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terça-feira, 19 de maio de 2009

Nada de amadores!


TROPA DE CHOQUE

A CPI da Petrobras levou tal pânico ao governo, que o Planalto decidiu deslocar a sua tropa de elite para integrá-la. Nada de amadores!

O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) é o candidato a Capitão Nascimento da turma.
É ele quem se oferece para “meter a oposição no saco” e, sempre que houver a ameaça de algo realmente grave vir à tona, dar a ordem: “mete o dedo nessa porra!”
E pronto! Nada se investiga.

O seu auxiliar na tarefa pode ser o notório Romero Jucá (PMDB-RR). Sua mais recente contribuição à transparência foi prometer enviar um projeto ao Congresso proibindo um civil de ser ministro da Defesa.

Não escondeu de ninguém que se trata de uma retaliação contra Nelson Jobim, que demitiu seu irmão da Infraero.

Como se vê, antes de tudo, é mesmo um republicano.
Por Reinaldo Azevedo

Lula é um mero boneco do ventríloco da Oligarquia Financeira Transnacional que comanda a globalização e controla o Brasil.

Por Jorge Serrão

Ficou comprovado, mais uma vez, que o fuhrer Lula da Silva manda nada em termos econômicos.

O acompanhamento diário do Banco Central dos juros efetivamente praticados pelos bancos revelou que o Banco do Brasil, desde 15 de abril, aumentou as taxas de juros das quatro principais operações para pessoas físicas - aquisição de bens, cheque especial, crédito pessoal e aquisição de veículos.

O chefão mandou trocar Antonio de Lima Neto por Aldemir Bendine presidência do BB porque a instituição demorava muito para baixar os juros.


O BB – que agora terá de se explicar para o furioso chefão Lula- "nega com veemência que tenha elevado suas taxas de juros ao longo de 2009.

Os dados divulgados no ranking do Bacen não significam que o BB praticou ou está praticando taxas mais altas ou mais baixas.

O ranking divulga a taxa média ponderada, pelos volumes contratados em determinado período, representando um conjunto de operações de crédito".

Ontem de manhã, no programa de rádio “Café com o Presidente”, Lula pregou que as mudanças na poupança permitirão manter a trajetória de queda de juros:

"E os juros caindo é importante para o povo brasileiro, porque o dinheiro que hoje está na especulação vai para a produção".

O problema é que os banqueiros se lixam para o Lula fala – estando certo ou não em seus argumentos contra a usura.


Lula é um mero boneco do ventríloco da Oligarquia Financeira Transnacional que comanda a globalização e controla o Brasil.

Aleluia: CPI da Petrobras vai desmascarar Lula

"O presidente Luiz Inácio Lula a Silva deve entender que precisa dar satisfação à nação.
Se fosse minimamente responsável jamais entregaria o comando da maior estatal do país à companheirada, com carta branca para cometer tantos desatinos, que passam da sonegação de impostos à farra de patrocínios de festas juninas, através de ONGs ligadas ao PT.

A CPI é oportuna e Lula deve respeitar o processo democrático.

Vamos desmascarar a intolerência desse governo", declarou o vice-presidente nacional do Democratas, deputado José Carlos Aleluia, neste sábado.
Para Aleluia, a oposição mostrou ao país que está atenta aos interesses nacionais e que agiu com firmeza ao decidir pela abertura da CPI para investigar irregularidades na Petrobras.

"Se Lula acha que é irresponsabilidade e impatriótico apurar os desmandos na Petrobras, este sentimento do presidente apenas confirma o jeito PT de governar. De costas para a ética e para a opinião pública.

Vamos apurar as irregularidades na Petrobras.

Que Lula goste ou não", advertiu Aleluia.

O líder democrata lembrou que outros episódios foram desprezados pela oposição, quando a oportunidade requeria cobrança de "comportamento mais digno" de Lula.

"Em pelos menos duas ocasiões a nação foi leniente com Lula.

Quando o publicitário Duda Mendonça admitiu que recebeu o pagamento pelo trabalho na campanha eleitoral de 2002 em dólares e no exterior. E quando o próprio Lula afirmou que o seu partido, o PT, usa caixa dois e que isso é normal no Brasil. Um presidente da República não pode ser tão irresponsável a ponto de achar que pode tudo.

Que pode apadrinhar a corrupção e sair ileso", disse Aleluia.

Aleluia entende que a CPI da Petrobras pode ser o início de uma marcação mais severa sobre os passos de Lula, "que até agora tem se comportado como se estivesse acima do bem e do mal".

"Vamos marcá-lo sob pressão, a partir de agora", alertou Aleluia.

Blog Jolivando Freitas - Notícia Capital - BA

Eleições 2010: Existe o Plano B


por Lucia Hippolito

O PT e alguns partidos da base aliada não querem sequer conversar sobre alternativas à candidatura da ministra Dilma Rousseff.

Como não há candidato natural no PT, tanto que o nome de Dilma foi imposto pelo presidente Lula ao partido, petistas não aceitam conversar por temor de que outros sócios da aliança governista se sintam tentados a apresentar outros nomes.

