, enchendo os cofres do ditador de dólares para que ele continue a financiar o proselitismo antiamericano.

Mercosul?

Comunidade Sul-Americana?

Trata-se hoje de duas ficções. Fez-se a opção preferencial pelo atraso. É Lula de novo, com a culpa do povo.

Qualquer mané no Brasil é antiamericano desde criacinha.
É uma manifestação do complexo de vira-lata transformado em altivez.

Nas classes médias, esse sentimento é ainda mais forte. Na sessão em que eu estava, aplaudiram Fahrenheit 11 de Setembro, do delinqüente intelectual Michael Moore. Tive de sair correndo para tomar um café - ou vomitaria no corredor.

Chávez está certo. A eleição de Lula foi mesmo uma vitória do seu grupo. Mas o Departamento de Estado dos EUA não percebe isso. O governo republicano consegue entender menos o que acontece na América Latina do que o democrata, de Bill Clinton.
Isso tem uma explicação:
ninguém no mundo dá bola para nós.

Sob certo aspecto, a África acaba sendo mais importante, ainda que infinitamente mais pobre.

Estamos condenados.

Voltei
Agora volto ao poema.

"Quase", senhores!

Quase surge uma liderança latino-americana com capacidade para sacudir o cenário mundial. Mas não foi desta vez. Não foi porque Lula não poderia negar a sua própria natureza.

Como aponta o intelectual cubano Carlos Alberto Montaner em artigo publicado hoje no Estadão, a imagem internacional de Lula está se desmanchando.

Afinal, ele não pode negar a sua própria natureza.

Montaner aponta o óbvio: quando caiu o Muro de Berlim, Lula e Fidel Castro sentiram a necessidade de criar uma alternativa para as ditaduras de esquerda e suas organizações criminosas. E fundaram o Fórum de São Paulo — cuja existência a imprensa brasileira se negava a admitir.

Para Lula ser o líder do "andar de baixo" na acepção gaspariana, faltou um "golpe d'asas".

E esse "golpe d'asas" se chama "democracia".


Lula e o PT jamais a reconheceram, de fato, como um valor universal. Ontem como agora, sua adesão aos pressupostos democráticos é não mais do que tática.

Se, no ambiente interno, o "líder" é obrigado a se manter nos limites institucionais — embora não se conforme com eles, como deixou claro ontem à noite de novo, ao atacar a imprensa —, no externo, pôde aplicar sem receio as suas convicções mais profundas.

E isso significa colocar-se ao lado de toda e qualquer ditadura — sem exceção — que seja considerada, de algum modo, hostil aos EUA.
Engano

Muita gente boa se enganou, mesmo os críticos mais duros. Até mesmo Montaner. Ele chegou a fazer uma distinção entre o que seria a "esquerda carnívora" da América Latina — Chávez, Evo Morales, Rafael Correa — e a "vegetariana": Lula.

Nos dias 13 de janeiro e 18 de dezembro do ANO RETRASADO, escrevi aqui que essa distinção era uma bobagem. Vale a pena recuperar os textos. Vocês terão a impressão de que eu estava escrevendo sobre o Lula que acaba de comparar os dissidentes cubanos a bandidos.

Não, caras e caros, não lembro estes textos para bater no peito: "Viram? Sempre estive certo?"

Faço-o para demonstrar que a leitura que eu e alguns poucos fizemos de Lula não estava amparada num jogo de impressões; não se deixava seduzir por seu discurso.

Era uma leitura informada pela teoria política, coisa de que o jornalismo se esqueceu.

Os perfeitos idiotas - Herbívoros e carnívoros


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008 | 5:37

Conheço o complexo de hotéis da Costa do Sauípe, na Bahia, onde se deu a tal Cúpula da América Latina e do Caribe. Há áreas com extensos gramados. Depois será preciso verificar o estado das gramíneas.

É possível que boa parte tenha sido consumida até a terra nua.

As palavras "perfeito idiota" que abrem o título deste post estão no livro "Manual do Perfeito Idiota Latino-Americano", de Álvaro Vargas Llosa (filho do romancista peruano), Plinio Apuleyo Mendonza e Carlos Alberto Montaner.

No Brasil, foi publicado há 11 anos, antes ainda da tal "onda vermelha" na América Latina.

Trata-se de uma crítica severa às esquerdas do continente, que centravam a sua política no ataque "ao imperialismo" - com forte sotaque, como não poderia deixar de ser, antiamericano.

Pois é… Boa parte delas chegou ao poder.

E agora explico a referência à grama.

Llosa chegou a criar uma distinção entre as esquerdas latino-americanas: haveria a "carnívora", como a dos irmãos homicidas Fidel e Raúl Castro e do bandoleiro Hugo Chávez, e a "vegetariana", do Estimado Apedeuta, entre outros.



Jorge Castañeda, intelectual mexicano, ex-esquerdista, hoje moderado (ajudou Vicente Fox a derrotar o PRI no México e foi seu chanceler), também vê as diferenças entre a "boa" e a "má" esquerdas latino-americanas.

Lamento.

Tanto o conservador como o ex-esquerdista estão errados neste particular. E, no dia 13 de janeiro, expliquei por quê.
*
Esquerda vegetariana?

Data venia, isso não passa de besteira. Até porque a esquerda lulista, se for o caso, deve ser chamada de "herbívora". E do tipo ruminante.



A diferença não é ideológica ou de essência. A diferença está na história. Explico-me.

Os "carnívoros" de Llosa - ou "esquerda má", na definição de Castañeda - chegaram ao poder à esteira de severas crises institucionais em seus respectivos países.

