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sábado, 11 de setembro de 2010

Vote no poste - Leonardo Bruno

Vote no poste

O Brasil elegerá a primeira mulher de nossa história, como também a primeira terrorista, guerrilheira, ladra, assassina, totalitarista, assaltante de banco, para a tristeza dos poucos homens de bem.

É relativamente comum ouvir na imprensa o refrão comum das eleições brasileiras, quando o elemento é o voto: o "espetáculo" da democracia!

Na prática é um chavão cheio de fantasias, como se o voto definisse, por si mesmo, o aspecto essencial do sistema democrático.

Neste caso, o voto é um fetiche, um objeto de culto, como se a expressão popular fosse a mais sacrossanta das escolhas políticas.

Quem se prestasse a estudar história sabe que o voto, antes de provar a validade do sistema democrático, foi a arma mais perfeita das ditaduras totalitárias do século XX, e continua sendo o instrumento preferido dos déspotas do século XXI.

Hitler, Mussolini, Stálin, Fidel Castro, Saddam Hussein, Hugo Chavez e outros demais tiranos usaram o voto como simulacro de legitimidade popular.

Se o sufrágio universal já serviu para alguma coisa, foi justamente para arruinar a democracia.
Poucas coisas são mais assustadoras na democracia do que o voto.

As ruas ficam apinhadas de panfletagem maciça, cartazes e slogans, além de musiquinhas vulgares (aqui em Belém é quase sempre o brega) e homenzinhos medianos e vulgares pedem a atenção dos eleitores, quando, na prática, mais parecem uma mercadoria de feira vendida na rua.

Isto, quando não aparecem os candidatos circenses por excelência, aqueles que no horário eleitoral gratuito demonstram ser a caricatura do nosso sistema político (e também de nosso eleitorado).

Se há algo que o sistema eleitoral democrático dos tempos modernos representa é um espetáculo sim, da estupidez, da mediocridade e da baixeza moral e ética da consciência elementar do povo e da classe política.

 É, em suma, um sistema democrático de massas, onde a sacralidade e extensão do voto são diretamente proporcionais a sua quantificação e sua completa perda de valor.

No final das contas, o voto democrático é a escolha de indivíduos atomizados, alienados de quaisquer convicções, interesses ou idéias próprias sobre a política.

A grande maioria é completamente indiferente ou ignora o que sempre está em jogo.

As eleições conseguem ser piores do que a Copa do Mundo. . .

É assustador pensar que o sufrágio universal, ao contrário do que se presume, afasta muito mais os governantes dos governados. Vota-se, não pelo conhecimento de quem vai exercer um cargo ou tomar as dores e primícias do poder, mas sim pelo elemento sedutor da propaganda de difusão em massa dos candidatos.

O eleitor médio é obrigado a votar pelas cartilhas da propaganda ou da chamada "boca de urna", porém, mal conhece os candidatos. Ademais, os eleitores nem mesmo conhecem o porquê de votarem nos candidatos. Muita gente ignora a razão de existir uma câmara dos deputados ou o senado.

Não é por acaso que o Congresso Nacional é uma instituição fraca neste país.
Isso explica, embora não totalmente, o fato da candidata a Presidente da República Dilma Rousseff ser a indicada para ganhar as eleições.

O povo brasileiro, em massa, através de uma propaganda de desinformação, estará votando num poste para presidente.


Tudo porque a outra figura mítica inventada pela imprensa, pela inteligentsia e pelos círculos educacionais controlados pela esquerda, o Sr. Lula, indicou-a como sua sucessora.
Esse povo ignorante, estúpido, que votaria até num macaco para presidente, não faz questão de perguntar quem é essa criatura que, provavelmente, tomará o poder.

Não se questiona sobre seu passado sujo, sua inimizade ideológica e política contra a democracia. Bestializado, esse povo ainda acredita nas ilusões materiais de uma prosperidade econômica insignificante, quando as instituições públicas e demais valores que consagram a democracia estão em perigo. Para um eleitorado que mais lembra uma manada, como esperar algum tipo de consciência, quando as liberdades civis e políticas estão ameaçadas?

O importante é comer, beber e dormir, numa farra de pão e circo, ainda que para isto a liberdade seja destruída.
O espantoso é que a massa eleitoral de Lula nem sempre é completamente analfabeta (ao menos, no sentido formal do termo).Muita gente com formação universitária apóia este indivíduo, como também sua sucessora.

De fato, Ortega y Gasset foi feliz no conceito do homem-massa: das criaturas medianas, sem muita capacidade para pensar, mas que acabam tomando para si as funções de excelência em nossa sociedade.

São os senhoritos arrogantes, medíocres, idiotas, que tomam as rédeas da cultura, da educação e da formação de opinião, para elegerem os piores, porque odeiam o que é intelectualmente superior.

E mais assustador, aqueles que são mais competitivos, mais aplicados, honestos ou inteligentes são justamente colocados no ostracismo, já que o idiota organizado quer suprimir qualquer manifestação superior de caráter e inteligência.

Quando o presidente Lula se orgulha de seu português sofrível e faz de sua ascensão social de arrivista um modelo para uma sociedade, isso reflete o completo rebaixamento espiritual de um povo, que perde no horizonte, modelos sérios e responsáveis de elites. Se as elites políticas são desonestas, iletradas, vigaristas, em quem o povo vai se inspirar como modelo?
É paradoxal perceber que o culto da inferioridade intelectual seja um sinal claro da decadência de nossos tempos. Há pessoas que admiram Lula, justamente naquilo que ele tem de mais abjeto e de baixo nível. Pessoas que acham que seu analfabetismo, sua falta de cultura, sua desonestidade, são valores autênticos, que contrariam as expectativas dos realmente inteligentes, cultos e honestos.

Quantas vezes não se repetiu o mantra estúpido de que Lula governa melhor do que os mais instruídos, por justamente desprezar a instrução e ser, nas palavras de alguns, um "homem do povo"?

Isso dá ao analfabeto funcional uma sensação de orgulho, de soberba, como se o esforço intelectual fosse uma atividade dispensável, restrito a gente pedante.

Nem Carlos Magno, o grande rei dos francos, que era analfabeto, se orgulhava de sua baixa instrução intelectual.

Apoiou a construção de mosteiros e foi aprender a ler e a escrever no fim de sua vida.

Já o Sr. Lula não se esforça por melhorar o português ou estudar: basta que o nouveau riche vista ternos Armani e tenha vida boa e banque a farsa do eterno operário (como se o mero fato de ter origens baixas o desobrigasse de ter cultura e formação).

 Para os pseudo-intelectuais que criaram o mito Lula (e por que não, o próprio Lula?), ser do povo é ser eternamente analfabeto funcional.

O mais escandaloso é que o povão se sente lisonjeado em ser chamado de analfabeto (o que, de fato, não deixa de ser verdade, embora, em outros tempos, isso seria sinônimo de vergonha).
É típico da gente idiotizada crer que estudar seja um ornamento de aparência, não um dado essencial mesmo do ser humano de aperfeiçoar seus dons e seu valores.

