Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 7 de julho de 2012

Pior do que se esperava


Editorial


A economia global deve crescer neste ano menos que os 3,5% previstos em abril pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)

O Estado de S.Paulo

Os sinais de piora têm surgido em todos os continentes e até os países mais dinâmicos, a começar pela China, maior parceira comercial do Brasil, têm perdido impulso. Durante anos a economia brasileira foi beneficiada pela prosperidade mundial, mas esse quadro mudou a partir de 2008.

No entanto, quase nada se fez no País, depois disso, para elevar seu potencial de crescimento e torná-lo menos dependente da bonança externa. A nova projeção do FMI, ligeiramente mais baixa, deve ser divulgada no dia 16, segundo anunciou ontem em Tóquio a diretora-gerente da instituição, Christine Lagarde.

No mesmo dia, o governo americano informou a criação de 80 mil empregos em junho, 20 mil a menos que o estimado pelos analistas do setor financeiro.

A notícia foi considerada ruim e as bolsas caíram, embora o desemprego tenha continuado em 8,2% da força de trabalho, bem abaixo dos níveis registrados em maio na União Europeia (10,2%) e na zona do euro (11,1%).

Há poucos dias o FMI rebaixou de 2,1% para 2% o crescimento projetado para os Estados Unidos em 2012. Pela nova estimativa, a economia americana deve expandir-se 2,3% no próximo ano. Apesar da crise, o setor privado americano criou 4,4 milhões de empregos nos últimos 28 meses - um cenário quase luminoso, quando comparado com o da Europa.
Na maior potência europeia, a Alemanha, o Produto Interno Bruto (PIB) deve aumentar apenas 1% neste ano e 1,4% no próximo, segundo projeção divulgada pelo Fundo no começo do mês.

Os bancos centrais saíram na frente, mais uma vez, na tentativa de conter a deterioração do quadro econômico. O Banco Central Europeu (BCE) cortou de 1% para 0,75% a taxa básica de juros dos 17 países da zona do euro.

O Banco do Povo da China reduziu várias taxas, em mais uma tentativa de controlar a desaceleração da economia. Antes disso, já havia anunciado medidas para aumentar o crédito.

O Banco da Inglaterra anunciou a intenção de continuar comprando títulos em circulação no mercado, para injetar liquidez no sistema bancário.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) decidiu em 20 de junho prorrogar por seis meses a Operação Twist, a troca de títulos com vencimento nos próximos três anos por papéis com prazos de 6 a 30 anos - um esforço para baratear o crédito de longo prazo.

Ao mesmo tempo, indicou estar pronto para tomar medidas mais fortes, se forem necessárias. Segundo o Fed, a recuperação nos Estados Unidos tem sido mais lenta do que se previa há alguns meses.

A pior estimativa para a economia chinesa, até agora, é de um crescimento em torno de 7,5% neste ano. Se confirmado, será um resultado ruim tanto para a China, em vista de suas necessidades de incorporação de mão de obra, como para seus parceiros comerciais, incluído o Brasil,

Mas o principal foco da crise continua na União Europeia, apesar do corte de juros, das novas medidas de apoio aos bancos e da projetada mobilização de 120 bilhões para investimentos.

O FMI continua recomendando ações mais audaciosas e mais esforços coletivos, como a criação de uma autoridade bancária comum e a emissão de títulos de responsabilidade compartilhada, os eurobonds. A Alemanha continua sendo o maior obstáculo a ações mais ousadas para a promoção do crescimento. Enquanto isso, a situação se agrava.

Para os Estados Unidos o FMI recomenda um ajuste fiscal mais prolongado, com mais espaço, no curto prazo, para estímulos ao crescimento.

A adoção dessa política dependerá, no entanto, de entendimentos com o Congresso.

Sem isso, adverte o Fundo, um severo aperto fiscal poderá ocorrer em 2013, pondo em risco a recuperação. Acordos, no entanto, são muito difíceis em anos de eleição presidencial.

Resta aos demais países criar meios de se proteger dos impactos externos e de manter algum crescimento.

Depender unicamente do estímulo ao mercado interno pode ser perigoso, se isso resultar em deterioração das contas externas.

O governo brasileiro tem dado pouca atenção a esse ponto.

07 de julho de 2012

Oposição venezuelana critica Lula por apoio a Chávez


Em nota, a Mesa de Unidade Democrática classificou as palavras do ex-presidente brasileiro de 'infelizes'; Lula disse que a vitória de Chávez será 'nossa vitória'



A oposição venezuelana fez duras críticas neste sábado ao apoio expressado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao colega Hugo Chávez, às vésperas das eleições presidenciais do país, marcadas para outubro.


Em nota, a coalizão de partidos opositores na Venezuela, a Mesa de Unidade Democrática (MUD) classificou as palavras do ex-presidente brasileiro de "infelizes", comparando-as às de um "mercador".

