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sábado, 25 de outubro de 2008

Pobre Lula, o bocó!

Pobre Lula, o bocó!


Segundo o Datafolha, PT perde também em Salvador!

É Lula de novo apanhando do povo!

Essa rejeição já está tão evidente e alastrada como sua marolinha brasileira que já é tsunami.

Anônimo disse...

Deve-se a esse comportamento social o fato de um sapo sórdido ter saído do pântano sindical para tornar-se “príncipe da política prostituída”.

EGO ETÍLICO

“Meu sucessor vai ter um problema sério: terá de fazer mais que um metalúrgico. Não poderá passar à história como alguém que fez menos que um torneiro mecânico”. Lula.

II

Não sei se há salvação para o nosso país, ou se podemos ainda evitar que a onda socialista corrupta e prevaricadora do petismo domine totalmente as relações públicas e privadas.

No cenário atual e no prospectivo apenas uma contra-revolução contra o petismo poderá recolocar nosso país no caminho da democracia, do desenvolvimento e da justiça social.

Somente não enxerga a absoluta degradação das relações públicas e privadas quem não quer, por ignorância, omissão ou por cumplicidade.

A covardia de uma sociedade vítima da falência educacional e cultural do país, e a cegueira da submissão ao suborno populista e assistencialista coletivo, está permitindo ao petismo continuar destruindo as bases morais e éticas que poderiam sustentar nossos sonhos de uma sociedade digna e justa.

O petismo já transformou o Estado em um comitê gestor dos negócios da mais suja burguesia pública e privada de nossa história; os canalhas já se aliaram à parte cúmplice das elites dirigentes para escravizar a sociedade brasileira e roubar, de todas as formas possíveis, os contribuintes..

O presidente Lula está certíssimo, não com sua frase, e não pelo que acha o que significa sua declaração, uma limitação que é o reflexo de sua ignorância, do seu ego etílico doentio e de sua alma política apodrecida e prostituída, mas pelo que, efetivamente, representa sua afirmação diante de qualquer cidadão que tenha um mínimo de consciência crítica, e que ainda não tenha se deixado subornar pelo petismo nas suas inúmeras formas de cooptação, públicas e privadas.

A leviandade, a falsidade e a hipocrisia do desgoverno petista, que carrega nas costas mais de cem escândalos de corrupção e prevaricação, envolvendo a cúpula do petismo e seus cúmplices, fariam qualquer cidadão honesto e digno - cada vez mais escassos - se envergonhar de estar permitindo que se mantenha no poder uma canalha desse porte.

Se a vergonha não transforma o imbecil coletivo em revolta, é porque somos uma sociedade sem vergonha, corrupta, imoral, sem brio e, absolutamente covarde, seja na omissão lesa-pátria, ou no hábito de agredir seus semelhantes pelos motivos mais torpes e pelos motivos mais idiotas e fúteis em um hediondo processo de transferência de revolta contra as condições de vida que temos e pela nossa absoluta prostração diante de nossa exploração por um poder público absolutamente corrupto e prevaricador.

Enquanto isso os canalhas da prostituição da política, da corrupção e da prevaricação, autores e cúmplices, circulam livremente, sem serem molestados por aqueles que os sustentam e são, sistematicamente, feitos de palhaços do Circo do Retirante Pinóquio.

O que uma pessoa decente, esclarecida, honrada e honesta, estará pensando ao ler esta declaração desse verme da política prostituída, que somente ainda está no poder porque desgoverna uma sociedade que se encontra no fundo do poço da degeneração da imoralidade pública e privada, e que teve suas Forças Armadas destruídas e humilhadas pelos desgovernos civis, em um vergonhoso projeto de retaliação contra aqueles que lutaram contra o comunismo assassino?

O que assistimos no final foi uma enxurrada de prêmios indenizatórios para muitos traidores do país, valores milionários patrocinados por uma Justiça absolutamente indecente, corrupta e corporativista sórdida, que fez um advogado petista se transformar da “noite para o dia” em um dos homens mais ricos do país, mesmo depois da divisão do bolo com seus cúmplices das “gangs dos quarentas”.

