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terça-feira, 1 de abril de 2008

poema 2415

Mdagraça ferraz
gracias a la vida

Onde vai um miserável -
sem casa, sem comida, sem saúde,
seguem-lhe cães, vermes, piolhos,
ácaros, larvas, abutres,
e, por último, o parasita zarolho
da dor alheia-
como um porco, gordo e insalubre,
aproveitador do couro,das migalhas, dos tocos,
de tudo que resta, enfim, de um povo
pobre, após a queda, o mau agouro:
" O petista. Este mentiroso"

E igual a uma ave de rapina, esgar cínico,
bico de navalha, garras de faca,
diante da carniça putrefeita,
o animal ladino, este velhaco, aproveita-se
da única força que sobra no corpo mais fraco:
" A do dedo que aponta-"indicador DIREITO"

E para que este dedo maléfico, triste,acusador,
jamais aponte para o peito do patife,
o predador covarde e soturno,
ocupa-lhe as lidas e empurra-lhe
o voto, na tecla da urna

Este é o segredo MONSTRUOSO
de um país semi-destruído-
um destroço de terra que bóia
no oceano Atlãntico SEM DESTINO
Quem sabe um dia, pela CALMARIA,
aporte na Europa ou nos Estados Unidos

Brasil- inferno de ruídos,
de mentiras, de insultos, de acintes
Um país novo ERIGIDO com ruínas



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