Daí tal mentalidade de nivelamento se refletir na educação, na cultura e mesmo na formação moral e ética do povo. Atualmente se vê os inteligentes com desprezo, como fonte de soberba e não de referência.

O ignorante trapaceiro, espertalhão, demagogo e fingido, que se dá bem na vida, é o modelo agradável aos olhos e ouvidos dessa gente desprezível e ignara. Até porque ser idiota não exige muito esforço.
A oposição, como sempre, aceita o jogo das esquerdas.

Nada espantoso, já que praticamente a quase toda a oposição também é de esquerda. José Serra é o mesmo que solta as denúncias tímidas das ligações do PT com as Farc, quando depois diz admirar o Lula amiguinho do narco-terrorismo.

Ainda que os áulicos do Presidente e de sua candidata abusem criminosamente da máquina pública, invadindo privacidades e violando o sigilo fiscal de sua filha na Receita Federal, o tucano preserva a polidez tosca contra os bandidos.

É um estranho caso de cumplicidade masoquista com uma velha companheirada de esquerda.
As eleições são o reflexo desse circo, dessa cretinice moral na política e na consciência de uma boa parte do povo. O brasileiro médio, provavelmente, elegerá um poste mijado de cachorro para presidente da república.

Ou mais, o que torna a situação tragicômica, o PSDB perderá a disputa por um bonifrate falante. Se Lula decidisse apoiar um jumento, um bicho preguiça, uma anta ou qualquer outro ser amestrado, ao que parece, o povo brasileiro elegeria bovinamente qualquer tipo de animal na fauna. Políticos animalescos no Congresso Nacional é que não faltam nessa floresta política.

Até o povo é um animal doméstico, um bicho amestrado.

A inteligência no Brasil virou minoritária, enquanto a burrice se tornou comum.

Numa terra de idiotas, um inteligente não é rei: vira louco! E quando os idiotas são organizados, a tendência é a democracia se dissipar.

Quase sempre vira ditadura!
As eleições brasileiras viraram palhaçada.

E o eleitorado, no geral, é uma manada sem cérebro, sem olhos, sem ouvidos e sem fala, elegendo criaturas cada vez mais infames. Não esqueçamos: o Brasil elegerá a primeira mulher de nossa história, como também a primeira terrorista, guerrilheira, ladra, assassina, totalitarista, assaltante de banco, para a tristeza dos poucos homens de bem.

Povo brasileiro, vote em Dilma, vote no poste mijado, vote no bonifrate do presidente Lula!

E banque o cachorrinho vira-lata do PT.

07 Setembro 2010

Artigos -
Eleições 2010

Programa de Propaganda de José Serra - 11/9/2010 (à noite)



RicardoNoblat | 11 de setembro de 2010


Escândalo de proporções surpreendentes: Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil e sucessora de Dilma Rousseff no cargo, assessores e servidores públicos – incluindo um filho de Erenice – negociavam contratos milionários entre empresários e órgãos do governo mediante o pagamento de propina.

Filho de Erenice Guerra comanda esquema de lobby no Planalto

Reportagem de VEJA revela acordos milionários entre empresários e órgãos do governo mediante o pagamento de propina. Ministra-chefe da Casa Civil participava de negociações

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, participam da cerimônia de assinatura do contrato de concessão da Usina Hidrelétrica Belo Monte, em 26 de agosto de 2010 (Sérgio Lima/Folhapress)

A edição de VEJA desta semana traz à tona um escândalo de proporções surpreendentes. Em nome de Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil e sucessora de Dilma Rousseff no cargo, assessores e servidores públicos – incluindo um filho de Erenice – negociavam contratos milionários entre empresários e órgãos do governo mediante o pagamento de propina.

Diante do noticiário político-policial, o resumo da ópera poderia soar algo rotineiro, não fosse a precisão dos detalhes descritos na reportagem.

Desde abril de 2009, o desfecho das negociatas acontecia no 4º andar do Palácio do Planalto, onde fica a Casa Civil, exatamente acima do gabinete do presidente da República, e onde a então secretária executiva da pasta Erenice Guerra despachava em favor dos interesses de seu filho, Israel Guerra.


“Fui informado de que, para conseguir os negócios que eu queria, era preciso conversar com Israel Guerra e seus sócios”, revelou Fábio Baracat, um empresário que participou de reuniões com Erenice em busca do fechamento de contratos com os Correios.

O filho da ministra é sócio da Capital, uma consultoria especializada em intermediar as negociações entre empresas e governo. Cobrando um valor de 6%, denominado no contrato como “taxa de sucesso”, Guerra fechou com Baracat um acordo de 84 milhões de reais. Dono de uma empresa de transportes aéreos, o empresário forneceria seus serviços para os Correios.


A propina de 6%, conforme apurado exclusivamente por VEJA, serviria para saldar “compromissos políticos”.
Além da 'taxa', pagamentos mensais eram exigidos pelos assessores da Casa Civil. Tudo isso rendeu a Israel Guerra a quantia de 5 milhões de reais.


Para chegar na descoberta do esquema e dos meandros da licitação fraudulenta, VEJA entrevistou lobistas, advogados, clientes do esquema, teve acesso a comprovantes bancários, e-mails, contratos e notas fiscais.

Toda a documentação comprova o funcionamento de uma central de lobby à sombra do Palácio do Planalto.

 

A influência de Erenice, hoje titular do cargo mais importante depois do presidente da República, foi utilizada para satisfazer interesses particulares e, por que não?, partidários.


O polvo no poder



O esquema no alto escalão do governo também incluía Vinicius Castro, funcionário da Casa Civil, e Stevan Knezevic, servidor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ambos parceiros de Israel Guerra.

Como a Capital era sediada na casa de Guerra, o trio recorria a um escritório de advocacia em Brasília para despachar com os clientes.

Ali trabalha gente importante. Um dos advogados é Marcio Silva, coordenador em Brasília da banca que cuida dos assuntos jurídicos da campanha presidencial de Dilma Rousseff.

Outro é Antônio Alves Carvalho, irmão de Erenice Guerra.

A consultoria da família Guerra também tinha acesso a vários órgãos de governo. Em favor da empresa de Fábio Baracat, a Capital intercedeu, por exemplo, na Anac.

Para renovar a licença de voo da MTA Linhas Aereas, Baracat depositou 120.000 reais na conta da consultoria no Banco do Brasil.

O pagamento contemplou a distribuição de proprina na Anac.

O empresário também revela que os protagonistas do escândalo agiam com cuidado.


Nos encontros com a ministra Erenice, deveria estar livre de canetas, relógios, celulares ─ enfim, qualquer aparelho que pudesse gravar as conversas.

Em resposta à reportagem, Erenice Guerra mandou um assessor informar que “o seu sigilo bancário está disponível para verificação”.
Em VEJA desta semana


11 de setembro de 2010

FILHO DE ERENICE, QUE É SOMBRA DE DILMA, COMANDA INTERMEDIAÇÃO MILIONÁRIA DE VERBA PÚBLICA

A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 1

FILHO DE ERENICE, QUE É SOMBRA DE DILMA, COMANDA INTERMEDIAÇÃO MILIONÁRIA DE VERBA PÚBLICA





Veio à luz a mãe de todos os escândalos do governo Lula-Dilma.

