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sábado, 20 de março de 2010

Roberto Jefferson: a corrupção faz parte da alma do PT.


O PT detém controle também sobre os sindicatos, o funcionalismo público, o aparato repressivo (MPF e PF, usados para destruir seus inimigos, fazendo terrorismo e chantagem política), os estudantes, os camponeses, a igreja, a intelectualidade artística, universitária e jurídica.


Por Roberto Jefferson
Folha de São Paulo


As oligarquias aliaram-se ao PT pensando que iriam dominá-lo, mas se deu o contrário, porque elas não têm projeto

UM DOS traços constantes da vida brasileira é a coexistência de dois tipos heterogêneos e incomunicáveis de política: a “profissional”, cuja única finalidade é o acesso a cargos públicos para a conquista de benefícios pessoais ou grupais, e a socialista (ou “capitalismo burocrático-corporativo”, como define o sociólogo Fernando Henrique Cardoso), empenhada na conquista do poder total sobre a sociedade.


A segunda vale-se ocasionalmente dos instrumentos da primeira, mas, sobretudo, cria os seus próprios: os “movimentos sociais” (o adestramento de formidáveis massas militantes dispostas a tudo), a ocupação de espaços na administração federal e em áreas estrategicamente vitais e, por último, mas não menos importante, a conquista da hegemonia cultural.


As próximas eleições vão opor, numa disputa desigual, a política socialista à profissional. Esta emprega os meios usuais de propaganda, enquanto aquela utiliza todos os meios disponíveis (inclusive os heterodoxos).


O político profissional tem a seu favor somente os eleitores, que se manifestam a cada quatro anos e depois o esquecem, enquanto o socialista tem a vasta militância, pronta a matar e a morrer por quem personifica suas aspirações.


O voto, ainda que avassaladoramente majoritário, não afiança ninguém no poder. O que garante a supremacia é a massa organizada, disposta a apoiar o eleito todos os dias e por todos os meios.

Vejam a situação da governadora do Rio Grande do Sul: quando a oposição se vangloriou de ter “varrido o PSDB do Estado gaúcho”, não percebeu que tentara expulsá-lo apenas de um cargo público.


O maior erro que as débeis oposições cometem é não saber enfrentar o modelo político socialista.


É de acentuar que a quase totalidade do empresariado nacional já foi cooptada e aceita naturalmente o petismo, que se adonou e faz uso do histórico caráter patriarcal do Estado brasileiro -sedimentado pela ditadura militar- em seu benefício.


O estatismo foi reconfigurado. É mais fácil controlar mecanismos reguladores (em todos os níveis) e instâncias de fomento e financiamento, que tornam reféns de seus interesses os capitães da indústria privada.


Na discussão orçamentária, os políticos profissionais preocupam-se apenas com emendas que podem fortalecê-los em suas bases, proporcionando-lhes benefícios particulares.

Nenhum deles confronta a tradição doutrinária de controle da máquina pública e do exercício do poder, delineada desde Maquiavel.

Seguidor de Lênin, Trótski, Stálin e Gramsci, o petismo, por meio de seu núcleo dominante, abriu mão da luta armada, mas não do objetivo revolucionário. E valem-se da União, a garantidora de empréstimos a municípios e Estados.


É o clientelismo, dos quais são porta-vozes os políticos de todos os partidos, que, assim, jogam pelas regras estabelecidas por aqueles que detêm o poder decisório.


A eventual saída do PT da Presidência, porém, não mudará esse quadro. Porque os aparatos administrativo-arrecadadores (Receita Federal, INSS) e fiscalizadores senso estrito (policial e judicial), além da órbita cultural, foram aparelhados.


O PT detém controle também sobre os sindicatos, o funcionalismo público, o aparato repressivo (MPF e PF, usados para destruir seus inimigos, fazendo terrorismo e chantagem política), os estudantes, os camponeses, a igreja, a intelectualidade artística, universitária e jurídica.


Se eleito, portanto, José Serra vai comandar uma máquina estatal dominada por adversários, muitos deles indicados para atuar em tribunais superiores. Sem esquecer o MST, que mantém acampamentos ao longo das principais rodovias (e pode, a qualquer momento, paralisar o país).


No Brasil, hoje, não há mais escândalos.

Ficam uma semana nos jornais e na TV, depois ninguém mais se lembra deles.

Não produzem consequências judiciais, porque o sistema é pesado e dominado por uma processualística interminável, da qual decorre a impunidade. O caso do mensalão é emblemático.


O PT deu caráter rotineiro a tudo isso na vida brasileira. As oligarquias aliaram-se ao partido pensando que iriam dominá-lo, mas se deu o contrário, porque elas não têm projeto.


O PT, contudo, tem, e o põe em prática planejadamente, sistematicamente, em todos os níveis. Segue a lógica da revolução, quer construir o socialismo (quem sabe à maneira de Fidel, que Lula e sua turma tanto incensam?).


Os petistas acreditam nisso.


Não são apenas corruptos, são ideológicos e, por isso, corrompem.

E, no processo de destruição, vale tudo.

Para combater a hidra, é preciso conhecê-la, armar-se e propor um projeto diferente de país. Não se enfrentam tanques com bodoques, mas com mísseis. E, se vierem mísseis em represália, joga-se a bomba atômica.


Quem vai fazer isso?

Roberto Jefferson: a corrupção faz parte da alma do PT.


O PT detém controle também sobre os sindicatos, o funcionalismo público, o aparato repressivo (MPF e PF, usados para destruir seus inimigos, fazendo terrorismo e chantagem política), os estudantes, os camponeses, a igreja, a intelectualidade artística, universitária e jurídica.

Por Roberto Jefferson
Folha de São Paulo

As oligarquias aliaram-se ao PT pensando que iriam dominá-lo, mas se deu o contrário, porque elas não têm projeto
UM DOS traços constantes da vida brasileira é a coexistência de dois tipos heterogêneos e incomunicáveis de política: a "profissional", cuja única finalidade é o acesso a cargos públicos para a conquista de benefícios pessoais ou grupais, e a socialista (ou "capitalismo burocrático-corporativo", como define o sociólogo Fernando Henrique Cardoso), empenhada na conquista do poder total sobre a sociedade.

