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sábado, 8 de janeiro de 2011

Charge

lulinha, o fantasminha
www.sponholz.arq.br


Qual é o ponto em que a vaidade humana deixa de ser propulsora da evolução pessoal e vira soberba? Qual é o ponto da empáfia?


Rodrigo Paiva/Folha

Os passaportes diplomáticos e o ponto de cozimento


A consciência é mais ou menos como a cozinha. Ambas exigem sensibilidade para o ponto.

Qual é o ponto em que a vaidade humana deixa de ser propulsora da evolução pessoal e vira soberba? Qual é o ponto da empáfia?

Quando é que a massa começa a desandar, a água ferve demais e o que era pra ser um espaguete al dente vira papa de macarrão?

No fogão, até os amadores podem consultar a orientação que vem no pacote. Na vida, tudo depende do instinto.

Em princípio, supõe-se que todas as pessoas, no fundo, são presunçosas só até certo ponto de cozimento.

Mas há ocasiões em que a (falta de) vergonha passa do ponto e o molho azeda. É o que sucede no caso dos passaportes especiais dados aos filhos de Lula.

Nesta sexta (7), Marcos Cláudio Lula da Silva, 39, foi inquirido no twitter: vai devolver o passaporte diplomático?

E ele: "Vou. Aliás, nem vi... Devolvo o antigo também, sem nenhuma escrita nele, branco como chegou".

A mesma pergunta foi dirigida a Luiz Cláudio Lula da Silva, 25, o outro filho de Lula brindado com o mimo do Itamaraty.

Porém, o caçula do ex-soberano não se dignou a responder. Até a noite passada, zombava no noticiário no microblog. Nesta sexta, silenciou.

Embora tenha acenado com a meia-volta, Marcos Lula ainda não se deu conta de que perdeu a noção do ponto.

Ele desqualifica a Folha, que noticiou o descalabro. Ou seja: se cumprir o prometido, devolverá por pressão algo que não deveria ter aceitado por convicção.

Paciência. Assim caminha a cidadania, aos solavancos. Não se deve confiar na vergonha inata das pessoas senão até certo ponto.
07/01/2011

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O culto a Lula é uma ferida na alma da democracia. Dilma subiu a rampa fazendo as orações desse culto bizarro.


Dilma, interrompida


Demétrio Magnoli
O Estado de S.Paulo

Ah, o exagero - a sombra monstruosa do exagero. "Lula estará conosco." "Sei que a distância de um cargo nada significa para um homem de tamanha grandeza e generosidade": "o maior líder que este país já teve." "Seu nome já está cravado no coração do povo."

Não é o elogio incisivo, mesmo mais que protocolar, ao presidente que saiu, companheiro de partido, responsável por seu triunfo.

É a louvação desmedida, o adjetivo incontido, o culto despropositado, a metáfora de ressonâncias religiosas. "Sob sua liderança, o povo brasileiro fez a travessia para uma outra margem da história."

É Moisés, na travessia das águas e na jornada pelo deserto. Nos seus dois discursos de posse, Dilma Rousseff apalpou a linguagem das tiranias personificadas.

Condutor? Comandante? Eterno Presidente? Líder Genial dos Povos? Grande Timoneiro?

A linguagem faz diferença, pois a política, em tempos de paz, é feita de palavras. Democracia é o regime das instituições, não dos líderes. Nas Repúblicas democráticas, nenhum líder sintetiza o povo - e exatamente por isso existem oposições legais. Delinquindo nos interstícios da lei, a Petrobrás batizou com o nome de Lula o campo petrolífero de Tupi. O culto a Lula é uma ferida na alma da democracia. Dilma subiu a rampa fazendo as orações desse culto bizarro.

Os discursos de posse de Dilma devem ser lidos como harmonias interrompidas. A presidente tenta desabrochar, insinua-se e esboça um aceno; ansiosa, tropeça e cai. Aqui e ali, por todos os lados, encontram-se os indícios da sua vontade de governar "para todos os brasileiros e brasileiras". Mas o propósito se estiola no caminho, sempre que colide com um dogma do lulismo.

Há o desejo discernível e, contudo, frustrado de construir uma narrativa realista do período pós-ditadura militar. "Um governo se alicerça no acúmulo de conquistas realizadas ao longo da história. Por isso, ao saudar os avanços extraordinários recentes, é justo lembrar que muitos, a seu tempo e seu modo, deram grandes contribuições às conquistas do Brasil de hoje." Ela poderia ter dito: José Sarney consolidou as liberdades políticas, Fernando Collor iniciou a abertura comercial, Itamar Franco fez o Plano Real, FHC ergueu o edifício da estabilidade econômica. Mas não disse, pois pronunciar o nome de um predecessor seria incorrer no pecado da apostasia: a negação da primazia de Lula.

