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sábado, 9 de outubro de 2010

Tranqüilidade otimista



Datafolha: sem sustos




Acabamos de conversar com nosso amigo da equipe de Gonzáles, já em cima dos números do Datafolha,que deram vantagem para Dilma de sete pontos, 48 A 41% das intenções de voto.

Suas primeiras palavras foram: “quase acertei na mosca. Ontem lhe disse que o Datafolha daria uma vantagem a Dilma de cinco a seis pontos. Ela foi apenas um ponto superior ao que esperava”. Em seguida, disse que esta diferença não assusta e que confia mais nos números do tracking tucano, que aponta para o empate técnico, Serra na frente, ainda dentro da margem de erro.

Votos válidos

Permitam-me um parêntesis sobre como devem ser vistas as tabulações das pesquisas.

O cálculo que os institutos fazem sobre os votos válidos tem a confiabilidade de uma nota de 3 reais.

Para chegar aos 100%, eles dividem os votos que restam PROPORCIONALMENTE pelas intenções declaradas nos candidatos. Nem as pedras do Anhangabaú acreditam que o eleitorado agirá de modo tão matemático. E mais, os institutos não calculam a abstenção, nem poderiam fazê-lo.

Pitacos só trabalha com os votos declarados nos candidatos. Somente estes podem representar a fotografia do momento da coleta dos dados. O resto é digressão estatística, ótima para encher vazios de noticiários.

Tranqüilidade otimista

Dá para entender a tranqüilidade do nosso amigo. No primeiro turno, o tracking acertou bem mais do que todos os institutos, inclusive o Datafolha.

É bom lembrar que determinado instituto e pesquisas internas do PT deram uma diferença de dez pontos para a candidata petista. Espero que tenham ficado ruborizados. Pedir-lhes desculpas em público seria esperar atitudes democráticas e civilizadas, que não fazem parte do DNA dessa gente.




Nosso amigo alerta que estamos apenas no começo do segundo turno e que parte do eleitorado ainda está se movimentando. De acordo com suas pesquisas qualitativas, “5% dos eleitores que ainda estão com Dilma dão sinais claros de que pretendem mudar de opinião e começam a se movimentar em direção à candidatura de José Serra”.

Segundo ele, só isto já anulará a vantagem apontada pelo Datafolha, em favor de Dilma. Ele tem razão. Pelos números do Datafolha, basta que 3,5% do eleitorado mude de voto, para que a vantagem de Dilma evapore.

Virada em Brasília

O otimismo do nosso amigo marqueteiro se baseia em mais dois fatos.

O primeiro é o resultado das pesquisas qualitativas sobre o programa televisivo dos dois candidatos. O de Serra está sendo muito bem aceito e mais bem avaliado do que o programa de Dilma. “Estamos no rumo certo,” acrescentou.

Mas o que nosso amigo está comemorando mesmo é a virada que já ocorreu em Brasília, onde Dilma ganhou de Serra, no primeiro turno. O Instituto Soma acaba de divulgar uma pesquisa sobre as intenções de votos no Distrito Federal. Eis os números:

Serra 47%

Dilma 37%

Esta virada se explica pelo fato de que em Brasília o eleitorado de Marina – que foi a mais votada no Distrito Federal - já migrou, de forma massiva, para a candidatura de Serra.

Nosso amigo marqueteiro sempre encerra nossas conversas pedindo que eu tenha os pés no chão, que a batalha está só no começo e que o adversário não pode ser subestimado.

Concordei sem pestanejar.

Aplicamos em Pitacos o FPC (Fator Pés no Chão), aquele deflator de entusiasmo que nos ajuda a não turvar nossas análises.

Convenhamos, no anoitecer deste sábado, o friozinho grassando, não há como deixar de comemorar as chances reais do nosso candidato vencer. Olhem bem, estamos brindando às chances, com os pés colados no chão.

(Tibério Canuto)



PS: Como estamos operando na Serra da Mantiqueira, onde o sinal da Internet é precário e lento, pedimos que os amigos pitaqueiros propaguem estas informações na Internet. Precisamos neutralizar a tentativa do lulopetismo e de suas correias de transmissão de criar um clima de que Dilma “Já ganhou”. Lembrem-se de que eles fizeram isto no primeiro turno.

09/10/2010

Pastor Silas Malafaia: A Verdade Sobre o 2º Turno das Eleições 2010


Pastor Silas Malafaia:

A Verdade Sobre o 2º Turno das Eleições 2010


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| 8 de outubro de 2010

Companheira de cela e ex-assessora de Dilma Rousseff foi investigada pelo TCU e Ministério de Minas e Energia por contrato sem licitação que deixou rombo milionário



"Tupamara" que virou assessora de Dilma, produziu rombo de R$ 5 milhões


A reportagem a seguir de Veja deste final de semana ainda não é a "bomba atômica" que esperavam Lula e Dilma Roussef e Lula, mas é uma nova de denúncia sobre possíveis desvios de conduta e de dinheiro público noministério dirigido até há pouco por Dilma, o ministério de Minas e Energia.

Desta vez está envolvida assessora qe Dilma trouxe para o ministério, a uruguaia Maria de Castro, sua ex-companheira de beliche, de cela, no Presído Tiradentes. Maria de Castro, desde 2003, quando foi chamada por Dilma, já foi 8 vezes ao Uruguai por conta dos cofres públicos.

