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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A CARTA DE AÉCIO


Aécio não é mais pré-candidato à Presidência.

“Belo Horizonte, 17 de dezembro de 2009.

Presidente Sérgio Guerra,

Companheiros do PSDB,

Há alguns meses, estimulado por inúmeros companheiros e importantes lideranças da nossa sociedade, aceitei colocar meu nome à disposição do nosso partido como pré-candidato à Presidência da República.

Como parte desse processo, defendi a realização de prévias e encontros regionais que pudessem levar o PSDB a fortalecer a sua identidade e integridade partidárias.

Assim o fiz, alimentado pela crença na necessidade e possibilidade de construirmos um novo projeto para o país e um novo projeto de País.

Defendi as prévias como importante processo de revitalização da nossa prática política. Não as realizamos, como propus, seja por dificuldades operacionais de um partido de dimensão nacional, seja pela legítima opção da direção partidária pela busca de outras formas de decisão. Ainda assim, acredito que teria sido uma extraordinária oportunidade de aprofundar o debate interno, criar um sentido novo de solidariedade, comprometimento e mobilização, que nos seriam fundamentais nas circunstâncias políticas que marcarão as eleições do ano que vem.

A realização dos encontros regionais foi uma importante conquista desse processo. O reencontro e a retomada do diálogo com a nossa militância, em diversas cidades e regiões brasileiras, representaram os nossos mais valiosos momentos. A eles se somaram outros encontros, também sinalizadores dos nossos sonhos, com trabalhadores, empresários e outros setores da nossa sociedade.

Ouvindo-os e debatendo, confirmei a percepção de um País maduro para vivenciar um novo ciclo de sua história. Pronto para conquistar uma inédita e necessária convergência nacional em torno dos enormes desafios que distanciam nossas regiões umas das outras, e em torno das grandes tarefas que temos o dever de cumprir e que perpassam governos e diferentes gerações de brasileiros.

Ao apresentar o meu nome, o fiz com a convicção, partilhada por vários companheiros, de que poderia contribuir para uma construção política diferente, com um perfil de alianças mais amplo do que aquele que se insinua no horizonte de 2010. E as declarações de líderes de diversos partidos nacionais demonstraram que esse era um caminho possível, inclusive para algumas importantes legendas fora do nosso campo.

Defendemos um projeto nacional mais amplo, generoso e democrático o suficiente para abrigar diferentes correntes do pensamento nacional. E, assim, oferecer ao país uma proposta reformadora e transformadora da realidade que, inclusive, supere e ultrapasse o antagonismo entre o “nós e eles”, que tanto atraso tem legado ao País.

Devemos estar preparados para responder à autoritária armadilha do confronto plebiscitário e ao discurso que perigosamente tenta dividir o País ao meio, entre bons e maus, entre ricos e pobres. Nossa tarefa não é dividir, é aproximar. E só aproximaremos os brasileiros uns dos outros, através da diminuição das diferenças que nos separam.

O que me propunha tentar oferecer de novo ao nosso projeto, no entanto, estava irremediavelmente ligado ao tempo da política, que, como sabemos, tem dinâmica própria. E se não podemos controlá-lo, não podemos, tampouco, ser reféns dele…

Sempre tive consciência de que uma construção com essa dimensão e complexidade não poderia ser realizada às vésperas das eleições. Quando, em 28 de outubro, sinalizei o final do ano como último prazo para algumas decisões, simplesmente constatava que, a partir deste momento, o quadro eleitoral estaria começando a avançar em um ritmo e direção próprios, e a minha participação não poderia mais colaborar para a ampla convergência que buscava construir.

Durante todo esse período, atuei no sentido de buscar o fortalecimento do PSDB.

Deixo a partir deste momento a condição de pré-candidato do PSDB à Presidência da República, mas não abandono minhas convicções e minha disposição para colaborar, com meu esforço e minha lealdade, para a construção das bandeiras da Social Democracia Brasileira.

Busco contribuir, dessa forma, para que o PSDB e nossos aliados possam, da maneira que compreenderem mais apropriada, com serenidade e sem tensões, construir o caminho que nos levará à vitória em 2010.

No curso dessa jornada, mantive intactos e jamais me descuidei dos grandes compromissos que assumi com Minas, razão e causa a que tenho dedicado toda minha vida pública.

Ao deixar a condição de pré-candidato à Presidência da República, permito-me novas reflexões, ao lado dos mineiros, sobre o futuro.

Independente de nova missão política que porventura possa vir a receber, continuarei trabalhando para ser merecedor da confiança e das melhores esperanças dos que partilharam conosco, neste período, uma nova visão sobre o Brasil.

É meu compromisso levar adiante a defesa intransigente das reformas e inovações que juntos realizamos em Minas e que entendemos como um caminho possível também para o País. Continuarei defendendo as reformas constitucionais e da gestão pública, aguardadas há décadas; a refundação do pacto federativo, com justa distribuição de direitos e deveres; e a transformação das políticas públicas essenciais, como saúde, educação e segurança, em políticas de Estado, acima, portanto, do interesse dos governos e dos partidos.

Devo aqui muitos agradecimentos públicos.

À direção do meu partido e, em especial, ao senador Sérgio Guerra pelo equilíbrio e firmeza com que vem conduzindo esse processo.

Aos companheiros do PSDB, pelas inúmeras demonstrações de apoio e confiança.

Manifesto a minha renovada disposição de estar ao lado de todos e de cada um que julgar que a minha presença política possa contribuir, seja no plano nacional ou nos planos estaduais, para a defesa das nossas bandeiras.

Aos líderes de outras legendas partidárias, pela coragem com que emprestaram substantivo apoio não só ao meu nome, mas às novas propostas e crenças que defendemos nesse período.

Nos reencontraremos no futuro.

A tantos brasileiros, pelo respeito com que receberam nossas ideias.

E a Minas, sempre a Minas e aos mineiros, pela incomparável solidariedade.

Aécio Neves”

Plenário retifica proclamação de resultado do caso Battisti e esclarece que presidente deve observar o tratado Brasil-Itália




O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quarta-feira (16), por votação majoritária, retificar a proclamação do resultado do julgamento do pedido de Extradição (EXT 1085) do ativista político italiano Cesare Battisti, formulado pelo governo da Itália.

A decisão foi tomada na apreciação de uma questão de ordem levantada pelo governo italiano quanto à proclamação do resultado da votação, no dia 18 de novembro passado. A proclamação dizia que, por maioria (5 a 4), a Suprema Corte autorizou a extradição, porém, também por maioria (5 a 4), “assentou o caráter discricionário” do cumprimento da decisão pelo presidente da República. Ou seja, que cabia ao presidente da República decidir sobre a entrega ou não do ativista italiano.

Pela decisão desta tarde, ficou determinado que será retirada da proclamação do resultado a discricionariedade do presidente da República para efetuar a extradição e constará que ele não está vinculado à decisão da Corte que autoriza a extradição.


Questão de ordem

A questão de ordem suscitada pelo governo italiano dizia respeito ao voto do ministro Eros Grau e provocou discussões quanto a seu cabimento. Os ministros Marco Aurélio e Carlos Ayres Britto, votos vencidos quanto à retificação da proclamação, sustentavam o não cabimento da discussão, antes da publicação do acórdão.

Segundo eles, o governo italiano deveria esperar a publicação do acórdão (decisão colegiada) para, se considerar que há erro, omissão ou contradição na decisão da Suprema Corte, opor embargos de declaração.

O ministro Cezar Peluso, no entanto, informou que a questão de ordem quanto à proclamação, em caso de erro, é cabível no prazo de 48 horas após a proclamação, de acordo com o artigo 89 do Regimento Interno da Corte (RISFT), e que o pedido foi formulado tempestivamente pelo governo italiano.