Mas existe, sim, um Plano B: a proposta de um terceiro mandato para Lula está pronta para começar a tramitar na Câmara.

E desta vez não virá pelas mãos do deputado petista Devanir Ribeiro (SP), amigão do presidente Lula. Quem já colheu as 171 assinaturas necessárias para apresentar a proposta de emenda constitucional que viabiliza o terceiro mandato foi o deputado peemedebista Jackson Barreto (SE), ex-prefeito de Aracaju.

Além de permitir a reeleição por dois períodos imediatamente subseqüentes – e não apenas um, como é hoje –, a PEC submete sua promulgação a um referendo popular, a ser realizado no segundo domingo de setembro de 2009.

Sim, porque a lei eleitoral determina que qualquer mudança referente às eleições seja realizada até um ano antes. Portanto 30 de setembro de 2009 é a data limite para a entrada em vigor de uma eventual emenda constitucional permitindo o terceiro mandato.

De Lula e de todos os governadores, diga-se de passagem.

A duração do mandato presidencial é, não custa lembrar, produto de consenso. Cada país regula o assunto conforme lhe pareça mais conveniente. Há mandatos de quatro, de cinco e até de sete anos. Com reeleição ilimitada, com reeleição limitada e mesmo sem reeleição.

Tudo é questão de acordo entre as forças políticas. Para isso, existe a Constituição.

No Brasil, desde o início da República já tivemos mandatos de quatro, cinco e seis anos. Sem reeleição. Agora temos um mandato de quatro anos com direito a uma reeleição.

Para mudar, basta acordo político e alteração na Constituição. Não é cláusula pétrea, não se está usurpando nenhum poder constituinte original.

A emenda constitucional deve cumprir todo o rito: discussão e votação em dois turnos em cada uma das casas do Congresso e aprovação por quórum mínimo de três quintos (308 deputados e 49 senadores).

Depois de aprovada, nada impede que se convoque um referendo para saber se o eleitorado concorda com a alteração. Perfeitamente legal, legítimo e constitucional.

(Foi o que fizeram os franceses em 2000: encurtaram o mandato do presidente da República em dois anos, de sete para cinco anos, e depois perguntaram se o eleitorado concordava. Concordou. Aliás, desde 1958 a reeleição na França é ilimitada. Quantas vezes o eleitorado aguentar.)

Alguém poderia argumentar que as regras estariam sendo mudadas no meio do jogo, com o nítido objetivo de beneficiar o presidente Lula.

Mas o precedente foi aberto lá atrás. Quando se votou a emenda da reeleição em 1997, os tucanos deveriam aceitar que ela passasse a valer apenas para o sucessor de Fernando Henrique.

Entretanto, como a reeleição foi aprovada explicitamente para permitir a reeleição de Fernando Henrique, nem tucanos nem democratas poderão se queixar se a PEC do deputado Jackson Barreto for aprovada e, com isso, viabilizar um terceiro mandato para o presidente Lula.

Um dia da caça, outro do caçador.

Finalmente, aí vão alguns números para reflexão.

Pesquisa realizada entre 12 e 14 de maio pela consultoria Arko Advice ouviu 167 deputados: 124 da base aliada (sendo 29 do PT e 29 do PMDB, entre outros) e 43 da oposição.

Os resultados obtidos foram os seguintes: 79,03% contrários ao terceiro mandato, 19,76% a favor e 1,19% de abstenções.

Por região, assim se distribuiu a oposição dos deputados consultados a um terceiro mandato: Sul: 90%; Sudeste: 82,75%; Centro-Oeste: 73,33%; Nordeste; 65,95% , e Norte: 87,50%.

Dos 29 peemedebistas ouvidos, 70,37% manifestaram-se contra o terceiro mandato; 29,62% são a favor.

Dos 29 petistas consultados, 58,62% disseram que são contra, enquanto apenas 41,37% se manifestaram a favor.

Façam suas apostas.

Aqui.

Falta de provas???

A justiça brasileira inocentou Lula e Dilma, acusados de praticar propaganda eleitoral antecipada pelo PSDB e DEM.

A razão declarada pelos juizes foi FALTA DE PROVAS, já que receberam "apenas cópias de gravações de reportagens transmitidas pelas Tvs".

De que provas precisam além destas?

Com esta decisão comprovam que a jutiça está sim, sob total comando do Executivo.

E a pizzaria continua aberta no Brasil!

Por Ana Prudente

Dilma pode ter sofrido uma trombose

Foto

Roosewelt Pinheiro/ABr

Dilma pode ter sofrido uma trombose

Dilma, que já usa peruca, foi levada às pressas para São Paulo.

22h39, atualizado à 00h02 - A aplicação de injeção intravenosa na ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), como parte do tratamento contra o câncer, pode ter provocado uma trombose (coágulo em vaso sanguíneo), que provocou dores em suas pernas.