Dificilmente podres poderes da República, tão corruptos, tão corporativistas sórdidos e tão prevaricadores, serão estruturados com a “perfeição” com que o desgoverno petista promoveu graças à herança da falência cultural e educacional promovida depois do regime militar.

As sementes da imoralidade do poder público que os antecessores civis do desgoverno petista plantaram, frutificaram no submundo corrupto e corporativista da militância sindical petista e estão se perpetuando durante o projeto de poder perpétuo das “gangs dos quarentas”, um termo símbolo que qualifica com perfeição a estrutura de poder que se firmou dentro das instituições públicas depois de janeiro de 2003.

Dificilmente nossa elite dirigente, a maior parte sócia do retirante Pinóquio, será mais ainda moralmente apodrecida, por assistir sem reação, mas com cumplicidade, durante décadas, a destruição dos mais básicos valores que poderiam servir de fundamentos de uma sociedade digna e justa; a sociedade que esses patifes edificaram é aquela que reconhece prioritariamente os “méritos” dos canalhas, dos corruptos e dos prevaricadores que exploram os contribuintes.

Somente existe um Luís Inácio Lula da Silva porque temos uma sociedade que é o resultado de um hediondo projeto de ignorância coletiva levado a cabo por décadas de desgovernos civis com a participação de intelectuais, artistas, jornalistas, associações de estudantes, sindicatos, e muitos outros, todos em um movimento orquestrado por uma esquerda corrupta, leviana, safada, mentirosa, corporativista, traidora de nossa pátria e todos os demais adjetivos e expressões que possam caracterizar a imensa podridão pública e privada que domina nossa sociedade.

Dificilmente a sociedade organizada, escrava do assistencialismo, do fisiologismo e do clientelismo mais escrotos, marcas indeléveis do petismo, será ainda mais ignorante e covarde, e menos sedenta de beber a água suja dos canalhas nos “cálices” do poder público assistencialista-populista-prevaricador mais corrupto de nossa história.

Dificilmente alguém conseguirá humilhar tanto as Forças Armadas e transformá-las mais ainda em silenciosos vassalos das “gangues dos quarentas” como o desgoverno petista está fazendo. Silenciou-se o General Heleno – a luz no final do túnel que se apagou - e pegaram o Sr. Ustra como boi-de-piranha, sabendo-se que a intenção é envolver nossos militares como acusados de um hediondo processo de desmoralização e destruição das Forças Armadas para colocar em seu lugar organizações militares e para-militares obedientes aos comandos dos próceres do petismo, um caminho para implantar no país um neofacismo corrupto e corporativista protegido pelas estruturas stalinistas que já tomaram conta do poder público em todas as suas instâncias.

Já está disseminado na sociedade: não moleste os petistas, pois eles destruirão você de todas as formas possíveis.

É por tudo isso, e muito mais, na mesma linha de degeneração moral do petismo, que o próximo presidente vai ter um “problema sério”: uma fraude humana espelhada nos atos do Retirante Pinóquio vai ser muito difícil de ser encontrada novamente para comandar o país, o que abre o caminho para sua permanência no poder de uma forma ou de outra.

A história escreverá a biografia deste verme da política e o resultado final de sua carreira sindical e pública: sua alma suja terá um lugar especial no réquiem dos mais sórdidos políticos do mundo ocidental.

Para a sociedade brasileira restará o lugar das sociedades covardes que se deixaram dominar e subornar pelo socialismo corrupto, prevaricador e assassino, sem qualquer reação digna de respeito; uma sociedade que, sem reclamar, trabalha mais de cinco meses por ano para sustentar uma estrutura estatal incompetente e apodrecida, e para continuar enriquecendo sem limites banqueiros e investidores dos títulos públicos que são remunerados com a maior taxa de juros do mundo para manterem-se em silêncio diante da absoluta degradação moral que toma conta do país.

Certamente nossa sociedade terá um lugar especial na história da covardia, pois nenhum tiro foi disparado para evitar que o petismo conseguisse dominar o país com suas “gangs dos quarentas”, com suas mentiras, com suas leviandades e hipocrisias, e com seus instrumentos de suborno quase que coletivo.

Foram utilizadas as armas do assistencialismo, do populismo, do clientelismo, do fisiologismo, do corporativismo mais sórdido e, principalmente, da silenciosa covardia de todas as classes sociais que, em sua absoluta maioria, viraram as costas para a sua pátria que está sendo entregue nas mãos de bandidos.

