Baixa renda tem inflação recorde
Índice de maio foi de 1,38%, puxado pelo reajuste dos alimentos; em 12 meses, aumento é de 8,24% Por causa do expressivo aumento, a FGV defende o uso do índice para reajustar o valor do Bolsa Família, em discussão pelo governo
Pressionada pelos alimentos, que subiram 2,85%, a inflação para a baixa renda passou de 0,97% em abril para 1,38% em maio.
No ano, o acumulado chega a 6,84% e, em 12 meses, a 8,24%. Os números são os maiores desde o início da série histórica do IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1), em 2004.
"Já verificamos aumentos no atacado que ainda não foram repassados para o varejo. É possível que o acumulado em 12 meses [do IPC-C1] chegue a dois dígitos já no mês que vem. O prognóstico é preocupante."
André Braz, economista da FGV
por DENISE MENCHEN
deu na Folha
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