A "esquerda boa" (dita "vegetariana") assumiu o poder num quadro de estabilidade institucional. Foi assim com Bachelet, no Chile, e com Lula no Brasil.

Para ficar no exemplo doméstico, note-se que Lula não é Chávez porque não pode, não porque não queira.

Quem o impede são as instituições fortalecidas, que herdou de FHC e que não conseguiu, embora tenha tentado, enfraquecer.

Basta lembrar quantas vezes essa gente tentou botar canga na imprensa. Observe-se, também, que Lula tem sido, sim, um aliado incondicional - INCONDICIONAL, repito - de Hugo Chávez e Evo Morales.

No ambiente internacional, a agenda brasileira é, sem tirar nem pôr, a da esquerda.

O que estou dizendo é que essas diferenças a que aludem tanto Castañeda como Llosa são absolutamente irrelevantes. Lula leva o desprestígio das instituições, no Brasil, até onde é possível levar. Se mais não faz, é porque mais não pode.

Tirania cubana




Pois é… Vejam que a "esquerda vegetariana" - NA VERDADE, HERBÍVORA - acaba de incluir Cuba na tal Cúpula da América Latina e do Caribe (CALC).

E que exigência se fez àquela tirania?

Nenhuma!
Ao contrário: Raúl Castro, com 95 mil mortos nas costas, foi tratado como herói e resistente. Sob o comando de Lula, o encontro pediu o fim do embargo americano à ilha (irrelevante, insisto, para a miséria em que vive o povo). E, de novo, sem quaisquer condicionantes.

Castañeda e Llosa não se davam conta, então, que a dita esquerda "vegetariana" (herbívora) era só uma espécie de veículo da esquerda "carnívora".

Alguém poderia perguntar: "Mas que mal tem isso, Reinaldo?" O avanço de regimes que flertam abertamente com a ditadura, como se dá na Venezuela, no Equador e na Bolívia, e a admissão de uma ditadura descarada no grupo dos países respeitáveis - segundo Lula, essa foi a maior conquista da reunião na Costa do Sauípe.

A confusão é gigantesca. Alexei Barrionuevo, do The New York Times, escreve sobre a cúpula: "Apesar de toda a popularidade do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, aliado dos EUA, o Brasil não conseguiu impedir os líderes de celebrar a inclusão do presidente cubano, Raúl Castro, nesse encontro.

Lula também não pôde impedir que os outros presidentes aproveitassem a ocasião para atacar os Estados Unidos e a Europa por seu papel na crise econômica global, que também afeta a região."

Viram só?

Barrionuevo, coitado!, não entendeu nada.

Em primeiro lugar, não sei por que a popularidade de Lula teria alguma interferência numa reunião de chefes de estado.

Em segundo, notem que, para ele, o brasileiro estaria algo contrariado com a "celebração" a Raúl Castro e com os discursos antiamericanos.


Epa! Calma lá!

Ele foi o chefe da torcida - não tão caricato quanto um Chávez ou um Evo Morales. Mas é fato que pôs o indiscutível peso do Brasil na região a serviço de um discurso jurássico.

Ou como ler o que publica hoje o Estadão?

"Lula afirmou ontem no encerramento da CALC que, para enfrentar a crise financeira internacional, os países da região devem reforçar a intervenção do Estado na economia. Lula também recomendou que as economias regionais evitem optar pelo ajuste fiscal. "O Estado, que não valia nada, passou a ser o salvador da pátria", afirmou Lula, referindo-se às medidas adotadas pelos países desenvolvidos e por nações latino-americanas, que vêm investindo dinheiro do governo em bancos privados e no setor produtivo."

Num daqueles momentos em que a sua retórica assombra o mundo, o brasileiro mandou ver:

"Éramos um continente de surdos, que não nos enxergávamos"
.

Não entendi se a cegueira se juntava à surdez ou se o Apedeuta citava, indiretamente, Elias Canetti e prometia escrever o seu "Uma Luz em Meu Ouvido"…



Mais compatível com a reunião, lembrei-me também da figura dos três macaquinhos, mas com uma diferença: a América Latina até podia tapar os olhos e os ouvidos, ser cega e surda, mas tinha e tem uma língua imensa, fala pelos cotovelos - e sempre culpando terceiros pelos seus próprios desastres.

Sei…

Há muita gente entusiasmada com tudo isso etc e tal.

Bom divertimento.

Da formidável jornada de Lula no que pretendem seja a nova política externa brasileira, já podemos colher alguns resultados.

Quando o Apedeuta assumiu, o país respondia por 1,1% do comércio mundial. Antes da crise, já estava em 1,1%… Antes de ele assumir, o Brasil guardava prudente distância de ditadores de qualquer viés. Hoje em dia, avançamos muito: já aprendemos a tratar bem os ditadores e candidatos a tanto.

Um avanço espetacular.


Ontem, a Câmara aprovou o ingresso da Venezuela no Mercosul - que também TINHA a "democracia" como critério de inclusão (e de exclusão). Ora, Lula já afirmou que o país do bandoleiro é democrático até demais…

Quem disse que não pode haver harmonia entre herbívoros e carnívoros?

De volta a 12 de março de 2010

É por isso que vocês gostam de ler este blog.

É por isso que eu gosto de fazê-lo.

