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sábado, 7 de junho de 2008

Ninguém merece...!

Coisa mais jeca!

Diogo Mainardi: Portas escancaradas

"A Varig tinha um buraco de 7,9 bilhões de reais.

Alguns dos maiores escritórios de advocacia do
Brasil responderam que a própria Varig teria de
arcar com a dívida. Os empresários reunidos em
torno de Roberto Teixeira sentiram-se amparados
para apostar no contrário. Teixeira tinha o poder de
escancarar as portas do governo. Ele fazia chover"

"Olhe Lula. Ele comemora a compra da Varig pela Gol. Olhe os donos da Gol. Eles também comemoram. Olhe essa figura de terno cinza. Quem é ele? Roberto Teixeira? O representante da Varig é Roberto Teixeira? Lula aceita ser visto ao seu lado, sem o menor constrangimento?"

Fiz esse comentário numa coluna do ano passado. A figura de terno cinza, Roberto Teixeira, acabou me processando. Eu sou o homem dos processos. Falo mais com a Dra. Wardi, minha advogada, do que com minha mulher. Nesta semana, os desembargadores do Rio de Janeiro julgaram outro processo contra mim: o de Franklin Martins. Ele perdeu. Eu ganhei. Por unanimidade: 3 a 0.

Dez anos atrás, um relatório do Conselho de Ética do PT acusou Roberto Teixeira de fazer negócios nebulosos com prefeituras petistas, abusando "de sua amizade com Lula". Na última quarta-feira, Denise Abreu mostrou que nada mudou de lá para cá. De acordo com ela, Dilma Rousseff pressionou a Anac a fim de facilitar a compra da Varig pelos empresários representados por Roberto Teixeira.

Outros membros da Anac confirmaram seu relato. Leur Lomanto declarou: "Os advogados da Varig informavam algo ao Palácio do Planalto, mas a realidade era outra". Quais eram esses advogados com acesso direto ao Palácio do Planalto? Roberto Teixeira e sua filha Valeska.

Quando foi leiloada, a Varig tinha um buraco de 7,9 bilhões de reais. A pergunta era: quem herdaria o passivo? Alguns dos maiores escritórios de advocacia do Brasil foram consultados sobre o assunto e responderam que a própria Varig teria de arcar com a dívida. Só os empresários reunidos em torno de Roberto Teixeira se sentiram suficientemente amparados para apostar no contrário.

Um deles, Marco Antonio Audi, afirmou que Roberto Teixeira tinha o poder de escancarar as portas do governo. Mais do que isso: ele fazia chover. Os maiores credores da Varig eram estatais, como a Infraero e o INSS.

Roberto Teixeira, segundo Marco Antonio Audi, simplesmente escancarou as portas dos gabinetes dos ministros encarregados dessas áreas, conduzindo-o ao encontro de Waldir Pires, da Defesa, e de Luiz Marinho, do Trabalho.

Em julho de 2006, os empresários representados por Roberto Teixeira finalmente con-seguiram arrematar a Varig. Pelo preço mínimo. Lula os recebeu no dia seguinte, escancarando as portas do Palácio do Planalto, sem o menor constrangimento. Roberto Teixeira compareceu com as duas filhas, Larissa e Valeska, e com o genro, Cristiano.

Ele fez chover? Que sei lá eu. Só sei que, algumas semanas depois, seria dada a largada da campanha presidencial. E, nessas horas, é sempre bom ter gente cheia de dinheiro por perto, comemorando o fechamento de um negócio.

Aqui, na Veja.

República dos canalhas!!

Compadre de Lula, Roberto Teixeira: acusado de ter feito tráfico de influência

As acusações contra Teixeira

Nas negociações que envolveram a Varig e a VarigLog, Roberto Teixeira teria tido atuação muito mais destacada que a de advogados comuns. Além de cuidar de processos jurídicos, ele teria tratado de assuntos relativos às empresas com pelo menos quatro ministros e apresentado seus clientes a três deles

Fotos Sergio Lima/Folha Imagem e André Dusek/AE
Dilma Rousseff,
ministra da Casa Civil
O advogado e os sócios brasileiros da VarigLog relataram a ela os obstáculos postos pela Anac para que eles operassem a companhia
Nelson Jobim,
ministro da Defesa
O ministro contou a executivos do setor aéreo que Teixeira pediu a ele que interferisse nas disputas societárias da VarigLog
Luiz Marinho,
ex-ministro do Trabalho
Teixeira orientou seus clientes a convencê-lo de que a compra da Varig evitaria que milhares de aeroviários perdessem o emprego
Waldir Pires,
ex-ministro da Defesa
Em uma visita de cortesia, Teixeira e os donos da VarigLog apresentaram seu plano de negócios para a companhia

Como o caso abalroou o governo

Compadre de Lula, Roberto Teixeira pode ter extrapolado em sua função de advogado no caso Varig. Ele é acusado de ter feito tráfico de influência

25 de janeiro de 2006
À beira da falência, a Varig vende sua subsidiária de transporte de carga, a VarigLog, ao fundo americano Matlin Patterson e a seus sócios brasileiros por 48 milhões de dólares

24 de junho de 2006
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprova a venda da VarigLog. A empresa dá um prêmio de 750 000 dólares a Teixeira, a quem atribui o sucesso da operação

20 de julho de 2006
Assessorada por Teixeira, a VarigLog compra a Varig por 24 milhões de dólares. Fica com as rotas da companhia, mas não herda suas dívidas bilionárias

28 de março de 2007
Teixeira e o fundo Matlin Patterson planejam a venda da Varig para a Gol por 320 milhões de dólares. A TAM queria comprar o mesmo ativo por 738 milhões de dólares. Foi preterida

4 de abril de 2007
A Casa Civil é acusada de pressionar diretores da Anac a aprovar a legalização da VarigLog apesar de a maioria de seu capital ser estrangeiro

Monalisa Lins/AE

Dedicatória – "Para o amigo Marco Audi, um abraço do Lula"

A pergunta de 418 milhões de dólares

Por que a proposta de 738 milhões da TAM pela Varig

foi recusada e a de 320 milhões da Gol foi aceita?

