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sábado, 27 de março de 2010

O kit da candidata e um luxo

Jatinho, mansões, assessores e salário, tudo pago pelo PT, esperam Dilma Rousseff quando a campanha decolar.

Partido rico é outra coisa

Diego Escosteguy
Dida Sampaio/AR
LOGÍSTICA
A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, viajará de jatinho e ganhará salário: quem assina o cheque é Vaccari

A petista Dilma Rousseff sairá a pé do Palácio do Planalto nesta quarta-feira para percorrer a jornada eleitoral que, daqui a nove meses, poderá conduzi-la de volta ao poder pelo elevador privativo que leva ao gabinete do presidente da República. Dilma deixará o cargo de ministra da Casa Civil para se consagrar exclusivamente à pré-campanha, que dura até o fim de junho, quando a lei eleitoral estabelece o início oficial do pleito presidencial.

O PT montou uma estrutura de primeira linha para a ministra. Ela receberá salário, contará com cinco assessores, voará de jatinho e vai se hospedar em uma confortável casa em Brasília (veja o quadro). Quem fechará esses contratos e pagará todas as despesas? Ele, o novo e já notório tesoureiro do PT,

João Vaccari Neto, o homem que, segundo depoimentos em poder da Procuradoria-Geral da República colhidos durante o mensalão, cobrava propina de quem quisesse fechar negócios com os fundos de pensão das estatais – e que, de acordo com o promotor José Carlos Blat, participou dos desvios na Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo. À frente dos gastos com a pré-campanha petista, Vaccari por enquanto é o Delúbio Soares de Dilma. Pelo menos na prática.
Na semana passada, o tesoureiro deveria ter comparecido ao Congresso para prestar esclarecimentos sobre as acusações. Mas escapuliu. Argumentando que seu advogado estava em viagem ao exterior,

Vaccari pediu que seu depoimento fosse adiado por duas semanas.

Os senadores toparam. Na terça-feira, porém, os parlamentares da oposição puderam confirmar que a justificativa de Vaccari era apenas o que parecia ser mesmo – um álibi para tentar escapar da CPI.

Coube ao líder do governo no Senado, o peemedebista Romero Jucá, investigado no Supremo Tribunal Federal por compra de votos, a tarefa de mostrar os dentes.

Ele correu à comissão para levar recados ameaçadores.

Jucá ensaiou apresentar requerimentos para convocar promotores que investigam ilegalidades cometidas por tucanos no Rio Grande do Sul e no Paraná – e também por democratas em Brasília. "Por mim, podem chamar quem eles quiserem", respondeu o senador tucano Alvaro Dias, autor da convocação de Vaccari. A tentativa de intimidação de Jucá falhou – por enquanto. O tesoureiro terá de depor.
Pressionado por colegas do PT, Vaccari admitiu a pelo menos três deles que realmente recebeu o corretor Lúcio Bolonha Funaro e o deputado Valdemar Costa Neto, réu no STF por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, para uma "conversa rápida", no fim de 2004 – conforme relatado pelo corretor ao Ministério Público Federal e revelado por VEJA.

A esses interlocutores, contudo, Vaccari assegurou que, ao contrário do que afirmou Funaro, ali não se discutiram negociatas com os fundos de pensão nem se mencionou a necessidade de pagamento de propina para que as tratativas prosseguissem.

O tesoureiro disse que deu detalhes da montagem de um fundo de pensão para os trabalhadores filiados à CUT, a Central Única dos Trabalhadores, aliada do PT, projeto que estaria sendo articulado por ele. Na conversa, jurou Vaccari, Valdemar apresentou Funaro e disse que ambos poderiam "trabalhar juntos" na captação de investimentos para esse fundo. Na versão dele, os três nunca mais se viram.
EXPLICAÇÕES
O tesoureiro do PT, João Vaccari: ele admitiu aos colegas que se encontrou com o corretor e o deputado mensaleiro


A explicação do tesoureiro é tão real quanto os prédios que a Bancoop deveria ter construído. Se Vaccari não tinha nada a ver com o caixa clandestino do PT, o que ele teria a tratar com um deputado poderoso como Valdemar e um corretor especializado em operações heterodoxas, ambos envolvidos com o mensalão?

Funaro confessou aos procuradores sua participação no esquema entre 2005 e 2006 e incluiu Vaccari na lista de operadores do PT quando nem sequer havia motivos eleitorais para atingi-lo.