A segunda vale-se ocasionalmente dos instrumentos da primeira, mas, sobretudo, cria os seus próprios: os "movimentos sociais" (o adestramento de formidáveis massas militantes dispostas a tudo), a ocupação de espaços na administração federal e em áreas estrategicamente vitais e, por último, mas não menos importante, a conquista da hegemonia cultural.

As próximas eleições vão opor, numa disputa desigual, a política socialista à profissional. Esta emprega os meios usuais de propaganda, enquanto aquela utiliza todos os meios disponíveis (inclusive os heterodoxos).

O político profissional tem a seu favor somente os eleitores, que se manifestam a cada quatro anos e depois o esquecem, enquanto o socialista tem a vasta militância, pronta a matar e a morrer por quem personifica suas aspirações.

O voto, ainda que avassaladoramente majoritário, não afiança ninguém no poder. O que garante a supremacia é a massa organizada, disposta a apoiar o eleito todos os dias e por todos os meios. Vejam a situação da governadora do Rio Grande do Sul: quando a oposição se vangloriou de ter "varrido o PSDB do Estado gaúcho", não percebeu que tentara expulsá-lo apenas de um cargo público.

O maior erro que as débeis oposições cometem é não saber enfrentar o modelo político socialista.

É de acentuar que a quase totalidade do empresariado nacional já foi cooptada e aceita naturalmente o petismo, que se adonou e faz uso do histórico caráter patriarcal do Estado brasileiro -sedimentado pela ditadura militar- em seu benefício.

O estatismo foi reconfigurado. É mais fácil controlar mecanismos reguladores (em todos os níveis) e instâncias de fomento e financiamento, que tornam reféns de seus interesses os capitães da indústria privada.

Na discussão orçamentária, os políticos profissionais preocupam-se apenas com emendas que podem fortalecê-los em suas bases, proporcionando-lhes benefícios particulares.
Nenhum deles confronta a tradição doutrinária de controle da máquina pública e do exercício do poder, delineada desde Maquiavel.

Seguidor de Lênin, Trótski, Stálin e Gramsci, o petismo, por meio de seu núcleo dominante, abriu mão da luta armada, mas não do objetivo revolucionário. E valem-se da União, a garantidora de empréstimos a municípios e Estados.

É o clientelismo, dos quais são porta-vozes os políticos de todos os partidos, que, assim, jogam pelas regras estabelecidas por aqueles que detêm o poder decisório.

A eventual saída do PT da Presidência, porém, não mudará esse quadro. Porque os aparatos administrativo-arrecadadores (Receita Federal, INSS) e fiscalizadores senso estrito (policial e judicial), além da órbita cultural, foram aparelhados.

O PT detém controle também sobre os sindicatos, o funcionalismo público, o aparato repressivo (MPF e PF, usados para destruir seus inimigos, fazendo terrorismo e chantagem política), os estudantes, os camponeses, a igreja, a intelectualidade artística, universitária e jurídica.

Se eleito, portanto, José Serra vai comandar uma máquina estatal dominada por adversários, muitos deles indicados para atuar em tribunais superiores. Sem esquecer o MST, que mantém acampamentos ao longo das principais rodovias (e pode, a qualquer momento, paralisar o país).

No Brasil, hoje, não há mais escândalos. Ficam uma semana nos jornais e na TV, depois ninguém mais se lembra deles. Não produzem consequências judiciais, porque o sistema é pesado e dominado por uma processualística interminável, da qual decorre a impunidade. O caso do mensalão é emblemático.

O PT deu caráter rotineiro a tudo isso na vida brasileira. As oligarquias aliaram-se ao partido pensando que iriam dominá-lo, mas se deu o contrário, porque elas não têm projeto.

O PT, contudo, tem, e o põe em prática planejadamente, sistematicamente, em todos os níveis. Segue a lógica da revolução, quer construir o socialismo (quem sabe à maneira de Fidel, que Lula e sua turma tanto incensam?).

Os petistas acreditam nisso.

Não são apenas corruptos, são ideológicos e, por isso, corrompem.

E, no processo de destruição, vale tudo.


Para combater a hidra, é preciso conhecê-la, armar-se e propor um projeto diferente de país. Não se enfrentam tanques com bodoques, mas com mísseis. E, se vierem mísseis em represália, joga-se a bomba atômica.
Quem vai fazer isso?

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sexta-feira, 19 de março de 2010

Compartilhe a homenagem ao aniversário de José Serra.


Compartilhe a homenagem ao aniversário de José Serra. Divulgue agora!

por: Mobiliza 19/03/10



No dia 19 de março (hoje), José Serra faz aniversário.

O Mobiliza aproveita a data para parabenizar o Governador não só por completar mais um ano de vida, mas pelo histórico portentoso de conquistas e pela trajetória política impecável.

Compartilhe a mensagem a seguir e mobilize-se homenageando esse grande líder:

“Serra,
hoje nós Brasileiros lhe parabenizamos não só pelo aniversário, mas por…
manter a liderança nas pesquisas,
respeitar a lei,
melhorar a segurança em São Paulo,
elaborar o programa de genéricos,
ter sido o melhor ministro da saúde do mundo,
ter o programa de Aids premiado,
uma campanha de vacinação eficiente,
exemplar rede de transplantes,
avanços na rede de tratamento de câncer,
programas de saúde da mulher,
dez novos hospitais em São Paulo,
bilhete único com metrô e trens,
expandir as escolas técnicas,
capacitar os desempregados,
valorizar a cultura,
estabelecer a Virada Cultural,
quase 50 anos de vida pública pautada pela ética…

Parabéns e Obrigado por todas estas contribuições para São Paulo, para o Brasil e, sobretudo, para os brasileiros.”


Divulgue por e-mail, Twitter, Blog, Orkut, Facebook… Participe da mobilização!
Aqui.

quinta-feira, 18 de março de 2010

TSE multa Lula o #foradalei

TSE multa Lula por fazer campanha ilegal ‘pró-Dilma’


Por Josias de Souza

A platéia já se havia resignado. Rendera-se às evidências.
O TSE parecia ter dado a Lula uma licença para exorbitar.

A oposição ajuizara uma dezena de reclamações contra Lula e a candidata dele, Dilma Roussef. Rumavam, uma após a outra, para o arquivo.

Súbito, já rendido à evidência de que não nascera para assistir à cura da cegueira da Justiça Eleitoral, o brasileiro é sacudido por uma novidade.

Joelson Dias, ministro auxiliar do TSE, decidiu impor uma multa a Lula –espanto, surpresa, pasmo, estupefação!