Na denúncia abaixo, ela é acusada de ter fechado contrato sem licitação, no valor de R$ 14 milhões, com a cam pineira CPqD, para modernização do sistema de informática do ministério de Minas e Energia.

O serviço não foi todo entregue, mas a CPqD recebeu todo o dinheiro. Veja foi impedida de manusear o processo.

A revista acha que houve pelo menos um pagamento de R$ 4,8 milhões por serviço comprovadamente não entregue.



Companheira de cela e ex-assessora de Dilma Rousseff foi investigada pelo TCU e Ministério de Minas e Energia por contrato sem licitação que deixou rombo milionário


Diego Escosteguy
A uruguaia Maria Cristina de Castro era uma jovem sindicalista e simpatizante do Partido Socialista quando se apaixonou pelo brasileiro Tarzan de Castro, militante de esquerda exilado em Montevidéu. Corriam os primeiros anos da década de 1970. Os regimes militares no Brasil e no Uruguai, logo em seguida, adernavam em suas horas mais sombrias, determinados a caçar quem lhes fizesse oposição. “Nos conhecemos no camburão”, contou Cristina de Castro a VEJA, numa entrevista há duas semanas.

Em 1970, Cristina de Castro e o companheiro fugiram para o Brasil. Pouco tempo depois, no entanto, a polícia estourou o esconderijo dos dois. Presa e acusada de atividades subversivas, a uruguaia acabou transferida para o presídio Tiradentes, em São Paulo.

Lá, veio a conhecer a companheira de guerrilha que, 30 anos depois, mudaria os destinos de sua vida: Dilma Vana Rousseff, presa por militância no grupo de extrema-esquerda VAR-Palmares.

Conta Cristina de Castro: “Dividíamos um beliche na mesma cela. Partilhávamos tudo, nossa intimidade. Ela se tornou uma grande amiga”.

Dilma a apelidou carinhosamente de “Tupamara”, referência ao Tupamaros, grupo guerrilheiro que desafiava a ditadura militar uruguaia.

Finda a temporada na cadeia, cada uma seguiu seu caminho.
Em 2003, quando Lula assumiu a Presidência da República, a companheira de cela de Cristina virou ministra de Minas e Energia.

Dilma se lembrou da Tupamara, que morava em Goiânia e militava no PT.

“Dilma me chamou para trabalhar diretamente com ela”, disse Cristina de Castro, que foi nomeada assessora especial no gabinete da amiga.

Não se sabe o que credenciou a uruguaia a ocupar um cargo tão relevante e estratégico quanto esse – a não ser a “grande amizade” com a candidata petista à Presidência.

Dilma deixou a pasta de Minas e Energia em 2005 para ocupar a chefia da Casa Civil. Cristina de Castro continua ali até hoje. Já viajou seis vezes ao Uruguai com as despesas custeadas pelos brasileiros que pagam impostos.

Os auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) e técnicos do Ministério de Minas e Energia, porém, acusam Cristina de Castro de conduta imprópria que vai muito além, em volume de dinheiro, do que viajar ao país natal por conta dos cofres nacionais.

As suspeitas dizem respeito a um contrato de 14 milhões de reais, dos quais 5 milhões podem ter sido desviados.

O caso remonta ao primeiro ano do governo, quando Dilma baixou uma portaria concedendo “plenos poderes” para que a amiga coordenasse a modernização da área de informática da pasta.

O que fez a assessora?

Em vez de elaborar um plano, montar um projeto e licitar os serviços e produtos necessários, Cristina de Castro entregou tudo ao CPqD – fundação privada com sede em Campinas, que, até as privatizações dos anos 90, pertencia ao sistema Telebrás.

Essa fundação faz pesquisas e presta serviços de informática.

O CPqD recebe milhões de reais por ano de fundos públicos e tem reconhecida competência em muitas áres de atuação. Não obstante, a fundação CPqD é uma das que mais trabalho dão aos auditores do TCU.

Em outubro de 2003, a assessora uruguaia assinou o contrato de 14 milhões de reais, sem licitação, com aquela fundação. O dinheiro foi pago, mas deu tudo errado – ao menos para o contribuinte. Os serviços não foram inteiramente prestados.

O pagamento sim, esse foi integralmente entregue. O TCU apontou um rosário de ilegalidades no contrato. Não se cumpriram os mais elementares requisitos formais.

O plano de modernização, que deveria servir de fundamento para uma posterior licitação dos serviços, foi produzido pelo próprio CPqD.



Segundo o TCU, a pasta deveria ter feito licitação. Houve um pagamento de 4,8 milhões para a criação de um “sistema de acompanhamento”, que nunca entrou no ar.

Escreveram os auditores: “O mencionado sistema encontra-se abandonado, sem qualquer serventia”. Diante do descalabro, em 2005 os técnicos recomendaram a aplicação de multa à assessora Cristina de Castro.

Auditores internos da pasta corroboraram a existência das ilegalidades. O resultado da sindicância, contudo, morreu nas gavetas da assessoria jurídica do ministério. Quem era a chefe desse setor, quando Dilma era ministra?

Erenice Guerra, que dispensa apresentações.O processo tramitou lentamente no TCU. Por coincidência ou não, o embaraçoso assunto para a candidata Dilma foi resolvido há poucas semanas.

