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sábado, 5 de abril de 2008

a candidatura de Dilma é "laranja" da candidatura de Lula a um terceiro mandato - em 2010 ou 2014.

Prefeito do Recife defende terceiro mandato para Lula

No dia em que novas denúncias envolvendo a Casa Civil da ministra Dilma Rousseff com o escândalo dos cartões corporativos foram divulgadas, o prefeito de Recife, João Paulo Lima e Silva, membro da Executiva Nacional do PT, defendeu veementemente a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que garantiria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a chance de voltar ao páreo e disputar um terceiro mandato. João Paulo acha que é hora de o PT assumir de vez a bandeira do terceiro mandato, porque, diz ele, há um clamor popular nesse sentido. (RM). Leia aqui.

De Ricardo Miranda no Correio Braziliense

(Comentário meu: A discussão, agora, do terceiro mandato para Lula é uma manobra urdida dentro do Palácio do Planalto para dividir a luz dos refletores da mídia com o escândalo do dossiê contra FHC, dona Ruth Cardoso e ex-ministros do governo passado.

Foi encomendado a vice-presidente José Alencar que ele defendesse o terceiro mandato para Lula - e ele o fez em entrevista à Rádio Bandeirantes. À entrevista de Alencar segue-se a do prefeito do Recife.

Isso não quer dizer que a discussão sobre o terceiro mandato seja apenas uma manobra de ocasião. Longe disso. Como observa o próprio prefeito, Lula sempre se comportou como um "soldado do partido" - pelo menos até se eleger. E se o partido chegar no próximo ano sem um nome forte para disputar a sucessão dele, tentará convencê-lo a estimular a aprovação de uma emenda à Constituição que lhe conceda a chance de concorrer a um terceiro mandato.

Escrevi uma vez aqui e repito:

a candidatura de Dilma é "laranja" da candidatura de Lula a um terceiro mandato - em 2010 ou 2014.)

por Ricardo Noblat

Turma que fez o dossiê ameaça contar tudo - VEJA 7

Dilma exibe a Folha durante coletiva:
diversionismo para NÃO chegar à verdade
(foto: Jamil Bittar/Reuters)

Mas qual o problema do governo, afinal de contas, em botar o dedo na ferida, hein?

Por que não diz logo quem ele acha que vazou o dossiê?

Alexandre Oltramari, o repórter que há duas semanas trouxe o caso à luz responde em matéria da VEJA:

"Um dos servidores que acompanharam de perto a produção do dossiê, ouvido por VEJA, diz que os funcionários envolvidos, oito no total, ameaçam detalhar a cadeia de comando da produção do dossiê caso alguém, que apenas cumpriu ordens, seja responsabilizado pelo escândalo. Pode estar aí a explicação para a cortina de fumaça que se tenta criar."


Ah, acho que entendi. Acho que o problema, então, está em revelar a cadeia de comando. Aonde será que ela pode chegar?

Assinante lê mais aqui

Ela sabia?

É fato: saiu do Planalto um dossiê com gastos sigilosos do governo Fernando Henrique Cardoso.

Saiba como isso enfraquece o futuro político da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Desde o início do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governo vem tentando manter o sigilo sobre os gastos com a família presidencial, que no Brasil são pagos com dinheiro público – do alfinete ao equipamento da segurança.

Tem sido uma luta inglória. Em primeiro lugar, é difícil convencer alguém de que é necessário manter em segredo a qualidade dos vinhos servidos no Palácio da Alvorada. Em segundo lugar, porque esses gastos estão vindo a público aos poucos, sempre de maneira desastrosa para a imagem do governo.

Na defesa de um segredo talvez inútil – e no mínimo questionável –, o Palácio do Planalto acabou oferecendo à oposição uma boa trincheira para atacá-lo no Congresso.

Nessa batalha, acabou ferida a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que comanda um plano de investimentos de R$ 500 bilhões, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e até duas semanas atrás ocupava o primeiro lugar na fila de possíveis candidatos do PT à sucessão presidencial.

“Foi endereçada a mim”, disse Dilma sobre a ação que a deixou no centro de uma crise política.

Até porque se houve vazamento houve crime, PF tem tarefa de identificar quem ordenou', disse o senador

Charge do Simon(Jornale)

"Ela não tem condições de negar que existe dossiê até porque o governo já admitiu que existe, o ministro José Múcio (Relações Institucionais) já declarou que existe e que se tratava agora de apanhar o responsável", afirmou.

"É uma prática do governo buscar responsáveis menores e poupar os maiores, se há responsável maior é quem comanda e esse setor é comandado pela Dilma."

Aqui.

Senador Álvaro Dias (PSDB-PR)

O homem racional - A evolução

LETARGIA MENTAL

O que leva um povo a aceitar o que está acontecendo na Venezuela e na Bolívia, principalmente, é a letargia mental.

Como bem descreve o economista Rodrigo Constantino, no seu livro - Egoísmo Racional - (Documenta Histórica Editora):

os homens são seres racionais, mas é preciso lembrar que a racionalidade é uma questão de escolha.

É preciso querer ser homem, já que temos consciência volitiva, dependente da nossa vontade de pensar, que não é um ato automático.

Decidir buscar a razão e a lógica é o que nos torna homo sapiens, e não chimpanzés reagindo apenas por instinto. Coisa que, infelizmente, nós os latino-americanos estamos fazendo.


Frase do Dia

A LIBERDADE NÃO É UM MEIO PARA UM FIM POLÍTICO MAIOR;
ELA PRÓPRIA É O MAIS ELEVADO FIM POLÍTICO.
Lord Acton

enviada por Gracias

O que é isso, companheiro?


A FONTEO que é isso, companheiro?