Submetida à notícia, a platéia perde a paz, o sossego, o diabo. Ninguém mais toma café, almoça ou janta. O tempo é pouco para admirar o ocorrido

Suspendam-se os partos, os velórios e as bodas. Nenhum acontecimento vale um espirro do ministro Joelson.

O magistrado deu bom dia à lógica ao folhear uma das inúmeras representações da oposição. Refere-se a um pa©mício ocorrido no Rio, em maio do ano passado.

Além do papelório, o PSDB levou aos autos uma fita. Joelson assistiu. Um trecho chamou-lhe a atenção (confira lá no alto).

Empoleirado no pa©lanque, Dilma a tiracolo, Lula discursa: “Esse país pode ser diferente, se a gente aprender a não eleger mais vigarista”.

Mais adiante, a claque põe-se a gritar: “Dilma, Dilma, Dilma, Dilma, Dilma, Dilma, Dilma...”

E o presidente, tentando disfarçar a condição de cabo-eleitoral: “O Lula não falou em campanha política. Vocês é que se meteram a gritar um nome aí”.

A audiência não se dá por achada: "Dilma, Dilma, Dilma..." E Lula: “Eu espero que a profecia que diz que a voz do povo é a voz de Deus esteja correta nesse momento”.

Para o ministro Joelson, ao recorrer ao lero-lero da profecia, Lula “acabou realçando a futura candidatura”.

Foi “essa a peculiaridade" que levou o ministro a “concluir pela ocorrência de propaganda eleitoral antecipada".

Joelson livrou a cara de Dilma. Quanto a Lula, impôs o pagamento de multa de R$ 5 mil. Mixaria, considerando-se que o valor poderia roçar os R$ 50 mil. Releve-se.

No momento, importa mais o gesto do que a cifra. Antes, imaginava-se: Generalizando-se a perversão talvez se restabeleça a justiça.

Agora, tem-se a impressão de que a Justiça, embora cega, pode ter achado a lente de contato.

O Advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, mandou dizer que vai recorrer da decisão do ministro. Algo que levará a encrenca ao plenário do TSE.

Aqui, outra anomalia tida por normal. Em vez de ser defendido por advogado remunerado pelo PT, Lula se fará representar pela Advocacia da União.
Dito de outro modo:

o presidente converte ato administrativo em comício, faz campanha ilegal e ainda retira do bolso da bugrada o dinheiro para o advogado.

RIO DE INDIGNAÇÃO

PETRÓLEO UNE O RIO 
O Globo
Protesto contra emenda Ibsen une estado e 150 mil marcham na maior passeata desde o "Fora Collor"


A mobilização da população contra a emenda Ibsen, que tira R$ 7 bilhões em royalties da economia do Rio, entra para a História como a maior passeata do estado desde o impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.

Sob chuva, 150 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, participaram da marcha Contra a Covardia, em Defesa do Rio, da Candelária à Cinelândia.

Organizado pelo governo, o evento foi endossado pela sociedade. Pela manhã, manifestantes chegavam de vários municípios, em centenas de ônibus.

À tarde, o trânsito na Av. Presidente Vargas começava a parar, num primeiro reflexo do sucesso em que se transformaria o ato.

O povo avançava, levando faixas de protesto bem-humoradas.


Operários e funcionários públicos, liberados do trabalho, ficaram a serviço da democracia.

Estudantes pintaram o rosto, desta vez com o azul e branco da bandeira do Rio.

Artistas fizeram shows, e o povo cantou embalado por marchinhas carnavalescas e funk.

O som do protesto alcançou os altos andares dos prédios da Av. Rio Branco, de onde choveu papel picado.

Ministros, governadores, prefeitos, senadores e deputados de diversos partidos caminharam juntos.


Adversários políticos deram, literalmente, as mãos.

O governador Sérgio Cabral disse que “os recursos roubados do Rio não resolvem o problema de nenhuma unidade da Federação”.

Em São Paulo, José Serra quebrou o silêncio e criticou a emenda por arruinar Rio e Espírito Santo.

Para deputados, o protesto ajudará a derrubar a proposta, considerada inconstitucional por juristas.


18/03/2010

Silêncio de governadores marca protesto por royalties no Rio


Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Milhares de pessoas compareceram à manifestação no Rio de Janeiro contra a emenda que propõe mudanças na distribuição dos royalties do petróleo, marcada por muita chuva, shows musicais e o silêncio dos mandatários dos Estados mais atingidos.

Os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), decidiram não fazer discursos durante o evento, provocando críticas de políticos que foram ao protesto, como a prefeita de Campos, Rosinha Mateus (PR), que afirmou que o ato foi descaracterizado.

"Só não entendo por que não usaram da palavra. Sugeri que os governadores falassem. Nessa hora não tem cor nem sigla partidária, é o Estado. Agora chega aqui e não tem um comando político?", afirmou a prefeita, que é adversária de Cabral.

"Trouxe mais de 10 mil pessoas de Campos e as pessoas não sabem o que está acontecendo.

Eu vim pra quê?

E trouxe essa gente pra quê?",
perguntou Rosinha.

Campos seria um dos municípios mais atingidos pela emenda Ibsen, aprovada no bojo do projeto de partilha de produção na Câmara dos Deputados, que propõe uma distribuição igualitária dos royalties do petróleo entre todos os entes da Federação.

Cabral minimizou a crítica e afirmou que o silêncio dos governadores foi uma sugestão de Hartung.

"São milhares de pessoas, é uma demonstração de amor ao Rio debaixo dessa chuva", disse ele a jornalistas.

"Foi uma sugestão do governador Hartung, que já foi. Ele disse: você e eu temos dado recado à imprensa diariamente, o recado está dado. A hora agora é dessa demonstração. Aí vieram as personalidades e os artistas para interagirem com a população", acrescentou Cabral.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Bornhausen: "TSE manda mensagem contra impunidade"


A mensagem emitida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra abuso da campanha antecipada realizada pelo presidente Lula e a ministra Dilma Rousseff, foi comemorada pelo líder do Democratas na Câmara, Paulo Bornhausen (SC).

Em discurso realizado no plenário da Casa hoje (17), Bornhausen ressaltou a importância de se colocar um freio nas tentativas de Lula e Dilma atropelarem a Lei Eleitoral.

