Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Lula, nunca mais



Lula, nunca mais

O presidente Lula num acesso de pânico tentou fugir com a faixa presidencial nesta manhã. Corria e gritava que ninguém ia lhe tirar a faixa. Seu paradeiro é desconhecido, mas, o mais provável é que ele esteja rumando para o ostracismo. Esperamos que essa defectível figura burlesca jamais retorne como protagonista, do cenário político da vida brasileira.

Fotomontagem de Toinho de Passira sobre foto da Associated Press


Lula em fuga. Pega...!


Lula não estava preparado para ser presidente da republica e muito menos para ser ex-presidente. Ninguém sabe o que ele fará quando não sair no Jornal Nacional dois meses seguidos. Quando disser frases polêmicas e ninguém ligar. Quando ligar para a Dilma e ela não atender.

Quando desonerar seu mundo de cartões corporativos, batalhões de puxa sacos, assessores para tudo.

Quando suas piadas e tiradas humorísticas não causem mais risos descontrolados dos baba-ovos de plantão.

Quando não tiver mais o Aerolula para curtir, dormindo numa cama, uma ressaca homérica, enquanto cruza o Atlântico.

Quando não for recebido por guardas de honras nem tocarem o Hino Nacional na sua chegada.

Quando 99,9% dos amigos e aliados atuais, até os petistas, desaparecerem permanentemente. Quando restar apenas dona Marisa, assim mesmo, piorada e irreconhecível, após todas as plásticas.

Quando viajar para o exterior e não ser recebido pelo presidente, pelo primeiro ministro ou por alguma rainha ou rei. No aeroporto um enfadonho embaixador brasileiro e um funcionário da diplomacia local.

Quando sem agenda oficial, não saberá o que fazer. Os dias ficarão cada vez mais longos. O governo Dilma parecerá interminável.

Quando se dispuser a dar entrevistas e ninguém aparecer para entrevistá-lo. Quando seu nome migrar das primeiras páginas dos jornais, para as
páginas internas até sumir de vez. Lula sentirá saudades de quando falavam mal dele nas manchetes principais.

Previsivelmente acabará tendo como companhia uma garrafa de destilado.

A embriaguez, porém, trar-lhe-á nova frustração: por mais que beba e dê vexame, ninguém se ocupará em noticiar, nem mesmo o “The New York Times”.

Por um dia!

Por um dia!



Luiz Inácio Lula da Silva acaba hoje - tem mais uma solenidadezinha para a pantomima da despedida e só!

Depois é passado.

Se a sua eleição foi celebrada como o advento, tenta-se fazer de sua despedida um rito sacrificial, embora exultante, como se ele estivesse caminhando para uma imerecida imolação, mesmo sendo sucedido na Presidência por um nome do seu grupo político.

A sua cascata lacrimosa - e como ele chora fácil, não? - é só uma nota patética no rito corriqueiro das democracias: os governantes eleitos exercem por um tempo o mandato e depois deixam o poder, seguindo o que vai estabelecido nas leis.

O circo que se arma dá a entender que ele está nos fazendo uma generosa concessão.

E não está!

Ao contrário: a democracia, na qual ele nunca acreditou muito, é que foi generosa com ele.

É claro que o Brasil teve alguns avanços. Lula estava lá para isto mesmo: tentar melhorar o que não ia bem. É essa a função dos governos, ou não precisaríamos deles.

Afinal, se o objetivo não fosse aumentar o bem-estar coletivo e garantir o pleno exercício das liberdades públicas e individuais, serviriam para quê? Só para tungar a carteira dos contribuintes?

Nem Lula nem governante nenhum têm o direito de nos cobrar por aquilo que nós lhes demos.

Eles não nos dão nada!

Para ser mais exato, tiram.

Aceitamos, como uma das regras do jogo, conceder-lhes algumas licenças em nome da ordem necessária para viver em sociedade. Só isso!

Lula se vai.

Não há nada de especial nisso.

Na manhã seguinte, como diria o poeta, os galos continuarão a tecer as manhãs - consta que eles só pararam de cantar quando morreu Papa Doc, o ditador do Haiti.

Não creio que devotem o mesmo silêncio reverencial a Papa Lula!

O petista terá cumprido oito anos de um governo que fez pouco caso das leis, das instituições e do decoro, e tal ação deletéria nada teve a ver com suas eventuais qualidades.

A virtude não deriva do vício; o bem não descende do mal.

A democracia, que garante amanhã a posse de Dilma Rousseff, teve no PT - e particularmente em Lula - um adversário importante em momentos cruciais da história do Brasil.

Esse é o partido que não participou do colégio eleitoral que pôs fim ao regime militar; que se negou a homologar a Constituição de 1988; que se recusou a dar sustentação ao governo de Itamar Franco; que sabotou - e cabe a palavra - todas as tentativas de reformar o país empreendidas por FHC e que, agora, se esforça para censurar a imprensa.

A sorte foi, sem dúvida, generosa com Lula caso se considere a sua ação efetiva para a consolidação da democracia política.

Seus hagiógrafos tendem a superestimar a sua atuação como líder sindical, ignorando a sua histórica irresponsabilidade no que respeita aos marcos institucionais, que são aqueles que ficam e que compõem o molde no qual a sociedade articula as suas diferenças.

Neste último dia de Lula, meu brinde vai para a democracia, que sobreviveu às ações deletérias de um líder e de um partido que se esforçam de modo metódico para solapá-la em nome de suas particularíssimas noções de Justiça.
Vai, Lula!

Os que preservam a democracia o saúdam!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ ANO NOVO!

Aos amigos, colaboradores e leitores



FELIZ ANO NOVO!


Que a LUTA persista.

Que o sonho se renove.

Que a Esperança triunfe.

Que a FÉ seja a nossa morada.

Que a inteligência- como expressão do amor - nos conduza!



OS EDITORES


O mundinho à parte de Brasília

Os palpites que escutei de Brasília revelavam um lugar à parte, que não existe. Uma burocracia maravilhada com suas regalias, alienada e envolvida com as propagandas do governo Lula ou mesmo prócer ou partidária das mentiras governamentais.
Se alguém com visão isenta e descompromissada tiver a oportunidade de ir à Brasília, perceberá um universo à parte do país. Não é por acaso que dizem que aquilo lá é a ilha da fantasia, dos políticos, dos funcionários públicos, dos áulicos, dos cortesãos, enfim, dos mandatários da nossa república.

Seria mais ousado dizer que é um país usurpador que governa outro país.

Nada do que escutei ou ouvi dos cidadãos de lá reflete realmente o que seja o Brasil.

Paradoxo curioso, já que a cidade é feita de vários tipos regionais de toda a nação. Pelo contrário, eles são otimistas: qualquer governo para eles serve, contanto que ninguém mexa nos interesses sacrossantos do funcionalismo público.
Até a visão da cidade é burocrática: monótona, uniformizada, padronizada, enfadonha, para não dizer feia.

Há quem idolatre Oscar Niemeyer e Lúcio Costa e sua mais famosa produção, por assim dizer, "soviética".

Brasília cheira a "realismo socialista", que de realismo não tem nada. Sobra à população o socialismo das mamatas privadas e dos riscos públicos.

Se a cidade planejada queria ser democrática, Brasília consegue ser uma cidade completamente excludente: os pobres na periferia e, no centro, os donos do poder.

E o transporte público, decadente e infernal.

É um protótipo perfeito da nomenklatura dos países socialistas.
Além de enfadonha, Brasília costuma ser uma cidade muito cara pra se viver. Se não bastasse isso, como se explicaria que esta capital tenha o segundo maior PIB per capita do país, além de ser uma cidade que representa mais de 3% do PIB nacional?

Brasília possui indústria, agricultura ou comércio pujante?

Nada disso. É a capital do funcionalismo público, ou melhor, do déficit público. Como dizia o economista e ministro do planejamento Roberto Campos, Brasília é uma usina de déficits e bazar de ilusões. Malgrado ter dados estatísticos de cidade rica, é uma ilha cercada por cidades-satélites paupérrimas, tão feias quando a metrópole-mãe.