O ministro Franklin Martins (Comunicação), que saiu do ar no escândalo “Dilmagate”, profanou a regra de ouro da sua profissão: pediu ao senador tucano Alvaro Dias (PR) e à Folha a “fonte” do dossiê.

Cada uma…

Comentário do Senado Álvaro Dias:

O jornalismo investigativo é muito importante e competente no Brasil.Sem ele a degradação moral na atividade publica seria ainda maior. Cumpre seu papel , ao valer-se das mais variadas fontes de informação.

O sigilo da fonte , é pois, essencial. Certamente a Revista Veja ao publicar ,se não me falha a memória, 17 matérias de capa, sobre o escândalo do mensalão,contou com inumeras e privilegiadas fontes.

Esse instituto é portanto,fundamental e deve ser preservado e defendido por jornalistas,parlamentares, juristas. Por toda a sociedade, pois na verdade,vigora em seu beneficio.


Planalto teme investigação da PF sobre dossiê da Casa Civil


Governo tem medo de que apuração termine em espetáculo

Tarso avisa que PF só entrará no caso se for acionada por alguma autoridade

Dilma, em entrevista, admite que dados sobre governo FHC saíram do governo, mas cobra culpado pelo vazamento

Líder do PSDB diz que ‘mais do que nunca’ ministra deve ser ouvida pela CPI

O Palácio do Planalto teme o acionamento da Polícia Federal para investigar o dossiê sobre gastos com cartões corporativos e contas B no governo Fernando Henrique.

O maior receio é de que a apuração se transforme em espetáculo e, por fim, venham a público dados sobre a montagem do dossiê pela Casa Civil.
Por esse motivo, o ministro da Justiça, Tarso Genro, avisa que a PF pode até entrar no caso, mas dependerá de pedido do Ministério Público, da ministra Dilma Rousseff ou da CPI dos Cartões. Frisou, ainda, que o foco seria o vazamento, não a elaboração da papelada.

Apesar de tantos cuidados, a PF, se quiser, não precisa ser acionada e já pode abrir investigação.


Cobrada, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deu entrevista e admitiu que os dados do dossiê saíram mesmo do Palácio do Planalto, mas acentuou o vazamento:

“Quero saber quem chupou elementos do nosso banco de dados.”

A “mãe do PAC” acusou adversários de tentar atingi-la e negou que governo tenha reunido munição para frear a CPI.

Na avaliação do líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio, “mais do que nunca” Dilma deve ser ser convocada à CPI.

“Ali ninguém tem obrigação de obedecê-la e se calar quando diz que vai embora”, atiçou.

No Estadão

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Epidemia de dengue no Rio...

Patético...

Dilma não convenceu
Confusa, a entrevista coletiva da ministra Dilma Roussef.

A ministra estava nervosíssima e muito desconfortável.

Ela, que sempre cobrou tudo e todos, estava hoje na posição de cobrada.


Para tentar disfarçar o nervosismo, Dilma foi mais professoral e arrogante do que de costume.
Em qualquer hipótese, a imagem de Dilma Roussef sai muito arranhada.

Dilma construiu seu perfil no Planalto como a “dama de ferro”: toda-poderosa, onisciente, a imagem da competência técnica e do controle absoluto sobre o funcionamento da Casa Civil.

Com este mega-escândalo em seu colo, das duas uma: ou bem Dilma Roussef ordenou a elaboração do dossiê e, portanto, é culpada.

Ou bem o dossiê foi montado debaixo do seu nariz, e a ministra não sabia de nada. Não controla coisa nenhuma, não sabe o que se passa na própria casa, isto é, na Casa Civil.


Em qualquer das duas situações, não sai bem a ministra Dilma Roussef.

Dossiê: EM RESUMO

1
O QUE JÁ SE SABIA

Foi montado na Casa Civil um dossiê com despesas sigilosas de FHC, da primeira-dama e de ministros. O documento tem características distintas do Suprim, o sistema oficial que o governo disse estar atualizando para atender ao TCU e a eventuais pedidos da CPI

O dossiê As despesas são relacionadas fora de ordem cronológica e há ênfase a gastos com bebidas alcoólicas e outros itens com potencial, em tese, para exploração política

"Banco de dados" O Planalto nega tratar-se de um dossiê. Diz que é um "banco de dados", mas recusa-se a explicar por que a digitação foi feita fora do Suprim e por que ela começou quando o Congresso passou a discutir uma CPI dos Cartões

2
O QUE É REVELADO HOJE

O dossiê não se resume às 13 páginas divulgadas até agora ela imprensa. Ele é maior. A Folha obteve os registros de que eles foram produzidos de um computador da Casa Civil a partir de 11 de fevereiro, com anotações e edição que vão além do mero registro de dados do Suprim. Os dados foram separados em pastas

3
O QUE FALTA ESCLARECER

Quem, dentro da Casa Civil, vazou o dossiê. Leia.


GALINHEIRO PETISTA: QUEM CACAREJA MAIS IDELI SALVATTI OU DILMA DOSSIEFF?

O senador Mão Santa cita Joseph Goebbels e a líder petista no senado, sem muito entender, chegou ciscando enfurecida, ameaçando incendiar o galinheiro

A líder petista no senado, Ideli Salvati, invadiu o plenário ciscando para todo lado, olhos arregalados, ameaçando o senador Mão Santa (PMDB), por ter no seu entendimento chamado a sua amiga Dilma Dossieff preconceituosamente de "galinha cacarejadora".

Mão Santa em resposta, pôs mais fogo na fornalha, dizendo que tinha chamado “Todos vocês de "galinhas cacarejadoras", no seu jeitão de galo velho desafiador, com muitos anos no galinheiro.

