Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 29 de novembro de 2008

Olhos vermelhos, nunca mais

Celso Junior/AE

Vista de lince

Lula adeus à vermelhidãos

Está vendo a foto acima? Tem mais de seis meses. Sabe como descobrir isso? Simples: nela, os olhos de Lula estão vermelhos. Há seis meses, o presidente começou a cuidar, com o oftalmologista paulista Samir Bechara, de um problema que o incomodava e tinha causas variadas: a vermelhidão nos olhos. O tratamento, que acabou há duas semanas, foi feito com colírios e medicamentos. Agora, se Lula aparecer com os olhos vermelhos por aí, é porque andou chorando.

O sol saiu e conseguimos voltar a trabalhar.


Hoje 27 de novembro de 2008 o sol saiu e conseguimos voltar a trabalhar.
A despeito de brincadeiras e comentários espirituosos normais sobre esta "folga forçada" a verdade é que nunca me senti tão feliz de voltar ao trabalho.

Não somente pelo trabalho, pela instituição e pela própria tranqüilidade de ter aonde ganhar o pão, mas também por ser um sinal de que a vida está voltando ao normal aqui na nossa Itajaí.

As fotos que circulam na internet e os telejornais já nos dão as imagens claras de tudo que aconteceu então não vou me estender narrando e descrevendo as cenas vistas nestes dias.
Todos vocês já sabem de cor. Eu quero mesmo é falar sobre lições aprendidas.

Por mais que teorias e leituras mil nos falem sobre isso ainda é surpreendente presenciar como uma tragédia desse porte pode fazer aflorar no ser humano os sentimentos mais nobres e os seus instintos mais primitivos.

As cenas e situações vividas neste final de semana prolongado em Itajaí nos fizeram chorar de alegria, raiva, tristeza e impotência. Fizeram-nos perder a fé no ser humano num segundo, para recuperar-la no seguinte. Fez-nos ver que sempre alguém se aproveitará da desgraça alheia, mas que também é mais fácil começar de novo quando todos se dão as mãos.

Que aquela entidade superior que cada um acredita (Deus, Alá, Buda, GADU etc.) e da forma que cada um a concebe tenha piedade daqueles:

- Que se aproveitaram a situação para fazer saques em Supermercados, levando principalmente bebidas e cigarros
- Que saquearam uma farmácia levando medicamentos controlados, equipamentos e cofres e destruindo os produtos de primeira necessidade que ficaram assim como a estrutura física da mesma.
- Que pediam 5 reais por um litro de água mineral.
- Que chegaram a pedir 150 reais por um botijão de gás.
- Que foram pedir donativos de água e alimentos nas áreas secas pra vender nas áreas alagadas.
- Que foram comer e pegar roupas nos centros de triagem mesmo não tendo suas casas atingidas.
- Que esperaram as pessoas saírem das suas casas para roubarem o que restava.
- Que fizeram pessoas dormir em telhados e lajes com frio e fome para não ter suas casas saqueadas.
- Que não sentiram preocupação por ninguém, algo está errado em seu coração.
- Que simplesmente fizeram de conta que nada acontecia, por estarem em áreas secas.

Da mesma forma, que essa mesma entidade superior abençoe:

- Aqueles que atenderam ao chamado das rádios e se apresentaram no domingo no quartel dos bombeiros para ajudar de qualquer forma.
- Os bombeiros que tiveram paciência com a gente no quartel para nos instruir e nos orientar nas atividades que devíamos desenvolver.
- A turma das lanchas, os donos das lanchinhas de pescarias de fim de semana que rapidamente trouxeram seus barquinhos nas suas carretas e fizeram tanta diferença.
- À equipe da lancha, gente sensacional que parecia que nos conhecíamos de toda uma vida.
- Aos soldados do exército do Paraná e do Rio Grande do Sul.
- Aos bravos gaúchos, tantas vezes vitimas de nossas brincadeiras que trouxeram caminhões e caminhões de mantimentos.
- Aos cadetes da Academia da Polícia Militar que ainda em formação se portaram com veteranos.
- Aos Bombeiros e Policias locais que resgataram, cuidaram , orientaram e auxiliaram de todas as formas, muitas vezes com as suas próprias casas embaixo das águas.
- Aos Médicos Voluntários.
- Às enfermeiras Voluntárias.
- Aos bombeiros do Paraná que trabalharam ombro a ombro com os nossos.
- Aos Helicópteros da Aeronáutica e Exercito que fizeram os resgates nos locais de difícil acesso.
- Aos incansáveis do SAMU e das ambulâncias em geral, que não tiveram tempo nem pra respirar.
- Ao pessoal dos Helicópteros da Polícia Militar de São Paulo, que mostrou que longo é o braço da solidariedade.
- Ao pessoal das rádios que manteve a população informada e manteve a esperança de quem estava isolado em casa.
- Aos estudantes que emprestaram seus físicos para carregar e descarregar caminhões nos centros de triagem.
- Às pessoas que cozinharam para milhares de estranhos.
- Ao empresário que não se identificou e entregou mais de mil marmitex no centro de triagem.
- A todos que doaram nem que seja uma peça de roupa.
- A todos que serviram nem que seja um copo de água a quem precisou.
- A todos que oraram por todos.
- Ao Brasil todo, que chorou nossos mortos e nossas perdas.
- Aos novos amigos que fiz no centro de triagem, na segunda-feira.
- A todos aqueles que me ligaram preocupados com a gente.
- A todos aqueles que ainda se preocupam por alguém.
- A todos aqueles que fizeram algo, mas eu não soube ou esqueci.