Sem contar que a política do Distrito Federal não deixa a dever a nenhuma cidade do interior do nordeste, em matéria de escândalos, roubalheiras e clientelismo dos mais xucros. Cultura de dependência estatal é regra.

Se o governo federal comprou milhões de almas com o bolsa-família, em particular, ganhando muitos votos no nordeste, não foi diferente a política do governador destronado do Distrito Federal, o Sr. José Roberto Arruda, do DEM. Ele também tinha sua dose de compra legal de votos, através de um bolsa-família distrital.
Apesar disso, os palpites que escutei de Brasília revelavam um lugar à parte, que não existe. Uma burocracia maravilhada com suas regalias, alienada e envolvida com as propagandas do governo Lula ou mesmo prócer ou partidária das mentiras governamentais.

E crédula na sua autoridade sacrossanta de entidade estatal, como se os donos da papelada e da mesa do "bureau", no seu estreito mundinho da Esplanada dos Ministérios, do Congresso, do STF, STJ ou do Planalto, pudessem comandar e administrar os complexos problemas de uma nação continental, através de fórmulas prontas de portarias administrativas.

Há funcionários públicos em Brasília que acreditam piamente nisso. Tal como o viés da cidade stalinista, eles acham que podem gerenciar a nação como se fossem segmentos de uma grande repartição pública da União ou de uma Gosplan soviética.

Claro que o problema do centralismo governamental é bem antigo. Porém, o governo Lula aumentou essa crença demiúrgica da burocracia onipotente sabe-tudo. Não foi por acaso que o governo criou mais de trinta ministérios, cada um mais inúteis do que outros. E como agora o Estado catou os louros da glória do crescimento econômico, o público de Brasília, que é feito de burocratas, acha que foi causador do aumento das vendas, do consumo e do boom do comércio internacional. E o pior é que muita gente acredita! Vai entender esses umbigos falantes!
Enquanto isso, eu me sentava à mesa com um amigo, que trabalhava para o Itamaraty: o sujeito elogiava a política externa do governo Lula, com relação ao Irã e à Coréia do Norte. Supostamente, em nome do livre comércio e da aliança do Brasil na Liga árabe (se bem que o Irã não seja necessariamente um país árabe, mas persa).

Ainda que para isso o Brasil se transforme em inimigo político de quase todas as democracias ocidentais e bajule as piores ditaduras genocidas e terroristas, o meu querido amigo votou em Dilma Roussef porque ela criaria novas embaixadas nos países de terceiro mundo.

O segundo turno das eleições presidenciais causou-lhe um pavor horroroso. Se José Serra se elegesse presidente, nas palavras dele, não haveria concurso público para a diplomacia. Pelo jeito que ele falou, seria capaz de se deslumbrar facilmente por conta de um carguinho diplomático na embaixada do Sudão!
Confesso que fiquei decepcionado com essas opiniões.

Como alguém pode se dar ao luxo de falar tantas tolices?

No entanto, talvez seja porque os neófitos da diplomacia queiram adquirir a linguagem petista e bajular os "barbudinhos", os diplomatas esquerdistas engravatados do Instituto Rio Branco. Vale tudo pra concurso público, inclusive, imitar as idéias patéticas dessa fauna caricatural. A diplomacia brasileira chegou ao seu pior momento no governo Lula. Meu amigo dizia que o Brasil ganhou respeito internacional. Onde? Quando? Como? A Bolívia confiscou o gasoduto da Petrobrás, aumentou a tarifa do gás e o país ficou caladinho, com um pontapé na bunda. O Paraguai aumentou artificialmente o preço da energia elétrica de Itaipu, rompeu contratos, como a Bolívia, e o Brasil arregaçou o traseiro. Inclusive, houve esquerdistas idiotas que diziam que nós éramos "exploradores" desses países.
A China gerou um boicote na soja brasileira, que gerou uma queda artificial no preço do produto, gerando um prejuízo de milhões de dólares às nossas exportações. Sem contar em nosso envolvimento patético nas relações Irã e Israel, ocasião em que o país serviu de chacota, tanto para os islâmicos, como para os judeus e os Estados Unidos. E, ainda, o Brasil se presta a usar de sua embaixada, para as políticas megalomaníacas de Hugo Chavez em Honduras.

O país coleciona a cada ação diplomática, fracasso sobre fracasso. Mas isso não existe em Brasília. Levar chute na bunda é um caso curioso de vitória do país. Se um dia Evo Morales e os narcotraficantes da fronteira tomarem o Acre, é capaz de o governo Lula elogiar a invasão de suas fronteiras, porque supostamente os brasileiros roubaram o espaço boliviano, em troca de um cavalo.

Alguém teve razão em dizer que o governo Lula é o auge do entreguismo, do rebaixamento moral e ético do povo a qualquer republiqueta hispânica.

Isso não me espanta: a esquerda sempre odiou o país. Se a Ex-União Soviética, Cuba, China, Coréia do Norte, Irã ou mesmo a Venezuela de Hugo Chavez tomassem o poder neste país, a esquerda agradeceria, contrita, tal como a vadia da zona que apanha de malandro e gosta.
Brasília me causou um asco profundo.

Ainda me pergunto como esse outro "país" nos governa?

Captando alguns comentários e algumas idéias, agora dá pra entender, em parte, por que este país não vai pra frente.

A estreiteza mental de uma cidade contamina todo um país continental.

 28 Dezembro 2010

Artigos - Governo do PT - MSM

Brasil: um exemplo para o mundo! ... a nao ser seguido obviamente.


 Por Paulo Pavesi
Aqui.

O presidente Lula acaba de conceder asilo ao terrorista e assassino italiano Cesare Batistti. Segundo o governo brasileiro, a justiça italiana é uma farsa. Segundo o Brasil, nao foi dado a Cesare o direitro de se defender como previsto em um estado de direito democratico. Mas nao foi so a Italia que condenou Cesare. A uniao europeia tambem. Para isso, o estado brasileiro acusa a uniao europeia de facista ou de nucleo da burguesia e da elite internacional.


Detalhe: Lula fez isso no ultimo instante de seu mandato. Assim, ele nao sofrera as consequencias e nem Dilma, ja que foi uma decisao de Lula. Tudo detalhadamente planejado como sempre, para burlar o sistema. A justiça brasileira foi cumplice de toda esta armaçao, pois, ao dar ao presidente o direito de decidir, sabia o que estava fazendo.


Bom mesmo é a justiça brasileira. Aquela que demora mais de 5 anos para julgar o mensalao deixando todos irem para casa graças a prescriçao dos crimes. Bom mesmo é a justiça brasileira, aquele que demora 24 anos para julgar homicidios de doadores de orgaos em Taubate e 10 para julgar homicidios de doadores em Poços de Caldas, tudo devidamente abafado pelo imprensa que este ano esta recebendo um caminhao de dinheiro para apoiar o governo.


Bom mesmo é a justiça brasileira que deveria extraditar Batistti, mas atendendo a pedidos, deixou a decisao para Lula que ja estava decidido ha muito tempo.


Enquanto o Brasil protege Batistti, eu me asilo na Italia. Isso significa que a minha escolha nao poderia ter sido melhor. Eu estava do lado errado. Eu estava tentando buscar justiça no lodo. A justiça brasileira é muito melhor que a italiana. Talvez seja por isso que na Italia temos 686 homicios por ano, contra 50mil homicidios no Brasil, muitos cometidos por pessoas condenadas, mas estranhamente, livres.


Batistti teve toda a oportunidade de se defender, mas fugiu para a França. Ele é acusado de participar direta e indiretamente de pelo menos 4 homicidios. Mas a justiça brasileira diz que o estado nao permitiu que ele se defendesse. A mesma justiça brasileira que diz isso é aquele que vetou a minha participaçao como testemunha de acusaçao no processo de homicidio do meu filho. E eu nao matei ninguem. So denunciei quem matou. A justiça italiana e inclusive os partidos de esquerda aqui da Italia, defendem a puniçao a Batistti. Mas o Brasil defende a liberdade dele. A Italia defende a minha segurança, mas o Brasil queria a minha cabeça.


