Deputado acusa Serra e Kassab de tramarem contra ele
Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, encontra-se sitiado pela suspeição.
Foi investigado pela Polícia Federal. O Ministério Público acionou-o no STF. Responde também a processo na Câmara por quebra do decoro parlamentar.
A despeito dos indícios que saltam dos grampos telefônicos e dos documentos colecionados ao longo da investigação, Paulinho se diz vítima de “perseguição.”
O presidente da Força Sindical vinha se esquivando, porém, de dar nome aos bois que supostamente o perseguem.
Nesta quinta-feira (5), em entrevista ao repórter Leandro Colon (só para assinantes do Correio Braziliense), Paulinho pôs na roda dois nomes.
Nomes de peso: José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM), respectivamente governo do Estado e prefeito da cidade de São Paulo. Paulinho afirma que sofreu uma investigação clandestina da Polícia Civil paulista em 2007, logo depois de receber em casa o prefeito Kassab para tratar de aliança política.
O deputado insinua que tem munição contra a dupla.
Mas esquiva-se de levar todas as cartas ao pano verde.
“Não estou querendo falar agora. Se eu falar, cai a República de São Paulo”, limita-se a declarar.
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