Há alguns anos, numa grande enchente na Argentina um anônimo escreveu isto:

COMEÇAR DE NOVO


Eu tinha medo da escuridão
Até que as noites se fizeram longas e sem luz
Eu não resistia ao frio facilmente
Até passar a noite molhado numa laje
Eu tinha medo dos mortos
Até ter que dormir num cemitério
Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires
Até que me deram abrigo e alimento
Eu tinha aversão a Judeus
Até darem remédios aos meus filhos
Eu adorava exibir a minha nova jaqueta
Até dar ela a um garoto com hipotermia
Eu escolhia cuidadosamente a minha comida
Até que tive fome
Eu desconfiava da pele escura
Até que um braço forte me tirou da água
Eu achava que tinha visto muita coisa
Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas
Eu não gostava do cachorro do meu vizinho
Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar
Eu não lembrava os idosos
Até participar dos resgates
Eu não sabia cozinhar
Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome
Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras
Até ver todas cobertas pelas águas
Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome
Até a gente se tornar todos seres anônimos
Eu não ouvia rádio
Até ser ela que manteve a minha energia
Eu criticava a bagunça dos estudantes
Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias
Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos
Agora nem tanto
Eu vivia numa comunidade com uma classe política
Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora
Eu não lembrava o nome de todos os estados
Agora guardo cada um no coração
Eu não tinha boa memória
Talvez por isso eu não lembre de todo mundo
Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos
Eu não te conhecia
Agora você é meu irmão
Tínhamos um rio
Agora somos parte dele
É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio
Graças a Deus
Vamos começar de novo.
Anônimo

É hora de recomeçar, e talvez seja hora de recomeçar não só materialmente.
Talvez seja uma boa oportunidade de renascer,
de se reinventar e de crescer como ser humano.
Pelo menos é a minha hora, acredito.
Que Deus abençoe a todos.

Luis Fernando Gigena

Atentado contra "a dignidade da pessoa" do chefe de Estado francês.

Justiça francesa libera venda de boneco vodu de Sarkozy


Estadão Online

Um boneco representando o presidente francês, Nicolas Sarkozy, que vem acompanhado de um manual de vodu e de agulhas para perfuração, poderá continuar a ser vendido, segundo decisão anunciada hoje pelo Tribunal de Apelação de Paris. A Justiça ressalvou que o boneco "atenta contra a dignidade" do presidente, mas que impedir a venda seria "desproporcional e atentaria contra a liberdade de expressão".

O tribunal considera que a incitação ao leitor por parte do manual que acompanha o boneco de furar a figura do presidente com agulhas contribui com a idéia de causar dano físico a Sarkozy de maneira simbólica, o que atenta contra "a dignidade da pessoa" do chefe de Estado francês. A empresa responsável pelo produto, a Tear Prod, poderá continuar vendendo o boneco e o manual, mas deverá explicitar no pacote o sentido da sentença.

O boneco vem estampado com algumas das frases mais famosas de Sarkozy, como "Suma daqui seu bundão patético" - que disse a um homem que se recusou a apertar sua mão em uma exposição de agricultura em 2007. O manual recomenda colocar agulhas nessa e em outras frases.

Vodu é uma religião do oeste da África que é praticada em partes do Caribe e dos Estados Unidos. De acordo com uma crença generalizada, os praticantes de vodu colocam agulhas em bonecos representando seus inimigos para amaldiçoá-los. Entretanto, especialistas em vodu dizem que a prática é mal interpretada por pessoas que não compreendem a crença.

Comento
É, é uma idéia...

O vodu não prosperou no Brasil.

Nosso negócio, nessa área, é a macumba.

E se começássemos a fazer alguns bonecos para encher de farofa e largar na encruzilhada?

OS TOPA-TUDO SEM DINHEIRO

OS TOPA-TUDO SEM DINHEIRO

OS TOPA-TUDO SEM DINHEIRO

MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA

Enquanto diminui o PIB e o consumo norte-americanos, e países de economia forte entram em recessão, o presidente Luiz Inácio e sua possível sucessora para 2010, Dilma Rousseff (Casa Civil), insistem no fato de que o Brasil não será tão afetado pela crise mundial, que nossas instituições são fortes, que aqui enfrentamos apenas uma “marolinha”, uma “gripezinha”.

No afã de contornar a questão econômica com a poção mágica da política, o governo lançará uma campanha visando estimular o consumo para tentar manter a produção.

Para tanto, a propaganda governamental terá um slogan que afaga o ego nacional com pinceladas de auto-estima: “O mundo confia no Brasil e o Brasil confia nos Brasileiros”.

A ordem é consumir e o governo promete que o crédito continuará fácil e abundante, mas não são mencionados os altos juros e os impostos escorchantes.

Do alto de prestígio o presidente da República recomenda que seus filhos amados não deixem de comprar “sua casinha, seu carrinho, seu primeiro sutiã”. Luiz Inácio se coloca outra vez como animador de auditório e brada aos quatro ventos do palanque eletrônico da TV:

“Quem quer dinheiro?”

Sem medo e felizes, os topa-tudo sem dinheiro acorrem às lojas em busca de um esplendoroso Natal. Não interessa a inadimplência. Não importa se depois chegará janeiro com impostos e aumentos, inclusive, da escola dos filhos. A ordem do dia é gastar, comprar o máximo de sutiãs que se puder.

Há de se convir, entretanto, que a retórica de Luiz Inácio, suas arengas que procuram atritar ricos e pobres, negros e brancos, suas metáforas futebolísticas, sua imagem cuidadosamente trabalhada no modelo pobre operário, seus ataques á língua pátria, seu contínuo festival de besteiras chamadas eufemisticamente de gafes, nada disso, enfim, é espontâneo ou aleatório, mas faz parte da propaganda que sempre intensificou o culto da personalidade.

Um culto diga-se a bem da verdade, que vem ao encontro da mentalidade de um povo sequioso por um salvador da pátria e que por formação histórica gosta de ser tutelado pelo pai Estado.

Mais ainda, o sinal verde para a gastança está de acordo com a índole do brasileiro que, de modo majoritário, nunca foi muito de planejar suas finanças, mesmo porque, parece sentir prazer em gastar mais do que pode, de se endividar, na medida em nosso país os endividados têm vantagens muito maiores em suas negociações do que aqueles que corretamente pagam em dia.

Certamente, por contas dessas características, um homem que fazia compras na Rua 25 de Março respondeu ao jornalista que lhe perguntava sobre a crise: “crise, que crise?”.