O ministro Raimundo Carreiro, ex-funcionário do Congresso e indicado para o cargo pelo senador governista José Sarney, decidiu levar o caso a plenário. Reconheceu as ilegalidades, mas disse que não haveria razão para punir a Tupamara. Seu voto foi acolhido pela corte.

Durante uma semana, VEJA pediu ao Ministério de Minas e Energia, sem sucesso, acesso à prestação de contas do contrato.

Na última quinta-feira, a reportagem foi à sede do ministério, identificou-se na portaria e se dirigiu à sala onde ficam esses documentos.

Pediu acesso e foi prontamente atendida. Enquanto manuseava a papelada, assessores da pasta assomaram ao local e, em ato truculento, expulsaram a reportagem.

Disse uma assessora, no rompante típico da mentalidade que confunde público e privado:

“Não é qualquer um que chega aqui e pode olhar o processo. Isso aqui não é sua casa”.

Procurado, o presidente do CPqD, Hélio Graciosa, informou:

“Não fomos acionados pelo TCU.

Mas tenho certeza de que não recebemos sem fazer o serviço”.


 9 de outubro de 2010

O PT contratou os interneteiros do Obama e não aprendeu nada sobre a internet.

O PT contratou os interneteiros do Obama e não aprendeu nada sobre a internet.



Vejam, abaixo, o que o presidente do PT, Zezé Dudu, como é chamado pela Dilma, declarou à Folha de São Paulo, em entrevista, publicada hoje:


O sr. atribui à campanha de Serra os boatos contra Dilma?

José Eduardo Dutra: Não há dúvida. Há elementos que mostram que há uma produção de um estado-maior, que está materializando isso. O número de panfletos, este material não está sendo produzido de forma artesanal, é de forma industrial, centralizada. Isso claramente vem da campanha

O PT sonhou, um dia, que iria dominar a internet. Montou blogs sujos. Criou uma central de boatos. Patrocina blogueiros do esgoto com dinheiro do BNDES, Caixa Federal e Petrobras.

Buscou os interneteiros do Obama e mandou o astuto e esperto Marcelo Branco sair pelo Brasil para ensinar a petezada a como plantar calúnias, espalhar mentiras e destruir reputações.



Acontece que a internet que o PT imaginava é muito maior do que a estreiteza dos seus objetivos nojentos.

É do tamanho da verdade.

A verdade está acabando com a estratégia petista.

O Brasil é um país sério, honesto, decente.

E, reunidos em torno da verdade, centenas de milhares de pessoas do bem estão dizendo não à mentira.

Em rede.

Como o PT e o pelegão Dutra só conseguem raciocinar imaginando que o povo é massa de manobra, acusam o adversário de fazer o que eles não tiveram competência para realizar: um movimento organizado.

Por um motivo muito simples: não existe organização na web.

Todos são livres para se manifestar e para expressar o seu pensamento.

Por não enxergar o óbvio, já perderam a batalha da internet e vão perder as eleições.


A onda da verdade recém começou.


Vocês não viram nada, petralhas.


09.Outubro.2010

Dilma mente sobre aborto

Dilma mente compulsivamente...

É uma doente!
Blackpolitic

A verdade sobre Dilma e as FARC

A verdade sobre Dilma e as FARC




Dilma depois de tanto mentir finalmente admite que as Farc são ligadas ao crime!

TheDemocraciaAgora

 24 de setembro de 2010

dilminha terremoto


Capa da Veja dessa semana:

Assista agora: O Brasil não é do PT!


O Brasil não é vermelho.
O Brasil é verde, amarelo, azul e branco.
O Brasil não é do PT.
O Brasil é dos brasileiros!


Grite com a gente!

