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sábado, 28 de fevereiro de 2009

O gesto e a palavra

O gesto e a palavra

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Andou na moda falar de decoupling para dizer, em simples português, descolamento entre a economia brasileira e a internacional. Os efeitos da crise em nossa economia fizeram o termo sair de moda. Foi substituído por expressão mais terna, marolinha. Com o bicho-papão corroendo o mercado financeiro lá fora (na verdade o sistema financeiro central quebrou) há certo aturdimento.

Não se sabe com que palavras qualificar o que anda pelo mundo: recessão prolongada, depressão, fim do unilateralismo americano na política, multipolaridade, não polaridade, etc.

Por aqui, o governo prefere passar em marcha batida sobre o que nos azucrina.

Em vez de desenhar quadros sombrios ou róseos para o mercado, faz o decoupling à moda brasileira: descola a economia da política, precipita o debate eleitoral e, nele, vale o discurso vazio.
É verdade que não somos os únicos a encobrir as angústias apelando a gestos sem conotação, sequer alusiva, aos fatos e circunstâncias. Basta mencionar a campanha bolivariana pela reeleição perpétua, uma quase caricatura da política.

O significado da democracia se esboroou na “consulta popular”.
Se o povo quer o bem-amado para sempre, pois que o tenha e, como disse nosso presidente Lula, se a prática ainda não é boa para o Brasil é questão de tempo.

Quando a cidadania amadurecer encontrará a fórmula de felicidade perpétua...
Assisti na TV, por acaso, o último comício eleitoral do presidente Chavez em Caracas e, confesso, fascinei-me. Ele chegou, simpático como sempre, um pouco mais gordo que o habitual, vestindo camisa-de-meia vermelha, abraçando a toda gente, sorrindo, e foi direto ao ponto: “hoje não falarei muito, vamos cantar!”, disse. E entoou uma canção amorosa de melodia fácil, repetindo o refrão “amor, amor, amor...”

Conversou com um ou outro no palanque incitando-o a também cantar, falou familiarmente com a plateia e finalizou: amor é votar sim no domingo!

Por mais que no plano pessoal possa sentir até estima pelo personagem, não pude deixar de reconhecer no estilo algo que nos é habitual: o modelo Chacrinha de animação de auditório.

Funciona, e como!
O descolamento entre a política e a realidade das pessoas (não só a economia), a repetição simbólica de gestos que guardam pouca relação com um ambiente racional, mas “ligam” o ator com a plateia e com a “sociedade”, está se tornando regra nas atuais democracias de massas. Há algo de encantatório no modo pelo qual a política do gesto sem palavras (ou no quais as palavras contam menos do que a forma) funciona substituindo o discurso tradicional.

Quando me recordo do “sangue, suor e lágrimas” dito por Churchill ao tornar-se primeiro-ministro em plena guerra contra o nazismo, do discurso em Fulton quando disse que uma “Cortina de Ferro descia sobre a Europa”, ou de vários pronunciamentos de Roosevelt como o de posse em plena Depressão, célebre pela frase “nada há a temer, exceto o próprio medo” , ou ainda de Getúlio Vargas no estádio do Vasco da Gama apelando aos trabalhadores, e comparo com a retórica atual, há um abismo a separá-los.
E não se diga que é fenômeno de países de “democracia pouco amadurecida”.

A entronização de Obama como Imperador de todos os americanos, na magnífica posse no Capitólio, assemelhava-se a uma grande cena romana.

O cenário era tão expressivo, a fusão simbólica do recém-eleito com os founding fathers e com os valores fundamentais da democracia americana eram tão fortes, que obscureceram o conteúdo do discurso inaugural.

E isso no caso de alguém que, por sua cor e mesmo por sua campanha, trouxe um significado imenso de renovação. Ainda esta semana, na primeira visita presidencial ao Congresso, o que foi dito sobre a crise econômica e sobre o futuro foi menos importante do que o reafirmar o “yes, we can”, em um cenário da pátria unida para perpetuar sua glória.

Mesmo que o castelo financeiro esteja desabando, a América vencerá, era a mensagem. No caso, nada a ver com Chacrinha, o símile é outro: a invocação do pastor, a reafirmação da fé, e não a troca simbólica de favores, do bacalhau, da bolsa família ou da canção de amor.
Faço esses comentários despretensiosos porque me preocupa o que possa vir a ocorrer no Brasil. A mídia e a sociedade cobram um discurso de oposição. Diz-se, e é certo, que ela deve unir-se se quiser vencer.

Mas, que discurso fazer?

O racional, da crítica ao desmanche das instituições, do enlameamento cotidiano da política, deveria ganhar mais vigor, dizem. O grito de Jarbas Vasconcelos estava parado no ar e sua entrevista em Veja deu-lhe um sopro de vida. Mas foi o próprio senador quem mostrou os limites desse tipo de protesto: o governo e o próprio presidente banalizaram o dá-cá-toma-lá.

É como nos computadores quando se envia um e-mail e surge o aviso: a caixa está cheia.

A caixa da revolta dos brasileiros contra o mau uso da política parece estar cheia. Temo que qualquer discurso “político” seja logo desqualificado pelos ouvintes.
Quer isso dizer que as oposições devam silenciar sobre a perda de substância das instituições, sobre o clientelismo e a corrupção larvar, tudo com a leniência de quem manda?