O pedágio do PT: O ELO PERDIDO DO MENSALÃO

O pedágio do PT
Além de desviar dinheiro da Bancoop, o tesoureiro do partido arrecadava dinheiro para o caixa do mensalão cobrando propina


Alexandre Oltramari
Diego Escosteguy

Fotos Wladimir de Souza/Diário de São Paulo
e Sérgio Lima/Folha Imagem
O ELO PERDIDO DO MENSALÃO

O corretor de câmbio Lúcio Funaro prestou seis depoimentos sigilosos à Procuradoria-Geral da República, nos quais narrou como funcionava a arrecadação de propina petista nos fundos de pensão:

"Ele (João Vaccari, á dir.) cobra 12% de comissão para o partido"


O novo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é uma peça mais fundamental do que parece nos esquemas de arrecadação financeira do partido.

Investigado pelo promotor José Carlos Blat por suspeita de estelionato, apropriação indébita, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha no caso dos desvios da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), Vaccari é também personagem, ainda oculto, do maior e mais escandaloso caso de corrupção da história recente do Brasil: o mensalão - o milionário esquema de desvio de dinheiro público usado para abastecer campanhas eleitorais do PT e corromper parlamentares no Congresso.
O mensalão produziu quarenta réus ora em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre eles não está Vaccari.

Ele parecia bagrinho no esquema.

Pelo que se descobriu agora, é um peixão.

Em 2003, enquanto cuidava das finanças da Bancoop, João Vaccari acumulava a função de administrador informal da relação entre o PT e os fundos de pensão das empresas estatais, bancos e corretoras.

Ele tocava o negócio de uma maneira bem peculiar: cobrando propina.

Propina que podia ser de 6%, de 10% ou até de 15%, dependendo do cliente e do tamanho do negócio.

Uma investigação sigilosa da Procuradoria-Geral da República revela, porém, que 12% era o número mágico para o tesoureiro - o porcentual do pedágio que ele fixava como comissão para quem estivesse interessado em se associar ao partido para saquear os cofres públicos.


Fotos Celso Junior/AE e Eliária Andrade/Ag. O Globo
"Ele (Vaccari) chamava o Delúbio de 'professor'. É homem do Zé Dirceu. Faz as operações com fundos grandes - Previ, Funcef, Petros..."  Corretor Lúcio Funaro, em depoimento ao MP
CAPO
José Dirceu tinha Delúbio Soares (à dir.) e Vaccari como arrecadadores para o mensalão. O tesoureiro atual do PT cuidava dos fundos de pensão.
                                                                                           
VEJA TAMBÉM
Na revista: A casa caiu

continua no post abaixo

O pedágio do PT: O ELO PERDIDO DO MENSALÃO - 2

O pedágio do PT
continuação do post acima

A revelação do elo de João Vaccari com o escândalo que produziu um terremoto no governo federal está em uma série de depoimentos prestados pelo corretor Lúcio Bolonha Funaro, considerado um dos maiores especialistas em cometer fraudes financeiras do país.


Em 2005, na iminência de ser denunciado como um dos réus do processo do mensalão, Funaro fez um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.

Em troca de perdão judicial para seus crimes, o corretor entregou aos investigadores nomes, valores, datas e documentos bancários que incriminam, em especial, o deputado paulista Valdemar Costa Neto, do PR, réu no STF por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Em um dos depoimentos, ao qual VEJA teve acesso, Lúcio Funaro também forneceu detalhes inéditos e devastadores da maneira como os petistas canalizavam dinheiro para o caixa clandestino do PT.

Apresentou, inclusive, o nome do que pode vir a ser o 41º réu do processo que apura o mensalão - o tesoureiro João Vaccari Neto.

"Ele (Vaccari) cobra 12% de comissão para o partido", disse o corretor em um relato gravado pelos procuradores.

Em cinco depoimentos ao Ministério Público Federal que se seguiram, Funaro forneceu outras informações comprometedoras sobre o trabalho do tesoureiro encarregado de cuidar das finanças do PT:

Divulgação
"Rural, BMG, Santos... Tirando os bancos grandes, quase todos têm negócio com eles."
Corretor Lúcio Funaro, em depoimento ao MP

• Entre 2003 e 2004, no auge do mensalão, João Vaccari Neto era o responsável pelo recolhimento de propina entre interessados em fazer negócios com os fundos de pensão de empresas estatais no mercado financeiro.


• O tesoureiro concentrava suas ações e direcionava os investimentos de cinco fundos - Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa Econômica), Nucleos (Nuclebrás), Petros (Petrobras) e Eletros (Eletrobrás) -, cujos patrimônios, somados, chegam a 190 bilhões de reais.
• A propina que ele cobrava variava entre 6% e 15%, dependendo do tipo de investimento, do valor do negócio e do prazo.

• O dinheiro da propina era carreado para o caixa clandestino do PT, usado para financiar as campanhas do partido e subornar parlamentares.

• João Vaccari agia em parceria com o ex-tesoureiro petista Delúbio Soares e sob o comando do ex-ministro José Dirceu, réu no STF sob a acusação de chefiar o bando dos quarenta.

Fotos Lula Marques/Folha Imagem e Celso Junior/AE

O PATROCINADOR
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, indicou Vaccari para tesoureiro do partido na campanha presidencial da ministra Dilma Rousseff, embora dirigentes da sigla tenham tentado vetar o nome do sindicalista, por ele ter "telhado de vidro"

Lúcio Funaro contou aos investigadores o que viu, ouviu e como participou.

Os destinos de ambos, Funaro e Vaccari, se cruzaram nas trilhas subterrâneas do mensalão. Eram os últimos meses de 2004, tempos prósperos para as negociatas da turma petista liderada por José Dirceu e Delúbio Soares.
As agências de publicidade de Marcos Valério, o outro ponta de lança do esquema, recebiam milhões de estatais e ministérios - e o BMG e o Rural, os bancos que financiavam a compra do Congresso, faturavam fortunas com os fundos de pensão controlados por tarefeiros do PT.