Lula falou quase sempre como chefe de uma facção - e, no dia de passar a faixa, referiu-se ainda aos opositores como "inimigos". Dilma, ao contrário, almeja falar como a "presidente de todos". Ela estendeu a mão aos partidos de oposição, sem pedir a ninguém "que abdique de suas convicções". Com o olho posto nas lições da campanha eleitoral, enfatizou o imperativo do combate à corrupção e declarou um compromisso "inegociável" com as liberdades individuais, de religião, de imprensa e de opinião. "Prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras", assegurou, reproduzindo a fórmula empregada no discurso de vitória. A declaração será posta à prova logo mais, quando a presidente abrir a gaveta onde repousa o projeto de controle estatal de conteúdos dos meios de comunicação, um presente de grego deixado por Franklin Martins, em nome de Lula.

Dilma prometeu uma política externa "baseada nos valores clássicos da diplomacia brasileira", oferecendo uma justificativa cifrada para o afastamento de Celso Amorim. Recitou, um a um, os princípios inscritos na Constituição: promoção da paz, não intervenção, defesa dos direitos humanos. "Direitos humanos", ela disse! É uma censura indireta a Lula, que elogiava ditaduras e traçava paralelos abomináveis entre presos políticos e criminosos comuns.

Entretanto, os interditos pontilham a estrada como campos minados. Logo depois dos direitos humanos, apartando-se do texto constitucional, Dilma mencionou o "multilateralismo". Em tese, o termo significa, apenas, o fortalecimento das instituições multilaterais, como a ONU, o FMI e o G-20.

Na linguagem codificada do lulismo, condensa o impulso antiamericano que moldou a desastrada aproximação com o Irã. O "multilateralismo", nessa acepção pervertida, combina com a permanência de Marco Aurélio Garcia no posto de chanceler fantasma. "Lula estará conosco", lembrou a presidente que se sabe tutelada.

"Eu troquei meu nome e coloquei Dilma lá na cédula", avisou Lula na campanha eleitoral. O ex-presidente interpreta o novo governo como seu terceiro mandato e para exercer a tutela nomeou dois primeiros-ministros informais: Antônio Palocci, tutor externo, e Gilberto Carvalho, tutor interno.

Ambos cometeram atos falhos antes do encerramento do primeiro dia de governo. Palocci dirigiu um pedido aos ministros: "Tenham-me como um de vocês, um da equipe, um do time." Ninguém que é "um de vocês" fala assim. Carvalho declarou em entrevista: "Lula não precisa de mim. Seria muita pretensão querer ser o espião do Lula no Planalto." O sarcasmo involuntário continua a ser sarcasmo.

Marta Suplicy nunca aprendeu a arte política da sublimação do desejo: a senadora proclama, gritando, o que deve ser sussurrado. Certa vez, nos bastidores de uma reunião da Direção Nacional do PT, incorporou a persona da rainha de Alice para exigir, aos berros, a expulsão imediata de uma corrente minoritária.

Agora, na posse da presidente, alertou para a presença perene de Lula - "ele estará sempre disposto a ajudar Dilma no que ela precisar" - e enviou uma mensagem a interlocutores genéricos: "Há uma parceria entre Dilma e Lula que ninguém quebra."

Ninguém quebra? Se Marta tiver razão, Dilma não será, jamais, a "presidente de todos" - e não será nem mesmo a chefe de uma facção. Mas ela pode estar errada, pois a infalibilidade é um atributo exclusivo de Lula. Nessa hipótese, para o bem da democracia, o Brasil terá uma presidente, não um governo subterrâneo.

SOCIÓLOGO, É DOUTOR EM GEOGRAFIA HUMANA PELA USP. E-MAIL: DEMETRIO.MAGNOLI@TERRA.COM.BR
06 de janeiro de 2011

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

PAC do combate à miséria



Nao há motivo para riso.

Inflação despontando e real supervalorizado.

Combinação fatídica.

Estouro da bolha à vista!



Brasileiro
disse...



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Degradação moral

Degradação moral do país;
a maior obra do governo lula.

www.sponholz.arq.br

Quando, afinal, Lula vai desencarnar da estrutura do Estado?


Nas
‘férias estatais’ de Lula, seguranças vetam fotos
"Sabe que nós fazemos a segurança do chefe, e o chefe não gosta de ser incomodado quando ele está descansando".

O “chefe” referido na frase acima é Lula. O chefiado, autor do comentário, é o agente de segurança Mizael.

Acompanhado de um segundo agente (Rodrigues) e de um sargento do Exército (Frederico), Mizael abordou uma equipe da Folha nesta quarta (5).

Deu-se em mar aberto, nas cercanias da praia que banha o Forte dos Andradas, no Guarujá, litoral paulista.

A bordo de embarcação alugada, o repórter Fernando Gallo e o repórter-fotográfico Moacyr Lopes Júnior tentavam registrar as férias estatais de Lula.

Acompanhado da mulher, Marisa, de filhos e netos, o ex-presidente usufrui da hospitalidade do Exército, às expensas da Viúva.

Na abordagem, o agente Mizael insinuou que a reportagem invadira área militar. Pôs em dúvida a legalidade da movimentação dos repórteres.

Em verdade, quem flerta com a ilegalidade é Lula. No exercício pleno de sua ex-presidência, ele invade as arcas federais, área privativa do contribuinte.

Os agentes confiscaram o equipamento fotográfico de Moacyr Júnior e o celular de Fernando Gallo.

Escoltados por uma lancha da Capitania dos Portos, os repórteres foram conduzidos para bem longe do campo de visão da fortificação do Exército.