A turma do deixa disso acorreu ao local, e por fim a muito custo, arranjaram um jeito, de Mão Santa, pedir para tirar das notas taquigráficas, da sua fala de alguns dias atrás, a citação de Joseph Goebbels, e a tal expressão de galinha cacarejadora atribuída a ministra, antes adjetivada de Mãe do PAC.

O senador Mão Santa é um homem gentil e educado. É recordista absoluto em pronunciamentos da tribuna do Senado. Os seus discursos são característicos, bem humorados, dissonante com o de qualquer outro parlamentar, com chavões próprios, como os famosos “atentai bem”, e citações filosóficas de Padre Antônio Vieira, Cícero e Demóstenes, entre outros.

No episódio o senador Mão Santa, estava falando dos métodos persuasivos do nazistade Joseph Goebbels, ministro da Propaganda de Adolf Hitler da Alemanha Nazista e os comparava com ao estilo dos petistas, de fazer barulho, de obras que ainda não foram realizadas, como se tudo já estivesse pronto.

Goebbels foi um gênio na propaganda institucional e é, como comunicador, citado e copiado reverenciadamente, até hoje, por profissionais da área.
Foi ele, por exemplo quem inventou a expressão Heil Hitler, e a forma de saudação nazista, para se referir ao füher, Adolfo Hitler.

Dizem que foi o ministro da propaganda de Hitler que fez importantes descobertas no campo da propaganda subliminar, que consegue passar ao cérebro uma mensagem que não é vista pelos olhos, mas captada pelo cérebro, de quem assiste a um filme.
Mão Santa citava Goebbels quando ele “orientava o partido a ter uma galinha cacarejadora para ficar gritando: as obras, as obras, as obras --antes de fazer e depois.” Fazendo a similaridade o senador arremeteu :


“Ela [Dilma] pode ser muito bem a galinha cacarejadora desse governo.

A história se repete", afirmou.”
Claro que o senador não quis dá a ministra a condição de “galinha” pela qual se condoeu a senadora Ideli Salvatti, que seria a versão pejorativa de alguém promíscua e vulgar, que não pode seria justo atribuir a ministra Dilma, por mais que não se simpatize com ela.

Na verdade Ideli não soube usar os ensinamentos de Goebbels, pois deu publicidade e valorizou uma fala do senador Mão Santa, ocorrida numa daquelas horas mornas de plenário vazio, de alguns dias atrás, que não havia motivado nenhuma repercussão na grande mídia e que seria naturalmente esquecida.

Agora, graças aos cacarejos da Senadora Ideli Salvati, em horário nobre, a ministra vai ficar estigmatizada com essa imagem que originariamente não lhe seria apropriada.

Toinho de Passira

Folha de São Paulo, Agência Senado

enviada por Gracias

Dossiê com gastos de FHC saiu pronto do Planalto

Os repórteres Leonardo Souza e Marta Salomon obtiveram uma versão ampliada do dossiê com gastos feitos pelo Planalto na gestão FHC. Foi extraída diretamente do banco de dados da Casa Civil de Dilma Rousseff.

Tem 27 páginas, 14 além das 13 folhas divulgadas até aqui.

O novo papelório demonstra o seguinte: a parte do dossiê que já veio a público é idêntica ao conteúdo das planilhas extraídas diretamente dos computadores do Planalto. não foi alterada nenhuma vírgula.



Cai por terra a versão segundo a qual os dados que chegaram às mãos de congressistas poderiam ter sido organizados de maneira diversa daquela registrada nos arquivos eletrônicos da presidência da República. Não houve adulteração nem na ordem dos dados nem na forma como as informações foram anotadas.


Os dados do Planalto foram acomodados em 27 planilhas do programa de computador Excel. Num dos campos, trazem a sigla “PR” (Presidência da República). Informam a hora e o dia em que os dados começaram a ser levados ao computador pela Casa Civil: 15h28 de 11 de fevereiro de 2008.


Nessa data, embora ainda não houvesse sido instalada, a CPI dos Cartões tornara-se irreversível no Congresso. Mercê dos esforços de Romero Jucá (PMDB-RR), líder de Lula no Senado, o governo lograra obter da oposição o compromisso de recuar a apuração ao ano de 1998, início da gestão FHC.


As novas planilhas desencavadas pelos repórteres anotam 532 lançamentos de despesas realizadas entre 1998 e 2002. Foram recuperadas no arquivo morto do Planalto, a partir de uma ordem de Erenice Guerra, a secretária-executiva da Casa Civil, número dois de Dilma Rousseff.


Digitalizadas no intervalo de uma semana, as planilhas agrupam dispêndios atribuídos a FHC, à ex-primeira dama Ruth Cardoso e a três ministros palacianos do governo tucano: Eduardo Jorge, ex-secretário-geral da Presidência; Clóvis Carvalho, ex-chefe da Casa Civil; e Arthur Virgílio, líder tucano que exerceu o cargo de secretário-geral da Presidência.


Lendo-se o documento digital, percebe-se que foi concebido seguindo uma lógica política, não administrativa. Deu-se preferência a gastos exóticos –aquisição de bebidas alcoólicas, por exemplo. Listaram-se também pagamentos feitos à chef de cozinha Roberta Sudbrack, que preparava o cardápio dos Cardoso no Alvorada.


O papelório obtido pelos repórteres exibe as planilhas da Casa Civil na forma em que se encontravam no dia 18 de fevereiro, mais de um mês antes de a revista Veja divulgar uma parte dos dados. Dois dias depois, em 20 de fevereiro, num jantar com empresários, a ministra Dilma Rousseff dissera que o governo não escutaria calado aos ataques da oposição. O governo, ela antecipara aos comensais, reunia informações sobre os gastos da era tucana.