O corretor de câmbio Lúcio Funaro, o deputado Valdemar Costa Neto e o banqueiro Henrique Borenstein 
Naquele momento, Funaro mantinha uma relação lucrativa com Valdemar Costa Neto. Na campanha de 2002, o corretor emprestara ao deputado 3 milhões de reais, em dinheiro vivo.

Pela lógica que preside o sistema político brasileiro, Valdemar passou a dever-lhe 3 milhões de favores.

O deputado, segundo o relato do corretor, foi cobrar esses favores do PT. É a partir daí que começa a funcionar a engrenagem clandestina de fabricação de dinheiro.

O deputado detinha os contatos políticos; o corretor, a tecnologia financeira para viabilizar grandes negociatas.

Combinação perfeita, mas que, para funcionar, carecia de um sinal verde de quem tinha o comando da máquina.

Valdemar procurou, então, Delúbio Soares, lembrou-lhe a ajuda que ele dera à campanha de Lula e pediu, digamos, oportunidades.

De acordo com o relato do corretor, Delúbio indicou João Vaccari para abrir-lhe algumas portas.

continua no post abaixo

O pedágio do PT: O ELO PERDIDO DO MENSALÃO - 3

O pedágio do PT


continuação do post acima
Para marcar a primeira conversa com Vaccari, Funaro ligou para o celular do sindicalista. O encontro, com a presença do deputado Costa Neto, deu-se na sede da Bancoop em São Paulo, na Rua Líbero Badaró.

Na conversa, Vaccari contou que cabia a ele intermediar operações junto aos maiores fundos de pensão - desde que o interessado pagasse um "porcentual para o partido (PT)", taxa que variava entre 6% e 15%, dependendo do tipo de negócio, dos valores envolvidos e do prazo.

E foi didático:

Funaro e Valdemar deveriam conseguir um parceiro e uma proposta de investimento. Em seguida, ele se encarregaria de determinar qual fundo de pensão se encaixaria na operação desejada.

O tesoureiro adiantou que seria mais fácil obter negociatas na Petros ou na Funcef.

Referindo-se a Delúbio sempre como "professor", Vaccari explicou que o PT havia dividido o comando das operações dos fundos de pensão.

O petista Marcelo Sereno, à época assessor da Presidência da República, cuidava dos fundos pequenos.

Ele, Vaccari, cuidava dos grandes.

O porcentual cobrado pelo partido, entre 6% e 15%, variava de acordo com o tipo do negócio.

Para investimentos em títulos de bancos, os chamados CDBs, nicho em que o corretor estava interessado, a "comissão" seria de 12%.

Funaro registrou a proposta na memória, despediu-se de Vaccari e foi embora acompanhado de Costa Neto.



Donos de uma fortuna equivalente à dos Emirados Árabes, os fundos de pensão de estatais são alvo da cobiça dos políticos desonestos graças à facilidade com que operadores astutos, como Funaro, conseguem desviar grandes somas dando às operações uma falsa aparência de prejuízos naturais impostos por quem se arrisca no mercado financeiro.

A CPI dos Correios, que investigou o mensalão em 2006, demonstrou isso de maneira cabal.

Com a ajuda de técnicos, a comissão constatou que os fundos foram saqueados em operações fraudulentas que beneficiavam as mesmas pessoas que abasteciam o mensalão.

Funaro chegou a insinuar a participação de João Vaccari no esquema em depoimento à CPI, em março de 2006.

Disse que Vaccari era operador do PT em fundos de pensão, mas que, por ter sabido disso por meio de boatos no mercado financeiro, não poderia se estender sobre o assunto.

Sabe-se, agora, que, na ocasião, ele contou apenas uma minúscula parte da história.

A história completa já havia começado a ser narrada sete meses antes a um grupo de procuradores da República do Paraná.

Em agosto de 2005, emparedado pelo Ministério Público Federal por causa de remessas ilegais de 2 milhões de dólares ao exterior, Funaro propôs delatar o esquema petista em troca de perdão judicial.

"Vou dar a vocês o cara do Zé Dirceu.

O Marcelo Sereno faz operação conta-gotas que enche a caixa-d'água todo dia para financiar operações diárias.

Mas esse outro aqui, ó, o nome dele nunca saiu em lugar nenhum.

Ele faz as coisas mais volumosas", disse Funaro, enquanto escrevia o nome "Vaccari", em uma folha branca, no alto de um organograma.

Um dos procuradores quis saber como o PT desviava dinheiro dos fundos.

"Tiram dinheiro muito fácil. Rural, BMG, Santos...

Tirando os bancos grandes, quase todos têm negócio com ele", disse.

O corretor explicou aos investigadores que se cobrava propina sobre todo e qualquer investimento.

"Sempre que um fundo compra CDBs de um banco, tem de pagar comissão a eles (PT)", explicou. "Vou dar provas documentais. Ligo para ele (Vaccari) e vocês gravam. Depois, é só ver se o fundo de pensão comprou ou não os CDBs do banco."


O depoimento de Funaro foi enviado a Brasília em dezembro de 2005, e o STF aceitou transformá-lo formalmente em réu colaborador da Justiça.

Parte das informações passadas foi usada para fundamentar a denúncia do mensalão. A outra parte, que inclui o relato sobre Vaccari, ainda é guardada sob sigilo.

VEJA não conseguiu descobrir se Funaro efetivamente gravou conversas com o tesoureiro petista, mas sua ajuda em relação aos fundos foi decisiva.