Ela se queixou de dores insuportáveis, por isso pelas 22h os médicos do Hospital Sírio Libanês, de São Paulo, que a atendem, aconselharam sua remoção para a capital paulista.

Ela viajou em um jato-ambulância do seu plano de saúde.

Ainda não é oficial o diagnóstico de trombose, que pode ser potencialmente perigosa caso fragmentos do coágulo cheguem ao pulmão, com riscos de embolia.

A ministra deverá ser submetida a ressonância magnética.

Ela começou a se queixar de dores por volta do meio-dia, quando despachava em seu gabinete, no Centro Cultural Banco do Brasil, onde funciona provisoriamente a sede da Presidência da República.

Desde o início de sua agenda, às 9h30, ela recebeu técnicos do governo e várias autoridades, como o vice-presidente José Alencar e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Governo pretende escalar tropa de choque
para controlar CPI da Petrobras no Senado


- Se o governo não quiser ceder a relatoria ou a presidência para a oposição, vai começar esticando a corda.

Não é o ideal para quem diz que não quer criar dificuldades a Petrobras - advertiu o líder do DEM, José Agripino.

A CPI pretende investigar possíveis irregularidades da estatal nas licitações da refinaria Abreu Lima , em Pernambuco, na distribuição de royalties e na contabilidade tributária, para deixar de pagar R$ 4,3 bilhões em impostos .

A
oposição também quer investigar os patrocínios da estatal .


"Algo hicimos mal"

"Algo hicimos mal" discurso del presidente
Oscar Arias en la Cumbre de las Américas


POR RIVADAVIA ROSA

UMA VOZ LATINA – contra a retórica neopopulista.

OSCAR ARIAS, prêmio Nobel da Paz, Presidente da COSTA RICA – fez um breve, lúcido e pragmático discurso na Cumbre de las Américas, realizada em Trinidad y Tobago, em abril deste ano.

O discurso – “Algo hicimos mal” - foi proferido em 18 de abril - na presença também do presidente dos EUA, BARACK OBAMA, como um contraponto a retórica dos neopopulistas, sobretudo os que culpam os culpam os EUA pelos males latinos - RAFAEL CORREA, do Equador, assim como EVO MORALES, da Bolívia, CHÁVEZ FRÍAS, da Venezuela, DANIEL ORTEGA, da Nicarágua e os componentes da cepa autodenominada socialismo del siglo XXI.

DESTACO:

“Não podemos esquecer que a América Latina teve universidade antes que os Estados Unidos criassem Harvard e William & Mary, ... neste continente, como no mundo inteiro, pelo menos até 1750 todos os americanos eram mais ou menos iguais: todos eram pobres.

Quando começou a Revolução Industrial na Inglaterra, outros países sobem nesse vagão: Alemanha, França, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia. A Revolução Industrial passou pela América Latina como um cometa, e não nos demos conta. Certamente perdemos a oportunidade ...

Há 50 anos, México era mais rico que Portugal. Em 1950, um país como o Brasil tinha uma renda per capta mais elevada que a da Coréia do Sul. Há 60 anos, Honduras tinha mais riqueza per capta que Singapura. Bueno, algo fizemos mal os latinoamericanos.

“Que fizemos mal? … na América Latina a média de escolarização era de apenas sete anos; a região tem um dos índices de arrecadação tributária mais baixos do mundo e gasta uma cifra a absurda em armas ...

Temos países onde a carga tributária é de 12% do PIB ...

Quem é o nosso inimigo? – O nosso inimigo, presidente Correa, dessa desigualdade que você aponta com muita razão, é a falta de educação; é o analfabetismo; é o que não gastamos em saudade nosso povo; que não criamos a infraestrutura.

CONCLUIU O PRESIDENTE ARIAS: “Enquanto nós continuamos discutindo sobre ideologias, seguimos discutindo sobre todos os “ismos?” [Qual é o melhor, capitalismo, socialismo, comunismo, liberalismo, neoliberalismo ...?] os asiáticos encontraram um “ismo” muito realista para o século XXS, que é o pragmatismo”.

Confira a seguir – em espanhol e, português traduzido pelo Google.

Abs Rivadávia

"Algo hicimos mal" discurso del presidente
Oscar Arias en la Cumbre de las Américas



Palabras del presidente Óscar Arias en la Cumbre de las Américas
Trinidad y Tobago


Tengo la impresión de que cada vez que los países caribeños y latinoamericanos se reúnen con el presidente de los Estados Unidos de América, es para pedirle cosas o para reclamarle cosas. Casi siempre, es para culpar a Estados Unidos de nuestros males pasados, presentes y futuros. No creo que eso sea del todo justo.

No podemos olvidar que América Latina tuvo universidades antes de que Estados Unidos creara Harvard y William & Mary, que son las primeras universidades de ese país. No podemos olvidar que en este continente, como en el mundo entero, por lo menos hasta 1750 todos los americanos eran más o menos iguales: todos eran pobres. Leia aqui.

Frase do dia

"A palavra do presidente da Petrobras não é habeas corpus para a corrupção de ninguém.”