Em um dos seus artigos o jornalista José Nêumane descreve a falência da oposição: “A oposição não sabe onde o galo canta”.

A única coisa que o nobre jornalista não escreveu no seu artigo é que tudo o que está acontecendo no país se deve ao fato de sermos uma sociedade absolutamente corrupta e imoral, afundada no poço de uma degeneração de valores que vem fazendo prosperar de forma vertiginosa o poder e a influência da vontade e das ações dos canalhas da política, da corrupção e da prevaricação. Deve-se a esse comportamento social o fato de um sapo sórdido ter saído do pântano sindical para tornar-se “príncipe da política prostituída”.

Que não se culpe de forma unilateral o Sr. Luís Inácio Lula da Silva pelas desgraças sociais e econômicas que nos aguardam. Os grandes culpados somos nós mesmos, especialmente os mais esclarecidos, civis e militares, que nunca tivemos, durante os desgovernos civis, a grandeza patriótica de oferecer nosso sangue para salvar o futuro dos nossos filhos e de suas famílias das mãos sujas dos canalhas e de seus cúmplices, que transformaram nosso país – de forma redundante o poder público – no paraíso da desonestidade, da patifaria, da leviandade, da hipocrisia, da corrupção, da prevaricação e da prostituição da política.

Nosso próximo presidente continuará sendo um prostituto da política ou, ao que tudo indica um terrorista, um corrupto, um prevaricador, um cúmplice, um sequestrador, um ladrão ou uma ladra de cofres particulares. Na pior das hipóteses – temos dúvidas –, que está cada vez mais próxima, a continuidade promovida por um golpe patrocinado pelo covil de bandidos - Congresso Nacional - que permitirá mais um (alguns) mandato (s) para esse traidor.

Pela nossa falta de reação e covardia, estamos fazendo por merecer esse triste destino.

Viveremos sob a égide de um socialismo populista e assistencialista, corrupto e prevaricador, que aos cúmplices do petismo tudo permitirá, e aos seus críticos somente restarão perseguições típicas do stalinismo que já toma conta da estrutura do poder público no país.

Geraldo Almendra

25/setembro/2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

No fim, são os políticos os principais responsáveis pela repetição de tragédias como a do ônibus 174 e do seqüestro em Santo André

O FRACASSO DA POLÍCIA É DOS POLÍTICOS
A menina Eloá Cristina na janela esperando uma chance de viver

José Padilha e Rodrigo Pimentel
Fonte: Folha de São Paulo

Não são apenas as ocorrências mal administradas, cheias de erros primários e ilegalidades que demonstram a necessidade de uma reforma da segurança pública no Brasil. Os dados indicam essa necessidade faz tempo. E os nossos políticos, apesar de conhecerem os dados, têm se mostrado incapazes de realizar tal reforma. São eles, no final das contas, os principais responsáveis pela repetição cotidiana de tragédias como a ocorrida no evento do ônibus 174 e do seqüestro em Santo André.

Em conversa informal com agentes do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais), descobrimos que eles estão desolados com o desfecho da ocorrência, que custou a vida de uma pessoa e feriu outra, e revoltados com os políticos, devido ao descaso que têm com a unidade, exposta ao ridículo com o fracasso da operação.

Afinal, se o GATE dispusesse do equipamento necessário para administrar uma ocorrência desse tipo, como uma microcâmera de fibra ótica, saberia que o seqüestrador tinha encostado um armário de TV e uma estante na porta de entrada do apartamento. Saberia que seqüestrador e reféns não estavam na sala, mas no quarto.

Saberia que uma invasão pela porta da frente daria tempo para o seqüestrador atirar nas reféns. Mas o GATE não sabia de nada disso e perdeu preciosos segundos abrindo a porta. Se o GATE dispusesse de escada com alcance para que um policial pudesse entrar no apartamento pela janela, poderia ter evitado a tragédia. Mas a escada do GATE, como atestam as filmagens, era curta demais.

Se os policiais do GATE fossem bem treinados, não teriam deixado que uma menina de 15 anos, libertada pelo seqüestrador, voltasse a ser prisioneira. Não teriam demonstrado tamanha incompetência e desconhecimento legal. Mas os policiais do GATE, como os do BOPE e do resto do país, não recebem treinamento adequado.