Livres das lentes inoportunas, os Lula da Silva parecem apreciar o repouso gratuito.

Logo cedo, Luiz Cláudio Lula da Silva, um dos filhos do ex-soberano, festejou no twitter a atmosfera favorável: “Bommmm Dia... Sol aqui no Guaruja.. Uhuuuuu”.

Por conta de outra nota, levada ao microblog na véspera, Luiz Claudio virara notícia no último telejornal noturno da TV Globo.

Plugado à web, o irmão Fábio Luiz Lula da Silva fez troça: “Pronto... Já saiu no Jornal da Globo e agora tá querendo Bom Dia Brasil...”
Luiz Cláudio achou graça: “kkkkkkkkkkkk...” E instou o irmão, proprietário da Gamecorp, a achegar-se às areias do Exército: “Vem logo pô”.

E Fábio Luiz, fazendo referência ao telejornal da hora do almoço: “Continua assim que ainda tem chance de um Jornal Hoje. Kkkkk”.

Informou que, antes de incorporar-se à caravana familiar, tem um compromisso com o filho: “Hoje, vacina no baby”.

Luiz Cláudio insistiu: “Vacina e estrada”. O irmão emendou: “Só quinta ou sexta mesmo”.

Assim, antes do final de semana, a Viúva será anfitriã compulsória de mais um membro da ex-primeira-família. Sem fotos!

Bóia nas águas cálidas do Guarujá uma interrogação incômoda: Quando, afinal, Lula vai desencarnar da estrutura do Estado?

Pelo que se desenha com os gestos dos recém-empossados, está mantida a política de agradar a bandido.






Por Demóstenes Torres

Um fantasma ronda o novo governo, como já cercou seu antecessor, e não são os companheiros que aparecem na folha de pagamento e nunca nas repartições. É o espectro da violência.

Em novo espasmo, o tema volta à tona porque governadores pedem à presidente Dilma Rousseff a volta do PAC da Segurança. Imerso na inércia desde 2007, acelerou apenas o crescimento da intranqüilidade. Pelo que se desenha com os gestos dos recém-empossados, está mantida a política de agradar a bandido.

As medidas frouxas da era Lula estabeleceram o império da impunidade na república do crime. Sai ministro, entra ministro, e os infratores continuam protegidos, enquanto a população vê blindado ocupar e traficante aos magotes sair do morro para entrar no mato e dali para o esquecimento. Até quando comemora a ocupação de favelas o governo o faz sem prender, como se houvesse delito sem autor. A pacificação ocorre sem apreender bens valiosos, algemar líderes ou mexer em conta bancária.

Ainda não foram anunciadas ações da presidente. A se avaliar por seu plano de governo, o brasileiro permanecerá sob o jugo do crime organizado e, mais ainda, do desorganizado.

Se estão pouco ligando para os chefões, imagine-se a omissão das autoridades quando os personagens são considerados menos danosos – o batedor de carteira é tido como pouco prejudicial, desde que não se pergunte ao dono da carteira subtraída. Graúdos ou pequenos, os malfeitores precisam temer o estado.

Dilma está com a oportunidade de mostrar, inclusive na segurança pública, que não se resume a fantoche de Lula. Ele deu péssimos exemplos, como acoitar larápios, forçar sua bancada ao direito penal ínfimo, só não indultar condenados quando traído pelo esquecimento e encerrar seu tempo envolvido com um criminoso internacional condenado a prisão perpétua por matar quatro pessoas. Caso seja essa também a nova política, o Brasil vai continuar convivendo com comunidades pacificadas em que a única pena cumprida por traficante é correr entre morros.

Está entre as promessas aproveitar a experiência carioca das Unidades de Polícia Pacificadora. O problema é que, nelas, o traficante muda de endereço sem perder as mordomias nem as fontes de recurso, longe dos blindados das Forças Armadas, aqueles de várias rodas imunes a tiros de fuzil. (Os blindados do governo são aqueles de duas pernas com fuzil pendurado nos pescoços imunes à lei.)

Um desafio do novo governo é, finalmente, eles se encontrarem, porque até agora o motor de uns tem sido abafado pelo riso dos outros.

Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador (DEM-GO)
05.01.2011

Protestos italianos contra asilo de Battisti no Brasil

BRASIL - ITÁLIA

O ex-presidente brasileiro, Lula, conseguiu a proeza de reunir em torno de um mesmo objetivo, praticamente todas as tendências política italianas, nos protestos contra o ato de ter negado ao governo italiano a extradição do terrorista Cesare Batista, condenado a prisão perpetua no seu país.

A atitude do governo brasileiro fere o tratado de extradição assinado pelos dois países e cria embaraços internacionais para o Brasil, que passa a ser visto como abrigo de terroristas procurados.

Um preço caro demais para proteger um frio assassino.
Foto: Reuters

Em frete a embaixada brasileira, Roma, a placa dos manifestantes equipara Lula e Battisti, denominando-os de “covardes”.