Entre 2003 e 2004, os três bancos citados pelo corretor - BMG, Rural e Santos - receberam 600 milhões de reais dos fundos de pensão controlados pelo PT.

Apenas os cinco fundos sob a influência do tesoureiro aplicaram 182 milhões de reais em títulos do Rural e do BMG, os principais financiadores do mensalão, em 2004.

É um volume 600% maior que o do ano anterior e 1 650% maior que o de 2002, antes de o PT chegar ao governo.

As investigações da polícia revelaram que os dois bancos "emprestaram" 55 milhões de reais ao PT.

É o equivalente a 14,1% do que receberam em investimentos - portanto, dentro da margem de propina que Funaro acusa o partido de cobrar (entre 6% e 15%).

Mas, para os petistas, isso deve ser somente uma coincidência...
Desde que começou a negociar a delação premiada com a Justiça, Funaro prestou quatro depoimentos sigilosos em Brasília. O segredo em torno desses depoimentos é tamanho que Funaro guarda cópia deles num cofre no Uruguai.

"Se algo acontecer comigo, esse material virá a público e a República cairá",
ele disse a amigos.

Hoje, aos 35 anos, Funaro, formado em economia e considerado até por seus desafetos um gênio do mundo financeiro, é um dos mais ricos e ladinos investidores do país.

Sabe, talvez como ninguém no Brasil, tirar proveito das brechas na bolsa de valores para ganhar dinheiro em operações tão incompreensíveis quanto lucrativas.

O corretor relatou ao Ministério Público que teve um segundo encontro com Vaccari, sempre seguindo orientação do "professor Delúbio", no qual discutiu um possível negócio com a Funcef, mas não forneceu mais detalhes nem admitiu se as tratativas deram certo.

VEJA checou os extratos telefônicos de Delúbio remetidos à CPI dos Correios e descobriu catorze ligações feitas pelo "professor" a Vaccari no mesmo período em que se davam as negociações entre Funaro e o guardião dos fundos de pensão.

O que o então tesoureiro do PT tinha tanto a conversar com o dirigente da cooperativa?

É possível que Funaro tenha mentido sobre os encontros com Vaccari?

Em tese, sim.

Pode haver motivos desconhecidos para isso.

Trata-se, contudo, de uma hipótese remotíssima.

Quando fez essas confissões aos procuradores, Vaccari parecia ser um personagem menor do submundo petista.

"Os procuradores só queriam saber do Valdemar, e isso já lhes dava trabalho suficiente",
revelou Funaro a amigos, no ano passado.

As investigações que se seguiram demonstraram que Funaro dizia a verdade. Seus depoimentos, portanto, ganharam em credibilidade. Foram aceitos pela criteriosa
Procuradoria-Geral da República como provas fundamentais para incriminar a quadrilha do mensalão.

Muitos tentaram, inclusive o lobista Marcos Valério, mas apenas Funaro virou réu-colaborador nesse caso. Isso significa que ele apresentou provas documentais do que disse, não mentiu aos procuradores e, sobretudo, continua à disposição do STF para ajudar nas investigações.

Em contrapartida, receberá uma pena mais branda no fim do processo - ou será inocentado.

Durante a semana, Vaccari empenhou-se em declarar que, no caso Bancoop, ele e outros dirigentes da cooperativa são inocentes e que culpados são seus acusadores e suas vítimas.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o tesoureiro do PT disse que o MP agiu "para sacanear" e que os 31 milhões de reais sacados na boca do caixa pela Bancoop teriam sido "movimentações interbancárias".

Os documentos resultantes da quebra do sigilo bancário da entidade mostram coisa diferente.

Entre os cheques emitidos pela Bancoop para ela mesma ou para seu banco, o Bradesco, "a imensa maioria", segundo o MP, continha o código "SQ21" - que quer dizer saque.

Algumas vezes aparecia a própria palavra escrita no verso (veja reproduções). Se, a partir daí, o dinheiro sacado foi colocado em uma mala, usado para fazer pagamentos, ou depositado em outras contas, não se sabe.

A maioria dos cheques nominais ao banco (que também permitem movimentação na boca do caixa) não continha informações suficientes para permitir a reconstituição do seu percurso, afirma o promotor Blat.

"De toda forma, fica evidente que se tratou de uma manobra para dificultar ou evitar o rastreamento do dinheiro", diz ele.

Na tentativa de inocentar-se, o tesoureiro do PT distribuiu culpas. Segundo ele, os problemas de caixa da cooperativa se deveram ao comportamento de cooperados que sabiam que os preços iniciais dos imóveis eram "estimados" e "não quiseram pagar" a diferença depois que foram constatados "erros de cálculo" nas estimativas.

Ele só omitiu que, em muitos casos, os "erros de cálculo" chegaram a valores correspondentes a 50% do preço inicial do apartamento.

Negar evidências e omitir fraudes.

Essa é a lei da selva na política.


Até quando?


Cheques à moda petista

VEJA obteve imagens de cheques que mostram a suspeitíssima movimentação bancária da Bancoop. O primeiro, no valor de 50 000 reais, além de exibir a palavra "saque" no verso, traz o código SQ21, que tem o mesmo significado (saque) e se repete na maioria dos cheques emitidos pela Bancoop para ela mesma.

O segundo destina-se à empresa Caso Sistemas de Segurança, do "aloprado" Freud Godoy, e pertence a uma série que até agora já soma 1,5 milhão de reais.