Quando trabalhamos no documentário "Ônibus 174", sentimos a mesma revolta por parte dos policiais do BOPE, que, em sua maioria, odeiam os políticos a quem servem. André Batista, colaborador em "Tropa de Elite" e negociador do BOPE na malfadada ocorrência, deu o seguinte depoimento para o documentário:

"Naquele momento, a gente viu que faltava muita coisa. As coisas que a gente vivia pedindo, os equipamentos, os cursos, parece que, naquele momento, tudo desabou." Ouvimos, virtualmente, a mesma coisa do GATE.

Chegamos, assim, a uma conclusão absurda. Concluímos, parafraseando Nietzsche, que é preciso defender os nossos policiais dos nossos políticos! Afinal, quem são os nossos policiais? E o que o Estado, administrado pelos políticos eleitos, fornece a eles?

Tomemos como exemplo um policial carioca. É um sujeito mal remunerado, mal treinado, que trabalha em uma corporação corrompida por dentro. Isso é o que o Estado lhe dá. E o que pede em troca? Que mantenha a lei. Em outras palavras, que entre em conflito com os membros corrompidos da sua corporação e com os bandidos fortemente armados da cidade.

Ora, não é à toa que o capitão Nascimento, refletindo um sentimento comum entre os policiais do BOPE, tenha dito que "quem quer ser policial no Rio de Janeiro têm que escolher. Ou se corrompe, ou se omite, ou vai pra guerra." Em São Paulo, não parece ser muito diferente. Não esqueçamos, pois, o ano de 2003, quando o então secretário nacional de Segurança Pública, o sociólogo Luiz Eduardo Soares, estava prestes a conseguir a reforma que nossos policiais sérios tanto pedem.

Ele tinha participado da elaboração de um plano de segurança pública que previa um piso nacional decente para o salário dos policiais, a integração da formação e das plataformas de informação das polícias estaduais, o repasse de recursos federais para os Estados condicionado à reforma de gestão e ao controle externo e a desconstitucionalização da segurança pública, dando autonomia para que os Estados reformassem as polícias de acordo com as realidades locais.

Apresentou o plano ao governo federal com a assinatura de todos os governadores. E o que fez o governo? Desistiu. Nem sequer apresentou o plano ao Congresso. Não o reformulou, optou pela passividade. Segundo nos disse o sociólogo, por considerar que a reforma demoraria a dar resultado e que a opinião pública poderia responsabilizar o governo federal, e não os Estados, se eventuais tragédias ocorressem durante a implantação.

Evidentemente, não estamos culpando os atuais governos federal e estadual pelo desfecho do seqüestro em Santo André. Afinal, governos anteriores poderiam ter tentado reformar a segurança. O governo FHC, por exemplo, prometeu um plano nacional depois do ônibus 174.

Estamos culpando os verdadeiros responsáveis: os nossos políticos como um todo, que há muito tempo sabem que precisam reformar a segurança pública para salvar a vida de milhares de brasileiros e que há muito tempo fracassam ao não levar essa tarefa a cabo.

Um fracasso ainda mais vergonhoso do que o dos policiais do BOPE e do GATE.

JOSÉ PADILHA, cineasta, é diretor dos filmes "Ônibus 174", "Tropa de Elite" e "Garapa"

RODRIGO PIMENTEL, sociólogo, é ex-capitão do BOPE (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) do Rio de Janeiro, um dos roteiristas de "Tropa de Elite" e co-produtor de "Ônibus 174".

Incomensuráveis e irreparáveis...


CEGUEIRA DA LEI

Parece óbvio dizer que a lei existe para ser cumprida. Pode-se ir mais longe e afirmar que algumas das mazelas brasileiras têm como causa próxima ou remota a não-implementação das regras estabelecidas.

Ainda assim, a aplicação irrefletida das leis pode às vezes produzir conseqüências tão ou mais devastadoras do que seu descumprimento.


O caso da empregada doméstica Maria Aparecida de Matos é exemplar.