Fontes: Corriere della Sera, Reuters , La Reppublica, Veja, Noticia R7, Agência Brasil, Notizie Yahoo, STF, BBC Brasil

O governo italiano entrou nesta terça-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de indeferimento da petição para a soltura do ex-ativista Cesare Battisti, de 56 anos, cumpre prisão preventiva em Brasília desde 2007,condenado a prisão perpétua em seu país.

Os advogados de Battisti haviam entrado com um pedido de soltura do italiano, logo após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu último dia como presidente ter negado o pedido de extradição do governo italiano.

Nesta terça-feira, nas mais importantes cidades da Itália, ocorreram protestos contra essa decisão do governo brasileiro. Em Roma e Milão os manifestantes concentraram-se em frente a representações diplomáticas brasileira.

Entre os manifestantes estavam familiares das vítimas dos crimes cometidos por Cesare Battisti, parlamentares de praticamente todos os partidos, partidários do governo e da oposição e cidadãos comuns revoltados com à decisão.

Foto: Ansa/Corriere della Sera

Diante do consulado brasileiro em Milão faixas com a palavra “vergonha” foram coladas em frente ao prédio. Outro cartaz continha a imagem de Andrea Campagna, policial morto em 1979 em crime atribuído a Battisti, e, embaixo, uma foto de Battisti com os dizeres em inglês: “Procurado vivo ou morto”.


Manifestantes gritaram slogans como “Battisti matou os homens, Lula matou a justiça” e “Battista e Lula, o assassino e o seu cúmplice”.

O ministro da Defesa italiano, Ignazio La Russa, presente na manifestação em Milão e uma das vozes mais importantes do governo Berlusconi, disse à BBC Brasil que a decisão de Lula foi uma “traição”.

“Foi uma punhalada pelas costas, feita no último segundo, um presente aos extremistas do seu partido. Eu não creio que a grande maioria de brasileiros queira encontrar na rua um homem manchado de sangue e condenado por quatro crimes”, declarou.

Em Turim – onde fica a sede da Associação das Vitimas de Terrorismo na Itália –, militantes do Partido Liberal, de Berlusconi, acenaram com bandeiras italianas sob uma grande faixa na qual se lia “Brasil, cúmplice dos terroristas – extradição agora”.
Foto: Ansa/Corriere della Sera

O responsável internacional da Associação das Vítimas do Terrorismo na Itália, Luca Guglielminetti disse "O governo italiano Estado deve levar a questão novamente ao Supremo Tribunal Federal brasileiro e tudo indica que também apresentará o caso na Justiça internacional, na Corte de Haia”.


Acrescentou que que:“Apoiamos iniciativas de cidadãos rumo ao boicote, como por exemplo, de viagens de turismo ao Brasil, e a revisão das relações comerciais entre os dois países", disse. "A decisão de Lula foi um sonoro tapa no rosto de toda a população, instituições públicas e familiares das vítimas italianas".

Em Roma, na Praça Navona, em frente à embaixada do Brasil, a polícia reforçou a segurança por causa dos protestos, que reuniram parlamentares, militantes dos partidos de centro-direita e familiares de vítimas.

Foto: Ansa/Corriere della Sera


Nos arredores da embaixada brasileira em Roma, haviam cartazes que defendiam a permanência de Cesare Battisti longe da Itália. Eles continham a assinatura de um grupo chamado Militant e traziam slogans como “a perseguição acabou” e agradeciam a “coragem” de Lula


. No Brasil o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, determinou que “o pedido de Extradição do italiano Cesare Battisti seja desarquivado e que a petição que solicita sua imediata soltura seja anexada aos autos”.

O presidente do Supremo até segue a rotina processual, visando despachar os pedidos de liberdade feita pelos advogados de Battisti e o pedido de permanência dele no cárcere requerido pelo governo italiano.

Em seguida o processo será encaminhado ao seu relator original, o Ministro Gilmar Medes, atualmente de férias em Paris, que só deve reexaminá-lo a luz da nova situação processual, no começo dos trabalhos da Corte, dia 01 de fevereiro.

Mas seja qual for à decisão do relator, o pleno da corte deverá ser consultado. Lembrar que Gilmar Mendes foi a favor da extradição, quando da decisão inicial e foi seguido por mais quatro ministros. Mesmo com o placar vitorioso a favor da extradição 5 a 4, os Ministros decidiram também que seria de Lula a palavra final, pois a eles só competia aplicar a decisão de moto próprio se ela fosse favorável ao cidadão ameaçado de extradição.

Para embolar ainda mais a situação, quando o processo for novamente levado a corte, deverá haver um novo ministro no supremo, nomeado para ocupar a vaga existente pela Presidenta Dilma Rousseff.

O primeiro Ministro Silvio Berlusconi, instruído por advogados, vem declarando que o fato da negativa de extradição de Battisti “não mudará as relações entre Itália e Brasil.” Despolitizando a questão.

A estratégia quer evitar, que em tribunais internacionais, os argumentos da Itália sejam contrapostos por ilação da defesa de que há um extremado clima de vingança, por parte do governo italiano, o que poderia favorecer Cesare Battisti.

Para o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, e o jurista internacional italiano Antonio Cassese, com a decisão de Lula, o Brasil violou o Tratado de Extradição, que firmou com a Itália.