Há dois dias, a Casa Civil foi instada a se manifestar sobre a descoberta dos novos documentos. Manteve, por meio de uma nota, a versão que sustentara antes: "A planilha de 13 páginas, mencionada pelo jornal em suas reportagens, contém informações que constam no banco de dados, como reconhecemos desde o início.


No entanto, ela não confere com as nossas nem na seqüência nem na forma de organização das informações. Tal fato sugere a possibilidade de ter sido montada com fragmentos da base de dados."

Uma investigação minimamente séria poderia comparar a planilha maior com a versão enxuta.


O governo, porém, recusa-se a envolver a Polícia Federal no episódio. O caso está sendo “apurado” por uma comissão de sindicância composta de servidores da própria Casa Civil, da Controladoria-Geral da União e da Advocacia-Geral da União.

Sérgio Lima/Folha



Como vejo o Brasil?...

A terra da total desesperança, do crime fácil e premiado, dos ladrões heróis, da imoralidade, da mais completa falta de ética, do descaramento, da mais ampla sem-vergonhice.

Da burrice, do oportunismo.

Uma terra de sem-leis.

Uma terra onde tudo tem seu preço, todos se vendem desavergonhadamente


Uma terra que elegerá seu rei em 2010 novamente.
Terra fecunda em ignorância.
Um país que voltou atrás, pela incompetência do seu comandante.
Um país onde os cidadãos não se importam com coisa alguma do que se passa, do que se vive. Distanciados.
.. entorpecidos, anestesiados, inconscientes, inconseqüentes.

Uma desilusão.

por Gracias a La Vida

Entrevista com Roberto Romano - 1ª parte - Lula encarna todos os elementos das ditaduras populistas da América do Sul.

"Lula é claramente autoritário. É ‘egocrata’ no seu limite."

Entrevista com o professor Roberto Romano, um dos mais respeitados intelectuais brasileiros, professor de Filosofia e de Ética da UNICAMP.

Por isso o senhor diz que estamos vivendo um retorno ao absolutismo?

Roberto Romano: Exatamente. Nós estamos retornando a esse princípio absolutista da irresponsabilidade do governante máximo e dos seus ministérios, e ao mesmo tempo essa ganância por impostos e essa concentração de poderes em suas mãos.

Lula é um autoritário camuflado por uma pseudo-ignorância?

Roberto Romano: Não. Lula é claramente autoritário. Fazendo uma análise do discurso, Lula fala sempre a partir do eu, é ‘egocrata’ (que significa poder personalizado; etmologicamente, poder do eu) no seu limite. ‘Eu concedo isso’, ‘Eu imagino aquilo’. Não há nenhum disfarce quanto ao autoritarismo. Todas as vezes em que ocorreu uma crise, primeiro ele apelou para o povão com discurso demagógico, mas nesses discursos ele reafirma que é o dono do poder.

Isso o torna perigoso à democracia?

Roberto Romano: Lula é uma pessoa perigosa à democracia porque ele conseguiu encarnar a figura do ditador sul-americano. Entrou no modelo Peron, Vargas e tudo mais, soube utilizar esse modelo, inclusive com todas as suas características.

Ele não tem a Evita Peron, mas ele tem a Dilma Rousseff, que agora é a mãe do PAC.

E pode ter certeza que se a Dilma for candidata, o que certamente os petistas não vão deixar, ela virá com esse modelo.

O slogan será “Dilma, a mãe dos pobres”.


Lula encarna todos os elementos das ditaduras populistas da América do Sul.


Aqui, no Blog Prosa e Política , leia!

Por Adriana Vandoni

Opinião: Os infiltrados

Encontrei aqui na Net!

Dossiê Dilma Rousseff

Realmente existem dois infiltrados na Casa Civil e um deles entregou parte do Dossiê para Veja e umas folhas para o Senador.

A Dilma fez um Dossiê do FHC para usar no momento propício, assim como quase todos os Ministros fizeram um de tudo da época do FHC, e isto foi ordem expresse da cúpula do Lula.

Ele sempre fez isso com os empresários de São Bernardo e nas cidades do interior de São Paulo e dos RHs das montadoras quando foi presidente da Cut.

Por que não fazer como Presidente?

E ele sabe que quando acharem a ponta do novelo de seu passado ele desaba igual ao Sadam.



Qui 03/04/08 22h03 Anônimo

E vamos galinhando...

Ovo de Colombo

Sutil, o presidente Lula, afirmando ser
"osso de galinha" o escândalo do dossiê.



No dia seguinte, o senador Mão Santa (PMDB-PI) pegou o mote e insinuou que a ministra Dilma Rousseff era "galinha cacarejadora".


Pensando bem... ...quem nasceu primeiro

O dossiê ou a "galinha cacarejeira"?


quinta-feira, 3 de abril de 2008

As dez mais de 03 de abril



1. Colômbia – Um avião Falcon 50 da Força Aérea da França aterrissou nesta madrugada na base aérea de Catam, em Bogotá, para a operação de resgate negociado da ex-senadora colombiana Ingrid Betancourt, seqüestrada há mais de seis anos pelos gerrilheiros das Farc, informam o site do jornal El Tiempo e a rádio Caracol. Ingrid, nas palavras do filho mais novo, Lorenzo Delloye, está quase morrendo. Os anos de prisão na selva lhe deram uma hepatite B e uma leishmaniose. Segundo informações das Farc, ela precisa urgentemente de uma transfusão de sangue. A senadora Piedad Córdoba, principal elo entre as autoridades colombianas e os guerrilheiros, acompanha a operação. Na semana passada, depois de muita pressão internacional, o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, admitiu ceder guerrilheiros presos em troca de seqüestrados.