Ministro Eros Grau

Na sessão desta quarta-feira, o ministro Eros Grau repetiu o voto proferido durante o julgamento do pedido de extradição e disse que não era preciso mudar uma só palavra nele. Recordou que, inicialmente, votou-se o cabimento da extradição. Disse que votou contra, juntamente com os ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia e Joaquim Barbosa.

Em seguida, conforme recordou, votou-se se a decisão do STF vinculava o presidente da República, ou seja, obrigava o presidente a extraditar Battisti. Seu voto foi que não vinculava, sendo que também os ministros Marco Aurélio, Cármen Lúcia e Joaquim Barbosa, além do ministro Carlos Britto, votaram no mesmo sentido.

“O presidente da República tem a possibilidade de entregar ou não o extraditando”, afirmou o ministro Eros Grau. “Nesse ponto, eu acompanhei a divergência do ministro Marco Aurélio, do ministro Carlos Britto, no sentido de que o presidente pode ou não determinar a extradição.”

“O único ponto que precisava ser esclarecido é que, no meu entender, ao contrário do que foi afirmado pela ministra Cármen Lúcia, em primeira mão, o ato não é discricionário, porém há de ser praticado nos termos do direito convencional”, observou o ministro Eros Grau, lembrando que, neste ponto, seguia jurisprudência firmada por voto do ministro Vítor Nunes Leal (aposentado), em outro caso de extradição.

O ministro disse querer deixar claro, "para evitar confusão", que o resultado é o seguinte: “Eu acompanhei, quanto à questão da não vinculação do presidente da República à decisão do Tribunal, a divergência. Mas, com relação à discricionariedade ou não do seu ato, eu direi: esse ato não é discricionário porque ele é regrado pelas disposições do tratado”.

Entretanto, da proclamação constou que cinco ministros teriam votado no sentido de que o cumprimento da decisão é um ato discricionário do presidente da República. E é aí que o voto do ministro Eros Grau divergiu. O relator, ministro Cezar Peluso, chamou atenção para este fato, observando que o voto de Eros Grau não se encaixava em nenhuma das duas correntes.

Hoje o ministro Eros Grau confirmou que seu voto foi no sentido de que a execução da decisão do STF, ou seja, a entrega de Battisti, não é um ato discricionário do presidente da República.

No entender dele, não vincula o presidente à decisão do STF, mas o presidente tem que agir nos termos do tratado de extradição entre Brasil e Itália, firmado em 17 de outubro de 1989 e promulgado pelo Decreto nº 863, de 9 de julho de 1983.

“O presidente autoriza ou não, nos termos do tratado”,
observou o ministro Eros Grau.

Segundo o ministro Cezar Peluso, o presidente da República somente pode deixar de efetuar a extradição se a lei o permite. E entre essas hipóteses, conforme lembrou – e isto constou também do seu voto –, estão basicamente duas: 1) se o Estado requerente não aceitar a comutação da pena (na extradição, o país requerente só pode aplicar penas previstas pela legislação brasileira): 2) quando ele pode diferir a entrega, após processo pendente no Brasil contra o extraditando.

FK,RR/LF

Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2009

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Os crimes são perpetrados por meios virtuais - mas os efeitos são reais.



DESTACO DO LIVRO ELETRÔNICO As múltiplas faces dos Crimes Eletrônicos e dos Fenômenos Tecnológicos e seus reflexos no universo Jurídico

(...) as pessoas estão sempre esperando que alguém esteja fazendo alguma coisa de bom pela segurança da empresa. Entendem sua responsabilidade como limitada e de pequena relevância perante o todo. Se todos estiverem pensando assim, ninguém fará nada e quando acontecer um incidente, o espanto será geral. DAWEL, George. A Segurança da Informação nas Empresas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005.

A Internet não pode ser vista e propagada como um ambiente sem lei. É preciso existir muito mais do que um mínimo de controle legal sobre o tráfego de informações aliado a tecnologia para que ela seja segura. Entre os meios de segurança de tráfego de informações encontra-se a criptografia de mensagens.

Trata-se de um conjunto de métodos e técnicas destinadas a proteger o conteúdo de uma informação por meio da cifragem de um texto a ser enviado. Enquanto em trânsito pela rede, a mensagem trafega em código desconhecido, que será decifrado assim que chegar ao seu destinatário final. A criptografia assegura, por meio da utilização de uma chave publica e outra privada6, a privacidade da informação, mantendo o conteúdo da mensagem oculto de qualquer um que não seja seu destinatário. Quando não é feita a criptografia do conteúdo de uma mensagem, qualquer pessoa pode ter acesso a ela porque o fundamental protocolo que transmite a informação que trafega pela rede chamado de TCP/IP.

O TCP/IP - Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo Internet (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) - encapsula as informações a serem transmitidas pela Internet. Acrescenta cabeçalhos utilizados para especificar os endereços dos computadores destinatários e remetentes, para dividir e remontar as informações em pequenos pacotes, para aumentar ou diminuir a velocidade de transmissão conforme a confirmação ou não dos pacotes recebidos. Para alguns pesquisadores que viveram o nascedouro da internet no Brasil e nos Estados Unidos, o protocolo não sofreu alterações substanciais em sua infra- estrutura básica e não foi gerado para prover alta performance em transações de dados sigilosos, sendo assim um meio vulnerável a transição de dados7.

Dessa maneira, quando enviamos uma mensagem não encriptada8 ela pode ser interceptada durante seu percurso por um terceiro que não seja seu destinatário, que pode lê-la ou alterá-la. A idéia e que se encontre um sistema no qual as mensagens possam percorrer a rede de um modo seguro. Segundo o professor da Universidade de Brasília Pedro Rezende9 em 70% dos casos de escolha de senha, esta cifragem pode ser quebrada por crackers (hackers criminosos), usando programas que aplicam ataques de dicionário em tais cifragens. E quando a senha for robusta, o atacante pode ser valer de programas chamados cavalos-de-tróia, amplamente difundidos no mundo do cibercrime e facilmente programáveis na linguagem da comunicação de processos do Windows (Vbscript), em uma linguagem de programacao ativo no Internet Explorer ou no Outlook, para interceptarem do teclado a digitação da senha transmitindo-as ao atacante, até através de carona em conexões a sites suspeitos.

Os algoritmos que executam a criptografia podem ser simétricos ou assimétricos. O primeiro e um tipo de chave mais simples onde o emissor e o receptor usam a mesma chave. O segundo ja e mais complexo, pois se trabalha com duas chaves: publica e privada. Segundo Fleury (1998)

se hoje temos computadores para criptografar dados e processar informações que antes eram impossíveis, os mesmos computadores são usados para quebrar algoritmos e descobrir a chave que foi usada. Uma chave com poucos caracteres e fácil de s adivinhada, pode-se tentar algumas possibilidades ate que se consegue chegar na chave certa.

É preciso que os Tribunais e o Governo brasileiro estejam atentos. Para alguns, fala-se na possível quebra da criptografia, mas muito se tem a estudar a respeito da matéria. Para o primeiro bloco de pesquisadores, o rompimento das chaves e tarefa quase impossível diante das diversas combinações a serem feitas para se conseguir êxito. Outros pesquisadores se mostram mais céticos e acreditam que a criptografia pode ser quebrada com relativa facilidade.

Ha uma modalidade usada de encriptacão conhecida como assinatura digital, um código destinado a garantir que o remetente de uma mensagem e quem ele realmente diz ser ou que a mensagem original não foi alterada. Ou seja, trata-se de um código que confere validade a operação. As mensagens enviadas por e-mail passarão a ser enviadas com a assinatura do remetente e caso ocorra alguma alteração na mensagem original a assinatura será deformada.