Toda essa confusão porque Lula querendo aparecer na mídia mundial e alegrar a parte mais radical do PT resolveu proteger um terrorista, mesmo que isso venha a causar prejuízos e desprestígio para o Brasil.
Foto: Getty Images

PROVA VIVA
- O Primeiro Ministro italiano, Silvio Berlusconi, recebeu simbolicamente uma das vítimas de Battisti, Alberto Torreggiani, que aos 15 anos ficou paraplégico, baleado numa ação do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), do qual fazia parte o terrorista protegido por Lula. Os bandidos mataram o seu pai, o joalheiro Pierluigi Torregiani, num ato de vingança por ter ele reagido anteriormente a um assalto.


Antigamente, o Forte dos Andradas abrigava um hotel de trânsito, destinado a oficiais de Categoria A. Agora aceita qualquer presidente desempregado como hóspede, por conta dos cofres públicos.

E ainda pode levar a parentalha toda.

Será que não existem reservas para cidadãos honestos e pagadores de impostos?

Que tal entrarmos em contato para saber? 

Se você é brasileiro, não deixe de ligar. Veja as informações abaixo e assista ao sensacional vídeo. Ao que tudo indica, vale à pena tentar.

Vamos ligar, pessoal!

Quem sabe a gente não tem a mesma sorte do ex-presidente, esposa e prole?

• Endereço: Forte dos Andradas - R Horácio Guedes Barreiro s/nº (Praia do Monduba) - Guarujá - SP

SERVIÇOS INCLUSOS
- Salão de Jogos
- Café da Manhã
- Piscina
- Quiosque com churrasqueira
- Refeitório

Gerente: Coronel Edson

- Direto: (13) 3354.2648
- PABX: (13) 3354.2888 - Ramal: 2040 ou 2063
- Email: hto.guaruja@hotmail.com

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Cabe à oposição resolver se faz o que lhe dita o governo ou se atua conforme os ditames do marco democrático.


Para que servem as mãos

Por Dora Kramer
ESTADO DE S. PAULO

Carece ainda de esclarecimento o real significado da política de "mãos estendidas" à oposição propugnada pela presidente Dilma Rousseff em seu discurso de posse e defendida pelo ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, encarregado de administrar o equilíbrio ecológico entre as forças políticas representadas no Congresso.

A expressão "mãos estendidas" adquiriu notoriedade política na fase final da ditadura como expressão da disposição dos militares em abrir diálogo com a oposição para negociar a distensão do regime.

Hoje soa um tanto démodé, ganha um sentido algo majestático, arrogante mesmo. Como se a atividade política dos oposicionistas dependesse das concessões que lhes estivessem dispostos a fazer os governistas estendendo o braço, na realidade, para o beija-mão.

Escapa à naturalidade do contraditório democrático um governante receber elogios por expressar inclinação ao diálogo com os opositores. Bem como é sinal de que alguma coisa não funciona bem quando há a necessidade de esse mesmo governante comunicar à nação que não tem compromisso com ilegalidades.

Como disse a própria Dilma às milhares de pessoas que a saudavam na Praça dos Três Poderes logo após a transmissão da faixa presidencial, é o embate civilizado que move as democracias.

E tal embate decorre exatamente do exercício normal do conflito de concepções político-administrativas e, em períodos eleitorais, da disputa pelo poder.

No contexto atual, em que não é preciso o governo fazer concessões à oposição, a política de "mãos estendidas" só pode ser entendida como uma tentativa do governo de neutralizar a oposição em seu ofício (conferido pelas urnas) de se contrapor conferindo por antecipação ao contraditório o sentido de intransigência e de recusa ao diálogo proposto.

É papel do governo, claro, tentar conviver com uma oposição o mais amena possível. Mas é a oposição quem decide sobre o próprio rumo, tendo em vista o conteúdo das ações do governo e o próximo embate eleitoral.

Nesse aspecto, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, deu sua versão das "mãos estendidas", numa entrevista ao jornal Folha de S. Paulo de ontem: "Estou dizendo à oposição para que não se agite demais. Temos uma carga pesada. Não brinca muito que a gente traz", disse ele avisando que o governo "tem o Pelé no banco de reservas".

Isso no primeiro dia de governo. A quatro anos da eleição presidencial, o aviso é claro: aquietem-se, pois se não se comportarem Lula vem aí.

Cabe à oposição resolver se faz o que lhe dita o governo ou se atua conforme os ditames do marco democrático.

Condições objetivas. A nova titular da pasta dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, tem razão quando diz que o reconhecimento das responsabilidades do Estado pelas violações dos direitos humanos durante o regime militar não significa atitude de revanche com as Forças Armadas.

Mas não aborda o tema do modo mais correto quando pede que o Congresso aprove a criação da Comissão da Verdade sem estabelecer quais seriam exatamente as funções de tal instância.

Se a ideia continuar sendo a de punir crimes cometidos durante a ditadura, Rosário precisará fazer mais que apelos ao Congresso. Precisará propor claramente a revisão da Lei de Anistia aprovada há três décadas por força de um pacto entre governo e oposição.

Se não for assim, a proposta não adquire condições objetivas para sua execução e fica parecendo um mero aceno à esquerda sem substância efetiva.