A CÓLERA JA´ MATOU PELO MENOS 15 EM CUBA


Cólera deixa três pessoas mortas em Cuba
O VIBRIÃO DA CÓLERA é uma bactéria que só se manifesta em um ambiente de miséria e pobreza extrema, além de ignorância e incapacidade de serem mantidas normas de higiene e saúde públicas primárias

POR FRANCISCO VIANNA
(com base na mídia internacional)


O atual surto de cólera em Cuba já matou pelo menos quinze pessoas e centenas de internações hospitalares, apenas nas duas últimas semanas, onde permanecem isolados por agentes de segurança da polícia castrista, decididos a controlar a informação a qualquer custo, segundo relatos recebidos na sexta feira de ontem.

“Há mais de mil e tantos casos na província de Granma, afirmou Yoandris Montoya, que reside en Bayamo, a capital do estado. Agentes da Segurança do Estado bloquearam o hospital da cidade, acrescentou, mas os empregados da instituição disseram que as condições de atendimento no hospital são “caóticas”.

O pânico parecer ter se difundido na região, por falta de informação sobre a doença e sobre o seu contágio que se alastra de forma arrasadora. O tratamento da água potável é altamente deficiente e não há esgotos. A contaminação dos mananciais cresce e o "estado socialista" parece não ter meios de conter o surto de modo eficaz. Uma epidemia parece iminente.

Em uma de suas raras manifestações públicas, o Ministério de Saúde Pública de Cuba, que raramente traz a público informação que exiba a sua patente ineficiência e cause uma imagem negativa da ilha-cárcere dos Castros e seu funesto sistema comunista, minimizou o 'problema' e declarou, na última terça feira, que tinha “controlado” o surto de cólera que matou "três" pessoas e afetou outras "50" no estado de Granma.
Qualquer semelhança com o modo como os governos petistas encaram esses problemas, em Pindorama, NÃO É MERA COINCIDÊNCIA...

E´ socialismo, mesmo, da pior espécie!


Residentes de Havana, a capital da ilha, asseguraram que houve relatos de casos de cólera na cidade, porém "NÃO CONFIRMADOS", é claro! Também há casos confirmados de DENGUE, que, tal como no Brasil, é uma enfermidade transmitida por mosquitos que pululam durante os quentes e chuvosos meses de verão num ambiente de miséria e extrema pobreza.
Francisco Vianna

 07 de julho de 2012

ECOCHATOS COMUNISTAS: INCOMPETENTES, VADIOS E CRIMINOSOS


GOD BLESS AMERICA!



Os ecochatos, a versão comunista verde, são, como não poderia deixar de ser, antiamericanos, anticapitalistas e contra tudo que de bom o capitalismo tem dado ao mundo.

Haja vista que a população cresce de forma extraordinária e vive mais e com mais saúde, dado aos avanços da ciência. E, para variar, os ecochatos também são contra a ciência.

Tanto é verdade o que eu afirmo que não existe legado científico digno de nota deixado pelos países comunistas ou que foram comunistas.

O que os comunistas têm deixado onde imperaram é um rastro de miséria e iniquidade.

E não há maior crime ecológico do que asssassinar milhões de pessoas, como aconteceu durante a tomada do poder pelos comunistas na Rússia.

A China comunista que reprime com a morte qualquer dissidente, resolveu abrir a sua economia para que a população tivesse onde trabalhar e não morrer de fome.

Mas da China não vem nenhuma boa notícia.

É o país que polui mais o meio ambiente, embora os ecochatos não protestem contra os chineses porque o governo é comunista.

Na foto acima uma panorâmica do Central Park em New York.

Um verdadeiro oásis.

Foi criado e construído há 150 anos, quando nem sequer se falava em movimento ecológico.

Mas os comunistas têm a mania de afirmar que os americanos constituem um povo idiota.

Oxalá todos os países do mundo fossem iguais aos Estados Unidos.

Bom, aí já seria querer que a Terra fosse o paraíso.


É por isso mesmo que gente de todos os cantos do mundo imigra em massa para os Estados Unidos.

Todavia,é aí que mora o perigo, pois locais como o Central Park em New York poderão ser destroçados pela invasão bárbara.

Sorry, ecochatos comunistas.

Mas vocês são a vanguarda do atraso.

Além de incompetentes, vadios e criminosos.

O Universo, Deus e você




Como entender a maior descoberta da ciência em décadas – e seu sentido para a compreensão do cosmo, a crença religiosa e a vida

PETER MOON
E ALEXANDRE MANSUR

ÉPOCA


A maior descoberta científica dos últimos 40 anos é na verdade minúscula. É menor que um átomo de hidrogênio – e extremamente fugaz.

Depois de quase meio século de buscas, apareceu e sumiu num instante tão curto que desafia a noção do tempo.