O terceiro mostra repasse da Germany para o PT, em ano de eleição. A Germany, empresa de ex-dirigentes da Bancoop, tinha como único cliente a própria cooperativa

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O pedágio do PT: O ELO PERDIDO DO MENSALÃO - 4

O pedágio do PT

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Empreitadas-fantasma

Fernando Schneider

"Entre 2001 e 2004, eu dei 15 000 reais em notas frias à Bancoop. Diziam com todas as letras que o dinheiro era para as campanhas do Lula e da Marta."

Empreiteiro "João", que prestou serviços à Bancoop

Um empreiteiro de 46 anos que prestou serviços à Bancoop por dez anos repetiu à repórter Laura Diniz as acusações que passou oficialmente ao promotor do caso Bancoop. O empreiteiro conta como emitiu notas frias a pedido dos diretores da cooperativa, e ouviu que o dinheiro desviado seria destinado às campanhas de Lula à Presidência, em 2002, e de Marta Suplicy à prefeitura de São Paulo, em 2004


Qual foi a primeira vez que a Bancoop pediu notas frias ao senhor?

Quando o Lula era candidato a presidente. O Ricardo (o engenheiro Ricardo Luiz do Carmo, responsável pelas construções da Bancoop) dizia que eram para a campanha. Nunca me forçaram a nada, mas, se você não fizesse isso, se queimava. A primeira nota fria que dei foi de 2 000 reais por um serviço que não fiz em um prédio no Jabaquara. A Bancoop precisava assinar a nota para liberar o pagamento. Quando era fria, liberavam de um dia para o outro. Notas normais demoravam de dez a quinze dias para sair.

Quantas notas frias o senhor deu?

Entre 2001 e 2004, dei 15 000 reais em notas frias à Bancoop. Isso, só eu. Em 2004, havia pelo menos uns 150 empreiteiros trabalhando para a cooperativa. Eles diziam com todas as letras que o dinheiro era para as campanhas do Lula e da Marta e ainda pediam para votar no Lula. Falavam que se ele ganhasse teríamos serviço para a vida inteira. Até disse aos meus empregados para votar nele.

O que o senhor sabe sobre a Germany?

Sei que eles ganharam muito dinheiro. Um dia, ouvi o Luiz Malheiro, o Alessandro Bernardino e o Marcelo Rinaldi (donos da Germany e dirigentes da Bancoop) festejando porque o lucro do mês era de 500 000 reais. Eles estavam bebendo uísque e comemorando num dia à tarde, na sede da Bancoop.
Mais vítimas da Bancoop

Fotos Fernando Schneider

"SE EU PAGAR MAIS, NÃO COMO"
"Eu e meu marido já colocamos todas as nossas economias no apartamento que compramos da Bancoop, mas as cobranças adicionais nunca param de chegar. Já gastamos 90 000 reais, eles querem mais 40 000. Paramos de pagar. Se pagar, não como. Eu me sinto revoltada e humilhada. Tenho muito medo de perder tudo."
Tânia Santos Rosa, 38 anos, ex-bancária


"TENHO 68 ANOS E MORO DE FAVOR"
"Comprei um apartamento em São Paulo, paguei os 78 000 do contrato, mas só ergueram duas das três torres prometidas. A minha parou no meio. Eles queriam mais 30 000 reais, mas eu não tinha mais de onde tirar dinheiro. Queria jogar uma bomba na Bancoop. Hoje, ainda moro de favor na casa da minha sogra, para escapar do aluguel."
Clóvis Pardo, 68 anos, aposentado


"VOU RECLAMAR PARA O LULA?"
"Comprei um apartamento da Bancoop em 2001 e ele nunca saiu do chão. Quitei tudo, os 65 000 reais, mas não tenho esperança de ver o prédio de pé. Queria o dinheiro de volta, mas acho que ele já foi todo gasto em campanhas do PT. Não tenho mais um centavo na poupança e ainda moro de aluguel.

O que eu posso fazer?

Reclamar para o Lula?"
Alda Cabral Ramos, 58 anos, representante comercial

O afilhado da afilhada

Mais forte impossível...
    Eraldo Perez/AP
Padrinho forte
Lula: uma diretoria da Anac para o afilhado de sua amiga

Um dos três indicados para ocupar diretorias na Anac tem padrinho forte. Para ser mais exato, mais forte impossível. Sim, ele mesmo: Lula. O presidente quer que Rubens Vieira decole para a cúpula da Anac, na qual hoje ele ocupa o cargo de corregedor.

E de onde vem a força de Vieira?

Ele é afilhado de Rosemary Noronha, chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo e amiga de Lula.

Não era o nome preferido de Nelson Jobim, mas isso são outros quinhentos.

LULA, VOCÊ É UM VIAGRISTA!



Por Delmar Philippsen
Lula

Não lhe dispensarei o tratamento de senhoria, muito menos de excelência, porque não reconheço em você autoridade intelectual nem moral para ser meu presidente.

Sou um cidadão simples, com 62 anos de idade, revoltado com as bandalheiras, desmandos e roubalheiras patrocinadas pelo seu governo e aliados. Não sou filiado a nenhum partido político nem tenho pretensões de concorrer a qualquer cargo público. Sou um brasileiro indignado que se rebela por perceber que este país não oferecerá aos meus filhos e netos um lugar decente para viver. Hoje, eu sinto vergonha de ser brasileiro por ver meu país ter um governo e aliados tão desonestos, tão sem escrúpulos, tão mentirosos e tão corruptos. Tenho certeza que, conhecendo os métodos praticados pela bandidagem que o cerca, estou colocando em risco minha integridade física, quem sabe minha vida. Mas só covardes aceitam se submeter a governos canalhas e corruptos como o seu.