Senador Álvaro Dias

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Suspeita de trombose.

Dilma está sendo levada para o Hospital Sírio Libanês

A ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, 61 anos de idade, está voando neste momento em um jatinho da AMIL de Brasília para São Paulo. Ao chegar, irá direto para o Hospital Sírio Libanês onde a aguardam os médicos que cuidam dela desde a descoberta há mais de 45 dias de um nódulo linfático debaixo da axila do braço esquerdo. O nódulo foi retirado.

Pela manhã, Dilma estava bem e trabalhou normalmente no Centro Cultural Banco do Brasil, onde funciona o governo por causa da reforma do Palácio do Planalto. Recebeu em audiência o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

Começou a sentir dores em uma das pernas pouco antes do meio-dia. E a dor só fez aumentar até o fim da tarde - apesar de por orientação dos médicos paulistas ela ter ido a um hospital de Brasília tomar remédios diretamente na veia. Auxiliares da ministra temem que ela tenha tido uma trombose.

Na semana passada, a ministra se submeteu à segunda de uma bateria inicial de seis sessões de quimioterapia. Ela própria confirmou no último dia 25 a descoberta da doença.

Noblat

"Invencionice" ???

O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), classificou nesta segunda-feira de "invencionice" um suposto acordo eleitoral para a eleição de 2010 em que ocuparia a vice em chapa encabeçada pelo colega José Serra, de São Paulo.

Os dois disputam a indicação do PSDB para concorrer à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Se há algum acordo, esqueceram de me avisar. Não existe absolutamente nada nessa direção", disse Aécio

Artigo Completo

Reuters

INTELIGENCIA OU CALHORDICE?


MAIS UMA DELE...
CPI DA PETROBRAS: ESTÃO ABERTAS AS INVESTIGAÇÕES...


INTELIGENCIA OU CALHORDICE?

Ao fazer acalorada condenação a abertura de uma CPI para investigar possíveis “armações” engendradas pela Petrobras, o presidente Lulla, mais uma vez demonstrando a sua descrença no discernimento do povo brasileiro, acusou os oposicionistas de serem anti-patrióticas, única e exclusivamente por desejarem investigar possíveis irregularidades cometidas pela direção da empresa, como se entendesse que a Petrobras está acima do bem e do mal.

Seu Lulla, cai na real!

Afinal, se ficarem comprovadas as denúncias que pesam sobre a Petrobras, tais como desvio de royalties de petróleo, supostas irregularidades em contratos para a construção de plataformas e da refinaria Abreu e Lima (PE), artifícios contábeis para reduzir o recolhimento de tributos e possíveis irregularidades em patrocínios, os anti-patriotas serão o senhor e o seu Governo, que terão coberto o Brasil de vergonha ao macular a Petrobras, trazendo sérios prejuízos para a saúde financeira e a imagem pública daquela que sempre foi a empresa orgulho de todos os brasileiros.

Torço para que as “malandragens” não sejam comprovadas, mas não abro mão do direito de que sejam investigas!
Júlio Ferreira
Recife - PE

CPI DA PETROBRAS - escândalo e corrupção!

"A empresa foi privatizada pelo PT"
para os amigos do PT.

Reinaldo Azevedo

É esse tipo de gente que está tentando formar as novas gerações de ladrões do país.

UM DIGNO EXEMPLO DO RESGATE MORAL PROMETIDO PELO PETISMO

Roubo do cofre do Adhemar?
Vale a voz do povo, que á a voz de Deus:

"Ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão".

Silvio de Barros Pinheiro.
Santos. SP.


Já sabemos que a sociedade está cada vez mais impregnada dos arautos e dos sustentáculos meliantes da degeneração do poder público, os ideólogos e praticantes do “moderno” petismo escravo do leninismo.

A auto-aceitação por parte de esclarecidos diplomados de que roubar se justifica pelo roubo dos outros demonstra o nível da degeneração cultural do país.

Lemos na internet a todo o momento a desqualificação das canalhices praticadas pelos corruptos e prevaricadores com a justificativa de que “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”.

É fundamental que as famílias ainda não cooptadas pelo suborno dos esclarecidos percebam com clareza a sociedade que o petismo está construindo para os seus filhos com o apoio desses criminosos lesa-pátria.

É importante que essa Igreja omissa diante dos atos do poder público bandido que está tomando conta do país, perceba a sociedade que esses canalhas estão construindo.

É importante que os estudantes universitários se conscientizem que o petismo deseja torná-los seguidores desses anormais que perderam qualquer sentido de uma vida regida pela moralidade.

O petismo está formando a sociedade no paradigma da canalhice de que roubar se justifica dependendo das motivações políticas para o exercício do poder corrupto e prevaricador.

Os alienígenas da corrupção invadiram a internet e divulgam sem parar os princípios das canalhices de quer o roubo se justifica pelo direito adquirido de roubar o contribuinte como vingança dos que os roubaram no passado.