Em sua última decisão a respeito, o Supremo Tribunal Federal deixou bem claro que não tem autoridade institucional para rever a legislação em vigor.

Intenção e gesto. A promessa da presidente no discurso de posse no Congresso, de ser rígida com a corrupção, contrasta com a calorosa recepção dada à ex-assessora e sucessora na Casa Civil, Erenice Guerra, na solenidade no Palácio do Planalto.

CHÁVEZ, UM COMPANHEIRÃO DE LULA!


De acordo com diplomatas americanos, o presidente Hugo Chávez, incitou o governo de Evo Morales, na Bolívia, a nacionalizar as instalações da Petrobrás no país em 2006, fato que provocou um atrito econômico e diplomático com o Brasil.

A informação está em telegramas da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília enviados ao Departamento de Estado americano e revelados pela ONG WikiLeaks.

"Marcelo Biato (assessor especial do Planalto) disse que em março (de 2006), Petrobrás e interlocutores bolivianos haviam começado o que pareciam ser discussões relativamente positivas.

No entanto, Evo interrompeu abruptamente as conversas, insistiu que só discutiria o assunto diretamente com Lula", diz o documento, datado de maio de 2006.

"No intervalo entre as conversas de março e a nacionalização, Biato observou que houve várias conversas entre Evo e Chávez", relata o telegrama.

Estadão
04.01.11


domingo, 2 de janeiro de 2011

Dilma não merece trégua

BRASIL – A POSSE



Dilma não merece trégua

Hoje, domingo dia 02, faltam 1459 dias para o fim do governo Dilma. Vamos fiscalizá-las sem trégua, desde ontem. Abaixo a corrupção, o clientelismo, a demagógica barata, as obras de fachadas, o dinheiro público usado como barganha para obtenção de apoios políticos.

Esse governo é o continuísmo da corrupção partidária, descontrolada e oficializada. Além de tudo, Dilma na presidência representa uma séria ameaça às liberdades democráticas brasileiras
Por Toinho de Passira
Fontes: O Globo, Agência Brasil, Estadão

Durante a posse viu-se o tom do novo governo. De repente saíram das trevas figuras como José Dirceu, Antonio Palocci e até a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, envolvida em tráfico de influência na Casa Civil.

Escondidos durante a campanha eleitoral agora aparecem como estrelas fulgurantes, assumindo altos cargos no novo governo ou convidados de honra para a posse, mesmo que estejam indiciados por desonrosos crimes de corrupção, com pesadas contas a prestar na justiça.


A presidenta no discurso fez questão de saldar os companheiros da guerrilha e lamentou a morte de alguns deles, em desrespeito as vítimas da organização terrorista da qual fazia parte, que enlutou centenas de lares brasileiros.


Ninguém se engane. A chegada Rousseff (cognominada Estela, Wanda e Luiza) ao poder, significa uma estranha vitória dos guerrilheiros derrotados, pelas forças de segurança, na década de 70.

No dia da posse, numa sala reservada no Itamaraty, a presidente reuniu-se com 17 guerrilheiras companheiras de cela, quando foi encarcerada por terrorismo. Somaram-se mais, gente como os antigos companheiros do grupo terrorista VAR-Palmares - incluindo seu primeiro marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares.

Hoje Dilma diz que lutava pela redemocratização do país, sob o regime militar. Mas na verdade eles recebiam o apoio de organizações extremistas e governos totalitários, como Cuba e China, para implantarem no Brasil uma ditadura de esquerda, que se bem sucedida, teriam causando um banho de sangue e dividido o país.


Vamos ficar de olho, para que essa gente inescrupulosa não atente, aboletados no poder, contra a democracia brasileira.


A luta dos homens de bem do Brasil tem que se concentrar em democraticamente tirar do poder, via as próximas eleições, essa gente extremista associada à quadrilha petista e peemedebista que se apossaram do poder no Brasil e que tratam a coisa pública como um butim.


É preciso banir da vida pública, definitivamente, e colocar na cadeia alguns desses bandidos, já denunciados e desmascarados como quadrilheiros e malfeitores que agora se atrelam ao novo governo como se inocentes fossem. Estamos falando de gente da fauna José Dirceu, Antônio Palocci, Renan Calheiros e José Sarney.


Pena que a primeira mulher presidente do Brasil, seja alguém tão pouco qualificada para o cargo, com um passado tão funesto e de alianças tão suspeitas. As mulheres mereciam ser bem melhores representadas.


O Brasil está precisando valorizar os líderes de oposição autênticos e identificar novos nomes para integrar a política brasileira. Pessoas comprometidas com a ética, capazes de comandar o Brasil sem envergonhar os brasileiros nem causar sobressaltos à nação.


Por ironia do destino, não podemos desejar que nada de mal aconteça a Dilma Rousseff.

Temos que rezar pela sua saúde e longevidade, principalmente que sobreviva até o fim do mandato.

Não devemos esquecer que se ela morrer assume o satânico Michel Temer.

Essa foi a sacanagem final de Lula.

POR UMA NOVA OPOSIÇÃO - MAIS VERDADEIRA , MAIS INTELIGENTE E MAIS CORAJOSA


Por
SERGIO VILAÇA

O PSDB, com Aécio ou Serra, não poderá continuar sendo o principal partido de oposição ao Brasil petista, senão estaremos fadados a assistir novamente seu papel de coadjuvante neste imbrólio politico nacional.

O partido só não aderiu a Lula, porque não foi convidado.

Aliás, o Lula sempre achou mais fácil derrotar o PSDB do que um partido de centro-direta.

Como nas democaracias mais maduras, a alternância no poder serve também para corrigir rumos. No Brasil ninguém tem paciência para esperar pelas próximas eleições e terminam por aderir ao governo de plantão.

Crescemos do pescoço para baixo, pois a cabecinha continua terceiro-mundista, como gostam os esquerdistas.
Comentário

Alguém, cujo nick é "mineiro", criticou a vinculação neste blog de opinião, sobre o papel dúbio e enfraquecido de AÉCIO como opositor.

Muito poderia dizer ao caro amigo crítico, como o fato de Robert Jefferson TER ACUSADO AECIO de ter desarticulado o IMPEACHMENT de LULA, mas nada falo, porque não valeria a pena, visto que o amigo usa o nick MINEIRO e não BRASILEIRO.

Assim, minha visão é mais ampla, não regionalista.


O Editor

UM EX - PRESIDENTE COVARDE E IMORAL


Não foi uma, nem duas vezes que o presidente que se foi fugiu às responsabilidades, nas horas mais difíceis.

Simplesmente sumiu no grave acidente do Airbus da TAM, que vitimou 199 brasileiros.

Da mesma forma, escafedeu-se quando a tragédia das enchentes matou mais de 200 catarinenses.

O seu último ato, nos últimos minutos do seu mandato, foi conceder refúgio ao assassino terrorista, Cesare Battisti, gerando revolta no Brasil e na Itália, sem assumir o ônus desta decisão, que é deixada para trás, no colo da sucessora.

Na sua biografia, leva para casa o título de presidente mais covarde da história deste país.

Inclusive pelo fato de roubar as obras de outros e registrá-las em cartório, oficializando a mentira.

O RIDÍCULO


Dez caminhões com os objetos pessoais de Lula ainda não deixaram Brasília por falta de local para entrega em São Paulo.

O apartamento de Lula em São Bernardo do Campo (SP) é pequeno para acomodar toda a mudança.

Mas o de Lulinha tem mais de 1000m2, põe lá!

Além de suas roupas, Lula levará todos os presentes que ganhou de chefes de Estado e de governo ao longo dos últimos oito anos.

Esse acervo é de propriedade do presidente e de sua família, que, se quiserem, poderão leiloar ou vender os objetos, desde que a preferência de compra seja da União.

Entre diversos agrados, está uma escultura oferecida por Barack Obama e uma espada de ouro pelo Emir do Catar, que quis espetar na bunda de dona Marisa pra ver se a primeira dama emite algum som, Hamad Bin Khalifa Al Thani.

Lula também ganhou muitos presentes de gente pobre, ou politicamente
correto, populares.

Entre eles, duas batedeiras, que chegaram ao Palácio da Alvorada e foram barradas pelo gabinete de Segurança Institucional, acreditando-se tratar-se de bombas.

Se fossem de ouro, ainda que fossem explosivos, teriam sido desarmadas e entrado.

Alarme falso.

Eram mesmo só batedeiras, daquelas "Britânia Maravilha" das Casas Bahia.

Credo!

O legado de Lula


O legado de Lula


Há uma relação de causa e efeito entre a degradação da política brasileira e a ação do presidente Lula. Ele a deteriorou e comprometeu a democracia através do aparelhamento de tudo, da cooptação, da compra de votos com favores, do fracionamento e da descaracterização dos partidos.

Acabou! Não há bem que sempre dure (na perspectiva dos 87% que gostaram), nem mal que não acabe (segundo a ótica dos 13% descontentes).

Faço parte do pequeno grupo que não se deixa seduzir por conversa fiada, publicidade enganosa e não sente atração pelos salões e cofres do poder. Lula chega ao fim de seu mandato em meio a um paradoxo que cobra explicações: a política e os que a ela se dedicam despencaram na confiança popular para um índice de rejeição de 92%! Ora, como entender que os políticos valham tão pouco perante a opinião pública enquanto o grande senhor, o chefe, o mandante, o comandante da política, surfa nas ondas de uma popularidade messiânica?

Ouço miados nessa tuba.

Como pode?

Quanto mais crescia a popularidade do presidente mais decrescia o prestígio da política!

E ele nada tem a ver?

Chefiou durante quase uma década o Estado, o governo, a administração, uma fornida maioria parlamentar, o numeroso bloco de partidos integrantes de sua base de apoio, nomeou 8 dos 11 ministros do STF, estendeu seu braço protetor sobre as piores figuras da cena nacional e é a virgem do lupanar?

Eu aprecio os governantes realistas. Sei que o realismo se inclui entre as características de todos os estadistas. Seja como homem do governo, seja como chefe de Estado, o estadista lida com os fatos. Ideais elevados e pés no chão. Causas e consequências, problemas e soluções.

Realismo.