Dentro da maior câmera fotográfica do mundo, o LHC, acelerador de partículas da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern), na fronteira entre Suíça e França, alguns dos maiores físicos contemporâneos só conseguiram extrair um traço probabilístico da existência dessa partícula misteriosa.

Batizada pelos cientistas de bóson de Higgs, ela guarda o segredo para a existência da matéria.

Conhecida como “partícula de Deus”, pode ser a chave para entender de onde viemos e para onde vamos.

É o mais importante passo da humanidade para desvendar a maravilhosa mecânica do cosmo e como ele foi criado.



Entrevista com Andre Sznajder, o brasileiro envolvido na experiência do bóson de Higgs


Nosso conhecimento sobre essa partícula é resultado de uma empreitada histórica.

Dentro do LHC, 9 mil ímãs supercondutores gigantes operam 24 horas por dia, sete dias na semana, consumindo a energia usada por uma cidade de 100 mil habitantes.

Os supercondutores aceleram dois feixes de energia formados por prótons, as partículas dos núcleos dos átomos.

Tais feixes são acelerados em sentidos opostos até atingir 99,9999991% da velocidade da luz.

A tal velocidade, os prótons completam 11 mil voltas por segundo no acelerador.

É quando eles colidem de frente.

Esmigalham-se, liberam quantidades prodigiosas de energia e acumulam uma montanha microscópica de escombros.

São 32 milhões de colisões por segundo.

A maioria dos detritos é formada por partículas conhecidas dos cientistas.

De vez em quando, pipocam partículas nunca antes detectadas.

É o caso do bóson de Higgs.

A probabilidade para gerar um Higgs é uma a cada 100 bilhões de colisões.

Com trilhões de trilhões de prótons circulando no acelerador, basta meia hora para, em tese, surgir um Higgs.


Desde que o LHC foi inaugurado, em 2010, as equipes dos experimentos Atlas e CMS, que buscam evidências do bóson, analisaram 800 trilhões de colisões.

Perdidos no meio dessa barafunda, os cientistas pinçaram apenas e tão somente dois eventos, dois vislumbres do fugidio bóson.

Quais as consequências da descoberta?


07/07/2012


"Rastros de Deus "



"Há lugar para fé na ciência moderna, dizem cientistas de diversas áreas interessados em discutir a presença divina no Universo "



Redação Época

"Se os senhores forem religiosos, o que eu vou mostrar agora equivale a olhar o rosto de Deus."
A frase, dita pelo astrofísico George Smoot, ainda hoje é lembrada pelos participantes daquele encontro da Sociedade Americana de Física de 1992.
O pesquisador da Universidade da Califórnia, em Berkeley, hoje com 54 anos, se referia à imagem ovalada de um mapa do Universo contendo formas cósmicas primitivas que mais tarde evoluiriam para formar estrelas e galáxias.

Não é de admirar que a reação da platéia fosse de entusiasmo.

Smoot estava dando uma prova, ainda não definitiva, da teoria do big-bang, a explosão que teria dado início ao Universo.

Mas a frase do pesquisador repercutiu também fora dos recintos universitários.

Ao associar os estudos sobre a origem do Universo a uma obra divina, Smoot mostrou ao mundo o que muitos cientistas discutem há algum tempo em uma série de encontros, seminários, livros e, agora, em conversas pela Internet.

Neste fim de milênio, quando se descobrem planetas fora do sistema solar, órgãos são construídos em laboratório e ovelhas clonadas, a religião continua a fazer sentido para a ciência.

Séculos depois de Galileu e outros terem desafiado os dogmas da Igreja Católica e o astrônomo francês Pierre Laplace ter descartado Deus como hipótese necessária para explicar o Universo, cientistas como o físico americano Charles Townes, premiado com um Nobel em 1964 pela invenção do laser, acreditam na crença cristã de criação do mundo.

"É como se as descobertas mais recentes aumentassem a percepção de que o Universo e a vida constituem algo especial", diz o físico.

Townes não está só.

Seu colega, o inglês John Polkinghorne, deixou a matemática abstrata depois de 25 anos para tornar-se ministro anglicano.

Por sua vez, o biofísico Arthur Peacocke, também inglês e ministro anglicano, não vê contradições entre a Teoria da Evolução de Darwin, que estudou com afinco, e sua missão religiosa.

"Certamente existem diferenças profundas e quase irreconciliáveis entre a ciência e algumas versões fundamentalistas da religião", comenta o jesuíta e astrônomo Bill Stoeger, que trabalha no Observatório do Vaticano no Arizona, Estados Unidos.

"Mas existe também uma percepção crescente da harmonia e do apoio mútuo."
Essas opiniões não são recebidas com entusiasmo por parte da comunidade científica dos países do Primeiro Mundo e também do Brasil.