por Felipe Patury e Fábio Portela
Dedicatória – "Para o amigo Marco Audi, um abraço do Lula"


(1) Larissa, filha de Roberto Teixeira; (2) Cristiano Martins, genro de Teixeira; (3) o chinês Lap Chan, do fundo Matlin Patterson; (4) Valeska, filha de Teixeira; (5) Marco Audi, da VarigLog; (6) Lula; (7) Guilherme Laager, então presidente da Varig; (8) Eduardo Gallo, da VarigLog; (9) Santiago Born, do Matlin Patterson; (10) Roberto Teixeira

De todas as indagações sobre as circunstâncias que cercaram a venda da Varig para a Gol, uma parece ser a de resposta mais difícil. Por que, tendo uma oferta de 1,2 bilhão de dólares pela companhia feita pela TAM, a VarigLog, então dona da Varig, optou por uma proposta de 320 milhões de dólares?

ela simples aritmética, essa resposta vale 900 milhões de dólares. A suspeita, no entanto, é a de que a busca dessa explicação pode trazer à tona fatos desabonadores para altas autoridades do governo Lula e para o próprio presidente, cujo nome foi usado por interessados no negócio – em especial por aqueles que conseguiram que a venda fosse feita ao comprador que oferecia menos.

O documento cujo trecho ilustra a página ao lado mostra que a TAM chegou a oficializar por escrito sua proposta em que aceita a avaliação inicial de 1,2 bilhão de dólares. A proposta andou. Foram feitas as diligências financeiras próprias desse tipo de negociação e a TAM decidiu que, para prosseguir, estaria disposta a desembolsar 738 milhões de dólares para se tornar dona da tradicional marca Varig e de seu patrimônio.

Pela simples aritmética, a diferença inicial de 900 milhões de dólares cai para 418 milhões. Mas isso não muda em nada o valor da resposta sobre por que a pior oferta foi a vencedora.


Por quê? Uma reportagem do jornal Estado de S. Paulo, publicada na última quarta-feira, começou a responder à pergunta de 418 milhões de dólares e a outras que cercam a operação, mas o enigma não terá solução satisfatória sem que se abram investigações sobre as circunstâncias da transação.

O que existe são versões. A primeira é a de Marco Antonio Audi, líder dos três empresários brasileiros proprietários da VarigLog, empresa então dona da Varig. Ele contou ao jornal paulista que foi pressionado a fechar o negócio pela pior oferta por seu sócio estrangeiro na empreitada, um chinês chamado Lap Chan, representante do fundo americano de investimento Matlin Patterson.

Até aqui se tem apenas uma confusão empresarial difícil de entender e chata de ler até mesmo em páginas especializadas em negócios. Ocorre que, como em quase todos os países do mundo, no Brasil as transações envolvendo empresas aéreas só deslancham quando elas recebem sinal verde de órgãos do governo e da agência reguladora da atividade, no caso a Anac – Agência Nacional de Aviação Civil.

A tendência natural e esperada dos empresários nesses casos é procurar advogados com experiência e "trânsito" no governo e na agência reguladora. Audi diz que fez uma pesquisa de mercado e decidiu-se pelo nome do advogado paulista Roberto Teixeira, que vem a ser um amigo de trinta anos e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Nesse ponto, o que parecia ser apenas uma história de um negócio privado nebuloso começa a ter, segundo os relatos publicados pelo Estado de S. Paulo, as feições de uma transação mais complexa, com tentáculos públicos, um daqueles casos típicos de Brasília que envolvem favores e empurrões oficiais vindos de cima em troca de não se sabe bem o quê.



José Cruz/ABR

Teixeira, ao centro, no elevador do Planalto com os donos da Gol, Nenê Constantino (à esq.) e Constantino Junior: sem escalas para a sala de Lula



Memorando no qual a TAM admite comprar a Varig por 1,2 bilhão de dólares.

No fim da negociação, a TAM se propôs a pagar 738 milhões de dólares pela companhia. Surpreendentemente, a Gol levou a Varig pela metade do preço
Leia mais na Revista Veja

sexta-feira, 6 de junho de 2008

SUPER CARGA TRIBUTÁRIA

A super carga tributária é a mãe e o pai de toda a corrupção.

Folha de São Paulo" de 29.04.08: pesquisa do IBPT diz: "brasileiro trabalha metade da vida para o Fisco".

O articulista afirma que isso é meia verdade, pois esconde os escândalos das esquerdas que mandam no país desde 1985.
Ele informa que não existe o brasileiro genérico.


Nos impostos, o brasileiro ou é beneficiário ou é pagador de impostos.

Os pagadores são aqueles que produzem, isto é, as empresas e seus empregados, mais os autônomos e profissionais liberais.

Os recebedores são os banqueiros, os aplicadores nos títulos da dívida pública, o grande número de escandalosamente anistiados, todos os funcionários públicos, os indevidamente aposentados, os beneficiários de bolsas-esmola, os donos de ONGS, sindicatos, partidos políticos, fornecedores do governo, despachantes, advogados, contadores e outros corruptos e criminosos que se aproveitam dessa situação de estado todopoderso.

Adicionando todos esses custos, veremos que é muito mais o que é pago pelos que produzem.

Não é, portanto, metade da vida do contribuinte gasta para pagar ao Fisco.

É uma parcela muito maior que clama aos céus.

Não há tribunais para reparação.

Diz o senhor Nivaldo que será preciso refundar a Nação.

Temos que libertar dos grilhões tributários todos aqueles que produzem a riqueza do país. De novo é preciso libertar o povo da escravidão do Faraó.

Não adianta o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário divulgar esses números sem qualificá-los, sem mostrar que há uma minoria que moureja de sol a sol para bancar a vida boa de um magote de vagabundos sócios do Erário.

A super carga tributária é a mãe e o pai de toda a corrupção.

Propomos com o senhor José Nivaldo Cordeiro refundar a Nação.

Propomos libertar quem produz dos grilhões do Estado Escravocrata Bolchevista mediante regulamentação do parágrafo primeiro do artigo 145 da Constituição Federal e mais a terceirização de todos os serviços hoje burocratizados, de modo que os Tributos vão ser realmente pagos por quem mais consome, ou tem maior poder econômico.