Ela está há 11 meses na cadeia. Lá, alega ter sido agredida, o que a levou a perder a visão do olho direito. Seus dois filhos pequenos estão privados do convívio com a mãe. Matos é acusada de tentativa de furto de um xampu e um condicionador de cabelos, no valor total de R$ 24.


Dado que o direito brasileiro observa o princípio da insignificância, isto é, costuma suspender a ação penal quando o crime cometido tem valor irrisório, um observador externo poderia considerar o caso como um típico erro de magistrado desatento. Infelizmente, não é bem assim.

Pedido de habeas corpus em favor da empregada doméstica foi negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, a mais alta instância judiciária do Estado.

Para o TJ, Matos deve ficar presa porque é reincidente.
Reincidente ou não, o princípio da insignificância se impõe. Não faz sentido manter alguém por quase um ano na cadeia por um furto (crime cometido sem violência) dessa natureza.

Os danos físicos e morais que Matos sofreu sob custódia do Estado são incomensuráveis e irreparáveis.

Não há como compará-los ao mal que a presa causou à sociedade.


É incrível que, numa situação de grave crise de segurança pública, na qual especialistas falam em ampliar a aplicação de penas alternativas, reduzir a população carcerária e tornar a Justiça mais célere e moderna, ainda haja demonstrações de tamanha insensibilidade jurídica e social.


domingo, 19 de outubro de 2008

"Tenho um anjinho e um diabinho do meu lado. Estou ouvindo mais o diabinho."

Presos de CDP ameaçam seqüestrador de Eloá

São Paulo - Detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, Lindembergue Alves está sozinho numa cela do Segundo Pavilhão - ele não teria sido aceito pelos detentos do Primeiro Pavilhão.

Seu humor, segundo oficiais que o acompanharam, sofria alterações bruscas: ora Alves se mostrava extremamente agressivo, ora choroso. Em alguns momentos, o seqüestrador pareceu transtornado. Pouco antes da invasão, ele disse ao grupo que negociava sua rendição:

"Tenho um anjinho e um diabinho do meu lado. Estou ouvindo mais o diabinho."


Os presos do CDP não aceitam a presença de Alves. Segundo famílias que fizeram a visita costumeira dos sábados aos presos, a chegada do seqüestrador ao Cadeião, às 2 horas de ontem, provocou irritação nas diversas celas.

Os presos já teriam cobrado da diretoria a transferência de Alves e ameaçado matá-lo. N sexta-feira, traficantes do Jardim Santo André haviam ameaçado expulsar a família do seqüestrador e matá-lo na cadeia, por "afetar o movimento de venda de drogas nas imediações".


"Quando souberam que ele estava aí, já começaram a se mexer para expulsar esse cara", comentou a cozinheira Marinalva Pereira Oliveira, de 29 anos, mulher de um detento. Ela e muitas outras mulheres afirmaram que há alvoroço na detenção.

"Eles vão fazer a maior bagunça até que o diretor resolva tirar ele daí", garantiu.

Inicialmente, o seqüestrador havia sido levado para o 6º Distrito Policial de Santo André, onde se recusou a falar sobre o ocorrido, segundo a Secretaria de Segurança Pública.
Foi transportado para a sede do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), para o Instituto Médico-Legal (IML) de Santo André e, finalmente, para o CDP paulistano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aproveite e vá para o inferno...

Lula teria caído na época do mensalão. As oposições foram covardes. Apostaram que cairia de podre ou sangraria no poder, sem chances de se reeleger

Uma entrevista de Reinaldo Azevedo no "Correio", de Campinas

Manoel Marques
BASTANTE CONVENCIONAL
Reinaldo Azevedo: "No auge de minha esquisitice, defendo o cumprimento da lei"

Você me disse que, sem o Lula fazendo sucesso como presidente, o livro nem teria razão de ser. Isso quer dizer que o sucesso do seu livro se deve ao Lula?

Essa resposta prescinde de um contexto. Os petralhas tentaram ironizar o lançamento do livro afirmando que ele vem a público no momento em que Lula tem 80% de popularidade. E eu respondi que assim é que é bom. Não teria graça chutar cachorro morto. Prefiro os vivos. O sucesso do meu livro se deve ao fato de que há muita gente no país que não concorda com os métodos dos petralhas.

