O final do depoimento do deputado Álvaro Lins (PMDB) à corregedoria da Alerj, que durou cerca de duas horas, nesta quarta-feira, o corregedor da casa, deputado Luiz Paulo Corrêa e o subcorregedor, deputado Comte Bittencourt (PPS), disseram que pedirão a cassação do ex-chefe de polícia civil, por quebra de decoro parlamentar.
De acordo com o corregedor há bastante provas contra o deputado, como pode ser constatado nas gravações telefônicas, e a defesa não trouxe nada de novo. Os advogados do parlamentar tentaram adiar o depoimento no período de 72 horas, alegando não ter tido tempo suficiente para tomar conhecimento das informações contidas no inquérito da PF, mas o pedido foi negado. O relatório da corregedoria deve ser entregue ao Conselho de Ética da Alerj na próxima terça-feira.
O início do depoimento de Lins, às 10h30, foi tumultuado.
A deputada Cidinha Campos (PDT) foi impedida de participar pelo corregedor Luiz Paulo Corrêa, e somente após reclamar ao presidente da Alerj, Jorge Picciani, pôde assistir o depoimento e fazer perguntas a Álvaro Lins que se negou a respondê-las.
Por causa do incidente, a deputada acusou a corregedoria de estar preparando uma 'armação' para absolver Lins.
- O que aconteceu hoje foi lamentável. Começo a suspeitar do Corregedor - disse Cidinha.
Voto fechado.
por Júlia Moura
JB Online
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