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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Criminosos covardes - Peter Wilm Rosenfeld






O título acima é muito forte e bastante violento. O tema de que tratarei, porém, se refere exatamente a esse tipo de gente: criminosos que não têm coragem de assumir serem eles os mandantes ou, muitas vezes executores, de ações criminosas.

Refiro-me ao mais recente escândalo da presente campanha eleitoral: a violação, a quebra, do sigilo fiscal de pessoas cujo único pecado é estarem disputando uma eleição ou serem parentes ou afins de um candidato.

O crime é exatamente o da quebra, o da invasão ilegal, do sigilo fiscal de candidatos ou de pessoas ligadas aos mesmos.

A covardia reside em não assumirem a autoria dessa baixaria.

O mais célebre traficante de drogas brasileiro, Fernandinho Beira Mar, não é covarde. Assume sua atividade ilegal.

É evidente, por outro lado, que as pessoas que praticaram o ato de quebrar o sigilo fiscal de pessoas da oposição ao atual governo foram, tão somente, os chamados “bagrinhos”.

Fizeram o que lhes foi pedido ou determinado (mais provavelmente determinado através de uma intimidação qualquer) com medo de sofrerem alguma punição funcional.

Pouco provável que tenham sido aliciados através de alguma oferta de dinheiro. O crime é suficientemente sério para desencorajar alguém que esteja sendo aliciado.
A recompensa tem que ser mais tentadora !

Por outro lado, não podemos esquecer que estamos sendo governados por pessoas viciadas em mentir. Mentir deslavada e descaradamente.

A essa prática do Sr. da Silva tenho me referido há tempo e com persistência; com persistência igual à do Sr. da Silva com relação a seu hábito de mentir…

A candidata que escolheu, sabe-se lá por qual razão, para sucedê-lo, é igualmente useira em mentir, com o ar mais inocente que se possa imaginar.



Além disso, como não domina o idioma pátrio, cada vez que se propõem a justificar algo, perde-se por completo, piorando e tornando mais evidente a mentira.

É antológica a discussão da Sra. Rousseff com um jornalista por ocasião do apagão sofrido pelo País com a queda das três linhas de alta tensão que trazem a energia de Itaipú para uma sub-estação em São Paulo.

Meio Brasil ficou às escuras.

Ah, mas aquilo não foi um apagão, disse ela. Foi um acidente. Apagão foi o ocorrido no governo anterior, quando houve uma seca(fenômeno da natureza) que deixou os reservatórios de várias hidroelétricas em nível baixíssimo, obrigando a racionar energia !!!!

Ora, se as duas figuras mais importantes da atualidade política brasileira praticam um ato delituoso e ficam se escondendo atrás de mentiras e de evasivas que beiram o ridículo, os demais atores dessa quadra brasileira não têm por que agir de forma distinta.

O Presidente do PT, os candidatos do partido aos governos de São Paulo e do Rio Grande do Sul (não menciono outras figuras por não estar ao corrente de suas atividades e, principalmente, atitudes) fazem-me rir para não chorar.

São de um ridículo atroz em seus pronunciamentos sobre a situação do panorama político !

Não há nada mais vil, mais sórdido, do que tripudiar sobre a desgraça alheia. No entanto, é o que o PT através de muitas de suas figuras de proa, vem fazendo, graças a uma aparente quase unanimidade em relação à popularidade do Sr. da Silva.

O falecido Nelson Rodrigues, uma das figuras de proa dos fraseadores brasileiros, dizia que “toda a unanimidade é burra”. Pois a quase unanimidade da aprovação do Sr. da Silva e de seu governo é absolutamente burra.

Pois, em meu entender, o Brasil não está dando a menor importância ao fato de a festejada ascenção das classes C e D da população estar baseada em transações a crédito (por exemplo, vendas de automóveis em 72 prestações !!!!) que certamente são uma bomba de tempo que explodirá mais cedo ou mais tarde, mas explodirá.

O comprador incauto não se dá conta de que, para poder usar o automóvel, há que pagar IPVA, manutenção, gasolina, seguro e outros itens, como um eventual reparo.. Em outras palavras, “usar” um automóvel tem custo e não é um custo pequeno que, muitas vezes, não é comportado pelo rendimento do proprietário.

E na eventual venda do veículo, novo susto. O valor de mercado é muito baixo.

Mas o País festeja o fato de estarmos vendendo carros no mercado interno em quantidades cada vez maiores.

E não só automóveis. Eletrodomésticos estão na mesma situação. O mercado imobiliário está em situação parecida.

E, para terminar, o crime maior, que vem sendo urdido há já algum tempo: a eventual vitória da Sra. Rousseff encorajará os traidores do Brasil, que querem alinhar o País ao lado dos integrantes do Foro de São Paulo e terminar instaurando no País um sistema à la Cuba, a agirem com mais desenvoltura; e nossa tenra democracia irá para o brejo.

Dirão que estou inventando situações que não ocorrerão. Pois asseguro que a tentativa será feita, se necessário de forma violenta.

Oxalá nossas forças armadas acordem a tempo, como ocorreu em 1964, e ajam da forma que for necessária para evitar o pior.

Nós, todos os que têm um pouco mais de idade, já vimos esse filme !!



8 de setembro de 2010

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