2. Economia/Brasil – Em reação à ameaça do Banco Central de usar, mais uma vez, o aumento das taxas de juro para controlar a inflação, o presidente Lula estuda proposta para alterar o regime cambial, informam os repórteres Cristiano Romero e Claudia Safatle, do Valor. A proposta levada a Lula mantém os fundamentos da política monetária atual, mas inclui um regime de metas para o câmbio, com a desvalorização forçada do real até um patamar predeterminado. Esse seria um piso informal, não anunciado ao público, num sistema semelhante ao que a Coréia e o Japão já fazem há pelo menos uns 30 anos. Na reunião em que se discutiu a possibilidade estavam o presidente do BC, Henrique Meirelles, o ministro Guido Mantega e os três conselheiros informais do presidente, Delfim Netto, Luiz Gonzaga Bel! luzzo e Aloizio Mercadante.


A discussão sobre o câmbio foi levantada por dois medos. O primeiro medo do Banco Central, preocupado com o forte crescimento da demanda interna e das pressões inflacionárias com os aumentos dos preços dos alimentos. Se a dose desse aumento de juros for exagerada, pode abortar o atual ritmo de 5% de crescimento do PIB. O segundo medo é a queda acelerada do saldo das transações correntes. O superávit caiu de US$ 13,3 bilhões em junho para US$ 1,4 bilhão em dezembro. Em janeiro, o déficit reapareceu – US$ 2,4 bilhões nos 12 meses concluídos naquele mês. Na comparação fevereiro de 2007 e 2008, as exportações cresceram 17,5%, enquanto as importações subiram 36,5%. No encontro, diz o Valor, Delfim e Belluzzo advertiram que, mantido o atual curso da economia, com o dólar se desvalorizando e o risco de queda abrupta nos preços das commodities, se nada for feito, o Brasil pode chegar a 2010 com o país tendo reconstruído um naco de dependê! ncia e, portanto, a vulnerabilidade externa. No limite, o governo Lula pode vir a entregar a economia brasileira a seu sucessor com uma situação externa em franca deterioração, numa reprodução do cenário que recebeu de 2002. A história recente mostra que alterações mal conduzidas na política cambial podem arrasar com um governo (vide Figueiredo em 1981 e FHC em 1999), mas, afirma o Valor, “o debate não está censurado”.


3. CPI dos Cartões – O senador tucano Álvaro Dias admitiu ontem ter recebido as informações sobre gastos sigilosos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso antes de as informações chegarem à imprensa. Mas negou ter sido o responsável pelo vazamento do material (comentário meu: como no samba de Nélson Sargento, “o nosso amor é tão bonito/ela finge que me ama/e eu finjo que acredito”). Aproveitando a descoberta de que o tucano foi a fonte das reportagens, o presidente Lula afirmou que a ministra Dilma Rousseff é vítima de “chantagem política” no episódio. “Alguém encontrou um osso de galinha e tentou vender para a imprensa que tinha encontrado uma ossada de dinossauro. Na hora que foi montar para saber o tamanho do dinossauro percebeu que era um franguinho”, comparou Lula. Há dois enredos possíveis para essa novela. No primeiro, Álvaro revela que, além das famosas 13 páginas de gastos pueris do governo FHC, o material que ! ele recebeu de um político petista continha coisas mais escandalosas. No outro, o PSDB e o PT continuam brigando nos palanques e fazendo as pazes nos gabinetes. Faça sua aposta.



A mulher que pensava diferente

Conheci Ingrid Betancourt em 2000, quando fui à Colômbia cobrir a ação dos guerrilheiros das Farc. De família tradicionalíssima (a família está cheia de senadoresm, o pai foi embaixador da Unesco em Paris e a mãe, miss Colômbia), Ingrid pensava diferente de todas as dezenas de pessoas que ouvi sobre o conflito colombiano. Ela era então senadora do Partido Verde e havia rompido recentemente com o presidente Andres Pastrana, que tentava um acordo com os guerrilheiros. O seu escritório político, num bairro residencial de Bogotá, estava cercada por dois jipes com seguranças armados com metralhadoras. Para entrar no escritório, decorado com cartazes do Greepeance, era necessário passar por um detector de metais. Depois, havia uma revista tão rigorosa quanto a do Palácio Nariño, onde fica o gabinete presidencial. “Desculpe o incômodo, mas é necessário. Bem vindo à Colômbia”, ela disse, rindo, ao me ver sendo! examinados pelos seguranças.


Meses antes, o governo Pastrana havia cedido às Farc um território do tamanho da Suíça para tentar um acordo que terminasse com os quase 50 anos de guerra civil. “Não vai funcionar”, previu Ingrid. “Pastrana pensa que as Farc são movimentos ideológicos e os trata como tal. Não são mais. Eles (os guerrilhereiros) não querem o poder, querem o dinheiro do tráfico”, ela disse. Alguns opositores de Pastrana diziam o mesmo, mas todos os tinham interesses no fracasso de Pastrana. Ingrid, não. “Eu não digo que esse processo de paz vai fracassar porque eu quero que fracasse. Eu digo porque esses são os fatos”, ela disse, segundo o meu bloco de anotações (não achei a fita!). Ingrid havia recebido a maior votação de um senador na Colômbia com uma campanha à margem dos partidos tradicionais. Distribuiu preservativos para ‘denunciar’ a contaminação da campanha política. Enquanto a imprensa local defendia o uso de bombas químicas contra as plantações de coca, ela alertava para os efeitos devastadores da ação sobre o meio ambiente. Enquanto as mesas de negociações incluíam apenas Exército e guerrilheiros, ela defendia o direitos dos ‘desplazados’, as centenbas de milhares de famílias que tiveram de deixas as suas casas para fugir da guerra civil.