obrasilnaoedopt

O purgatório brasileiro está prestes a começar



A triste verdade sobre as próximas eleições no Brasil é que não serão decididas com base em princípios ou valores. Ninguém se importa se Dilma Roussef tenha assassinado ou roubado. É apenas o populismo na forma mais cruel. Ela é a senhora Lula. Os pobres se beneficiaram um pouco do fim da inflação, e se esqueceram que esta situação foi herdada por Lula.
O interessante é que o Partido dos Trabalhadores não é comunista nem o que auxilia os trabalhadores. O IBGE, a principal instituição de estatística no Brasil, acaba de lançar a informação dando conta que o analfabetismo no Brasil aumentou, durante o reinado de Lula. O saneamento básico está no mesmo nível que era no momento da sua coroação. 50 mil brasileiros morrem mortes violentas, a maioria causados por armas e drogas contrabandeadas para o país pelos terroristas marxistas das FARC, os aliados de Lula. Quem se importa? Eu tenho um telefone celular e um aparelho de TV. A próxima Copa do Mundo será no Rio de Janeiro.
Em contrapartida, o Banco Federal de Desenvolvimento (BNDES) recebeu este ano US$ 100 . BI para emprestar às grandes corporações, a fim de "comprar" a sua boa vontade em relação ao governo durante a campanha eleitoral. Os capitalistas recebem o dinheiro com juros no entorno de 3,5% a 7%, enquanto o governo paga 10% a 12% para os bancos. O Banco Itaú teve o maior lucro de um banco nas Américas, incluindo os dos EUA.
Outros atos de generosidade do governo incluem a distribuição de licenças de TV e rádio para os capitalistas e os políticos, uma rede de TV para os dirigentes sindicais (que pegam um dia de salário dos trabalhadores e não podem ser fiscalizadas - Lula proibiu) e os definição dos objetivos de investimento dos fundos de pensão de empresas estatais, na ordem de centenass de bilhões de dólares. Eles podem enriquecê-lo ou quebrá-lo.
FASCISMO
Esta é uma economia fascista, na sua mais pura definição. Mussolini estaria orgulhoso.
É difícil para o povo entender como o comunismo mudou a partir de uma utopia social para este fascismo na forma mais primata. O motivo é que eles mantêm a aparência sob o velho charme por causas culturais, como o aborto livre, o casamento gay, o globalismo, o radicalismo ecológico, etc. Assim como na China, dizem-lhe como viver sua vida particular.
Censura ou "controle da mídia" está na agenda de Dilma, da mesma forma como se encontra em pleno andamento na Argentina e Venezuela hoje em dia. A privacidade fiscal de oponentes de Dilma foi quebrada sem consequências. Os direitos fundamentais garantidos pela Constituição nada valem para o Partido dos Trabalhadores, e eles estão desafiando os direitos de propriedade.
Um grupo de camponeses comunistas, todos financiados e liderados por agitadores profissionais, invadem fazendas, matam pessoas (como fizeram agora) e a questão será decidida por consulta popular, da comuna. Estamos sendo preparados para sermos peões do governo mundial.
Prevejo tempos difíceis à frente para o Brasil. Dilma é incompetente e teimosa. A dívida pública do Brasil quase triplicou, e está prestes a explodir, devido às altas taxas de juros. O boom da exportação de minerais e agro-commodities, que impulsionaram a popularidade de Lula, pode acabar a qualquer momento, especialmente se uma crise pesada atingir o dólar.
O nível de tributação no Brasil é um dos mais altos do mundo, com 40,5%, e a burocracia, com 85 diferentes impostos na última contagem, é astronômica. Eles não serão mais capazes de aumentar os impostos para sustentar os vagabundos empregados do governo e a alta corrupção.
Quando o governo quebrar, as ajudas sociais que apoiaram a popularidade de Lula estarão em risco. Sem o crescimento das exportações, haverá menos postos de trabalho, e é possível que nós venhamos a ter tumultos e protestos.
As coisas têm sempre sido muito fáceis neste país, onde o alimento cresce até nas rachaduras na calçada. Talvez já esteja na hora de os brasileiros amadurecerem pelo sofrimento.
PS: O pai de Dilma era búlgaro. Ele fugiu de seu país porque ele era um ativista comunista. Surpreendentemente no Brasil, ele era um capitalista e muito rico. Dilma teve uma vida burguesa muito privilegiada, vivendo em uma casa grande e estudando em escolas privadas.


É sempre bom fazer parte da elite comunista!
Se Lula, de fato, quisesse eleger uma mulher, com origem humilde e vencedora como ele, teria escolhido a Marina Silva.

Por que, então, uma mulher de origem burguesa, autoritária, confusa, sem discurso próprio e sem experiência parlamentar?

Dilma Adora Uma Deusa Mulher - Eleições 2010 - Segundo Turno


Dilma Rousseff diz que Adora uma Deusa Mulher.

Ela acredita mais nessa deusa do que em Deus.


Entrevista com Datena.
mpimarcelo | 3 de outubro de 2010

Para refrescar a cabeça dos petistas de alguns fatos da nossa história


Para refrescar a cabeça dos petistas de alguns fatos da nossa história


Essa conversa fiada de partido da moral e da ética se perdeu na poeira dos mais de cem escândalos do governo Lula, o mais corrupto da história desde os tempos de Cabral. Agora, de quando em vez, é preciso refrescar a cabeça dos petistas para fatos relevantes da nossa história. O PT como oposição tentou de todas as formas impedir que o Brasil fosse grande e lutou contra fatos e projetos que hoje são a base do governo Lula.

O PT é contra a eleição de Tancredo Neves e expulsa os deputados que votaram nele








O PT vota contra a Nova Constituição que mudou o rumo do Brasil








O PT defende o não pagamento da dívida brasileira, o que transformaria o Brasil num caloteiro mundial




Itamar Franco convoca todos os partidos para um governo de coalizão pelo bem do país. O PT foi contra e não participou




O PT vota contra o Plano Real e diz que a medida é eleitoreira








O PT vota contra a reeleição. Hoje defende










O PT vota contra a privatização da telefonia, medida que hoje nos permite ter acesso a internet e mais de 170 milhões de linhas telefônicas


O PT vota contra a adoção do câmbio flutuante





 O PT vota contra a adoção das metas de inflação






 O PT luta ferozmente contra a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga os governantes a gastarem apenas o que arrecadarem, ou seja, o óbvio que não era feito no Brasil


O PT vota contra a criação dos programas sociais no governo Fernando Henrique: Bolsa Escola, Vale Alimentação, Vale Gás, PETI e outras bolsas são classificadas como esmolas eleitoreiras e insuficientes


Praticamente toda atual estrutura sócio-econômica do Brasil foi construída no período listado acima. O PT foi contra tudo e contra todos.
Hoje rouba todos os avanços que os outros partidos promoveram e posam como os únicos construtores de um país democrático e igualitário.

Já que o PT foi contra tudo e contra todos desde a sua fundação, fica uma pergunta para que os leitores respondam:

- Em 8 anos de governo, quais as reformas que o PT promoveu no Brasil para mudar o que os seus antecessores deixaram?

