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sábado, 30 de agosto de 2008

Servidor da Abin exibe prova dos ‘grampos’ no STF

Servidor da Abin exibe prova dos ‘grampos’ no STF

Revista reproduz diálogo de Gilmar Mendes com senador
Foi captado, em 15 de julho, por escuta telefônica ilegal
Ouvidos, os interlocutores confirmaram teor da conversa
Presidente do Supremo aponta 'degradação institucional'

Sérgio Lima/Folha
Três semanas depois da divulgação da notícia de que o presidente do STF, Gilmar Mendes, fora vítima de espionagem, surge uma nova evidência do malfeito.

Os repórteres Policarpo Junior e Expedito Filho obtiveram informações e documentos que não deixam dúvida: os telefones de Gilmar foram mesmo grampeados.

Os dados foram repassados por um servidor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

Para provar que dizia a verdade, o funcionário entregou a íntegra de um diálogo telefônico que Gilmar mantive com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).

Deu-se às 18h32 do dia 15 de julho. A conversa está estampada nas páginas da última edição de Veja (só para assinantes).

Ouvidos, Gilmar e Demóstenes confirmaram o teor da conversa. Falaram por pouco mais de dois minutos. Eis a íntegra da conversa:

- Gilmar: Oi, Demóstenes, tudo bem? Muito obrigado pelas suas declarações.
- Demóstenes: Que é isso, Gilmar. Esse pessoal está maluco. Impeachment? Isso é coisa para bandido, não para presidente do Supremo. Podem até discordar do julgado, mas impeachment...
- Gilmar: Querem fazer tudo contra a lei, Demóstenes, só pelo gosto...
- Demóstenes: A segunda decisão foi uma afronta à sua, só pra te constranger, mas, felizmente, não tem ninguém aqui que embarcou nessa "porra-louquice". Se houver mesmo esse pedido, não anda um milímetro. Não tem sentido.
- Gilmar: Obrigado.
- Demóstenes: Gilmar, obrigado pelo retorno, eu te liguei porque tem um caso aqui que vou precisar de você. É o seguinte: eu sou o relator da CPI da Pedofilia aqui no Senado e acabo de ser comunicado pelo pessoal do Ministério da Justiça que um juiz estadual de Roraima mandou uma decisão dele para o programa de proteção de vítimas ameaçadas para que uma pessoa protegida não seja ouvida pela CPI antes do juiz.
- Gilmar: Como é que é?
- Demóstenes: É isso mesmo! Dois promotores entraram com o pedido e o juiz estadual interferiu na agenda da CPI. Tem cabimento?
- Gilmar: É grave.
- Demóstenes: É uma vítima menor que foi molestada por um monte de autoridades de lá e parece que até por um deputado federal. É por isso que nós queremos ouvi-la, mas o juiz lá não tem qualquer noção de competência.
- Gilmar: O que você quer fazer?
- Demóstenes: Eu estou pensando em ligar para o procurador-geral de Justiça e ver se ele mostra para os promotores que eles não podem intervir em CPI federal, que aqui só pode chegar ordem do Supremo. Se eles resolverem lá, tudo bem. Se não, vou pedir ao advogado-geral da Casa para preparar alguma medida judicial para você restabelecer o direito.
- Gilmar: Está demais, não é, Demóstenes?
Demóstenes: Burrice também devia ter limites, não é, Gilmar? Isso é caso até de Conselhão (risos).
- Gilmar: Então está bom.
- Demóstenes: Se eu não resolver até amanhã, eu te procuro com uma ação para você analisar. Está bom?
- Gilmar: Está bom. Um abraço, e obrigado de novo.
- Demóstenes: Um abração, Gilmar. Até logo

Ao saber que a espionagem ao seu gabinete, que suspeitara ter-se limitado ao monitoramento via rádio, estendera-se aos telefones, Gilmar reagiu assim:

"Não há mais como descer na escala da degradação institucional...”

“...Gravar clandestinamente os telefonemas do presidente do Supremo Tribunal Federal é coisa de regime totalitário. É deplorável. É ofensivo. É indigno".

Decidiu tratar do caso diretamente com Lula: "Não acredito que a ação da Abin ou da Polícia Federal seja oficial, com o conhecimento do governo...”

“...Mas cabe ao presidente da República punir os responsáveis por essa agressão".

Demóstenes foi na mesma linha: "Essa gravação mostra que há um monstro, um grupo de bandoleiros atuando dentro do governo...”

Informou que pedirá providências ao presidente do Congresso, Garibaldi Alves. “É um escândalo que coloca em risco a harmonia entre os poderes".

Vai, de resto, requerer a convocação da Comissão de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso.

Em depoimento à CPI do Grampo, na Câmara, o diretor-geral da Abin, delegado Paulo Lacerda, negara, em timbre enfático, o monitoramento clandestino no STF.

A julgar pela nova evidência, só há duas hipóteses possíveis: ou Lacerda não sabe o que se passa sob seu nariz ou contou aos deputados uma potoca.

Há mais: o servidor da Abin contou aos repórteres que o grampeamento ilegal de autoridades é coisa corriqueira.

Ao listar os grampeados, mencionou: os senadores Garibaldi Alves, do PMDB; Arthur Virgílio, Alvaro Dias e Tasso Jereissati, todos do PSDB; e Tião Viana, do PT.

Há pior: segundo o servidor da Abin, só em 2008, já passaram pelo setor em que ele trabalha diálogos telefônicos captados ilegalmente de:

Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula; e de dois ministros com assento no Planalto: Dilma Rousseff (Casa Civil) e José Múcio (Relações Institucionais).

A ser verdade, o governo estaria abringando em suas entranhas um monstro comparável ao velho SNI da ditadura.

É algo que não pode ficar sem uma boa investigação.

por Josias de Souza

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

"O CHEFE É O DONO DO TEMPO"!

"O CHEFE É O DONO DO TEMPO"!


Trechos da entrevista de Régis Debray, ao La Nacion!

1-No fundo, o político consiste em evitar o pior. E o que é pior para o grupo humano? A desunião, o desmembramento, a dissolução. O chefe existe para lograr a unidade. Seja onde for, é o chefe que mantém a coesão ou produz a unidade no seio de um grupo.

2- O chefe é sempre um homem de palavras. Uma palavra que cristaliza, que dinamiza, que constrói o rebanho. Estou-me referindo ao rei pastor, que não é o único arquétipo. É o que mostra o caminho. Moisés é o exemplo perfeito. É a versão semítica, arcaica, mas Bonaparte também foi rei pastor.