Pode existir degeneração de valores tão hedionda partindo de gente esclarecida que parece estar formando sua própria família como seguidores de suas filosofias bandoleiras?

Gente podre, como dizia o cantor convertido ao petismo ladrão e que, na voz de seus seguidores, grita sem parar: “ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão”, esperando, talvez, sua chance de botar a mão no produto do roubo.

É esse tipo de gente que está tentando formar as novas gerações de ladrões do país.

por Geraldo Almendra

Corpo miúdo, pernas mirradas, braços muito magros estendidos como asas sem serventia, o passageiro que entrou na primeira classe do Boeing da TAM parecia um passarinho. Mas era gente, avisaram o blazer preto bem cortado, a camisa social azul-claro, a calça bege e os sapatos pretos de cromo alemão. Mas não gente como a gente, dei-me conta ao reconhecer o chanceler Celso Amorim.

Na noite de 4 de setembro de 2005, a bordo do avião estacionado no aeroporto em Paris, eu tinha lido num jornal que o ministro das Relações Exteriores estava em Bruxelas, não me lembro mais para quê. Deve ter chegado em cima da hora, imaginei pelo andar apressado e pela expressão de alívio do assessor que o escoltava. Foi direto para o banheiro com uma maleta. Saiu cinco minutos mais tarde enfiado num pijama cinza-chumbo, calçando chinelas pretas de vovô, com tapa-olho pendurado no pescoço e protetores de orelha na mão.

A comissária de bordo aproximou-se do passageiro acomodado na fileira da frente e murmurou as perguntas de praxe. Revistas? Jornais brasileiros do dia? Não, respondeu Amorim balançando horizontalmente a cabeça. Já examinara o cardápio do jantar? Sim, respondeu Amorim balançando perpendicularmente a cabeça. Preferia vinho ou champagne? “Só um copo de leite”, enfim recuperou a voz o chanceler brasileiro. “E mais um cobertor”.

Nenhum país merece, pensei na poltrona logo atrás. Amorim lembrava um pintassilgo com frio. E então tive de resistir bravamente à tentação que sempre assaltava Nelson Rodrigues quando topava com o cronista Carlinhos Oliveira, pequeno e franzino, nas ruas do Rio.

Quase perguntei a Celso Amorim se queria um pouco de alpiste. Aqui.

Especulação: CPI pode ajudar desgoverno a baixar cotações para viabilizar aumento de capital da Petrobras

Por Jorge Serrão

Exclusivo - A CPI da Petrobras, que em tese parece prejudicar o chefão Lula, pode facilitar uma de suas maiores armações financeiras do desgoverno.
A crise pode servir de desculpa psicológica para fazer baixar as cotações das ações da empresa para, em seguida, viabilizar uma operação de aumento de capital - só subscrita pela sócia União que aumentaria sua participação no capital social da “estatal”.

O alerta é de um grande guru do mercado financeiro que jamais investe em papeis do governo porque tem juízo e conhece o risco de manobras de conveniência como estas.
A jogada fica facilitada porque só o sócio governo federal detém informação privilegiada sobre o verdadeiro valor e a real dimensão das novas reservas de óleo e gás do pré-sal – que são o grande trunfo da Petrobrás.

Qualquer manobra acionária fica facilitada, sem que o mercado possa se defender, porque o governo sabe que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nada pode contra ele.

Mas como a Petrobrás tem ações negociadas na Bolsa de NovaYork seria bom ficar esperto com a fiscalização rigorosa da SEC (Securities and Exchange Commission) – órgão regulador dos EUA.


A possível armação do desgoverno petista obedeceria ao seguinte roteiro.

1) Aproveita-se do escândalo gerado pela CPI (que Lula afirma ser “falta do que fazer da oposição”).

2) Cai o preço das ações da Petrobras.

3) Invocando a necessidade de equilíbrio financeiro da companhia “em um momento de ouro na Era do petróleo”, o governo chama um aumento de capital.

Faz isso já sabendo, de antemão, que poucos se animariam a subscrevê-lo – em função do cenário sombrio.
A sequência da armação é natural.

4) O governo subscreve, sozinho, o aumento de capital. E fica com um percentual mais elevado do capital total (social e votante) da empresa de economia mista.

5) Em seguida, o desgoverno desanuvia o cenário, fazendo anúncios de investimentos ou de descobertas que geram grande euforia.

6) Vende ações que subscreveu realizando um belo lucro, em tempos de crise global, sem perder o controle da Petrobras.
Se tal armação ocorrer, será uma jogada digna do mais puro Capimunismo (Capitalismo de Estado). Será mais uma prova, para investidores incautos, que ser sócio do governo brasileiro tem o mesmo significado de fazer uma joint venture para criar a Omelete de Bacon SA.

Nesta operação, a esperta galinha entra com seus supostos ovos de ouro.

Mas o incauto porco entra com o próprio lombo no negócio.

Quem não deve não teme, sr. Presidente!

Defensor da Petrobrás!

