O país precisa saber quem é honesto e quem não o é.
Desafio ao porta-voz da candidata escondida
Sem o menor respeito à liturgia do cargo, o presidente da República se prestou à terceirização das agressões contra o candidato José Serra, cuja filha e genro tiveram seus sigilos fiscais e dados cadastrais quebrados ilegalmente, ao lado de outros tucanos.
Na TV, Lula travestiu-se em porta-voz de Dilma e foi ao programa de sua ungida para caluniar Serra “de fazer baixaria na campanha”, “de ser da turma do contra” e “de torcer o nariz contra tudo”.
Na TV, Lula travestiu-se em porta-voz de Dilma e foi ao programa de sua ungida para caluniar Serra “de fazer baixaria na campanha”, “de ser da turma do contra” e “de torcer o nariz contra tudo”.
Ou seja, quem usa métodos ilegais de fazer política são eles e os que praticam baixaria são os que reclamam?
No maior estilo do “Brasil, ame-o ou deixe-o” dos tempos da ditadura, acusou a oposição e a campanha de Serra de cometer crime contra o Brasil, quando criticam a candidata governista.
Lula e a candidata Dilma não representam a corporificação da Nação, assim como, no passado, a Pátria não se confundia com o regime militar.
Não admitimos, portanto, que Lula se atribua o direito de dizer quem é patriota.
Só ditadores e caudilhos não aceitam o contraditório e tratam a oposição como “traidores da Pátria”.
Com que direito o presidente da República deixou de se dirigir de forma institucional aos brasileiros no Dia da Independência, para ser a voz terceirizada nos ataques ao candidato oposicionista?
Uma explicação plausível: Lula acusou o golpe.
Sabe que o eleitorado não viu com bons olhos a quebra de sigilos, pois o que aconteceu com Serra e seus familiares pode acontecer com qualquer cidadão.
Há algo mais preocupante.
Acuada pelo escândalo, Dilma foi incapaz de falar por si própria e, qual criança atemorizada, correu para debaixo do guarda-chuva de Lula.
Deixou para o presidente a tarefa de chutar o baixo-ventre da oposição.
Se ela for eleita, como agirá diante da primeira crítica ao seu governo, Chamará Lula para que ele parta para o ataque?
E em caso de uma crise governamental mais grave, passará o bastão para o seu Criador?
Por caminhos tortos, o pronunciamento de Lula desqualificou a própria candidata ao passar um atestado de que de fato sua candidatura foi uma invenção.
Do presidente e de seus marqueteiros.
Mas vamos às calúnias do porta-voz de Dilma.
A baixaria vem de quem viola sigilos fiscais para produzir dossiês contra adversários. Aliás a produção de dossiê é uma prática constante do lulo-petismo desde a campanha de 2002, quando o PT criou o tal do “núcleo de inteligência”.
E não é jogo sujo tentar transformar as vítimas em transgressores?
Como não tem limite ético, a campanha governista inverte os papéis e calunia Serra de “querer tirar dividendos políticos da quebra do sigilo de sua filha”.
Esquecem eles quês as principais vítimas não são José Serra, sua filha Verônica, seu genro ou seus companheiros do PSDB.
As vítimas são todos os cidadãos brasileiros, cujos direitos individuais estão ameaçados em decorrência da partidarização do Estado.
É um escárnio a insinuação do Chefe de Gabinete da Presidência, segundo a qual a quebra de sigilo foi produto do “fogo amigo” entre tucanos.
É uma grande mentira do presidente a afirmação de que a oposição é da “turma do contra”.
O PSDB jamais fez bazófia, como Lula disse que fez, quando ele era oposição ao governo.
Na história recente do país o campeão do “quanto pior, melhor”, não foram os tucanos, foram os petistas.
Vejamos:
Foram contrários à candidatura de Tancredo Neves, não assinaram a Constituição de 1988 e fizeram oposição sistemática a Itamar, proibindo que qualquer petista participasse deste governo. Luíza Erundina que o diga.
Fizeram mais: Combateram o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o PROER, o Fundef, o “Provão” e os fundamentos da política econômica de Fernando Henrique.
Com todas as sandices cometidas pelo PT jamais chamamos nossos adversários de “inimigos da Pátria.”
O presidente presta um desserviço ao país ao apelar para o deboche.
Durante um comício em Guarulhos, assistimos a mais um triste episódio, patrocinado por quem tem a obrigação de defender a Constituição.
Com a maior cara lisa, o presidente trocou a faixa presidencial pelo papel de animador de palanques eleitoral e indagou: “cadê esse tal de sigilo, que não apareceu até agora, cadê os vazamentos?”
Jamais imaginei que algum dia chegaríamos a esse ponto. Uma colunista de credibilidade, como Dora Kramer, compara o presidente da República com Macunaíma – o herói sem caráter, criado por Mário de Andrade.
Ela tem razão, quando define Lula como “uma personagem sem freios, uma criação coletiva da condescendência nacional”. E tem sentido a pergunta de Dora, na abertura de seu artigo Macunaíma:
“Só porque é popular uma pessoa pode escarnecer de todos, ignorar a lei, zombar da Justiça, enaltecer notórios malfeitores, afagar violentos ditadores, tomar para si a realização alheia, mentir e nunca dar um passo que não seja em proveito próprio?”
Apenas acrescentaria: e pode um presidente da República desrespeitar a instituição que representa e ser agente da terceirização da baixaria?