Nossa proposta envolve um sistema de repasse dos pagadores aos produtos e uma isenção total para os que faturam menos de 100 salários mínimos por mês.

José Nivaldo Cordeiro em Mídia Sem Máscara

Novo ministro da Previdência

O governo confirmou na noite de hoje que o deputado José Pimentel (PT-CE) assumirá na próxima semana o Ministério da Previdência Social.

Pimentel substitui o ex-ministro Luiz Marinho, que pediu exoneração do cargo para disputar a prefeitura de São Bernardo do Campo, no Grande ABC (SP).

De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou hoje com Pimentel e impôs uma condição para que ele possa assumir o Ministério da Previdência:

que fique no cargo até o fim do mandato, o que significa que ele não deverá sair para disputar as próximas eleições proporcionais.

da Agência Estado

A inflação é uma desgraça


Baixa renda tem inflação recorde

Índice de maio foi de 1,38%, puxado pelo reajuste dos alimentos; em 12 meses, aumento é de 8,24%
Por causa do expressivo aumento, a FGV defende o uso do índice para reajustar o valor do Bolsa Família, em discussão pelo governo

Pressionada pelos alimentos, que subiram 2,85%, a inflação para a baixa renda passou de 0,97% em abril para 1,38% em maio.

No ano, o acumulado chega a 6,84% e, em 12 meses, a 8,24%. Os números são os maiores desde o início da série histórica do IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1), em 2004.

"Já verificamos aumentos no atacado que ainda não foram repassados para o varejo. É possível que o acumulado em 12 meses [do IPC-C1] chegue a dois dígitos já no mês que vem. O prognóstico é preocupante."

André Braz, economista da FGV

por DENISE MENCHEN
deu na Folha

Inquérito policial contra ministros


Oposição pede inquérito policial contra ministros

Horas depois do encerramento da CPI dos Cartões Corporativos, nesta quinta-feira, líderes do PSDB, DEM, PPS protocolaram uma ação na Procuradoria Geral da República pedindo a abertura de inquérito policial contra quatro ministros:

Dilma Rousseff (Casa Civil)

orge Hage (Controladoria Geral da União)

Tarso Genro (Justiça)

Paulo Bernardo (Planejamento).

A ação foi uma resposta da oposição à conclusão dos trabalhos da CPI, que, dominada pelos governistas, não pediu punição às autoridades federais que cometeram abusos no uso dos cartões nem apontou culpados pelo vazamento do dossiê que revelou despesas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e seus familiares durante a presidência do tucano (1995-2002).

Revista Veja

Anac ameaça cassar concessão da VarigLog

VarigLog terá a sua concessão cassada e não poderá mais operar?

Algumas coisas me intrigam:

1ª) Por que Maria Charuto resolveu falar agora?

2ª)Como a empresa é norte-americana não teria algum interesse petista nisso? Afinal, serve para entusiasmar os brios nacionalistas do nosso povo antiamericanista e, ao mesmo tempo, algum brasileiro, do PT naturalmente, herdaria a VariLog.

3º) Haveria outro interesse, ou seja, detonar a candidatura da Vilmacho?

Estranho essa coisa. Aí tem.

De todo modo acabou esbarrando em Lula da Silva, mas este é inimputável.

por Maria Lucia Victor Barbosa

A Anac acaba de exigir que num prazo de 30 dias o fundo de investimentos americano Matlin Patterson ajuste a composição acionária da VarigLog ao que determina a legislação - do contrário, a VarigLog terá a sua concessão cassada e não poderá mais operar.

A exigência é o ponto central do ofício que será enviado hoje à tarde pela presidente da Anac, Solange Paiva Vieira, aos responsáveis pelo Matlin Patterson.

O artigo 181 do Código Aeronáutico Brasileiro proíbe que uma empresa de aviação tenha acima de 20% de capital estrangeiro em sua composição.

Em 2005, a VarigLog (empresa de transporte de cargas) foi vendida ao fundo americano e três sócios brasileiros. Logo depois, os brasileiros e o Matlin Patterson brigaram e protagonizaram uma violenta batalha judicial. Em abril, uma decisão da Justiça de São Paulo deu aos americanos o controle da empresa.

A VarigLog desde ontem voltou às manchetes por causa da entrevista concedida por Denise Abreu a O Estado de S. Paulo, na qual a ex-diretora da Anac acusa Dilma Rousseff de ter pressionado a agência para que a Varig e a VarigLog fossem vendidas aos atuais acionistas


Lauro Jardim

Radar on line da Veja

Paulinho na forca: cai a República de São Paulo

continuação

De resto, diz ter sido vítima de uma investigação clandestina da Polícia Civil paulista, submetida ao governador. E diz ter recebido visitas do prefeito Kassab.

“Esteve na minha casa duas vezes [...]. Eu disse que nossa tendência era ter candidato. Depois disso, teve a perseguição.”

Vão abaixo os principais trechos das declarações de Paulinho:

- Envolvimento nos desvios do BNDES: O que tem nisso tudo?

Uma ligação de uma pessoa, João Pedro [ex-assessor do deputado], para o Marcos Mantovani [dono da Progus, empresa ligada ao esquema].

Essa é a única verdade na história. Ele fala com outra pessoa e cita meu nome. O próprio João Pedro e o Mantovani disseram que usaram meu nome indevidamente.

- Sabia que João Pedro usava cartão de visitas de seu gabinete?

Claro que não. Ele inventou o cartão. Falsificou um cartão meu para se apresentar como um assessor.
- Quem o estaria perseguindo?

Passei a ser o deputado que articula as centrais sindicais. Isso incomoda empresários e políticos.
- Os políticos são do governo ou da oposição?

Tem alguns da base, mas é a oposição. Eles me consideram um traidor.
- Era ligado ao PSDB de São Paulo. Quem o persegue é o tucanato paulista?

Acho que sim. Mas vou dizer mais. Eu cometi uma falha [de não ter denunciado antes à imprensa] nesse processo todo. Começou com uma investigação sobre mim em São Paulo, em setembro no ano passado. Achei que era uma tentativa de seqüestro da minha filha.