Não. Mas precisam inventar uma maneira de comunicar a indignação e as críticas que toque na alma das pessoas. Este é o enigma da mensagem política, de governo ou de oposição.

Tanto o modelo-chacrinha como o do discurso de pregador chega à alma das pessoas.

Não estou dizendo que a comunicação política se resolve pela supressão do discurso analítico. Isso seria rendermo-nos a ideia da política como mistificação (o que, aliás, não é o caso de Obama).

Mas quando se dispõe de um ícone, como o Plano Real, por exemplo, ou quando o próprio candidato é um ícone, tudo fica mais fácil.
Em nosso caso, as oposições, além de articularem um discurso programático, condição necessária para quem se respeita e acredita nas instituições, deverão expressá-lo de forma a sensibilizar o eleitorado. Para tal, não basta a crítica convencional e a discussão da política, tal como ela ocorre no Congresso, nos partidos e na mídia. É preciso buscar os temas da vida que interessem ao povo. Ademais, a comunicação emotiva requer “fulanizar” a disputa para atribuir ao candidato virtudes que despertem o entusiasmo e a crença. Sem eles, a “caixa de entrada” das mensagens da sociedade continuará a dar o sinal de estar cheia e os ouvidos continuarão moucos aos conteúdos, por melhores que sejam. Pior ainda se não os tivermos. Mas só eles não bastam. Programa político só mobiliza a sociedade quando é vivido por intermédio do desempenho de personagens que tratam como próprias as questões sentidas pelo povo.
1 de março de 2009

ESTE POVO "PENSA"

"O marketing de Lula mexe com o país.

Ele optou pelo assistencialismo,
o que é uma chave para a popularidade em um país pobre.

O Bolsa Família é o maior programa oficial de compra de votos do mundo"

É um governo medíocre.

E o mais grave é que essa mediocridade contamina vários setores do país.

Não é à toa que o Senado e a Câmara estão piores.

A corrupção está impregnada em todos os partidos.

Boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção.

A política externa do governo é outra piada de mau gosto.

Um governo que deixou a ética de lado, que não fez as reformas nem fez nada pela infraestrutura agora tem como bandeira o PAC, que é um amontoado de projetos velhos reunidos em um pacote eleitoreiro.

Senador Jarbas Vasconcelos


"O PT de partido político só tem o nome. Na realidade é uma quadrilha que usa em benefício próprio as fragilidades da democracia e a baixa escolaridade do eleitor."

J.Guedes

"O Poder Executivo e suas conexões na estrutura do poder público estão na iminência de tornarem-se, definitivamente, avalistas da prática de todos os crimes previstos nos códigos legais do país, desde que sejam praticados pelos amigos ou cúmplices da maior fraude da política da história do país: o Sr. Luís Inácio Lula da Silva."

Geraldo Almendra

O que vem do governo não me surpreende. Haja "maracutaia", como dizia um velho líder sindical bravateiro. Novidade, nesse governo, seria a defesa de alguns princípios éticos.
Um, unzinho só...
O.Tambosi

"O que mais me impressiona não é Lula e os petistas sonharem com um terceiro mandato ou um mandato vitalício. O que me deixa embasbacada é o Brasil aceitar debater um golpe. Isso é assunto para ser tratado como segurança nacional. É a clara ameaça de ruptura institucional. É como se um estuprador discutisse o estupro com a estuprada. Aliás, é como se a estuprada aceitasse debater com o estuprador."

Adriana Vandoni

enviada por Gracias a La Vida

O que elle faz melhor


Com esta foto do insígne no camarote do governador do Rio jogando camisinhas para o povão lá em baixo, o chargista não teve nem trabalho para compor sua charge de hoje, publicada na coluna do Claudio Humberto.

Seguramente é o que esse (des)governante faz melhor.

Agradecemos com especial carinho à Star do Blog STAR SASA , pela indicação do nosso Blog Resistência Democrática ao Prêmio "APACHE" 2009.

O prêmio é concedido pelo blog Pátria Judia

O Blog Patria Judia sente-se honrado em outorgar o Prêmio "APACHE" 2009 a blogs e sites que em nosso entender encontram-se em lutam contra o terrorismo em geral, e o terror árabe, em particular, durante o ano em curso. Muito obrigado a todos os premiados por defenderem os valores da democracia e da paz contra o câncer do terrorismo que nos assola na atualidade. As condições para aceitá-los são as seguintes:

- Publicar a foto do prêmio;

- Enlaçar o site ou blog que o outorga (opcional);

- Eleger ao menos oito sites na rede que ao seu entender são merecedores do prêmio."

Eis os nossos eleitos:

Coturno Noturno
Blog da Santa
Alerta Total
Minuto Político

OS HOMENS -RATOS

EXPLICANDO O CINISMO DOS PETRALHAS
POR RIVADAVIA ROSA

OS MESTRES DA BARBÁRIE, explicam, ou seja a ideologia criminosa:


A FORÇA DA MANIPULAÇÃO DAS IDÉIAS E DOS FATOS – a intensa propaganda midiática, a mentira na política – mentira repetida – a falsidade múltipla – numa reconfiguração goebelliana sem precedentes na história da manipulação da verdade

(“Quando se repete uma mentira muitas vezes, ela se torna verdade" - “wenn man eine Lüge oft genug wiederholt, wird eine Wahrheit daraus.”