3- Há o rei tecelão. Seu trabalho é o de conciliar os audazes e os conservadores. Em toda a sociedade existem aqueles que querem mudar e aqueles que querem conservar. O papel do chefe tecelão é o de harmonizar a cadeia e a trama, tornar compatível o que em princípio não o é. Simbolicamente, rei tecelão deve fabricar um abrigo que protegerá o grupo do frio, do desmembramento, da dispersão.

4- Estou me referindo a dois modelos fundamentais, mas muito atuais, de chefe. As pessoas desejam ter um chefe ao se sentirem ameaçadas pela dissolução.

5- Há muitas modalidades de chefe. Há o chefe distante, como De Gaulle ou Che Guevara. Esta observação lhe parecerá surpreendente, mas ambos eram pessoas que se mantinham à distância, com certa frieza, com certo déficit voluntário de comunicação. Depois, está o chefe efusivo, o chefe de proximidade. Penso, por exemplo, em Fidel Castro.

6- O chefe é o dono do tempo. Não se deixa impor pelo tempo: cria seu ritmo. Criar o calendário é um privilégio do chefe. O chefe é amado pelos seus, mas pode não amá-los. É alguém que tem o privilégio de não amar. Isso é o que se chama de impassibilidade do chefe, até sua indiferença. Uma vez, perguntei a François Mitterrand qual era seu segredo. Respondeu-me: "A indiferença".

7- Trata-se de uma certa distância de todos, enquanto todos devem estar próximos, devem sentir-se próximos ao chefe e, sobretudo amados por ele. O chefe é a pessoa capaz de cerrar os dentes e ter suficiente confiança em si mesmo para inspirar aos demais. O chefe tem essa capacidade, que às vezes se chama a implacabilidade, que é muito fácil de admitir na guerra.

8- Por isso, é tão difícil para um intelectual ser chefe. Porque, por definição, um intelectual é aquele que duvida sempre, que coloca em julgamento suas idéias e suas opiniões.

9- O chefe é o encontro entre uma personalidade e uma conjuntura. Isso não se aprende.

10- O chefe que se deixa ver com demasiada freqüência em rêmige, praticando o jogging, corre o risco de perder sua autoridade. O rei tem dois corpos: um profano, outro sagrado. O simbólico, o de sua imagem oficial, esse que permite construir o imaginário coletivo, uma imagem magnificada, solene, e o corpo físico. Quando se mostra de maneira demasiada esse corpo físico, se revela o indivíduo. E o indivíduo é como os outros.

11- O chefe é um coletivo individualizado, um coletivo sublimado. É necessário que o chefe seja uma sublimação. É teatro, dirá você. Sim, mas o teatro forma parte da vida política. O chefe existe: é necessário saber disso para não cair-se na mistificação do chefe.

12- De tanto se tentar rechaçar o chefe, acaba-se aceitando o primeiro que aparecer. Melhor falar do chefe para evitar o pior, que é a mistificação do chefe, o culto da personalidade e todas as manifestações extremistas da autoridade.

13- A autoridade é moral, é imaginária, não repousa sobre uma força. Não é uma questão de músculos ou de número. A autoridade é uma questão de crença ou de conhecimentos. O professor tem autoridade numa classe. É necessário que tenha essa autoridade, pois, do contrário, se produzirá a desordem e o pequeno cacique acabará por tomar o poder. Isso não será bom nem para os alunos, nem para o conhecimento.

14- Tratar de evitar que um janota acabe acreditando ser o patrão, é justamente a democracia.

Ex-Blog do Cesar Maia 29/08/2008

Faz sentido...



Vídeo feito a partir do texto "O Analfabeto político" de Bertold Brecht com música da Legião Urbana.

Opinião: Caiamos na real, pessoal!

Não sou eleitor americano, por isso não opino sobre os méritos dos candidatos, entretanto, o exemplo deles é, ou deveria ser, precioso.

O que estamos vendo agora é o final da corrida. Já estão discutindo propostas há mais de um ano, em convenções partidárias estaduais.

Aliás, essa é a diferença de uma sociedade evoluída e eficiente, como a deles, e uma atrasada e vagabunda, como a nossa.

Obama não foi uma idéia iluminada de um dono de curral.

Lá, eles discutem as propostas de vinte candidatos a candidatos durante mais de um ano.

A eleição, em si, é uma espécie de referendo entre os dois melhores dos dois maiores partidos.

Aqui, chegamos à eleição tendo que escolher entre meia dúzia de idiotas indicados por meia dúzia de coronéis de curral fazendo chantagem com meia dúzia de partidos de aluguel.

Lula é um exemplo acabado disso.

E nós, bem, nós somos o exemplo acabado de uma sociedade primitiva, covarde, conivente e resignada.

Repito, por isso é que eles são o que são, e nós, somos o que somos.
Caiamos na real, pessoal!

Nicão disse...

Cada uma...!

Parecia candidato a prefeito de partido nanico no horário eleitoral brasileiro.
Reinaldo Azevedo

Liga da Justiça ...?

Liga da Justiça tentou matar duas pessoas que não permitiram propaganda eleitoral na porta de casa

RIO - Segundo o RJ TV, a milícia Liga da Justiça, liderada pela família de Natalino Guimarães e do vereador Jerominho, tentou matar duas pessoas que não permitiram a instalação de propaganda eleitoral na porta da casa delas.

Segundo investigações, o grupo também expulsava moradores das favelas dominadas quando eles não aceitavam colaborar e aumentava o preço dos botijões de gás para conseguir mais dinheiro para a campanha de Carminha Jerominho.

Os presos serão transferidos ainda nesta sexta-feira para o presídio de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná, porque, segundo os investigadores, no Rio eles poderiam se articular de dentro da cadeia.

Ninguém merece!

Enganoso

Pouco depois de Obama deixar o palco da Convenção Nacional Democrata, o porta-voz de McCain, Tucker Bounds, caracterizou o discurso como "enganoso" e reiterou o argumento da campanha republicana de que o senador por Illinois não está pronto para ser presidente dos Estados Unidos.

"Esta noite, os americanos testemunharam um discurso enganoso que foi tão fundamentalmente contraditório com o fraco histórico de Barack Obama", escreveu Bounds, em comunicado.

"O fato permanece:

Barack Obama ainda não está pronto para ser presidente", completou.


"O maior risco de um discurso como esse é parecer que Obama está antecipando vitória.