Talvez tenha sido o Mensalão do PT, os vários casos de dossiês e de quebra de sigilo ou mesmo o caso Erenice Guerra.

 9 de outubro de 2010

A voz dos fatos - Olavo de Carvalho

A voz dos fatos

Por Olavo de Carvalho
MSM

Não resta ninguém para pregar o desmantelamento da máquina de corrupção e subversão petista, nem para prometer um castigo exemplar aos protetores das Farc e do PCC nas altas esferas, nem para dar voz à repulsa do povo pelas políticas abortistas, nem mesmo para explicar, com a simplicidade da lógica elementar, que uma inclinação sexual mutável não pode ser fonte de direitos permanentes.

Não é necessário analisar os resultados da eleição de domingo.

Eles falam por si.


O fato mais significativo, acima de qualquer possibilidade de dúvida, foi a votação espetacular do palhaço Tiririca.

Ela é a moral da história de oito anos da Era Lula.

Ostentando com franqueza sarcástica a sua condição de candidato inculto, burro, desprepreparado e inepto, Tiririca explicitou a regra implícita que elegeu o sr. Luís Inácio Lula da Silva em 2002 e lhe garantiu o aplauso de todo o beautiful people deste país.

Todos conhecem a previsão do general Olimpio Mourão Filho, publicada no seu livro de 1978, A Verdade de um Revolucionário:

"Ponha-se na presidência qualquer medíocre, louco ou semi-analfabeto, e vinte e quatro horas depois a horda de aduladores estará à sua volta, brandindo o elogio como arma, convencendo-o de que é um gênio político e um grande homem, e de que tudo o que faz está certo.

Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio, um louco em um gênio equilibrado, um primário em um estadista.

E um homem nessa posição, empunhando as rédeas de um poder praticamente sem limites, embriagado pela bajulação, transforma-se num monstro perigoso."


A Era Lula foi muito além da profecia.

A adulação transpôs os limites do círculo palaciano, espalhou-se por todas as camadas sociais, implantando em milhões de almas uma nova escala de julgamento que invertia, num só lance, todos os valores.

Pois não chegaram a enxergar uma virtude mística no fato de que o homem, subindo na escala social como nenhum outro brasileiro, aprendesse a vestir ternos Armani, a aparar a barba e a polir as unhas, mas continuasse tão iletrado - e orgulhoso de sê-lo -- quanto no começo da carreira?

Ao longo do governo Lula, o império do mau exemplo se impôs mediante atos, sem que ninguém ousasse verbalizar o seu significado, no entanto evidente aos olhos de todos.

Tiririca simplesmente traduziu em palavras a máxima que meio Brasil já vinha seguindo sem declará-la: o maior dos méritos é subir na vida sem mérito.

Os 1.350.000 eleitores que transformaram a abestada criatura no deputado mais votado do Brasil fizeram muito mais do que enviar um eloqüente recibo a Lula e seus cultores: "Captamos a mensagem, sr. Presidente".
Mostraram, da maneira mais clara, que uma expressiva parcela do eleitorado já desistiu de levar a sério uma palhaçada eleitoral onde a maioria conservadora - algo entre 70 e 80 por cento -- não tem canais partidários por onde se fazer ouvir.

Essa situação grotesca e degradante é precisamente aquilo que o sr. Presidente da República chama de "novo paradigma" e, inflado de triunfo, qualifica de irreversível, provavelmente com razão.

Rateado o espaço eleitoral entre a esquerda da esquerda e a direita da esquerda, os remanescentes da antiga direita encaixam-se aí como podem: os sicofantas explícitos, na primeira, os camuflados na segunda.

Não resta ninguém para pregar o desmantelamento da máquina de corrupção e subversão petista, nem para prometer um castigo exemplar aos protetores das Farc e do PCC nas altas esferas, nem para dar voz à repulsa do povo pelas políticas abortistas, nem mesmo para explicar, com a simplicidade da lógica elementar, que uma inclinação sexual mutável não pode ser fonte de direitos permanentes.
Já na Era FHC não havia direita.

Havia esquerda e "centro".

Associada a palavra "direita" a toda sorte de crimes e abusos - objetivamente, no entanto, muito menores que os da esquerda --, todo direitista buscou prudente abrigo num inócuo meio-termo, sem saber que com isso se condenava à "espiral do silêncio" e à derrota inevitável.

O passo seguinte foi rotular ao menos parte do "centro" como "extrema direita", de modo que os centristas trocassem novamente de crachá.

Quando o sr. Luís Inácio festejou como apoteose da democracia a ausência de candidatos presidenciais de direita nas presentes eleições, a obra da "espiral do silêncio" estava completa.

Era a vitória final do "novo paradigma": vote em quem quiser, contanto que seja de esquerda.

É uma daquelas situações que o velho Karl Kraus diria impossíveis de satirizar, por já serem satíricas em si mesmas.

Quem pode encarná-la melhor do que um palhaço profissional que alardeia como suprema razão para votarem nele a sua completa falta de qualificações para o cargo?

Outros dois fatos devem ser interpretados na mesma direção.

A vitória do sr. Tarso Genro no Rio Grande do Sul mostra que os liberais gaúchos nunca entenderam o óbvio: que sua vitória de 2006 não se deveu às suas lindas doutrinas e doces propostas, mas à hostilidade do povo gaúcho ao partido que durante doze anos transformara o Estado na sede nacional da subversão comunista.

Uma vez no poder, tinham a obrigação precípua de destruir o esquema comunopetista, com o qual, em vez disso, preferiram cultivar uma política servil de boa vizinhança.

Perderam para o velho inimigo porque não ousaram ser direitistas. Num campeonato de esquerdismo, vence, por definição, o mais esquerdista.

Quanto à votação modesta do sr. José Serra, ela já era esperada.

Ele só poderia ampliá-la se, em vez das meras e evanescentes alusões que fez à aliança PT-Farc, apresentasse um programa de ação claro, definido, para o desmantelamento do Foro de São Paulo e de todas as articulações criminosas que o compõem.


Parece até abusivo ter de lembrar isto a um político profissional, mas falemos o português claro: Candidatos presidenciais não fazem "críticas", candidatos presidenciais não "denunciam".

Criticar e denunciar, no fim das contas, é somente falar.

Isso é para os habitantes do Parlamento, que é um foro de debates, ou para os articulistas de mídia, que não têm poder de mando.

Candidatos presidenciais, em vez disso, apresentam propostas de ação.

Uma proposta de ação que quebre a espinha da narco-subversão e devolva a paz a um povo atemorizado pela violência - eis o que o eleitorado brasileiro espera.


O sr. Serra, em vez de atender ao grito sufocado de uma nação prisioneira, limitou-se à função de crítico, e de crítico inibido pela timidez de ferir seus antigos companheiros de militância, dos quais, por alguma razão, se sente devedor e refém.

A crítica, em si, tem seus méritos, e creio tê-los reconhecido sem meias palavras.

Mas de um candidato presidencial espera-se muito mais.

O sr. Serra que mostre a disposição de fazê-lo, e atrairá para si muito mais votos do que poderá obter mediante arranjos e alianças, nos quais o eleitorado só verá uma confirmação a mais de que votar em Tiririca foi a decisão mais razoável, dadas as circunstâncias.
Artigos - Eleições 2010

 08 Outubro 2010


sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A Petrobras já foi privatizada

A Petrobras já foi privatizada

Na edição desta sexta-feira, O Globo publicou na primeira página o texto abaixo reproduzido:

Diretor de gestão corporativa da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), estatal ligada ao Ministério de Minas e Energia, Ibanês César Cássel tem a Petrobras como cliente de sua empresa particular de eventos.

Cássel é ligado à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, desde que ela foi secretária de Energia do Rio Grande do Sul.

Sua empresa, a Capacità Eventos Ltda., assinou com a Petrobras, em 2008, dois contratos no valor total de R$ 538,755,65.

Cássel está na EPE desde 2005, a convite da então ministra Dilma. Cássel disse que tem 1% de participação na Capacità.

A mulher dele, Eliana Azeredo, é diretora-geral da empresa. Ontem, rumores acerca da publicação de reportagens sobre irregularidades na Petrobras derrubaram ações da companhia na Bovespa. A ação ordinária fechou em queda de 2,98%.

Confrontada com o noticiário sobre a lucrativa parceria, Dilma Rousseff não viu nada demais.

Acha que qualquer empresário pode fazer negócios com o governo a que pertence.

Para justificar as relações perigosas, lembrou que dois ministros do governo Lula também confundiram a fronteira entre o público e o privado. Na cabeça de Dilma, a impunidade é o resultado da soma de muitos crimes.

O primeiro debate entre os dois candidatos à Presidência está marcado para domingo.

Tomara que Dilma acuse José Serra de querer privatizar a Petrobras.

Ouvirá que é impossível: já não pertence ao Estado o que é explorado por amigos dos donos do poder.


Foi assim com a Casa Civil.

Se Dilma for eleita, assim será com a Petrobras.


08. Outubro.2010

Braga teria inventado o " Bolsa fraude" para ganhar eleição


Braga teria inventado o " Bolsa fraude" para ganhar eleição

O maior esquema de corrupção da história pode ter sido montado para eleger dois senadores do mesmo grupo politico no Amazonas.

A denúncia foi feita hoje pelo senador Arthur Neto e envolve o Banco Brasileiro de Descontos - Bradesco - , que teria emitido milhares de cartões destinados a compra de votos.

Os cartões foram entregues a supostos funcionários ou colaboradores da empresa A.C. Nadaf Neto, do empresário Abrahim Nadaf Neto, que prestaria, segundo apurações que estão sendo processadas, assessoria para a campanha do ex-governador Eduardo Braga.


O Ministério Público Eleitoral e a Polícia Federal já entraram no caso e estão apreendendo os cartões para pericia.

Os cartões se destinavam a pagar durante dois meses os eleitores, que poderiam fazer saques de até R$ 500.

A fraude seguiu o modelo do bolsa floresta, do governo do estado, que é uma cópia do bolsa familia, do governo federal.
Só que no caso a " bolsa" se destinava, segundo Arthur, a fraudar as eleições.

08 de Outubro de 2010

Sigiloso tribunal militar - Editoriais Folha


Sigiloso tribunal militar

Editoriais


editoriais@uol.com.br

No afã de iluminar a pouco conhecida biografia da candidata presidencial Dilma Rousseff, a Folha solicitou acesso aos documentos oficiais, sob guarda da Justiça Militar, relativos ao período, no início da década de 70, em que sofreu sevícias e foi mantida presa pelo regime autoritário (1964-1985).

O pedido foi negado pelo presidente do Superior Tribunal Militar, Carlos Alberto Marques Soares, sob a alegação de que os documentos poderiam prestar-se a "uso político" em época eleitoral.