Ela me ligou e disse ‘pai, estou sendo seguida’. E eu falei para ela ir a uma delegacia [...]. Pensei que fosse seqüestro.

Eu pedi para o coronel da Polícia Militar Wilson Consani Júnior verificar. Passaram uns dias, e ele me procurou. Disse: ‘Nós constatamos que é a Polícia Civil’.

A polícia tinha uma casa alugada ali perto da sede do PDT, na Vila Mariana. Os caras se identificaram e disseram que quem os mandou foi o alto comando da Polícia Civil. Para me prevenir, fui ao Ministério Público e dei um depoimento no dia 18 de outubro.

E procurei o Lupi [ministro do Trabalho, Carlos Lupi, então presidente do PDT]. Ele pediu para eu não denunciar. Não tinha como não falar que era o Serra, a Polícia Civil.

- Por que o PSDB teria feito isso?

Nos mantivemos uma independência do PDT em São Paulo. Não compusemos com o Serra para governador, fui candidato a prefeito. Agora eles faziam questão de contar com nosso partido.

- Acusa o governo estadual?

Alguém do governo está nisso. Tentaram o tempo todo controlar o nosso partido. Por isso, enfrentei para retirá-lo da base do Kassab. O Kassab esteve na minha casa duas vezes para dizer que não era candidato, mas queria manter uma boa relação conosco. Eu disse que nossa tendência era ter candidato. Depois disso, teve a perseguição em São Paulo.

Qual a relação disso tudo com as denúncias do caso BNDES?

Se eu tivesse denunciado [a suposta perseguição de Kassab e Serra], eu falaria tudo o que aconteceu. E não estou querendo falar agora.

Se eu falar, cai a República de São Paulo. Mas, se eu tivesse denunciado, tinha me prevenido dos supostos envolvimentos nessas coisas.

As acusações de Paulinho contra Serra e Kassab padecem, por ora, de um vício de origem: têm a vagueza própria das cortinas de fumaça. Para ser levado a sério, o deputado teria de dizer algo mais.
De resto, teria de demonstrar que o governador Serra e o prefeito tucano têm, juntos, um poder insuspeitado.

A dar-se crédito a Paulinho, a dupla controlaria a PF de Lula. Teria força também para se sobrepor à independência do Ministério Público. De resto, Serra e Kassab alugariam a consciência do procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza, que remeteu ao STF o pedido de abertura de inquérito contra o deputado.

Serra reagiu assim:

"Acho que o Paulinho deveria enfrentar os problemas dele de verdade. Porque ele está bastante ameaçado de cassação. Então faz isso para distrair a atenção."

Para Kassab, a acusação de Paulinho é "totalmente fantasiosa."

por Josias de Souza

Marcelo Justo/Folha

Paulinho: ‘Se eu falar cai a República de São Paulo’

Deputado acusa Serra e Kassab de tramarem contra ele

Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, encontra-se sitiado pela suspeição.

Foi investigado pela Polícia Federal. O Ministério Público acionou-o no STF. Responde também a processo na Câmara por quebra do decoro parlamentar.

A despeito dos indícios que saltam dos grampos telefônicos e dos documentos colecionados ao longo da investigação, Paulinho se diz vítima de “perseguição.”

O presidente da Força Sindical vinha se esquivando, porém, de dar nome aos bois que supostamente o perseguem.

Nesta quinta-feira (5), em entrevista ao repórter Leandro Colon (só para assinantes do Correio Braziliense), Paulinho pôs na roda dois nomes.

Nomes de peso: José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM), respectivamente governo do Estado e prefeito da cidade de São Paulo. Paulinho afirma que sofreu uma investigação clandestina da Polícia Civil paulista em 2007, logo depois de receber em casa o prefeito Kassab para tratar de aliança política.

O deputado insinua que tem munição contra a dupla.

Mas esquiva-se de levar todas as cartas ao pano verde.

“Não estou querendo falar agora. Se eu falar, cai a República de São Paulo”, limita-se a declarar.

por Josias de Souza
Marcelo Justo/Folha
continua

Oremos...!

Oração do político petralha
SENHOR,

fazei de mim um instrumento
de mudança na Constituição
para garantir mais uma reeleição...

e onde houver mutreta...que eu carregue uma maleta;
e onde houver gorjeta...que seja minha essa teta...
que eu tenha dor na munheca de tanto encher a cueca;
em cada licitação...que alguém molhe a minha mão
e que no meu endereço... paguem sempre o meu preço;

onde houver jabá... que eu sempre esteja por lá...
onde houver beócio...que eu feche primeiro o negócio;
onde houver propina, que reservem a minha, o da vila campesina
mas sem esquecer do MST, das ONGs e do PT...

onde houver colarinhos brancos...
é pra dobrar o lucro dos bancos;
onde houver esquema...que não grampeiem o telefonema;
e quando tocar o sino...chamem logo o Genoíno;
se mexerem no meu...que me ajude o Zé Dirceu
e, se a proposta for chula, Senhor, aumentai...(lembrai do custo do Lula...)

Ó Mestre,
que eu tenha poder para corromper e ser corrompido...
porque é sonegando que se é promovido
e é mentindo que se vai subindo...
e enquanto o povo sofre... com imposto e inflação,
e os sem terra vão fazendo todo dia invasão,

(e depois vendem as terras e assim ganham um dinheirão)
a base aliada entrará em boa negociação
e a gente vai poder, Senhor, feliz , meter a mão...

E que a pizza haja sempre, feita pela vossa santa vontade
e que toda a grana usada nessa cara publicidade
possa enrolar o povo, coitado... e esse passe a
aceitar, inocente, nossa pirataria e desonestidade
como se fosse "cidadania e bondade"...
AMÉM.

Anônimo disse...

Comentário do Blog do Reinaldo Azevedo


A escória do mundo
por Olavo de Carvalho

Resumo: Um comunista que sobreponha aos interesses da sua revolução o direito de seus adversários à vida e à liberdade, é uma roda triangular, um elefante com asas, um leão que pia em vez de rugir e só come alface.

Vou resumir aqui umas verdades óbvias e bem provadas, que uma desprezível convenção politicamente correta proíbe como indecentes.