De acordo com a lei, a propaganda política somente é permitida após o dia 5 de julho do ano da eleição.

“Nossa esperança é que este recado se estenda a todas as outras esferas do Poder Judiciário. A mensagem vinda do TSE reforça a nossa crença na Justiça. Vale repetir uma frase do ministro-presidente do TSE: ‘quem se empenha em fazer sucessor quer suceder a ele’”, disparou Bornhausen.

Nesta quinta-feira (18), os integrantes do TSE podem dar continuidade no julgamento do processo que acusa o presidente Lula e a ministra Dilma de campanha antecipada.

A análise da representação, que tem como autores os partidos de oposição do Congresso (Democratas, PSDB e PPS), iniciou na última terça-feira (16), mas foi adiada após o pedido de vistas do ministro Marcelo Ribeiro.

O ministro poderá desempatar o placar que até o momento está em 3 a 3. Caso Ribeiro seja a favor da representação, Lula e Dilma poderão pagar multa de até R$ 5 mil.

Mensalão
Durante o discurso, Bornhausen também falou do julgamento do mensalão do PT no Supremo Tribunal Federal (STF). Amanhã (18), O relator do caso do mensalão vai levar ao pleno do tribunal a discussão sobre se Lula deve ser incluído no processo como réu.

“É mais uma oportunidade dos nobres juizes atenderem aos anseios da sociedade brasileira”, considerou o líder para em seguida emendar.

“Lula vai confirmar a principal denúncia e o principal denunciante do mensalão.

Mas, como já o fez pela imprensa, deverá se justificar afirmando ter pedido aos presidentes da Câmara e do Senado da época que investigassem a denúncia.

Louvável providência, mas equivocada. Na Câmara e no Senado estavam aqueles que foram corrompidos.
Ficha Limpa

Quanto à entrega do relatório da proposta do Ficha Limpa, realizada nesta quarta-feira, Bornhausen chamou a atenção para os próximos passos.

"Agora, cabe às duas maiores bancadas da Câmara, PMDB e PT, garantir que a vontade do presidete Michel Temer, e do povo, seja atendida: vamos votar o projeto para que ele entre em vigor já para as eleições de outubro deste 2010", concluiu.
17.03.2010

Modernização totalitária


Por Nivaldo Cordeiro
Artigos - Governo do PT

Que tal viver sob um governo que, já não bastasse a legislação tributária rocambolesca, repleta de armadilhas, agora quer dar à Fazenda o poder para quebrar seu sigilo, penhorar seus bens e invadir e tomar sua casa, sem precisar de autorização do Judiciário?

A palavra mais em voga na alta burocracia estatal é "modernização", basicamente entendida como a aplicação de sistemas informatizados às rotinas de trabalho.

A informática mostrou-se uma ferramenta bastante adequada para a ossificação do poder da burocracia.

Os fluxos de rotinas ficaram rigidamente estabelecidos, os registros de cada ação congelados para sempre em bancos de dados e o poder da hierarquia superior gerenciar cada etapa de trabalho e mesmo o desfecho de cada processo agigantou-se.

Informática e serviço público formam um binômio inseparável e não ao acaso o valor dos investimentos em serviços informatizados tem crescido a cada ano.

O fato ganhou relevo com o mensalão do DEM, de José Roberto Arruda, que teve nos prestadores de serviços de informática o desagradável destaque no pagamento das propinas.

O homem da modernização do GDF, Durval Barbosa, tem sido a grande estrela do escândalo, mais até do que o próprio governador.

Por suas características a informática se presta a ser um perigo nas mãos de governantes mal intencionados.
É capaz de gerar prisões virtuais, como as tornozeleiras de acompanhamento de apenados, de monitorar indivíduos e mesmo multidões, de processar palavras em textos e em voz e, assim, servir de instrumento de vigília sobre o comportamento e o pensamento das pessoas.

Se um Hitler ou um Stalin tivessem a informática ao seu dispor certamente sua eficácia na ação maléfica teria aumentado superlativamente.

Mais do que nunca a necessidade de haver governantes moralmente superiores se coloca como problema para a humanidade. Os meios de morte e de ação totalitária ganharam músculos nos últimos cem anos.


As liberdades correm perigo.

Essas reflexões me vêm a propósito da mais recente ação do governo Lula no rumo do totalitarismo, mais até do que o nefando decreto que instituiu o Plano Nacional de Direitos Humanos
.


O termo "modernização" aqui foi usado como desculpa para desfigurar a ordem jurídica do país.


Refiro-me à notícia de que o Executivo Federal remeteu ao Congresso Nacional três projetos de lei e um projeto de lei complementar com o objetivo de "modernizar"a administração tributária da União.

O editorial do Estadão (Terror tributário) traz bem o resumo dos fatos e pontua, a partir do título, a essência da iniciativa legislativa.

Lá podemos ler:

"Princípios essenciais do Estado de Direito são ignorados pelas propostas - três projetos de lei e um projeto de lei complementar - que o governo Lula enviou ao Congresso a pretexto de "modernizar" a administração tributária e tornar sua atuação "mais transparente, célere e eficiente".

Garantias constitucionais como a inviolabilidade da intimidade, da vida privada e do sigilo de dados são desacatadas pelas propostas.

A Receita Federal disporá de tantos poderes que poderá agir como polícia e até substituir o Judiciário".

Mesmo um veículo cúmplice com a ordem petista, como é o Estadão, não poderia fechar os olhos a essa loucura.

Não ao acaso os outros dois grandes jornais, O Globo e a Folha de São Paulo, ignoraram o tema, o que mostra que o grau de cumplicidade de cada veículo da grande mídia pode variar.

A palavra modernizar está aí muito mal empregada

Simplesmente Lula e o PT querem transformar a Receita Federal em uma forma renovada de Gestapo que, além de deter os poderes específicos da Secretaria, teria também poder de polícia e de Justiça.

Como a Receita já detém poder legislativo por meio de portarias e ordens de serviços, mais das vezes ao arrepio da Constituição, teríamos aqui o Estado Total formatado da maneira mais teratológica.

Veja-se que o móvel aqui é perseguir os "ricos", pois por suposto pobres estariam livres da perseguição, a menos que se tornassem ricos também.

O viés da luta de classe está estampado com todas as letras.

No intuito de realizar a sua "justiça social" a corte petista quer praticar toda sorte de injustiças contra o extrato superior de renda.