Paul Joseph Goebbels (1897-1945) - ministro da Propaganda e Informação Pública - Propagandaminister do Nacional-Socialismo Alemão – Nazismo) é o que estamos assistindo.

ESSA ESTRATÉGIA em nosso mundão midiático – pode trazer conseqüências nefastas para a democracia e operar como fator determinante nos destinos políticos das nações.

ISSO TUDO DEVIDAMENTE ‘CERTIFICADO’ PELO FÜHRER, her Adolf Hitler:
“Quanto maior a mentira, maior a chance de todos nela acreditarem.

E, COM A PLENA CONSCIÊNCIA do apedeutismo militante:

“Trabalhar com a verdade é muito melhor. A desgraça da mentira é que você, ao conter a primeira, passa a vida inteira para justificar a mentira que você contou.” LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, in entrevista a TV francesa, exibida pelo “Fantástico”


E, COM FORTES FUNDAMENTOS NA GÊNESE SOCIALISTA (fascismo-comunismo-nazismo) – em sua ‘principiologia’ cínica, hipócrita, mentirosa, violenta ...:

"Tal é nossa tarefa como Nacional-Socialistas. Nós fomos os primeiros a reconhecer as conexões, e os primeiros a começar a luta. Porque somos socialistas, sentimos primeiro as maiores bençãos da nação e porque somos nacionalistas quisemos promover a justiça socialista na nova Alemanha."

"Somos socialistas porque vemos a questão social como uma questão de necessidade e justiça para a própria existência de um estado para nosso povo e não como uma questão para piedade barata e sentimentalismo humilhante. O trabalhador tem direito a um padrão de vida que corresponda ao que produz."

"É uma questão de formar uma nova consciência do estado que inclua todo cidadão produtivo. Já que os políticos do momento não querem nem tem como criar uma tal situação, o socialismo só será conquistado com luta."

"Por que somos um partido dos trabalhadores? Somos um partido dos trabalhadores porque vemos na vindoura batalha entre o mercado financeiro e o trabalho o fim da estrutura do século 20. E estamos do lado do trabalho contra o mercado financeiro. O dinheiro é a régua do liberalismo; trabalho e realização são as réguas do estado socialista. O liberal pergunta:
O que é você? O socialista pergunta: Quem é você? Há um abismo entre eles."

- Fonte: "Die verfluchten Hakenkreuzler. Etwas zum Nachdenken" (1932)
(http://pt.wikiquote.org/wiki/Joseph_Goebbels)

ainda com a ‘PARCERia’ criminosa de Wladmir Ilich Lênin (1871-1924) – que assegurou que não dava para "preparar uma receita ou regra geral", e qualquer meio, legal ou ilegal, para chegar ao socialismo ou à revolução, era válido e quem assim não pensasse, além de ser um "insensato", sofria de "esquerdismo", típica "doença infantil" dos comunistas.

"Rechaçar os compromisso 'por princípio', negar a legitimidade a todo compromisso em geral, qualquer que ele seja, constitui uma puerilidade que inclusive é difícil de tomar-se a sério.” In Esquerdismo, doença infantil do comunismo, abril-maio de 1920.

“É moral tudo o que serve para destruir a velha sociedade exploradora para unir todos os trabalhadores em torno ao proletariado que está criando uma nova sociedade comunista.” In Colected Works (1923), XVI, p. 142-145.


ENFIM - ASSIM OPERA A FRAUDE para a 'justificação universal do poder absoluto':

PELO Modus operandi do comunismo-socialismo – movidos pela síndrome da psicopatologia esquizofrênica e criminosa – seus devotos - assaltam, roubam, saqueiam os cofres públicos, matam, mentem descaradamente, falsificam a História, apóiam os ditadores sanguinários esquerdistas, sob a alegação de que realizam sua ‘missão histórica’ e, quando pegos em flagrante, dissimulam cinicamente, inventam ‘conspirações’ contra a democracia, seja para fingir que a defendem seja para demonstrar ao mundo os perigos que ela correria sem a ‘proteção’ deles, muito embora sejam os verdadeiros inimigos da democracia e da civilização ocidental ao promoverem o caos e a anarquia. Isso tudo muito 'bem' fundamentado pela principiologia da corrupção sistêmica, erigida a 'dogma' pelos 'profetas' do bolchevismo totalitário.

NO MAIS, buscam sempre ganhar tempo, esperando que um fato novíssimo - altere as condições objetivas de negociação e mude o quadro para pior, pela reincidência sem limites da corrupção. NISSO são profissionais e competentes. E, ainda 'acreditam' que a História os absolverá!!!!
Abs Rivadávia

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Referendo de Chavez - A FRAUDE

O que não 'funcionou' pela violência - foi pela FRAUDE.