Isso me agrada.

Mas há um realismo cínico, desprovido de caráter, que desconhece limites éticos, que se abraça com o demônio se ele puder ser útil. A história está cheia de líderes assim e apenas os olfatos mais sensíveis parecem capazes de perceber o cheiro de enxofre que exalam.

Há uma relação de causa e efeito entre a degradação da política brasileira e a ação do presidente Lula. Ele a deteriorou e comprometeu a democracia através do aparelhamento de tudo, da cooptação, da compra de votos com favores, do fracionamento e da descaracterização dos partidos.

Assim como atuam os desmanches de automóveis, assim operou a política presidencial com os pedaços dos partidos nacionais, comprados das fontes mais suspeitas e pelos piores meios.


Quer dizer, senhores e senhoras arrebatados pela retórica lulista, que a democracia perdeu importância e pode ser uma coisa qualquer, apoiada por qualquer arremedo de política? Não se exige mais, de quem governa, um padrão mínimo de dignidade?

De coerência e respeito?

Não!

Pelo jeito, basta encher o bolso dos ricos e distribuir esmolas aos pobres para que surja um novo São Francisco em Garanhuns.


Ah, Puggina! Mas com ele a economia cresceu, o número de miseráveis diminuiu e se realizaram obras importantes. Vá que seja. Mas convenhamos: era preciso muita incompetência para que a economia ficasse travada em meio a um ciclo mundial extremamente favorável.

Pergunto: não estavam diligentemente postas pelos antecessores as condições (privatizações, estabilidade monetária e jurídica, integração ao comércio mundial, credibilidade externa, responsabilidade fiscal e estímulo ao agronegócio)?

Estavam, sim. Faltava o que Lula teve a partir de 2005: dinheiro jorrando, comprador e investidor, no mercado internacional. E ainda assim, entre 2002 e 2009, o crescimento do PIB per capita do Brasil teve um desempenho medíocre comparado com outros emergentes e, mesmo, com a maior parte dos países da América Latina.

O Partido dos Trabalhadores se construiu mediante três estratégias convergentes. Primeiro, a rigorosa adoção da cartilha gramsciana, assenhoreando-se dos meios de formação da cultura nacional, sem esquecer-se de qualquer deles - igrejas, sindicatos, movimentos sociais, universidades, meios de comunicação, material didático, música popular.

Segundo, combatendo tudo, mas tudo mesmo, que os governos anteriores buscavam implementar como condição para que o país retomasse o crescimento: Plano Real, abertura da economia, privatizações, cumprimento de contratos, pagamento da dívida, responsabilidade fiscal, busca de superávits, agronegócio e Proer.

Tudo era denunciado como maligno, perverso, antinacional, corrupto. Terceiro, destruindo de modo sistemático a imagem de quem se interpusesse no seu caminho para o poder, até restar, do imaginário de muitos, como a grande reserva moral da pátria.

Dois anos no poder bastaram para que os véus do templo se rasgassem de alto abaixo e os muitos petistas bem intencionados arrancassem os cabelos num maremoto de escândalos. Somente alguém totalmente irresponsável ou com desmedida ganância pelo poder haveria de desejar para a nação um governo social e economicamente desastroso. Não é e nunca foi meu caso.

Não escrevo estas linhas para desconsiderar o que andou bem no governo do presidente Lula. Mas não posso deixar de expor o que vi - e como vi! - de sórdido e prejudicial em seu modo de fazer política. Para concluir, temperando os exageros de uma publicidade que custou ao país, na média dos últimos três anos, R$ 900 milhões por ano, considero sensata a observação a seguir.

Quando Lula assumiu, em 2003, os principais problemas do Brasil situavam-se nas áreas de Educação, Saúde e Segurança Pública. Passados oito anos, haverá quem tenha coragem de afirmar que não persistem os problemas da Educação e que não se agravaram os da Saúde e da Segurança Pública?

Haverá 87% de brasileiros dispostos a se declarar satisfeitos com a situação nacional nesses três pilares de uma vida social digna?

Artigos - Governo do PT

01 Janeiro 2011

" Quem é Dilma Roussef "


Clipping, reportagem de Veja: "Saiba, aqui, quem é Dilma Roussef"

 Ricardo Setti, um dos maiores jornalistas do Brasil, repórter da revista Veja, deu-se ao trabalho de esmerilhar toda a vida de Dilma e conseguiu produzir um texto definitivo sobre a nova presidente. A reportagem é brilhante. Ao final e ao cabo, depois de contar tudo o que se sabe e o que apenas se intui, Setti faz uma pergunta que milhões de brasileiros também se fazem neste sábado:

- Dilma será capaz de construir uma moldura ética que dê sentido ao seu governo ? 



. O editor, que conheceu e trabalhou com Dilma dentro do PDT, da prefeitura de Porto Alegre e do governo do Estado, recomenda que os leitores procurem ler a peça teatral "A Engrenhagem", de Sartre, porque depois de lê-la, talvez entendam melhor o que vai acontecer.

O personagem principal até tem valor adicionado por si mesmo, coisa que Dilma Roussef está longe de possuir. 


CLIQUE AQUI para ler a reportagem na íntegra