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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Dilma na luta armada nunca foi torturada, pois optou pela delação premiada


Nunca foi torturada, pois optou pela delação premiada
Ao contrário do que ela afirma, nunca foi torturada. Foi a pioneira na delação premiada. Entregou companheiros de guerrilha para reduzir a sua pena e não correr o risco de receber um interrogatório mais duro.

O único que ainda pode pode testemunhar, com um certo medo, é Natael Custódio Barbosa, que "fantasia" a sua prisão, por motivos óbvios: "Era uma companheira muito séria e dedicada, que acreditava no que estava fazendo."

Hoje ele mora em Londrina, no Paraná. Segundo narra o companheiro, em matéria já publicada anteriormente, no final de janeiro de l970, Barbosa foi ao encontro que haviam marcado, às cinco da tarde, na movimentada rua 12 de Outubro, na Lapa.

Ele vinha numa calçada, do lado oposto e em sentido contrário ao que ela deveria vir. Quando a viu, de braços cruzados, atravessou a rua, passou por ela sem dizer nada, andou uns vinte passos e, sem desconfiar de nada, voltou.

"Voltei, encostei do lado dela e perguntei se estava tudo bem", contou Barbosa, emocionadíssimo."

Ela fez cara de desespero e eles caíram imediatamente em cima de mim já me batendo, dando coronhadas e me levando para o camburão, e depois pra o Oban."

E prosseguiu: "Nunca mais a vi. Ela me entregou porque foi muito torturada, e eu entendo isso. Acho que me escolheu porque eu era da base operária, não conhecia liderança nenhuma da organização e não tinha como aumentar o prejuízo".

Leia a íntegra da matéria da Revista Época:

Em outubro de 1968, o Serviço Nacional de Informações (SNI) produziu um documento de 140 páginas sobre o estado da “guerra revolucionária no país”.

Quatro anos após o golpe que instalou a ditadura militar no Brasil, grupos de esquerda promoviam ações armadas contra o regime.

O relatório lista assaltos a bancos, atentados e mortes. Em Minas Gerais, o SNI se preocupava com um grupo dissidente da organização chamada Polop (Política Operária).

O texto afirma que reuniões do grupo ocorriam em um apartamento na Rua João Pinheiro, 82, em Belo Horizonte, onde vivia Cláudio Galeno Linhares. Entre os militantes aparece Dilma Vana Rousseff Linhares, descrita como “esposa de Cláudio Galeno de Magalhães Linhares (‘Lobato’).

É estudante da Faculdade de Ciências Econômicas e seus antecedentes estão sendo levantados”.

Dilma e a máquina repressiva da ditadura começavam a se conhecer.


enviada por Silsaboia

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