A VOTAÇÃO – no cenário ‘democrático bolivariano’ realizou-se ‘naturalmente’, prevalecendo a sintomática atitude das hostes oficiais mediante pressão do governo sobre os funcionários públicos, sobre os beneficiários das ‘distintas misiones bolivarianas’, eufemismo para desvio irregular de recursos públicos (um médico cubano desertor de Barrio Adentro em janeiro de 2004 declarou a El Nacional: "Las estadísticas que muestra Chávez son falsas" (Misiones Ribas, Vuelvan Caras y Madres del Barrio) com todos os recursos do Estado, repito, ESTADO – utilizados pelo governo, com o sugestivo argumento “vota por el Comandante o perderás los mercalitos, las casas de alimentación, el barrio adentro y la beca que tiene tu hijo ou tu hermano.”

COM ESSE ARGUMENTO cerca de 1/3 (37%) dos venezuelanos votou pela ‘enmienda’; outro terço (31%) contra; e 32% se ABSTEVE, considerada por JANETH HERNÁNDEZ, rectora principal del Consejo Nacional Electoral (CNE) – como “la mayor participación electoral del planeta, al ubicar su índice de abstención en poco más de 29%”, podendo-se concluir que estamos diante também diante da ‘maior democracia do Planeta’.

A PRESSÃO ECONÔMICA sobre os votantes foi fortalecida com os grupos armados (‘bandas armadas, los motorizados e delincuentes – reencarnação bolivariana dos soviets) que ameaçavam nos bairros e, até nas imediações dos centros de votação, com as expressões ‘democráticas’ do chavismo: “Te conocemos”, “Sabemos cómo vas a votar”, seguida também de ‘ações bolivarianas’ – com as ‘bandas armadas’ – atacando várias universidades, televisões, igrejas, residências, a sede do partido AD (Ação Democrática), lançamento de gás lacrimogêneo nos estudantes, prisões e acusações por qualquer motivo (menos o de ordem legal), assim como pressão aos ‘contratistas’ do governo, a infinita tolerância como os invasores de propriedades urbanas e rurais e os milhares de ‘campesinos’, sem documentos de propriedade que eram lembrados: “si te portas bien te quedas em parcela o la cooperativa, si vienes em contra, estás fuera.”

AS AÇÕES ‘BOLIVARIANAS’ promovidas pelo regime, constituídas de ameaças, bombas de gás lacrimogênio – com financiamento e logística, propaganda, sem limites nos prédios públicos, metrô, TVs e radiodifusoras, em cadeia 24 horas, restrição e ameaças contras os opositores e, até expulsão imediata do país de pessoas ‘inconvenientes’, com reiteradas e sugestivas ameaças; reclamações eram ouvidas com ‘extrema seriedade’ pelos ‘arbitros electorales’ e respondidas de imediato, como decisão final: “Estamos procesando las denuncias”, todas essas ações - obviamente na vigência do Estado Democrático de Direito – configurariam TERRORISMO DE ESTADO, típicas dos regimes comunistas, metamorfoseado em ‘socialismo del siglo XXI’.

a ‘democracia’ bolivariana, por mais retórica que façam seus dirigentes, militantes e apoiadores, até com o adjetivo de ‘excesso’ – não resiste ao menor escrutínio. O Poder Legislativo está conformado por 100% de parlamentares pertencentes a tendência do presidente; esse mesmo ‘Poder Legislativo’ decide a composição do Poder Judiciário, o qual responde 100% ao presidente. Entre ambos - Poder Legislativo e Judiciário nomeiam o Poder Eleitoral e como corolário dessa seqüência de ‘controle atrás de controle’ não pode surgir algo diferente a um poder igualmente controlado pelo presidente.

COM A DESIGNAÇÃO inconstitucional de 12 magistrados para o Tribunal Superior de Justiça – TSJ, substituindo os juízes não ‘revolucionários’ acabou com o último resquício de independência do Poder Judiciário.

A EXPERIÊNCIA HISTÓRICA, civilizada diz:

"Nos países em que o juiz, destituído de independência, parece mais habituado a prestar serviços do que a sentenciar, as leis devem prontamente registrar o costume, e é por isso que elas mudam depressa. Nos países em que, como na Inglaterra, o juiz permanece muito independente, não há necessidade de tocar nas leis; é o próprio magistrado que as transforma." Gustave Le Bon (1841-1931), in A Psycologia Politica.
NO ‘parlamento’ venezuelano representado pela ‘Asemblea Nacional - AN (o Congresso foi extinto pelo próprio CHÁVEZ) não há deputados opositores, e o Teniente-Coronel-golpista-presidente ‘transferiu’ a si próprio os poderes legislativos para legislar de forma absoluta através da Ley Habilitante. E, ainda proclama o poder del pueblo, mediante aplausos e até delírios dos devotos.
Como todo regime DE VIÉS autocrático – depende de quem manda, do que diz, pratica, reafirma e até dos seus espirros. Basta um breve exemplo - ISAÍAS RODRÍGUEZ passou de vice-presidente da República a fiscal geral da República, logo a Presidente do Conselho Nacional Eleitoral (Consejo Nacional Electoral), a magistrado do Tribunal Supremo de Justicia (Tribunal Supremo de Justicia), enquanto JORGE RODRÍGUEZ de ex-presidente do Conselho Supremo Eleitoral a vice-presidente da República.
Pero os aplausos não cessam, especialmente, porque segundo o democida do Caribe o resultado favorável salvou Cuba - e que pelo que se vê é 'admirado' até pelo nosso honrado presidente da Ordem dos Advogados do Brasil que lá esteve e, pelo que parece não viu, não quis ou não pode ver - o Gulag cubano. Mas não deixou de criticar enfaticamente o 'embargo'. Colo a notícia:

