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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

ACM NETO É INDICADO PARA CORREGEDORIA



Por aclamação, a bancada do DEM na Câmara escolheu o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA) para a segunda vice-presidência da Casa, em substituição ao deputado Edmar Moreira.

O vice-presidente exerce também a função de corregedor da Câmara. A cúpula do DEM articulava um nome que tivesse aceitação e respeito na Casa.

A escolha de ACM Neto pelo DEM deve por fim à proposta de separar a corregedoria da segunda vice-presidência.

O DEM não aceita essa divisão.

Impressionante...

Tropeçou em pé-frio
Foto

Desde a visita ao presidente Lula, em novembro, o técnico Felipão não acertou mais o passo. Nem o Chelsea. Acabou demitido ontem.

deu no Claudio Humberto

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Deputado dono de castelo renuncia a cargo de 2º vice-presidente da Câmara

por Adriana Vasconcelos e Leila Suwwan

O deputado Edmar Moreira, que renunciou ao cargo na Mesa da Câmara/  Ailton de Freitas/O Globo

O deputado Edmar Moreira (DEM-MG) renunciou ao cargo de 2º vice-presidente da Câmara dos Deputados. A notícia foi confirmada pelo filho do deputado, Leonardo Moreira, e também pelo presidente da Câmara, Michel Temer, que recebeu uma ligação de Edmar Moreira, por volta das 20h, que informava sua intenção de deixar o cargo.

De acordo com Temer, Moreira deverá enviar uma carta de renúncia por fax ainda na noite de domingo formalizando a decisão. Paralelamente à sua renúncia à Mesa da Câmara, o deputado mineiro ingressará no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com uma ação preventiva pedindo seu desligamento do DEM.

- Foi um apelo da família. Ele (Edmar) é maior do que tudo isso. Mas está decidido. Depois de todas as mentiras que colocaram não existe nenhuma justificativa que vá fazer alguma diferença - disse Leonardo Moreira, deputado estadual pelo DEM-MG, acusando a imprensa de '' linchar'' seu pai. ( confira a íntegra da entrevista concedida ao Globo )

Vista aérea da propriedade do Deputado Federal Edmar Moreira, próximo a São João de Nepomuceno (MG) - Estado de Minas

Na eleição da Mesa Diretora da Câmara, o mineiro, candidato avulso, derrotou em plenário o nome oficial do partido, Vic Pires Franco (DEM-PA), e tem colecionado polêmicas desde então, entre elas a propriedade de um castelo no Sul de Minas, avaliado entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões, com 36 suítes , supostas dívidas com o INSS e a defesa da tese de que a Justiça, e não a Câmara, julgue parlamentares .

O filho de deputado também criticou o presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ):

- Ninguém toma mandato de boca, às margens da lei. Ele (Rodrigo Maia) não tem esse poder.

Estava agendada para terça-feira uma reunião da executiva do partido para analisar a expulsão do deputado do DEM . O DEM, na reunião da executiva, amanhã, usará o rito sumário para afastar Edmar do partido e requerer à Mesa a vaga de 2º vice, com base do regimento da Casa. Segundo o texto, os membros da Mesa perdem automaticamente o cargo se ocorrer mudança de legenda - a regra vale há dois anos. Nesse caso, faz-se nova eleição.

Edmar Moreira corre ainda o risco de enfrentar um processo no Conselho de Ética, que pode levar à cassação de seu mandato.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

DEM prepara expulsão de deputado dono de castelo

Para dirigentes, situação se tornou insustentável politicamente dentro da legenda após descoberta de castelo

Marcelo de Moraes, de O Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Pressionado politicamente para renunciar ao posto de segundo vice-presidente e já sabendo que perderá o cargo de corregedor da Câmara, o deputado Edmar Moreira (DEM-MG) provavelmente terá também de procurar um novo partido a partir desta semana. A Executiva Nacional do DEM vai se reunir na segunda-feira, 9, para analisar a situação política do deputado, suspeito de ter ocultado da Justiça Eleitoral a propriedade de um prédio em forma de castelo em Minas Gerais, e tende a aprovar sua expulsão em outra reunião já na quinta-feira.


Grampo da PF indica que Sarney usou jornal e TV para atacar grupo de Lago


Por Leonardo Souza e Felipe Seligman, na Folha:

O senador José Sarney (PMDB-AP) e seu filho Fernando Sarney aparecem em uma escuta legal da Polícia Federal discutindo o uso de duas empresas do grupo de comunicação da família -a TV Mirante (afiliada da Rede Globo) e o jornal "O Estado do Maranhão"- para veicular denúncias contra seus rivais do grupo do governador Jackson Lago (PDT).

O Maranhão vive uma acirrada disputa política entre Sarney, eleito presidente do Senado na segunda-feira, e Lago -que também é acusado pelo grupo do senador de utilizar a mídia local para atacá-lo.

Em uma das conversas, a cujo áudio a Folha teve acesso, Sarney liga para seu filho pedindo que ele levasse à TV acusações contra Aderson Lago, primo e chefe da Casa Civil do governador Lago, que derrotou a filha de Sarney, Roseana, em 2006. Como as emissoras de TV operam por meio de concessão pública, a lei 4.117/62 veda seu uso para fins políticos.

O grampo foi feito pela PF nos telefones de Fernando, principal alvo da Operação Boi Barrica, que apura movimentações financeiras de empresas da família Sarney no período eleitoral de 2006. Fernando sacou R$ 2 milhões nos dias 25 e 26 de outubro daquele ano, três dias antes do segundo turno. O senador não é alvo do inquérito. Procurados pela Folha, Sarney e Fernando não quiseram se manifestar sobre o assunto.

Em um diálogo de 17 de abril de 2008, os dois tratam de uma denúncia publicada num blog do Maranhão contra Aderson e seu filho, Aderson Neto. Segundo o blog, Neto teria se envolvido em desvio de recursos públicos de convênios firmados entre a Prefeitura de Caxias (MA) e o governo estadual.

Na conversa, Sarney manda Fernando -que dirige o grupo de comunicação da família- levar ao ar na TV Mirante uma reportagem sobre o caso, ressaltando que Aderson sempre o atacou e que o insultou de "maneira brutal" num artigo. Fernando dá a entender que foi ele quem vazou a informação contra Aderson para o blog, e que já estava preparando reportagens sobre o tema tanto na TV quanto no jornal da família.
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