Usarei o mesmo linguajar rasteiro que você sempre usou e que ainda utiliza hoje para se referir aos adversários políticos do presente, pois os do passado, de "bandidos" viraram "mocinhos". Dito isto, vamos ao que interessa. Tenho certeza que milhões de brasileiros gostariam de lhe dizer a mesma coisa.

Quero dizer que não lhe devo nenhum respeito, pois um presidente que fala o que quer, ouve o que não quer. Um presidente que classifica de idiota quem discorda das suas políticas populistas que estão transformando o Brasil num país de vagabundos, que usa palavrões e termos chulos sem nenhum constrangimento, que se ufana de ter estudado pouco, não falar outro idioma e ter se tonado presidente e, com isto, indiretamente, induzir a população a crer que não é preciso estudar nem trabalhar para vencer na vida, não merece meu respeito.

Um presidente que rebaixou a instituição Presidência da República e as instituições políticas aos níveis mais baixos jamais vistos, não merece meu respeito. Quem se aliou à escória da política brasileira, de quem dizia cobras e lagartos no passado, não merece meu respeito.

Um presidente que agride e desrespeita os políticos da oposição e, indiretamente, seus eleitores, como você tem desrespeitado sistematicamente, não merece meu respeito. Um presidente cujo partido tomou de assalto a máquina pública com o único objetivo de agradar os seus companheiros militantes, não merece meu respeito. Um presidente de um partido que passou 25 anos se vendendo como o paradigma e o paladino da moralidade e da ética na política e que, uma vez chegando ao poder, se mostrou o governo mais corrupto e mais mentiroso que o país já teve (além de dizer que no passado fazia bravatas), não merece meu respeito.

Um presidente que procura jogar brasileiros contra brasileiros, estimulando o ódio entre as pessoas, que menospreza e ofende aqueles que são mais bem sucedidos intelectualmente ou financeiramente como se fosse deles a culpa pelo infortúnio dos menos favorecidos, não merece meu respeito. Esquece que , na maioria das vezes, aqueles conquistaram seu lugar ao sol com muito estudo, trabalho e dedicação, enquanto os últimos, também na maioria das vezes, preferiram levar uma vida sem esforço ou ficaram parasitando os trabalhadores em algum sindicato.

1. Você é um demagogo, mentiroso, sem caráter, além de corrupto. Você não tem vergonha na cara. Dizer que nunca sabe nada sobre as maracutaias do seu governo e do seu partido, é a maior mentira já aplicada neste país. Não é José Dirceu o chefe da quadrilha, é você. Não sou eu que o acusa de ladrão. São ex-companheiros seus. Ou você nega as acusações que lhe fizeram fundadores do PT os ex-petistas Paulo de Tarso Venceslau - ex-secretário da Fazenda sobre a roubalheira na prefeitura de São José dos Campos, e Cezar Benjamim, coordenador das duas primeiras campanhas do PT à presidência da república, sobre o roubo de recursos do FAT?

Você nega?

Se fosse mentira, porque você não os processou?

Por que você não processou Frei Beto que se afastou enojado do que viu?

2. Quando ocorreram as enchentes catastróficas em S. Catarina, você apareceu lá quantos dias depois? 10, 15? Todas as vítimas já receberam o auxílio que lhes foi prometido?

- Quando ocorreram os deslizamentos em Angra dos Reis você nem apareceu por lá. Ou apareceu? Quantos dias depois?

- Quando acorreu o acidente com o avião da TAM no aeroporto de Congonhas, você apareceu lá?

Agora, para aparecer para mídia internacional, você se apressou e dois dias após o terremoto no Chile já estava lá.

3. Outras atitudes canalhas: enquanto muitos estados e municípios necessitam de ajuda financeira para resolver seus problemas, seu governo cria dificuldades para auxiliá-los pelo simples fato dos governantes serem de oposição. Levantamentos mostram que a maior parte dos recursos liberada pelo seu governo foi para prefeituras administradas pelo PT.

Além disto, há falta de hospitais, escolas, presídios, condições dignas de trabalho na área de saúde, a segurança é um caos, o tráfico de drogas nunca se expandiu tanto, e tantos outros desmandos e descasos. Os aposentados veem a cada ano o seu rendimento diminuir.

Entretanto, você ordena que o BNDES financie o genocida do Fidel, o cocaleiro do Morales, o louco do Chávez. Quantos bilhões de dólares foram emprestados? 1, 2 ou mais?

E o perdão das dívidas com o Brasil contraídas por republiquetas bananeiras governadas (a maioria) por ditadores, genocidas e corruptos? Foram quantos milhões de dólares? 800 milhões?

Tudo isto é um escárnio com a população brasileira.

E o que dizer sobre a declarada intenção da compra de 36 caças Rafale pelo mesmo preço que a Índia pagará por 126, conforme noticiado? Ou por preço bem superior aos oferecidos pelos Estados Unidos e Suécia? Dizer que é por questões estratégicas? Tenha dó! Não julgue todos os brasileiros idiotas como é a maioria dos seus eleitores.

4. E o aparelhamento do Estado por petistas? Não há nenhuma preocupação com o inchaço da máquina pública, desde que isto proporcione à "cumpanherada" um estilo de vida que sempre condenaram. Hoje, a maioria dos petistas aboletados em ministérios e estatais formam uma nova classe: a dos burgueses do capital alheio

5. Por que foi barrada a CPI da Petrobrás? Medo de que seja descoberto o maior desvio de dinheiro público jamais visto no país?