Presidente da OAB se reúne hoje com ministra da Justiça cubana

Havana (Cuba), 18/02/2009 - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, será recebido hoje (18) pela manhã pela ministra da Justiça cubana, Maria Esther Reus, em Havana (Cuba). Em seguida, Britto participará de um almoço com a Presidência da Organização Nacional de Escritórios de Advocacia Coletivos (ONBC), na Casa do Advogado de Calabazar, também em Havana.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Entendendo a gênese do petismo, das sociedades fechadas, do coletivismo....

É necessário que o homem RACIONAL, em sua excelência, salve o planeta de tanta obscuridade e ignorancia, como é dito, em outra forma, para aqueles que mais foi dado ( nível de consciência superior) mais será cobrado!

Faz-se necessária a RESSUSCITAÇÃO do HOMEM

Pergunta ao psicanalista Dr Valfrido Medriso Chaves

Dr Valfrido, como o sr explicaria uma pessoa defender a corrupção, o crime, a imoralidade?

Resposta:

Quanto à questão, penso que o ponto central seria que uma pessoa tendo sofrido um apequenamento muito grande em sua primeira infância, o que produz uma marca definitiva, busca refúgio no sentimento de onipotência, grandeza.

Pode ser a dinãmica do serial killer, e sobre isso a senhora poderia ver através do google, localizando uma obra do "josé outeiral, sobre a maldade".


Outra saída, até menos patológica, a meu ver, pois envolve até opções religiosas, seria a identificação com causas onipotentes e as ideologias onipotentes estão aí para isso. Elas produzem uma "negação da negação", fazendo das pessoas um tipo de autista, como disse aquela senadora sobre os asfarquianos, que viveriam "em um outro mundo".

O universo da pessoa é outro, ponto final. Mas há outros universos alienantes, é fácil ver, fora a ideologia totalitária.

OS ONIPOTENTES: DOENÇA OU IDEOLOGIA?

Valfrido M. Chaves

O sentimento de onipotência é um dos estados deliróides que pode se instalar na mente humana. O exemplo mais simples seria o de uma pessoa que, após ingerir uma droga, vai para via pública e põe-se frente de uma carreta a 100 Km p/ hora, julgando poder pará-la com um gesto da mão. Há ainda condições patológicas em que o fenômeno se manifesta comumente, como na esquizofrenia, em seus diferentes graus. Estudiosos vêem a raiz do fenômeno no funcionamento mental infantil, quando a percepção e o sentido de realidade da criança estão engatinhando e ela vive num mundo mágico.

Mas fato é, leitor, que todos nós podemos voltar aos funcionamentos mentais próprios das fases iniciais de nosso desenvolvimento. Ou seja, freqüentemente perambulamos pela infantilidade de modo tal que, quase todos, podemos nos lembrar desses nossos momentos. Disse “quase todos”, pois quanto maior for a tendência regressiva da pessoa, mas difícil é a autocrítica sobre suas atuações infantis, como aquelas em que “eu tudo posso”, “eu tenho o poder”!

Devemos lembrar ainda, leitor, que as situações grupais podem alterar profundamente os sentimentos e o comportamento individual quando, justamente, levam à infantilização do indivíduo. São os “fenômenos de massa”, em que uma “personalidade coletiva” leva à perda da individualidade, inclusive dos freios morais.

Nesse sentido, quase todos podemos nos lembrar do que já fizemos em nossos carnavais, ou do que acontece nas torcidas de futebol. Isso posto, afirmamos que as grandes tragédias coletivas que testemunhamos no século passado, como o holocausto e outros morticínios, se deram enquanto fenômenos regressivos e de massa..

O que vimos acontecer especialmente na Alemanha e Rússia, sob as bandeiras do Nacional Socialismo e do Socialismo Internacional, foi um fenômeno coletivo no qual as pessoas, após perderem a individualidade, se tornaram instrumentos do terror de Estado, inspirado por bandeiras redentoras e, justamente, onipotentes.

Sabe-se que nos grupos, quando ocorrem “rupturas catastróficas” em que a autoestima coletiva é destruída, instala-se um estado de infantilização grupal denominado “expectativa messiânica”, quando as massas anseiam por propostas e lideranças redentoras e todo-poderosas.

É a morte da individualidade com o predomínio do “todo” e, daí, a expressão “regimes totalitários”, que usam do terror como instrumento de dominação. Sabe-se ainda que o verificado naquelas Nações, quando o moral e o respeito humano se tornaram sujeitos às ideologias totalitárias, não é um fenômeno extinto.

Sim, pois na América do Sul se solidifica um “Socialismo do Século 21”, passando pela eternização no poder de uma figura onipotente, que tudo pode, inclusive dar abrigo e facilidades à narcoguerrilha colombiana, que se julga moralmente justificada à seqüestros, assassinatos e ao narcotráfico, como prática política.