Dirão alguns que o governo está no caminho certo porque também os Estados Unidos apontam para o aumento de crédito, incentivo ao consumo e ao emprego, diminuição de impostos. Existem, porém, algumas abissais diferenças entre o governo norte-americano e o nosso. Para começar, aquele não é perdulário.

E enquanto nos Estados Unidos se paga 8% de juros ao ano no cartão de crédito, nosso cheque especial alcança 170% de juros anuais. No mais, se o governo pensa em abaixar impostos, logo esse governo sedento por arrecadações cada vez maiores, no momento a idéia não passa uma boa intenção ou de um factóide bem político.

Melhor ficar como São Tomé e ver para crer.

Atente-se também para o fato de as informações dos jornais não são tão róseas quanto as “boas notícias” que aparecem nas TVs ou nas palavras do presidente e de seus auxiliares. Em cadernos de economia dos principais jornais do país se pode ler, entre várias outras análises e notícias, que nossa balança comercial em números de novembro já reflete a desaceleração do ritmo do comércio mundial, principalmente no que diz respeito às exportações que caíram 21%. Acrescente-se que de julho à primeira quinzena de novembro os preços das principais matérias-primas desabaram, em média, 42%, em dólar, segundo o índice CRB Reuters/Jefferies, sendo que as matérias-primas respondem por 65% das exportações.

Além do mais, a recessão nos países mais ricos está provocando o cancelamento das exportadoras brasileiras. Esses fatores limitam o interesse por novos investimentos e afeta as contas externas.

A desaceleração da economia mundial ainda não foi sentida plenamente no Brasil e o povo continuará a gastar e a perguntar:

“Que crise?

O governo aposta nas bolsas-esmola e no aumento do salário mínimo, mas a classe média já começa a sentir o baque. A inadimplência aumentou, o comprometimento da renda subiu de 34% em setembro a 36% em outubro e com isto o calote.

Sem medo de ser feliz Luiz Inácio vai surfando na “marolinha”, enquanto montadoras e empresas começam a dar férias coletivas e demitir. Indústria, agricultura, comércio, construção civil e até o governo sabem que em 2009 não haverá apenas uma “gripezinha”.

Portanto, é preciso certa cautela nossa, os topa-tudo sem dinheiro, na hora de comprar sutiãs. Afinal, tudo indica que acabou o tempo em que se comprava nessa vida e se terminava de pagar em outras encarnações.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga

mlucia@sercomtel.com.br

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

S.O.S Santa Catarina

Até Quando?

Gabriel Pensador

Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve
Você pode e você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu
Num quer dizer que você tenha que sofrer

Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea
Pobre, rico ou classe média?
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura

(Refrão)
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?

(Repete refrão)

Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente
Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Você tenta ser contente, não vê que é revoltante
Você tá sem emprego e sua filha tá gestante
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo
Você que é inocente foi preso em flagrante
É tudo flagrante
É tudo flagrante

(Refrão x2)

A polícia matou o estudante
Falou que era bandido, chamou de traficante
A justiça prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado e absolveu os PM's de Vigário

(Refrão x2)

A polícia só existe pra manter você na lei
Lei do silêncio, lei do mais fraco:
Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco

A programação existe pra manter você na frente
Na frente da TV, que é pra te entreter
Que pra você não ver que programado é você

Acordo num tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar
O cara me pede diploma, num tenho diploma, num pude estudar
E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado que eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá

Consigo emprego, começo o emprego, me mato de tanto ralar
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar
Não peço arrego mas na hora que chego só fico no mesmo lugar
Brinquedo que o filho me pede num tenho dinheiro pra dar

Escola, esmola
Favela, cadeia
Sem terra, enterra
Sem renda, se renda. Não, não

(Refrão x2)

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente

Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro

(Refrão)

Igreja detona o Lula

Igreja critica Lula e diz que petista entregará
país em situação precária a sucessor

Documento da Igreja Católica intitulado "Análise da Conjuntura", divulgado ontem durante congresso internacional em Indaiatuba (SP), critica a ação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva frente à crise econômica e diz que "Lula entregará ao seu sucessor ou sucessora um país em situação tão precária quanto a que recebeu".

Ao tratar do tema "A política econômica do Brasil frente à crise", a análise aponta que "o presidente continua dando força ao agronegócio e à mineração, sem atentar para os danos ambientais", e que isso gerará "a crise ecológica" no país.

"Tudo se passa como se o aumento da produção para a exportação fosse uma solução e não um paliativo que adia a crise econômica, mas antecipa a crise ecológica, que é muito mais grave e que prejudicará mais os mais pobres do que os ricos", diz um trecho do texto.
O documento tem dez páginas e é assinado por padres e teólogos que são assessores da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

A "Análise de Conjuntura" foi feita a pedido da CNBB para orientar os bispos sobre temas atuais. Apesar disso, há uma aviso no início do texto que diz que "este não é um documento oficial da CNBB".

A análise foi divulgada durante congresso internacional "Cultura da vida e cultura da morte", promovido pela CNBB e pela Pontifícia Academia Pro Vita, um centro de estudos do Vaticano. O evento começou anteontem e termina amanhã. Entre os temas discutidos por especialistas estão aborto, eutanásia e bioética.

Lula

Ainda no tópico que trata da crise econômica, os religiosos indicam que a política industrial do governo federal "vai no sentido de favorecer a indústria automobilística, como se ela tivesse futuro".

"Fazendo de conta que a crise é apenas financeira e que o capitalismo encontrará uma solução tecnológica para os problemas de energia e de meio-ambiente, Lula entregará a seu sucessor (a) um país em situação tão precária quanto a que recebeu, com o agravante de um contexto mundial em recessão e não em crescimento", diz trecho do documento.

Em outro tópico, denominado "A crise humanitária numa África ensangüentada", a igreja aponta que a crise econômica "parece querer ofuscar que sua gravidade reside menos na quantidade de dólar que perdem o seu valor, do que na sua conjunção com outras crises menos visíveis: crise ecológica, energética e humanitária".