No final daquele ano, almoçamos em Washington. Ela se preparava para ser candidata presidente. Sabia que não tinha chances de ser eleita, mas achava que podia fazer a diferença ‘falando as algumas coisas que as coisas que as pessoas não querem ouvir”. Meses depois foi sequestrada.


Leia as demais notas do dia em www.ofiltro.com.br.

por Thomas Traumann

FAZ SENTIDO...

DIEGO MAINARDI TEM UMA PERGUNTA

Diego Mainardi, batizado “Diogo” de nascimento — mas os petistas não concordam — mandou-me uma boa questão por e-mail, conforme segue:

Diego Mainardi tem uma pergunta para os leitores do blog: se houvesse um tucano infiltrado na Casa Civil, por que o imbecil recolheria dados sobre os gastos de FHC, em vez bisbilhotar os gastos de Lula?

Pô, Diego, taí uma boa pergunta.
Por Reinaldo Azevedo

È tempo...


Tempo de retórica nauseante;
Tempo de hipocrisia populista;
Tempo de canalhice santificada e sem culpa;
Tempo de ignorar a dignidade do povo;
Tempo de mentir a qualquer preço;
Tempo de promessas vazias;
Tempo de fábulas politiqueiras;
Tempo de acordos fáceis;
Tempo de corrupção;
Tempo de disputas sem escrúpulos;
Tempo de germe da ambição nas entranhas dos senhores felpudos;
Tempo de materialismo supremo;
Tempo de mesmice;
Tempo de continuísmo da mediocridade;
Tempo de desesperança dos oprimidos e necessitados;
Tempo de discórdia;
Tempo de rancor;
Tempo de ódio;
Tempo de intolerância;
Tempo de irracionalidade;
Tempo de agredir nossa seriedade;
Tempo de abusar de nossa paciência;
Tempo de macular a verdade;
Tempo de bajular e enaltecer os poderosos;
Tempo de incoerência;
Tempo de incitar à insensatez

Tempo de resistir!

por Gracias

Não queiram calar também os artistas!

O escritor Dostoievski, em seu livro "Os Demônios", legou ao mundo o testemunho vivo de quem viveu a pré-revolução socialista, sobre a tática empregada pelas esquerdas para a tomada do poder.

Retirei alguns excertos do livro, para que vocês reconheçam a falta total de escrúpulos desta ideologia do ódio.

"Cada membro da sociedade vigia o outro e é obrigado a delatar. Cada um pertence a todos, e todos a cada um. Todos são escravos e iguais na escravidão.nos casos extremos recorre-se à calúnia e ao assassinato, mas o principal é a igualdade.

A primeira coisa que fazem é rebaixar o nível da educação, das ciências e dos talentos.
O nível elevado das aptidões só é acessível aos talentos superiores, e os talentos superiores são dispensáveis. Os talentos superiores serão expulsos ou executados.

A um Cícero, corta-se a língua; a um Copérnico, furam-se os olhos, a um Shakespeare mata-se a pedradas. Os escravos devem ser miseravelmente iguais, porque na manada deve haver igualdade.

Não precisamos de educação, chega de ciência, precisamos organizar a obediência.a sede de educação é uma sede aristocrática.

Basta haver um mínimo de amor ou de família, e já aparece o desejo de propriedade.vamos eliminar o desejo : vamos espalhar a bebedeira, as bisbilhotices, a delação; vamos espalhar uma depravação inaudita;vamos exterminar todo e qualquer gênio de primeira infância e premiar os bandidos que nos sejam fiéis.os escravos devem ter governantes.

Plena obediência, ausência total de personalidade e a cada trinta anos, lançaremos mão da convulsão social,e todos começarão a devorar uns aos outros, para não caírem no tédio. O tédio é perigoso, é uma sensação aristocrática, dar-lhe-emos circo, diversão grátis, depravação, sexo, muito sexo...

Ouça, primeiro vamos levantar um motim.

Vamos penetrar no seio do próprio povo. Vamos fingir que estamos compadecidos com suas dores. Precisamos de disciplina aos nossos. Ora, sou um vigarista e não um comunista,eh! Eh!

Usaremos esta disciplina como desculpa para conquistarmos o poder sobre as massas e a confiança dos escravos . Aliás, trabalhadores. precisamos arregimentar pessoas.

Ouça, tenho uma relação das pessoas que desejo em nossa sociedade:

1- o professor de colégio que ri com as crianças do deus delas, já é dos nossos.

2- o advogado que defende o assassino culto que por essa condição já é mais evoluído que suas vítimas e que, para conseguir dinheiro,não pode deixar de matar, já é dos nossos.

3- os colegiais que matam um mujique para experimentar a sensação, são dos nossos.

4-os jurados que absolvem criminosos a torto e a direito são nossos.

5-o promotor que treme no tribunal por não ser suficientemente liberal é dos nossos.

6-os administradores , os escritores sem talento que se vendem por um troféu ordinário e uma falsa honra. Oh, são muitos, e eles mesmos não sabem disto!

Por outro lado, a obediência dos colegiais e dos imbecis chegou ao último limite; em toda parte a vaidade atingiu dimensões incomensuráveis, há um apetite voraz, feroz, inaudito por regalias, fama, dinheiro. O deus russo já se rendeu á vodka barata. O povo está bêbedo.as mães estão bêbedas. As crianças estão bêbedas, as igrejas vazias.

Oh, deixem crescer a geração! Hoje precisamos da depravação por uma ou duas gerações; de uma depravação pobre, torpe, daquela em que o homem se transforme num traste abjeto, covarde, cruel, egoísta - eis de que precisamos!