Ou seja, já no nascedouro, se vê o terror de Estado e a moral relativa, onde só uma causa onipotente se julga acima e autorizada ao que quer que seja. Curiosamente, leitor, há pouco vimos o Presidente Lula afirmar que no regime “chavista”, haveria um “excesso” de Democracia...

Do mesmo modo, nosso governo se recusa ter a narcoguerrilha colombiana como “terrorismo”!

Falta o quê? Seqüestrar um Senador ou um ex-candidato à Presidente da República brasileiros?

É o caso de se perguntar: “que irmandade onipotente é essa entre um que nada vê, outro que dá cobertura e outro trafica, mata e seqüestra?

Há motivos para nos preocuparmos com tais fatos, ou tudo seria “coisa da imprensa a serviço das elites” conforme conhecido jargão escapista? Por tudo isso, essa celeuma dos cartõesinhos "é pinto"!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Frase

"O PMDB está se oferecendo para ver quem paga mais e quem ganha mais" na articulação para a eleição presidencial em 2010."

Senador Pedro Simon (RS)

Finalmente livre

Está em Miami o cubano que governo Lula devolveu na marra a Fidel Castro

Foto

Após seu colega, Rigondeaux finalmente está livre

Quase um ano e meio depois do ostracismo forçado em Cuba, onde foi proibido pelo ditador Fidel Castro até de treinar, o campeão olímpico cubano Guilllermo Rigondeaux está em Miami, segundo reportagem do jornal americano de língua espanhola El nuevo herald.

Ele se encontrou com o antigo companheiro de equipe Erislandy Lara, com quem foi "despachado" do Brasil, a pedido da ditadura cubana, depois de fugirem da concentração no Pan do Rio, em 2007, e se envolverem num nebuloso caso com duas mulheres, falta de passaporte e de dinheiro e tentativa de deserção.

Rigondeaux vai retomar a carreira através da agência alemã Arena Box Promotion.

Há várias semanas corriam rumores de que ele teria fugido de Cuba para o México e de lá para Miami. Erislandy Lara fugiiu para a Alemanha também via México em 2008 e, retomou a carreira.
Aqui.

Eu também posso...rsr

FANTASIA DO LULA

- Agora ninguém vai me reconhecer quando eu aparecer
na Beija-Flor... rs

Montagem Silsaboia

Mas se der confusão eu nego.
rsrsrrs
O Lula nega tudo, eu também posso...rsr

30% dos US$ 100 bilhões remetidos ilegalmente por brasileiros...

Caçando US$ 100 bilhões

A Secretaria Nacional de Justiça está animada com o processo do governo americano contra o UBS, maior banco da Suíça, que pretende forçar a revelar os nomes dos 52 mil clientes dos Estados Unidos, suspeitos de manter contas secretas lá, num total de mais de US$ 14,8 bilhões.

Entre tantas contas, estariam as dos grandes executivos de bancos de investimentos e outros, considerados responsáveis pelo tsunami financeiro nos Estados Unidos.

A Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça acredita que, se o governo americano ganhar a batalha judicial, abre as portas para processo semelhante a ser movido pelo governo brasileiro.

Malgrado existam grande volume de contas espalhadas em paraísos fiscais, é na Suíça que estaria mais de 30% dos US$ 100 bilhões remetidos ilegalmente por brasileiros ao Exterior, devido ao sigilo fiscal.

Chumbo trocado não dói

Chumbo trocado não dói

(Giulio Sanmartini)

"Não chora, pai! Agüenta, pai!", disse Supla ao pai Eduardo Suplicy, quando este começou a chorar por ter sido abandonado pela mulher Marta.

Na época (abril de 2001) Marta era prefeita de São Paulo e terminou um casamento de 36 anos e contrariou as estatísticas da maioria das separações, o papel de "vítima" não foi da mulher. Desde a divulgação da notícia, na segunda-feira passada, esse manto foi vestido pelo marido abandonado, o senador Eduardo Suplicy.

Com seu ar de homem sensível, do tipo que evoca impulsos de proteção, o senador virou alvo de múltiplas manifestações de solidariedade. Os irmãos fecharam um círculo de apoio em torno dele, os amigos comoveram-se, admiradores anônimos se mobilizaram.

Mas o castigo de Marta veio a cavalo, na semana passada, ao que parece, foi Favre a largá-la, pois ela declarou que continuam amigos e se ele quiser ela o aceita de volta.

O ex marido primeiro marido, senador Eduardo Suplicy, não abriu mão do cavalheirismo. na madrugada deste domingo a separação da ex-mulher, Marta Suplicy, Ele acompanhava os desfiles do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo, do camarote Bar Brahma. no Anhembi e ao ser perguntado pela imprensa, comentou:

"O importante é que ela esteja bem e feliz para que os nossos três filhos e cinco netos estejam bem”.


por Adriana Vandoni

Campanha eleitoral antecipada e claramente ilegal.