A autoridade certificadora atualmente no Brasil e a ICP-Brasil, regulada pela medida provisória no 2.200-2 de 24 de agosto de 2001, mencionada anteriormente, enuncia em seu Artigo 1o:

Art. 1o - Fica instituída a Infra-Estrutura de Chaves Publicas Brasileira11 - ICP-Brasil, para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras.

Trata-se de um conjunto de entidades, padrões técnicos e regulamentos, elaborados para suportar um sistema criptográfico com base em certificados digitais. A ICP-Brasil foi criada pelo Governo Federal com a intenção de regulamentar as atividades de certificação digital no Pais, fornecer maior segurança nas transações eletrônicas e incentivar a utilização da Internet como meio para a realização de negócios.

Dadas as inovações tecnológicas que tem sido propostas e incorporadas pelo governo brasileiro, cabe ao Direito acompanhar essas mudanças tecnológicas e atentar-se as novas ameaças e realidades. Existem hoje no Direito conflitos que se colocam em função da tecnologia e para os quais a lei nem sempre esta preparada para resolver. O Judiciário possui um papel fundamental para se lidar com essa nova realidade.

A Internet não é um espaço sem lei:

Leis, decretos, medidas provisÓrias, normas, foram instituídos e novos projetos estão em tramitação legislativa:

Decreto n.o 3.505, de 13 de junho de 2000 que institui a Política de Segurança da Informação nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal.

Decreto n.o 3.587, de 5 de setembro de 2000 que estabelece normas para a Infra-Estrutura e Chaves Publicas do Poder Executivo Federal – ICP-Gv.

Lei n.o 8.159, de 8 de janeiro de 1991 que dispõe sobre a Política Nacional de Arquivos Públicos e Privados.

Decreto n.o 3.865, de 13 de julho de 2001 que estabelece requisito para Contratação de Serviços de Certificação Digital pelos Órgãos Públicos Federais.

Medida Provisória n.º 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, institui a Infra-Estrutura de Chaves Publicas Brasileira – ICP-Brasil, transforma o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação em autarquia.

Tramitam Projetos de Lei no Senado, dentre eles, o PLC 89/03, PLS 76/00 e PLS 137/00 – que tipificam os crimes de "roubo" de senhas pela Internet, a falsificação de cartões de credito, a difusão de vírus, a divulgação de bancos de dados, o racismo e a pedofilia praticados pela Internet, entre outros delitos, cujo relator é o Senador Eduardo Azeredo.

Para acompanhá-los basta acessar página web do Senado e se cadastrar.

Abs Rivadávia

Inacreditável!

AUXILIO-RECLUSÃO


Bandido com 5 filhos, além de comer e beber nas costas de quem trabalha, comandar o crime de dentro das prisões ainda recebe auxilio de R$ 3.760,60.

Qual pai de família com 5 filhos recebe um salário suado igual?

QUE PAÍS É ESSE???

VOCÊS SABIAM DO AUXÍLIO RECLUSÃO?

(... e vamos lá pessoal... não deixem de cantar o Hino Nacional, pelo menos 15 vezes ao dia...)

Vocês sabiam que todo presidiário com filhos tem uma bolsa que, a partir de 1/2/2009, é de R$ 752,12 por filho, para sustentar a família já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso?

(Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS)

CONFIRA NO SITE
 
A - Pergunta que não quer calar 1 :

Por acaso os filhos do sujeito que foi morto pelo coitadinho que está preso recebem uma bolsa de R$752,12 por filho,
para seu sustento?

B - Pergunta que não quer calar 2 :

Já viu algum defensor dos direitos humanos defendendo esta bolsa para os filhos das vítimas?

É por essa e outras que a criminalidade não diminui...

Ela dá lucro!

ESTE É MAIS UM DOS ABSURDOS QUE PROTEGEM OS BANDIDOS.

TEMOS QUE NOS PROTEGER COM GRADES, ALARMES E AFINS, ENQUANTO OS BANDIDOS ANDAM LIVREMENTE PELAS RUAS, E, AINDA COM PROTEÇAO DOS DIREITOS HUMANOS.

PRECISAMOS FAZER ALGUMA COISA, É MUITO DESCASO COM O CIDADÃO TRABALHADOR, QUE PAGA POR TODA ESTA IMORALIDADE, TEMOS QUE ACABAR COM ESSA POUCA VERGONHA.

IMAGINE SÓ SE NÓS TRABALHADORES TIVÉSSEMOS ESSES DIREITOS!
NESSE PAÍS SÓ TEM VALOR SE FOR MARGINAL.


AFINAL...

QUE PAÍS É ESSE???

Recebida por e-mail

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Serra e Schwarzenegger enaltecem papel dos Estados na COP15 Schwarzenegger e Serra debatem na COP15.

Agência Estado/Efe
COPENHAGUE (Dinamarca) - Em um evento paralelo nesta terça-feira, 15, dentro da cúpula da ONU sobre a mudança climática (COP-15) em Copenhague que contou com a participação de Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB) afirmou que os Estados são "referência e exemplo" na luta contra as mudanças climáticas.

Pré-candidato à presidência das eleições de 2010, Serra disse que os Estados querem ser "parte da solução" e de um novo modelo de desenvolvimento, encorajando aos líderes mundiais a fazerem o mesmo.
Agência Estado

José Serra e Arnold Schwarzenegger participaram juntos de evento paralelo dentro da cúpula da ONU

Entre as medidas impulsionadas por São Paulo, Serra citou no evento a redução do desmatamento, uma política regional "sem precedentes nos países em desenvolvimento" que aspira a redução das emissões em 20% em 2020 com relação a 2005 e o uso do etanol, que representa um quinto da produção mundial.

Um investimento de US$ 100 milhões em programas científicos contra a mudança climática e o objetivo de reflorestar 1 milhão de hectares de superfície em 2020 são algumas das aspirações do estado de São Paulo, destacou Serra.

Estados como 'laboratórios'

Em seu discurso, Schwarzenegger seguiu a mesma linha e defendeu o papel de cidades e Estados como "laboratórios de novas ideias" contra a mudança climática, cuja importância está refletida no fato dos mesmos serem receptores de 80% das ações para minimizar as emissões de gases do efeito estufa.

Embora tenha destacado a importância de conseguir um acordo na cúpula climática de Copenhague, Schwarzenegger dividiu o "poder" entre os indivíduos, cidades, Estados, cientistas e empresários para poder mudar as coisas e afirmou que isso já está ocorrendo.

"Na Califórnia não ficamos sentados esperando por Washington", afirmou Schwarzenegger, que explicou que 27% da energia no Estado partem de fontes renováveis e que o objetivo é chegar a 45% em dez anos. Para Schwarzenegger, se a cúpula da ONU ficar sem acordo isso não significa um fracasso, porque na visão dele o êxito já foi alcançado ao possibilitar uma nova maneira de olhar o mundo, como ocorreu com Kioto em 1997.

Ao finalizar o discurso, o ator lembrou sua célebre frase do filme "O Exterminador do Futuro": "eu voltarei". Aqui.

A VANGUARDA DO ATRASO

confecom

Estão vendo estes senhores aí acima? 

A partir da esquerda, vêem-se Luiz Dulci, secretário geral da Presidência; Michel Temer, presidente da Câmara; o presidente Lula; o ministro Hélio Costa (Comunicações) e Franklin Martins, ministro da Comunicação Social e, em muitos assuntos, primeiro-ministro.

Estão na abertura de um troço chamado 1ª Confecom — Conferência de Comunicação. Foi convocada pela Presidência da República, sob os auspícios da esquerda do PT, que ainda não desistiu de controlar a imprensa no Brasil, e sob a coordenação de Franklin Martins, que ainda não desistiu de ser Franklin Martins — desde quando seqüestrou o embaixador americano Charles Elbrick com uma arma na mão e péssimas idéias na cabeça.