Sou um vigarista e não um comunista, ah,ah,ah!

Proclamemos a destruição. Mas é preciso que o povo também acredite que somos pessoas que sabem o que querem e estamos ao lado dele.espalharemos incêndios, lendas, mentiras.a Rússia mergulhará nas trevas, a terra haverá de chorar os velhos deuses...bem, e daí nós vamos lançar...quem?
Um impostor.

O que o socialismo trouxe: destruiu as velhas forças e não introduziu novas...vamos espalhar lendas.

Lançaremos mão de duas ou três sentenças de Salomão.
Você acha que sou um sonhador, Nicolai Vsievolõdovitch?
Hahahahahaha"

Lúcifer, ao se ver
destronado do céu,pensou
"far-me-ei rei nesta terra"
Lúcifer é o próprio homem...representado pela estrela de cinco pontas.

por Gracias a La Vida

O caso dossiê

PERGUNTA E RESPOSTA


1. Existe um dossiê?
- A Casa Civil montou um arquivo paralelo ao sistema oficial de controle de gastos da Presidência e lançou as despesas feitas por FHC, sua mulher e ministros a partir de 1998, com observações políticas. A Folha chama o arquivo de dossiê; o governo, de banco de dados

2. Por que é um dossiê?
- O dossiê tem características diferentes do Suprim, o sistema oficial. Os gastos são relacionados fora da ordem cronológica e há ênfase à compra de bebidas alcoólicas, gastos feitos pela ex-primeira-dama e lançamentos questionáveis com verba de representação, como a compra de touca para natação

3. A Casa Civil fabricou esse dossiê?
- Erenice Guerra, secretária-executiva da pasta, assumiu a ordem para a confecção de um "banco de dados". Os dados não teriam sido lançados diretamente no Suprim por problemas de informática e desorganização das pastas. O que acabou vazando, diz a versão oficial, alimentaria em seguida o Suprim
- Até aqui não houve explicação para o viés político dos registros. O documento saiu dessa base de dados. O Planalto afirma que a extração deles ocorreu à revelia de Dilma, por um "ato de indisciplina"

4. Por que a Casa Civil levantou dados?
- O Planalto disse primeiro que teria agido a pedido do TCU, que desautorizou a versão. Depois, o governo falou que atendia a um pedido da CPI dos Cartões. Confrontado pela imprensa com a inexistência da solicitação, disse que se antecipava a algo que viria da comissão. Não justificou, porém, por que o levantamento começou antes da instalação da CPI

5. Houve interesse político?
- O Planalto caracteriza o trabalho como fruto de uma decisão administrativa. A Folha apurou que as prestações de contas de FHC não seriam abertas se o Congresso não se preparasse para investigar as despesas de Lula. Até agora a Casa Civil não explicou os comentários de viés político feitos no documento

6. Quem vazou os dados?
- Informações que mais tarde a imprensa saberia que estavam no dossiê haviam sido passadas a jornalistas, em caráter reservado, e publicadas na imprensa ao longo de fevereiro. Dilma fez alusão a ele em jantar com empresários em São Paulo em 20 de fevereiro

7. O governo tomou providências após o vazamento?
- Dilma abriu sindicância para investigar o caso em um mês. Fazem parte da comissão três funcionários, entre eles um da Casa Civil. Embora tenha identificado inicialmente o vazamento como crime, o Planalto rechaçou propostas de envolver a PF para apurar o caso. A prioridade do governo é achar quem tornou público o relatório de 13 páginas

8. Há gastos comprometedores?
- Não há dado grave, embora sejam muitos os registros de compras de bebida alcoólica ou de produtos de consumo de luxo, como estragão francês. O fato de trazer pouco constrangimento à Presidência tucana, aliás, é mencionado por ministros e assessores de Lula para esvaziar a versão de que o documento foi criado com objetivos políticos

9. Há ilegalidade em sua divulgação?
- Os dados são secretos e, em princípio, seu vazamento sem autorização judicial ou pedido de CPI pode justificar a abertura de um processo por violação de sigilo (artigo 153 do Código Penal). A pena varia de um a quatro anos de detenção e multa, além de sanções administrativas


Planalto identifica dois suspeitos...

O assunto é mantido a sete chaves, mas dois servidores do Palácio do Planalto são suspeitos pelo vazamento do dossiê da Casa Civil sobre gastos secretos de FHC e sua mulher, d. Ruth.

Um deles, petista roxo, está lotado no Sistema de Suprimento de Fundos da Presidência
da República (Suprim) e seu objetivo seria expor extravagâncias tucanas.

O outro, sem vinculo partidário, é da Secretaria de Controle Interno (Ciset).

Os patos

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Acusado, Dias aponta para o Palácio do Planalto

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) insinuou há pouco que recebeu de Brito, sen Alvaro Dias.jpgum funcionário do terceiro andar do Palácio do Planalto, onde se localiza o gabinete do presidente Lula, o dossiê dos gastos secretos do ex-presidente FHC e de sua mulher, d. Ruth.

Dias afirmou ao jornal O Globo de hoje que o dossiê circulava no Congresso antes da criação da CPI dos Cartões Corporativos.

Ele não reconheceu ser a fonte dos veículos que divulgaram o documento e lembrou que esta coluna já revelara em 9 de fevereiro a existência do levantamento dos gastos do ex-presidente.

A foto é de Orlando Brito.
Claudio Hemberto

Opinião: Terceiro mandato ...

"A melhor resposta é o repúdio"

Concordo com o editorial desta Folha ("Reeleição, só uma", Opinião, 4/11).
O que se constata, no entanto, é que poucas vozes têm se levantado para repudiar essa golpista tese de terceiro mandato para o presidente Lula.