Mesmo esse viés é também um degrau para o objetivo maior: o pleno controle da vida de toda gente por parte da burocracia do Estado, agora fundida com o partido, o PT.

É o totalitarismo a plena bandeira. Dá para imaginar o que podem esperar os brasileiros se Dilma Rousseff, a radical, for entronizada como presidenta do Brasil.


Caro leitor, você voaria num Jumbo pilotado por Lula?

Ou por Dilma Rousseff?

O Brasil é o Jumbo e se aproxima velozmente da montanha, voando baixo.

Amarrem os cintos e se preparem para o pior.

O acidente será fatal.

Cada um deles carrega um colar de bombas na forma de projetos de lei malucos como esse aí.

Os terroristas tomaram o avião e fizeram dos brasileiros seus reféns.

Nada de bom é de se esperar.


Me visitem na cadeia - João Ubaldo Ribeiro

À beira do ridículo


Postado por ARTIGOS

A busca por maior protagonismo externo, seja por um projeto eleitoral e/ou personalista, tem exposto o presidente Lula a constrangimentos em suas viagens internacionais.

Isto se dá em função do apoio de seu governo a regimes de exceção.

E ainda ao fato de Lula dar chances ao azar, como agora, quando suas visitas coincidiram com momentos de grande tensão em Cuba e em Israel.

No primeiro caso, a chegada do presidente brasileiro a Havana coincidiu com a morte de um dos dissidentes em greve de fome.

Como o regime cubano é compañero, Lula não só perdeu mais uma chance de advogar sua abertura como apoiou a ditadura castrista, comparando os dissidentes políticos, presos de consciência, a criminosos comuns, uma excrescência para quem de fato se bate pelos reais direitos humanos.

A visita do presidente brasileiro a Israel e Palestina, em curso, ocorre em meio à maior crise em muito tempo entre o Estado judeu e seu maior aliado, os Estados Unidos.

A causa foi Israel ter anunciado a construção de mais 1.600 casas para colonos em territórios ocupados, durante a visita ao país do vice-presidente americano, Joe Biden, o que fez abortar o reinício das conversações de paz com os palestinos, depois de enorme esforço diplomático dos EUA.

O fato eliminou a possibilidade de Lula faturar qualquer distensão entre os dois lados.

O atual governo brasileiro é um dos poucos entre os de países de maior peso a ir contra a imposição de novas sanções da ONU ao Irã, a serem adotadas em função do caráter ambíguo do seu programa nuclear, que ameaça a estabilidade do Oriente Médio e do mundo.

Foi nesse contexto que Lula chegou a Israel, com um discurso cheio de boas intenções em relação a mediar a paz com os palestinos.

Mas começou mal, recusando um convite para depositar flores no túmulo do fundador do sionismo, Theodor Herzl, quando estava previsto que o fizesse no túmulo de Yasser Arafat — pesos e medidas diferentes.

Isto motivou um boicote do chanceler israelense, Avigdor Lieberman, a toda a programação do presidente brasileiro.

Na sessão do Knesset (parlamento), Lula sofreu um bombardeio do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu,do presidente da Casa, Reuven Rivlin, e da líder da oposição, Tzipi Livni, por seu apoio ao Irã.

Outra lição à comitiva brasileira: quem diz o que quer, ouve o que não quer.

Da desastrada viagem resta a confirmação do erro de avaliação do governo do seu real peso para interferir em um jogo pesado, que se trava longe do seu alcance.


Assim, a diplomacia vira um gestual vazio, à beira do ridículo
17/03/10

quarta-feira, 17 de março de 2010

Para guardar.... As eleições estão chegando...


Escolinha da Mentira e os falsos doutores do PT: a ministra Dilma Rousseff disse que tinha doutorado pela Unicamp.

MENTIRA!

O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante disse que tinha doutorado pela Unicamp.

MENTIRA!

Ex-guerrilheiro + sindicalista


Deputado Estadual Reinold Stephanes Jr. ( PMDB ), filho do atual Ministro da Agricultura do Governo Lula ( PT ), em seu discurso 01/03/2010 ALEP Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.

Relatando sobre que José Dirceu e Delúbio são Bandidos

Comentário

Parabéns. No Paraná ainda há brasileiros decentes.

É a junção nefasta de ex-guerrilheiro (que considera roubar a coisa não só natural como moralmente correta) com sindicalista (que só tem um objetivo na vida:
ascenção social).


MMDC2001

“CONSIDERO O PRESIDENTE LULA UM ASSASSINO”: Guillermo Fariñas

O dissidente cubano Guillermo Fariñas, em greve de fome há 18 dias, segue em estado grave, porém estável, e continuará no hospital nos próximos dias. Em entrevista à JP, ele explicou que a greve de fome é um protesto contra a morte de Orlando Zapata Tamayo, preso político que morreu após passar 85 dias em greve de fome.

Para o dissidente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é cúmplice do assassinato de Zapata.

“Considero que Lula é um assassino, ele poderia ter cancelado a visita a Cuba, mas não fez isso e preferiu negociar com o país”.

De acordo com o cubano, Lula pode ser considerado um assassino ao lado de Raul Castro pois, para eles, Orlando Zapata Tamayo era um preso comum, e os líderes não respeitaram sua memória.
Site da Jovem Pan

José Dirceu e PT ganharam 'por fora' R$ 5,5 mi, diz corretor

Depoimentos apontam Vaccari Neto como responsável dos negócios dos fundos de pensão ligados ao partido

Agência Estado

Em depoimentos prestados ao Ministério Público Federal (MPF) em 2005, o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro acusou o deputado cassado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu de ter se beneficiado pessoalmente em negócios fechados por fundos de pensão sob controle do PT.

Funaro afirma que em duas operações do Portus - fundo de pensão dos servidores do setor portuário - Dirceu e o PT teriam recebido, "por fora", comissões de R$ 5,5 milhões, valor superior ao divulgado na época.


Nos depoimentos, Funaro aponta o atual tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, como responsável por gerenciar os negócios dos fundos de pensão ligados ao partido. Vaccari é alvo de um pedido de quebra de sigilo bancário feito pelo promotor José Carlos Blat, por suspeita de envolvimento em um suposto desvio de recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) para o PT.

Investigado por participação no escândalo do mensalão, Funaro mantém há quatro anos acordo de delação premiada com o MPF. Nos depoimentos, ele detalha as operações que teriam beneficiado Dirceu e o PT e causado prejuízos milionários a fundos de pensão como o Portus e o Petros, dos funcionários da Petrobras.