Comenta o respeitado pesquisador da Universidade do Texas, Steven Weinberg, Nobel de Física de 1979:
"Fico nervoso se os físicos usam a palavra Deus descuidadamente. Quando diz Deus, a maioria dos cientistas quer se referir apenas às leis da natureza, aos princípios que governam todas as coisas".

Para Weinberg, não há nada de errado com a metáfora, mas a palavra tem tantos significados, carrega tamanha carga histórica, que todos deveriam ser mais prudentes ao utilizá-la.

Em seu livro Os Três Primeiros Minutos do Universo, ele dá o exemplo de seu ceticismo: "Quanto mais o Universo se torna compreensível pela cosmologia", afirma, "mais ele parece sem sentido".


 "A religiosidade do sábio consiste em espantar-se, em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza, que revelam uma inteligência tão superior que o pensamento e o engenho humano não conseguem desvendar."

Albert Einstein 


O físico e teólogo brasileiro Eduardo da Cruz, professor de Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, por formação é mais compreensivo com a necessidade religiosa.

"Talvez a maioria dos cientistas esteja se referindo apenas à capacidade de se espantar, de se extasiar diante da harmonia das leis da natureza, quando fala de Deus",
diz, aludindo às idéias compartilhadas pelo mais célebre dos físicos, Albert Einstein, no livro Como Vejo o Mundo.

"Esse sentimento é diferente da fé das multidões que consideram Deus um ser onipotente, de quem se espera bondade e de quem se teme o castigo."
Explica-se: quatro entre dez cientistas americanos acreditam em um deus particular, segundo pesquisa realizada pela revista Nature há dois anos (não se sabe quantos pesquisadores brasileiros partilham dessa crença).

Mas nenhum imagina que Ele fez o mundo em sete dias ou criou as espécies uma por uma seguindo especificações predeterminadas.

Neste fim de milênio, a ciência tem condições de explicar, por métodos próprios, questões que antes eram tratadas de preferência pela religião, como a origem do Universo ou da vida.

Desde os anos 60, acumulam-se evidências de que a teoria do big-bang é a melhor explicação para a expansão e a idade do Universo, estimada em torno de 15 bilhões de anos.

O Universo começou com uma partícula menor do que um átomo, mas de densidade e temperatura infinitas, defende a teoria.

Expandiu-se, tornando-se mais tênue e perdendo calor, enquanto se formavam as galáxias, as estrelas e os planetas.


A ciência também tem explicação para a vida.

Começou com algo muito simples que encontrou condições propícias aqui na Terra.

A partir daí, de forma gradual e lenta (ou aos saltos, como imaginam alguns), foi desenvolvendo-se.

Do mais simples, como as bactérias, ao mais complicado, como "os homens e os cangurus", brinca o biólogo inglês Richard Dawkins, autor de livros imperdíveis, como O Relojoeiro Cego e A Escalada do Monte Improvável.

Cientistas de respeito ficam revoltados se observam episódios de intolerância religiosa, como ocorreu este ano nos Estados Unidos, quando a população do Estado do Kansas decidiu que se deveria evitar o evolucionismo nas escolas públicas, fortalecendo o criacionismo, tese de que a vida foi criada por Deus do jeito que está escrito na Bíblia.


A idéia é quase uma ofensa contra quem se dedica há tanto tempo a esmiuçar o "milagre" da criação. E nem tem respaldo entre os teólogos, numa época dominada pelo conhecimento dos átomos e dos genes. "A ciência tem o dom de purgar a religião do erro e da superstição", ensina alguém insuspeito como o papa João Paulo II, para quem o evolucionismo de Darwin é muito mais do que uma teoria. "E a religião pode purificar a ciência da idolatria e de falsos conceitos do absoluto. Os dois juntos conduzem um ao outro a um mundo maior."

Na era da interdisciplinaridade, teólogos que abraçaram a ciência e cientistas que buscam algo mais do que os cálculos matemáticos discutem também a integração entre os dois campos. O físico e teólogo Bob Russell, por exemplo, criou nos Estados Unidos, em 1981, o Centro de Teologia e Ciências Naturais em Berkeley. Neste ano, ele ganhou uma bolsa de US$ 100 mil da Fundação John Templeton para desenvolver suas idéias em livro. "O Universo é mais misterioso e infinito do que a ciência e a religião podem revelar", afirma. "E os problemas da humanidade e do ambiente demandam uma interação honesta entre as descobertas da natureza, o poder da tecnologia e as necessidades do futuro."

Para Russell, para outros cientistas religiosos e grandes incentivadores dos debates interdisciplinares, se as constantes da natureza - números imutáveis como os que regem a força da gravidade, a carga de um elétron ou a massa de um próton - fossem um pouco diferentes, então os átomos não se uniriam, as estrelas não queimariam e a vida nunca teria existido. "Quando se percebe que as leis da natureza são sintonizadas de modo a produzir o Universo visível, chega-se à conclusão de que a vida não aconteceu simplesmente, que existe um propósito por trás disso tudo", afirma o físico e pastor John Polkinghorne.