Alguns deputados federais fizeram festa de aniversario a Batistti. Outros, me ameaçaram de morte na Comissao de Direitos Humanos da Camara Federal.


Na Italia, fui recebido pelo Presidente da Camara. No Brasil, o Ministerio Publico Federal negou-se a me receber algumas dezenas de vezes.


O julgamento do meu pedido de asilo, durou 15 dias quando analisavam meu comportamento e minha documentaçao em que denuncio o homicidio do Brasil. Cesare esteve em julgamento por alguns anos.


No Brasil, disseram que se Batistti retornasse ao carcere italiano, nao teria condiçoes dignas porque as prisoes aqui sao precarias.

carcere italiano


Eles tem razao. Boa mesmo sao as penitenciarias brasileiras.

carcere Guaruja

Bom mesmo é a justiça brasileira que mantem em carcere privado uma senhora que roubou um pote de manteiga para alimentar os filhos e sequer manteve detido por 1 dia, os assassinos do meu filho. Bom mesmo é a justiça brasileira que nao consegue condenar um so politico envolvido em trapaças, que se perpetuam no poder por 10, 20 anos praticando todo o tipo de delito.


Bom mesmo é o estado democratico brasileiro. Aquele que cobra impostos para que os brasileiros tenham beneficios e os mesmos nao conseguem um leito de UTI em hospital publico se nao entreram com mandatos. Bom mesmo sao aqueles que fazem as leis no Brasil. Para aumentar os leitos, autorizam a ORTOTANASIA que autoriza medicos a deixarem morrer os pacientes, enquanto assistimos atonitos os esforços insanos e carissimos, pagos com o dinheiro do coontribuite (o mesmo que sera desligado na UTI publica) para prolongar a vida ao maximo do vice presidente.


Bom mesmo é ver que o presidente Lula teve ao seu lado todos aqueles que no passado chamou de ladroes e corruptos, como Collor, Sarney e tantos outros.


O wikileak exibiu nesta semana um telegrama que demonstra a preocupaçao do envolvimento do Brasil com o narcotrafico, fazendo do pais a maior rota mundial dos traficantes de drogas, graças a uniao de Lula e Evo Morales. O responsavel pelo wikileak deseja ir para o Brasil. Mas é bom que saiba que deve esconder estes telegramas pois a democracia brasileira nao gosta muito de publicidades. Nao destas.


Bom mesmo é a justiça brasileira que pune os juizes que vendem sentenças com a aposentadoria compulsoria integral, pago com o dinheiro dos contribuintes. Isso sim é justiça!!


Bom mesmo é o Conselho Nacional do Ministerio Publico que deveria punir os desvios da categoria, mas nao passa de um nucleo corporativista. Nao é a toa que tem procurador enterrando dinheiro sujo no quintal, e tantos outros recebendo propina em diversas areas do pais, inclusive a saude.


Bom mesmo é quando o Ministerio Publico abre açoes penais porque alguem disse a palavra "preto" quando deveria dizer "afrobrasileiro", mas nao move uma palha para colocar na cadeia aqueles que estao matando por um par de tenis.


Nao posso reclamar. A justiça do Brasil é muito melhor que a Italiana. Afinal, a justiça nada mais é que o retrato falado do seu proprio povo.


O STF ficou 8 anos de joelhos para Lula. Agora é hora de ficar de 4 para Dilma.


Por essas e outras, ja pedi a perda de nacionalidade brasileira. Eu nao presto para o Brasil. Cesare Batistti pode ficar com ela. Ele merece!


E viva a única coisa que evolui neste pais. Viva a impunidade no Brasil!

29/12/2010


Lula não se desgruda da bobagem. Até o último dia! Ou: como uma agência de notícias ajuda a fabricar uma mentira


Por Reinaldo Azevedo

O Babalorixá de Banânia finge contentamento, mas está arrasado por ter de deixar o poder. Isso o torna ainda mais agressivo e autocentrado, o que o leva a perder qualquer noção de decoro. Não vou dizer que ele atingiu ontem o limite da estupidez porque as 48 horas que lhe restam - só 48!!! - ainda podem render muita bobagem, dada a sua enorme capacidade de competir consigo mesmo.

Nunca antes na história destepaiz um presidente da República Federativa do Brasil demonstrou contentamento com a crise econômica de outros países. Mais uma vez, este gigante assombra o mundo. Lula participou ontem de um evento do programa “Minha Casa, Minha Vida” e soltou a seguinte pérola:


“Foi gostoso passar pela Presidência da República e terminar o mandato vendo os Estados Unidos em crise, vendo a Europa em crise, vendo o Japão em crise, quando eles sabiam tudo para resolver os problemas da crise brasileira, da crise da Bolívia, da crise da Rússia, da crise do México”.


Poderia ter parado por aí, e a fala já mereceria entrar para a sua “antalogia”, mas faltava aquele toque especial, que personaliza a análise. Para o demiurgo, a crise, no Brasil, não foi equacionada por “nenhum doutor, nenhum americano e nenhum inglês”, mas por “um torneiro mecânico, pernambucano”. E bem verdade que ele lembrou que teve uma ajudazinha da equipe econômica!


Metam logo em Lula uma fantasia de Alexandre, o Grande, ou de Napoleão Bonaparte! Quem sabe, assim, ele estufe menos o peito. A crise que atingiu os países ricos teve um efeito reduzido nos emergentes, todos sabemos. E o Brasil está nesse grupo, com resultados muito inferiores aos alcançados por China, Índia ou Rússia. Foi a natureza da crise que poupou o Brasil, não a gestão iluminada do governo.


Quanto a essa bobajada de crise resolvida por “torneiro mecânico pernambucano”, não por doutores, dizer o quê? A destacar apenas a boçalidade antiintelectualista da fala, que, mais uma vez e como sempre, faz pouco caso do estudo e do preparo intelectual. A gestão da política econômica, concorde-se ou não com ela, é feita, sim, por doutores. A equipe do Banco Central não é formada por torneiros mecânicos intuitivos, mas por profissionais com respeitável formação intelectual. Sendo assim, a afirmação de Lula é nada menos do que mentirosa. Não foi a sua ignorância ousada que gerenciou a crise, mas a prudência informada, com seus acertos e erros.


Reuters dá uma mãozinha


Como se não bastassem as mistificações de Lula sobre si mesmo e seu governo, a agência de notícias Reuters decidiu dar a sua contribuição. Num despacho, informava ontem:

“O programa, que tinha como meta 1 milhão de habitações contratadas até o fim de 2010, atingiu 1 milhão e 3.000 moradias contratadas, segundo informou no evento a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho. “


Está errado!

Essa é mas uma mentira contada pelo governo.


Quando foi lançado, o programa prometia ENTREGAR 1 milhão de casas até o fim de 2010, e não CONTRATAR. O que vai acima, portanto, é falso. Lula chega ao fim do segundo mandato entregando pouco mais de 10% - SIM, LEITOR, 10% - das casas prometidas.


E olhem que Lula pode contar inverdades escandalosas sobre si mesmo sem a ajuda da Reuters. Criticando mais uma vez a imprensa, afirmou:


“Aqueles que escreveram esta semana que a gente não ia entregar 1 milhão de casas, por favor, peçam desculpas e reescreveram a matéria de vocês. Não é feio pedir desculpa, feio é persistir no erro e na ignorância de alguns que ousaram acreditar que não seríamos capazes.”


Não é espantoso!

Ele chama “contratar” casas de “entregar casas”; transforma 10% em 100%; classifica de erro o acerto da imprensa e ainda diz esperar um pedido de desculpas!


Segundo um instituto aí, Lula é aprovado por 83% da população!

Parabéns!


Isso não torna certo o errado nem desculpa sua mediocridade agressiva.


48 horas, leitor!


Amanhã, só 24!