As péssimas idéias continuam. A arma, agora, e a burocracia do estado se fingindo de controle democrático. Oficialmente, estão sendo gastos R$ 8 milhões nessa porcaria. Duvido que seja só isso.


E tudo para quê?

As esquerdas querem “rediscutir” a “mídia” no Brasil.

A palavra de ordem é colocá-la sob o que chamam “controle social”.

Como elas se querem a representação da própria sociedade, a proposta singela é tomar de assalto as empresas de comunicação e impor a sua própria agenda.


Chamar isso de “democratização” é mais uma das vigarices dessa turma.

A democracia supõe justamente a convivência com a diversidade e a divergência, como AINDA se tem na imprensa hoje em dia, apesar de infiltrada por esses mesmos valentes.

Mas eles acham pouco.

Quando Franklin e mais alguns resolveram seqüestrar o embaixador, acreditavam que a pistola era a expressão material da razão teórica que levavam na cachola: eles eram a ponta de lança da revolução proletária.

Os meios hoje são outros, mas o espírito é o mesmo.

Esses caras se pretendem a vanguarda da história e acreditam que são mesmo os instrumentos que vão conduzir o Brasil a um futuro glorioso, livre dos seus inimigos.

“Seus”?

De quem?

Inimigos deles ou inimigos do Brasil?

Para eles, é tudo a mesma coisa.

Esses coronéis da ideologia confundem seu pastelão moral e ideológico com a história do país.


Os petistas, em matéria de convicção democrática, vivem no mesozóico. Se vocês quiserem saber o que é o paleozóico a que Franklin Martins e seus red caps querem regredir, cliquem aqui.

Todas as inacreditáveis propostas estão ali expostas, em 14 cadernos temáticos e outros cinco que buscam sistematizá-los. Peguei-me lendo o troço, mesmerizado por aquilo que deve ser a maior coleção de asneiras jamais reunidas numa única página da Internet.

Noto que o espírito da pretendida revolução já anima a TV Pública, a Lula News, a TV Traço, a emissora que ninguém vê — apesar de custar aos nossos bolsos algo em torno de R$ 700 milhões.

É isto: Franklin quer reduzir tudo àquele verdadeiro apagão de Ibope a que ele e Tereza Cruvinel condenaram a Lula News.


Não há uma miserável proposta das centenas ali elencadas que não seja pautada pela idéia da vigilância, da punição e, obviamente, do “controle social”. Transcrevo alguns exemplos:


No caderno que trata da produção para TV e rádio

- Aprovar legislação que determine cotas percentuais mínimas, nas emissoras de televisão de sinal aberto e fechado, para a veiculação de animação produzida nacionalmente, garantindo participação majoritária de produções independentes, ou seja, sem relação direta ou indireta com empresas que já produzem ou distribuem conteúdo, e garantindo formas de financiamento compatíveis com o fortalecimento do setor.


- Definição, em lei, de percentual mínimo de programas que devam ser adquiridos junto a produtores independentes. Na aquisição de programas de produtores independentes, também, deve ser assegurado um número mínimo de produções que abordem a temática étnica. Isto é importante para elevar a auto-estima do povo negro e combater o racismo.


- Que, em programas e programações de rádio e televisão, haja um percentual mínimo de 30% de conteúdos com produção da própria região onde está localizada a emissora, sendo ao menos uma hora desse conteúdo veiculado entre 19h e 22h nas programaçes de TV e entre 9h e 13h nas programações de rádio.


- Garantia, por parte do Estado, de incentivos para produção independente viabilizando o conteúdo regional observando os critérios de representabilidade dos segmentos sociais, para a disponibilização dos recursos.

No caderno que trata das fontes de financiamento

- Implantação de uma política de fomento à produção popular, que apoie e financie iniciativas de realização de conteúdos escritos e audiovisuais por segmentos historicamente marginalizados na sociedade brasileira.


- Instalar centrais públicas de produção popular financiadas pelo fundo de comunicação pública gerido por um conselho comunitário de comunicação.


- Criar o Fundo de Amparo às Políticas Públicas de Comunicação, com foco no mercado de produção independente e nos segmentos sociais e garantir que um percentual da verba pública gasta com publicidade seja direcionado ao fundo;


- Financiamento de produção independente e de instituições de caráter sócio-educativo com garantia de veiculação na mídia.


- Viabilização de uma produção audiovisual de qualidade, desde que as plataformas pagas de distribuição desses conteúdos sejam organizadas de modo a garantir a distribuição de conteúdos brasileiros, de origens diversificadas, com a proibição do controle por determinado grupo econômico de mais que 25% da grade de programação de toda e qualquer plataforma de distribuição (TV a cabo, DTH, MMDS, televisão pelo celular etc.).


Voltei

E a coisa segue por aí, com propostas que pedem a revisão de concessão de TV e rádio, que impõem severos limites à publicidade ou que pretendem criar “um fundo de financiamento para a capacitação de profissionais de comunicação para que a pauta da diversidade cultural, convenções e protocolos vigentes acerca da questão sejam assimilados pela classe“.

Entenderam?


Lula, como vimos, discursou na abertura do evento. Criticou as entidades empresariais, que caíram fora da arapuca. Disse que não adianta fazer como “avestruz”, fugindo dos “problemas”.

Quais?

Quem está com um “problema” é o PT, que pretende impor o que chama “controle social da comunicação” ao arrepio do que diz a Constituição.

É por isso que o passo seguinte à tal conferência é pressionar em favor de emendas constitucionais que, finalmente, oficializem o CONTROLE PETISTA da comunicação.


Lula sabe mesmo o que diz.

Em agosto deste ano, no auge da crise que colheu o senador José Sarney (PMDB-AP) por causa dos tais atos secretos, ele concedeu mais uma rádio ao filho de Renan Calheiros (PMDB-AL), que liderou a tropa-de-choque para manter o presidente do Senado no seu posto.


E Lula quer rediscutir o papel da “mídia”.

Como sempre, não é só ato em si que assombra, mas também a moral que o embala.


terça-feira, 15 de dezembro de 2009 | 7:15

Só fala m.....!


“… o Meio Ambiente é uma ameaça para o futuro do nosso Planeta…”


Depois da guerrilha, a "Didi" resolveu atirar pérolas na COP. Arrasa filha!



A ministra Dilma Rousseff ao falar ontem para a delegação brasileira cometeu um ato falho. Disse que o meio ambiente é uma ameaça ao desenvolvimento sustentável.

Confira aqui a falta que faz um "não". 

Para pregar na parede...


SLOGAN PARA A CAMPANHA ELEITORAL



"APAGÃO" JÁ GEROU UM SLOGAN PARA A CAMPANHA ELEITORAL:

DILMA 2010 - APAGUE ESSA IDEIA!!!!

Como será o notebook do futuro

Por Bruno Ferrari

Existe uma categoria de computadores chamada All in one (ou “tudo em um”, em português) que tem feito sucesso hoje. Basicamente, a linha inclui todos os componentes de um computador dentro do monitor da máquina – assim como a Apple já fazia com seus iMacs.

Esse vídeo mostra o que seria um “Tudo em um” do futuro. Feito por uma tela de OLED (uma evolução dos painéis de LCD atuais, com mais flexibilidade. Isso permite que o Rolltop, uma espécie de computador de rolo, assuma funções que vão das de um pequeno notebook de 13 polegadas até de um tablet de 17 polegadas.

O projeto foi desenvolvido pela empresa de design da Alemanha Orkin Design. O vídeo está bombando – são mais de 1,8 milhões de visitas desde que foi postado, em setembro. Portanto, pode ser que você tenha visto em outros blogs brasileiros por aí. Para quem ainda nao tinha visto, já se imaginou com um desses?