Quer dizer: ou estamos aqui por causa de um acidente do Universo ou todas as chamadas coincidências cósmicas convergiram para algo chamado vida - e vida inteligente.
Acaba de ser lançado no Brasil o livro Mysterium Creationis, um Olhar Interdisciplinar sobre o Universo, das Edições Paulinas, que reúne textos de teólogos e cientistas sobre cosmologia e origem da vida. O mesmo assunto já havia sido discutido pelo religioso Frei Betto quatro anos atrás no livro A Obra do Artista (Editora Ática).

"Não surpreende que hoje, enquanto físicos buscam pontos de contato de suas teorias com o conhecimento mítico e as tradições religiosas, teólogos procurem na ciência uma base de apoio a sua busca do sentido da existência humana", diz o autor.

A integração nem é assim tão nova, contrapõe o físico José Luiz Goldfarb, presidente da Sociedade Brasileira de História da Ciência. Ao longo de toda a vida, pesquisadores encontraram em suas experiências uma inspiração espiritual para o trabalho.

"Nenhum cientista entra no laboratório sem uma visão de mundo mais complexa. O fato de a ciência funcionar em bases experimentais não significa que o cientista não tenha crenças ou pressupostos sobre a realidade",
diz Goldfarb, para quem a crença estava implícita no trabalho de Isaac Newton e de seus contemporâneos que criaram a ciência moderna no século XVII.




"A história da ciência tem sido a percepção gradual de que os eventos não acontecem de forma arbitrária, mas refletem uma ordem que pode ou não ser inspirada divinamente."

Stephen Hawking


Embora não seja religioso, o físico Marcelo Byrro Ribeiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, acredita que as leis da ciência são limitadas e incapazes de explicar de maneira completa a constituição e o surgimento do Universo.

Elas se sustentam porque explicam melhor um conjunto de fenômenos, e não como evidências absolutas.

Nesse sentido, acredita o físico, um dos autores de Mysterium Creationis, a ciência presta um desserviço a si própria quando afirma possuir a resposta para tudo.

Na verdade, embora muitos cientistas tenham encontrado Deus na fronteira entre o conhecido e o desconhecido, não é isso que procuram físicos como Ribeiro.

Eles enfatizam que os métodos e a ética da ciência e da religião são diferentes, embora não necessariamente antagônicos.
Para eles, nenhuma teoria científica, incluindo a da evolução, pode representar uma ameaça à religião porque as duas são ferramentas do entendimento humano que operam de maneira complementar (e não oposta).

A ciência indaga sobre o estado do mundo natural, e a religião busca o significado espiritual e dos valores éticos.
Martha San Juan França



ENTREVISTA

Como se explica o céu

O astrofísico Hubert Reeves diz que a ciência ensina como é o mundo, mas não pode mostrar seu significado

Diretor do Centro Nacional de Pesquisas Científicas de Paris, o astrofísico Hubert Reeves, de 67 anos, é também um divulgador da ciência capaz de falar com desenvoltura sobre temas que deixam seus colegas pouco à vontade.

Autor de dezenas de livros, entre eles, Um Pouco Mais de Azul, o "Carl Sagan francês", como é conhecido, também é um defensor das causas ambientais e da paz. No fim do mês passado, ele participou em Natal de um seminário de cosmologia, quando falou a Época sobre ciência e religião.

"Vamos dizer que acredito que Deus joga dados", afirmou sobre suas convicções. "Mas que os dados estão marcados do jeito certo para construir a complexidade da natureza."

Época: O que o senhor considera a maior descoberta do século?
Hubert Reeves: A mais importante é que o Universo está evoluindo. Antes, os cientistas acreditavam que ele era eterno, tanto no passado como no futuro, além de imutável e estático. Hoje sabemos que o Universo tem uma história, não parou de evoluir, tornando-se mais rarefeito, frio e estruturado. Nossas observações e teorias permitem reconstituir o cenário e remontar o tempo. Elas nos confirmam que essa evolução está se desenvolvendo a partir de um passado longínquo que situamos há 15 bilhões de anos.

Época: O senhor vê compatibilidade entre ciência e religião?

Reeves: Desde que não se confundam seus procedimentos. A ciência procura compreender o mundo, não pode dizer se ele é bom ou não. Quanto às religiões e, por extensão, à filosofia, assumiram por missão dar sentido à vida. Por exemplo, quando se discute manipulação genética, a ciência pode dizer como ela é possível, mas não pode ensinar se deve ser feita ou não. Nesse sentido, é importante não diabolizar a ciência. É preocupante que parem de ensinar Darwin e o big-bang nas escolas. Galileu dizia a seus adversários teólogos: "Digam como se vai para o céu e deixe-me dizer como é o céu".