O corretor só virou o único réu-colaborador no caso do mensalão porque produziu provas. Flagrado em qualquer mentira, perderia automaticamente os benefícios advindos da colaboração.

Em 2006, o ministro Joaquim Barbosa, relator do caso no STF, determinou que as denúncias apresentadas por Funaro fossem compartilhadas com procuradores que investigavam a ramificação do mensalão nos fundos de pensão.

A Procuradoria da República em Brasília ainda não revelou qual foi o desdobramento da acusação de que o novo tesoureiro petista cobrava 12% de propina para o caixa do partido. A acusação foi registrada em depoimento oficial. Não vai desaparecer.

O PT quer levar o país de volta à Idade Média.



Um cartaz do Blogs pela Democracia para ser enviado para cada escola do Brasil, para cada professor honesto e trabalhador, para cada mestre deste país.

O PT quer levar o país de volta à Idade Média.

Querem queimar os livros.

O primeiro deles, com certeza, será a Constituição Federal.

Envie o cartaz acima para um professor amigo seu.

Vamos fazer uma grande corrente para que este momento lamentável da nossa pátria não seja esquecido.
Postado por O EDITOR

quarta-feira, 24 de março de 2010

Campanha mesmo vai ser quando a TV entrar no jogo.

Lula só critica meu governo porque sabe que PSDB é forte, diz FHC

Mas ele disse não fazer questão de que seu governo seja lembrado pelos tucanos.

Para ele, não se deve olhar para trás
ANA CONCEIÇÃO
Agencia Estado

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta terça-feira, 23, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva só faz campanha contra o seu governo (1995-2002) porque o PSDB é um concorrente forte.

"Por que ele não fala que fez mais que os outros presidentes?", questionou. "É porque somos fortes. É por isso." Numa provocação, FHC disse ainda que Lula o imita. "O presidente gosta de falar contra o meu governo, mas faz tudo o que eu fazia", ironizou.
Com aparente desapego, o presidente de honra do PSDB afirmou ainda que não faz questão de que seu governo seja lembrado pelos tucanos durante a campanha presidencial.

Para ele, deve-se olhar para frente em um debate eleitoral, e não para trás.

"O reconhecimento depende da história. Não fico preocupado com essas coisas",
disse antes de debate no Centro Cultural São Paulo, na zona sul de São Paulo, que marcou o lançamento do livro "Drogas e Cultura: novas perspectivas", que reúne artigos de diversos autores.
FHC se disse tranquilo quanto ao poder de fogo do pré-candidato do PSDB à Presidência, o governador José Serra (SP), que caiu três pontos porcentuais na mais recente pesquisa da CNI/Ibope, divulgada na semana passada.

Para o ex-presidente, chama a atenção o fato de o governador paulista liderar as intenções de voto, mesmo sem estar em campanha.
O ex-presidente acredita que as pesquisas de opinião valerão de fato quando começar a propaganda eleitoral gratuita.

"Campanha mesmo vai ser quando a TV entrar no jogo. Até lá, é uma coisa entre jornalistas, políticos e pessoas que se interessam pela vida pública", afirmou.

Na última pesquisa CNI/Ibope, Serra apareceu com 35% das intenções de voto e a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, com 30% (aumento de 13 pontos porcentuais).
FHC ainda colocou em dúvida a capacidade de Dilma de se manter em alta nas pesquisas e o movimento de transferência de votos de Lula, ao dizer que a pré-candidata tem "zero" nas intenções de voto.

"Quem duvida que o Lula vai transferir votos?

Vai transferir.

A Dilma é zero, é reflexo do Lula, não é líder.

Vamos ver até quando o presidente vai transferir voto."

Para o ex-presidente, a ministra tem contra si o fato de não ter experiência em eleições.
Vice de Serra
O ex-presidente negou as negociações do PSDB com o DEM para compor a chapa presidencial com José Serra.

"Nunca houve negociação com o DEM. Nunca nenhum de nós cogitou com o DEM nem outro vice",
disse.
Segundo ele, a escolha será feita na convenção do partido, em junho.

23 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

GEOPOLÍTICA DA VERGONHA

GEOPOLÍTICA DA VERGONHA

Por Maria Lucia Victor Barbosa

Um dia disseram a Lula da Silva que ele mudaria a geopolítica mundial. A idéia megalômana era a de projetar em curto prazo o Brasil como potência que ultrapassasse as existentes, especialmente, os Estados Unidos.