As esquerdas estão mais ou menos organizadas no Brasil. Você e alguns outros jornalistas influentes batem na tecla de que o Foro São Paulo é um projeto de poder perigoso para a democracia no continente. Qual o cenário que você imagina na América Latina para que esse projeto tenha sucesso?

O Foro de São Paulo não é um projeto, é um fato. Quando ele foi criado por Lula e Fidel Castro, só Cuba tinha um governo alinhado com seus princípios. Hoje, temos a Nicarágua, a Venezuela, o Equador, a Bolívia, o Paraguai, o Uruguai e o Brasil. E o México chegou bem perto. Qual é a agenda principal do Foro? Enrijecer a democracia e, se possível, extingui-la. Cada governante local faz o que é possível dentro da institucionalidade do seu país. E isso não é segredo. Eles próprios afirmam isso.

O que significa “enrijecer a democracia”? Estabelecer mecanismos de supostas consultas diretas que tornem irrelevante a alternância do poder. A idéia é usar mecanismos democráticos contra a democracia. Chávez, Correa e Evo Morales são hoje protoditadores. No Brasil, a marcha tem de ser mais lenta porque o país é mais complexo. Mas está em curso o aparelhamento do Estado, das estatais e dos fundos de pensão pelo PT. Se um partido de oposição vencer a eleição em 2010, uma boa parte do poder continuará na mão do PT. E, é claro, é preciso lembrar que as Farc, uma organização narcoterrorista, fazem parte do Foro. Daí o apoio incondicional desses países que citei ao Equador no conflito com a Colômbia.

Note bem: o Brasil apóia um país que acoitava o terrorismo contra um país democrático.
E é bom lembrar que, até hoje, o Brasil não reconhece as Farc como narcoterroristas.
Seus líderes já deram entrevistas confessando que fazem tráfico de droga.
E o Brasil se declara “neutro” em relação a esse caráter terrorista da organização.


Se houvesse uma oposição contra o governo Lula como foi a petista contra FHC, você acha que Lula teria sobrevivido?

É claro que não. Lula teria caído na época do mensalão. As oposições foram covardes. Apostaram que ele cairia de podre ou que sangraria no poder, sem chances de se reeleger. Justiça me seja feita — e dê um destaque gráfico para este “me” aí —, afirmei em Primeira Leitura que era um erro terrível. Chamei essa escolha de “estúpida”.
Leia mais aqui.

Ninguém merece...ninguém!

Estado Ameaçado

Pelo menos 17 autoridades e servidores públicos estão na mira de matadores de aluguel

Pelo menos 17 autoridades e servidores públicos estão na mira de matadores de aluguel/Marco Antônio Cavalcanti - O Globo
O Globo

RIO - Os assassinatos praticados por pistoleiros no Rio subiram 75% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2007, revelam números da Delegacia de Homicídios (DH), encarregada de investigar crimes como a execução do tenente-coronel José Roberto do Amaral Lourenço, diretor do presídio de segurança máxima Bangu 3-B.

De acordo com a reportagem de Antônio Werneck, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO, embora o total de homicídios dolosos (quando há intenção) esteja caindo em todo o estado, como demonstra estatística do Instituto de Segurança Pública (ISP), os assassinatos por encomenda praticados por matadores contratados quase dobraram no primeiro semestre deste ano em comparação com o ano passado.

Passaram de oito entre janeiro e junho de 2007 para 14 este ano.

( Leia o artigo 'Violência e política andam de mãos dadas' )

Os números impressionam. Apenas no município do Rio, 17 autoridades e servidores públicos - três juízes, sete promotores, cinco delegados da Polícia Civil, um parlamentar da Alerj e um funcionário público - passaram a viver sob proteção após sucessivas ameaças de morte.

Desse total, três delegados, uma promotora, um parlamentar e um funcionário público passaram a correr risco de morrer ao iniciarem, por dever de ofício, um combate sistemático às milícias da cidade. As investigações já levaram à prisão deputados estaduais e vereadores do Rio; dezenas de policiais civis, militares e soldados do Corpo de Bombeiros; além da identificação de militares das Forças Armadas envolvidos na prática de inúmeros crimes.

Leia aqui a íntegra da reportagem publicada na edição deste domingo do O GLOBO
(Somente para assinantes)