Época: Por que os cientistas não costumam participar das discussões éticas sobre suas descobertas?
Reeves: Alguns fazem isso, mas gostaria que houvesse mais cientistas com essa preocupação. Eu vejo o mundo assim: cada um de nós é o resultado de uma longa história que começou com o big-bang, passou por estrelas, planetas, moléculas, água. Somos o resultado de uma aventura da evolução. Quando você ouve falar sobre a deterioração do planeta, percebe que tem de fazer algo para que essa história maravilhosa não termine em caos, em nada.

Época: O senhor é religioso?
Reeves: Você me pergunta se acredito em alguma coisa. Eu acho que acredito, mas não sei em quê. Posso dizer no que não acredito, ou seja, que apenas o acaso ou a sorte criaram uma música maravilhosa como a de Mozart.



Episódios de acertos e desacertos

Durante toda a História, ciência e religião conviveram de forma mais ou menos amistosa. A partir do século XVII, o relacionamento entre as duas se deteriorou. Neste final de século, volta a existir o diálogo - por enquanto, ainda tímido.


384-322 a.C.
Aristóteles
Filósofo grego estabelece as regras que norteariam o conhecimento nos séculos seguintes sobre o Universo e o homem.


800-1000
Império Islâmico
Árabes prezavam a matemática e a astronomia como instrumentos de Deus e guardaram os textos egípcios e gregos de filosofia.


1268-1273
Idade média
Sobre os estudos de Aristóteles, São Tomás de Aquino une as questões científicas com o pensamento religioso da Igreja.


1543
Copérnico
Cientista polonês publica livro mostrando que a Terra gira em torno do Sol e desafia o princípio de que o homem é o centro do Universo.


1633
Galileu
Ao defender o sistema de Copérnico em seus escritos, contra as ordens do papa, Galileu é censurado pela Inquisição e colocado sob prisão domiciliar.


1687
Newton
A lei da gravitação universal, publicada em Principia, explica como funciona a mecânica celeste.


1802
Lamarck
Naturalista defende a teoria de que as espécies não são imutáveis, mas evoluem por ação do ambiente.


1842
Richard Owen
Descobre fósseis de um grupo extinto de animais (dinossauros), reforçando a idéia de mutação das espécies.


1859
Darwin
Em A Origem das Espécies, biólogo inglês conclui que as espécies evoluem por um processo de seleção natural.


1905
John Strutt
Ao determinar a idade de rochas em bilhões de anos, contradiz teoria de que o Universo teria sido criado em 22 de outubro de 4004 a.C.


1916
Einstein
A Teoria da Relatividade explica também o movimento das estrelas e muda o Universo ordenado de Newton.


1948
George Gamow
Cientista tenta explicar como foram formados os elementos químicos depois da explosão que criou o Universo.


1957
Sputnik
Lançado o primeiro satélite emórbita comoparte da corrida espacial entre russos e americanos.


1965
Big-Bang
Arno Penzias e Robert Wilson descobrem que o espaço está cheio de radiação de fundo, um sinal do big-bang. Em 1989, o satélite Cobe faz um mapa dessa radiação.


1997
Dolly
Criado na Escócia o primeiro ser vivo clonado. É a ovelha Dolly, ainda viva



A ciência indaga sobre o estado do mundo natural, e a religião busca o significado espiritual e dos valores éticos.


Físico que previu "partícula de Deus" comemora "ter razão"




O autor da teoria, Peter Higgs, falou pela primeira vez da partícula em 1964

Na última quarta-feira (4), cientistas anunciaram que acreditam ter finalmente encontrado o 'bóson de Higgs'


REDAÇÃO ÉPOCA
COM AGÊNCIA EFE


Peter Higgs
(Foto: AP Photo/Denis Balibouse, Pool)

O autor da teoria do "bóson de Higgs", apelidada de "partícula de Deus", disse estar orgulhoso em ter razão.

Há cerca de 50 anos, o físico inglês Peter Higgs postulou sua teoria sobre a existência de uma partícula que teria permitido a formação do Universo e de tudo que existe.

Agora, cientistas acreditam a tê-la encontrado.

"Foi uma longa espera, mas poderia ter sido inclusive maior e eu não estaria aqui para vê-la. Às vezes é muito bom ter razão",
afirmou o professor da Universidade de Edimburgo, no Reino Unido, durante uma entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (6) na instituição.

Em 1964, Higgs, hoje com 83 anos, divulgou o descobrimento de uma nova partícula, o bóson, que teria dado massa a todas as demais partículas e teria permitido a formação do Universo e de todo o resto.

"A princípio eu não tinha ideia se o descobrimento aconteceria durante minha vida, porque em um primeiro momento sabíamos muito pouco sobre ela ou sobre quanta energia a máquina precisaria para detectá-la", explicou Higgs.