Todo comunista, sem exceção, é cúmplice de genocídio, é um criminoso, um celerado, tanto mais desprovido de consciência moral quanto mais imbuído da ilusão satânica da sua própria santidade.

Nenhum comunista merece consideração, nenhum comunista é pessoa decente, nenhum comunista é digno de crédito. São todos, junto com os nazistas e os terroristas islâmicos, a escória da espécie humana.

Devemos respeitar seu direito à vida e à liberdade, como respeitamos o dos cães e das lagartixas, mas não devemos lhes conceder nada mais que isso. E seu direito à vida cessa no instante em que atentam contra a vida alheia.

Nos anos 60 e 70, a guerrilha brasileira não foi nenhuma epopéia libertária, foi uma extensão local da ditadura cubana que, àquela altura, já tinha fuzilado pelo menos dezessete mil pessoas e mantinha nos cárceres cem mil prisioneiros políticos simultaneamente, número cinqüenta vezes maior que o dos terroristas que passaram pela cadeia durante o nosso regime militar, distribuídos ao longo de duas décadas, nenhum por mais de dois anos – e isto num país de população quinze vezes maior que a de Cuba.

Nossos terroristas recebiam dinheiro, armas e orientação do regime mais repressivo e assassino que já houve na América Latina, e ainda tinham o cinismo de apregoar que lutavam pela liberdade.

Agora que estão no poder, enchem-se de verbas públicas e justificam a comedeira alegando que o Estado lhes deve reparações. O dinheiro do Estado é do povo brasileiro e o povo brasileiro não lhes deve nada. Eles é que devem aos filhos e netos daqueles que suas bombas aleijaram e seus tiros mataram.

Perguntem aos cidadãos, nas ruas:

O senhor, a senhora, acham que têm uma dívida a pagar aos terroristas, pelo simples fato de que a violência deles foi vencida pela violência policial?

O senhor, a senhora, acham justo que o Estado lhes arranque impostos para enriquecer aqueles que se acham vítimas injustiçadas porque o governo matou trezentos deles enquanto eles só conseguiram, coitadinhos, matar a metade disso ?

Façam uma consulta, façam um plebiscito.

A nação inteira responderá com o mais eloqüente não já ouvido no território nacional.

É claro que os crimes que esses bandidos cometeram não justificam nenhuma barbaridade que se tenha feito contra eles na cadeia. Mas justifica que estivessem na cadeia, embora tenham ficado lá menos tempo do que mereciam.

E justifica que, surpreendidos em flagrante delito e respondendo à bala, fossem abatidos à bala. Mas eles não acham isso.

Acham que foi um crime intolerável o Estado ter armado uma tocaia para matar o chefe deles, Carlos Marighela, confessadamente responsável por atentados que já tinham feito várias dezenas de vítimas inocentes; mas que, ao contrário, foi um ato de elevadíssima justiça a tocaia que montaram para assassinar diante da mulher e do filho pequeno um oficial americano a quem acusavam, sem a mínima prova até hoje, de “dar aulas de tortura”.

Durante a ditadura, muitos direitistas e conservadores arriscaram vida, bens e reputação para defender comunistas, para abrigá-los em suas casas, para enviá-los ao exterior antes que a polícia os pegasse. Não há, em toda a história do último século, no Brasil ou no mundo, exemplo de comunista que algum dia fizesse o mesmo por um direitista.

Sim, os comunistas são "diferentes" da humanidade normal.
São diferentes porque se acham diferentes. São inferiores porque se acham superiores. São a escória porque se acham, como dizia Che Guevara, “o primeiro escalão da espécie humana”.

Eles têm, no seu próprio entender, o monopólio do direito de matar.

Quando espalham bombas em lugares onde elas inevitavelmente atingirão pessoas inocentes, acham que cumprem um dever sagrado. Quando você atira no comunista armado antes que ele o mate, você é um monstro fascista. Por isso é que acham muito natural receber indenizações em vez de pagá-las às vítimas de seus crimes.

Quem pode esperar um debate político razoável com pessoas de mentalidade tão deformada, tão manifestamente sociopática?

Um comunista honesto, um comunista honrado, um comunista bom, um comunista que por princípio diga a verdade contra o partido, um comunista que sobreponha aos interesses da sua maldita revolução o direito de seus adversários à vida e à liberdade, um comunista sem ódio insano no coração e ambições megalômanas na cabeça, é uma roda triangular, um elefante com asas, um leão que pia em vez de rugir e só come alface.

Não existiu, não existe hoje, não existirá nunca.

26 de maio de 2008
Publicado pelo Diário do Comércio
© 2008 MidiaSemMascara.org

quinta-feira, 5 de junho de 2008

5 DE JUNHO: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA

5 DE JUNHO
DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA

ÁGUA: SE NÃO RACIONALIZAR, VAI FALTAR

Neste 5 de junho, dia do Meio Ambiente, é importante lembrarmos alguns dados que refletem a difícil situação mundial em relação ao uso dos 2,5% de água doce disponíveis no planeta. Segundo relatório da Unesco, órgão da ONU para a educação e responsável pelo Programa Mundial de Avaliação Hídrica, mais de um sexto da população mundial, ou o equivalente a 1,1 bilhão de pessoas, não tem acesso ao fornecimento de água doce.
Dos exíguos 2,5% de água doce existentes no mundo, porém, apenas 0,4% estão disponíveis em rios, lagos e aqüíferos subterrâneos – a Terra possui cerca de 1,39 bilhões de km 3 de água, distribuídos em mares, lagos, rios aqüíferos, gelo, neve e vapor. A situação tende a piorar, com o desmatamento, a poluição ambiental e as alterações climáticas dela decorrente: estima-se que será reduzido em um terço o total de água doce disponível no mundo.



Enquanto isso, ações que poderiam reduzir o desperdício desse líquido cada vez mais raro e, portanto, precioso, demoram a ser tomadas pelas diferentes esferas governamentais. Sabe-se que o maior consumo de água doce é na agricultura, responsável por 69% do uso, e que as grandes metrópoles têm edificações com sistemas hidrossanitários (bacias e válvulas sanitárias, torneiras, chuveiros, entre outros) gastadores.