É muito mais grave do que o mensalão.

Israel Guerra, filho da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra — sucessora de Dilma na pasta e seu braço-direito, como todos sabem —, montou um grupo para fazer a intermediação de verbas públicas.

Ele cobra uma taxa de sucesso: 6%.

É pouco?

Erenice, que já andou metida em outros casos nada republicanos do governo Lula, participou de reuniões.

IMPORTANTE: a um empresário com o qual o grupo fez negócios, Erenice deixou claro:

a dinheirama cobrada era para “saldar compromissos políticos”.



A matéria de capa da VEJA é de estarrecer.

Posts abaixo, reproduzo trechos da reportagem de Diego Escosteguy, que contou com a colaboração de Rodrigo Rangel, Daniel Pereira, Gustavo Ribeiro e Paulo Celso Pereira.

Ainda que espantosos, dão uma idéia pálida do que vai na revista. Eis um exemplar que se deve ter à mão como documento de um tempo.


A “Carta ao Leitor” de VEJA, que segue abaixo, faz uma síntese do caso.


Dilma (à dir.) também tem a sua criatura: Erenice Guerra.
Uma manda, a outra obedece



Leiam:

“A reportagem desta edição de VEJA revela que Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, braço direito de Dilma Rousseff enquanto ela foi a incontrastável ministra-chefe da Casa Civil e sua sucessora na pasta, comanda um escritório de lobby em Brasília que trabalha azeitando negócios de empresários com o governo.

A Casa Civil fica no 4° andar do Palácio do Planalto, exatamente acima do gabinete do presidente da República. Fossem os tempos que correm menos relativos em termos éticos, isso bastaria para deixar clara a inadequação do arranjo familiar montado no ministério mais próximo de Lula e mais poderoso da hierarquia administrativa do país.

Existem evidências de que a ministra, pessoa da intimidade e da mais estrita confiança de Dilma Rousseff, é responsável pelo sucesso dos negócios do filho com órgãos públicos.

Empresários que desfrutaram da confiança de Israel e Erenice contam que a ministra participa de reuniões com clientes do filho e se compromete a abrir portas.

O caso assume feições nigerianas de gestão pública quando a reportagem desce a detalhes do que se passa logo acima da cabeça do presidente.

Um empresário do setor aéreo contou como conseguiu contratos de 84 milhões de reais nos Correios mediante a intervenção direta de Erenice Guerra, a cuja presença ele foi levado pelo filho.

O negócio só saiu depois de assinado compromisso de pagamento de uma “taxa de sucesso” de 6% do valor dos contratos, cujo destino manifesto pelos lobistas-familiares-assessores-militantes petistas seria saldar “compromissos políticos”‘.

Dois assessores montaram um balcão de negócios na Casa Civil. Eles foram nomeados funcionários públicos, mas atuam como lobistas, recebendo ordens do filho de Erenice Guerra.

A publicação da reportagem a vinte dias do primeiro turno das eleições fará brotar acusações de que o objetivo é prejudicar a candidata oficial, Dilma Rousseff.

São especulações inevitáveis.

Mas quais seriam as opções?

Não publicar?

Só publicar depois das eleições?

Essas não são opções válidas no mundo do jornalismo responsável, a atividade dedicada à busca da verdade e sua revelação em benefício do país.


11. Setembro.2010


A revolução silenciosa


A revolução silenciosa


Por Diego Casagrande

Não espere tanques, fuzis e estado de sítio.
Não espere campos de concentração e emissoras de rádio, tevês e as redações ocupadas pelos agentes da supressão das liberdades.
Não espere tanques nas ruas.
Não espere os oficiais do regime com uniformes verdes e estrelinha vermelha circulando nas cidades.

Não espere nada diferente do que estamos vendo há pelo menos duas décadas.
Não espere porque você não vai encontrar, ao menos por enquanto.

A revolução comunista no Brasil já começou e não tem a face historicamente conhecida.
Ela é bem diferente.
É hoje silenciosa e sorrateira.
Sua meta é o subdesenvolvimento.
Sua meta é que não possamos decolar.

Age na degradação dos princípios e do pensar das pessoas.
Corrói a valoração do trabalho honesto, da pesquisa e da ordem.
Para seus líderes, sociedade onde é preciso ser ordeiro não é democrática.

Para seus pregadores, país onde há mais deveres do que direitos não serve.
Tem que ser o contrário para que mais parasitas se nutram do Estado e de suas indenizações.

Essa revolução impede as pessoas de sonharem com uma vida econômica melhor, porque quem cresce na vida, quem começa a ter mais, deixa de ser "humano" e passa a ser um capitalista safado e explorador dos outros.

Ter é incompatível com o ser. Esse é o princípio que estamos presenciando.

Todos têm de acreditar nesses valores deturpados que só impedem a evolução das pessoas e, por conseqüência, o despertar de um país e de um povo que deveriam estar lá na frente.

Vai ser triste ver o uso político-ideológico que as escolas brasileiras farão das disciplinas de filosofia e sociologia, tornadas obrigatórias no ensino médio a partir do ano que vem.

A decisão é do ministério da Educação, onde não são poucos os adoradores do regime cubano mantidos com dinheiro público. Quando a norma entrar em vigor, será uma farra para aqueles que sonham com uma sociedade cada vez menos livre, mais estatizada e onde o moderno é circular com a camiseta de um idiota totalitário como Che Guevara.

A constatação que faço é simples.

Hoje, mesmo sem essa malfadada determinação governamental - que é óbvio faz parte da revolução silenciosa - as crianças brasileiras já sofrem um bombardeio ideológico diário.

Elas vêm sendo submetidas ao lixo pedagógico do socialismo, do mofo, do atraso, que vê no coletivismo econômico a saída para todos os males.
E pouco importa que este modelo não tenha produzido uma única nação onde suas práticas melhoraram a vida da maioria da população. Ao contrário, ele sempre descamba para o genocídio ou a pobreza absoluta para quase todos.
No Brasil, são as escolas os principais agentes do serviço sujo.
São elas as donas da lavagem cerebral da revolução silenciosa.

Há exceções, é claro, que se perdem na bruma dos simpatizantes vermelhos.
Perdi a conta de quantas vezes já denunciei nos espaços que ocupo no rádio, tevê e internet, escolas caras de Porto Alegre recebendo freis betos e mantendo professores que ensinam às cabecinhas em formação que o bandido não é o que invade e destrói a produção, e sim o invadido, um facínora que "tem" e é "dono" de algo, enquanto outros nada têm. Como se houvesse relação de causa e efeito.

Recebi de Bagé, interior do Rio Grande do Sul, o livro "Geografia", obrigatório na 5ª série do primeiro grau no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora. Os autores são Antonio Aparecido e Hugo Montenegro.
O Auxiliadora é uma escola tradicional na região, que fica em frente à praça central da cidade e onde muita gente boa se esforça para manter os filhos buscando uma educação de qualidade.

Através desse livro, as crianças aprendem que propriedades grandes são de "alguns" e que assentamentos e pequenas propriedades familiares "são de todos".
Aprendem que "trabalhar livre, sem patrão" é "benefício de toda a comunidade".
Aprendem que assentamentos são "uma forma de organização mais solidária... do que nas grandes propriedades rurais".