A descoberta, considerada por muitos o avanço científico mais importante das últimas décadas, exigirá meio século de pesquisas e bilhões de dólares em diferentes experimentos, e abrirá muitas portas no campo da física.

"Foram muitos anos de desenvolvimento da tecnologia e do desenho de uma máquina capaz de produzir níveis cada vez maiores de energia, e o Grande Colisor de Hádrons (LHC, em sua sigla em inglês) é a única com a potência e intensidade necessárias", acrescentou o físico.

Se o Grande Colisor de Hádrons tivesse descartado a existência do bóson, os físicos teriam que repensar do início o modelo padrão da física de partículas. A existência da partícula é "tão crucial para entender como funciona o resto da teoria que aceitar que ela não existe seria muito duro para mim", confessou Higgs.

"Ainda há muito a fazer. À primeira vista parece que (os cientistas do CERN) fizeram uma descoberta, mas ainda não sabem muito sobre ela", ressaltou o físico inglês, que considera que ainda serão necessárias muitas análises e medidas para estabelecer se se trata do bóson ou se constitui uma parte de uma estrutura muito mais elaborada.

06/07/2012

A campeã brasileira de popularidade foi premiada com duas vaias em 24 horas





Ainda convalescendo da vaia em São Bernardo do Campo, Dilma Rousseff voltou a ouvir no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, o mais desconcertante dos protestos sonoros


O neurônio solitário deve estar pálido de espanto com o enigma .

No fim de junho, uma pesquisa do Ibope informou que apenas 8% dos brasileiros reprovam o desempenho da presidente.

E comunicou à nação que o recorde estabelecido pela chefe de governo colocou Dilma Rousseff à frente de todos os seus antecessores desde a Proclamação da República.

Como combinar as duas informações do Ibope com duas vaias separadas por apenas 24 horas?

Se o preço da encomenda for suficientemente estimulante, o comerciante de porcentagens escolhido para o serviço conseguirá decifrar o enigma com uma pesquisa restrita aos participantes das manifestações.

Ficará provado que os mesmíssimos 8% de eternos descontentes, disfarçados de estudantes, juntaram-se ─ para fingir que são muitos ─ tanto no ato de protesto em São Bernardo quanto na reprise ocorrida no Rio.

A pesquisa provaria que esses inimigos da pátria resolveram piorar o péssimo humor da presidente e, sobretudo, atrapalhar a vida mansa dos fabricantes de estatísticas com a invenção de outra brasileirice:
a vaia ambulante.
E Dilma ficaria feliz ao saber que a vaia desta sexta-feira saiu das mesmas gargantas que a hostilizaram na véspera. E já se preparam para a terceira rodada de apupos.
Mas convém apressar o serviço.

Se o bando de manifestantes continuar perturbando as aparições públicas da recordista, e se a temporada de protestos estender-se até o ínício do julgamento do mensalão, nem o mais crédulo dos devotos da seita vai levar a sério a usina de pesquisas convenientes administrada em conjunto pelos ibopes, sensus e voxpopulis que prosperam no Brasil Maravilha.

Em todas, o vitorioso é sempre quem está no poder. .
06/07/2012


Cientistas descobrem partícula subatômica que pode ser o "Bóson de Higgs"




Conhecido como "partícula de Deus", o bóson de Higgs é uma peça chave para entender a formação do Universo


REDAÇÃO ÉPOCA
COM AGÊNCIA EFE


Imagem mostra uma colisão de átomos que permitiu aos cientistas descobrir uma nova partícula com características condizentes com o "bóson de Higgs".

(Foto: Cern/Efe)

O Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) anunciou, nesta quarta-feira (4), a descoberta de uma partícula subatômica inédita que pode ser o bóson de Higgs, conhecido como “partícula de Deus”, chave para entender a formação do Universo.

A nova partícula, que havia sido prevista em teorias da física, mas nunca tinha sido detectada, tem características “consistentes” com o bóson de Higgs, mas ainda serão feitos outros estudos para confirmar a descoberta.

Segundo a teoria, essa partícula garante a massa de todas as outras partículas existentes e é central na explicação do Universo.

A teoria do Bóson de Higgs foi proposta na década de 1960 pelo físico britânico Peter Higgs.

Segundo ele, um campo de energia seria responsável por dar massa às partículas.

Quanto mais as partículas interagissem com esse campo, mais massa elas ganhariam.

Se elas não interagissem, não teriam massa nenhuma.

Isso explicaria porque algumas partículas têm massa e outras não. Esse campo de energia se manifestaria nos bóson de Higgs.

Embora a teoria tenha sido aprovada por cientistas do mundo todo, o bóson de Higgs nunca havia sido descoberto.

Em 1993, ele recebeu o apelido de "partícula de Deus" depois que o físico americano Leon Lederman, ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1988 por seu trabalo com neutrinos, publicou o livro The god's particle ("A partícula de Deus", em inglês), explicando seu funcionamento.