Ao tratar da chamada "crise humanitária", o texto descreve conflitos atuais no Congo e faz críticas à mídia. "O conflito na África não mobiliza a mídia, pois trata-se de populações pobres, cujas vidas parecem não ter o mesmo valor que a das populações ricas."

"Os que sonham de dia são conscientes de muitas coisas
que escapam aos que sonham só de noite."
[ Edgar Allan Poe ]

enviada por Gracias a La Vida

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

VOCE É BRANCO? CUIDE-SE!


por Ives Gandra da Silva Martins*

'Hoje, tenho eu a impressão de que o 'cidadão comum e branco' é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional , a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio ou um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles.

Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.
Os índios, que pela Constituição (art. 231) só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucio nal passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado.

Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 183 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele..

Nesta exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não índios foram discriminados.
Aos 'quilombolas' , que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram, do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef, o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências, algo que um cidadão comum jamais conseguiria.


Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem este 'privilégio', porque cumpre a lei.

Desertores e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros.

Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' àqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.
E são tantas as discriminações, que é de se perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.'


( *Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo ).


Atenção e senso crítico!!!
VV

ONU SOCIALISTA

UM OCIDENTE SOCIALISTA? QUANDO? *
Atila Sinke Guimarães

Tem havido inesperadas conseqüências sócio-políticas, oriundas tanto da crise de Wall Street quanto da intensa intervenção do governo norte-americano no sistema bancário. Desde que o gigantesco mercado americano perdeu seu equilíbrio e caiu nas águas do mundo das finanças, os que caíram não puderam evitar os desastrosos efeitos dos salpicos de água que se projetaram para todos os lados.

Em quase todos os países do Ocidente, as reservas financeiras estão sendo aplicadas em políticas de resgate, para comprar os bancos e “salvá-los” da bancarrota. Eis como o The Tablet – o semanário progressista de esquerda de Londres – vê as conseqüências do resgate dos bancos feito pelo governo britânico:

Na Alemanha - e em toda a parte - as Bolsas despencaram

“O que parecia uma simples crise no sistema bancário, se converteu, nesta semana, em algo parecido com uma calamidade. O plano emergencial de resgate anunciado por Gordon Brown e Alistair Dairing teria sido inimaginável algumas semanas atrás. Como a nacionalização dos bancos foi durante muito tempo uma das ambições do esquerdista Partido Trabalhista, nem sequer Tonny Benn teria podido imaginar que alcançaria isso desse jeito. E apesar desta dramática medida e das futuras que o Banco da Inglaterra realize, não há certeza de que o sistema financeiro se recuperará rapidamente.”

“Estes são – afirmaram o Primeiro-Ministro e o Chanceler – tempos extraordinários. Também podem representar o final de uma era bancária.” (Editorial, El Tablet, 11 de outubro de 2008, p. 2).

Medidas governamentais similares, de compra dos bancos em colapso, têm sido tomadas com rapidez em quase todas as partes, tanto por governos de esquerda como conservadores. As causas mais comuns alegadas para o colapso de Wall Street incluem a queda nos preços das casas nos Estados Unidos e a conseqüente desproporção entre os novos preços baixos e o valor anteriormente estabelecido como hipoteca. Estabelecida essa diferença, as pessoas em massa deixaram de pagar suas hipotecas e os bancos ficaram sem fundos.

Ao mesmo tempo, os banqueiros viram o fracasso de suas especulações de alto risco, nas quais haviam de modo irresponsável investido dinheiro que não tinham e que não puderam recuperar. Outro fator da crise foi a mentalidade ambiciosa dos clientes que pressionaram os bancos para obter rendimentos em curto prazo para as suas aplicações.

Não obstante essas causas, o remédio – a intervenção do Estado para “salvar” a economia – parece ter sido ainda pior do que a crise. Sob o pretexto de sustentar por mais algum tempo os moribundos gigantes do sistema bancário, eles foram nacionalizados.

Ademais, os primeiros 700 bilhões de dólares aprovados nos Estados Unidos para remediar a situação, parecem insuficientes par cobrir o abismo de dívidas que o sistema bancário criou nas últimas décadas. Já há experts que pedem uma segunda operação de resgate porquanto outros bancos entraram em crises similares. Parece hoje como se os bancos e instituições financeiras – até agora consideradas como prestigiosas instituições responsáveis pelo controle de tudo – já não são capazes de caminhar por si mesmas, e necessitam apoiar-se nas muletas do Estado.

Portanto, parece que de agora em diante o governo será o dirigente da economia, com todas as conseqüências que essa situação traz para a vida privada dos norte-americanos. O governo praticamente tomará o controle da hipotecas, dos empréstimos bancários e das aplicações financeiras que cada americano realize.

É difícil acreditar que a livre iniciativa, que tem sido um dos dogmas do capitalismo, possa continuar existindo validamente. Em síntese, o capitalismo selvagem – a especulação financeira que produz o dinheiro fácil – parece desaparecer em uma economia controlada pelo Estado: socialismo.

Em um mês, esta crise financeira nos Estados Unidos e no Ocidente fez mais a favor da agenda socialista do que o que foi obtido pelos próprios governos socialistas em décadas. A crise fornece o pretexto para nacionalizar todo o sistema bancário.

A Teologia da Libertação assume a direção da ONU
Frei Miguel d’Escoto dirige a ONU

A crise financeira tirou nossa atenção de um outro importante evento. Frei Miguel d’Escoto foi eleito presidente da 63ª. Assembléia Geral da ONU e assumiu o cargo em 16 de setembro de 2008.

Frei Miguel d’Escoto foi um dos líderes da Revolução Sandinista, na qual um bando guerrilheiro ampliou sua luta por meio de uma guerra civil até tomar o poder na Nicarágua em 1979.

Nessa época, Frei d’Escoto e o Ministro da Educação, Frei Ernesto Cardenal, representaram os novos destaques da vitória sandinista: pela primeira vez na história, dois padres católicos foram ministros em um governo marxista.

Na Noite Sandinista, Ortega ao centro com o punho cerrado, e à direita Frei Beto e Frei d’Escoto

Foi também uma vitória da Teologia da Libertação, devidamente comemorada em São Paulo, um de seus principais centros.