Ele fica na dele: para o público, diz que não quer, mas fica torcendo para que a população deixe passar despercebida essa maquinação e ele ganhe o governo para si e seus asseclas sindicalistas até 2014.

Isso é golpe.

Se não houver forte repúdio, o casuísmo irá ganhando corpo e, de repente, quando acordarmos, estará autorizada a ditadura lulista no Brasil.

Já basta um Hugo Chávez na América do Sul. OAB, instituições deste país, mexam-se antes que seja tarde!

Dos políticos não há muito o que esperar.

Dependendo dos favores, eles aprovam - e pronto."
JOSÉ HENRIQUE TEIXEIRA
Jaú, SP

Deboche! Deboche! Deboche!.

Quem duvidava que o Brasil é uma mafiosa República Sindicalista precisa rever seus conceitos.
Lula teve a cara de pau de vetar o único artigo que garantiria um mínimo de transparência e moralização no uso de cerca de R$ 1 bilhão de recursos cobrados do trabalhador, sindicalizado ou não.

O chefão dos sindicalistas traiu o acordo firmado há um mês para a manutenção do indecente imposto sindical.

Até os dirigentes da Força Sindical, da CUT e de confederações fizeram um acordo que previa a fiscalização do TCU.

Ao justificar o veto, Lula "pediu a Deus" que os sindicalistas fiscalizem o uso do dinheiro. Deus já deve estar de saco cheio!

Leia mais aqui: Alerta Total
por Jorge Serrão


Que vergonha! Que escárnio com o Congresso.

Só tenho uma palavra para o veto do presidente: Deboche! Deboche! Deboche!.

Como ele pode invocar a autonomia dos sindicatos que esse governo conspurcou? O governo cooptou as centrais e agora está dando essa rachadinha, dando 10% dos 20% que o ministério arranca do trabalhador
.

Augusto Carvalho prevê novos "golpes":Isso é uma lição para os senadores do DEM e PSDB que acreditaram nesse conto do vigário do governo para manter o imposto sindical”.

Deputado Augusto Carvalho (PPS-DF), autor da emenda, derrotada,
que tornava opcional o desconto do imposto em folha.

Garibaldi vai colocar requerimento para convocação de Dilma em votação

O Presidente do Senado, Garibaldi Alves, disse que é pertinente o requerimento do líder do PSDB do Senado, Artur Virgílio, de convocação da ministra Dilma Rousseff para dar explicações no plenário do Senado. Ele afirmou que vai colocar em votação o requerimento.

- É uma faculdade que o plenário tem. Depois da aprovação, a mesa convoca a ministra para prestar esclarecimento.

Garibaldi também criticou o governo por não enviar informações à CPI e atuar para evitar que ministros sejam convocados .

-O governo na CPI parece que não está disposto a enviar as informações nem convocar ministros e seus auxiliares. Minha posição é de apoio, mas as decisões tomadas pelo Senado são outras.

Garibaldi não informou a data que o requerimento será colocado em votação
por Chico de Gois
O Globo

CASO DE POLÍCIA : no banco dos réus

OS DEMOCRATAS PÕEM LULA E DILMA NA JUSTIÇA

O DEM ENQUADRA NA JUSTIÇA O PRESIDENTE TRANSGRESSOR E A MINISTRA CÚMPLICE

FINGINDO QUE NÃO É COM ELES:
Vamos pôr essa dupla no banco dos réus

O presidente Lula faz campanha fora de época, o que é crime eleitoral, o mais que grave é que utiliza fartamente o dinheiro público, para atingir seus propósitos ilegais, e ainda ataca de forma anti-ética e ameaçadora, a oposição.

Enquanto isso, a sua Ministra guerrilheira, Dilma Dossiê, seu braço direito, usa o braço direito dela, para nos porões do planalto fazer dossiês ameaçadores, com intuito de ameaçar e impedir prosseguimento de investigações, divulgando dados sob a sua guarda, que ela mesma classifica de sigilosos.

O ajuizará, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), representação para abertura de investigação judicial contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por uso indevido de palanques, em cerimônias oficiais, para fazer propaganda eleitoral camuflada com vistas ao pleito municipal de outubro, que só será permitida após 6 de julho.

O presidente Lula tem aproveitado solenidades de lançamentos de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para atacar, sistematicamente, os que lhe fazem oposição, muitas vezes na companhia de políticos pré-candidatos às eleições de outubro próximo, como ocorreu em Fortaleza, no dia 28 de fevereiro, quando fez pronunciamento de conteúdo eminentemente político, num estádio, ao lado da prefeita Luizianne Lins (PT), que vai concorrer à reeleição.

Segundo o advogado Admar Gonzaga"A ilegalidade da atuação é flagrante e esbarra em diversos dispositivos da legislação, que vai da propaganda eleitoral antecipada, passa pelo abuso do poder político e chega àquilo que a Lei 11.300/06 consignou como conduta de alta gravidade, qual seja, a distribuição gratuita de benefícios pela administração pública em ano eleitoral".

O presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (foto), também classificou de crime a atuação da Ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no episódio do dossiê, e adiantou que a oposição não aceitará se culpar apenas a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice, que é subordinada da ministra.

Disse que o partido recorrerá à Justiça contra a ministra Dilma Roussef por crime de responsabilidade, quebra de sigilo e crime de ameaça, quando os dados foram vazados com o objetivo de chantagear deputados e senadores da Oposição para obstruir os trabalhos da CPMI dos Cartões Corporativos

Toinho de Passira
Fontes: Jornal do Brasil, Democratas