O Grande Colisor de Hádrons (LHC, da sigla em inglês), um túnel de 27 quilômetros situado embaixo da Terra, entre a França e a Suíça, foi construído para tentar encontrar a partícula. Atómos são jogados uns contra os outros a altíssimas velocidades.

O que sobra do impacto é analisado pelos cientistas. Em uma dessas pesquisas, as equipes do Atlas e do CMS, grupos que buscam a partícula, descobriram o que deve ser o Bóson de Higgs.

O diretor-geral do CERN, Rolf Heuer, afirmou que a descoberta é um avanço "histórico", chave para entender a formação do Universo, mas disse que ainda resta muito trabalho a ser feito.

"A descoberta de uma partícula consistente com o Bosón de Higgs abre o caminho para estudos mais detalhados, mas requer maiores estatísticas para esquadrinhar as propriedades da nova partícula. Além disso, é provável que jogue uma luz sobre outros mistérios do Universo".

Os responsáveis do CERN decidiram ontem prolongar o funcionamento do LHC durante mais três meses para recolher uma maior quantidade de dados e poder analisar as propriedades da nova partícula com mais detalhe e precisão.

O Colisor de Hádrons deveria ser desligado no terceiro trimestre deste ano, mas agora seguirá pelo menos até o final de 2012 para tentar confirmar com toda certeza a descoberta do Bosón de Higgs.

04/07/2012

O POVO CUBANO PASSA FOME, MAS A FOME DA DITADURA DOS CASTROS POR DINHEIRO É MAIOR






Misteriosa queda dos fundos externos cubanos demonstra que Havana está entesourando divisas visando possível colapso venezuelano

POR FRANCISCO VIANNA
(com base na mídia internacional)



Os ativos de bancos cubanos depositados no exterior, que são parte de um sistema internacional de dados, mostraram uma surpreendente queda de 1,55 bilhão de dólares, ou 24 % do total depositado, em apenas nos três últimos meses do ano passado.

Um relatório do Banco Internacional de Acordos (Bank for International Settlements - BIS), publicado em 4 de junho passado, mostrou que os depósitos do Banco de Cuba (estatal) nos Bancos Centrais de diversos países e nos centros financeiros do BIS caíram de 5,65 bilhões de dólares em fins de setembro para 4,1 bilhões de dólares em fins de dezembro do ano passado.

O banco internacional dispõe de 43 membros e todos consideram a queda como inusitada e que alguns acham que não há razões confirmadas senão muita especulação tanto para o crescimento dos depósitos cubanos no exterior verificada até setembro, como para a sua posterior queda.

Os depósitos externos do Banco Estatal de um país costumam ser usados para pagar ou garantir (aval) os acordos de importação. Como o
presidente venezuelano Hugo Chávez, um generoso aliado de Havana, está em campanha de reeleição e, segundo se tem informado, padece de câncer em estado terminal, os membros do politburo comunista cubano podem estar a “fazer caixa” e aumentado suas reservas em moedas fortes “para fazer frente a um possível colapso venezuelano”.
A dívida externa cubana é de apenas 1,7 bilhão de dólares e a maioria dos membros do BIS estão em países ocidentais desenvolvidos. Alguns analistas acham que o Banco de Cuba pode estar depositando dinheiro em bancos fora do BIS – principalmente nos chamados “paraísos fiscais” – e o regime comunista da ilha não faz qualquer comentário a respeito.

Alguns acreditam que pode estar ocorrendo algo que eles ainda não saibam.

Coisas de regimes autoritários e fechados, dizem outros...

O ditador Raúl Castro está em viagem de visita à China e ao Vietnã numa de suas raras idas ao exterior desde que substituiu o “Coma andante” seu irmão Fidel provisoriamente na chefia do governo em 2006, e oficialmente em 2008.

O mais provável é que, pelo menos, parte desses recursos tenha sido usada para a compra de comida para o seu povo miserável e improdutivo, como soe ocorrer com os que vivem do sustento do estado.

Segundo diversas publicações internacionais, os Castros têm muito mais do que isso em depósitos secretos em paraísos fiscais, como Luxemburgo e as Ilhas Jersey.

Cuba importa cerca de 1,5 bilhão de dólares por ano apenas em produtos agropecuários, ou seja, comida.

Havana, que tinha depósitos consideráveis em bancos espanhóis, pode também ter se assustado com a crise do euro e transferido uma grande parte de seus depósitos para outros bancos fora do sistema do BIS, como alguns bancos canadenses, por exemplo.

Informantes de dentro do politiburo comunista cubano, dizem que a ditadura cubana pode estar convertendo moeda em ouro como uma forma de se proteger da instabilidade financeira dos mercados globais.


 05 de julho de 2012