De imediato o presidente da República encampou a inebriante sugestão e assumiu o papel de super-homem também a nível internacional. Para uso interno já lhe havia sido construída a imagem de super-herói com traços divinizados, pois o Brasil, segundo a lenda da propaganda, se divide entre antes e depois de Lula da Silva.

Naturalmente, foram planejadas eficientes estratégias que culminaram no atual estado de coisas de total alienação popular, domínio dos partidos políticos, do Legislativo, do Judiciário e das instituições. Importante também a manutenção do poder, algo projetado para no mínimo vinte anos conforme sempre apregoou o sempre todo-poderoso José Dirceu.

A meta está focada em destruir o Estado de Direito democrático que inclui as liberdades civis, entre elas a de pensamento e de mercado, e os direitos humanos. Provém daí o estridente antiamericanismo que, na América Latina tem em seus expoentes os irmãos Castro, Hugo Chávez e seus satélites e, porque não, Lula da Silva que ultimamente tem aumentado tom e ritmo das provocações aos Estados unidos.

Note-se que na política externa, orientada basicamente por Marco Aurélio Garcia, o Brasil tem se posicionado a favor da escória mundial.


Desse modo, nosso país tem vergonhosamente se calado sobre as violações de direitos humanos em Cuba, no Irã, na Coreia do Norte, no Sudão, no Congo, em Sri Lanca.

Acrescente-se que o presidente da República fica à vontade quando se trata de ir à Venezuela fazer campanha para Chávez e outros vizinhos que são companheiros. Porém, se absteve de comparecer á posse do presidente eleito no Chile, Sebastián Piñera, anatematizado por ser de direita.

O Brasil violou a soberania da pequena e valente Honduras, introduzindo na embaixada brasileira, a mando de Hugo Chávez, o defenestrado Manoel Zelaya.

Lula da Silva tem visitado e apoiado ditadores africanos, mas o espetáculo mais vergonhoso aconteceu durante sua última viagem à Cuba, quando protagonizou espetáculo deprimente ao confraternizar alegremente com os ditadores Castro, enquanto o corpo martirizado do dissidente Orlando Zapata esfriava no caixão.

Ao mesmo tempo, o presidente brasileiro fez ouvidos moucos às súplicas dos dissidentes cubanos, defensores da liberdade, e os rotulou de bandidos.

Certamente, o super-homem que contém o vírus da paz e do diálogo, classificará também as damas de branco, que em Cuba foram às ruas em protesto pacífico em nome da liberdade, de bandidas.
Mas nosso super-homem não pode parar.

O mundo o espera para continuar a girar.

Então, partiu em missão na qual as mais importantes autoridades mundiais têm falhado há anos: intermediar um acordo de paz entre israelenses e palestinos, em que pese ambos os lados ter afirmado que não lhes interessa tal mediação.

Mas o fantasma do cubano Orlando Zapata Tamayo parece assombrar Lula da Silva, pois sua passagem pelo Oriente Médio converteu-se num novo fiasco.
Em vão governo e oposição israelenses cobraram de Lula apoio as sanções contra o Irã. Como aconteceu com Hillary Clinton durante sua visita ao Brasil, ele demonstrou inabalável fidelidade ao amigo e aliado, Mahmoud Ahmadinejad.

E fez mais para afrontar o povo judeu: se recusou a depositar flores no túmulo de Theodor Herzl, fundador do sionismo, portanto, defensor da autodeterminação dos judeus através de um Estado próprio.

O insulto foi mais uma brilhante idéia de Marco Aurélio Garcia, que avaliou a solenidade como uma contradição a posição brasileira pró-palestinos.

Como compensação ao desacato, Lula colocou uma coroa de flores no memorial do Museu do Holocausto, em Jerusalém, enquanto repetia em performance shakesperiana: “nunca mais, nunca mais, nunca mais”.

O desempenho teatral, contudo, não o impede de ser aliado de Ahmadinejad que nega o Holocausto e prega obsessivamente a destruição de Israel.

Após a passagem por Israel, Lula da Silva se encontrou com o presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas. Muito a vontade, subiu o tom contra a expansão dos assentamentos, pregou a derrubada do muro construído por Israel nas suas fronteiras com a Cisjordânia como medida defensiva e aproveitou a crise entre Israel e Estados Unidos para de novo se oferecer como mediador dos conflitos e até conversar com o grupo terrorista Hamas.