Imagem de Silvane Saboia

Sr. presidente, a CPI da Petrobrás não é de um, dois ou três partidos.

É do povo.

Queremos saber para onde estão indo os dividendos da nossa empresa.

E parece que só o senhor pensa em eleições.

Que história é essa de declarar que com CPIs não se ganham eleições?

Quem falou em eleições?

Quem não deve não teme, sr. Presidente!

por Ana Prudente


Lula ataca CPI da Petrobras

Presidente dispara contra partidários de comissão para investigar estatal:
'É coisa de quem não tem mais nada a fazer'

Arábia Saudita - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar os
partidários da Comissão Parlametar de Inquérito (CPI) para investigar
supostas irregularidades contábeis na Petrobras.

Em viagem à Arábia Saudita, Lula definiu a CPI como "questão político-eleitoral", advertindo que a decisão de manter as assinaturas do requerimento para a implantação da comissão, tomada por 30 senadores, é coisa de "quem não tem mais nada a fazer".

A PERVERSA HEGEMONIA

A PERVERSA HEGEMONIA
POR RIVADAVIA ROSA

Vivemos num estado de hemiplegia moral nunca visto antes neste país - a maior de todos os tempos, com a aniquilação dos princípios republicanos fundamentais, como a divisão horizontal dos poderes, com um Parlamento que abdicou de sua faculdade fundamental de representação outorgada pela soberania popular - em favor do Executivo, animado pelo espetáculo da corrupção sistêmica.

Buenas e, como chegamos a esse ponto? Uma breve análise da tragédia:

OLAVO DE CARVALHO alertou há muito tempo sobre a hegemonia esquerdista que avançava através do PT e do PSDB, ambos da mesma cepa ideológica, cujo vírus é altamente tóxico e pernicioso à saúde democrática.

ARISTÓTELES – com o termo OCLOCRACIA – descreve uma forma de governo em que a demagogia conduz a uma degeneração da democracia, porém é MAQUIAVEL que a descreve com mais realismo ao defini-la como o pior de todos os sistemas políticos, o último estado de degeneração do poder.

contudo – é na visão marxista que a hegemonia reconfigura-se em liderança política fundada no consentimento e não na violência, especialmente aquela que, na luta de classes, o proletariado industrial exerce sobre o chamado campesinato e sobre outros grupos submetidos da sociedade.

a hegemonia – na linha de pensamento de Antonio Gramsci – ideólogo marxista italiano – preconiza que a única maneira de fazer uma revolução nos países capitalistas era pela substituição da hegemonia burguesa (capitalista) por uma nova de base proletária para sustentar a ‘nova ordem socialista’ e por essa nova classe a hegemonia passaria a dominar.

PORÉM - O EXERCÍCIO DO PODER HEGEMÔNICO – revela suas inevitáveis e perversas contradições que emergem num regime político estruturado sobre a supremacia do Poder Executivo – em que um dos efeitos extremos da ‘lógica’ hegemônica – é converter – mesmo numa Federação – os Estados-membros em meras ‘sucursais’ (ainda não do inferno de Dante) das decisões do poder central presidencial – aniquilando o Federalismo.

AFIGURA-SE ENTÃO A DANTESCA A Desordem institucional – quando não se respeita a independência da Justiça, em que o governo exercita um populismo personalista e hegemônico que não só atenta contra o sistema político, mas também o degrada mediante a cooptação despudorada de parlamentares oposicionistas, que como vestais no bordel da política cedem às sedutoras e irresistíveis manobras fisiológicas mediante a concessão de cargos, favores e prebendas e outros mimos extensivos até para membros honoráveis do Poder Judiciário como tem sido noticiado ultimamente, num fabuloso festim animado com o dinheiro público.

É oportuna a

MEMÓRIA:
"Nos países em que o juiz, destituído de independência, parece mais habituado a prestar serviços do que a sentenciar, as leis devem prontamente registrar o costume, e é por isso que elas mudam depressa. Nos países em que, como na Inglaterra, o juiz permanece muito independente, não há necessidade de tocar nas leis; é o próprio magistrado que as transforma." Gustave Le Bon (1841-1931), in A Psycologia Política.

POR OUTRO LADO - OS CONFLITOS E TENSÕES SOCIAIS – de forma reiterada – caminham para (re) estruturar uma rotina perversa entre a sociedade e os governos – marcando a confrontação e o antagonismo; mesmo que as causas dos conflitos não sejam sempre as mesmas – as conseqüências são a violência crescente no espaço aberto das ruas e rodovias, órgãos públicos e nos atentados às propriedades privadas.

O PARADOXO DA HEGEMONIA – é que os governos querem ser hegemônicos, porém não podem sê-lo; a instituição de um círculo vicioso de apostas e fracassos, em lugar de acumular experiência institucional, dilapida os valores morais, enveredando para a retórica discursiva ou na interdição do diálogo social ou suas inconseqüentes negociações.