Ações globais e estruturais, como a irrigação por gotejamento, em vez da usual por aspersão, e o incentivo à implantação de programas de uso racional da água economizariam milhões de metros cúbicos, evitando assim a necessidade de novos reservatórios de água, caros e que prejudicam o meio ambiente, ao derrubar matas ciliares com o alagamento.

por Carlos Lemos da Costa
Aqui.
ÁGUA CRISTALINA

Autora: Mírian Warttusch

Água Cristalina, água cristalina
Nascendo do veio da pedra
Forma as cachoeiras
Água cristalina! Água cristalina, água cristalina
Nascendo do seio da terra
Vai formando os rios
Água cristalina! Ao caír na terra
Chuva boa encerra
A forma de amor Engrossando os mares
Em tantos lugares
É nosso fervor! Nossa água benta
Fonte que alimenta
E fortalece a fé! É fonte da vida
Linda, assim, nascida,
Nossa água é: Presença Divina
Água cristalina...
Presença Divina
Água cristalina...
A popularização de produtos tecnológicos criou um problema que tende a se agravar ainda mais nos próximos anos: a questão do lixo eletrônico. Segundo o Greenpeace, a cada ano os eletrônicos descartados somam até 50 milhões de toneladas de lixo .

Em tempos de reciclagem uma das descobertas mais interessantes ultimamente foi a artista Naná Hayne que faz lindas peças com componentes eletrônicos descartados, o lixo digital se transforma em painéis, objetos de decoração e "tecnojóias", muito modernas e de bom gosto . Eu adorei !!

Fracasso ambiental

Pesquisa mostra que Brasil tem mais discurso do que ação em favor do meio ambiente

O Brasil tem produzido mais barulho do
que ação na defesa ambiental e na construção da sustentabilidade nesse campo.

Aqui.

Exclusivo - No submundo empresarial brasileiro, sempre repleto de intrigas e contra-informações, circulava ontem o “informe” de que o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, teve de desembolsar US$ 20 milhões em propinas para viabilizar a compra da Varig. O maior desembolso teria sido de US$ 8 milhões.

Houve um segundo de US$ 5 milhões. E Outros dois de US$ 3 milhões cada, além de US$ 1 milhão em “extraordinários”. Tal informe é muito difícil de ser comprovado documentalmente. Afinal, a corrupção político-empresarial não passa recibos tão evidentes.


No entanto, as recentes afirmações da ex-dirigente da Agência Nacional de Aviação Civil, Denise Abreu, e do empresário Marco Antônio Audi comprovam que o desgoverno Lula permitiu que corresse solto o tráfico de influência para sacramentar a “solução” para o caso Varig mais interessante para os espertalhões.

Nas inconfidências que agora vêm à tona em mais um “fogo amigo” contra o desgoverno Lula, fica praticamente comprovado o envolvimento direto nas operações de lobby do compadre do Presidente da República, advogado Roberto Teixeira, e da Casa Civil da Presidência (envolvendo a super-ministra Dilma Rousseff e sua poderosa secretária-executiva Erenice Guerra).


O novo escândalo já tem tudo para produzir mais uma CPI (que tem tudo para dar em nada, como sempre), no Senado. O DEM e o PSDB vão convocar um depoimento da ex-diretora da Anac, Denise Abreu.

O desgoverno, por sua vez, fará de tudo para esfriar as denúncias de que Dilma Rousseff ou pessoas a ela ligadas diretamente promoveram qualquer interferência para favorecer o fundo de investimentos norte-americano Matlin Petterson e seus sócios brasileiros na compra da VarigLog – que depois acabou entregando a Varig de mãos beijadas para a Gol, controlada pela família Constantino, aliada do palácio do Planalto.


A suposta oposição ao desgoverno Lula, mais uma vez, joga na dissimulação. Ao escolher Dilma como alvo, na realidade, desvia-se o tiro certo que pode ferir gravemente o Presidente da República.

O alvo certo – mas sempre evitado pelos “oposicionistas” de rabo preso - é Roberto Teixeira.

O empresário Marco Antônio Audi, que contratou o compadre de Lula como advogado pela bagatela de US$ 5 milhões, revelou que Teixeira o apresentou a várias pessoas:

“Ao presidente da República, à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), ao ministro Waldir Pires (Defesa), ao Luiz Marinho (Trabalho). Ele me dizia que era importante conhecer fulano de tal agora. Eu pegava o avião e ia lá. Conversava, falava das nossas intenções. Eram encontros 100% formais”.


Além do tráfico de influência, Audi confirmou que Roberto Teixeira tinha muita intimidade com os ministros do compadre Lula:

“Muita. Não é pouco. Chegava nos ministérios e era reconhecido na recepção. Mandavam subir”.

Audi comprovou que Roberto Teixeira tem mesmo influência na máquina governamental:

“Não sei o que o Roberto Teixeira negociou. Eu só sei que investi nele, ele tinha de trazer resultados e trouxe. Sua influência foi 100% decisiva”.

As denúncias de tráfico de influência também atingem a filha de Roberto, Valeska Teixeira, e Cristiano Martins (marido e sócio dela).

Alerta Total

Por Jorge Serrão

Corregedor da Alerj pedirá cassação de Álvaro Lins

O final do depoimento do deputado Álvaro Lins (PMDB) à corregedoria da Alerj, que durou cerca de duas horas, nesta quarta-feira, o corregedor da casa, deputado Luiz Paulo Corrêa e o subcorregedor, deputado Comte Bittencourt (PPS), disseram que pedirão a cassação do ex-chefe de polícia civil, por quebra de decoro parlamentar.

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De acordo com o corregedor há bastante provas contra o deputado, como pode ser constatado nas gravações telefônicas, e a defesa não trouxe nada de novo. Os advogados do parlamentar tentaram adiar o depoimento no período de 72 horas, alegando não ter tido tempo suficiente para tomar conhecimento das informações contidas no inquérito da PF, mas o pedido foi negado. O relatório da corregedoria deve ser entregue ao Conselho de Ética da Alerj na próxima terça-feira.

O início do depoimento de Lins, às 10h30, foi tumultuado.