TSE DEVE DAR FIM A CAMPANHA ILEGAL




A dupla dinâmica da ilegalidade eleitoral, formada pelo presidente Lula da Silva e pela candidata-laranja, Dilma Rousseff, não deu sossego ao povo brasileiro nem durante o Carnaval. Tanto o presidente Lula da Silva no Rio, quanto Dilma Rousseff em Recife, voltaram a fazer a única coisa que fazem ultimamente: campanha eleitoral antecipada e claramente ilegal.

Estamos bem longe do período eleitoral do ano que vem, mas o presidente da República e a ministra seguem desrespeitando a legislação de forma contínua numa conduta eivada de ilegalidades como, aliás, nunca se viu no Brasil.

Nem no Carnaval foi possível conter a euforia sucessória da dupla. Logo no primeiro dia da folia, Dilma surgiu em Recife se auto elogiando. Segundo ela, sua nova máscara, ou melhor, sua nova plástica, "é um sucesso de público e de crítica".

Mestres na autopromoção e na propaganda enganosa, Dilma Rousseff e Lula da Silva precisam ser controlados. Neste sentido, o Democratas está questionando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as ações da dupla. O ponto de partida para a ação do DEM foi o encontro de prefeitos feito em Brasília com recursos públicos e que tornou-se ato de campanha antecipada e ilegal.

"Estamos aguardando a decisão do TSE, mas acreditamos que a Justiça Eleitoral condenará toda e qualquer conduta ilegal", afirma o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia. "O presidente Lula já mostrou que não tem apreço pelas leis, mas ninguém está acima da legislação, nem ele", completa. Com a palavra, os juízes do TSE.
Clique aqui e leia o artigo Abuso & Ilegalidade do deputado Rodrigo Maia .

Eita!

A frota de carros da filha de Lula

De Renata Lo Prete

A Casa Civil recebeu propostas de empresas interessadas em disputar licitação para fornecimento de cerca de 22 mil litros de gasolina à frota de seguranças da filha de Lula, Lurian, em Florianópolis.

Ela tem oito carros à disposição, que gastam R$ 55 mil de combustível/ano.

Também está em curso licitação de R$ 25 mil para interessados em fazer manutenção dos carros.

Folha de S. Paulo

Fala sério...


Em plena Sapucaí, tendo ao fundo o desfile de escolas de samba, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que o senador Jarbas Vasconcellos foi longe demais em sua crítica ao afirmar que o PMDB é um partido de corruptos.

Segundo Cabral, corruptos há em todo lugar, mas no PMDB não faltam nomes para provar a idoneidade do partido. Citou, entre outros Orestes Quércia e os governadores Requião, do paraná, e Luiz Henrique, de Santa Catarina.

Provocou risos e se irritou, dizendo que falava sério.

(Fábio Campana)

Aqui.

As Profecias de Marx

As Profecias de Marx

RIVADAVIA ROSA

Acrescento ao excelente e oportuno artigo de RODRIGO CONSTANINO alguns comentários. O historiador, filósofo, economista, militante político, como filósofo da história - KARL MARX proclamou 25 diferentes maneiras que o regime capitalista seria paralisado por suas contradições e cederia lugar a outro regime, porém ‘anunciar’ o que agora ‘reencarna’ como tática do ‘crédito aos operários’ supostamente enunciado nos primórdios da Revolução Industrial.


É outra falácia marxista que por si só não tem sentido. ("Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos à falência que terão que ser nacionalizados pelo Estado".


A inspiração para tamanho disparate só pode decorrer de um certo apedeutismo militante que quer resolver o problema da ‘simples marola’ com o aumento do consumo e endividamento. É como se o sistema financeiro sensível aos apelos marxistas promoveria sua própria destruição


NA‘lógica’ dos economistas de viés comunista-socialista – incluindo-se os devotos/interpretes do profeta KARL MARX – os marxistas, marxólogos e marxianos – é incidir e reiterar na superioridade mental do fundador da verdade – e assim, julgar/declarar-se peremptoriamente mais economista que os economistas, mais científico que os puros cientistas – embora não demonstrem nada do que dizem e pensam ser a VERDADE ABSOLUTA. DECORRIDOS cerca de 100 anos a ‘profecia’ ressurge com o mesmo desiderato insensato:

O piedoso desejo de alguns economistas europeus de que haverá um colapso espetacular nos Estados Unidos — e não uma crise de reajustamento — e que esse colapso importará no coup de grâce no capitalismo provavelmente não se concretizará, não obstante a política americana e as grandes possibilidades que, sem dúvida alguma, se escondem no futuro imediato. SCHUMPETER, JOSEPH A., in PREFÁCIO DA 3a. EDIÇÃO INGLESA, 1949, de Capitalismo, Socialismo e Democracia. Cambridge, Massachusetts - Abril de 1949

O CERTO É QUE O ULTERIOR DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO e das próprias condições sociais do operariado – contradizem toda a ‘fraseologia falaciosa’ socialista fundada na ‘histórica’ luta de classes do proletariado contra a burguesia, mas parece que eles esperam o caos – para a vinda do ‘paraíso terrestre’.

AINDA ASSIM ALGUMA COISA TEM FUNDAMENTO. RAYMOND ARON neste ponto, assim explicita uma versão marxista que é ignorada pelos devotos:

1.º) O regime capitalista, em sua busca de mais-valia relativa, é por essência um regime revolucionário. No Manifesto Comunista, as virtudes da burguesia vinham do fato de ela ter aumentado os meios de produção em um século mais do que a humanidade fizera em milênios. São virtudes revolucionárias ou construtivas que Marx, de certa maneira, exaltava.

