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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

E se o PT decidisse dizer a verdade?


E se o PT decidisse dizer a verdade?



Epa!

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais — das não-institucionais, pelo visto, quem cuidava era a gangue dos menudos e da “tia” que operava na Casa Civil — , afirma que o tucano José Serra e a petista Dilma Rousseff têm a mesma opinião sobre o aborto: os dois seriam “contra”.

Não, não, não…

Serra é contra. Dilma concedeu várias entrevistas defendendo a descriminação.

Em seguida, Padilha, que tirou férias das Relações Institucionais (espero que não esteja se dedicando ao contrário), tentou lançar o tema da “privatização”, afirmando severas (porém falsas) contradições entre os dois candidatos.

O mais fascinante da abordagem petista é justamente isto: o partido precisa mentir uma vez sobre a opinião da própria candidata num tema e mentir outra vez sobre a opinião do adversário em outro para que a sua postulação pare de pé.

Como seria o PT dizendo a verdade num caso e noutro? O que aconteceria se Padilha admitisse o que Dilma realmente pensa sobre o aborto e o que Serra realmente pensa sobre a privatização?
Sei… A pergunta é ingênua. Se há verdade, não pode haver petismo.

É por isso que um ministro de “Relações Institucionais” tira férias…

Quer descansar das… relações institucionais.

Relações institucionais cansam, né, Padilha!?


07/10/2010

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