Os personagens citados pelo corretor são os mesmos que protagonizaram o escândalo do mensalão. Em novembro de 2005, Funaro se refere a Vaccari como homem de confiança de Dirceu e Delúbio Soares, o tesoureiro do mensalão.

Um dos negócios a que o corretor se refere é a venda de ações de um shopping na cidade catarinense de Blumenau.

Funaro afirma que o Portus vendeu sua participação no Shopping Neumarkt justamente no momento em que o ativo estava melhorando sua rentabilidade e que o negócio foi fechado "com o intuito de receber recursos para o ministro José Dirceu".

O grupo Almeida Júnior, dono do Neumarkt, confirma o negócio, mas nega ter dado propina a Dirceu e ao PT.
Defesa

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu delegou a tarefa de responder às acusações do corretor de valores Lúcio Funaro a seu advogado, José Luís de Oliveira Lima.

"(Funaro) É uma pessoa com a qual o ministro jamais teve qualquer contato pessoal, telefônico ou por terceiros e essas afirmações são levianas, desprovidas de qualquer documento", declarou o advogado. "Esse senhor não merece credibilidade."
A assessoria da Direção Nacional do PT avisou que o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, não vai se pronunciar sobre as denúncias envolvendo fundos de pensão.

O advogado do tesoureiro, Luiz Flávio D?Urso, não respondeu aos telefonemas feitos pela reportagem.

16 de março de 2010 

Mensalão: Vaccari deve entrar na lista dos 40 réus

Exclusivo VEJA.com

O tesoureiro petista João Vaccari Neto, personagem central do escândalo da Bancoop, poderá ser incluído no grupo de 40 réus do processo do mensalão.

PSDB, DEM e PPS preparam uma representação à Procuradoria Geral da República para que o tesoureiro do PT aumente a lista de acusados.

Os três partidos vão entregar o documento, que está sendo finalizado pelos advogados, na próxima semana.

O pedido se baseia na reportagem de VEJA desta semana, que identificou Vaccari como um dos arrecadadores do mensalão usando fundos de pensão.

Numa delação premiada feita em 2005 ao Ministério Público, o corretor de câmbio Lúcio Funaro afirmou que Vaccari captava recursos para pagar deputados da base aliada sob o comando de José Dirceu.

"Aparece uma ligação clara com o mensalão. É preciso investigar", afirmou o deputado João Almeida, líder do PSDB na Câmara.

A lista dos 40 mensaleiros inclui petistas famosos, como José Genoino, João Paulo Cunha, José Dirceu e Luiz Gushiken, e outras pessoas ligadas ao escândalo, como o publicitário Marcos Valério e o marqueteiro Duda Mendonça.

A lista foi elaborada pelo então procurador-geral Antonio Fernando Souza.
16 de março de 2010

Charges...

terça-feira, 16 de março de 2010

Oposição prepara batalha virtual. Blogs têm importância fundamental.


Tucanato organiza infantaria virtual
Postado por Coronel


De olho em 44 milhões de “conectados”, PSDB municia simpatizantes para tentar frear 518 mil militantes petistas


Daniela Lima

No laptop aberto sobre a mesa da sala de reuniões, a tela do computador revela uma infinidade de endereços eletrônicos organizados para consulta diária.

De portais de grandes veículos de comunicação a pequenos blogs, tudo é minuciosamente avaliado.


O homem que passa o pente-fino no enorme capital de informações virtuais é um dos mais importantes dentro da estratégia do PSDB para as próximas eleições. Eduardo Graeff, cientista político que foi secretário-geral da Presidência durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso, e amigo de José Serra desde 1978, é um dos comandantes da guerra que os tucanos travarão na internet, de olho num universo de pelo menos 44 milhões de eleitores.

Graeff coordena ao lado de outros nomes de destaque dentro do partido a estratégia que o PSDB começou a traçar desde o ano passado, pensando no potencial eleitoral da internet.

Ele não trabalha com a possibilidade de ganhar votos com o debate virtual. É categórico ao afirmar que o eleitor que procura informações sobre políticos neste ou naquele espaço, geralmente, já tem predileção por algum candidato.

Graeff trabalha para conseguir o que chama de “infantaria”.

A internet será a principal arma do PSDB para angariar aquilo que ainda é uma herança poderosa e invejada do Partido dos Trabalhadores: a militância.

“Somos ruins de organização da base. O PSDB é um clube parlamentar. Para competir com os outros partidos, tudo bem. Mas para competir com o PT, não dá. O PT tem infantaria, a militância”, explicou.

A intenção dos tucanos é abastecer com informações — ou munição — os simpatizantes da candidatura de José Serra à Presidência. Desde números comparativos entre a gestão de FHC e a do presidente Lula até ataques pessoais à ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata petista.

O PSDB hoje conta com pelo menos cinco blogs direcionados aos militantes.

O Gente que Mente, no ar desde o ano passado, aposta na ironia. A fotografia de um caminhão atolado em uma rodovia ilustrava o site na última quinta, acompanhado da legenda: “Dilma dirigindo o Programa de Aceleração do Crescimento na Cuiabá-Santaré”. “A sátira funciona com nosso pessoal”, diz Graeff.

Mas há sob a batuta dos tucanos espaços que não ousam tanto.

O blog Brasil com S dá a senha para aqueles que querem travar um debate qualificado. Artigos, números, textos repletos de informações técnicas e políticas. “O que a gente quer é que as pessoas vejam, divulguem e debatam. A internet é, em si mesma, um meio de organização”, acentua Graeff.

O PSDB investiu pesado para montar toda essa estrutura — que ainda não está pronta. A página oficial do partido será reformulada.

Dará destaque às notícias produzidas pela Agência Tucana.

Um time de peso foi escalado para coordenar o trabalho.

Um grupo de jovens da Loops Mobilização Social, que trabalhou na campanha de Fernando Gabeira à prefeitura do Rio em 2008, integra a equipe.

A jornalista Cila Schulman, titular na campanha de Gilberto Kassab à prefeitura da capital paulista, também foi escalada.

O responsável por montar a plataforma de doações para o Teleton — programa que arrecada dinheiro para crianças atendidas pela Associação de Assistência à Criança Deficiente no SBT —vai viabilizar a arrecadação de fundos pela internet.