Colocou flores no túmulo de Yasser Arafat para marcar a diferença.


Lula da Silva não chegou num bom momento em Cuba nem em Israel. Em maio fará mais uma viagem, desta vez ao Irã.

Se no dia de sua chegada, mais opositores ao governo de Ahmadinejad estiverem sendo enforcados, saberemos se a sorte do “cara” acabou ou não de vez como líder de uma nova e vergonhosa geopolítica mundial.


Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

21/03/2010
 

Obrigado, Lula, por desvelar o que sempre esteve em seu íntimo. E por nos advertir sobre o que virá nos próximos dias.

A ”verdade coletiva” de Lula


No episódio que abalou a imagem do presidente - o símile entre presos cubanos em greve de fome e bandidos - não sigo os revoltados pelas suas frases. Agradeço por ele usar uma verdade insofismável sobre a sua atitude mental. Desconfio dos que, na tentativa de manter aparências, dizem ter Luiz Inácio da Silva cometido um “escorregão”. Se falam de escândalo, talvez acertem.

O termo “escândalo” vem do grego “skadzein”, cujo significado é “mancar”. Ninguém nega que o presidente tenha “mancado” ao perder o freio decoroso na língua. Ele, no entanto, abriu sua alma, exibindo diante do Brasil e do mundo a ideologia que de fato o move.

Por Roberto Romano


O público já testemunhou outras distrações do hoje presidente. Em histórica fala a um jornal paulista, ele proclamou que “a liberdade individual está subordinada à liberdade coletiva. Na medida em que você cria parâmetros aceitos pela coletividade, o individualismo desaparece. Ou seja, não há razão para a defesa da liberdade individual. O que você precisa é criar mecanismos para que a grande maioria da comunidade possa participar das decisões” (Lula, 4/1/1986).

E acrescentou: “A capacidade de você atender aos desejos individuais sem que isso prejudique os interesses coletivos é uma questão sobre a qual tenho dúvidas. Precisamos promover esta discussão dentro do PT.”


Segundo os debates partidários, amigos transformam-se em inimigos do coletivo ideado pelos petistas. “Você pode excluir o grande empresário, a multinacional, mas você precisa discutir se vai excluir o pequeno e médio proprietário do campo e da cidade.”


“Eu não quero”, disse o sindicalista, “ser o dono da verdade, o senhor da razão”. 
 A tolice torna-se ameaçadora no complemento da frase: “Eu tenho uma verdade que está subordinada à verdade coletiva.” Treblinka, Auschwitz, o Gulag e Cuba resultam de tais “verdades coletivas”.

Segundo aquela doutrina, um preso político cubano só pode ser bandido, pois vai contra a verdade, propriedade do Estado.


A exclusão dos inimigos (todos os que não se encontram no partido) se enraíza na cultura petista. Mas após derrotas acachapantes, aconselhado por especialistas em marketing político, Lula maquiou a fala dogmática.

Chegaram as alianças eleitorais, a persuasão dirigida aos setores médios e, last but not least, o elo com setores da imprensa. Assustar o grande empresário, a multinacional, além do pequeno e médio proprietário do campo e da cidade, perceberam os petistas, era receita de fracasso.

Surgia o esboço do “Lulinha paz e amor” e da Carta ao Povo Brasileiro.

Líderes como Antônio Palocci ensaiaram privatizações “neoliberais” em seus domínios. O aço totalitário se cobria com o chantilly propagandístico.

Era superada a era das pizzarias e padarias para o PT. Começava o tempo dos bons restaurantes, das garrafas de Romanée Conti. Oligarcas passaram a ser convidados de honra no convescote: Antonio Carlos Magalhães, José Sarney e outros receberam novos títulos, pois garantiam a governabilidade…


A encenação convenceu. Grandes empresas, multinacionais, pequenos e médios proprietários, boa parte da imprensa, todos azeitados pelos dividendos de uma política econômica antes execrada no petismo, aplaudiram o “novo PT”.