É como se ele estivesse comemorando antes de a corrida terminar", afirmou Thomas Schaller, doutor em Ciência Política e professor da Universidade de Maryland.

Surpresa republicana...

McCain escolhe governadora do Alasca para vice, diz emissora

Agências internacionais

DAYTON, Ohio - A governadora do Alasca, Sarah Palin, é a escolhida do republicano John McCain para ser sua companheira de chapa na corrida presidencial dos Estados Unidos.

A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 29, pela emissora de televisão CNBC, citando um estrategista não identificado do Partido Republicano.


McCain anunciará seu companheiro de chapa no dia em que completa 72 anos.

Aqui.

PCC pagou lobby para influenciar Congresso

"Sintonia dos Gravatas"

O Primeiro Comando da Capital (PCC) se infiltrou no Congresso, por meio de uma organização não-governamental, para influenciar a CPI do Sistema Carcerário e obter o abrandamento do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

por Bruno Tavares e Marcelo Godoy

Dinheiro não era problema para a principal organização criminosa do País.
O lobby patrocinado pelo crime organizado tinha em suas mãos um caixa de R$ 2,4 milhões para bancar viagens, estadas, depoimentos e contatos com parlamentares.

Pagamentos de até R$ 100 mil foram feitos para "trabalho realizado junto a uma das CPIs que interessam à facção".

Tratava-se do dinheiro da chamada "Sintonia dos Gravatas", como é conhecido na facção o departamento jurídico do PCC, que emprega cerca de 20 advogados com atuação em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco.

Investigação feita pelo Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual concluiu que a Sintonia dos Gravatas "trabalha para infiltrar o PCC em setores organizados da sociedade brasileira" e "busca infiltrar-se nos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo".

As investigações da Operação Prima Donna, ocorrida em 25 de julho, mostraram que eram freqüentes as ações para "aproximar integrantes da organização de parlamentares, com o nítido propósito de interferir na elaboração de lei e de políticas públicas visando a afrouxar as punições a membros da cúpula da organização".

Ao usar integrantes de uma ONG e advogados, o PCC buscava se esconder atrás de pessoas insuspeitas, tornando mais eficaz a defesa de seus interesses. Documentos apreendidos na casa da advogada Alessandra Moller e no computador da advogada Patrícia Galindo de Godoy confirmam essa suspeita.

Elas coordenavam os advogados do PCC e foram presas durante a operação do Gaeco.

A facção queria acabar com o regime utilizado pelo governo de São Paulo na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, onde estão os principais líderes do grupo, entre eles Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola.

COLABOROU LAURA DINIZ
Estadão

Marketing ou lobby do crime no Congresso.
Tá tudo dominado...!

McCain parabeniza Obama por indicação

Em novo anúncio, McCain parabeniza Obama por indicação

'É perfeito que sua nomeação venha neste dia histórico.Senador, bom trabalho', diz republicano no vídeo.
Associated Press

DENVER - Dando um rápida pausa na guerra de propagandas, o candidato republicano à Casa Branca, John McCain, lançou nesta quinta-feira, 28, um anúncio parabenizando o rival democrata Barack Obama por sua indicação presidencial.


"Senador Obama, esse realmente é um bom dia para a América. Muitas vezes os feitos de nossos adversários passam desapercebidos. Então, eu quero parar e dizer, parabéns", diz o republicano na propaganda, que irá ao ar durante o discurso de Obama na Convenção Democrata em Denver.


"É perfeito que sua nomeação venha neste dia histórico. Amanhã, vamos estar de volta nisso. Mas nesta noite, senador, bom trabalho", continua McCain.

O vídeo, que aparece como uma rara demonstração positiva, foi lançado no último dia da reunião dos democratas, onde o republicano foi duramente atacado.
Nas últimas semanas, os dois candidatos lançaram uma série de anúncios televisivos trocando críticas.

O novo vídeo de McCain é a primeira propaganda onde um candidato elogia outro nestas eleições.

no Estadão

PF acobertou dirigente do PT, dizem documentos

A Polícia Federal informou ao Supremo que não pôde grampear Romênio Pereira, secretário nacional do partido, porque não tinha seus números de telefone.

Documentos obtidos por ÉPOCA desmentem essa explicação

Rodrigo Rangel e Murilo Ramos
Ed Ferreira
A Justiça autorizou grampo no telefone de Romênio Pereira, mas a PF disse não ter condições de fazê-lo

Acostumada a ganhar manchetes em suas operações anticorrupção, desta vez a Polícia Federal é colocada sob a suspeita de acobertar um alto dirigente do PT, o partido do governo.

Na quinta-feira passada, ÉPOCA revelou como Romênio Pereira, secretário nacional de assuntos institucionais do partido, caiu na malha da Operação João-de-Barro, que desarticulou um grupo investigado por desviar dinheiro das obras do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento.

A PF alegou "razões técnicas" para deixar de realizar grampos no ramal telefonico de Romênio na sede nacional do PT, embora tivesse autorização do ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal.

Novos documentos obtidos por ÉPOCA mostram que os policiais possuíam outros números de telefone do dirigente do PT, mas que nem sequer solicitaram autorização para grampeá-los. Conforme relatórios da própria investigação, a PF teve acesso aos números dos celulares de Romênio e mesmo ao telefone de sua residência, em Belo Horizonte.

Numa investigação sobre corrupção, tráfico de influência e troca de favores, os grampos nos telefones de Romênio poderiam ser de grande utilidade para esclarecer as conexões do esquema. Mas os números do petista foram simplesmente ignorados.

Pior: em relatório encaminhado ao ministro Cezar Peluso, os delegados alegam que não podiam realizar outras interceptações porque não conheciam outros números dos dirigentes do PT. Os documentos, agora, provam que isso não é verdade.


Romênio fora flagrado em grampos feitos pela PF nos telefones do lobista mineiro João Carlos Carvalho, apontado pela própria polícia como um dos chefes do esquema.

As conversas, freqüentes, eram heterodoxas e colocavam sob suspeita a relação de um alto dirigente do PT com o homem acusado de gerenciar um megaesquema de desvio de verbas públicas do PAC, o principal programa de obras do governo federal. Nas conversas, Romênio demonstrava defender interesses de João Carvalho em Brasília.

Mas era preciso grampear também o petista para descobrir com quem ele falava, no governo, para atender os pedidos do lobista.

OBAMA: Ao longo de quase uma hora de discurso, as palavras mais pronunciadas por Obama foram “John McCain”.