(dica de Leandro Caires)


seg, 14/12/09

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O número da Besta é 88888


O número da Besta é 88888

Garanta que guarda só com você: a chave da vida eterna do lullismo é o número oito.

Oito são os ministros do STF que o Cara nomeou.

Neil falando sério Ferreira


Se procurarmos com cuidado, acharemos tatuados, no couro cabeludo do Besta, o verdadeiro número da Besta, 88888, cinco oitos. Não 666, três seis, Meia Meia Meia, como se acreditava. Não é mais, mudou. Deposito nas suas mãos, por meio deste, a chave da vida eterna do lullismo.

O guru Olavo de Carvalho, que previu com exatidão neste DC que nunca mais nos livraremos do lullismo, acertou nas moscas e na biomassa em torno da qual avoejam com tanta volúpia.

Explico a razão científica do acerto. O lullismo fez de lavada seu oitavo ministro no STF. Os números não mentem jamais, foram cooptados e aparelhados.

Os numerólogos idem. Números e numerólogos saíram dos armários e assumiram seu lullismo.

Juntá-los em seu primeiro milhão é simples. Pega-se um lulla, coloca-se um ponto e adicionam-se seis zeros à direita, como sarney, collor, renan, barbalho, dirceu e a assaltante dirma.

Se quiser, pode botar uma vírgula e acrescentar zerozero, ciro boquirroto (boca de aluguel de quinta extração) e mercadante, perdigoteiro mor.

A santa, ciro, já disse que o "Serra é feio demais" (acertou, é mesmo), tem até uma "carta na manga para destruí-lo"– deve ser filhote do ippon do collor ou um minivestido igual ao da menina da UniTALIban. Mercadante é Mestre e Doutor em Economia por uma facul que não tem Mestrado nem Doutorado em Economia, Mestre e Doutor de Araque, igualzinho à supracitada dirma, mãinha do Pac, também Mestra e Doutora de Araque. "De Araque" é carreira rica de quadros mequetrefes no petismo, até o presiMente é um "De Araque"dos mais supimpas.

Os demais milhões colam-se por gravidade, rolando escada abaixo, velozes como manda a lei da gravidade, vide martaxa relaxa e goza, ideli, erundina (você pensa que erun é psb, é nada, é disfarce), soninha do pt (pensa que é pps, é nada, outra maldisfarçada). Só citei baranga, parece que foi de sacanagem. Não é má vontade, bem que procurei uma Carla Bruni, não achei, nossa ex-querda não as tem.

Santa marina imaculada cheia de graça, que obrou o milagre da maior devastação ambiental no Cerrado, agora avançando célere para a Amazônia, e heloísa helena de faca nos dentes, são outras que fingem renegar o lulismo – mas basta olhar as meninas botando fogo pelas ventas e notar os sobacos e o gambitos cabeludos, para termos certeza das suas carteirinhas do pt, marilenas chauís que são, por fora e por dentro.

Quem me contou o segredo que reparto foi um numerólogo, forçado a aderir ao Besta, que lambeu o traseiro do tchávez no golpe de Honduras. Revoltado com o havido, passou a ser meu "Deep Throat" (Garganta Profunda) abrindo-me perigosas informações confidenciais. "Deep Throat", para quem não lembra, é o cara que deu as dicas aos repórteres do Washington Post, que puxaram o tapete do Nixon com uma série de matérias sobre Watergate.

Ele me disse: "Tenho um segredo da numerologia que você precisa guardar só para você, não pode contar para ninguém, capisce ?" Respondi com a frase do doutor Tancredo, vô do Aécim, a quem legou enorme herança política e nenhuma lealdade nem siso: "Se você não sabe guardar seu segredo, como espera que eu saiba? não prometo nada". Espalho, pois, aos ventos. Esse é o destino dos segredos secretos, especialmente os de quem come quem nas franjas do pudê, tema das tardes ociosas das tricoteiras de plantão. Sou uma delas com muita honra; se você soubesse o que eu sei nesse ramo de motéis, camas e fronhas municipais, estaduais e federais, seus cabelos ficariam em pé.

Garanta que guarda só com você – a chave da vida eterna do lullismo é o Número Oito. Oito Deitado é o Infinito. Oito são os ministros do STF que o Cara nomeou, viu a luz ? Fala-se aqui do Apocalipse, sendo esta palavra de origem grega, que quer dizer "Revelação" e não "Disgrameira", como todo mundo agora pensa que é. Revelei, portanto. Apocalipsicografei.

Oito são os anos Bestiais dos seus mandatos. Oito são os anos que vai comprar para a dirma. Oito são os anos que quer bisar na volta, após os Oito della. Oito serão os anos do dirceu. Oito serão os anos da vez do paloffi. Temos aqui o Reich lullista de Quarenta Anos.

Muito mais do que o Reich de Treze Anos do cumpanhero Adolf, mais do que os Trintinha do camarada tovarish Stálin (comreid, como dizem os filmes americanos) e se o cumpanhero Mao se meter a balão leva uma baita dura também, embora sua revolução já tenha comemorado os Sessenta Anos. O lullismo estará perto dos Setenta Anos do PRI mexicano, a quem superou de velho no quesito corrupção.

Mas não é nisso que o numerólogo me encheu de medo. O getulismo durou uns Quinze Anos e manda até hoje neçepaíz. Imagine o lullismo reinando Quarenta; pelas minhas contas será Imortal, Eterno como o padim padi Ciço, also sprach Olavo (und Zarathustra).

666 não é mais o número da Besta, o número da Besta é 88888. Dito isto, o numerólogo sumiu numa nuvem de enxofre. O meu segredo com você é – adivinhe o nome delle.

E não conte para ninguém.

OS NÚMEROS ESTÃO LANÇADOS. Aqui.
Neil Ferreira é publicitário

Acho que vai ter muito discurso em Copenhague, vão fazer muitas promessas, mas são só demagógicas.

Reduzir CO2 não impede aquecimento, diz meteorologista

"Quando você olha os livros didáticos, diz lá que o nível do mar vai subir... Isso está errado! O que nós estamos fazendo? Educação ou lavagem cerebral?", questiona Molion
Carolina Oms
Especial para Terra Magazine

Para o professor Luiz Carlos Molion, representante da América Latina na Organização Meteorológica Mundial e pós-doutor em meteorologia, as reduções de emissões de carbono propostas pela 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15), não vão produzir efeito no clima mundial, "o gás carbônico não controla o clima global", garante.

- A quantidade de carbono lançada pelo homem é ínfima, é irrisória, se comparada com os fluxos naturais dos oceanos, solo e vegetação. Para a atmosfera, saem 200 bilhões de toneladas de carbono por ano. O homem só lança seis.

"De todas as pessoas que estão aqui no Brasil, talvez eu seja o climatologista mais sênior". Molion estuda o clima desde 1970 e conta que, quando concluiu seu doutorado, há 35 anos, nos Estados Unidos, o "consenso" da época era que o mundo estava em uma Era Glacial. Hoje, ele também leciona na Universidade Federal de Alagoas.

Na sua avaliação Copenhague "é um discurso que não vai adiante", pois, à medida em que a população aumenta, há a necessidade de gerar mais energia elétrica.

- Como incluir essas pessoas sem aumentar o consumo? Não existe como. Somos ainda muito dependentes dos combustíveis fósseis. Acho que vai ter muito discurso em Copenhague, vão fazer muitas promessas, mas são só demagógicas. Não tem como cumprir essas metas. Se você olhar o Protocolo de Kyoto, a Europa não reduziu absolutamente nada, ao contrário. Conversa é conversa, na prática não há como fazer isso.