E também aprendem a ler um enorme texto de... adivinhe quem? João Pedro Stédile, o líder do criminoso MST que há pouco tempo sugeriu o assassinato dos produtores rurais brasileiros.

O mesmo líder que incentiva a invasão, destruição e o roubo do que aos outros pertence. Ele relata como funciona o movimento e se embriaga em palavras ao descrever que "meninos e meninas, a nova geração de assentados... formam filas na frente da escola, cantam o hino do Movimento dos Sem-Terra e assistem ao hasteamento da bandeira do MST".

Essa é A revolução silenciosa a que me refiro, que faz um texto lixo dentro de um livro lixo parar na mesa de crianças, cujas consciências em formação deveriam ser respeitadas.
Nada mais totalitário.
Nada mais antidemocrático.
Serviria direitinho em uma escola de inspiração nazi-fascista.

Tristes são as conseqüências.
Um grupo de pais está indignado com a escola, mas não consegue se organizar minimamente para protestar e tirar essa porcaria travestida de livro didático do currículo do colégio.

Alguns até reclamam, mas muitos que se tocaram da podridão travestida de ensino têm vergonha de serem vistos como diferentes. Eles não são minoria, eles não estão errados, mas sentem-se assim.

A revolução silenciosa avança e o guarda de quarteirão é o medo do que possam pensar deles.
O antídoto para A revolução silenciosa?
Botar a boca no trombone, alertar, denunciar, fazer pensar, incomodar os agentes da Stasi silenciosa.
Não há silêncio que resista ao barulho.



"EM OUTUBRO LEMBRE-SE: URNA NÃO É LIXEIRA" - "VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQÜÊNCIA"


"O MAIOR CASTIGO PARA AQUELES QUE NÃO SE INTERESSAM POR POLÍTICA É QUE SERÃO GOVERNADOS PELOS QUE SE INTERESSAM" (Arnold Toynbee)


Diego Casagrande, jornalista - Porto Alegre/RS*

Vocês ouviram o que o Lula disse?


Lula desfez qualquer dúvida de que o projeto de poder do PT inclui a idiotização dos brasileiros até a completa nulidade cerebral.

Por Bruno Pontes
MSM
 
O violador do sigilo de Verônica Serra é filiado ao PT.

Seus dados foram parar nas mãos de blogueiros a serviço do PT e nas escrivaninhas da campanha de Dilma Rousseff.

Outra coisa engraçada é que as vítimas da Receita Federal Petista são ligadas ao PSDB e somente a este partido, que casualmente é o de José Serra.

Quando a imprensa mostrou que o esquema petista de violação de sigilos fiscais vitimou inclusive a filha de José Serra, Lula recomendou cautela aos brasileiros, pois alguns de nós estávamos concluindo que os crimes cometidos pelos petistas têm alguma coisa a ver com os petistas.

Por entender que as ilações apressadas ameaçam a segurança nacional, o Estadista Global pontificou:
"É importante a gente não precipitar a desconsideração a uma instituição [Receita] que tem se pautado pela seriedade, pelo sigilo, como se fosse guardiã de todos nós. Vamos saber o que está acontecendo porque não falta gente para tentar causar problema em época eleitoral".

Enquanto Lula fazia seu joguinho de sempre, os jornais traziam à tona mais crimes contra a Constituição cometidos por petistas, crimes que, fossem cometidos por gente do governo FHC, teriam motivado mil e uma passeatas de petistas pedindo a cabeça do presidente tucano.

Serra, então, teve a petulância de denunciar e levar o caso à televisão.

Aí o candidato extrapolou.


Sabemos que, na democracia petista, todo mundo tem o direito de concordar com o PT.

Serra desrespeitou essa regra de convivência social, transtornando o Estadista Global.

Indignado, Lula decidiu usar o 7 de Setembro para fazer o que faz melhor: mentir.


"O Brasil já cansou de ver esse filme: um candidato dispara nas pesquisas e aí começam acusações sem provas. Dilma está sofrendo agora o que eu já sofri no passado. Mas o brasileiro está mais maduro e não vai se deixar enganar. Ele sabe que Dilma é honesta e competente".

O violador do sigilo de Verônica Serra é filiado ao PT. Seus dados foram parar nas mãos de blogueiros a serviço do PT e nas escrivaninhas da campanha de Dilma Rousseff. Outra coisa engraçada é que as vítimas da Receita Federal Petista são ligadas ao PSDB e somente a este partido, que casualmente é o de José Serra. Mas Lula espera que os brasileiros estejam maduros e não se deixem enganar pelos fatos.

Quem se chocou com aquele pronunciamento teve um ataque apoplético horas depois, quando Lula apareceu na propaganda noturna de Dilma para referir-se a Serra como "candidato da turma do contra, que torce o nariz contra tudo que o povo brasileiro conquistou nos últimos anos" e acusar o tucano de "partir para os ataques pessoais e para a baixaria".
Sem qualquer pudor, continuou:

"Tentar atingir, com mentiras e calúnias, uma mulher da qualidade de Dilma Rousseff é praticar um crime contra o Brasil. E, em especial, contra a mulher brasileira".


Lula desfez qualquer dúvida de que o projeto de poder do PT inclui a idiotização dos brasileiros até a completa nulidade cerebral.
Publicado no jornal O Estado.

Bruno Pontes
é jornalista
Artigos - Eleições 2010

10 Setembro 2010

Refletindo Ausência: 11 de setembro de 2001

World Trade Center Memorial

Leia mais.

O que mais assusta nesta data é que, muito provavelmente, ela ficará na História como a fronteira entre um tempo em que o mundo ia mudando pela força do pensamento dos homens e um outro bem mais obscuro em que os homens mudam o pensamento pela força do mundo.

Aquiaqui e aqui.



NK1Studio

 

8 de fevereiro de 2009

Made By : Nathan Kress

Video/Audio Editing By : Nathan Kress

Charges do dia...

cascata e cascatinha



sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Acho que estamos diante de mais um furo histórico deste blog



Por Leonardo Souza
na Folha.

Volto em seguida:

A servidora Ana Maria Caroto Cano disse, em depoimento à Polícia Civil de São Paulo obtido pela Folha, que recebeu ordens da Corregedoria da Receita Federal para apagar vestígios de quebras de sigilo fiscal realizadas em seu computador de trabalho, na agência do fisco em Mauá (SP).
Foi nesse escritório da Receita que foram violados os sigilos de cinco pessoas ligadas ao candidato a presidente José Serra (PSDB).

“Procedimento administrativo foi gerado no âmbito da corregedoria da Receita, quando Ana Maria teria sido orientada pelo próprio órgão censor a identificar os contribuintes que tiveram os sigilos acessados ou devassados através de sua máquina e obter declarações assinadas obviamente por tais contribuintes no sentido de anuírem a tais acessos”, informa o depoimento de Ana Maria à polícia.


Ao fazer a acusação contra o fisco, a servidora admitiu que ela e seu marido, o contador José Carlos Cano Larios, cometeram o crime de forjar documentos. Por conta disso, Ana Maria, uma funcionária do Serpro cedida à Receita, foi presa pela polícia paulista.