OBAMA: UM DISCURSO ABAIXO DAS EXPECTATIVAS, EM QUE A GRANDE PERSONAGEM FOI... JOHN MCCAIN

Por Reinaldo Azevedo


Talvez não seja dito no Brasil.

E é difícil que se diga no resto do mundo. O esperado discurso de Barack Obama para 75 mil pessoas foi de uma surpreendente mediocridade.

Como sou em quem diz — e eu “voto” em John McCain —, o meu “surpreendente” se explica assim: sempre me esforço para vê-lo com ao menos metade do entusiasmo que por ele têm alguns amigos queridos, que o tomam como um poderoso símbolo da democracia americana.

A imprensa democrata dos EUA pode até bater bumbo. Mas será que estava ali o Obama que esperavam?

Acho que não.


O candidato democrata deu início a seu discurso saudando o casal Clinton e a família. E foi adiante com a razão de ser de sua candidatura:


“America, we are better than these last eight years. We are a better country than this.”


“América, nós somos melhores do que estes últimos oito anos. Nós somos um país melhor do que isso”.

Ok, vá lá, tem a sua força, mas todo adversário sempre se lança na corrida por isso mesmo, certo?


Ao longo de quase uma hora de discurso, as palavras mais pronunciadas por Obama foram

“John McCain”.

Vá lá que fizesse uma referência ou outra ao adversário: mas foram dezenas. E sempre para contestar alguma afirmação que o republicano fez a seu respeito.

Em vez do candidato da mudança, da esperança, viu-se um Obama reativo, num discurso incrivelmente esgarçado e sem eixo, atirando em todas as direções.

Os republicanos devem estar exultantes.

O Obama que falou na noite desta quinta-feira empurrou a convenção para um anticlímax.

Só para que saibam: muito mais entusiasmadas e, se me permitem, “entiasmantes” foram as palavras do casal Clinton.

Tudo conspira a favor de Obama.
Na noite desta quinta,
ele conspirou contra si mesmo.

(((Compareça! A sua presença é fundamental. Mesmo que seja apenas por alguns minutos.)))

Panfletagem sexta-feira na Central denuncia
privatização do petróleo brasileiro

O Fórum contra a Privatização do Petróleo e Gás realiza panfletagem na Central do Brasil nessa sexta-feira, dia 29 de agosto, às 17h.

O objetivo é conscientizar a população do risco que estamos correndo de perder nosso valioso petróleo para a iniciativa privada nacional e estrangeira.

O material também é um convite para o Grito dos Excluídos, importante manifestação que acontece todo 7 de setembro em seguida ao desfile da independência.
O Grito no estado do Rio de Janeiro é organizado pela Plenária dos Movimentos Sociais e terá como tema central o combate a criminalização dos movimentos sociais. Foram produzidos 30 mil panfletos.

A idéia é que até o 7 de setembro as entidades e movimentos organizem outras atividades conjuntas e distribuam esse material em suas categorias.

A concentração da panfletagem nessa sexta-feira acontece na Estação Central do Metrô na saída dentro da gare.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias

E falando em Stalin...

E falando sobre Marx me vem à mente a história de Stálin contada por sua filha, Svetlana Alliuyeva.

Em Vinte cartas a um amigo, ela realiza uma crescente e emocionada catarse ao falar de sua infância e juventude.

Presenciou o devastamento de seus entes queridos, alvo das desconfianças obsessivas do pai.

Quando não eram assassinados por supostas traições ao regime - parentes próximos, como seus tios, e também amigos íntimos da família -, sucumbiam a gigantescas pressões de morte, seja progressiva (seu irmão alcoólatra) ou imediata (o suicídio de sua mãe aos 30 anos).

Na última carta, uma frase sua em especial assusta pela desolação com que constata:

"Em torno de meu pai havia uma espécie de círculo negro - todos os que caíam em seu interior pereciam, destruíam-se, desapareciam da vida..."

Examinando-se de perto a vida de Karl Marx e o posterior desenvolvimento do marxismo, tem-se a impressão de que o mesmo poderia ser dito dele, sem temor algum de exageros.
por Ricardo

Tarso dá 'vitória' a índios e faz alerta a fazendeiros


Raposa Serra do Sol

Reuters

Um dia depois do início do julgamento sobre a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, o ministro da Justiça, Tarso Genro, alertou os arrozeiros que disputam a área contra o uso da violência e afirmou que o conflito não é uma luta de índios contra branco ou de índio contra arrozeiros.

Em suas declarações, Tarso se mostrou convencido de que a demarcação contínua será mantida pelo STF -- quem ouve o ministro falar acha que a vitória já foi garantida.

"Não apelem para a violência que o estado de direito está chegando à região", avisou o ministro em um recado aos produtores de arroz da região ao falar com jornalistas durante evento no Palácio do Planalto nesta quinta-feira.

"Não adianta estourar pontes, fazer ações violentas contra o estado e fazer mobilizações que levem à violência. Não é uma vitória de índio contra branco ou de índio contra arrozeiro", afirmou Tarso, acrescentando que, se necessário, haverá reforço na região.

Na véspera, o Supremo Tribunal Federal (STF) interrompeu o julgamento sobre a legalidade da demarcação da reserva em área contínua após pedido de vista do ministro Carlos Alberto Menezes Direito. Antes dele, o relator do caso, ministro Carlos Ayres Britto, votou favoravelmente aos indígenas.

Nesta quinta, Tarso parabenizou o voto de Britto. Só depois disse que o caso ainda não está encerrado. "Mas achamos que a solução está bem encaminhada", afirmou, claramente satisfeito.

Depois de se manifestar publicamente sobre uma decisão ainda em discussão pelo STT, Tarso Genro afirmou que o Ministério da Justiça respeitará a decisão do STF seja ela qual for.

A ação que contesta a legalidade da reserva foi apresentada pelos senadores Augusto Botelho (PT-RR) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Localizada no Estado de Roraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela e a Guiana, a reserva tem 1,7 milhão de hectares.

Produtores de arroz querem ficar na região.

Cerca de 19.000 índios de cinco etnias moram na área, em 194 comunidades. Já os produtores de arroz que têm suas fazendas dentro da reserva sustentaram que o laudo antropológico feito pela Funai, órgão subordinado ao Ministério da Justiça, é falho e não comprova que Raposa Serra do Sol era ocupada por índios no passado.

O governo federal, que decretou a demarcação contínua, é a favor da manutenção desse status.

O governo de Roraima apóia o pleito dos fazendeiros da área.

Aqui.

