Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 5 de junho de 2010

Ou o Judiciário enquadra Lula ou Lula desmoraliza o Judiciário.

Ou o Judiciário enquadra Lula ou Lula desmoraliza o Judiciário.
Não existe uma terceira opção


Em 15 de abril de 2009, por 5 votos a 2, o Tribunal Superior Eleitoral puniu com a cassação do mandato o governador do Maranhão, Jackson Lago, eleito pelo PDT. A maioria dos ministros decidiu-se pelo castigo depois da exibição do vídeo que documentou uma solenidade oficial realizada no município de Codó durante a campanha de 2006. No meio do discurso, o então governador José Reinaldo Tavares transformou a mesa das autoridades em palanque e declarou apoio a Lago. Isso não pode, entendeu o TSE. É abuso do poder político.


(Autonomeado Primeiro Cabo Eleitoral em 2007, o presidente da República improvisa um comício por dia para apoiar enfaticamente a candidatura de Dilma Rousseff)

Em 21 de novembro de 2008, o TSE impôs ao governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima, o mesmo castigo que aplicaria a Jackson Lago cinco meses mais tarde. Por unanimidade, os ministros decidiram que Cunha Lima, reeleito pelo PSDB, incorrera em “abuso do poder econômico e político” ao usar a máquina do Estado na campanha de 2006. O tribunal considerou particularmente grave a distribuição de 35 mil cheques, somando R$ 3,5 milhões, por uma fundação subordinada ao gabinete do governador.

(Há pelo menos dois anos, Lula e Dilma vêm usando como gazuas eleitorais o dinheiro do Orçamento, do PAC e dos programas sociais. Em vez dos cheques de Cunha Lima, distribuem verbas, contratos, licitações espertas, cestas básicas e bolsa-esmola)

Em 26 de junho de 2009, Marcelo Miranda completou a trinca de governadores punidos por motivos semelhantes em menos de sete meses. Para continuar no cargo mais cobiçado do Tocantins, o candidato do PMDB animou a temporada de caça ao voto com a distribuição de milhares de cargos comissionados. Ganhou nas urnas por larga vantagem. Perdeu no TSE por unanimidade.

(Confrontada com o obsceno aparelhamento do Estado em curso há mais de sete anos, a esperteza de Marcelo Miranda parece peraltice de coroinha. É mais fácil encontrar uma ararinha-azul que um petista desempregado. Os companheiros da base alugada também se arranjaram na vida. Os morubixabas ganharam diretorias em estatais ─ incluída aquela da Petrobras que fura poço. A multidão dos comuns tem salário garantido)

No relato sobre os três casos exemplares, o repórter Fernando Mello, de VEJA.com, incluiu o preciso resumo da ópera produzido pelo ministro Carlos Ayres Britto, então presidente do TSE, tão logo terminou o julgamento de Jackson Lago:

“Cinco votos concluíram pelo abuso do poder político, revestido de potencialidade para influenciar o resultado do pleito. Ficou assentado um entrelace de administrações na perspectiva de forçar o eleitorado a dar sequência de trabalho que somente seria assegurada se o governador de então fizesse o seu sucessor”.

De meia em meia hora, Lula e a sucessora que inventou avisam que o Brasil estará em perigo se a candidata for derrotada.

O porão dos dossiês cafajestes foi reativado.

A fábrica de mentiras já funciona sem intervalos para descanso.

A rede escolar paulista acaba de ser inundadas por uma tempestade de panfletos que celebram proezas imaginárias do governo federal.

Lula coleciona delinquências que afrontam o cargo que ocupa e a Justiça eleitoral.

Oficialmente, a campanha nem começou.

Não existem brasileiros acima da lei.

Existem os cumpridores da lei e os fora-da-lei.

O presidente se incluiu acintosamente na segunda categoria e reduziu a contraventores aprendizes os governadores cassados.

É preciso detê-lo agora.

Ou o Judiciário enquadra Lula ou Lula desmoraliza o Judiciário.

Não existe uma terceira opção.

A República aloprada....

Jornalista Lanzetta deixa campanha de Dilma




Revista Veja
Com Agência Estado

O jo
rnalista Luiz Lanzetta pediu desligamento da campanha da candidata do PT, Dilma Rousseff neste sábado. Ele é suspeito de participar de um esquema de espionagem contra o pré-candidato tucano à Presidência, José Serra.