AÍ RESSURGE A VIOLÊNCIA POLÍTICA do século passado, instrumentalizada por ações diretas, bloqueios, promovidos por movimentos auto denominados ‘sociais’, de sindicalistas, de políticos com ‘controle’ de áreas políticas (municípios e Estados) e grupos de ativistas que buscam entrar em choque inspirados numa estratégia habitual e de ocasião tanto circunscrita como eficaz; um mero conflito por questões salariais em conseqüência da prepotência, falta de diálogo e descompromisso para com os acordos firmados – pode levar desde à fúria verbal até ao vazio de autoridade e à anarquia pela leniência/conivência do próprio poder público.

A ESTES CHOQUES DE MÁS INTENÇÕES E CONSEQÜÊNCIAS inesperadas agrega-se o contexto frágil das instituições do Estado. Com a dissolução das estruturas estatais – submetidas à vontade hegemônica do governante de turno, provoca nos Estados implosões de diversas intensidades. As posições se chocam e as autoridades se desmoronam subitamente, como se essas autoridades não tivessem o dever/poder de conter as pressões externas que afrontam o Estado de Direito, a Constituição e as Leis do País.

A IMPLOSÃO DA HEGEMONIA – com ou sem alternância, nas implosões do exercício da soberania do povo se projeta sobre dois planos paralelos e que podem se desencontrar – num prevalece as eleições e o regime representativo; noutro – as rebeliões sociais e o protesto direto. Estes planos são interdependentes. As implosões decorrentes dos protestos podem ser tão eficazes para derrubar governantes como as eleições para sua saída pacificamente. Mas por outro lado tem se a violência difusa ou explícita manipulada pelo Governo ou a partir de algumas facções da oposição impregnada por maléficas táticas eleitorais.

PORÉM - OS GOLPES INSTITUCIONAIS – como fantasmas se situam justamente nessa encruzilhada; depois da implosão se desenvolve um segundo ato que a história registra muito bem – troca do presidente de plantão, uma vez não contida a desordem e o caos institucional que no caso está sendo produzido paradoxalmente pelo próprio governo, na expectativa de se beneficiar de sua própria torpeza.

Confira o pertinente artigo de IPOJUCA PONTES - "O canditato Serra".
Abs Rivadávia

O candidato Serra
Ipojuca Pontes
Mídia sem Máscara

O Brasil está numa sinuca de bico. Nele, não existe mais a possibilidade da alternância de déias na condução do poder. Lula, Roussef, Serra, Ciro Gomes, um pouco menos Aécio Neves, todos pensam do mesmo modo e agem em função da supremacia do “Estado Forte”. Para alguns especialistas em marketing político, o nome define o candidato. Melhor dizendo: segundo tais especialistas, em determinadas eleições, um nome considerado fatídico pode criar na cabeça do eleitor, consciente ou inconscientemente, certo tipo de – vá lá o termo - resistência. Por exemplo, Covas. Com um nome assim, que sempre se pode associar à imagem de caverna, buraco, tumba ou prenúncio de morte, o sujeito dificilmente chegaria à presidência da República.

Outro nome, por assim dizer, sombrio: Serra. Ao ouvir a articulação da palavra “Serra”, pode-se logo imaginar uma lâmina longa, dentada, a serrar os ossos do cidadão. Ou até, quem sabe, a boca de um tubarão, com fileiras de dentes pontiagudos, prontos para abocanhar as cartilagens do infeliz banhista. Se os profissionais do marketing político estiverem certos, José Serra, o candidato à Presidência da República (e atual governador de São Paulo), carrega nome designativo de maus presságios e, por ilação, incapaz de comover o eleitorado (nacional) em suas pretensões presidenciais – pretensões que já foram repudiadas, em 2002, pela vontade do eleitor.

Mas o candidato Serra não carrega grau de animosidade eleitoral apenas no nome: sua cara insulsa, por guardar permanente ricto de desgosto, causa sempre uma sensação de desconforto em quem o observa por mais de dois minutos. De fato, bem examinado, parece não haver naquele semblante resquício notável de alma, calor, vida emotiva ou paixão. De minha parte, por mais boa vontade que mantenha, ao encarar o político José Serra, tenho o pressentimento de que por trás daqueles olhos de palhaço triste efervescem, num só caldo, ressentimento, maquiavelismo e ambição.

Ademais, para além dos maus presságios acima levantados, acresce que o passado político do candidato Serra, pelo menos para a ótica democrata, não inspira a menor confiança: ele foi presidente da famigerada UNE (eterno instrumento da sanha comunista no meio estudantil) e, pior, um dos fundadores da AP – Ação Popular –, a organização radical (depois clandestina) da igreja católica esquerdista (apóstata), toda ela comprometida, desde os tempos de Jango (o presidente latifundiário), em implantar, também pela via armada, a ditadura revolucionária no país.