É esse tipo de gente que governa o Brasil de hoje. Olavo de Carvalho

Nossos governantes
por Olavo de Carvalho

Desafio o governo Lula e seus 60 intelectuaizinhos de estimação, os partidos de esquerda, o dr. Baltasar Garzón e todos os camelôs de direitos humanos a provar que qualquer das afirmações seguintes não corresponde aos fatos:

1. Todos os militantes de esquerda mortos pela repressão à guerrilha eram pessoas envolvidas de algum modo na luta armada. Entre as vítimas do terrorismo, ao contrário, houve civis inocentes, que nada tinham a ver com a encrenca.

2. Mesmo depois de subir na vida e tomar o governo, tornando-se poderosos e não raro milionários, os terroristas jamais esboçaram um pedido de perdão aos familiares dessas vítimas, muito menos tentaram lhes dar alguma compensação moral ou material.

Nada, absolutamente nada, sugere que algum dia tenham sequer pensado nessas pessoas como seres humanos; no máximo, como detalhes irrisórios da grande epopéia revolucionária.

Em contrapartida, querem que a opinião pública se comova até às lágrimas com o mal sobrevindo a eles próprios em retaliação pelos seus crimes, como se a violência sofrida em resposta à violência fosse coisa mais absurda e chocante do que a morte vinda do nada, sem motivo nem razão.


3. Bradam diariamente contra o crime de tortura, como se não soubessem que aprisionar à força um não-combatente e mantê-lo em cárcere privado sob constante ameaça de morte é um ato de tortura, ainda mais grave, pelo terror inesperado com que surpreende a vítima, do que cobrir de pancadas um combatente preso que ao menos sabe por que está apanhando.

Contrariando a lógica, o senso comum, os Dez Mandamentos e toda a jurisprudência universal, acham que explodir pessoas a esmo é menos criminoso do que maltratar quem as explodiu.


4. Mesmo sabendo que mataram dezenas de inocentes, jamais se arrependeram de seus crimes.
O máximo de nobreza que alcançam é admitir que a época não está propícia para cometê-los de novo – e esperam que esta confissão de oportunismo tático seja aceita como prova de seus sentimentos pacíficos e humanitários.


5. Consideram-se heróis, mas nunca explicaram o que pode haver de especialmente heróico em ocultar uma bomba-relógio sob um banco de aeroporto, em aterrorizar funcionárias de banco esfregando-lhes uma metralhadora na cara, em armar tocaia para matar um homem desarmado diante da mulher e do filho ou em esmigalhar a coronhadas a cabeça de um prisioneiro amarrado – sendo estes somente alguns dos seus feitos presumidamente gloriosos.

6. Dizem que lutavam pela democracia, mas nunca explicaram como poderiam criá-la com a ajuda da ditadura mais sangrenta do continente, nem por que essa ditadura estaria tão ansiosa em dar aos habitantes de uma terra estrangeira a liberdade que ela negava tão completamente aos cidadãos do seu próprio país.

7. Sabem perfeitamente que, para cada um dos seus que morria nas mãos da polícia brasileira, pelo menos 300 eram mortos no mesmo instante pela ditadura que armava e financiava a sua maldita guerrilha. Mas nunca mostraram uma só gota de sentimento de culpa ante o preço que sua pretensa luta pela liberdade custou aos prisioneiros políticos cubanos.

Desses sete fatos decorrem algumas conclusões incontornáveis.

Esses homens têm uma idéia errada, tanto dos seus próprios méritos quanto da insignificância alheia. Acham que surrar assassinos é crime hediondo, mas matar transeuntes é inócuo acidente de percurso (e recusam-se, é claro, a aplicar o mesmo atenuante às mortes de civis em tempo de guerra, se as bombas são americanas).

São hipersensíveis às suas próprias dores, mesmo quando desejaram o risco de sofrê-las, e indiferentes à dor de quem jamais a procurou nem mereceu.

Procedem, em suma, como se tivessem o monopólio não só da dignidade humana, mas do direito à compaixão. Qualquer tratado de psiquiatria forense lhes mostrará que esse modo de sentir é característico de criminosos sociopatas, ególatras e sem consciência moral.

Não tenham ilusões.

É esse tipo de gente que governa o Brasil de hoje.


Olavo de Carvalho - filósofo
JB

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Chega de psicodrama: Hillary está com Obama

Dever cumprido.

Hillary Clinton foi direto ao ponto.

É com Barack Obama que ela vai.

Nada de deslumbramento.

As pressões políticas, inimigos comuns e seus interesses a longo prazo a conduziram a esta parceria.

Chega de psicodrama.

É hora de unidade democrata depois da guerra civil.

A ex-primeira-dama fez um chamado às armas em seu discurso na convenção democrata na terça feira à noite, conclamando suas tropas das batalhas das primárias a seguirem agora o vencedor Obama na grande guerra contra os republicanos em novembro.


por Caio Blinder
de Nova York

OLIMPÍADA PEQUIM: UM BILHÃO PARA O FIASCO

277 atletas: 3 ouros, 4 pratas, 8 bronzes

Chega a R$ 1 bilhão o volume de recursos públicos que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) levou em quatro anos para preparar os 277 atletas que foram a Pequim, segundo revelou à coluna o deputado Gilmar Machado (PT-MG), vice-líder do governo na Câmara.

Via Lei Piva (percentual da arrecadação das loterias destinado ao esporte) e patrocínio de estatais. Machado vai convocar os dirigentes do COB para prestarem contas do que foi gasto, em audiência pública na Comissão de Turismo e Desporto.

Mas não segura uma CPI.

A idéia de Miro Teixeira (PDT-RJ) de bancar uma CPI ganhou eco ontem.

"É um montante impressionante.

Vamos ter muito trabalho nessa investigação", frisou o líder do PSDB, José Aníbal (SP).

"Estamos solidários ao Miro e conversaremos esta semana sobre isso", complementou o líder do PDT, Vieira da Cunha (RS).

Foto do dia

Garibaldi Alves irá barrar MPs durante 45 dias

Segundo Garibaldi Alves, decisão foi tomada em represália ao que chamou de "abuso" do governo

por Rosa Costa
O Estado de S. Paulo

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), determinou na noite desta quarta-feira, 27, a suspensão da leitura de medidas provisórias nos próximos 45 dias. Sem leitura as MPs não tramitam.

A decisão, disse o senador, é em represália ao que ele chamou de "abuso" do governo na edição de MPs.

Garibaldi disse que, nesse período, espera do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), "um gesto de mobilização" para que a Casa vote a proposta de emenda constitucional que regulamenta o uso de MPs.

Ele lembrou que o texto, já aprovado no Senado, está há meses engavetado na Câmara.

A única exceção que se dispôs a abrir é com relação à MP dos reajustes dos salários dos servidores.

"Agora é hora de agir, mas vou agir à minha maneira. Não vou, de maneira nenhuma, ferir a Constituição que não me permite devolver pura e simplesmente as MPs", afirmou Garibaldi, respondendo a críticas de senadores da oposição contra o fato de o Senado só votar MPs.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) chamou Garibaldi de "coveiro deste moribundo Senado".

Tasso questionou se vale a pena comparecer à Casa, mesmo sabendo que os parlamentares foram podados do seu direito de legislar.

"Não vejo sentido em receber em nossas casas telegramas para virmos aqui simplesmente passar um jamegão, sem poder discutir, sem passar pelas comissões, sem poder debater, sem poder corrigir, sem poder melhorar ou piorar a legislação que está vindo aí".

Para o senador cearense, o Senado, hoje, "legisla sobre nada".

Em apoio, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) acrescentou que o Congresso "está perdendo sua utilidade por culpa dos parlamentares, porque não estamos cumprindo a nossa missão."

Ele lembrou que as atividades da Casa têm se restringido à votação de MPs sem urgência, nem relevância.

"É porque estamos, sim, agachados, existem, sim, interesses maiores".

Demóstenes também atribuiu a situação ao presidente Garibaldi Alves, por entender que ele não cumpre com a obrigação de barrar as MPs que não atendem aos preceitos constitucionais.


O governante proletário: f ama, poder, dinheiro e corrupção

O governante proletário:
fama, poder, dinheiro e corrupção

A histórica caminhada do Partido dos Trabalhadores, de 1982 até as eleições do operário e líder sindical Luiz Inácio da Silva à Presidência da República Federativa do Brasil, em 2002, foi motivo de euforia, delírio e glória para os aliados comuno-socialistas que se auto alimentavam do sonho da ditadura do proletariado em nossa Pátria.

Ao conquistar pelas "urnas da democracia" o exercício do poder de governar, na contra-mão da esquerda, o país que outrora liderou o levante sub-continental contra o Movimento Comunista Internacional na América Latina, pretendeu encarnar a alma do operariado tupiniquim e, ostentando a bandeira vermelha, teve o ousado desplante de apunhalar a ingenuidade e as crenças dos seus inspiradores companheiros que dizia representar.

Uma vez alcançada a rampa do Palácio do Planalto, acomodado no conforto da sala de Chefe do poder no 3o. andar, louvou as "zelites", curvou-se aos sedutores banqueiros nacionais e rendeu-se à máfia financeira internacional, um dos pilares do controle externo sobre o direito de auto-determinação da nação brasileira.

Assim, estava selada a farsa do seu governo para a facilitação da ganância corporativa e a feliz trajetória da hoje enriquecida família Da Silva, nódoa da corrupção retratada na mídia, no ministério público, nos anais do Congresso Nacional, nos processos do Judiciário e nos registros sigilosos do Estado.

Retrato perfeito do embusteiro governo petista Mikhail Bakunin, o anarquista russo do século XIX (1814 - 1876), apropriadamente empresta seu pensamento para melhor expressar a metamorfose dos falsos operários que insistem em ludibriar a opinião pública com o aparelhamento do Estado, apoiados pela audaciosa e cínica máquina governamental de propaganda política:

"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado:

não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo.

Quem duvida disso não conhece a natureza humana."


Não se descarta que Tarso Genro tenha assumido o papel de "cobra mandada" para tirar da mídia os episódios VARIGLOG, Daniel Dantas e o envolvimento do Governo com as FARC, desviando o foco de atenção para a polêmica de retoque na Lei da Anistia.

Onde estão os Petistas?

Após as inovações, muitas oportunas e de interesse social, com visibilidade nos primeiros anos do primeiro mandarinato de Luiz Inácio da Silva, aflorou na mídia e repercutiu no Congresso Nacional o saboroso melado político para petistas e agentes externos.

Descobrira-se o rastilho do mais refinado mel de artimanhas políticas, salpicando a mídia internacional com os sucessivos escândalos de corrupção, que desmistificaram a projetada índole de probidade e modelo de virtude dos notórios militantes do Partido dos Trabalhadores que, paulatinamente, foram saindo de cena.

A retirada das carrancas de proa, notadamente do senador bigodudo, é estratégica e tática.

Todos os figurões reeleitos e os que perderam ou não conquistaram mandatos eleitorais fingem-se de mortos para não se estigmatizarem pelo uso da estrela vermelha da corrupção.
Vários companheiros estão sub judice.

Outros, camuflados, aguardam as boas novas e as "boquinhas" dos eleitos de outubro de 2008 para encherem os pulmões na jornada de 20l0.
"Cumpanhêros" endinheirados

Os Petistas, a exemplo do hoje magnata ex-Ministro Chefe da Casa Civil - membro da organização de sustentação subterrânea do chefe da nação -, denunciados pela Procuradoria da Republica à Justiça, vão muito bem obrigado, desfrutando de amplo relacionamento com os aparelhadores do Estado e administrando seus bens.
Encontram-se acomodados e enriquecidos via ONGs e BNDES, projetos de incentivos à cultura, assegurados em terras respeitadas pelo MST, gerenciando indústrias de metanol no Caribe, proprietátios de transportes aéreos, lavra de ouro e valores no exterior.

Expressivo número de companheiros foi ajustado como fornecedores do Governo, enriquecendo como supridores ou prestadores de serviços "privilegiados" à poderosa mãe PETROBRAS.


Rachid, companheiro de viagem, etilicamente exonerado por telefone pelo Chefão, ao não concordar em anistiar o débito superior a 200 milhões de reais da empresa amiga Gradiente.



O ex-secretário da Receita Federal tem o pescoço do mandante nas mãos.

Conhecimento é poder.

Santos do pau oco que ludibriaram a opinião pública com propostas e projetos partidários, ancorados em 10 partidos capachos do governo.

Enganaram, e continuam enganando pela via do processo gramscista, impedindo a conscientização de indefesos brasileiros que se iludiram com a imagem de trabalhadores que se fundiram num partido.

Hoje, o PT é dirigido por bacharéis e cidadãos que se valeram de ajustes de facilidades com governos municipais, estaduais e o da República, maculando-se pela corrupção e enredamento como crime organizado.

Os petistas e periféricos não morreram, continuam transmutando-se em larvas vermelhas, tentando novas oportunidades de alastramento, trabalhando para a anistia do governo mais corrupto da história, hoje, conceitualmente manchado pelo envolvimento palaciano com as narco-guerrilheiras FARC, ameaçados pelas investigações da polícia federal, sempre interrompidas quando os indícios sobem a rampa do palácio que abriga o poderoso Chefe.


Por Orion Alencastro

(OI/Brasil acima de tudo)
Do Observatório de Inteligência

UM BABACA COMO PRESIDENTE

Somente em um país de ignorantes,
covardes,corruptos e babacas,
um presidentepode se comportar
assim e nada acontecer.


Nosso “ilustre presidente”, conforme já noticiado, qualificou os estudantes que protestam contra sua “revolução educacional” como estudantes babacas:

Lula classifica universitários ricos como “babacas”
(Jornal Zero Hora).

Um presidente ter este discurso é um verdadeiro absurdo, e a sociedade que permite pacificamente este comportamento já perdeu, definitivamente, a vergonha na cara.

Esta atitude demonstra o nível da imoralidade deste retirante desqualificado que investe pesado na degeneração dos valores de relacionamentos sociais seguindo à risca seu pensamento leninista.

O que este desqualificado está fazendo, de fato, é continuar plantando as sementes de uma luta de classes para promover o Estado Comunista de Direito no país.

Vamos ver o que vai acontecer com os ricos babacas quando o petismo não precisar mais deles; já estamos tendo amostras de gente não vinculada ao petismo sendo tratada com o rigor das leis e as “gangs dos quarentas” continuando em suas vidinhas livres, leves e soltas, com a devida proteção do STF.

Alguém sabe onde anda o Dirceu, o Valério e outros?

Vamos analisar o significado da palavra babaca para vermos a extensão deste comportamento impensável tratando-se de um presidente.

Babaca significa bobo, tolo, mané, otário, estúpido, escroto entre outros significados.

De uma tacada só, esse energúmeno - indivíduo desprezível, que não merece confiança, boçal, ignorante - vestido de presidente, nos chamou, a todos, de babacas, somente pelo fato de criticamos sua revolução educacional populista-assistencialista, que continua colocando o país como um desclassificado – que nem seu presidente – nas avaliações internacionais.

O “sujeitinho” e sua revolução educacional vão, simplesmente, acabar com o que ainda resta de qualidade no ensino superior público, pois o ensino fundamental e o ensino médio públicos já viraram escolas de comunistas desqualificados e estão consolidando o país no topo da escala da ignorância mundial.

Mas como o mercado sempre tem soluções para as babaquices dos governantes, os “ricos babacas” buscarão universidades privadas de qualidade, deixando as universidades públicas para o deleite da academia comunista e seus cotistas do petismo, cujos diplomas serão rejeitados pelo mercado de trabalho que busca mão-de-obra de qualidade superior, isto é, o destino dessa gente é trabalhar para o petismo, que é sustentado, pelos babacas dos contribuintes.

Agora, onde está a OAB e a UNE que permitem que os estudantes sejam qualificados desta maneira pelo presidente?

Resposta:

a OAB é conivente e corporativista, e a UNE fica calada, pois foi comprada com verbas públicas e sua estrutura está lotada de comunistas.

Enfim, para continuarmos aceitando um desqualificado nos tratar desta maneira, sem qualquer reação relevante, estamos fazendo por onde merecer o título de BABACAS!

É isso aí babacas!

Vamos votar em massa no petismo nas próximas eleições para deixar o terreno pronto para transformarem nosso país em um Estado Comunista de Direito governado por corruptos e prevaricados depois de 2010, e sustentado por babacas que vão continuar trabalhando mais de cinco meses por ano para serem tratados dessa maneira por um presidente que representa o pior viés do hediondo comunismo corrupto, corporativista, prevaricador e assassino.

A propósito, este comportamento estúpido do presidente não mereceu um comentário sequer da Rede Globo de Televisão que se chafurdou na lama da leviandade e da hipocrisia quando enalteceu o “crescimento da classe mérdia do país”.

O que não se faz para garantir proteção oficial, um emprego e um salário!

Vender a própria alma para os comunistas pelo escambo da imoralidade e da covardia de uma imprensa marrom.

por Geraldo Almendra

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Avessa à luta.

Temperamento de rebanho

"O Brasil fracassa no esporte pelo mesmo motivo por que fracassa como país: temos uma sociedade acovardada, fujona, avessa à luta.

Tudo aqui é feito para desestimular a disputa, para reprimir o desafio pessoal, para amolecer o caráter"
Diogo Mainardi

Moscou não teme nova Guerra Fria

Presidente da Rússia diz que Moscou não teme nova
Guerra Fria



da Folha Online


O presidente russo, Dmitri Medvedev, afirmou nesta terça-feira que a Rússia não teme uma nova Guerra Fria com o Ocidente, após anunciar que o Kremlin reconheceu a independência das regiões separatistas da Abkházia e da Ossétia do Sul, que ficam em território georgiano.


"Não temos medo de nada, nem sequer da perspectiva de uma 'Guerra Fria', mas não a queremos", disse o líder do Kremlin, em entrevista ao canal de televisão em inglês "Russia Today".


"Nesta situação, tudo depende da postura de nossos parceiros da comunidade mundial. Se querem manter boas relações com a Rússia, compreenderão os motivos de nossa decisão. Mas, se optarem pelo confronto, pois bem, vivemos diversas situações, também viveremos esta", disse o chefe do Kremlin.


Ao justificar sua decisão de reconhecer as regiões georgianas, Medvedev citou a independência de Kosovo (ex-Província sérvia), aceita por dezenas de países do Ocidente em fevereiro deste ano, apesar dos protestos da Sérvia e da Rússia, que tinha advertido que o precedente "abria a caixa de Pandora".

"Diziam que Kosovo era um caso especial, mas cada caso é especial por sua natureza. Kosovo
, Ossétia do Sul, Abkházia, todas têm uma situação especial", disse o líder russo.


McCain passa Obama em pesquisa


Gallup: Após escolha de vice democrata, McCain passa Obama em pesquisa


O Globo Online

RIO - É oficial: a escolha do candidato a vice-presidente, feita pelo próprio democrata Barack Obama, não foi bem aceita por seus eleitores. Pesquisa do instituto Gallup feita entre os dias 23 e 25, os primeiros dias após a indicação do senador Joe Biden como seu número 2, mostra apoio de 46% dos eleitores registrados nos Estados Unidos ao republicano John McCain e 44% ao democrata.