Se nada teme, se é um cidadão honesto e se as violações do sigilo de oposicionistas não foi obra de partidários seus, aja com isenção e abra voluntariamente o sigilo fiscal e os dados patrimoniais de seus filhos Lulinha e Lurian.
Há muitas histórias escabrosas sobre eles circulando a boca pequena e na Internet.
O país precisa saber quem é honesto e quem não o é.
No maior estilo do “Brasil, ame-o ou deixe-o” dos tempos da ditadura, acusou a oposição e a campanha de Serra de cometer crime contra o Brasil, quando criticam a candidata governista.
Lula e a candidata Dilma não representam a corporificação da Nação, assim como, no passado, a Pátria não se confundia com o regime militar.
Não admitimos, portanto, que Lula se atribua o direito de dizer quem é patriota.
Só ditadores e caudilhos não aceitam o contraditório e tratam a oposição como “traidores da Pátria”.
Com que direito o presidente da República deixou de se dirigir de forma institucional aos brasileiros no Dia da Independência, para ser a voz terceirizada nos ataques ao candidato oposicionista?
Uma explicação plausível: Lula acusou o golpe.
Sabe que o eleitorado não viu com bons olhos a quebra de sigilos, pois o que aconteceu com Serra e seus familiares pode acontecer com qualquer cidadão.
Há algo mais preocupante.
Acuada pelo escândalo, Dilma foi incapaz de falar por si própria e, qual criança atemorizada, correu para debaixo do guarda-chuva de Lula.
Deixou para o presidente a tarefa de chutar o baixo-ventre da oposição.
É inescapável perguntar quem, afinal de contas, é o candidato, Lula ou Dilma?
Se ela for eleita, como agirá diante da primeira crítica ao seu governo, Chamará Lula para que ele parta para o ataque?
E em caso de uma crise governamental mais grave, passará o bastão para o seu Criador?
Por caminhos tortos, o pronunciamento de Lula desqualificou a própria candidata ao passar um atestado de que de fato sua candidatura foi uma invenção.
Do presidente e de seus marqueteiros.
Mas vamos às calúnias do porta-voz de Dilma.
A baixaria vem de quem viola sigilos fiscais para produzir dossiês contra adversários. Aliás a produção de dossiê é uma prática constante do lulo-petismo desde a campanha de 2002, quando o PT criou o tal do “núcleo de inteligência”.
E não é jogo sujo tentar transformar as vítimas em transgressores?
Como não tem limite ético, a campanha governista inverte os papéis e calunia Serra de “querer tirar dividendos políticos da quebra do sigilo de sua filha”.
Esquecem eles quês as principais vítimas não são José Serra, sua filha Verônica, seu genro ou seus companheiros do PSDB.
As vítimas são todos os cidadãos brasileiros, cujos direitos individuais estão ameaçados em decorrência da partidarização do Estado.
É um escárnio a insinuação do Chefe de Gabinete da Presidência, segundo a qual a quebra de sigilo foi produto do “fogo amigo” entre tucanos.
É uma grande mentira do presidente a afirmação de que a oposição é da “turma do contra”.
O PSDB jamais fez bazófia, como Lula disse que fez, quando ele era oposição ao governo.
Na história recente do país o campeão do “quanto pior, melhor”, não foram os tucanos, foram os petistas.
Foram contrários à candidatura de Tancredo Neves, não assinaram a Constituição de 1988 e fizeram oposição sistemática a Itamar, proibindo que qualquer petista participasse deste governo. Luíza Erundina que o diga.
Fizeram mais: Combateram o Plano Real, a Lei de Responsabilidade Fiscal, o PROER, o Fundef, o “Provão” e os fundamentos da política econômica de Fernando Henrique.
Com todas as sandices cometidas pelo PT jamais chamamos nossos adversários de “inimigos da Pátria.”
O presidente presta um desserviço ao país ao apelar para o deboche.
Durante um comício em Guarulhos, assistimos a mais um triste episódio, patrocinado por quem tem a obrigação de defender a Constituição.
Com a maior cara lisa, o presidente trocou a faixa presidencial pelo papel de animador de palanques eleitoral e indagou: “cadê esse tal de sigilo, que não apareceu até agora, cadê os vazamentos?”
Jamais imaginei que algum dia chegaríamos a esse ponto. Uma colunista de credibilidade, como Dora Kramer, compara o presidente da República com Macunaíma – o herói sem caráter, criado por Mário de Andrade.
Ela tem razão, quando define Lula como “uma personagem sem freios, uma criação coletiva da condescendência nacional”. E tem sentido a pergunta de Dora, na abertura de seu artigo Macunaíma:
“Só porque é popular uma pessoa pode escarnecer de todos, ignorar a lei, zombar da Justiça, enaltecer notórios malfeitores, afagar violentos ditadores, tomar para si a realização alheia, mentir e nunca dar um passo que não seja em proveito próprio?”
Apenas acrescentaria: e pode um presidente da República desrespeitar a instituição que representa e ser agente da terceirização da baixaria?
Termino com um desafio ao Presidente Lula:
Se nada teme, se é um cidadão honesto e se as violações do sigilo de oposicionistas não foi obra de partidários seus, aja com isenção e abra voluntariamente o sigilo fiscal e os dados patrimoniais de seus filhos Lulinha e Lurian.
Há muitas histórias escabrosas sobre eles circulando a boca pequena e na Internet.
O país precisa saber quem é honesto e quem não o é.
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