O pós-doutor em meteorologia e membro do Instituto de Estudos Avançados de Berlim garante, baseado em estudos de paleoclimatologia (estudo das variações climáticas ao longo da história da Terra), que as mudanças do clima são muito complexas para serem influenciáveis pelo ser humano.

Leia os principais trechos da entrevista:
 
Qual a opinião do senhor sobre as movimentações em torno da Conferência do Clima?

Essas reduções de emissões de carbono não vão produzir efeito nenhum no clima. O gás carbônico não controla o clima global. Isto já foi demonstrado com pesquisas feitas no que nós chamamos de paleoclimatologia, em que se tenta reconstruir o clima passado, com base nos cilindros de gelo da estação de Vostok, na Antártica. O cilindro de gelo retirado de lá, que reconstitui os últimos 4.020 anos, mostra claramente que já houve períodos em que tivemos temperaturas altas e baixa presença de CO2 na atmosfera.

Ocorreu forte aquecimento entre 1925 e 1946, e nessa época, o homem lançava na atmosfera menos de 10% do carbono do que lança hoje. Então, aquele aquecimento, que é ainda maior do que esse atual, na realidade foi explicado por fenômenos naturais. O sol esteve mais 'ativo' nessa primeira metade do século XX. Além disso, foi um período que praticamente não ocorreram erupções vulcânicas. Assim, a atmosfera ficou mais limpa e entrou mais radiação solar, causando o aquecimento.

Todos os recordes de temperatura nos Estados Unidos, que têm uma série de dados bastante longa, ainda são daquela década de 1930.

Como essas temperaturas são medidas?

Termômetros na superfície. O problema é que eles estão sujeitos aos fenômenos de ilha de calor, muito comuns nas cidades. E a maior parte desses termômetros está em cidades que sofrem esses efeitos da urbanização.

Como seria mais seguro medir as temperaturas mundiais?

Tem um sistema a bordo de satélites que leva a sigla MSU, um sensor de microondas que existe desde 1968. Ele indica que, nesses 30 anos passados, não há um aumento significativo de temperatura.

Houve um aquecimento entre 77 e 99, que coincide com o aquecimento do Oceano Pacífico Tropical. Os oceanos são grandes controladores do clima, em particular o Pacífico, porque ele sozinho ocupa 35% da superfície terrestre. Então, quando ele se aquece, o clima também fica mais quente: A atmosfera, o ar, é aquecido por baixo, as temperaturas mais elevadas estão próximas da superfície.

Desde 1999, o Oceano Pacífico esfria. Hoje, não só monitoramos os oceanos, mas existem mais de 3.200 boias à deriva e mergulhadoras. Elas mergulham até 2.000 metros de profundidade, se deslocam com a corrente marinha e nove dias depois elas sobem, e passam os dados para o satélite.

Esse sistema mostra que os oceanos, de maneira geral, estão esfriando nos últimos seis, sete anos. E, nos últimos 10 anos, a concentração de CO2 continua subindo.

Mas há uma sensação de que existem muitas mudanças climáticas ocorrendo no mundo...

Não. O que acontece é que hoje, a população está mais vulnerável aos fenômenos meteorológicos. Na realidade, os fenômenos intensos sempre ocorreram no passado. Por exemplo, a maior seca do nordeste foi em 1877 até 1879. O furacão americano mais mortífero foi no Texas em 1900.

Então, temos esses eventos intensos que ocorreram numa época em que o homem não lançava a quantidade que lança hoje. Aliás, a quantidade de carbono lançada pelo homem é ínfima, é irrisória, se comparada com os fluxos naturais dos oceanos, solo e vegetação. Para atmosfera, saem 200 bilhões de toneladas de carbono por ano. O homem só lança seis.

Qual a incerteza que nós temos nesses ciclos naturais? É de 40 bilhões de toneladas para cima e para baixo. Ou seja, existe uma incerteza de 80 bilhões que é oito vezes maior que o que o homem lança na atmosfera. Não tem como se controlar o carbono. E se controlar, se reduzir as emissões, não haverá impacto nenhum no clima.

O clima hoje deixou de ser um problema científico, ele é um problema político-econômico.

Como assim?

Hoje a matriz energética mundial, com exceção do Brasil, que é um país privilegiado, está baseada nos combustíveis fósseis (petróleo e carvão mineral, principalmente).

Quando se diz, 'vamos reduzir as emissões', o que se quer dizer é: 'Vamos reduzir a geração de energia elétrica'. Os países não crescem.

Tudo está baseado na energia elétrica. Isso vai afetar um desenvolvimento social e econômico dos países.

Mas, de acordo com esse raciocínio, os EUA seriam os maiores interessados em um acordo climático e, no momento, eles parecem ser o maior empecilho...

Os Estados Unidos adorariam que a China reduzisse as suas emissões.
Os EUA estão "pendurados", a China tem cerca de 700 bilhões de dólares em papéis do tesouro americano. A ida de Obama à China, no mês passado, visou à redução de emissões da potência oriental.

Mas a redução seria mundial, a China não seria a única a reduzir, os EUA também reduziriam...

Uma coisa é você já estar com a sua população em condições humanas adequadas, como é o caso da Europa, dos EUA, do Canadá. Outros países, como é o caso do Brasil, e todos os países latinos e africanos, ainda não têm.

Então, precisaria desenvolver, não consumindo como se consome nos EUA, mas com condições adequadas para viver, saúde, educação...

Para os países subdesenvolvidos e emergentes, excetuando-se o Brasil, reduzir significa gerar menos energia elétrica. Em muitos países só tem carvão mineral e petróleo para gerar energia. Eu não quero dizer com isso, que nós devemos sair por aí depredando o meio ambiente, tem que haver mudanças de hábito de consumos, mas as emissões de carbono não são o caminho correto.


O senhor levanta questões sobre o clima que parecem, nos jornais e nas reuniões políticas, serem consensos. Quem fabricou esse consenso?

Não existem consensos na ciência, ciência não é política, é experimentação. A ciência progride pelos contras que vão surgindo.

Se você tem uma teoria e mostra que ela vale, e se surge um único experimento que diz o contrário, então você tem que repensar toda a teoria. Consensos são políticos, cientificamente eles não existem, cientificamente existem experimentações.

Então porque a impressão do consenso?

Existe uma trama por detrás disso tudo. Países como os do G7. Eles já não dispõem de recursos naturais, recursos energéticos. Por outro lado, eles não querem perder a hegemonia.

Os pesquisadores que vão de encontro a esse "consenso" sofrem algum tipo de represália?

Sim, mas isso é normal. A gente é perseguido, taxado como um indivíduo desatualizado e tem mais dificuldade de conseguir verba para pesquisa. Mas, de todas as pessoas que estão aqui no Brasil, talvez eu seja o climatologista mais sênior.

Estudo clima há setenta anos e conclui meu doutorado há 35 anos, nos Estados Unidos. No período que eu fazia meu doutorado, o clima estava tão frio que o "consenso" da época era que nós estávamos entrando numa Era Glacial.

O clima é muito complexo e jamais poderia ser dominado pelo CO2.

Ao contrário, o CO2 é resultante do aumento da temperatura, quando a temperatura aumenta os oceanos liberam mais CO2.

Mas a vantagem dessa discussão toda em torno das mudanças climáticas é colocar o meio-ambiente em pauta.

É, mas não da maneira correta. Quando você olha para os livros didáticos das crianças, diz lá que o homem está destruindo a camada de ozônio, que a Terra está se aquecendo, que o nível do mar vai subir... Isso está errado!

O que nós estamos fazendo?

Educação ou lavagem cerebral?


Na minha opinião, olhando todos os indicadores climáticos, nós vamos ter um resfriamento climático nos próximos vinte anos. O que vai acontecer com essa criançada quando eles perceberem que, ao invés de aquecer, está esfriando, e que esse esfriamento é muito pior para a humanidade?