Esta é a primeira vez desde foi indicado à candidatura em junho que

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu o nepotismo nos três poderes.

Os senadores que têm parentes trabalhando na Casa terão que encaminhar à direção o nome destes funcionários para que sejam demitidos.

O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), pede que os colegas encaminhem as listas porque não julga confiável que a verificação dos parentes seja feita apenas pela observação dos nomes dos funcionários.

A medida visa cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu o nepotismo nos três poderes.

“Acho que os parlamentares vão cumprir a lei e possibilitar todas as informações sobre o nome das pessoas que devem ser desligadas do Senado”, disse Garibaldi.Aqui.

Doleiros lavavam dinheiro para o PCC

Doleiros presos em operação da PF lavavam dinheiro para o PCC

por Ygor Salles
A Polícia Federal informou nesta terça-feira que os doleiros presos durante a Operação Downtown trabalhavam na lavagem de dinheiro e distribuição de valores para integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), traficantes nigerianos e comerciantes chineses da região da rua 25 de Março, região central de São Paulo.

A operação desmontou a suposta quadrilha, que atuava principalmente naquela região --motivo pelo qual foi dado o nome de Downtown para ela.

Segundo o delegado regional de combate ao crime organizado da PF de São Paulo, José Alberto Iegas, os doleiros faziam viao repasse de dinheiro da distribuição dos lucros das atividades do PCC aos membros da organização que estão fora dos presídios e também aos familiares dos que estão presos.

"Ha uma relação de confiança entre os doleiros e o PCC", disse o delegado.

No caso dos nigerianos, o trabalho feito era mandar os dólares para a África do Sul.

Por fim, os comerciantes chineses da 25 de Março utilizavam do serviço dos doleiros para enviar dinheiro ilegalmente para fora do país e também para o pagamento de material contrabandeado que era vendido nas suas lojas.

Iegas ressaltou ainda que é possível que o PCC também tivesse usado do esquema para mandar dinheiro para o exterior.

"Tridente do diabo"

Ibama, Incra e Funai são "tridente do diabo",diz líder dos arrozeiros


"A nossa vida estará sendo julgada amanhã, em Brasília", diz Paulo César Quartiero à reportagem do UOL minutos antes de embarcar para a capital do país a fim de acompanhar de perto o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que pode decidir pela demarcação contínua da Terra Indígena Raposa Serra do Sol e pela conseqüente retirada dos não-indígenas daqueles terras.



  • Arte UOL
    Veja o infográfico

    Infográfico: entenda o conflito na Raposa/Serra do Sol
    e saiba quem são os envolvidos
"Quartiero é prefeito e candidato à reeleição em Pacaraima, cidade a 250 km da capital de Roraima, Boa Vista. Dono de duas das maiores fazendas de produção de arroz do Estado, o prefeito e empresário tem liderado a resistência à demarcação contínua.

"O Supremo tem nas mãos uma decisão que não afeta só a mim, afeta toda uma cidade. O município de Pacaraima desaparece porque fará parte da área demarcada", diz ele.


Das 33 ações que serão julgadas amanhã pelo STF, "muitas" são da parte de Quartiero. Sem especificar quantas são, o empresário diz que são todas procedentes e que tem confiança na Justiça.
"O laudo que determinou a demarcação da Raposa é uma fraude e eu confio no patriotismo dos nossos representantes em Brasília pra que o Brasil não seja entregue nas mãos de ONGs estrageiras."


O fazendeiro defende que os índios organizados no Conselho Indígena de Roraima (CIR) estão "a serviço" e são "instrumentos" de organizações não-governamentais estrangeiras que querem facilitar o acesso ao país pela fronteira com a Venezuela e com a Guiana. Segundo ele, a demarcação de toda aquela área como Terra Indígena dificulta a fiscalização do Exército Brasileiro.

"Eu não tenho problema nenhum com os índios. Eles são meus eleitores, me elegeram prefeito e trabalham para mim", diz Quartiero. "Os que conflitam comigo são uns poucos representados pela CIR."


"Conseqüências imprevisíveis"

Paulo César Quartiero diz que vai acatar e cumprir a decisão do STF, mas alerta que as conseqüências de uma possível decisão pela demarcação contínua serão "imprevisíveis".

"Para começar, isso acaba com toda a esperança de um povo",
diz ele.

"O nosso Estado já é pobre e tem o pior índice de segurança alimentar do Brasil. A produção de arroz está diretamente relacionada com o desenvolvimento de Roraima."


Marcello Casal Jr/ABr
Paulo César Quartiero, prefeito de Pacaraima,
diz que município desaparecerá com área demarcada
O empresário lembra que está na região do Rio Surumu (que hoje faz parte da área de reserva) há mais de 20 anos.

"Mas eu comprei isso de outro fazendeiro que desenvolvia ali a pecuária. E a fazenda data de muito antes disso, é de 1922"
, sustenta.

"Só ali, a minha empresa de agro-pecuária emprega 200 pessoas. E nunca houve índio naquele lugar. Eles apareceram agora, como instrumentos dessas ONGs."



"As hastes do tridente do diabo"

Quem está "criando problema" na região, de acordo com Quartiero, é o governo federal, por meio principalmente do Ministério da justiça.

"O senhor Tarso Genro mandou a sua polícia aqui para nos expulsar e criou essa confusão toda. Quem está criando problema em Roraima é essa haste do tridente do diabo, formado por Ibama, Incra e Funai", diz ele.




  • Arte/UOL
Setores do governo teriam sido "cooptados", segundo Quartiero, por instituições que defendem interesses internacionais.

"Além desse tridente, há gente má intencionada dentro do Ministério Público Federal e principalmente do Ministério da Justiça".


Até por isso que o empresário não esconde de ninguém que desaprova a permanência da Polícia Federal e de guardas da Força Nacional na região de Pacaraima.

E ele manifestou isso com uma faixa afixada bem diante dos agentes federais que fazem plantão na entrada da reserva, no Distrito de Surumu.

"Não à Polícia Federal. Sim ao Exército Brasileiro".


Paulo César Quartiero viajou para Brasília nesta terça-feira e deve voltar ao Estado de Roraima somente na sexta-feira, "depois que pensarmos como contornar as possíveis conseqüências do julgamento do STF", diz.

"Na sexta-feira eu terei motivos para comemorar ou uma grande dor de cabeça."



Carolina Juliano
do UOL - Pacaraima (Roraima)