Por meio da assessoria de imprensa, a Receita em São Paulo preferiu não comentar o depoimento da servidora. A Folha tentou falar com o corregedor-geral do órgão, Antônio Carlos D’Ávila, mas não conseguiu encontrá-lo.

O caso começou quando uma pessoa chamada Edson Pedro dos Santos foi à polícia para prestar uma queixa. Segundo Santos, na segunda-feira ele foi procurado por um homem que lhe pediu para que assinasse uma declaração de que havia solicitado à Receita que acessasse seus próprios dados fiscais.


O interlocutor de Santos era o marido da funcionária do Serpro.

Os policiais foram atrás, então, do casal Cano. Luiz Carlos admitiu que havia procurado Edson. Em seu escritório, os policiais encontraram 23 declarações semelhantes a que havia sido feita para Edson dos Santos.

Ana Maria, por sua vez, admitiu que pediu ao marido para que procurasse as pessoas que tiveram seus dados violados a partir de sua máquina, mas ressaltou que o fez por ordem da Receita.

De acordo com a corregedoria do fisco, no computador dela foram quebrados 31 sigilos fiscais.


A servidora afirmou, contudo, que todos os acessos imotivados realizados a partir de sua máquina foram feitos sem a utilização de sua senha.



Comento


Pronto! A ser assim, e tudo indica que é, este blog deu mais um furo histórico — e sem ter de ficar escutando fofoca de político. Só com a lógica. Só com a lógica elementar. Tudo indica que acertei no fato e na motivação.

No fato:
- a procuração era uma farsa dentro da farsa.

 
Na motivação

- ao criar a farsa, apagavam-se as pegadas do crime político.
Também acertei na intuição de que era uma ordem que “partia de cima”.

Se foi mesmo a corregedoria que orientou a funcionária, aí estamos diante do pior dos mundos.


Afinal, à corregedoria cumpre investigar ilegalidades, e não estimulá-las.

Bem, este blogueiro também escreveu o post “Quem correge o corregedor”, não é?.

Posts tornados históricos:  


- E se a história do contador petista for uma farsa dentro da farsa?


- E quem correge o corregedor?



10/09/2010



O papel de DIRCEU

"Se você soubesse o que eu tenho guardado de outras campanhas...



O papel de Dirceu

‘Lá pelas tantas, na sua megalomania, Dirceu disse: ‘Estou montando um serviço secreto dentro do PT. Uma coisa que será sigilosa e que as pessoas sequer saberão que existe. E esse serviço vai ficar subordinado diretamente a mim.'

Por Merval Pereira

O ex-ministro e deputado federal cassado José Dirceu, acusado pelo procurador-geral da República de ser o “chefe da quadrilha” que organizou o mensalão, está se sentindo perseguido durante esta campanha eleitoral.

Incomoda-o bastante o pequeno anúncio da campanha do candidato tucano José Serra que alerta o eleitorado para a sua proximidade com a candidata oficial Dilma Rousseff.

“Depois dela, vem ele”, adverte o comercial.

A própria candidata mostra-se incomodada com essa ligação, mas como José Dirceu continua tendo muito influência dentro do PT, e atua nos bastidores da coligação governista com estatura de coordenador da campanha, a candidata evita renegar seu antigo chefe, que, ao passar-lhe o cargo de chefe do Gabinete Civil, atingido pelo escândalo do mensalão, saudou-a como “minha companheira em armas”.

Hoje, Dilma nega ter pegado em armas contra a ditadura, mas na ocasião chegou a se emocionar no Palácio do Planalto ao relembrar os dias de luta armada e a morte de vários companheiros seus e de Dirceu.

Ao contrário do ex-presidente e atual senador Fernando Collor, cujo apoio Dilma renegou de público depois de ter conseguido tirar do ar uma propaganda em que Collor pedia votos para ela, com Dirceu o trato é cauteloso.

Perguntada se Dirceu faria parte de seu governo, Dilma disse apenas que não responderia sobre equipe de governo porque pareceria presunção antes do resultado oficial da eleição.

Coube ao próprio José Dirceu retirar do caminho de Dilma esse obstáculo, anunciando que não pretende voltar a atuar no governo antes de seu julgamento no Supremo Tribunal Federal.

O fato é que José Dirceu continua dando as cartas dentro do PT e atuou explicitamente na formação da coligação que hoje apoia a candidatura de Dilma Rousseff.

Viajou pelo país como enviado do PT e negociou diretamente os diversos acordos firmados nos estados, tendo sido parte importante na decisão de o PT abrir mão de concorrer ao governo de Minas para dar a vez a Hélio Costa, do PMDB.

O ex-ministro mostrou-se também indignado com uma informação dada aqui na coluna na terça-feira.

Transcrevo o trecho que incomodou Dirceu e que ele publicou em seu blog:



“No governo, montaram uma máquina de informações não apenas para difundir notícias falsas sobre seus adversários como para usar as informações como arma política de chantagem nas negociações de bastidores.


O cérebro desse esquema de informações paralelo e ilegal foi o ex-ministro e deputado federal cassado José Dirceu, que se vangloria até hoje dos métodos que aprendeu quando esteve exilado em Cuba.”
Pois bem, a informação de que Dirceu é a origem de uma máquina subterrânea de “inteligência” montada dentro do governo petista já fora publicada aqui na coluna, mais exatamente em setembro de 2 0 0 6 , quando o escândalo dos “aloprados” do PT estava no auge.

Naquela ocasião, relatei que Cid Benjamim, então candidato a deputado estadual pelo PSOL, irmão de César Benjamim, que disputava a eleição como vice de Heloísa Helena, contara em seu blog “uma historinha” que demonstra muito bem o que podia estar por trás da compra do dossiê contra os tucanos e do tal setor de “inteligência” da campanha de reeleição de Lula.
Setor esse que novamente está no centro das intrigas políticas, depois de ter sido apanhado em flagrante contratando um araponga para trabalhos de espionagem para a campanha de Dilma Rousseff.

Entre os que faziam parte desse grupo está o jornalista Amaury Ribeiro Junior, suposto autor do dossiê com dados que, por coincidência, se referem às mesmas pessoas do PSDB que tiveram seu sigilo quebrado, inclusive a filha do candidato Serra e seu marido.

Seu chefe, o jornalista Luiz Lanzetta, foi demitido do posto de coordenador de imprensa da campanha oficial depois que o caso dos dossiês foi noticiado.

Reproduzo a parte da coluna que se refere ao caso.

"Segundo ele (Cid Benjamin), em fevereiro de 2002, estando em Porto Alegre para cobrir para um jornal do Rio o Fórum Social Mundial, conversou com José Dirceu, com que mantinha ‘relações cordiais’, ainda que no PT fossem adversários.




"Cid relata a conversa: ‘Lá pelas tantas, na sua megalomania, Dirceu disse:

‘Estou montando um serviço secreto dentro do PT. Uma coisa que será sigilosa e que as pessoas sequer saberão que existe. E esse serviço vai ficar subordinado diretamente a mim.'

Fiquei intrigado.

Por que diabos ele estaria me contando isso?

Será que pensa em me recrutar para seu SNI particular?

Mas, depois, me convenci de que sua tagarelice advinha mesmo da descomunal vaidade.

Hoje, tudo indica que essa autêntica Operação Tabajara foi produto do serviço secreto criado por Dirceu.

Estará ele ainda à frente desse simulacro de KGB?

Eu não afastaria a hipótese.’"

O caso das sucessivas quebras de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB, e de parentes do candidato José Serra, mostra que continua funcionando a pleno vapor esse grupo de "inteligência" do PT, que teve sua origem, como se verifica, no Gabinete Civil sob a chefia do então ministro José Dirceu.

Pelo menos foi o que ele contou a Cid Benjamin. Quanto aos treinamentos que recebeu em Cuba, o próprio Dirceu se encarrega de contar seus feitos a várias pessoas no meio político.

No documentário de João Moreira Salles "Entreatos", sobre a campanha de 2002, há uma cena em que Dirceu reclama de uma reunião estar sendo filmada.

E, quando Gilberto Carvalho diz que a equipe do documentário é de confiança, e que o filme é guardado em um cofre, Dirceu diz que não existe nada seguro em campanhas:

"Se você soubesse o que eu tenho guardado de outras campanhas, você não diria isso", comenta.


09.09.2010


Frase do dia


'Lula não se elege nem a deputado em 2014 se Dilma ganhar'


José Serra


10.09.2010

Lula, abra voluntariamente o sigilo fiscal e os dados patrimoniais de seus filhos Lulinha e Lurian

O país precisa saber quem é honesto e quem não o é.


Desafio ao porta-voz da candidata escondida


Sem o menor respeito à liturgia do cargo, o presidente da República se prestou à terceirização das agressões contra o candidato José Serra, cuja filha e genro tiveram seus sigilos fiscais e dados cadastrais quebrados ilegalmente, ao lado de outros tucanos.

Na TV, Lula travestiu-se em porta-voz de Dilma e foi ao programa de sua ungida para caluniar Serra “de fazer baixaria na campanha”, “de ser da turma do contra” e “de torcer o nariz contra tudo”.
Ou seja, quem usa métodos ilegais de fazer política são eles e os que praticam baixaria são os que reclamam?

No maior estilo do “Brasil, ame-o ou deixe-o” dos tempos da ditadura, acusou a oposição e a campanha de Serra de cometer crime contra o Brasil, quando criticam a candidata governista.

Lula e a candidata Dilma não representam a corporificação da Nação, assim como, no passado, a Pátria não se confundia com o regime militar.

Não admitimos, portanto, que Lula se atribua o direito de dizer quem é patriota.

Só ditadores e caudilhos não aceitam o contraditório e tratam a oposição como “traidores da Pátria”.


Com que direito o presidente da República deixou de se dirigir de forma institucional aos brasileiros no Dia da Independência, para ser a voz terceirizada nos ataques ao candidato oposicionista?

Uma explicação plausível: Lula acusou o golpe.

Sabe que o eleitorado não viu com bons olhos a quebra de sigilos, pois o que aconteceu com Serra e seus familiares pode acontecer com qualquer cidadão.

Há algo mais preocupante.

Acuada pelo escândalo, Dilma foi incapaz de falar por si própria e, qual criança atemorizada, correu para debaixo do guarda-chuva de Lula.

Deixou para o presidente a tarefa de chutar o baixo-ventre da oposição.



É inescapável perguntar quem, afinal de contas, é o candidato, Lula ou Dilma?

Se ela for eleita, como agirá diante da primeira crítica ao seu governo, Chamará Lula para que ele parta para o ataque?

E em caso de uma crise governamental mais grave, passará o bastão para o seu Criador?


Por caminhos tortos, o pronunciamento de Lula desqualificou a própria candidata ao passar um atestado de que de fato sua candidatura foi uma invenção.

Do presidente e de seus marqueteiros.

Mas vamos às calúnias do porta-voz de Dilma.

A baixaria vem de quem viola sigilos fiscais para produzir dossiês contra adversários. Aliás a produção de dossiê é uma prática constante do lulo-petismo desde a campanha de 2002, quando o PT criou o tal do “núcleo de inteligência”.


E não é jogo sujo tentar transformar as vítimas em transgressores?

Como não tem limite ético, a campanha governista inverte os papéis e calunia Serra de “querer tirar dividendos políticos da quebra do sigilo de sua filha”.

Esquecem eles quês as principais vítimas não são José Serra, sua filha Verônica, seu genro ou seus companheiros do PSDB.

As vítimas são todos os cidadãos brasileiros, cujos direitos individuais estão ameaçados em decorrência da partidarização do Estado.

É um escárnio a insinuação do Chefe de Gabinete da Presidência, segundo a qual a quebra de sigilo foi produto do “fogo amigo” entre tucanos.

É uma grande mentira do presidente a afirmação de que a oposição é da “turma do contra”.

O PSDB jamais fez bazófia, como Lula disse que fez, quando ele era oposição ao governo.

Na história recente do país o campeão do “quanto pior, melhor”, não foram os tucanos, foram os petistas.


Vejamos:

Foram contrários à candidatura de Tancredo Neves, não assinaram a Constituição de 1988 e fizeram oposição sistemática a Itamar, proibindo que qualquer petista participasse deste governo. Luíza Erundina que o diga.

Fizeram mais: Combateram o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o PROER, o Fundef, o “Provão” e os fundamentos da política econômica de Fernando Henrique.


Com todas as sandices cometidas pelo PT jamais chamamos nossos adversários de “inimigos da Pátria.”

O presidente presta um desserviço ao país ao apelar para o deboche.

Durante um comício em Guarulhos, assistimos a mais um triste episódio, patrocinado por quem tem a obrigação de defender a Constituição.

Com a maior cara lisa, o presidente trocou a faixa presidencial pelo papel de animador de palanques eleitoral e indagou: “cadê esse tal de sigilo, que não apareceu até agora, cadê os vazamentos?”

Jamais imaginei que algum dia chegaríamos a esse ponto. Uma colunista de credibilidade, como Dora Kramer, compara o presidente da República com Macunaíma – o herói sem caráter, criado por Mário de Andrade.

Ela tem razão, quando define Lula como “uma personagem sem freios, uma criação coletiva da condescendência nacional”. E tem sentido a pergunta de Dora, na abertura de seu artigo Macunaíma:

“Só porque é popular uma pessoa pode escarnecer de todos, ignorar a lei, zombar da Justiça, enaltecer notórios malfeitores, afagar violentos ditadores, tomar para si a realização alheia, mentir e nunca dar um passo que não seja em proveito próprio?”


Apenas acrescentaria: e pode um presidente da República desrespeitar a instituição que representa e ser agente da terceirização da baixaria?

Termino com um desafio ao Presidente Lula:

Se nada teme, se é um cidadão honesto e se as violações do sigilo de oposicionistas não foi obra de partidários seus, aja com isenção e abra voluntariamente o sigilo fiscal e os dados patrimoniais de seus filhos Lulinha e Lurian.

Há muitas histórias escabrosas sobre eles circulando a boca pequena e na Internet.


O país precisa saber quem é honesto e quem não o é.


 10 de setembro de 2010

Lula pede votos para Góes e diz que Dilma Rouseff vai precisar deles: “Por isso, aqui no Amapá, vote em Waldez Góes, que está com Dilma”


algneto77 | 10 de setembro de 2010
No Amapá, vote em Waldez Góes, que está com Dilma’, diz Lula em horário eleitoral



Seção: Eleições


Alcinéa Cavalcante, de Macapá (AP)

O presidente Lula apareceu ontem no programa eleitoral do ex-governador do Amapá e candidato ao Senado Waldez Góes (PDT), que foi preso na Operação Mãos Limpas nesta sexta-feira, 10, pela manhã.

No programa, Lula pede votos para Góes e diz que Dilma Rouseff vai precisar deles:



“Por isso, aqui no Amapá, vote em Waldez Góes, que está com Dilma”
Em seu site e em material de campanha, Waldez aparece ao lado de Lula, Dilma Rousseff e do governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), que também foi preso na operação da PF.


waldez3


COMENTÁRIO




Lula disse que Dilma e Waldez estão juntos.

Um já foi preso.

É um bom começo!



Por Carlos Vasconcelos



10.setembro.2010


TOTALITARISMO EM AÇÃO




Está sendo implantado pelo atual governo, no Brasil, agressivo modelo de Estado patrimonial, que privatiza ainda mais as instituições republicanas em benefício da militância partidária do PT e dos que se acolhem nessa sigla.

Esta não seria senão mais uma etapa do nosso arcaico patrimonialismo, não fosse o viés totalitário que assoma por entre as frestas dos acontecimentos ao longo destes oito anos, manifestação que se torna mais translúcida em momentos de pugna eleitoral, como os que estamos vivendo.


Três aspectos na política do atual governo são preocupantes, porquanto conduzem diretamente a uma etapa, totalitária, do processo de hegemonia petista.


Primeiro, a tentativa de Lula de conseguir maioria no Senado, com a finalidade de ver aberta a porta para uma reforma, de tipo chavista, da Constituição.


Segundo, a progressiva tendência policial da militância, que, não contente com ter aparelhado Ministérios, secretarias e autarquias, monta, a partir desses espaços, políticas de caça às bruxas, colocando todos os cidadãos com a corda no pescoço.

Após as repetidas quebras de sigilo dos dados de declarações de Imposto de Renda, pela Receita Federal, de cidadãos pertencentes à oposição ou próximos dela, todos os brasileiros viramos candidatos a Francenildos.


Em terceiro lugar, a costumeira desfaçatez do presidente Lula, pronto para dar cobertura aos contumazes "aloprados", neste episódio e nos anteriores, ocorridos ao ensejo das eleições de 2006, bem como no caso do "mensalão", rebatizado pela intelligentsia petista como um reles caso de "caixa 2", que todo mundo pratica.


A imprensa brasileira tem reagido à altura diante desses atentados à democracia.

O editorial do Estadão O responsável pela bandidagem (3/9, A3) foi certeiro ao indicar para onde apontam as responsabilidades da quebra de sigilo:

"O crime comum e o crime político se complementam. Agora, destampada a devassa nas declarações de Verônica Serra, vem o presidente Lula falar em "bandidagem". Se quiser saber quem é o responsável último por essa degenerescência, basta se olhar no espelho."


E o jornal O Globo, na mesma data, não fez por menos, também em editorial (Impunidade incentiva crime na política), destacando a causa do clima de "liberou geral" instalado no País:

"É a impunidade existente no PT que incentiva a militância a agir como delinquentes, espiões. O partido estimula o crime quando dá tratamento de herói a mensaleiros (...)."


Como vários comentaristas têm destacado, caracteriza-se a atual onda de utilização criminosa dos mecanismos do Estado em benefício da candidata oficial pelo fato de se alicerçar em modelo de comportamento que, por sua vez, é caracterizado como de "ética totalitária", segundo a qual os fins justificam os meios.

A pretensão não é nova na História.

Após a formulação do modelo de "messianismo político" por Jean-Jacques Rousseau, estabeleceu-se agressiva doutrina que pode ser resumida rapidamente nos seguintes itens:


1) A finalidade da vida em sociedade consiste em garantir a felicidade dos indivíduos.


2) Somente será possível atingir a felicidade dos indivíduos em sociedade se estes renunciarem à defesa dos seus interesses individuais, a fim de que todos se identifiquem com o interesse ou o bem público.


3) Como os indivíduos se tornaram egoístas por força do individualismo materialista dominante na sociedade, torna-se necessário que uma minoria de puros, identificados com o bem público (definido por eles próprios), os submeta a um banho catártico que os limpe das impurezas do individualismo.


4) A comunidade dos indivíduos despidos dos seus interesses individuais constitui a vontade geral.


5) Nessa comunidade de homens puros vigora a unanimidade, sendo a dissidência considerada como um atentado à felicidade geral, devendo ser rigorosamente eliminada.

Como ensinava Rousseau no seu Contrato Social, todos os meios seriam válidos para a elite de puros implantar a unanimidade.


6) Na organização do Estado deve ser levada em consideração a busca do modelo que melhor garanta a unanimidade, mediante a eliminação da oposição.

Como consequência dessa proposta, a humanidade viveu, entre 1917 e 1989, o século do totalitarismo, com os milhões de vítimas que causou a implantação da vontade geral por minorias fanáticas, na Rússia, na Ásia e na Europa, ao ensejo das ditaduras nazi-fascista e comunista.

A prévia desse filme de horror havia sido apresentada na Revolução Francesa e no ciclo denominado Terror Jacobino, com a maquininha infernal de eliminar dissidentes funcionando a pleno vapor pela França afora.


Neste início de milênio, consolidam-se experiências de populismo que se aproximam, na América Latina e alhures, dessa versão totalitária. Os dois mais importantes rebentos da nova realidade são a revolução bolivariana do presidente Hugo Chávez, na Venezuela, e o agressivo fundamentalismo islâmico praticado no Irã por Mahmoud Ahmadinejad e pelos aiatolás. Totalitarismos e populismos fundamentalistas seriam o reino da paz perpétua, não no sentido liberal que Kant conferiu a essa expressão, mas na acepção literal que o gênio de Königsberg viu inscrita na porta do cemitério da sua cidade, circunstância que o inspirou, aliás, na formulação da pergunta sobre se não haveria outra paz a que os seres humanos pudéssemos aspirar, diferente da dos túmulos.


É curioso observar a tendência do presidente Lula a confraternizar exatamente com esses regimes, louvando Chávez pelo fato de existir democracia "até demais" na Venezuela e defendendo os interesses nucleares do Irã, com sério risco para a paz mundial e arranhando a imagem da nossa diplomacia.