Matéria publicada no Correio Braziliense.


“Índio votar em índio é normal. É uma anormalidade uma pessoa loira de olhos azuis, que quase não fala espanhol, governar a Bolívia”, disse Lula




Entre um soco nas regras diplomáticas, um pontapé na sensatez política e outra pancada na verdade histórica, o presidente Lula abriu espaço na discurseira sobre o Oriente Médio para ampliar, em Israel, a coletânea de frases absurdas sobre a América Latina.

Nesta segunda-feira, convidado a justificar o tratamento especialmente fraternal dispensado ao companheiro Evo Morales, o rei do improviso precisou de apenas 23 palavras para liquidar a questão.


“Índio votar em índio é normal. É uma anormalidade uma pessoa loira de olhos azuis, que quase não fala espanhol, governar a Bolívia”, decretou.

Escorado em meia dúzia de informações transmitidas por assessores levianos, Lula pretendia declarar inelegível o ex-presidente Gonzalo Sanchez de Lozada, que tem sotaque de turista americano, cabelos louros e olhos verdes (para o presidente, toda iris clara que não é castanha é azul).

Deveria ter identificado o inimigo com nitidez. Ao esconder o nome do alvo, conseguiu erguer com 23 palavras mais um monumento à ignorância.


A primeira frase fundou uma ramificação da Ku Klux Klan deformada pelo daltonismo. Agora se sabe que, para Lula, discriminações baseadas em critérios étnicos nada têm a ver com racismo desde que as vítimas sejam brancas e tenham cabelos e olhos claros.

A segunda frase informou que, para o exterminador do plural, falar espanhol com sotaque é muito mais grave que assassinar o português de meia em meia hora.


16 de março de 2010

Arruda é cassado


O Tribunal Regional Eleitoral do DF acaba de cassar o mandato de governador de José Roberto Arruda.

Por 4 votos a 3, os juízes concluíram que o governador cometeu infidelidade partidária ao deixar o DEM para não ser expulso do partido.
Por Lauro Jardim
20:36

Como nasceu, cresceu e começou a morrer o pai de todos os escândalos?


O pai de todos os escândalos

( parte 1) :
Deonísio da Silva explica a origem da palavra mensalão

Como foi o episódio do mensalão?, precisa saber o Brasil dos desmemoriados.


Como nasceu, cresceu e começou a morrer o pai de todos os escândalos?


Que fim levou o bando que montou o esquema criminoso e dele usufruiu gulosamente?


Estas e outras perguntas serão respondidas nesta série sobre a mais espantosa roubalheira da história da República.


No texto de abertura, o escritor e professor Deonísio da Silva, um dos mais notáveis domadores de palavras do Brasil, explica a origem do termo mensalão.

Bom começo.

O resto saberemos nos posts seguintes.

Se o leitor procurasse o verbete “mensalão” nos dicionários antes de 2005, não o encontraria.

O português veio do latim, mas na Roma antiga havia corrupção, que era combatida duramente por oradores e políticos como Cícero, que por falar tanto e tão bem deu nome aos guias turísticos, os cicerones.

Mas não havia mensalão.
Esta palavra é criação genuinamente brasileira, adaptada de mensal, um adjetivo de dois gêneros que foi substantivado e transformado em aumentativo.


Antonio Fernando de Souza, procurador-geral da República, foi quem fez a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF): uma organização criminosa, chefiada por José Dirceu, ex-deputado federal, cassado por seus pares, e ex-ministro da Casa Civil, demitido pelo presidente Lula, era integrada por quarenta pessoas, que foram acusadas de oito crimes, pelos quais estão respondendo no STF, depois que a denúncia foi aceita pelo ministro Joaquim Barbosa.



Os crimes: formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta.

Na mesma denúncia, o publicitário Duda Mendonça responde por operações de lavagem de dinheiro, por ter recebido do PT uma montanha de dinheiro no exterior.

O Brasil passou a tomar conhecimento do esquema por meio das denúncias feitas pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), publicadas originalmente pela Folha de S. Paulo em 6/6/2005.

Dos 40 denunciados, cinco são mulheres.


Este artigo faz considerações sobre palavras extraídas de reportagens que se ocuparam da denúncia e tiveram como tema solar o mensalão.

Mensalão veio de mensal, mesma origem de mensalinho, que nasceu por analogia com mensalão. Mensalinho ainda não está nos dicionários. Mensalão, já.

(AN: o escândalo do mensalão envolveu meio mundo. O caso do mensalinho foi estrelado solitariamente pelo deputado pernambucano Severino Cavalcanti. Presidente da Câmara, o parlamentar do PP teve de deixar o cargo depois da descoberta de que extorquia mensalidades de R$ 10 mil do empresário Sebastião Buani, que explorava o restaurante da Câmara. Era o mensalão em ministura. Um mensalinho).


Mensal chegou ao português no século 18, segundo registro do padre Rafael Bluteau, o mesmo que encomendou a criação da palavra pirilampo para substituir caga-fogo ou caga-lume, aceitando mais tarde o eufemismo vaga-lume.

Mensal veio do latim tardio mensualis, que provavelmente mesclou mês (mensis) e medida, feminino de medido (mensus).


É impossível que nenhum jornalista tenha ouvido a palavra antes da publicação das denúncias.

O neologismo estava na boca de diversos parlamentares cujas ações eles cobriam.


Utilizada na matéria que desvendou o esquema da organização criminosa denunciada pelo procurador-geral da República ao STF, a palavra ganhou também a mídia internacional, dando trabalho aos tradutores.

Redatores de países em que o espanhol é a língua oficial, adotaram mensalón.

No inglês, virou big monthly allowance (grande pagamento mensal) e vote-buying (compra de votos.

O prestigioso jornal francês Le Monde referiu em meio a expressões insólitas de reportagens sobre o governo Lula, tais como scandale de corruption, um certo “mensalao”, mensualité versée à des députés alliés au PT, révélé en 2005.


Nota: este artigo é uma adaptação de vários textos escritos para o Observatório da Imprensa. A coleção completa desse e de outros verbetes está no livro “De onde vêm as palavras” (Editora Novo Século), de Deonísio da Silva, que está na 16ª edição. O escritor também assina a coluna Etimologia, publicada semanalmente na revista CARAS.


Agora que vocês já sabem como nasceu a palavra, preparem o estômago: vem aí o parto do mensalão.