Os advogados do jornal tratam de obter, agora, que o plenário do STM reveja a impensada decisão.

O presidente daquela corte não compreendeu vários aspectos do caso. Em primeiro lugar, mesmo que tais documentos se prestassem a "uso político", isso seria legítimo numa democracia.

É sobretudo durante campanhas eleitorais que informações de interesse público devem vir à luz, sendo avaliadas por quem quiser examiná-las e se manifestar a respeito.

Em segundo lugar, trata-se de documentos do Estado, relativos a fatos ocorridos há cerca de 40 anos, sendo no mínimo duvidoso que uma autoridade possa subtraí-los do conhecimento público.

O relator do mandado de segurança impetrado pelo jornal, almirante Marcos Martins Torres, sugeriu que a Folha pretende, com os dados solicitados, criar um "fato político às vésperas das eleições".



Autoriza, assim, que se especule sobre os reais motivos de seu voto.

Talvez o almirante esteja imbuído de excessivo apego ao sigilo, próprio de sua profissão. Talvez, por hábito hierárquico, tenha receio de melindrar a provável futura presidente da República.

Mas, se houvessem refletido sobre o assunto, o presidente do STM e o relator do caso teriam concluído que eles próprios já fazem "uso político" do material, ao ocultá-lo.

A recusa é ainda mais nociva pela suspeita, certamente infundada, que suscita: o que haveria de tão perturbador em tais documentos, a ponto de sua divulgação ser julgada propícia a perigoso "uso político"?
Em diversos momentos da ditadura, o STM agiu como força moderadora dos abusos de poder que eram cometidos pelo aparelho de repressão à subversão armada.


Pede-se aos magistrados que hoje o compõem restaurar essa tradição da corte, cancelando a arbitrariedade cometida por seu próprio presidente.


São Paulo, sexta-feira, 08 de outubro de 2010

Programa de Propaganda de José Serra - 8/10/2010 (à tarde)


RicardoNoblat | 8 de outubro de 2010

Serra dá a largada oficial ao segundo turno em reunião com aliados

Resolução contra a instalação da CPI do Aborto


Foi aprovada durante reunião do DN uma resolução contrária à instalação da CPI do Aborto que vem sendo proposta na Câmara dos Deputados.

Leia a íntegra da resolução:


Resolução contra a instalação da CPI do Aborto

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, é contrário a CPI do Aborto e reafirma o compromisso de luta pela descriminalização do aborto e em defesa da igualdade e autonomia das mulheres sobre seu corpo e sua vida.

O Partido dos Trabalhadores - PT- em seu 3° Congresso Nacional, ao tratar deste tema definiu e aprovou a seguinte resolução:

´´defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público evitando assim a gravidez não desejada e a morte de centenas de mulheres, na sua maioria pobres e negras, em decorrência do aborto clandestinos e da falta de responsabilidade dos Estados no atendimento adequado às mulheres que assim optarem.“

Tratar desse tema criminalizando as mulheres, impondo valores religiosos ou morais, é apostar no autoritarismo que queremos que não exista em nossa sociedade.



Brasília, 09 de fevereiro de 2009.


CNBB, EVANGÉLICOS, REDE CANÇÃO NOVA E TODOS OS CIDADÃOS BRASILEIROS, PERGUNTO:

ALGUÉM TEM DÚVIDAS?


Precisaremos consultar as cartas, os universitários?

BRASILEIRO - 08/10/2010


Demorou! Já foram tarde!

José Serra diz que pretende fazer um governo de união nacional


O candidato do PSDB se encontrou com aliados em Brasília.

José Serra afirmou que, no segundo turno, vai mostrar ao país o que fez na vida pública.

É do ramo


É do ramo



“Estou vendo um bando aí falando de aborto. Aposto que vários deles fizeram ou acompanharam no mínimo dois ou três… ”

Lula, ensinando que todo mundo faz o que, segundo Fernando Collor, o atual presidente tentou fazer.

07/10/2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Miriam Cordeiro fala que Lula é racista


Ela também diz que Lula ofereceu dinheiro para ela abortar a filha que teve com ele
kpolter | 20 de maio de 2007

MIRIAM CORDEIRO
http://t.co/y8sLLu4
via @VEJA

Hélio Bicudo - "O presidente Lula governa em benefício do seu poder, não do país"


Petista histórico, Hélio Bicudo revela o que pensa sobre Luiz Inácio da Silva

defesademocracia

1 de outubro de 2010



CHEGA DE PUNHOS DE RENDA - Maria Lucia Victor Barbosa

CHEGA DE PUNHOS DE RENDA

Maria Lucia Victor Barbosa

 
O endeusamento de Marina da Silva tem menos a ver com os méritos da candidata do PV e, sim, com certos fatores que esta conseguiu capitalizar a partir de uma postura crítica.

Entre os fatores ressaltem-se, primeiro, os escândalos que estouraram durante a campanha, sendo menos explosivo o da quebra do sigilo fiscal da filha de José Serra e de outros tucanos e mais evidente para parcela da opinião pública aquele ligado à amiga, braço direito e sucessora de Rousseff na Casa Civil, Erenice Guerra, chamada jocosamente de Erê 6% por conta do hábito de sua grande família instalada no poder achacar pessoas em troca de projetos ligados ao governo.