Com as loas ao suposto bom senso, carisma e quejandos de Luiz Inácio da Silva, entoadas no Congresso pela oposição, veio o apoio às iniciativas governamentais na economia e adjacências. Quanto maior o sucesso entre os antigos inimigos, maior o cinismo dos petistas em relação a si mesmos. Discutir a divida externa, romper com o Fundo Monetário Internacional (FMI), controlar o capital estrangeiro? Bravatas. Política radical e socialista? “Nunca fui de esquerda”, asseverou o líder, aplaudido em delírio.


Passaram os dias e, arrogantes, seguros de manter o mando, os petistas começaram a soltar os demônios reprimidos. Já no episódio do “mensalão” sobraram raios e trovões contra a “imprensa burguesa”, os empresários, os promotores públicos.

Mas o presidente foi à TV e pediu desculpas, dizendo não saber a causa de suas escusas. Agora confessa: sabia. Chegaram os aloprados, os projetos de mordaça na mídia, a defesa de Sarney a todo custo (inclusive ao preço da censura, como no caso deste jornal) e as unhas ideológicas apareceram, somadas aos caninos.

Lenta e inexorável, ressurge a busca de uma hegemonia ditatorial mantida pelos escravos voluntários, os militantes. Estes tudo fazem para garantir o poder aos donos do partido.

Quanto mais seguros de que ficarão no Planalto por mil anos, maior a grosseria dos ataques contra quem não dobra espinha e ouvido às ordens palacianas.


Os cosméticos tombam da face governamental. A lógica de Luiz Inácio da Silva é a mesma, desde 1986. Naquela época importava defender os direitos humanos (nunca incluídos os presos de Cuba) para manter a coesão interna do PT, no qual ombreavam stalinistas e católicos, trotskistas e adeptos da ecologia.

Os religiosos defenderam os direitos humanos contra a ditadura, foram adversários das violações em todos os países e sob qualquer ideologia. Quem defende direitos não escolhe ideologia a ser protegida. Mas, com a chegada do PT ao poder, os católicos desembarcam do navio. Ficam os adeptos da razão cabocla de Estado.


A fala do presidente contra os presos cubanos, assimilando-os a bandidos, tem uma gênese mais ampla do que o PT. Ela se enraíza nas purgas nauseantes, como nos Processos de Moscou, em 1936. Ali não existiam dissidentes, mas terroristas. Só possui direito quem se abriga à sombra do partido. O resto é inimigo e… bandido.


Obrigado, Lula, por desvelar o que sempre esteve em seu íntimo.

E por nos advertir sobre o que virá nos próximos dias.

Millenium

(Publicado em “O Estado de SP” - 20/03/2010)

Lula, o "Messias", por Carlos Vereza

Lula, o "Messias"

por Carlos Vereza

Lula, não é um caso de análise politica e sim de um tratamento psiquiátrico.

Ele não tem nenhum projeto de governar, de criar uma sociedade onde a cultura da cidadania seja exercitada. O Grande Timoneiro, em verdade, quer "vingar-se" pleno de ressentimento dos "burgueses" que, segundo sua paranóia, o "castigaram" com uma vida marcada pelas privações de toda ordem.

Não é necessário recorrer a Freud para constatarmos que estamos diante de um cidadão tipicamente borderline, um transtorno psiquiátrico, misturando a personalidade aparentemente normal com momentos psicóticos. Daí, as bruscas mudanças de comportamento, aliadas a uma visão super idealizada de si mesmo, que, quando confrontadas com uma "rejeição," pode levá-lo à atitudes extremas.

Todo este quadro, mais uma imensurável megalomania, e temos, no caso de Lula, um eterno aspirante ao poder absoluto; um "Messias" vocacionado a "mudar o mundo",não importando os meios necessários para fazê-lo.

É evidente que esta disfunção psicológica, não justifica a canalhice politica que lhe é peculiar, senão todos os portadores deste desequilibrio, perfeitamente controlável por medicações, seriam meliantes, perdão, digo militantes do PT.

A ditadura, que já começa matreiramente a instalar-se no país é, em verdade, um projeto duradouro de permanencia no poder, sem uma ideologia que almeje um Brasil realmente de todos os brasileiros.

Sendo assim, São Lula após "reformar" a ordem mundial em parceria de seus coadjuvantes, Chavez, Ahmadinejad e Marco Aurelio Garcia, ascenderá aos céus, louvado por cânticos entoados pela beata Ideli Salvati!

Ao fundo José Dirceu, será carregado em triunfo pela horda do MST, e assumirá a presidência do país.