O Cardeal Evaristo Arns, Arcebispo desta cidade, patrocinou a Noite Sandinista (28 de fevereiro de 1980), para prestar homenagem às guerrilhas e apresentar a Nicarágua como um modelo para toda a América Latina. As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) deram forte apoio à guerrilha nicaragüens. São Paulo foi a cidade onde elas se tornaram mais numerosas e bem sucedidas.

Em 2006, graças, em parte, ao apoio da Igreja e das CEBs, Daniel Ortega novamente voltou ao poder na Nicarágua, desta vez através de eleições democráticas. Não obstante os comentários ingênuos ou colaboracionistas feitos pela mídia do Ocidente, afirmando que Ortega mudou e que não é mais comunista, ele tem claramente demonstrado o oposto.

Evo Morales, ao lado de Frei d'Escoto e de um líder sandinista

Por exemplo, no último encontro do Fórum de São Paulo, Ortega prestou pública homenagem ao líder comunista das FARCs colombianas, Raul Reyes, que foi morto quando lutava contra as forças governamentais.

Foi Daniel Ortega, de fato, quem propôs o nome de Frei d’Escoto para dirigir a ONU. Sua sugestão foi aceita, e agora a ONU está sob influência da Teologia da Libertação.

A revista América chama a escolha de d’Escoto de um “transplante de coração” para a ONU (8 de setembro de 2008, pp. 19-21). O novo coração da ONU, tão entusiasticamente acolhido pela revista dos jesuítas, é um coração que anseia pelos ideais socialistas e marxistas da Teologia da Libertação.

A América Latina se aproxima da Rússia

Enquanto isso, as coisas vão indo de mal a pior na América Latina, no que diz respeito aos interesses norte-americanos. Inclusive, no último mês de setembro, a Bolívia e a Venezuela expulsaram os embaixadores americanos. Washington respondeu com medidas similares.

Um bloco de nações claramente comunistas na América Latina já é formado por Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua. Paraguai está rapidamente entrando neste grupo. Um outro bloco de governos marxistas – não oficialmente comunistas, mas altamente socialistas – inclui Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. Quer dizer, a América Latina já está na esfera de influência socialista-comunista.

Cruzador russo, classe Kirov, um dos mais bem armados navios de guerra do mundo,
está em águas venezuelanas

No mês passado (outubro/2008), uma frota russa entrou nas águas do Mar do Caribe, aproximando-se de Caracas, capital da Venezuela, que fica próxima ao litoral. Está se preparando para realizar manobras militares conjuntas com a marinha venezuelana neste mês de novembro (National Catholic Reporter, 12 de outubro de 2008, p. 5). Ao mesmo tempo, o presidente venezuelano Hugo Chávez está negociando com a Rússia um bilionário pacote de compras de armas e de tecnologia nuclear para “fins pacíficos”.
Além disso, a Rússia e o Irã estão enviando assistência técnica e profissional para a Venezuela e a Bolívia, para ajudar a exploração de um dos mais ricos campos de gás e de petróleo do Ocidente.

A eleição de Obama favorece o avanço do socialismo no continente

Se uma pessoa levar em consideração esses fatos, ela perceberá que por meio de uma massiva nacionalização dos bancos nos Estados Unidos e na Europa, como também através de eleições que estabelecem governos esquerdistas na América Latina, o socialismo está tomando conta do Ocidente.

Não é difícil conjeturar que a eleição de um candidato pró-socialista para a Casa Branca dará extraordinário ímpeto para uma crescente nacionalização da economia americana. Parece que o Ocidente pode se tornar de modo irreversível socialista se, na eleição que está próxima, os Estados Unidos escolherem um candidato que está voltado para o socialismo. Eu espero e rezo para que isso não aconteça e os Estados Unidos continuem a ser o baluarte mundial contra o comunismo e o socialismo.

Eu também rezo para que os excessivamente escrupulosos líderes católicos tradicionalistas não desempenhem o papel de traidores neste delicado momento fornecendo conselhos inoportunos. Sei que alguns desses líderes estão de modo inoportuno levantando objeções de consciência sobre esta ou aquela matéria moral, aconselhando os católicos tradicionalistas a se abster de votar ou a lançar um voto nulo de protesto. Isto é um conselho errado! Isto apenas enfraquece o voto anti-socialista e favorece a causa pró-socialista.

Apenas uma questão está em pauta: os Estados Unidos se tornarão um país socialista ou não? Outras matérias de moral podem ser deixadas para depois das eleições, cada uma no seu devido tempo e lugar, como agora estamos fazendo na luta contra o “casamento gay” na Califórnia e o suicídio assistido em Washington.

Não há pecado mortal em votar contra o socialismo.

Os que afirmam que haja, aplicam de modo errado os princípios da teologia moral. [1]

Lula tentará recrutar Obama


Sem dúvida a 'novíssima republiqueta' não resistirá ao assédio do impoluto e competente presidente Da Silva.

Lula tentará recrutar Obama
Arquivado em: Plano Condor Vermelho


Conseguirá Lula ludibriar mais um presidente americano?

O mais ativo dos peões do comunismo ateu internacional tentará mais uma vez recrutar um presidente americano para o Plano Condor Vermelho, que nos E.E.U.U. se chamará Red Condor Plan (RCP). Embora não tenha logrado êxito em conseguir a adesão do atual presidente, G. B. Junior, Lula conseguiu influênciá-lo e enganá-lo por várias vezes, o que manteve o governo americano sem ação e na letargia enquanto os comunistas golpeavam de forma vil o sistema financeiro intenacional, conseguindo mergulhá-lo na atual interminável crise.

Eleito em um momento de fraqueza dos homens bons da pátria americana, Obama poderá não conseguir por muito tempo resistir às investidas comunistas naquele país e poderá ter o seu governo contaminado pelo marxismo ateu e ser obrigado a adotar medidas comunistas em favor da gentalha desqualificada de sua grande nação, como auxílio moradia, incentivos comuno-satânicos como o bolsa esmola, distribuição de alimentos, empregos estatais para os incompetentes que não conseguem se colocar no mercado de trabalho, etc.

