Pelo menos 17 autoridades e servidores públicos estão na mira de matadores de aluguel
RIO - Os assassinatos praticados por pistoleiros no Rio subiram 75% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2007, revelam números da Delegacia de Homicídios (DH), encarregada de investigar crimes como a execução do tenente-coronel José Roberto do Amaral Lourenço, diretor do presídio de segurança máxima Bangu 3-B.
De acordo com a reportagem de Antônio Werneck, publicada na edição deste domingo do jornal O GLOBO, embora o total de homicídios dolosos (quando há intenção) esteja caindo em todo o estado, como demonstra estatística do Instituto de Segurança Pública (ISP), os assassinatos por encomenda praticados por matadores contratados quase dobraram no primeiro semestre deste ano em comparação com o ano passado.
Passaram de oito entre janeiro e junho de 2007 para 14 este ano.
( Leia o artigo 'Violência e política andam de mãos dadas' )
Os números impressionam. Apenas no município do Rio, 17 autoridades e servidores públicos - três juízes, sete promotores, cinco delegados da Polícia Civil, um parlamentar da Alerj e um funcionário público - passaram a viver sob proteção após sucessivas ameaças de morte.
Desse total, três delegados, uma promotora, um parlamentar e um funcionário público passaram a correr risco de morrer ao iniciarem, por dever de ofício, um combate sistemático às milícias da cidade. As investigações já levaram à prisão deputados estaduais e vereadores do Rio; dezenas de policiais civis, militares e soldados do Corpo de Bombeiros; além da identificação de militares das Forças Armadas envolvidos na prática de inúmeros crimes.
Leia aqui a íntegra da reportagem publicada na edição deste domingo do O GLOBO
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