Os países parecem dispostos a fazer acordos de redução em Copenhague...

É um discurso que não vai adiante. À medida em que a população aumenta, há a necessidade de mais energia elétrica, se a gente quiser incluir esse pessoal em uma sociedade que viva adequadamente.

Como incluir essas pessoas sem aumentar o consumo?

Não existe como. Somos ainda muito dependentes dos combustíveis fósseis. Acho que vai ter muito discurso em Copenhague, vão fazer muitas promessas, mas são só demagógicas.

Não tem como cumprir essas metas. Se você olhar o Protocolo de Kyoto, a Europa não reduziu absolutamente nada, ao contrário. Conversa é conversa, na prática, não há como fazer isso.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Chávez prende trinta banqueiros alegando fraudes. Os detidos são todos chavistas de carteirinha, os boliburgueses

Quebrando a banca

Na Venezuela, o paraíso da corrupção, Chávez prende trinta banqueiros alegando fraudes. Os detidos são todos chavistas de carteirinha, os boliburgueses
Duda Teixeira

FAZENDO ESCADA
Chávez sobe no palanque do Mercosul, em Montevidéu: a política da intimidação

O presidente venezuelano está cortando na carne. Dos outros, como sempre. Nas últimas três semanas, Hugo Chávez mandou prender trinta banqueiros e altos funcionários de sete instituições financeiras, postas sob intervenção. Chamou-os publicamente de "bandidos", "corruptos" e os encarcerou nas pouco confortáveis dependências da polícia política, recém-rebatizada de Serviço Bolivariano de Inteligência. É um raro caso em que fica difícil duvidar das palavras de Chávez, mas não custa dar uma olhada no que existe por trás delas. Detenções arbitrárias são corriqueiras na Venezuela.

A surpresa é que, desta vez, atingiram integrantes da boliburguesia – neologismo criado para denominar os empresários alinhados com o bolivarianismo, a ideologia da linha populista autoritária propugnada por Chávez. Seus integrantes são sindicalistas e companheiros de partido que, graças à amizade com o caudilho, foram promovidos a empresários e amealharam fortunas em contratos amistosos com o governo. Com a popularidade do "comandante" em baixa e o acirramento das disputas internas por benesses estatais, esses chavistas ardorosos, que usam boné vermelho até nos fins de semana, tornaram-se vítimas do próprio patrono.

A operação deixou três lições: quem sobe muito cai mais depressa num ambiente político em que o todo-poderoso faz o que quer; quem dá tira, se não existirem os mecanismos democráticos do equilíbrio e contrapesos entre os poderes; e quem tira prende, se isso atender a seus interesses.

A ascensão da boliburguesia é a conquista social mais vistosa do chavismo. Com nacionalizações, congelamentos de preço e perseguições, Chávez espantou e destruiu os empreendedores tradicionais.

Os que ficaram aderiram. Os que caíram fora foram substituídos pelos companheiros, que prontamente adotaram hábitos da antiga elite, como as viagens frequentes a Miami, o uísque sem gelo, as mulheres com silicone e, no topo de tudo, o jipão americano Hummer, de 100 000 dólares.

Para essa nova classe social, estranha às noções mais elementares de gestão, bastam os contatos no Palácio de Miraflores, a sede do governo. Ricardo Fernández Barrueco, o primeiro a receber a ordem de prisão, é um caso exemplar. Em 2003, ofereceu caminhões de sua então modesta frota para furar uma greve geral de teor antichavista.

Caiu nas graças do regime e foi escolhido para abastecer toda a rede da Mercal, a estatal de supermercados em que sempre falta de tudo. Com o empurrão, Barrueco comprou dezenas de empresas, entre elas quatro bancos de pequeno porte, que passaram a receber generosos depósitos do governo, incluindo pagamentos de funcionários públicos.

Seu patrimônio bateu em 1,6 bilhão de dólares. Outros três bancos dirigidos por boliburgueses foram escolhidos para receber as mesmas gentilezas.
 Ariana Cubillos/AP

SOB INTERVENÇÃO
Funcionária do Banco Canarias, fechado: injeção de dinheiro estatal antes de virar um estorvo

Barrueco bateu no teto quando avançou sobre o sempre frutífero mercado da telefonia e quis comprar a terceira maior empresa de celulares, a Digitel. Dois problemas: faltava lastro e sobravam concorrentes.

A bolha ameaçou estourar, o que levaria a uma corrida aos bancos. "Com as prisões, Chávez tentou desvincular-se dessas operações ilícitas", disse a VEJA a venezuelana Mercedes de Freitas, diretora da Transparência Internacional, em Caracas.

Em janeiro, surgiu o primeiro documento da polícia política avaliando o tamanho da encrenca, mas o dinheiroduto continuou ativo e os sete bancos boliburgueses receberam o equivalente a 6,5 bilhões de reais.

"Não há nenhum indício de uma luta real contra a corrupção"
, afirma Ismael García, deputado pelo Podemos, um partido chavista que se distanciou do regime. "Para cada boliburguês que enriqueceu, havia um bolifuncionário entregando o dinheiro", disse Teodoro Petkoff, diretor do jornal Tal Cual.


Se levasse o combate aos corruptos a sério, Chávez teria de cortar na própria carne, prendendo seu irmão, Adán Chávez, de quem Barrueco é apenas o laranja.

Teria de encarcerar José Vicente Rangel, que foi seu vice e é compadre do banqueiro boliburguês Pedro Torres Ciliberto, hoje foragido. Um governador e ao menos dois ministros também entrariam na lista. Mas a chance de isso ocorrer é pequena.

Na Venezuela, a corrupção em alta escala continua soberana e o sistema fica cada vez mais incontrolável. O presidente decide como gastar um terço de todo o orçamento nacional sem prestar contas a ninguém. De tudo o que se ganha com petróleo, só 30% são oficialmente contabilizados.

Empresas estatais não publicam seus balanços, e algumas nem sequer sabem dizer quantos funcionários têm. No continente americano, o país só fica atrás do Haiti em matéria de corrupção, segundo os critérios da Transparência Internacional.

Sob o genial comandante dos povos, que trama um futuro tétrico não só para os venezuelanos mas para todos os que caem na sua conversa (na semana passada, em reunião do Mercosul, ofendeu Barack Obama, ameaçou a Colômbia e usou os colegas como escada), a boliburguesia continuará cumprindo sua missão social.

Só terá de estar preparada para expurgos ocasionais.

Fernando LLano/AP

QUEM QUER DINHEIRO?
Cerimônia em Caracas: camiseta vermelha
é requisito para ascensão social





Socialismo de Mierda



Protesta contra el hambre, la miseria, la niñez abandonada, la marginalidad, y el gobierno del presidente Hugo Chávez que está llevando a Venezuela y otras naciones a un caos con su socialismo del siglo XXI


Berlusconi é atingido no rosto e levado para hospital


Agências internacionais

MILÃO - O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, foi agredido na tarde deste domingo, em Milão. Berlusconi foi levado a um hospital com sangue escorrendo de seus lábios após um homem atingir seu rosto em uma praça da cidade. O primeiro diagnóstico divulgado pelo hospital diz que Berlusconi teve uma perda "copiosa" de sangue a partir de uma lesão interna e externa, além de ter tido dois dentes afetados, sendo um deles, superior, fraturado.


O primeiro-ministro italiano, que havia discursado para milhares de simpatizantes, foi rapidamente socorrido e levado a um hospital para tratar o ferimento, disse um membro de sua coletiva. Fontes médicas do hospital informaram que o premier ficará sob observação por 24 horas.