Depois, pufff…

30/12/2010

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

CORRUPÇÃO TSUNÂMICA DO PT



A COISA ESTÁ COMEÇANDO A FEDER

Afinal, quem foi vítima de fraude?

Circulando na web

Lendo as reportagens da Veja desta semana, fica claríssimo o plano elaborado pelo governo (PT) para comprar o SBT, fugindo dos marcos legais e do dispêndio financeiro da transação.

Fatos:

Há dois anos o City Bank, após auditoria, compraria o Panamericano mediante uma oferta concreta para o Silvio Santos.


Há um ano, antes de adquirir 49% do Panamericano, a CEF auditou por si e contratou uma auditoria independente sendo que ambas aprovaram os balanços do banco.

Conhecendo as auditorias independentes, é quase impossível que a mesma tenha deixado passar estas operações fraudulentas (de certo modo grosseiras), principalmente, durante o período da crise financeira mundial.

Auditores profissionais jamais colocariam em risco seus nomes encobrindo fraudes.


O BC também participou das auditorias ao autorizar a CEF à aquisição dos 49%.

No frigir dos ovos o dono do Panamericano é o SS. Quem conhece sua trajetória sabe que é impensável que ele haja se deixado roubar por seus diretores, quanto mais R$ 2.500.000.000,00 (dois bilhões e quinhentos milhões de reais).

SS sai a campo, “teatralizando”, sem a menor dor (ou pudor), que lhe roubaram alguns tostões.

Como o Panamericano é também da CEF, o governo usa o fato para intervir através do FGC.

O FGC, Fundo Garantidor de Credito, empresta estes tostões a SS que oferece seu patrimônio em garantia.


O Panamericano não é banco com correntistas depositantes, então, por que seria necessário o FGC se mover para salvá-lo? Porque a CEF está metida no rolo...

Depois de uma fraude destas, quem, em sã consciência, fará transações financeiras com este banco?

A falência dele é questão de pouco tempo.

Em uma situação crítica como esta, jamais um empresário lançaria mão de todos os bens de seu patrimônio pessoal como garantia de um empréstimo, pelo contrário, ao planejar a fraude, uma das primeiras medidas seria separar as diversas empresas do grupo, tornando-as independentes, evitando assim que fossem arrastadas para o buraco; mantê-las juntas é de uma infantilidade empresarial absurda, não coerente com o perfil de um cidadão judeu-grego.
Próximos passos:

SS declara-se incapaz de saldar a dívida (não precisa ficar com pena não, pois, o 2,5 bi já estão no bolso dele, se não for mais).

FGC executa a garantia ficando com o SBT.

SBT passa para o controle da CEF, ou seja, o estado (entenda-se PT)..

SBT faz propaganda do governo (PT), colaborando decisivamente para a perenização no poder.

SBT inicia, aceita e faz propaganda a favor do controle da censura a imprensa ...

Coincidências???

Por volta de 4 anos atrás, 2006 (início das irregularidades no banco), SS entrevistado por Amauri Jr. à entrada de um evento e perguntado se era verdade que estaria vendendo o SBT a um grupo americano "desmentiu a informação". Insistindo, Amauri Jr. perguntou se existiria um preço pelo qual o empresário se desfaria da, então, segunda rede nacional de TV. SS respondeu: "SIm, é só me pagar 2 bilhões de dólares". Estranho, pelo câmbio atual, parece que SS se contentou com cerca de US$ 1,500,000,000.00.

Segundo o portal 180º, SS esteve em Brasília para uma "visita" a Lula em 22 de setembro passado (???). Perguntado qual o motivo da "não anunciada" visita respondeu: "Segredo…". Confira.
Dúvidas Intrigantes

Resta saber se não há mais dinheiro "por fora" nessa estória. É voz corrente que o PT possui acervo financeiro no exterior na ordem dos 40 bilhões de dólares.

Será que o filho do Lula vai assumir a direção do Baú?
Por que será que o Canal Brasil (constante em todas as listas de canais de parabólicas) foi o primeiro canal a transmitir em HD?

Por que será que Hélio Costa (ex-ministro das Comunicações) canta aos 4 ventos que conseguiu a retransmissão de TV digital (HD) em telefones celulares sem o pagamento de qualquer tarifa?


Qual será o montante de emissão de títulos da Dívida Pública para "repor" a perda patrimonial da CEF? E a que Taxa de Juros?

Correm a passos largos as medidas para a proclamação da República Democrática Popular Brasileira!

1. Reinstituição da CPMF, ou congênere, para o patrulhamento financeiro de cada cidadão.

2. Fortalecimento da Propaganda Oficial por meio de canal próprio, pronto a aparelhar o ideário do brasileiro incauto (ou seria inculto?). Resta aguardar onde serão detectadas "fraudes" em periódicos da imprensa escrita, ou seja, jornal e revista de alcance nacional. As emissões de Rádio ficam por conta da Radiobras. A Internet controlada está a caminho. Tudo a serviço da nossa "Grande Mãe". A Pátria? Não, a DIlma!


Aguardemos os próximos capítulos, pois, a novela está apenas começando.

QUANTA OUSADIA DESTE HOMEM....



Por Tutty Vasques

Lula descerá a rampa do Palácio do Planalto ao som do ‘Tema da Vitória’ da Fórmula 1 na TV Globo, mas o evento não terá narração de Galvão Bueno.



E não se fala mais nisso, ok?


--------------------------------


Eitcha, Odorico!

Brega e desrespeitoso até a morte!


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

DE PAI PARA FILHO... O NEGÓCIO DA CHINA... GOVERNAR O BRASIL, ENTENDAM, PORQUE É GOSTOSO

Os filhos empresários de Lula

Informam José Ernesto Credendio e Andreza Matais na Folha desta terça:


Dois dos filhos do presidente Lula, Fábio Luís e Luís Cláudio, abriram em 16 de agosto deste ano duas holdings -sociedades criadas para administrar grupos de empresas-, a LLCS Participações e a LLF Participações.

Ao final de oito anos de mandato do pai, Lulinha e Luís Cláudio figuram como sócios em seis empresas.

A Folha constatou, porém, que apenas uma delas, a Gamecorp, tem sede própria e corpo de funcionários.

Seu faturamento em 2009 foi de R$ 11,8 milhões, e seu capital registrado é de R$ 5,2 milhões.

Ela tem como sócia a empresa de telefonia Oi, que controla 35%. As demais cinco empresas não funcionam nos endereços informados pelos filhos de Lula à Junta Comercial de São Paulo.

São, por assim dizer, empreendimentos que ainda não saíram do papel.


As seis empresas dos filhos de Lula atuam ou se preparam para atuar nos ramos de entretenimento, tecnologia da informação e promoção de eventos esportivos.

São segmentos em alta na economia, que ganharam impulso do governo federal.

Lula, por exemplo, foi padrinho das candidaturas vitoriosas do Brasil para organizar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016.

Na maioria desses negócios, Lulinha e Luís Cláudio têm como sócios pessoas próximas de Lula.

Um dos mais novos empreendimentos da dupla, a holding LLCS, por exemplo, foi registrada no endereço da empresa Bilmaker 600, na qual os dois não têm participação societária.


(…)

Comento

Pois é… A classe operária foi ao paraíso numa espantosa velocidade.


Também nesse caso se percebe que FHC e Lula são muito diferentes.


Quando o tucano chegou à Presidência, seus netos eram herdeiros de banco — o então Banco Nacional. Quando ele deixou o cargo, seus descendentes eram “sem-banco”.


A instituição havia quebrado, e o governo não moveu uma palha para salvá-lo.


Com os Lula da Silva, a coisa é diferente. Lidam com a, digamos, “carreira” muito melhor do que o pai lidava com o torno.

Lulinha era monitor de jardim zoológico quando o pai chegou ao poder. Oito anos depois, é esse potentado — certamente mais rico do que os netos de FHC!


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

ATENÇÃO: PRONUNCIAMENTO DO SR PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Após oito anos de des-governo, o sr LULA diz que:

GOVERNAR O BRASIL FOI MUITO GOSTOOOOSO!

Entenderam?

A VERDADE SOBRE O COMUNISMO


É o que sempre venho dizendo daqui do meu canto cibernético: as nações hegemônicas - principalmente européias - capitalistas de mercado de de estado sob certa extensão, a duras penas se livraram do socilaismo por lá, mas acham um "ótimo negócio" exportá-lo e financiar a esquerda latinoamericana, porque sabem perfeitamente que onde essa sociopatia grassa, o atraso e o retrocesso é garantido.

E assim tem agido principalmente ingleses, franceses, holandeses e espanhóis, com interesses diretos na Amazonia legal brasileira onde mantém ONGs extremamente atuantes (p. ex. a WWF) por suas possessões ao norte do Brasil.

E, de fato, eles tém investido muito dinheiro na "esquerda latinoamericana" nas duas últimas décadas. O resultado tem sido o esperado, pois paí­ses como o Brasil, o Chile e o México, dos quais pelo menos um já deveria ter emergido como a primeira grande potência latinoamericana do mundo, permanecem marcando passo, presos a um "subdesenvolvimento auto-sustentado" por sucessivas administrações socialistas.

Ou nos livramos do socialismo ou nunca chegaremos a lugar algum...
FRANCISCO VIANNA


COMENTÁRIO

O SOCIALISMO NÃO É PATRIOTA OU NACIONALISTA.
O SOCIALISMO VISA A DOMINAÇÃO DO MUNDO. 
NESTE SENTIDO SEU CARÁTER INTERNACIONALISTA ENFRAQUECE ECONOMICAMENTE O PAÍS E FAVORECE O ENRIQUECIMENTO DOS BANQUEIROS E GRANDES INVESTIDORES ( ESTES , OS MEGA CAPITALISTAS)


O EDITOR

Cadê São Jorge ?


Comentário do "fusca" - do blog fuscabrasil  em nossa caixa postal refrente ao artigo socialismo versus capitalismo

Importante e seríssima análise, comprovada pelas fontes e diversos estudos, documentos e revelações das épocas mencionadas.

Como é notório que os regimes totalitaristas chamados de "esquerda", "socialistas", "comunistas", "populares" e "progressistas" foram exatamente aqueles que escravizaram a força de trabalho - o povo - dos países que oprimiram, fica evidente o interesse de certos grupos do capital internacional em promover tais regimes.

A corrida de investidores à China se deu justamente em função da mão de obra escrava do regime comunista maoísta.

Imaginem a sanha de certos grupos em ver o Brasil como uma colônia do maoísmo chinês - objetivo do lulopetismo, aliás, já iniciado em ampla escala.

O Brasil do PT deixou de ser um país emergente que se aproxima em padrão e qualidade ao Primeiro Mundo para ser um subchavismo submisso e cada vez mais dependente da China, que já comprou uma imensidão de terras e está comprando empresas no Brasil.

Um país satélite da China sai bem mais barato do que um país livre, moderno e desenvolvido como aquele que já tivemos antes de Lulla.

O ASSALTO FINAL


Durante a semana noticiou-se que a mudança do presidente, do planalto para um endereço incerto em São Paulo, ocupou inicialmente 11 caminhões da empresa Granero.

Com a desculpa de que o material seria para montar uma fundação, levaram móveis, quadros e uma adega de vinhos e uísque comprada com dinheiro público.

Muita coisa, porém ainda falta ser levada, enquanto outras, vão sendo deixadas propositalmente para trás

Fontes: Folha Online, Granero

Ao alardearam que o fretamento de 11 caminhões da Granero, custeados pelos contribuintes, estavam levando a mudança de Lula, de Brasília, esqueceram de comentar que o presidente sindicalista, chegou com Dona Marisa, oito anos atrás, puxando apenas uma cachorrinha manca.

Todos os seus teréns cabiam num fusca emprestado.

Os pertences cresceram proporcionalmente a inexplicável fortuna amealhada pelo operário Luís Inácio Lula da Silva, descendentes, amigos e comparsas.


Oficialmente o presidente estaria levando apenas quinquilharia, algo em torno de 350m³, que inclui 355 mil correspondências, 9 mil fotos e vídeos, 8 mil quadros e peças de artesanato, 14 mil bilhetes e falam até de 287 mil emails (?).


A presidência vai pagar por essa mudança a bagatela de R$ 500 mil, incluindo embalagem e transporte Brasília – São Paulo, tecnicamente para compor o futuro acervo do Instituto Lula, que funcionará na capital paulista.


Por indiscrição da transportadora, descobriu-se no pacote está incluso um caminhão climatizado para levar a adega do presidente, com garrafas de vinho, uísque e outras bebidas e que o processo inclui embalagens especiais para transportar roupas e "miudezas em geral", além de quadros, tapetes, estátuas e "peças especiais em cristais".


Ninguém sabe se o presidente comprou do próprio bolso essas coisas todas; se ganhou de fãs, ou se simplesmente está levando do Palácio da Alvorada as baixelas, cristais e louças, como se fossem de sua propriedade.


Claro que de tudo que foi afanado nesses oito anos de governo, isso parece irrisório, mas não é. Vê-se que até na última hora o Presidente Lula sente-se muito à vontade em transformara bens públicos em privado.


Mais o pior de tudo mesmo, é o que o presidente está deixando para trás. Aquele lixo que sempre fica abandonado nos imóveis depois da mudança. Lula está deixando uma latente ameaça de tentar voltar em 2014, um estilo de governar que premia e perdoa os corruptos, uma dívida pública desmedida e uma inflação latente, com riscos de descontrole.


Mais o maior de todos os resíduos deixado por Lula será uma mala intragável conhecida por Dilma Rousseff.


Em tempo: comenta-se que a Granero reservou, para o dia da passagem da presidência, mais três carretas para conduzir o ego, a prepotência e imodéstia de Lula.

Vão ser insuficientes.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Adeus, Lula! Para o ano nascer feliz!




Queridos,
Não é certo que este seja o último post de 2010 — vocês sabem como acabo não cumprindo essas promessas —, mas eu o tomarei como aquele que encerra o período. Quatro anos e meio juntos! Tempo em que fomos afinando a nossa convivência, em permanente construção. Obrigado, de coração, pela generosidade de vocês!

Como num poeminha de Mário Quintana, até pelos petralhas sinto certo quebranto — o seu ódio dedicado quase chega a comover…
Luiz Inácio Lula da Silva deixa a Presidência da República no dia 1º de janeiro, e eu continuo na presidência do meu blog. Ele foi, como é natural, a personagem mais comentada desta página nesse tempo.

Sentiria eu certa nostalgia? Nada! Ele não nos dará tempo para isso. No papel assumido de condestável da República, já manifestou a intenção de ser o grande pólo aglutinador de uma reforma política. E, por isso mesmo, todo cuidado é pouco.
Lula anda, para não variar, com uma agenda ruim na cabeça. Segundo declarou, pretende lutar para instituir no país o financiamento público de campanha, que corresponderia a mais um assalto ao Tesouro, desta feita para realizar eleições. Já pagamos uma fábula pelo horário dos partidos na TV.

O Babalorixá quer mais. Sustenta, o que é uma tolice, que o expediente inibiria o caixa dois. Alguém conseguiria explicar por que o dinheiro público impediria o financiamento ilegal? A proposta nasce de uma mentira cara ao petismo: o mensalão se resumiria a financiamento ilegal, já que os políticos e os partidos se obrigariam a buscar dinheiro na iniciativa privada para fazer frente às despesas de campanha.

Tal versão só não explica por que o esquema estava em pleno funcionamento também em anos não-eleitorais. Os petistas — e não só eles — manifestaram ainda simpatia pelo sistema de lista fechada, aquele que leva o eleitor a votar em candidatos sem rosto.
O Apedeuta também tentará emplacar o chamado “controle social da mídia”. Franklin Martins, sem assento no Ministério de Dilma Rousseff, deixa pronto um texto que prevê, abertamente, controle de conteúdo.

A questão passa para o Ministério das Comunicações, cujo titular será Paulo Bernardo, atual ministro do Planejamento, um dos muitos “olheiros” que Lula plantou no governo de sua sucessora. Essas são duas das muitas batalhas que temos pela frente.
E este blog? Continuará a defender os princípios que sempre defendeu e que o tornaram o que é. Farei oposição sistemática a Dilma? Ora, não fiz nem a Lula! Ele é que resolveu trombar com a lógica, com a história e com a verdade. Se a presidente eleita seguir nessa trilha batida, receberá o mesmo tratamento.

Por quê? Qual a minha ambição? Nenhuma! Há um conjunto de valores — ideológicos, sim! —  nos quais acredito, expostos aqui de modo quase obsessivo, e o que faço é analisar a realidade segundo esses marcos.  Felizmente, há milhares de pessoas que se interessam por isso.
Assim, que blog teremos em 2011?

Este que vocês lêem.

Haverá certamente novidades formais aqui e ali, quem sabe canais adicionais de contato com os leitores, mas sem mudar uma vírgula nas convicções que balizam o nosso — meu e de vocês, leitores — pensamento. Esta é minha ambição: pensar claramente.
Desejo-lhes um ótimo Natal e um 2011 muito animado. A mediação dos comentários continuará a ser feita normalmente. No dia 10 de janeiro, tudo volta ao normal. Na próxima VEJA, escrevo um longo artigo sobre o futuro, centrado no que considero ser a tarefa das oposições numa democracia. Passem por aqui de vez em quando. É possível que eu compareça com alguns pensamentos ensolarados. No caso de “eles” fazerem alguma tolice, não terei a menor dúvida em tirar o pé da areia para lhes meter gostosamente nos fundilhos, como de hábito.
A luta continua!

E seguiremos juntos!

Deixo-os na companhia de Cecília Meireles
Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.


Encerro

Talvez um dia eu também me liberte das paixões. Enquanto não acontecer, eu as dividirei obsessivamente com vocês.
Texto originalmente publicado às 5h59 do dia 23 de dezembro de 2010
25/12/2010

Uma presidenta descartável.


Por Guilherme Fiuza
Época

Dilma, o contratempo

Deu tudo certo no Plano Dilma, com exceção de uma palavra que anda incomodando seus artífices: Dilma.

A prorrogação da DisneyLula em direção ao infinito está funcionando bem. A vitória eleitoral relativamente fácil renovou o oxigênio dessa formidável máquina de ocupação do Estado pelo exército de companheiros. 


O PT e seus sócios de vida fácil estão, porém, apreensivos com o futuro do paraíso estatal sem a mística do filho do Brasil.

Inventar Dilma e colocá-la na Presidência foi uma jogada de mestre.

O único inconveniente é que agora ela vai ter que governar. Serão quatro anos de exaustiva ginástica para não desmanchar o fetiche do Padre Cícero do ABC.

Esse contratempo vinha sendo bem dissimulado nos três anos que Dilma passou em campanha eleitoral. Agora o PT rasgou a fantasia.


O porta-voz da sinceridade foi o escudeiro Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Lula, escalado para manter a encarnação do chefe no palácio – agora como secretário-geral da presidenta.

Perguntado sobre a possibilidade da volta de Lula ao posto em 2014, ele mandou às favas o teatro em torno do primeiro governo feminino do Brasil:

“Num cenário de a Dilma fazer um governo bom, é evidente que ela vai à reeleição. Se houver dificuldades e ele (Lula) for a solução para a gente ter uma vitória, ele pode voltar.”
É comovente o acesso de franqueza. Até os eufemismos habituais sobre um novo governo promissor, ou mesmo as evasivas sobre a impossibilidade de prever o futuro, sumiram de cena. Sem meias-palavras, o porta-voz do messias já fala abertamente em sua volta, mediante a hipótese de Dilma fazer besteira.


É antropologicamente interessante ver o discurso do triunfalismo feminista girar 180 graus para o pragmatismo fisiológico. Nunca é tarde para se dizer a verdade. Antes mesmo de largar o osso, Lula é lançado candidato para 2014 pelos companheiros que já cogitam as “dificuldades” do governo Dilma.


O país assistirá a uma batalha interessante daqui para frente: a luta do fisiologismo contra o fisiologismo do B.


Como é voraz, essa nova elite nacional.

SOCIALISMO VERSUS CAPITALISMO?



Você se espanta que uma empresa capitalista financie socialistas e comunistas?

Ora, o movimento socialista sempre foi financiado pelo capitalismo. Aliás, sem o financiamento dos capitalistas, o movimento socialista sequer poderia existir ou manter-se.

(Entende agora os escândalos do mensalão, dos fundos de pensão, das telecomunicações, dos superfaturamentos do trem bala, Belo Monte, Petrobrás etc...etc...? dinheiro tem que vir de algum lugar!)

Vejam só esse primor do socialismo que é o Forum Social Mundial, esse importantissimo evento progressista, orientado para mostrar que "um outro mundo é possivel".

Pois bem, ele só existe porque é financiado por organizações supercapitalistas, como a Fundação Rockefeller, a Fundação Ford e o George Soros.


Em 2004, por exemplo, a Fundação Ford contribuiu com 2.269.000 dólares para a realização do Forum Social Mundial (dados do pr
óprio FSM). Uma contribuição miliónaria que o capitalismo dá ao socialismo!

O Movimento dos Sem Terra é outro movimento socialista financiado pela Coroa britânica e pela União Europeia, interessados em destruir o agroneócio brasileiro (lembram-se do Lula abraçado à Rainha da Inglaterra há uns 2 anos atrás??).

Veja aqui a dinheirama que a União Europeia deu para o MST construir uma "universidade" em Guararema para a formação de militantes:


O curioso é que uma das principais financiadoras do MST, a Coroa britânica, é a maior latifundiária do planeta



Também é muito comentado em certos meios politicos o fato de que a fundação do Partido dos Trabalhadores foi viabilizada com dinheiro de capitalistas da Alemanha Ocidental, dinheiro esse intermediado pelo General Golbery, interessado em dividir a crescente influência que Leonel Brizola, recém-chegado do exílio, tinha sobre a esquerda brasileira.

O PT, portanto, seria um "filhote da ditadura", com enxoval pago por capitalistas alemães.

Mas não é de hoje, nem de 1980, que o capitalismo financia o movimento socialista.

+
O filosofo Oswald Spengler, no livro O Declínio do Ocidente, já escrevia que "Não existe nenhum movimento proletario, nem comunista, que não tenha operado segundo os interesses do dinheiro".


A publicação da tradução inglesa do Manifesto Comunista, em Londres (1850), foi feita com dinheiro arrumado por dois capitalistas norte-americanos: Horace Greeley e Clinton Roosevelt.

Horace Greeley era o proprietário do jornal New York Tribune, o mais influente jornal norte-americano da época, para o qual Marx trabalhou como correspondente em Londres.

Outro que sustentava Marx era o aristocrata milionário inglês Cowell Stepney. Este conseguiu ser tesoureiro da I Associação Internacional dos Trabalhadores (a I Internacional) e membro de seu Conselho Geral, como se vê da assinatura deste manifesto.


O próprio parceiro de Marx, Friedrich Engels, era filho de um rico industrial alemão.

No Museu Britânico encontram-se dois cheques de vários milhares de libras esterlinas passados a Karl Marx, com a assinatura de Nathan Rothschild.

Por que o maior banqueiro internacional da época socorreria um lider comunista em dificuldades financeiras?

Simples e inocente solidariedade étnica, já que ambos eram judeus?


Uma grande riqueza de documentos comprovam que a Revolução Russa nasceu de conspirações de financistas ocidentais que começaram mesmo antes da I Guerra Mundial.

Conforme o historiador Edward Griffin, "Um dos grandes mitos da historia contemporanea é que a revolução bolchevique foi um levante popular das massas oprimidas contra a odiada classe dominante dos czares.

Tanto o planejamento quanto os fundos para a revolução vieram de financiadores na Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos" (GRIFFIN, 1964: 263).


Em janeiro de 1917, Leon Trotsky vivia em Nova Iorque, trabalhando como repórter para o jornal The New World.
Trotsky tinha escapado da Russia, depois da tentativa revolucionária fracassada de 1905, e fugira para a França, de onde foi expulso devido às suas ações subversivas.

"Ele logo descobriu que havia ricos banqueiros em Wall Street que estavam dispostos a financiar uma Revolução na Russia"
(STILL, William T. New World Order: The Ancient Plan of Secret Societies. Los Angeles, Huntington House Publishers, 1990. p. 139).

Um desses banqueiros era Jacob Schiff, cuja familia vivera com os Rothschild em Frankfurt. Outro era Elihu Root, advogado da Kuhn, Loeb & Company, de Paul Warburg.

De acordo com o jornalista e historiador Gary Allen, "o neto de Jacob, John Schiff, estima que seu avô investiu cerca de 20 milhões de dólares para o triunfo final do bolchevismo na Russia".
Root contribuiu com mais 20 milhões segundo registro de 2 de setembro de 1919, do Congresso dos Estados Unidos.

O milionário inglês Lorde Alfred Milner também gastou 21 milhões de rublos para financiar a Revolução Russa. Como observou Gary Allen: "Na revolução bolchevique, temos alguns dos homens mais ricos e poderosos do mundo financiando um movimento qua afirma que sua própria existência é baseada no conceito de arrancar a fortuna de pessoas como os Rothschild, Rockefeller, Schiff, Warburg, Morgan, Harriman e Milner. Mas é obvio que esses homens não têm medo do comunismo internacional. É logico presumir que, se eles o financiaram e não o temem, isso se deve ao fato de que eles o controlam. Pode existir alguma outra explicação que faça sentido?" (ALLEN, 1971: 8).


Para saber mais, ler a obra Wall Street and the Bolshevik Revolution, do economista Antony Sutton.


Por que uma empresa capitalista financiaria o socialismo?


Existem diversos motivos, mas um deles pode ser deduzido da própria economia socialista: eliminar o capitalismo produtivo nacional.( por isso, em uma eleição, o discurso de crescimento, independência, liberdade e tecnologia, Nacionalismo, não rendem votos)

As organizações que financiam o socialismo pertencem a um tipo muito especifico de capitalismo: o supercapitalismo financeiro internacional.

Trata-se de empresas com negócios em todas as partes do mundo, interessadas no controle da economia global. Para eles é interessante eliminar o capitalismo produtivo nacional. E isso se obtém através do socialismo, que elimina fisica e economicamente os empreendedores nacionais.

Um país sem um empresariado nativo, fica inteiramente à mercê dos controladores globais da economia.



Um exemplo disso pode ser visto na própria União Sovietica. Antes da queda dos Romanov, a Russia estava vivendo um intenso surto de prosperidade econômica. Entre 1892 e 1914, mais de um bilhão de dólares (equivalentes a vinte bilhões hoje) foram aplicados em diversos empreendimentos, na indústria e na mineração.

Em 1914, a Russia já era considerada a quinta economia do mundo, a maior produtora mundial de petróleo e a maior exportadora de grãos (PIPES, Richard. Historia Concisa da Revolução Russa. Rio de Janeiro, Record, 1997. p. 32).

Todo esse surto de empreendedorismo nacional foi destruído pela Revolução comunista, que suprimiu a propriedade privada dos meios de produção, os quais passaram todos para o controle do estado, controlado, por sua vez, pelo supercapitalismo financeiro internacional.

Uma vez suprimida a existência de capitalistas nacionais, resta aos governos socialistas somente o recurso aos supercapitalistas internacionais como fonte de crédito, comércio exterior e financiamento.

Ou seja, o estabelecimento do socialismo confere aos supercapitalistas internacionais o monopólio da iniciativa empresarial (direito que é negado violentamente aos naturais do país).

Isso, porque, necessariamente, um país socialista dependerá do comércio exterior, o qual não pode ser controlado pela economia planificada (o governo socialista pode determinar os preços dos fatores econômicos dentro do país, mas não controla o que ocorre no resto do mundo).

Assim sendo, um estado socialista necessariamente dependerá de empresas capitalistas que comprem as suas mercadorias, forneçam-lhe os bens de que carece e abram-lhe crédito para cobrir os deficits.


Voltemos ao exemplo soviético.

Em 1926, após os bolcheviques terem tomado o poder na Russia, a Standard Oil, dos Rockefeller, e sua subsidiaria Vacum Oil Company, através do Chase Manhattan Bank fechou um acordo para vender petróleo soviético nos países europeus.

Se é fato, como dizem os filósofos, que a essência de uma coisa é o que ela enfim se torna, a Revolução comunista foi feita para que Rockefeller assumisse o controle do
petróleo russo!

O mesmo Chase Manhattan Bank, também pertencente aos Rockefeller, desempenhou um papel fundamental na fundação da Câmara de Comércio Russo-Americana, em 1922.

Em outras palavras, a Revolução socialista transferiu o controle da economia russa, que estava nas mãos de centenas de milhares de capitalistas russos, para um punhado de supercapitalistas internacionais!


Mesmo que os países socialistas retornem à economia de mercado, torna-se muito dificil formar um autêntico capitalismo produtivo nacional, pois parte-se quase do zero: da estatização total dos meios de produção. (É o que está acontecendo com Cuba, que vê sua economia quebrada e tendo que admitir , agora, o capitalismo).
O que ocorre é que cupinchas da oligarquia do Partido Comunista usam de sua influência política para apropriar-se do capital e atuar como testas-de-ferro do supercapitalismo internacional.

Aliás, muitos deles já faziam isso no mercado negro, durante a vigência do regime socialista. Um exemplo fácil de ser reconhecido é a propria China (citada como exemplo pelo Presidente Lula!).


Todos esses fatos já estavam previstos antes que a Revolução Russa ocorresse. Em 1906, o Senador norte-americano Frederick Howe explicou em seu livro Confessions of a Monopolist: "Estas são as regras dos grandes negocios: consiga um monopolio e faça com que a sociedade trabalhe para você. Enquanto acreditamos que os revolucionarios e os capitalistas internacionais estão às turras, deixamos de ver um ponto crucial (...) a associação entre o capitalismo monopolista internacional e o socialismo revolucionario para um beneficio mutuo".

Como descreveu o historiador Gary Allen: "Para os Rockefeller, o socialismo não é um sistema para redistribuir a riqueza (e muito menos para redistribuir sua propria riqueza), mas um sistema para controlar as pessoas e a competição. O socialismo coloca todo o poder nas mãos do governo. Como os Rockefeller controlam os governos, isso significa que eles têm o controle. O fato de você não saber não significa que eles não saibam!" (ALLEN, Gary. The Rockefeller File, cap. 9: "Building the Big Red Machine").



Existem, todavia, outros motivos para o supercapitalismo internacional financiar os movimentos socialistas:

1) a instabilidade social e politica que os movimentos socialistas provocam nos diversos países, ampliando os lucros com a especulação;


2) a corrida armamentista, que faz com que os diversos estados (mesmo os não-socialistas) registrem deficits publicos imensos e se endividem brutalmente com o sistema financeiro internacional;


3) o interesse em constituir um governo mundial (controlado pelos supercapitalistas, é claro!).


Então, caindo na real....estamos ferrados e revivendo a era medieval, só que mais desenvolvida tecnologicamente (ainda continuaremos escravos por longo tempo, muito longo tempo, com a nossa pena atenuada para uma pequena liberdade de consumo.


Nelson Oliveira

2011- a dúvida....

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista a uma TV exibida na madrugada desta segunda-feira que poderá se candidatar novamente ao cargo, uma declaração que pode enfraquecer sua sucessora eleita, Dilma Rousseff.

EM 2011, NÃO SE ESQUEÇAM DISTO....




Apenas 41% dos eleitores votaram em Dilma Rousseff. Entre brancos, nulos, abstenções e votos em José Serra, no segundo turno, 59% dos brasileiros não escolheram a candidata de Lula. Este número é 15 vezes maior do que os ditos 4% que acham o governo petista ruim ou péssimo. Ou apenas a metade daqueles que aprovam Lula e seu governo.


 As eleições de 2010 foram uma grande farsa, a começar pela indicação, pela máquina da ditadura lulista, que comprou votos e apoios, de uma presidente sem a mínima expressão e sem nenhuma credencial para o cargo.


Nunca se torrou tanto dinheiro para eleger alguém. Nunca um ditador civil violou tanto o Código Eleitoral. As eleições de 2010 lembram aquela eleição indireta que elegeu Tancredo Neves. Em 1985, o mineiro venceu Maluf por 480 a 180 no colégio eleitoral, tendo como vice José Sarney que, com a sua morte, viria a ocupar a presidência. Tancredo havia formado um enorme arco de alianças, assim como Lula fez agora. Vejam que, em 2010, o mesmo PMDB viabilizou Dilma Rousseff para Lula. Ao lado dela, estava o segmento mais podre e corrupto da política brasileira. Hoje, nem mesmo Maluf é inimigo, muito antes pelo contrário, é um dos mais simbólicos aliados.


E Aécio Neves, neto de Tancredo, foi um dos que, na calada da noite, ajudaram a botar Dilma Rousseff no Planalto. Para a história se repetir com os mesmos personagens ou por meio das suas crias, só falta a presidente morrer de doença e o vice assumir o seu lugar.Não dá para saber o que seria pior para o Brasil.BLOG COTURNO NOTURNO

FALTAM APENAS POUCOS DIAS PARA....

PARA...

QUANDO A OPOSIÇÃO.....NÃO QUER SER OPOSIÇÃO




NA VEJA DESTA SEMANA: A OPOSIÇÃO SE DEIXOU MASSACRAR

Caros,


A VEJA desta semana, a do Natal, faz uma retrospectiva do governo Lula e fala sobre o futuro. Escrevo um longo artigo intitulado “A oposição se deixou massacrar”. É longo mesmo! O trecho que reproduzo abaixo corresponde a menos de um terço do texto.


“Em nosso país, queremos substituir o egoísmo pela moral (…); os costumes pelos princípios; as conveniências pelos deveres; a tirania da moda pelo império da razão; o desprezo à desgraça pelo desprezo ao vício; a insolência pelo orgulho; a vaidade pela grandeza d’alma; o amor ao dinheiro pelo amor à glória (…); a intriga pelo mérito (…); o tédio da volúpia pelo encanto da felicidade; a pequenez dos grandes pela grandeza do homem; um povo cordial, frívolo e miserável por um povo generoso, forte e feliz; ou seja, todos os vícios e ridicularias da Monarquia por todos os milagres da República.”

As palavras acima são parte de um discurso feito por Robespierre, um dos líderes jacobinos, a corrente mais radical da primeira safra dos revolucionários franceses, e foram pronunciadas no dia 5 de fevereiro de 1794. É grande o risco de o leitor ter ouvido de um professor, em algum momento de sua vida escolar, que ali estava um cara batuta, que queria “liberdade, igualdade e fraternidade”. Quem de nós pode ser contra o horizonte que ele propõe? No dia 28 de julho daquele mesmo ano, Robespierre perdeu a cabeça na guilhotina. Ainda retornarei à França do fim do século 18 depois de passar pelo Brasil do começo do século 21.


De volta para o futuro, pois:


Quem contesta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva odeia o país. Quem manifesta contrariedade com a concessão de um prêmio literário a uma celebridade, em um jogo de cartas marcadas, está com inveja. Quem enfrenta a patrulha politicamente correta quer fazer a história marchar para trás. Os dias andam hostis à crítica - a qualquer uma e em qualquer área. Não é a voz do povo que expressa intolerância, mas a dos que se querem seus intérpretes privilegiados. As urnas demonstraram que a massa de eleitores é bem mais plural do que os donos do “Complexo do Alemão” mental da política, da ideologia, da cultura e até de setores da imprensa, que tentam satanizar o dissenso.

Nesse ambiente, fazer oposição ao governo liderado pelo PT, partido que atribui a si mesmo a missão de depurar a história, é tarefa das mais difíceis, especialmente quando a minoria parlamentar será minoria como nunca antes na democracia deste país. Ao longo de oito anos, é preciso convir, os adversários de Lula não conseguiram encontrar o tom e se deixaram tragar pela voragem retórica que fez tabula rasa do passado e privatizou o futuro. O PT passa a impressão de já ter visitado o porvir e estar entre nós para dar notícias do amanhã.


A pergunta óbvia é com que discurso articular o dissenso, sem o qual a democracia se transforma na ditadura do consentimento?


Não existem receitas prontas. Mas me parece óbvio que o primeiro passo consiste em libertar a história do cativeiro onde o PT a prendeu. Isso significa mostrar, e não esconder, os feitos e conquistas institucionais que se devem aos atuais oposicionistas e que se tornaram realidade apesar da mobilização contrária bruta e ignorante do PT. Ajuda também falar a um outro Brasil profundo, que não aquele saído dos manuais da esquerda, sempre à espera de reparações e compensações promovidas pelo pai-patrão dadivoso ou a mãe severa e generosa, à espera da “grande virada”, que nunca virá!


Temos já um Brasil de adultos contribuintes, com uma classe média que trabalha e estuda, que dá duro, que pretende subir na vida, que paga impostos escorchantes, diretos e indiretos, a um estado insaciável e ineficiente. Milhões de brasileiros serão mais autônomos, mais senhores de si e menos suscetíveis a respostas simples e erradas para problemas difíceis quando souberem que são eles a pagar a conta da vanglória dos governos. É inútil às oposições disputar a paternidade do maná estatal que ceva mega-currais eleitorais. Os órfãos da política, hoje em dia, não são os que recebem os benefícios - e nem entro no mérito, não agora, se acertados ou não -, mas os que financiam a operação. Entre esses, encontram-se milhões de trabalhadores, todos pagadores de impostos, muitos deles também pobres!


Esse Brasil profundo também tem valores - e valores se transformam em política. O que pensa esse outro país? O debate sobre a descriminação do aborto, que marcou a reta final da disputa de 2010, alarmou a direção do PT e certa imprensa “progressista”. Descobriu-se, o que não deixou menos espantados setores da oposição, que amplas parcelas da sociedade brasileira, a provável maioria, cultivam valores que, mundo afora, são chamados “conservadores”, embora essas convicções, por aqui, não encontrem eco na política institucional - quando muito, oportunistas caricatos os vocalizam, prestando um desserviço ao conservadorismo.


Terão as oposições a coragem de defender seu próprio legado, de apelar ao cidadão que financia a farra do estado e de falar ao Brasil que desafia os manuais da “sociologia progressista”? Terão as oposições a clareza de deixar para seus adversários o discurso do “redistributivismo”, enquanto elas se ocupam das virtudes do “produtivismo”? Terão as oposições a ousadia de não disputar com os seus adversários as glórias do mudancismo, preferindo falar aos que querem conservar conquistas da civilização? Lembro, a título de provocação, que o apoio maciço à ocupação do Complexo do Alemão pelas Forças Armadas demonstrou que quem tem medo de ordem é certo tipo de intelectual; povo gosta de soldado fazendo valer a lei. Ora, não pode haver equilíbrio democrático onde não há polaridade de idéias. Apontem-me uma só democracia moderna que não conte com um partido conservador forte, e eu me desminto.

(…)


Leia a íntegra na edição impressa da revista

Por Reinaldo Azevedo


COMENTÁRIO DO EDITOR
O SR AÉCIO NEVES FOI O ÚNICO HOMEM QUE CONHECI NA VIDA A FAZER UM DISCURSO A FAVOR DA COVARDIA. E FEZ ISTO, COM CARA LIMPA, OU CARA DOS QUE PERDERAM COMPLETAMENTE QUALQUER RESQUÍCIO DE VERGONHA