Ricardo Vélez Rodríguez, Coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas da Universidade Federal de Juiz de Fora, em O Estado de S.Paulo

Sigilo fiscal de genro de Serra também foi violado com procuração falsa, diz PF


Sigilo fiscal de genro de Serra também foi violado com procuração falsa, diz PF

Assim como a filha de tucano, Alexandre Bourgeois teve dados de IR acessados em Santo André com documento falso; descoberta da PF desmente Receita

Por Fausto Macedo
O Estado de S. Paulo


SÃO PAULO - A Polícia Federal constatou em investigação sobre a quebra de sigilos na Receita Federal que o genro do candidato José Serra, o empresário Alexandre Bourgeois, teve seus dados fiscais acessados com uma procuração falsa apresentada por Antonio Carlos Atella Ferreira.


Atella deu entrada com a procuração na delegacia da Receita Federal em Santo André no dia 29 de setembro de 2009, mesmo dia em que pediu acesso aos dados fiscais de Verônica Serra, também com procuração falsa.

A descoberta da PF desmente versão da Receita Federal, que também investiga o caso por meio de sua Corregedoria, que afirmou ontem que haviam sido acessados apenas os dados cadastrais de Bourgeois, na agência de Mauá, e não os dados fiscais do empresário.

10 de setembro de 2010


Turma do Lula e da Dilma presa em flagrante no Amapá.


A turma da bandidagem foi presa
em flagrante no Amapá





Por O EDITOR

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias (PP), candidato à reeleição, e o ex-governador Waldez Góis (PDT), candidato ao Senado, durante a Operação Mãos Limpas, que investiga fraudes em licitações e desvios de verbas públicas do estado e da União.

No total, 600 policiais federais cumprem 18 mandados de prisão, 87 mandados de condução coercitiva e 94 mandados de busca e apreensão, nos estados do Amapá, Pará, Paraíba e São Paulo.

No Amapá, foi preso também o secretário de Segurança Pública, Aldo Alves Ferreira. Ele é delegado da Polícia Federal e, segundo a assessoria do órgão, se licenciou para assumir o cargo.

Os três estão presos no quartel do Exército, em Macapá.

Durante a operação, os policiais cercaram o palácio do governo do Amapá, a sede da prefeitura de Macapá e a Assembleia Legislativa, onde apreenderam computadores e documentos.

Os suspeitos estão sendo investigados pelas práticas de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outros crimes conexos.
Segundo a PF, as investigações começaram em agosto de 2009.

As apurações revelaram indícios de um esquema de desvio de recursos da União que eram repassados à Secretaria de Educação do Estado do Amapá, provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), e doFundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).
Ainda de acordo com as investigações, a maioria dos contratos administrativos firmados pela Secretaria de Educação não respeitavam as formalidades legais e beneficiavam empresas previamente selecionadas.

Apenas uma empresa de segurança e vigilância privada manteve contrato emergencial por três anos com a Secretaria de Educação, com fatura mensal superior a R$ 2,5 milhões, e com evidências de que parte do valor retornava, sob forma de propina, aos envolvidos.

Durante as investigações, constatou-se ainda que o mesmo esquema era aplicado em outros órgãos públicos


Foram identificados desvios de recursos no Tribunal de Contas do Amapá, na Assembleia Legislativa, na Prefeitura de Macapá, nas Secretarias de Justiça e Segurança Pública, de Saúde, de Inclusão e Mobilização Social, de Desporto e Lazer e no Instituto de Administração Penitenciária.

 Setembro 10, 2010

Comitê do PT recebeu dossiê sobre Veronica


Comitê do PT recebeu dossiê sobre Veronica





Dados foram coletados em cartórios e na Junta Comercial pela bancada estadual do partido

Papéis fizeram parte de pedido da liderança do PT para investigação sobre empresa da filha e do genro de José Serra


O comitê da pré-campanha da candidata à Presidência Dilma Rousseff teve em mãos um dossiê sobre a filha do adversário José Serra (PSDB) com documentos reunidos pelo PT paulista.


Tal papelada havia sido utilizada pelo partido em 2005 para solicitar ao Ministério Público a abertura de inquérito sobre uma empresa de Veronica Serra e do marido, Alexandre Bourgeois.

O nome de Veronica voltou ao noticiário da campanha presidencial na semana passada. A Receita admitiu que a filha do candidato tucano teve as declarações de bens e de renda violadas, a partir de procuração falsa.

Serra tem responsabilizado Dilma pela quebra de sigilo, o que a petista nega.

A Folha teve acesso a cerca de cem páginas do dossiê do PT paulista sobre Veronica. É o resultado de pesquisa em cartórios de registros de documentos, na Junta Comercial de São Paulo e em sites na internet.

Não há nesse lote de papéis indício de quebra de sigilo bancário ou fiscal.

A papelada circulou no "grupo de inteligência" que no início do ano trabalhava para o comitê de Dilma -equipe que foi desmantelada quando a imprensa noticiou sua existência e as tratativas de contratar "arapongas" para espionar oponentes e até mesmo aliados.


ORIGEM PAULISTA

O material é idêntico ao que o partido havia encaminhado cinco anos antes ao Ministério Público estadual e à Procuradoria da República de São Paulo.

O pedido de abertura de inquérito foi uma iniciativa do então líder da bancada petista na Assembleia Legislativa, Cândido Vaccarezza. Hoje ele é deputado federal, líder do governo na Câmara e apontado como um dos favoritos a ocupar a presidência da Casa a partir de 2011.

Em junho de 2005, Vaccarezza chegou a propor uma CPI na Assembleia para investigar uma suspeita levantada pelo PT de que a empresa de Veronica e do marido havia sido favorecida em leilões na CPTM (companhia de trens), no Metrô e na Sabesp (empresa de saneamento).

As apurações do PT a respeito de Veronica começaram logo após o primeiro turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo, em 2004. Serra era o candidato do PSDB e viria a ganhar a disputa contra a então prefeita Marta Suplicy (PT).

Em 2005, a Procuradoria da República paulista abriu procedimento administrativo (investigação prévia presidida por um procurador) para averiguar "crimes contra a ordem tributária e fraude em licitação" desses leilões.

O procedimento deu origem a uma ação judicial, que passou a tramitar na 8ª Vara Federal Criminal paulista.

Contudo, em 2006, o próprio procurador responsável pelo caso pediu o arquivamento da ação. Veronica e seu marido não chegaram a ser chamados nem acusados de nenhuma irregularidade.

O caso foi arquivado na Justiça Federal e no Ministério Público em 2008.


OUTRO LADO
A liderança do PT na Assembleia disse à Folha que agiu dentro da lei e com o propósito de fiscalizar o uso de dinheiro público, tarefa do Legislativo.

Em notas à imprensa e declarações de seu presidente, José Eduardo Dutra, o PT tem afirmado que o partido e a coordenação da campanha de Dilma "não autorizaram, orientaram, encomendaram, solicitaram ou tomaram conhecimento" de dossiês.

Procurada para comentar as investigações realizadas pelo PT-SP acerca da empresa de Veronica, a assessoria da campanha de Serra soltou uma nota: "As especulações da reportagem dão curso às tentativas do PT de jogar lama na campanha na família do candidato José Serra".

"Trata-se da prática de construir dossiês fajutos com informações falsas e insinuações criminosas. Não cabe nenhum comentário a não ser veemente repúdio a quem fez e a quem está divulgando baixarias", diz o texto.