É com esse intento maligno que Lula busca se aproximar do jovem incauto presidente eleito da América. Precisamos alertar os rapazes do bem, Pat Buchanan, Joseph Sobran, Lewllwyn Rockwell, Hans-Herman Hoppe, Pat Robertson e Jerry Fallwell, dentre outros para ficarem em alerta contra tais investidas de Lula, o agente internacional do comunismo ateu que ora usurpa o governo no Brasil e adota essa abominável política internacional, para que denunciem e combata qualquer aproximação do mesmo no governo americano.

enviada por Gracias a La Vida

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Alô...Crise nas pesquisas

E por falar em crise mundial, na semana passada já havíamos alertado aqui no blog que as pesquisas de opinião que medem a popularidade do presidente Lula sumiram de circulação.

Antes das eleições, as pesquisas brotavam quase que semanalmente na imprensa, e mostravam um presidente voando em céu de brigadeiro, beneficiado principalmente pelo bom momento que a economia brasileira vivia.


E agora, que a tormenta da crise já chegou por aqui e começa a invadir a chamada economia real (aquela que atinge diretamente o nosso bolso), não era hora dos institutos reavaliarem como anda a aceitação do presidente e de seu governo?

Alô Ibope, alô CNT/Sensus, alô Vox Populi, por andam vocês?
por Roberto Jefferson
UNIÃO GASTOU APENAS 26% COM PREVENÇÃO

Todo fim de ano a história se repete: começa a temporada de chuvas e os desastres acontecem.

Nesse final de novembro, o estado de Santa Catarina é o mais atingido pelo início das chuvas.

Pelo menos 84 pessoas morreram devido às enchentes e desabamentos de terra e mais de 54 mil estão desalojadas ou desabrigadas.

O desastre, no entanto, poderia ter menor proporção caso os esforços governamentais das três esferas (federal, estadual e municipal) fossem maiores com prevenção, como no caso do programa de prevenção e preparação para emergências e desastres, tocado pelo Ministério da Integração Nacional.

O governo federal repassou, em 2008, R$ 2,4 milhões para serem usados em obras preventivas, como contenção de encostas e canalização de córregos, para Santa Catarina, enquanto mais de R$ 7,4 milhões, por exemplo, foram encaminhados por meio do programa de “resposta aos desastres” para o estado, ou seja, o triplo de recursos para remediar, e não prevenir.

Hoje, enquanto Lula finalmente visitava uma Santa Catarina arrasada, depois de três dias de indecisão, Dilma Rousseff era lançada como a sua sucessora, em evento realizado dentro do Palácio do Planalto.

A camarada Estela cochichou, gostou, adorou, ficou só sorrisos em novo visual, sem óculos e com
"trajinho" para o lado do branco.

Eram 60
"movimentos ditos sociais"a aclamar o poste. Uma gritaria só. Batuque. Dança da chuva. Ponto de candomblé.Tilintar de moedas. Palavras de "órdi".

Simbolicamente, o governo do companheiro chegou ao fim.

A campanha de 2010 está na rua. O poste fez xixi no cachorro.

Tchau, Lula.
por Coronel

´O senhor errou. Prendeu o homem errado´


Por Jorge Serrão
Daniel Valente Dantas será condenado na segunda fase da Operação Satyagraha:

“Agora se ele permanecerá na cadeia é outra coisa: isso depende da sociedade brasileira. Mas tenho certeza que ele será segregado do nosso convívio”.

Eis a previsão feita ontem à noite, em Niterói (RJ), pelo delegado Protógenes Queiroz, durante debate de três horas de duração na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Protógenes chegou ao evento em um furgão acompanhado de militantes do Psol – a exemplo do que ocorrera, semanas atrás, em Porto Alegre. Apesar disso, o delegado voltou a negar qualquer possibilidade de seguir carreira política.

Protógenes contou que foi convidado para trabalhar no Ministério Público e na ONU.

Mas delegado – posto na “geladeira” pela direção da PF, comentou que gostaria de voltar para uma delegacia operacional, porque se acha motivado.


Na segunda-feira passada, ao retornar à PF depois de um curso na Academia Nacional de Polícia, Protógenes foi dispensado da Diretoria de Inteligência Policial (DIP), onde estava lotado durante à Satiagraha.

Protógenes foi informado pelo diretor de Inteligência, Daniel Lorenz, que não atuará mais na área. Lorenz mandou ele buscar, na Diretoria de Gestão de Pessoal, uma vaga para trabalhar em qualquer outro setor, menos onde estava anteriormente.


Antes do debate, em entrevista aos jornalistas, o delegado negou que a instituição Polícia Federal esteja passando por uma crise. Ressalvou que é o Brasil que vive uma crise institucional.

Analisou apenas que o desfecho da Satyagraha provocou uma "tensão institucional que tem desmotivado os policiais federais":


“Outro dia peguei um táxi e o motorista me reconheceu.

Ele disse: ´O senhor errou. Prendeu o homem errado´.

É claro que ele estava falando da crise institucional que passa o país. Mas de minha parte eu tenho certeza que não errei.

E prova disso é que os atuais encarregados da Satiagraha disseram que não estão refazendo a investigação, mas a aprofundando”.

LEGALIZAM E LEGITIMAM O ROUBO

Quem foi mesmo o autor da Medida Provisória da “Pilantropia”?

As suspeitas até agora caem sobre o "Mancha Negra"
O Blog do Josias de Souza informa que o juiz Marcos Augusto de Souza, da 2ª Vara Federal de Brasília, requisitou informações ao governo sobre a medida provisória 446.

Trata-se daquela MP que, a pretexto de reformar o modelo de concessão de certificados filantrópicos, anistiou entidades pilhadas em malfeitorias.

O requerimento do magistrado foi feito no âmbito de uma ação judicial movida pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE), na semana passada.

Jungmann questiona os artigos da MP que prevêem a renovação da isenção tributária de filantrópicas sob suspeição.

O deputado pede à Justiça que suspenda liminarmente esses artigos, antes mesmo da análise do mérito do processo.

Antes de decidir, o juiz requereu informações ao governo. Um procedimento usual nesse tipo de processo.

A coluna de Claudio Humberto diz que pode virar caso de polícia ou de CPI a medida provisória 446, a MP da ‘Pilantropia’.

Após a descoberta que a MP favorecia inclusive entidades processadas por desvio de recursos públicos, ninguém no governo quer assumir sua “paternidade”.

No Ministério do Desenvolvimento Social os secretários nacionais empurram a autoria entre si.

Há casos de entidades que ganharam mais de R$ 1 bilhão com as isenções do governo federal.

Até agora não se sabe que quem vai informar ao Juiz?


por Toinho de Passira
QUE ASCO! VÔMITO!
Mistério Federal
NEGATIVA DE AUTORIA
Quem foi mesmo o autor da Medida Provisória da “Pilantropia”?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Abin gastou R$ 800 mil na Satiagraha, diz servidor

Ouvido nesta terça (25) pela CPI do Grampo, o servidor Nery Kluwe, presidente da Asbin (Associação de Servidores da Agência Brasileira de Inteligência), fez uma revelação surpreendente.

Contou que a Abin torrou na Satiagraha a bagatela de R$ 800 mil. É mais, muito mais do que os R$ 466 que a PF investiu na operação.

Tomada pelo lado da oficialidade, a investigação de Daniel Dantas e sua trupe é –ou deveria ter sido— um trabalho da Polícia Federal.

Vista pelo perfil orçamentário, tratou-se, em verdade, de uma ação da agência de espionagem do governo.

Em depoimento à mesma CPI do Grampo, o diretor afastado da Abin dissera que a Abin atuara na Satiagraha “informalmente”, como força auxiliar. Era lorota. Hoje, sabe-se que foram empurrados na Satiagraha pelo menos 82 espiões da Abin.

No início, falava-se em cinco gatos pingados. Em investigação interna, ainda inconclusa, a PF descobriu que a ação da arapongagem nada teve de informal. Os espiões da Abin manusearam dados provenientes de escutas telefônicas e de espionagem eletrônica.

Algo vedado pela lei. Tudo seria remediável não fosse por um detalhe: a presença dos espiões no inquérito converteu-se em munição para os investigados.

Os advogados de Daniel Dantas valem-se dos desacertos da Satiagraha para requerer na Justiça a anulação do processo. Não tiveram êxito, por ora. Mas as petições escalam as instâncias superiores do Judiciário.

Vão chegar ao STF cedo ou tarde. E nada assegura que ali, onde Daniel Dantas e os demais encrencados cavaram as decisões que os livraram da cana, a reclamação não seja acolhida.

O contribuinte brasileiro, ansioso para ver o investigado-geral da República punido, não merecia semelhante lambança.
por Josias de Souza

O mundo da administração



Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório

e pegava duro no trabalho.

A formiga era produtiva e feliz.

O gerente besouro estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.

E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também

uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O besouro ficou encantado com os relatórios da barata e pediu, também, gráficos com indicadores e análise das tendências, que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca,

e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz começou a se lamentar de toda aquela
movimentação de papéis e reuniões!

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz trabalhava.

O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial. A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de
uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais, e a cada
dia se tornava mais chateada.

A cigarra, então, convenceu o gerente besouro de que era preciso fazer um estudo de clima. Mas, o besouro, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia

como antes, e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um enorme relatório, com vários volumes, que concluía: Há muita gente nesta empresa!!

E adivinha quem o besouro mandou demitir? A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida.

Já viu esse filme antes? É a realidade do trabalho!!!

Comentário

A realidade nua e crua das corporações, das estatais, dos órgãos públicos e dos poderes da nação, abarrotados de 'aspones' e de inutilidades, pagas a peso de ouro, em suas folhas de pagamento.
Imhotep

Política & Economia NA REAL n° 29

Confira a análise dO CRIME, DIGO, crise e como opera o modo de governança 'fundado' em técnicas do crime organizado, re-revelado no episódio das telefônicas (aquisição da Brasil Telecom pela Oi).

MEMÓRIA:

O Estado se converte em Estado mafioso (crime organizado) quando grupos e facções tomam as instituições e as saqueiam em benefício pessoal.

E ASSIM OPERAM os membros de um certo partido auto denominado ético, democrático e transparente – rápidos e eficientes para indicar o caminho correto, quando na oposição, revelam absolutamente incapazes de segui-lo quando no poder, porque estão demasiadamente preocupados com os imensos valores em negociação e com a missão de nos convencer e impor o que somente eles consideram bem público.
E O GOVERNO prepara lepidamente o lançamento de campanha publicitária para mostrar ação de Lula na crise, numa retórica panglossiana nunca vista antes. Aqui.

por Rivadavia Rosa
A crise é devastadora

Depois da crise aguda do mercado financeiro durante os meses de setembro e outubro, é evidente que os efeitos colaterais são gravíssimos. A recessão está a se espalhar numa velocidade imensa nas principais economias mundiais. A reunião dos 20 países mais importantes, em termos econômicos, deixou evidente que uma articulação mais estruturada para superação da desaceleração econômica e da deterioração das expectativas parece distante.

Os EUA desejam medidas fortes e reparadoras, mas que não mudem a "arquitetura do sistema". A Europa deseja avançar e forjar uma nova ordem que lhe seja mais favorável, mas o faz de maneira desarticulada. E os países emergentes, a despeito do melhor desempenho de suas economias, parecem incapazes de dar mais potência à demanda.

Enquanto isso, o mundo está à espera de Barak Obama, como se ele fosse o Messias.

E onde se encontra o Lulla?

Deu no Blog do Noblat

Noblat, Santa Catarina está nesse momento passando por uma tragédia.

E onde se encontra o Lulla?

Flanando pelos ares em seu Aero51 e disparando bazófias.

Devia estar em Santa Catarina sobrevoando o estado e oferecendo ajuda do governo federal.