6. Quando os boxeadores cubanos requereram asilo político ao Brasil durante os jogos do Pan, você agiu rápido: mandou prendê-los e deportá-los no dia seguinte para Cuba num avião cedido por Chávez, para agradar seu ídolo Fidel. Diga-se que a concessão de asilo político é uma das mais dignas e respeitáveis ações internacionais que um governo democrático pode e deve exercer, principalmente quando o pleiteador do asilo quer fugir de uma ditadura.

Por outro lado, certamente, você concederá refúgio a um criminoso frio e cruel, numa afronta ao povo, ao Governo e ao Judiciário italianos.

E o que dizer sobre as frases pronunciadas por você a respeito do dissidente cubano? Que o infeliz morreu porque parou de comer!!. É um deboche! Ele preferiu morrer a viver sob uma ditadura, estúpido!! Afirmar que se tornou comum dizerem que lhe mandam cartas, mas que as guardam para si, e que é preciso protocolá-las, é de uma safadeza inaceitável. Pois eu estou protocolando esta minha manifestação de revolta e indignação.

Quero ver se os seus assessores a farão chegar ao destino.

Quem não quis receber os portadores da carta dos dissidentes cubanos foram funcionários do megalonanico Celso Amorim.

Precisava carta, se a imprensa mundial noticiou repetidamente que o Zapatta estava há semanas em greve de fome?

Precisava?

Por que você não telefonou para seu amigo Fidel e intercedeu pela liberdade do infeliz?

E o caso mais recente: você pergunta o que seria do Brasil se os bandidos de S. Paulo resolvessem fazer greve de fome para serem libertados.

Comparar dissidentes cubanos, cujo "crime" é o de discordar da ditadura castrista, com bandidos e criminosos comuns do Brasil, é uma afronta.

É julgar todos os brasileiros como se fossem imbecis.

De forma cínica e desumana, o seu governo não votou a favor da condenação, na ONU, do genocida ditador do Sudão, que matou mais de 300.000 compatriotas em Darfur.

Governantes que se dizem defensores da democracia, mas que se aliam a ditadores, genocidas e violadores dos direitos humanos, não passam de patifes e pessoas sem caráter. Dizem uma coisa e fazem outra.

7. E o circo promovido com relação a Honduras? Você e seus áulicos Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim envergonham o Brasil. Insistir que quem deu um golpe foram os militares hondurenhos, é de uma desonestidade monumental.

A verdade é que o fanfarrão do Zelaya quis violar a Constituição daquele país. No Brasil, os seus capangas seguidamente tentam alterar a Constituição para amordaçar o Legislativo, o Judiciário e a imprensa.

8. Por que você não assume que o PT é sócio de traficantes de drogas? Ou o PT não é sócio das FARC na mesma organização narco-terrorista que é o Foro de São Paulo? Desminta que você e Marco Aurélio Garcia assinaram a ata de fundação do Foro de São Paulo, junto com as FARC e outras organizações esquerdistas, comunistas e terroristas, no início dos anos 1990, logo que caiu o Muro de Berlim.

9. E as mentiras escandalosas sobre o PAC. A farsa foi desmascarada há muito tempo pela oposição e num editorial do Estadão. Não bastasse incluir obras construídas e financiadas por estados, municípios e empresas privadas, agora, conforme denuncia a Folha, dados sobre as obras do PAC são fraudados.

Aliás, a dissimulação, a mentira, a calúnia, a injúria e a difamação, são os instrumentos preferidos pela maioria dos petistas para fazer política e atingir seus adversários. Veja o que fizeram contra o ex-presidente FHC, sua esposa Da. Ruth, contra o então candidato Serra (quando candidato ao governo de São Paulo), contra o Eduardo Jorge e tantos outros políticos.

Quando o governador José Serra apresenta uma maquete de uma obra que pretende licitar e construir (uma ponte ligando Santos à Guarujá) você, de forma mentirosa e canalha, diz nas TVs "que já estão inaugurando até maquete"! Que falta de caráter! Que vigarice!

Nem pessoas comuns escapam incólumes à fúria de calúnias e difamações, quando simplesmente se posicionam contra as bandalheiras de seu governo ou, - que pecado mortal! - não são petistas.

Explique todas estas canalhices, grande líder mundial.

Líder só para gente como você ou desinformados, ou idiotas ou corruptos, que não sabem onde foram cair a partir de 2003: nas mãos de um bando de sindicalistas parasitas, ou oportunistas, guerrilheiros, assaltantes de bancos, comunistas recalcados e corruptos.

O leque é bastante amplo para escolher em que categoria cada um se enquadra.

Líder para uma maioria absoluta de jornalistas cooptados sabe-se lá por quais motivos e meios.

Você está transformando o Brasil numa republiqueta vagabunda, em vez de um país em que a ética, a honestidade, o respeito à honra das pessoas e o amor à pátria, à verdade e à liberdade sejam os alicerces em que deve se sustentar uma grande Nação. Você está acabando com a dignidade das pessoas. Não basta que as pessoas tenham o que comer.

Elas precisam também de um alimento para a sua alma, o seu espírito, para que possam realmente ter uma consciência de civismo, de patriotismo e de nacionalidade.

E este alimento é a dignidade moral.

Se a comunidade internacional soubesse verdadeiramente o que é o governo Lula, jamais faria o juízo que faz a seu respeito.

Se Deus quiser, o povo brasileiro se dará conta do embuste que é o seu governo e dispensará para sempre esta corja que o cerca e que hoje está no poder. A não ser que a maioria seja de desinformados, idiotas, ignorantes ou corruptos.

Sem nenhum respeito e admiração
.

Delmar Philippsen