Segundo, a afronta da candidata de Lula da Silva a católicos e evangélicos, por sua declaração favorável a liberalização do aborto, algo que atualmente ela nega com veementes invocações a Deus e à vida, mas que está incluído em seu programa de governo, assim como o casamento gay foi, sem dúvida, o que causou maiores danos à sua candidatura.

Note-se que funcionaram aspectos morais, sobretudo, de cunho religioso para invalidar o que os institutos de pesquisa apontavam de modo bastante errado: a estrondosa vitória no primeiro turno da afilhada política do presidente da República.

E, sem dúvida, a ida de sua sucessora para o segundo turno constituiu uma desagradável surpresa para Lula da Silva e seu círculo de poder ou atual classe dominante.

Afinal, a sociedade tinha se mantido indiferente a “mensalões”, “sanguessugas”, dólares na cueca, dossiês e toda a avassaladora corrupção presente no governo do partido que dizia ser o único ético, aquele que viria para mudar a roubalheira governamental oriunda dos tempos coloniais.

Ao mesmo tempo, existe uma separação conveniente e artificial entre o PT e Lula da Silva, entre governo e o presidente da República que fica blindado. Assim protegido ele se coloca acima da lei, faz e fala o que bem entende e é aceito e aplaudido.

Entretanto, por mais que agora ele apareça gargalhando e fazendo piadas como é de seu hábito, no fundo deve ter sentido pela primeira vez a estocada da sociedade que não consagrou sua ungida no primeiro turno. Lula da Silva deve estar desconfiado que não é mais o cara.

Quanto ao assunto da quebra de sigilos, nepotismo e extorsões da grande família da ex-ministra da Casa Civil, Ereneci Guerra, Lula da Silva, que esteve metamorfoseado em cabo eleitoral de sua criação política, preferiu abusar do gestual em palanques.

Parecendo transtornado, tomado de ira incontrolável, entre estertores e esgares urrou para quem quisesse ouvir e ver via TV, que os feitos e responsabilidades de violadores petistas de sigilos ou de sua importante ex-ministra não eram coisa real, mas mentira da imprensa propensa a prejudica-lo e à sua candidata.

Fazendo coro com José Dirceu e Franklin Martins, o presidente de olhos injetados, rosto de cor violácea, fala raivosa lembrou seu querido companheiro Hugo Chávez, que também não suporta a mídia e tem agido de modo truculento e ditatorial contra o que denomina de excesso de liberdade de pensamento.

O presidente da República diz que voltará neste segundo turno a representar o Lulinha paz e amor.

Antes, furioso, apresentou ao Brasil sua porção de Mussolini dos trópicos, no que foi secundado por seu partido e pelos aguerridos militantes petistas que, numa inversão cínica acusaram os que defendem a liberdade de expressão, de fascistas.

Não se pode negar que o crescimento de Marina ajudou Serra a passar para o segundo turno. Os que não simpatizavam com o artificialismo da candidata petista ou a pasmaceira do tucano optaram pela onda verde.

Não propriamente como defensores da ecologia, mas por causa da firmeza de Marina ao criticar a esbórnia reinante que, se fosse promovida pelo candidato do PSDB acarretaria a imediata impugnação de sua candidatura.

E Serra, o que fez no primeiro turno?

Muitos erros ligados à morosidade e à indecisão.

Pior.

Enquanto o PT que costuma se estraçalhar entre suas facções, se une durante as campanhas como se fosse um só corpo, exalta seu já exaltado Lula da Silva, revida com furor qualquer ataque.

Já os tucanos são extremamente individualistas, acomodados, indecisos, lentos e nutrem por Lula da Silva um inequívoco encantamento que os faz a ele submissos, sem reação diante das pancadas petistas que levaram durante oito anos, sem se defender.

Desse modo, passam a imagem de medrosos para não dizer coisa pior. Escondem Fernando Henrique e seu governo que foi macaqueado pelo PT. Receiam apontar as falcatruas e a falsa propaganda governistas.

Mas agora é chegada a hora de Serra recolher os punhos de renda e trocá-los pela crítica que pode ser serena e ao mesmo tempo contundente.

Não adianta repetir o que diz Rousseff sobre Saúde, Educação, erradicação da miséria. Estes temas são tão velhos, batidos e não solucionados quanto nossa história e devem fazer parte de todo programa de governo sem maiores alardes

Que José Serra esqueça os conselhos de seu marqueteiro e fale sobre a corrosão de nossos valores, a imoralidade reinante nos Poderes constituídos, a violência advinda do narcotráfico, a violência no campo gerada pelo MST, a corrupção galopante do PT no poder.

Que ele não tenha medo de mostrar a empulhação presidencial. Que chame para seu lado FHC para que este tenha a chance de mostrar o que fez pelo Brasil, sua obra chamada de herança maldita, mas copiada pelos mandarins petistas.

E que ao lado de Serra se posicionem seus aliados e os governadores eleitos pelo PSDB que, durante a campanha ocultaram Serra, com exceção do governador eleito por São Paulo, Geraldo Alckimin.

Se assim não for, correm o risco os tucanos de parecerem covardes. E o Brasil não precisa de covardes, de boquirrotos palanqueiros, de ditadores enrustidos, de gente despreparada para o poder, mas de estadistas.

A hora é agora, chega de punhos de renda.

E que José Serra não se omita, pois sua omissão será paga em gerações.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga
    
 07/10/2010