Fez a mesma coisa na tragédia do avião da TAM, se escondendo para não "colar" sua imagem a tragédia.

Esse tipo de atitude diz muito sobre o caráter desse presidente.

Enquanto isso temos que aguentar os abutres polícos que se reproduzem como fungos nas telas da TV.

Todos querendo seu quinhão de visibilidade em cima da desgraça alheia.

Não podem sentir o cheiro de tragédia que já se arvoram em todas as mídias, dizendo possuir uma linha direta com Lulla e vociferam suas palavras vazias.

Sim, nos reergueremos novamente sem a ajuda de Brasília que está distante dos corações e das mentes desse País.

Para os políticos em seus ternos Armani somos meros provedores de impostos.

Enquanto a fonte não secar eles pouco se importam com o destino de seus cidadãos.

Não merecemos esse tratamento.


MisterHiro - 25/11/2008 - 18:32

A esquerdalha mundial transformou Bush em demônio durante a devastação causada pelo furacão Katrina, que arrasou New Orleans. Inimigos políticos jogaram toda a culpa sobre o presidente, de que não havia enviado socorro em tempo hábil.

Mesmo assim, George W. Bush arregaçou as mangas e foi lá, levar o apoio irrestrito do presidente da república.

O que está acontecendo em Santa Catarina não é igual ao Katrina, mas é uma tragédia de grandes proporções. 65 mortos e a área mais produtiva do estado paralisada. A BR 101, principal via de escoamento da produção do Sul do país, bloqueada.

Lula fez apenas o de praxe. Mandou ministros verificarem a extensão dos danos e acionou a defesa civil.Muito depois dos governadores do Rio Grande do Sul e Paraná.

Ontem, depois de passar o dia trancado com todo o seu governo, não foi capaz de sair à rua e dar uma entrevista, coisa que faz com tanta freqüência para anunciar desde mais uma super-reserva de petróleo até uma ajuda humanitária para Cuba.

À noite, durante um evento sem expressão alguma, feito sob medida para imagens no Jornal Nacional, Lula pediu um minuto de silêncio para as 65 vítimas.

Nada mais disse. Nada mais fez. Deus nos livre de tragédias, pois não temos um presidente da república à altura para lidar com elas.

Este artigo do Olavo de Carvalho...

Katrina passou na janela, e a Carolina barbuda não viu



O furacão Ike matou quatro pessoas em Cuba. As chuvas já fizeram, em números oficiais, provavelmente subestimados porque deve haver corpos soterrados, 69 vítimas fatais em Santa Catarina.


Duas tragédias, dois presidentes. Para responder à emergência cubana, com seus quatro mortos, Luiz Inácio Castro da Silva convocou uma reunião de emergência com sete ministérios e editou uma MP determinando ajuda humanitária ao país. Para Santa Catarina, por enquanto, ele pediu um minuto de silêncio. Ah, sim: determinou que quatro ministros dêem uma espiadela na tragédia que acomete o estado. O governo ofereceu helicópteros para resgate e alguns colchões. E só. Nada de Medida Provisória liberando dinheiro.



Vamos entender as coisas na sua devida dimensão. A presença de ministros no local da tragédia, se não tiverem recursos a oferecer, é inútil. O papel da solidariedade política cabe ao chefe da nação — que é Lula. Ele, sim, já deveria ter pisado em solo catarinense para evidenciar que a população não está só. Tratar-se-ia de um simbolismo, enquanto seus auxiliares, em Brasília, viabilizariam os recursos. E olhem que nem seriam necessários sete ministros...


É o lado Bush de Lula. Katrina passou na janela, e a Carolina barbuda não viu.



O povo de Santa Catarina já se ergueu de outras tragédias. E o fará de novo. Que isso não sirva para esconder a lentidão do governo federal em prestar socorro àqueles brasileiros.

Por Reinaldo Azevedo

Frase da semana


"Se os terroristas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) forem espertos, farão exatamente o que os terroristas brasileiros fizeram: se entregam, passam a integrar a democracia colombiana, concorrem e se elegem deputados e senadores, criam uma lei de 'indenização por perseguição política' e, em poucos anos, ganharão altos cargos no governo com aposentadorias e indenizações milionárias."

um leitor do Jornal do Brasil

Mais uma forte intervenção no sistema financeiro

Fed e Tesouro anunciam novo pacote para garantir crédito

Com agência Reuters

O Federal Reserve (Fed), o banco central americano, e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira novas medidas para garantir o crédito no país. O programa do Fed prevê a liberação de 600 bilhões de dólares para comprar dívidas relacionadas a hipotecas e ativos e outros 200 bilhões de dólares para comprar ativos ligados à dívida de consumidores.

Da quantia que o banco central americano vai liberar, 100 bilhões de dólares serão usados na compra de dívidas emitidas pelas agências de crédito imobiliário Fannie Mae, Freddie Mac e Federal Home Loan Banks. E outros 500 bilhões serão usados para adquirir títulos lastreados em hipotecas que haviam sido garantidas pelas mesmas empresas e pela Ginnie Mae.

"Esta ação está sendo tomada para reduzir o custo e aumento a disponibilidade de crédito para compra de moradias - o que, por sua vez, deve dar sustentação aos mercados imobiliários e contribuir para a melhora das condições financeiras de modo geral", destacou o Fed em comunicado.

Além dos 600 bilhões destinados ao mercado imobiliário, o Fed vai disponibilizar 200 bilhões de dólares para apoiar empréstimos ao consumidor, incluindo estudantes, automóveis e cartão de crédito. O montante também inclui empréstimos garantidos pelo órgão federal SBA (Administração de Pequenas Empresas, na sigla em inglês).

O Departamento do Tesouro, por sua vez, irá conceder 20 bilhões de dólares em fundos dentro do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp) para apoiar a iniciativa. "O Tarp tem o intuito de aumentar a disponibilidade de crédito e apoiar a atividade econômica ao facilitar novas emissões de títulos lastreados em ativos garantidos por empréstimos ao consumidor e a pequenas empresas a spreads de juro mais normais", informou o Fed em comunicado.
Revista Veja