24 de fevereiro de 2010

Roberto Jefferson está acusando Joaquim Barbosa de “esconder” pedidos da defesa no Supremo.


Roberto Jefferson está acusando Joaquim Barbosa de “esconder” pedidos da defesa no Supremo. No dia 8 de maio, Luiz Francisco Corrêa Barbosa, seu advogado, entrou com uma petição levar ao plenário o pedido para enquadrar Lula como réu no processo, e não como testemunha de defesa.

Barbosa, porém, negou a pretensão de Jefferson sob o argumento de que a Procuradoria-Geral da República não havia denunciado o presidente.

Rejeitou também o pedido de Jefferson para impedir que os demais envolvidos no processo fizessem perguntas a Lula como testemunha de defesa.

O advogado de Jefferson recorreu da decisão, cobrando o pronunciamento do plenário sobre a situação jurídica de Lula. Entrou com quatro recursos desde o ano passado. Barbosa, diz a defesa, deixou-os em banho-maria. Só os juntou no dia 1º de março.

- O relator está escondendo documentos do tribunal - afirma o advogado de Jefferson.
Judiciário

... o dinheiro "por fora" também seria para abastecer o PT...

Caixa 2

Em depoimentos ao MPF, Funaro denuncia que PT usou fundos de estatais na arrecadação do mensalão

Fábio Fabrini e
Carolina Brígido

BRASÍLIA - Numa série de depoimentos que vinham sendo mantidos em sigilo pelo Ministério Público Federal, o corretor do mercado financeiro Lúcio Funaro denunciou suposto esquema de arrecadação de recursos para o PT, em transações suspeitas com fundos de previdência de empresas estatais.

Entre os principais acusados por Funaro estão o ex-ministro e deputado federal cassado José Dirceu, o ex-secretário de Comunicação do PT Marcelo Sereno, o atual tesoureiro do partido, João Vaccari, e até o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT).

Funaro, que passou a ser considerado testemunha-chave do mensalão do PT , recebeu o benefício da delação premiada. A Procuradoria Geral da República concordou em suspender as acusações contra ele em troca da colaboração nas investigações. 

Os primeiros depoimentos foram prestados por Funaro entre novembro de 2005 e março de 2006. Neles, ele detalhou como funcionavam o pagamento do mensalão do PT ao Partido Liberal (PL), comandado na época pelo então deputado federal Valdemar Costa Neto. Funaro também levantou suspeitas contra o deputado do DEM Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), que investigava empresas do economista na época da CPI dos Correios.

( Oposição quer convocar Vaccari e Funaro para explicar caso Bancoop em comissão do Senado )

Pagamento de meio milhão 'por fora' iria para Dirceu ou para o PTOs depoimentos foram incluídos no processo que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o mensalão. Segundo Funaro, havia desvios contínuos de dinheiro nos fundos de estatais. Um dos beneficiados seria Dirceu, que nega. Funaro cita negociações feitas pela Fundação Portus, dos trabalhadores portuários, que, segundo ele, podem ter rendido R$ 5,5 milhões em propina.
Num dos depoimentos, prestado em 16 de novembro de 2005, Funaro diz que a fundação vendeu participação num shopping em Blumenau (SC). Na transação, teria sido feito um "pagamento por fora" de R$ 500 mil. Funaro diz que não sabia, ao certo, se o dinheiro iria para as mãos de Dirceu ou para os cofres do PT. Segundo ele, a venda não seria vantajosa para a Portus, pois as finanças do shopping estariam em curva ascendente.

Foi paga apenas uma entrada; as demais parcelas seriam custeadas pelos dividendos das cotas do shopping, repassadas ao comprador.

O próprio Funaro disse ter se interessado pela transação inicialmente, mas desistiu quando soube da necessidade do pagamento de propina. Ele acrescentou no depoimento que a ligação de Dirceu com a Portus era estreita: o próprio ministro teria nomeado a direção da entidade.

No decorrer de 2004, ano de eleições municipais, um imóvel da Portus em Joinville foi vendido e teria rendido outros R$ 5 milhões. Funaro disse no depoimento que a operação teria rendido pagamento de propina, mas não menciona o nome do beneficiado.

Ele apenas dá a entender que o dinheiro "por fora" também seria para abastecer o PT. O GLOBO entrou em contato com a Fundação Portus nesta segunda-feira, mas um funcionário informou que o expediente da empresa tinha terminado às 17h.

Desvios teriam abastecido campanha de Lindberg em Nova IguaçuOutro beneficiado por supostos desvios seria Lindberg Farias.

Segundo Funaro, na campanha de 2004, o então secretário de Comunicação do PT, Marcelo Sereno, teria operado desvios da Fundação Núcleos, da Eletronuclear, para abastecer a campanha de Lindberg.

"Tem conhecimento que todas as operações da Fundação Núcleos eram comandadas pelo Sr. Marcelo Sereno, com o objetivo de lesar o fundo e financiar a campanha do deputado Lindberg Farias à eleição da prefeitura de Nova Iguaçu"
, relatou Funaro.

Mas ele não citou valores ou detalhes da suposta irregularidade. Funaro sugeriu que o Ministério Público investigue a empresa ASM Asset, que teria feito negócios com fundações ligadas ao PT e chefiadas por João Vaccari que, segundo o depoente, era "preposto de José Dirceu e Delúbio Soares" (ex-tesoureiro do PT).

O corretor também levantou suspeita sobre a atuação de José Mentor (PT-SP) na relatoria da CPI do Banestado, em 2004. Segundo Funaro, o deputado teria recebido dinheiro para excluir do relatório final da comissão nomes ligados ao Banco Rural e ao PT, para quem Marcos Valério de Souza, apontado como operador do mensalão, atuaria como lobista na comissão.

Nos depoimentos, Funaro também afirmou que foi pressionado por ACM Neto, na época subrelator do esquema de fundos de pensão na CPI dos Correios, para entregar documentos que incriminavam o banqueiro Daniel Dantas.


Por meio de interlocutores, o parlamentar teria prometido a Funaro que, em troca dos documentos, ele e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) não vazariam à imprensa informações que o prejudicassem nas investigações.

Os papéis na mira da CPI mostrariam a movimentação financeira do Opportunity Fund nas Ilhas Cayman. Funaro entregou esses documentos ao MPF no dia do depoimento.