Lanzetta é proprietário da empresa Lanza, apontada como responsável pela contratação de integrantes da equipe de comunicação da campanha petista.


Em reportagem publicada por VEJA neste final de semana, o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo Sousa aponta Lanzetta como a pessoa responsável pela montagem do esquema de espionagem.

Mais cedo, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, havia dito que o Lanzetta não tinha "nenhuma relação" com a campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República nem autorização ou recomendação de seu comando para tratar de contratação de arapongas e da fabricação de dossiês contra adversários políticos.

Leia mais:

5 de junho de 2010

Mais uma vergonha...



O Brasil - por culpa do "cara" - é motivo de piada no programa de humor "Latma", de Israel.

Mais uma vergonha para o brasil (em minúsculas, mesmo)...

Versão original, com legendas em inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=lIIzud...

CRÉDITOS:
Retirado do canal "Latma TV"

http://www.youtube.com/watch?v=P0SkDg...
http://www.youtube.com/user/LatmaTV


perempta
3 de junho de 2010 - Aqui.

O gerente da fábrica de mentiras


O presidente Lula aproveitou a visita à fábrica da Volkswagen no ABC paulista para ampliar a fábrica de mentiras montada em sociedade com o amigo Mahmoud Ahmadinejad. “Todo mundo falava mal do Irã, mas ninguém tinha sentado no tête-à-tête”, reincidiu o campeão da gabolice. “Aquilo que os americanos não estavam conseguindo em 31 anos de negociações com o Irã o Brasil conseguiu em 18 horas de conversa”.

O Brasil não conseguiu coisa nenhuma. O presidente só conseguiu o de sempre: o papel de otário megalomitômano no espetáculo do cinismo. Lula nem imagina o que é fundamentalismo xiita, nunca ouviu falar do aiatolá Khomeini e talvez ignore que o regime instituído em 1979 fez a opção preferencial pelas cavernas em 1979. Mas sabe que o Irã não quer conversa com interlocutores sérios. Ele baixou em Teerã não como negociador, mas como cúmplice.

A discurseira na Volkswagen reafirma uma constatação e conduz a uma descoberta. Lula constatou que a política externa influencia, sim, o comportamento do eleitorado. E o Brasil que pensa descobriu que o presidente se faz de ingênuo por vigarice. Capricha na pose de mediador esforçado, iludido em sua boa fé pelos americanos, para apresentar Ahmadinejad como o bom moço enganado por vilões e, simultaneamente, apresentar-se como vítima da inveja de Barack Obama.

De volta aos palanques domésticos, Lula tenta agora transformar em vitória um fiasco e convencer plateias grávidas de credulidade de que só não foi promovido a pacificador do planeta por culpa de Hillary Clinton. É provável que muitos companheiros da Volks tenham engolido a farsa que já vai sendo desmontada em outros países. Em Israel, por exemplo, o candidato a secretário-geral da ONU já virou piada (veja o vídeo). É só o começo.

“Quanto mais mentiras nossos adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles”, prometeu José Serra no primeiro discurso como candidato à presidência. É hora de riscar esse restritivo “sobre nós” e rechaçar sem reverências nem eufemismos qualquer tipo de mentira. No caso do Irã, por exemplo, Lula finge lidar com uma democracia como tantas, injustamente impedida pelo imperialismo ianque de recorrer à energia nuclear para melhorar a vida dos cidadãos.

É preciso destruir sem demora a fábrica de mentiras. Cumpre à oposição mostrar aos brasileiros o que o regime iraniano efetivamente é: uma ditadura singularmente brutal, que estupra os direitos humanos, frauda eleições, odeia a liberdade de expressão, prende, tortura e mata quem não capitula, sonha com a eliminação física de todos os inimigos, envergonha o mundo civilizado e afronta todo o tempo a consciência universal.

Regimes assim não negociam. Tramam. Não têm interlocutores. Têm comparsas.
Assistam ao vídeo.

3 de junho de 2010

Dossiê da Dilma: quem lidera a campanha são os aloprados.


Fontes internas da campanha petista informam em off que o material que existe nas mãos do jornalista Luiz Lanzetta, o chefe dos aloprados versão 2010, e do grupo que representa, é suficiente para arrasar com a candidatura petista.