A deputada Cidinha Campos (PDT) foi impedida de participar pelo corregedor Luiz Paulo Corrêa, e somente após reclamar ao presidente da Alerj, Jorge Picciani, pôde assistir o depoimento e fazer perguntas a Álvaro Lins que se negou a respondê-las.

Por causa do incidente, a deputada acusou a corregedoria de estar preparando uma 'armação' para absolver Lins.

- O que aconteceu hoje foi lamentável. Começo a suspeitar do Corregedor - disse Cidinha.

Voto fechado.

por Júlia Moura
JB Online

Charges: JB


Ique


Caruso

Novaes

Zé Alencar contesta ação de investigação de paternidade

Vice José Alencar é réu em ação de paternidade

O vice-presidente José Alencar foi intimado a comparecer nesta quarta, às 10h, no laboratório Gene, de Belo Horizonte, para a coleta de material de exame de DNA, em uma ação de reconhecimento de paternidade de uma filha, a professora Rosemary de Morais, 52, nascida antes de seu casamento com d. Marisa.
O processo se arrasta desde 2001 e Alencar continua realizando manobras protelatórias para evitar seu desfecho.

Loteria

Da noite para o dia, a alegada filha do vice José Alencar, que é um rico industrial, deve herdar parte de uma fortuna estimada em US$ 2 bilhões.

Ação mineira

O processo contra o vice José Alencar tramita na comarca de Caratinga (MG), onde ele conheceu e se relacionou com a mãe de Rosemary.

Velho segredo

Rosemary de Morais soube pela própria mãe idosa e doente, há poucos anos, de um velho segredo: seu pai é o vice-presidente da República.

claudiohumberto

Poderoso

Zé Alencar contesta ação de investigação de paternidade

por Gláucia Milicio

Não há indícios suficientes para provar que o vice-presidente da República, José Alencar, 77 anos, seja o pai da professora Rosemary de Morais, de 52 anos. A afirmação é do advogado que cuida da defesa do vice-presidente, José Diogo Bastos Neto, nesta quarta-feira (4/6).

O advogado declarou ao Consultor Jurídico, que tem uma convicção enorme de que a ação de investigação de paternidade, na qual Alencar é réu, seja declarada improcedente. Bastos afirmou que esse tipo de processo exige provas indiciárias, que nesse caso são inexistentes. O processo corre em segredo de Justiça na Comarca de Caratinga, Minas Gerais.

O vice-presidente da República José Alencar foi intimado a comparecer na manhã desta quarta-feira (4/6), ao Laboratório Gene, em Belo Horizonte, para coleta de material de exame de DNA, em um processo de investigação de paternidade.

Segundo informações do colunista Cláudio Humberto, o processo é movido por uma mulher de 52 anos que alega ser sua filha. Ela seria fruto de um relacionamento amoroso de Alencar ocorrido antes de seu casamento com Mariza Campos Gomes da Silva, de 66 anos, com quem tem três filhos e com quem continua casado.

Ainda segundo o colunista, recentemente a mulher tomou conhecimento pela própria mãe do velho segredo: que seu pai é nada mais nada menos que o vice-presidente da República.

Revista Consultor Jurídico, 4 de junho de 2008

" Conheço duas pessoas que fazem chover: Deus e Roberto Teixeira "


Marco Antônio Audi

Em entrevista ao Jornal da Globo por telefone, Marco Antônio Audi, um dos brasileiros que compraram a Varig, confirmou as informações dadas ao jornal O "Estado de São Paulo" de que a interferência de Roberto Teixeira foi 100% decisiva para a conclusão do negócio. E disse mais:

" Conheço duas pessoas que fazem chover: Deus e Roberto Teixeira "

Marco Antonio Audi: Olha, eu conheço duas pessoas que fazem chover: Deus e Roberto Teixeira. Então é para ter receio mesmo.

JG: Ele é uma pessoa que abre portas?

Marco Antonio Audi: Escancara a porta.

JG: Ele é uma pessoa que tem muito poder, o senhor diria isso hoje?

Marco Antonio Audi: Muito poder. Ele tem poder até demais.

Marco Antônio Audi disse também que tem documentos que comprovariam que o advogado Roberto Teixeria recebeu cerca de US$ 5 milhões pelos serviços prestados aos compradores da Varig. Valor que Roberto Teixeira nega ter recebido. Teixeira não quis comentar a relação de amizade com o presidente Lula e assegura que fez um trabalho jurídico. E que não usou a influência política.

- A nossa atuação não foi de bastidores foi judicial. Estou fazendo um desafio aos senhores, venham ver o trabalho que tivemos esse tempo todo - afirma Roberto Teixeira.

Em entrevista coletiva sobre o andamento das obras do PAC, a ministra Dilma Roussef negou ter feito pressão.

- São informações falsas. Até estranho as declarações por conta da relação qualificada e de consideração que havia entre a Casa Civil e a doutora Denise, até porque no passado ela tinha sido funcionária da Casa Civil. Não na minha gestão, mas nós tínhamos uma consideração razoável pela doutora Denise - disse Dilma Roussef.

No Congresso, parlamentares de oposição vão pedir explicações da ministra Dilma Roussef.

- Ela precisa agora falar para a nação para manter intacta e pura e imaculada sua reputação - opina o senador Arthur Virgílio - AM, líder do PSDB.

- As explicações foram dadas, o governo não interferiu no processo e, portanto o fato já está esclarecido - alega o senador Romero Jucá - RR, líder do governo.

O fundo Matlin Patterson, que participou da compra da Varig, negou as acusações e declarou que em momento nenhum houve qualquer tipo de favorecimento ilegítimo

Em nota, a Gol Linhas Aéreas Inteligentes afirma que adquiriu a Varig em conformidade com as leis vigentes. E que não possui ligação com os antigos proprietários da companhia.

Denise Abreu acusa Casa Civil... Saiba tim tim por tim tim

Ex-diretora da Anac acusa Casa Civil de favorecer comprador da Varig

Denise Abreu, que deixou o cargo em meio ao caos aéreo, relata pressões e acredita ter sido alvo de armação

Uma briga entre sócios da empresa de transporte aéreo de cargas VarigLog está trazendo à tona informações que circulavam apenas no submundo dos negócios, relacionadas à venda da Varig, em 2006 e 2007.