Por outro lado, como homem público, José Serra se insere naquele padrão de gente que acredita cegamente na eficiência do Estado intervencionista, planejador e assistencial, por definição, promotor da oligarquia político-burocrata especializada em espoliar quem trabalha e pensa em lucro, crescimento e riqueza. Com efeito, difuso cultor da macumba “estruturalista” tocada nos anos 1960 pela Cepal (a folclórica Comissão Econômica para a América Latina, estabelecida no Chile), o político paulista até hoje faz da panacéia do governo empreendedor,
regulador e fiscalista a razão imperativa de sua existência pública - e pouco importa que se diga, na atualidade, por estratégia, estar ele alinhado a correntes esquerdistas mais “liberalizantes”.

Neste particular, seu fascínio pelo controle da vida social (típica manifestação do caráter totalitário) extrapola o tolerável: ele tornou São Paulo um laboratório de proibições punitivas, sobretudo para quem procura no ato individual ou coletivo de fumar algum estímulo para ir levando a vidinha. Um controle social relativista, diga-se, pois o político Serra, tal como o seu mentor, Fernando Henrique Cardoso, faz parte do bloco que defende “amplo debate sobre a questão da droga” e admite um “tratamento diferenciado” para quem a consome – o que equivale dizer que, no futuro, para governantes que nem Serra, o Estado corrupto pode muito bem fornecer cocaína ao viciado por conta do Erário.

No tocante ao tema do aborto, queira ou não um crime premeditado, pois elimina conscientemente a vida em gestação, Serra pronuncia-se contra a sua legalização, mas, curiosamente, o encara como “uma questão de saúde pública” – o que, no frigir dos ovos, é o mesmo que se manifestar, em escala relativista, favorável ao aborto. Por sua vez, como candidato politicamente correto, Serra se declara “favorável ao casamento gay”, caso tal proposta seja aprovada pelo Congresso Nacional.

Mas há projeto mais perigoso na agenda do candidato Serra: como homem público avesso “aos militares”, leia-se Exército Nacional, ele pretende, caso chegue à Presidência da República, propor a criação de Ministério da Segurança Pública. Seu entendimento, segundo propala, é de que “a União precisa estar à frente da coordenação das ações de segurança, inclusive com maior presença no controle das fronteiras”.

O que significa isto? Um caso de rancor acumulado? Mais um ministério? E o da Defesa, para que serve? Estaria, neste caso, o engajado Serra, tal como Hugo Chávez e o trêfego Barack Obama, querendo uma polícia especial subordinada aos feitiços ideológicos da “social-democracia”? Na sua agenda de intenções, o candidato Serra não esclarece a questão – o que nos leva a desconfiar dos propósitos totalitários da medida. De minha parte, penso que políticos como José Serra devem ser responsabilizados pela ausência de oposição real no país, uma ausência criminosa, que, de modo clamoroso, permite o arbitrário Lula exercer o seu governo facinoroso sem o menor temor ou constrangimento. Como justificativa, em geral, associa-se a omissão oposicionista do PSDB à completa identidade ideológica entre este
partido e o partido do governo.

De resto, o próprio Lula, consagrando o óbvio, confessou estar articulando encontro amistoso entre José Serra e Dilma Roussef, a candidata (ainda) do governo, para acertar o “modus operandi” da transição do poder em 2010. Antes, o presidente-sindicalista tinha declarado que, Dilma ou Serra, qualquer um que fosse eleito o “deixaria tranqüilo”, pois ambos são “do meu agrado” – o que, partindo de Lula, transparece dose certa de malícia, visto que a cada dia fica mais factível o projeto do terceiro mandato.

O Brasil está numa sinuca de bico. Nele, não existe mais a possibilidade da alternância de idéias na condução do poder. Lula, Roussef, Serra, Ciro Gomes, um pouco menos Aécio Neves, todos pensam do mesmo modo e agem em função da supremacia do “Estado Forte” - ente insaciável que vê no indivíduo (e na sociedade) mera fonte de arrecadação de tributos para o sustento da gigantesca máquina burocrática.

Dir-se-ia que se instalou no país o sistema feudal do pensamento único, a sustentar malandramente os alicerces apodrecidos do Estado provedor, responsável direto pelo abastardamento político e o conseqüente esfacelamento moral do povo brasileiro. Dentro desta perspectiva, tal como ocorreu com a União Soviética, levar-se-ão décadas até que a exacerbação do pessimismo social, provocado pela inviabilidade do sistema, carregue o Ogro Filantrópico, para todo o sempre, numa tempestade de poeira tóxica. E, com ela, os seus mentores, cultores e descendentes.

Fundador e editor chefe: Olavo de Carvalho
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domingo, 17 de maio de 2009

Agora vai...

Aécio fecha acordo para ser vice de Serra

KENNEDY ALENCAR
colunista da Folha Online

Os governadores de São Paulo, José Serra, e de Minas, Aécio Neves, fecharam um acordo para as eleições de 2010. O principal articulador foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Segundo integrantes da cúpula do PSDB, esse entendimento deverá ser anunciado em agosto ou setembro, enterrando a possibilidade de uma prévia entre os dois potenciais candidatos ao Palácio do Planalto.

Por ora, haverá negativas, mas, nos bastidores, o acerto foi concluído.