Em O Capital, essa idéia reaparece e pode-se dizr que uma das características, aos olhos de Marx decisivas, do regime cap
eitalista é sua essência revolucionária. Ele nunca aceita como decisiva uma modalidade qualquer de organização do trabalho ou de modo técnico de produção.

2.º) Resulta disso uma alteração incessante da organização do trabalho no interior das unidades de produção e, mais ainda, uma alteração das relações entre os diferentes setores da produção, o que exige uma extrema mobilidade da mão-de-obra.

3.º) Essa alteração revolucionária das condições de produção destrói rapidamente os modos antigos de trabalho e de existência. Mas então, e este último ponto é essencial, o maquinismo, no âmbito do capitalismo, atua de maneira permanente contra a classe operária. Encontramos aí, de novo, o caráter fundamentalmente antagônico do capitalismo, e temos de novo Marx em seu máximo, ou seja, no mais dialético e no mais patético. Ele é demasiado inteligente para ser contra as máquinas e contra a transformação incessante dos meios de produção. É um admirador do caráter revolucionário do capitalismo.

Tudo que se ouvia contra o progresso técnico havia apenas alguns anos, e que ainda se ouve às vezes hoje, lhe pareceria monstruosamente absurdo. Mas, simultaneamente, ele acha que, no âmbito de um regime de propriedade privada, essa transformação incessante das condições de produção aumenta a exploração operária e multiplica a infelicidade da classe operária.

Por quê?

Para responder, basta citar outra passagem do livro I de O Capital: “A indústria moderna nunca considera e trata como definitivo o modo atual de um processo. Sua base é revolucionária, enquanto a de todos os modos de produção anteriores era essencialmente conservadora.”- ARON, Raymond. O Marxismo de Marx. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 313.

As universidades deveriam ser as 'guardiãs' das verdades de fato, mas a partir da contaminação das ciências históricas pela ideologia marxista na trágica experiência do totalitarismo bolchevista em que a 'história soviética' era reescrita a cada cinco anos, enquanto os fatos continuavam sendo desconhecidos, resta aos que têm apego a VERDADE desmascarar essas atitudes criminosas de manipular os fatos.

SOBRETUDO NESSES TEMPOS DE CRISE a ralé jurássica socialista continua apostando no colapso do capitalismo para ressuscitar a ilusão estatista, a fé no Estado como protagonista econômico, que parecia ter desaparecido com o totalitarismo soviético e, assim auto justificada pelos dogmas marxistas – avançar sobre as LIBERDADES PÚBLICAS.


Os tiranos, déspotas, ditadores ou as 'novíssimas vocações totalitárias – tornam-se extremamente perigosos em nossa época porque os ditadores totalitários indicaram ‘novas técnicas’ – para tomar e se manter no poder indefinidamente, atualizando-se pela pertinência o alerta de HANNAH ARENDT


Não sendo de forma alguma uma simples questão teórica, o totalitarismo – sua ameaça à humanidade – constitui perigo tão grande que ARENDT nos alerta incansavelmente sobre as condições políticas e atitudes mentais que lhe dão origem. Assim, ela dirige nossa atenção não só para a “quebra de ovos” stalinista, por mais terrível que tenha sido, mas principalmente para a idéia de ação como falsificação – no sentido de fazer história – por trás da violência de STALIN. O que diferencia os “ex-comunistas” dos “antigos comunistas” é um modo fundamentalmente totalitário de pensar, uma impaciência com as “incertezas básicas” da ação e uma crença ideológica num “fim” da história.” (In Compreender – formação, exílio e totalitarismo – Ensaios. Belo Horizonte: UFMG/Cia. das Letras, 2008, p. 25).

Abs Rivadávia



As Profecias de Marx
Rodrigo Constantino

"Se desconfiarmos que alguém mente, finjamos crença: ele há de tornar-se ousado, mentirá com mais vigor, sendo desmascarado."
(Schopenhauer)


Está circulando na internet um suposto trecho de O Capital, escrito em 1867 por Karl Marx, onde ele teria feito uma previsão bastante precisa sobre a crise atual. O trecho chegou ao blog de Ricardo Noblat, e em inúmeros outros, assim como várias pessoas têm enviado por email a mensagem. Eis o suposto trecho de Marx:

"Os donos do capital vão estimular a classe trabalhadora a comprar bens caros, casas e tecnologia, fazendo-os dever cada vez mais, até que se torne insuportável. O débito não pago levará os bancos falência, que terão que ser nacionalizados pelo Estado".

Seria, de fato, impressionante a visão do autor dessa frase, se ela fosse verdadeira. Não é. Os marxistas sempre foram mestres na propaganda enganosa (vide União Soviética). Uma mentira repetida mil vezes acaba se tornando verdade. Nessa crença, entre tantas outras coisas, marxistas e nazistas se parecem muito. Goebbels poderia tranquilamente se passar por marxista nesse caso. E de fato, Hitler reconheceu que aprendeu muito com os métodos marxistas. Aqui.