O fundo de investimentos americano Matlin Patterson e os sócios brasileiros Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz Gallo disputam na Justiça o comando da VarigLog.

No bate-boca entre os sócios, surgiram histórias de tráfico de influência, abuso de poder pelo primeiro escalão do governo, acusações de suborno e a elaboração de um dossiê falso. As denúncias envolvem o Palácio do Planalto e o advogado Roberto Teixeira.

Para falar sobre esse tumultuado período da aviação brasileira, a reportagem procurou a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu. Ela deixou o cargo em agosto de 2007, sob pesadas críticas e acusações durante a CPI do Apagão Aéreo. Chegou a ser responsabilizada pelo caos aéreo e pelo acidente da TAM. Também foi acusada de fazer lobby para a TAM.

Embora não fosse presidente da agência, por seu estilo agressivo, era considerada a diretora mais forte. E ficou conhecida pela foto publicada no Estado em que aparece fumando um charuto no casamento da filha do colega de agência, Leur Lomanto, em Salvador, no auge do apagão aéreo.

Agora, quer dar sua versão dos fatos. “Não consigo mais trabalhar, preciso me defender e contar o que sei”, diz ela, que acredita ter sido alvo de armação. “Eu sequer fumo charuto.”

Denise conta que foi pressionada pela ministra Dilma Rousseff e pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig ao fundo americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros.

Como a lei brasileira proíbe estrangeiros de ter mais de 20% do capital das companhias aéreas, a diretora queria documentos comprovando a origem de capital e a declaração de renda dos sócios brasileiros para verificar se tinham recursos para a compra.

“A ministra não queria que eu exigisse os documentos. Dizia que era da alçada do Banco Central e da Receita e falou que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda porque era muito comum as pessoas sonegarem no Brasil.”

Quem representava os compradores da VarigLog e da Varig era o escritório do advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Lula. Na Anac, a filha e o genro de Teixeira, os advogados Valeska Teixeira e Cristiano Martins, circulavam livremente, conta Denise.

Ela descreve a atuação de Valeska como truculenta. “Ela liga direto da reunião para o pai. Sabe pressão psicológica? Ao fim da reunião, ela diz: agora temos de ir embora porque papai já está no gabinete do presidente Lula.”

Outro personagem importante desse período da aviação brasileira, o empresário Marco Antônio Audi, sócio da VarigLog, também falou sobre o episódio. Hoje afastado da gestão da VarigLog pela Justiça de São Paulo - que acusa ele e dois sócios de serem “laranjas” do fundo americano -,

Audi diz que só foi possível aprovar a compra da VarigLog pela influência de Teixeira no governo e na Anac. “Paguei US$ 5 milhões ao Roberto Teixeira para cuidar do caso”, diz Audi.

Com a aprovação da compra da VarigLog pelo fundo Matlin e seus sócios brasileiros, eles puderam levar a Varig, em leilão, por US$ 24 milhões. Meses mais tarde, a empresa foi revendida à Gol, por US$ 320 milhões.

Hoje, Teixeira advoga para o maior inimigo de Audi, Lap Chan, representante do Matlin Patterson. “Tenho medo do Roberto Teixeira.”, diz Audi.

Durante o processo de dissolução societária na 17ª Vara de São Paulo, o juiz José Paulo Magano viu indícios de “prática de ilícitos civis e criminais, inclusive crime de quadrilha” e determinou que o Ministério Público e a Polícia Federal investiguem os sócios da VarigLog e o escritório de Teixeira.

Procurados ao longo da apuração para falar sobre o assunto, a ministra Dilma e o advogado Teixeira não quiseram se manifestar.

por Mariana Barbosa e Ricardo Grinbaum

É uma bela perda de tempo querer tentar politizar uma nação cega, surda e muda. Brasileiro só vê a cor da cédula, só ouve o tilintar das moedas e só fala o que lhe convém.

Por isso, NÃO ADIANTA provar nada contra lula e sua corja, porque eles são generosos: sabem dividir.

E, mais importante, com quem dividir.

Anônimo disse...


Que semana, hein?


Obama para Presidente.
Luiz Peroba Sérgio e seu relatório.
Dilma em outro escândalo.
O PAC empacado.
Bolsa caindo.
Inflação aumentando.
Cesta básica nas alturas.
Juros subindo - maior do mundo.
Tortura no Rio.
Terrorista no governo.
CPMF sendo ressuscitada.
Mais operação da PF.
PT e PSDB namorando.
Paulinho na forca.
Relatório da ONU sobre violência.
Mais ONGs suspeitas.
Ministro boiadeiro e desmatamento recorde.
A Alstom e o Governo de São Paulo.

E ainda é quarta-feira..

Anônimo disse...


Parece ser a catárse coletiva da neurose paranóica que permeiam os pensamentos extrapolados dos esquerdóites...ávidos de poder e sangue...!

Pedido louvável... porém, inútil...!

Pedido louvável

A oposição promete apresentar amanhã um voto separado conjunto na CPI dos Cartões, no qual deverá pedir, entre outras coisas, o indiciamento da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. A presidente da CPI, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), adianta:

Acredito que a oposição deva pedir o indiciamento da ministra Dilma. Como a ministra disse nessa Casa que não existia o dossiê, ela faltou coma verdade e não temos outro caminho senão propor o seu indiciamento”.

Porém, inútil

Acontece que existe nenhuma chance de o voto em separado da oposição ser incorporado ao texto do relator da CPI do Cartão, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), ou aprovado pelos integrantes da comissão de inquérito.

O desgoverno tem maioria folgada na CPI e, ao longo de 83 dias de funcionamento e 17 reuniões, não permitiu o aprofundamento das investigações nem deixou nenhum requerimento de quebra de sigilo ser aprovado.


No relatório parcial apresentado, na semana passada, pelos deputados Índio da Costa (DEM-RJ) e Carlos Sampaio (PSDB-SP) não há uma única menção a ministra Dilma.

No sub-relatório, os deputados responsabilizaram apenas José Aparecido Nunes Pires, ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil, pelo dossiê contra FHC.
deu no Alerta Total
Por Jorge Serrão