Juntos com o araponga Amauri Riberio Jr., que vem sendo financiado durante anos para espionar e bisbilhotar José Serra, também arapongaram para dentro da campanha petista.

Espionaram e varreram a vida da candidata petista, a título de proteção contra dossiês de opositores. Quem se queixa da falta de fotos de Dilma Rousseff, ficaria escandalizado com o acervo juntado pela dupla, além de gravações e o documentos de reuniões.

Uma foto altamente comprometedora já vazou para a imprensa, que não teve coragem de publicar.
Por isso, Lanzetta e a sua turma não caem.

Aliás, Amauri Ribeiro Jr. já está cobrando a divulgação do seu livro na mídia amiga.

Quem manda na campanha petista são eles, os aloprados versão 2010.

Campanha de Dilma trouxe araponga da Satiagraha para montar dossiês


Conhecido por suas apurações sigilosas, sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo aceitou missão proposta por petistas e indicou delegado para ajudá-lo; trabalho custaria R$ 200 mil mensais

Rodrigo Rangel
O Estado de S. Paulo


BRASÍLIA - A articulação para montar uma central de dossiês a serviço da campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República contou com a participação de arapongas ligados aos serviços secretos oficiais.

Um deles é o sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, recém-saído do Cisa, o serviço secreto da Aeronáutica.


Conhecido personagem de apurações sigilosas em Brasília, o sargento esteve, por exemplo, ao lado do delegado Protógenes Queiroz nas investigações que deram origem à Operação Satiagraha, que levou o banqueiro Daniel Dantas à prisão.


A participação de Idalberto de Araújo remonta às origens do plano de inteligência petista. Em abril, após ter sido procurado por emissários da campanha, o sargento disse que aceitaria o serviço, mas necessitaria de apoio.

Deixou claro que, para executar a missão proposta pela campanha, seria preciso chamar mais gente.


O sargento, então, indicou um amigo de longa data, o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza, dono de uma pequena empresa de segurança instalada num conhecido centro comercial de Brasília.

As conversas avançaram.


Outros agentes, dentre eles um araponga aposentado do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) e um militar que já serviu à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), chegaram a ser contatados para integrar a equipe.

O passo seguinte foi chegar a um valor para o serviço.


É onde começa o contato direto entre o agente e um dos principais profissionais da área de comunicação da campanha de Dilma, o jornalista e consultor Luiz Lanzetta.

Dono da Lanza Comunicação, empresa contratada pelo PT para fazer a assessoria de imprensa da campanha, Lanzetta marcou um encontro com o sargento e o ex-delegado.


A reunião ocorreu no restaurante Fritz, na Asa Sul de Brasília. A dupla disse a Lanzetta que, pelo serviço, cobraria R$ 200 mil por mês. O delegado justificou o preço com o argumento de que seria preciso montar uma equipe de 12 pessoas para a missão.


Bunker

Lanzetta se encarregou de detalhar o serviço de que precisava. A primeira tarefa seria interna, no bunker que ele próprio montara no Lago Sul. Desconfiado de que seu trabalho estaria sendo sabotado por gente do próprio PT, o consultor queria que os arapongas descobrissem a origem do fogo amigo.


O pacote incluiria ainda investigações que pudessem dar à campanha de Dilma munição para ser usada, em caso de necessidade, contra adversários. O alvo preferencial era o candidato tucano José Serra.


A proposta para contratação dos serviços do araponga e do delegado foi levada, então, para o núcleo central do comitê de Dilma. O assunto chegou a ser discutido com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, coordenador da campanha. Num primeiro momento, Pimentel avaliou que o preço estava alto demais. Disse que topava pagar, no máximo, R$ 60 mil.


O grupo já estava discutindo estratégias de trabalho - um dos planos era infiltrar um agente no núcleo de inteligência da campanha de José Serra - quando começaram a vazar para a imprensa informações acerca de supostos dossiês produzidos pelo bureau montado por Lanzetta na fortaleza petista do Lago Sul.


Era o que faltava para os ânimos se acirrarem ainda mais no comitê. O imbróglio realçou, no interior da campanha de Dilma, o conflito entre dois grupos: o do mineiro Fernando Pimentel, responsável por levar Lanzetta para o staff de Dilma, e o do ex-ministro Antonio Palocci.

Conspiração

Nos bastidores, Pimentel, alçado ao comando da campanha por conta de sua velha amizade com Dilma, acusa Palocci e o deputado paulista Rui Falcão, coordenador de comunicação do comitê, de tramarem para derrubá-lo. Aliados de Pimentel afirmam que foi Falcão quem deixou vazar informações sobre o dossiê, para enfraquecer o ex-prefeito na cúpula da campanha.


Ao Estado, Pimentel negou que tenha sido procurado pelo grupo de Lanzetta para tratar de contrato o araponga.

"Se houve isso, é iniciativa da empresa do Lanzetta, para resolver algum problema relacionado à empresa dele", disse.

"Nunca tratamos disso na coordenação da campanha."
Pimentel também negou desentendimento com Falcão.

"Não sei se tem esse negócio de grupos, o que sei é que sou amigo fraterno do Rui há 40 anos."


Procurado pela reportagem, Idalberto não quis falar sobre o assunto. "Não estou entendendo por que você está me ligando", disse ele, antes de desligar o telefone.

Lanzetta se negou a dar declarações, embora tenha admitido o contato com o araponga e o ex-delegado. Onésimo de Souza não foi localizado até o fechamento desta edição.

A assessoria de Dilma limitou-se a reproduzir declaração da pré-candidata petista, segundo a qual não havia ninguém autorizado a negociar dossiês para a campanha.

04 de junho de 2010 

OS NOVOS ALOPRADOS - DELEGADO CONTA QUE TRAMÓIA DO PT CONTRA SERRA INCLUÍA ESCUTA TELEFÔNICA. VALOR DO “TRABALHO”: R$ 1.6 MILHÃO


OS NOVOS ALOPRADOS

DELEGADO CONTA QUE TRAMÓIA DO PT CONTRA SERRA INCLUÍA ESCUTA TELEFÔNICA

Quanto mais negam, mais se enrolam. O candidato tucano à Presidência, José Serra, acusou sua rival do PT. Dilma Rousseff, de ser uma das responsáveis por mais um dossiê que o partido preparava contra ele.

A petista ficou indignada, claro!

E nega tudo.

O partido até ameaça processar a… vítima!!!


Uma das pessoas mobilizadas pelos “neo-aloprados”, no entanto, concedeu uma entrevista à VEJA em que conta tudo - ou quase tudo.

Trata-se do delegado Onézimo Souza, que foi contratado pelo grupo pela módica quantia de R$ 1,6 milhão - ou R$ 160 mil por mês.

1 - Quem combinou a operação com ele?


Luiz Lanzetta.

2 - Em nome de quem Lanzetta conduziu a conversa?


De Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte.

3 - Quem é Pimentel na campanha?


O braço direito de Dilma Rousseff.

Seguem, abaixo, trechos da entrevista de Onézimo a Policarpo Junior e Daniel Pereira, da VEJA.

A íntegra da entrevista está aqui

O senhor foi apontado como chefe de um grupo contratado para espionar adversários e petistas rivais?

Fui convidado numa reunião da qual participaram o Lanzetta, o Amaury (Ribeiro), o Benedito (de Oliveira, responsável pela parte financeira) e outro colega meu, mas o negócio não se concretizou. Havia problemas de metodologia e direcionamento do trabalho que eles queriam.

Como assim?

Primeiro, queriam que a gente identificasse a origem de vazamentos que estavam acontecendo dentro do comitê. Havia a suspeita de que um dos coordenadores da campanha estaria sabotando o trabalho da equipe. Depois, queriam investigações sobre o governador José Serra e o deputado Marcelo Itagiba.

Que tipo de investigação?

Era para levantar tudo, inclusive coisas pessoais. O Lanzetta disse que eles precisavam saber tudo o que eles faziam e falavam. Grampos telefônicos…

Pediram ao senhor para grampear os telefones do ex-governador Serra?

Explicitamente, não. Mas, quando me disseram que
queriam saber tudo o que se falava, ficou implícita a intenção. Ninguém é capaz de saber tudo o que se fala sobre alguém sem ouvir suas conversas. Respondendo objetivamente, é claro que eles queriam grampear o telefone do ex-governador.

Disseram exatamente que tipo de informação interessava?

Tudo o que pudesse ser usado contra ele na campanha, principalmente coisas da vida pessoal. Esse é o problema do direcionamento que eu te disse. O material não era para informação apenas. Era para ser usado na campanha. Na hora, adverti que aquilo ia acabar virando um novo escândalo dos aloprados.

Quem fez essa proposta?

Fui convidado para um encontro com Fernando Pimentel. Chegando lá no restaurante, estava o Luiz Lanzetta, que eu não conhecia, mas que se apresentou como
representante do prefeito.

(…)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Frase do dia...


 "A principal responsabilidade desse dossiê é da candidata Dilma.

Isso não tenho dúvidas.

Como a principal responsabilidade do dossiê dos aloprados é do Aloizio Mercadante.

Como a principal responsabilidade do dossiê de 2002 é do Ricardo Berzoini.
"

Pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra

Homem de uma penosa fragilidade intelectual

Capturei do blog do Antipetista



Capturei de um comentarista do blog do Noblat:

escritor cubano CARLOS ALBERTO MONTANER reproduz a definição sobre o presidente Lula, que ouviu de um seu par, latino-americano:

- "Esse homem é de uma penosa fragilidade intelectual.

Continua sendo um sindicalista, preso à superstição da luta de classes.

Não entende nenhum assunto complexo, carece de capacidade de fixar atenção, tem lacunas culturais terríveis e por isso aceita a análise dos marxistas radicais que lhe explicam a realidade, como um combate entre bons e maus.".

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Diplomacia de sonâmbulos - Olavo de Carvalho



Por Olavo de Carvalho



O elemento durável e decisivo na História são as religiões: o Estado, a nação e, no fim das contas, tudo o que hoje se denomina "política" são apenas a espuma na superfície de uma corrente que se constitui, em essência, da história das religiões.

Pergunto-me se alguém, no nosso governo, tem alguma compreensão do pano-de-fundo religioso, místico e esotérico das manobras do presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad. A resposta é evidentemente "Não". A simples idéia de que em política a religião possa ser algo mais que um adorno -- ou disfarce -- publicitário é absolutamente inalcançável para os brucutus do Palácio do Planalto e para os galináceos engomados do Itamaraty.

Toda vez que essa gente toma decisões em assuntos que pairam infinitamente acima de seus neurônios e arrastam o povo na direção de um destino que este compreende menos ainda, a liderança intelectual, política, empresarial e militar deste país deveria bater no peito e, genuflexa, recitar: Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa.

O Brasil está se transformando no instrumento mais passivo, bocó e inconseqüente de políticas internacionais desastrosas que, nas presentes condições, não podem sequer ser objeto de um debate público sério por absoluta falta de debatedores informados.

A ideologia dominante no mundo moderno apregoa que a sociedade política é uma realidade auto-subsistente, dentro da qual, e como parte subordinada da qual, existe um fenômeno chamado "crenças", cujo exercício o Estado, conforme lhe dê na telha, protege ou reprime.


Essa visão das coisas, hoje tida como dogma do senso comum, é diretamente contraditada pela realidade histórica. Não existe no universo um só Estado ou nação que não tenha surgido desde dentro das religiões, como capítulo fugaz da história dos seus antagonismos internos e externos. O elemento durável e decisivo na História são as religiões: o Estado, a nação e, no fim das contas, tudo o que hoje se denomina "política" são apenas a espuma na superfície de uma corrente que se constitui, em essência, da história das religiões, tomado o termo num sentido amplo que abrange os movimentos ocultistas e esotéricos, incluindo os que se travestem de materialistas e agnósticos (o marxismo é o exemplo mais nítido: leiam Marx and Satan, do pastor Richard Wurmbrand, e To Eliminate the Opiate, do rabino Marvin Antelman, e entenderão do que estou falando).


Obscurecido pela ilusão da "política", o predomínio absoluto do fator religioso na História mostrou uma vez mais sua força no instante em que o projeto de governo global, muito antes de se traduzir em medidas políticas concretas, teve de se constituir, já desde os anos 50, numa engenhoca espiritual que acabaria por tomar o nome de United Religions Initiative (cito uma vez mais Lee Penn, False Dawn: The United Religions Initiative, Globalism and the Quest for a One-World Religion, leitura obrigatória para quem quer que deseje entender o mundo de hoje).


Mas, se as lideranças globalistas estão bem cientes desse fator, ele continua ignorado pela massa dos analistas políticos, comentaristas de mídia e "formadores de opinião" em geral, apegados, por força da sua formação universitária, ao mito do "Estado leigo", como se a razão de ser deste último não fosse, precisamente, o advento final de algo como a United Religions Initiative.

O único lugar do planeta onde a consciência do poder da religião como força modeladora da História está viva não só entre os intelectuais como até entre a população em geral, é o Islam. Por isso é que milhões e milhões de muçulmanos têm um senso de participação consciente em planos estratégicos de longuíssima escala -- em escala de séculos -- para a instauração do império islâmico mundial.

Esse senso, aliado à completa invisibilidade dessa escala no horizonte histórico estreito dos políticos ocidentais, basta para explicar que o Islam tenha hoje a maior militância organizada que já se viu no mundo - um poder avassalador a cuja marcha triunfante os países mais ricos e supostamente mais fortes não sabem nem podem oferecer senão uma resistência verbal perfeitamente inútil.

Habituados a raciocinar em termos de poderes estatais, militares, econômicos e burocráticos, os estrategistas do Ocidente perdem freqüentemente de vista a unidade profunda do projeto islâmico ao longo do tempo, nublada, a seus olhos, por divergências momentâneas de interesses nacionais que, para eles, constituem a única realidade efetiva.

E nisso refiro-me aos estrategistas das grandes potências, não a seus macaqueadores de segunda mão que hoje constituem a "zé-lite" da diplomacia luliana. Estes não têm sequer a noção de que exista, para além dos lances do momento, um projeto islâmico de longo prazo, ao qual servem sem atinar com o sentido daquilo que fazem ou dizem. Movem-se na cena do mundo como sonâmbulos errando entre sombras, imitando o soneto célebre de Fernando Pessoa:



"Emissário de um rei desconhecido,
Eu cumpro informes instruções de além,
E as bruscas frases que aos meus lábios vêm
Soam-me a um outro e anômalo sentido."

Políticos tentam abafar processo da Operação Harém que investiga prostituição de luxo com famosas da televisão

Por Jorge Serrão
 Alerta Total

Dois famosos comunicadores são investigados pela Operação Harém, da Polícia Federal, por suspeita de envolvimento com agenciadores de prostituição de luxo.

Eles agiriam como facilitadores para que modelos, atrizes e dançarinas de programa (de televisão) recebessem um cachês variando de R$ 4 mil até R$ 20 mil para “fazerem programa” (sexual) com políticos, empresários e jogadores de futebol.

Sorte das beldades midiáticas que caso tem tudo para acabar abafado, sem punição para os grandes cafetões, porque envolve também dois governadores de Estado – um deles da base aliada – que eram clientes do esquema.
Os comunicadores foram denunciados diretamente por um funcionário de uma emissora e por uma produtora de outro canal.

Se a operação abafa não funcionar conforme o esperado, os dois correm o sério risco de ter sua imagem danificada.

O processo criminal do escândalo ainda está na fase de depoimentos.

O destino dos dois artistas mais famosos depende dos relatos de 12 mulheres que o Ministério Público indicou como testemunhas. Três delas ainda freqüentam as telas da TV. Outras duas já tiveram seus corpos esculturais estampados na capa de grandes revistas masculinas. Uma das moças é conhecida, nos meios políticos, como “namoradinha de um governador”.

A PF já investiga se políticos, empresários, jogadores e os comunicadores envolvidos usam de “meios não convencionais” para abafar o processo da Operação Harém.

Os suspeitos são monitorados. O principal risco às investigações é que eles paguem “cachês” ou ofereçam outras facilidades para “incentivar” as testemunhas a darem versões fantasiosas da realidade, tirando os nomes de “famosos” do foco da prostituição de luxo.

Os envolvidos contam com a sorte de que a prostituição não é crime no Brasil. A exploração da prostituição é atividade criminosa. O problema: nunca é fácil comprovar o aliciamento de mulheres via cafetização refinada.

Assim, o escândalo tem grandes chances de dar em nada - como é mau costume no Brasil.

A QUEM INTERESSA? - Maria Lucia Victor Barbosa





Por Maria Lucia Victor Barbosa

O presidente Lula da Silva, que há dois anos usa e abusa do poder político e econômico fazendo campanha para a candidata que escolheu por não ter alternativas entre petistas históricos, uma vez que todos eles foram envolvidos em escândalos e perderam os altos cargos que desfrutavam, afiançou com a certeza de um píton que Dilma Rousseff vai ganhar.

Difícil saber se isso acontecerá, em todo caso, essa certeza absoluta pode, em parte, justificar os estapafúrdios fatos que vêm ocorrendo, tanto na política interna quanto externa da governança petista.

Disse em parte porque tal certeza não estaria também alicerçada no respaldo de certas forças globais?

Não seríamos tão-somente uma das peças de um jogo mais amplo?

Internamente relembro, por exemplo, o Plano de Direitos Humanos lançado por um grupo de mentores presidenciais e apresentado como plano de governo Rousseff. Logo foi transformado em decreto já assinado pelo presidente da República.

Nesse Plano, o PT esquerdista de outros tempos arregaça os dentes, especialmente, contra a propriedade, a Justiça, a Igreja, a liberdade de pensamento.

Algo impróprio numa campanha, pois faz da candidata uma figura assustadora, não para o povo em geral que desconhece esse tipo de assunto, mas para algumas importantes instituições sociais que interferem como formadoras de opinião nas opções eleitorais.

Para atenuar o impacto negativo do tal Plano algumas palavras foram mudadas, algumas concessões feitas, mas, a essência das diretrizes autoritárias de um possível governo Rousseff continua a sinalizar a transformação do Brasil numa gigantesca Cuba.

Na desastrosa política externa, gestada na mente de Marco Aurélio Garcia e que tem como coadjuvante Celso Amorim, um dos objetivos, segundo dizem, é fazer do Brasil potência mundial acima de todas e sentar Lula da Silva num cargo de relevância planetária depois que ele deixasse a presidência da República.

Outra meta é o sonhado, há quase oito anos, assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

De novo é de se estranhar que o PT pretenda concretizar essas ambições batendo de frente com os Estados Unidos, com a Europa, com a China, como está acontecendo no caso do Irã.

Se internamente Lula da Silva é exaltado como “salvador do mundo” (ele gosta de se comparar a Jesus Cristo), para uso externo o esdrúxulo apoio lançou desconfiança sobre a diplomacia brasileira que dá total suporte ao tirano Ahmadinejad que ganhou eleições sob a suspeita de fraude, que tem perseguido, torturado, matado dissidentes e minorias sociais, que mantém a obsessão destruir Israel e de construir de um arsenal atômico.

Acontece que ninguém governa sozinho, ninguém faz o que quer no mundo globalizado onde tudo e todos estão interligados.

Tampouco Lula da Silva comanda o espetáculo mundial, regional e nacional.



Ele é apenas, digamos, um simpático e animado clown que dá cambalhotas e faz a platéia rir.

Se a platéia internacional já não está achando tanta graça no piadista e sorridente brasileiro é bom perguntar:

A quem interessa o comportamento ditado pelo Itamaraty a Lula da Silva?


Que forças mundiais se aglutinam fortalecer o segmento da América Latina comandado por Chávez?

Quem de fato deseja enfraquecer potências mundiais como os Estados Unidos, fazendo emergir os Hitler modernos, como o famigerado Ahmadinejad?


Com quais poderes obscuros nosso país está agora em consonância para se expor dessa maneira, se colocando numa situação de desgaste internacional?

Será que alguém duvida que, sempre existiram comandos invisíveis aos quais o homem comum obedece sem perceber?


Processos que desembocam na união de interesses nos quais nós, pobres mortais, nem sonhamos interferir?

Será que até os que possuem lustros de educação formal se esqueceram da existência tenebrosa dos totalitarismos do século passado, o comunismo e o nazismo?




Entretanto, não apenas bombas destroem países. Essas têm efeitos imediatos e devastadores. Mas há outros meios de atingir, desorganizar, acabar com uma sociedade: a droga.

Nesse sentido o candidato José Serra tocou num ponto crucial da segurança brasileira ao se referir a enorme quantidade de cocaína que sai da Bolívia sob as vistas grossas do governo e entra no Brasil. Também é preciso lembrar que as impiedosas e terroristas Farc, compostas de narcotraficantes, já estão comodamente instaladas entre nós.

A quem interessa isso?

Ao alerta de José Serra, Lula da Silva reagiu ao seu estilo, com deboche. Rousseff, conforme sua personalidade, duramente. Disse ela que a atitude de Serra não é a de um estadista.

O que será que Rousseff entende por estadista?

Será que quer se transformar, se ganhar, na estadista do pó?

E será que queremos esse tipo de governo para nossos filhos e netos?



Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.