O agressor já foi identificado. É Massimo Tartaglia, de 42 anos, que está preso.

O objeto lançado seria uma miniatura da catedral existente na praça em que era realizado o comício. Ele não tem antecedentes criminais e sofreria de problemas mentais.



Inicialmente, a polícia informou que um jovem havia dado um soco no rosto de Berlusconi, mas depois afirmou que o homem lançou um objeto contra o premier.


"O que fizeram com Berlusconi é um ato de terrorismo", disse à agência Ansa Umberto Bossi, chefe do partido de extrema direita Liga Norte e grande aliado de Berlusconi.


De acordo com fontes do hospital, o primeiro-ministro permaneceu consciente durante todo o tempo. Ele foi submetido a uma tomografia por precaução. Segundo agentes da polícia, o premier entrou no hospital em uma maca. "Berlusconi tinha uma bolsa de gelo sobre o rosto", comentaram as testemunhas.

SOS ....



Por Rivadávia Rosa

O AQUECIMENTO GLOBAL do ecossistema é uma realidade: o desequilíbrio climático se verifica nas pessoas que estão cada vez mais aquecidas, cujas emanações de dióxido de carbono saem de suas bocas raivosas e enfurecidas, com uma força atroz e incontrolável que aumenta a violência ambiental; a chuva ácida das palavras contamina a convivência social; as ruas e rodovias são poluídas pelos bloqueios e manifestações e ações anti-sociais; a atmosfera terrestre está dominada pela ira; a atividade política contaminada pela corrupção; o amor está corrompido pelo buraco negro da camada de ozônio ... , enfim a real ameaça à espécie humana são os tsunamis del siglo XXI, metamorforseado de salvadores do Planeta ...

SOS ....

Meirelles pode ser meu vice




Segundo a Folha, ao explicar como seria sua política econômica, caso seja eleita, Dilma travou, em uma dessas reuniões com empresários, o seguinte diálogo com Pedro Moreira Salles, do Itaú Unibanco:

"Qual seria sua equipe econômica?", questionou o banqueiro.

"Seria essa que está aí.

Dizem até que o Henrique Meirelles pode ser meu vice", respondeu ela.

Surpreso, Moreira Salles insistiu:

"E pode, ministra?"

E ela: "Pode, uai. E por que não?"

Postado por ANÔNIMO

A grande farsa do aquecimento global




Documentário exibido pela BBC onde cientistas desmentem a hipótese do aquecimento global.

Devastador!!!

TEMPOS PERIGOSOS



TEMPOS PERIGOSOS


Maria Lucia Victor Barbosa
11/12/2009
Em tempos de campanha adversários se transformam em inimigos e a política pode se tornar literalmente caso de vida ou de morte.

Porém, as “armas” mais brandidas são as que funcionam para mudar o comportamento dos eleitores porque, se a política consiste em traçar de forma racional metas para alcançar o poder, o povo faz política a partir de emoções devidamente manejadas por hábeis prestidigitadores de ilusões.

Estes se revezam, sobretudo, nos palanques eletrônicos das TVs onde é fácil enganar mentes sequiosas de serem enganadas. Para tanto são utilizados o cinismo, a mentira, a hipocrisia que, se são empregados por todos os grupos sociais aparecem de forma mais nítida no palco iluminado da política.

Entre inimigos, que amanhã poderão trocar beijos e abraços, não cessam os combates visando à destruição mútua. Vale tudo para se alcançar ao alvo mais cobiçado: o poder.

Mesmo porque, o poder político e o econômico caminham juntos e ambos agregam a sensação de pairar sobre as pessoas comuns, o inebriante sentimento de satisfazer o ego, a deliciosa impressão de imunidade, a encantadora vassalagem dos sabujos palacianos, a adoração das massas maravilhadas diante do salvador da pátria.

E, assim sendo, funcionam especialmente quando campanhas esquentam: a traição, a vilania, a corrupção, a intriga, a difamação. É imprescindível abater o inimigo, tirá-lo do caminho custe o que custar.


Tempos de campanha são tempos perigosos onde os poucos escrúpulos que possam existir se esvaem completamente. Pululam mercenários que se oferecem a quem der mais. Traidores espreitam com a desenvoltura que caracteriza os chantagistas.

Ao mesmo tempo, máscaras são afiveladas para simular bondade, moralidade, integridade, religiosidade. O que é falso deve parecer verdadeiro. Erros, falcatruas, crimes cometidos devem ser atribuídos aos outros.

Na podridão moral em que o Brasil mergulhou, a próxima campanha deve ser uma das mais pesadas já existidas porque o partido que ora ocupa poder não consentirá em perdê-lo.

Tudo foi cuidadosamente preparado para a permanência da máquina petista, pois na degradação política em que nos encontramos vemos partidos ditos de oposição que não fazem oposição, instituições que desvirtuaram seus objetivos, entidades que como a maioria se venderam ao governo Lula da Silva.

Para piorar, temos o Legislativo e o Judiciário submetidos ao Executivo, enquanto a propaganda asfixiante entorpece as mentes, tolda o entendimento da maioria, rende pobres e ricos a certas bondades governamentais.

Nesta época em que valores se perderam, a maioria concorda e mesmo louva condutas corruptas de seus governantes. Os escândalos que se sucedem vertiginosamente na esfera política são aceitos com naturalidade ou indiferença. Para a plebe basta futebol, enquanto torcidas movidas a puro barbarismo são amostra da violência que grassa impunemente por todo país.


Estranhamente, na era das comunicações campeia a desinformação. O paradoxo que pode ser explicado ao se entender que informações são selecionadas conforme motivações individuais. Se interesses se concentram em esporte, colunas sociais, novelas ou assuntos mais amenos, pessoas que, inclusive, possuem razoável nível cultural, podem surpreender por sua ignorância acerca do que se passa na esfera política.

Tanto faz se os dólares na cueca, os reais nas meias foram surrupiados por políticos do PT, do DEM, do PMDB, do PSDB ou de qualquer outro partido. Partidos políticos no Brasil são apenas clubes de interesse, sem a característica clássica de serem os elos entre povo e governo e, por isso, conta apenas o poder pessoal concentrado em figuras do Executivo, sendo a mais notada a do presidente da República.

Qualquer pessoa é fruto de sua época e de sua circunstância e o atual presidente da República não foge á regra.

Ele se enquadra nesses tempos de mediocridade, de vulgaridade, de superficialidade.

Isso nada tem a ver com sua origem humilde, com o fato de continuar por vontade própria semi-analfabeto.

Muitos o comparam e ele também o faz, a Getúlio Vargas.

Mas a diferença é que o culto da personalidade de Vargas foi construído por ele a partir de suas obras e de seu populismo, o que o tornou popular.

Lula da Silva teve um culto de personalidade construído para ele com base no populismo, o que o fez popular.

Getúlio era sagaz. Lula é apenas esperto.

Getúlio era carismático com base na sua personalidade. Lula tem personalidade atraente para o povo com base na boçalidade cuidadosamente cultivada.


Getúlio falava aos sindicalistas. Lula é sindicalista e disso não passou ao se tornar presidente.

Getúlio escreveu em sua carta testamento que “saia da vida para entrar na história”. Gabeira disse com muito acerto que “Lula saiu da história para entrar no marketing”.

Em termos de América Latina, Getúlio foi algo aproximado a Perón. Lula que quer comandar a América Latina é algo que se aproxima de Hugo Chávez.

Getúlio foi explicitamente um ditador, portanto, não queria deixar o poder. Lula tem estofo de ditador e o PT não permitirá que o poder adquirido com tanta dificuldade seja perdido.

Isso significa que teremos as eleições mais truculentas de nossa história. Os adversários do PT que se cuidem, pois, sem dúvida, vivemos tempos perigosos.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga