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sábado, 20 de novembro de 2010

O PT E O CINISMO MILITANTE

 UM CHIQUEIRO CHAMADO BRASIL

A revolução dos porcos cínicos...!


Minha sugestão é que cada um que gostar, divulgue o vídeo com uma frase cínica sobre o PT.

O filho do lula é um Gênio da informática - O PT e o cinismo militante

O Celso Daniel morreu de crime comum - O PT e o cinismo militante

A Dilma é uma estadista - O PT e o cinismo militante

O Zé Dirceu não deveria ser cassado - O PT e o cinismo militante

Vídeo sobre o método militante do PT, sua forma cínica de encobrir as mentiras e responder o que quer, mesmo diante de todas evidencias. O vídeo também é uma convocação a oposição a trabalhar sem vacilar, sempre dentro da democracia e do estado de direito, mas sem medo de ser duro contra o cinismo do PT. O vídeo foi motivado pela forma inacreditável com a qual o ministro da educação esta tratando as falhas do ENEM, e nem adiantou os estudantes irem às urnas.

E nem são estudantes profissionais da UNE, são estudantes mesmo.

Em fim, espero que gostem e me ajudem a divulgar.

Bruno Daniel afirma que sentença 'significa mais um grande passo que permite que continuemos a acreditar que lutar vale a pena'

'Pena repara uma parte da nossa dor', diz irmão de Celso Daniel
Em entrevista ao 'Estado', Bruno Daniel afirma que sentença 'significa mais um grande passo que permite que continuemos a acreditar que lutar vale a pena'

Fausto Macedo
O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - Bruno Daniel, cidadão brasileiro a quem a França outorgou o título de refugiado porque reconheceu que sua vida aqui corre riscos, disse que a condenação de um dos assassinos de seu irmão Celso Daniel - prefeito do PT de Santo André executado à bala em janeiro de 2002 - repara uma parte da dor que persegue a família.

"Significa mais um grande passo que permite que continuemos a acreditar que lutar vale a pena",
ele diz.
Arquivo Pessoal/AE
Arquivo Pessoal/AE
Bruno Daniel, em seu exílio na França
Marcos Roberto Bispo dos Santos foi condenado a 18 anos de prisão por um júri popular na quinta-feira, 18. A promotoria o acusa de ter participado da ação de arrebatamento de Celso e sua remoção para dois cativeiros. Bispo está foragido.

O Ministério Público o classifica de "bandido perigoso".

Incomoda Bruno Daniel e os seus o fato de que outros seis acusados - entre eles o empresário Sérgio Gomes, o Sombra, apontado como mandante do crime - ainda estão longe de prestar contas à Justiça. Se é que um dia isso vai acontecer, porque todos eles recorreram da sentença que os mandou para o banco dos réus.
Também indignam o exilado as muitas ações judiciais que envolvem antigos colaboradores e aliados da administração do irmão em atos de desonra, corrupção e improbidade. O Ministério Público se desdobra, insiste, questiona, cobra medidas cautelares, mas as ações se arrastam na Justiça congestionada.
Por e-mail, de algum lugar do País que o acolheu, Bruno Daniel, 56 anos, professor, relata suas expectativas, esperanças, medos e aflições.

Ele escreve também sobre um partido, o PT, que a eles virou as costas no momento mais dramático.
Assusta-o o fato de Marcos Roberto Bispo dos Santos estar foragido?
O que mais nos assusta é que os esquemas que levaram à morte de meu irmão e a nosso exílio continuam como sempre. O que quer dizer que não temos nenhuma segurança de poder viver tranquilos no Brasil.
Esperava que o PT tomasse alguma medida com relação à morte de seu irmão?
Sem nenhuma dúvida. Mantivemos conversações com pessoas do PT durante todo o ano de 2002, após a morte do Celso, porque acreditávamos nessa possibilidade. Mas fomos ingênuos. Só contamos com ações isoladas de alguns petistas, dentre eles dr. Hélio Bicudo, então vice-prefeito de São Paulo, do então vereador pelo PT de Santo André, Ricardo Alvarez, e do senador Eduardo Suplicy.
O PT abandonou a família?
Não se trata de abandono. Trata-se da explicitação de uma maneira de fazer política da qual discordamos radicalmente.
A pena imposta a Bispo dos Santos de alguma forma repara a dor por vocês sofrida nesses anos todos?
Repara uma parte de nossa dor. Ela significa mais um grande passo que permite que continuemos a acreditar que lutar vale a pena para que se encontre a verdade sobre o assassinato de meu irmão e se faça justiça condenando aqueles que o sequestraram, torturaram, assassinaram e encomendaram o crime. Tal pena refere-se a apenas um dos acusados e que se encontra foragido.
O que o preocupa agora?
Temos que continuar vigilantes em relação à demanda do dr. Podval (Roberto Podval, advogado de defesa de Sérgio Gomes), ao Supremo Tribunal Federal, arguindo a inconstitucionalidade do poder de investigação do Ministério Publico. Se tal demanda for aceita, estaremos diante de um grande retrocesso institucional. Não só as provas colhidas pelo Ministério Público no caso de Celso poderão ser invalidadas, como as de todos aqueles que dependem de suas investigações.
Por que os processos sobre corrupção não chegam ao fim?
Temos que acompanhar a eventual demora do julgamento dos demais indiciados e recursos de seus advogados a outras instâncias, que podem levar esse tipo de decisão a demandarem muito mais tempo para se tornarem efetivas. Resta verificar o andamento dos processos em que Sérgio Gomes e muitos outros estão indiciados por corrupção nos negócios públicos de Santo André, elemento que pode estar articulado à morte de Celso. Seu desvelamento e punição aos culpados pode abrir caminho para aperfeiçoamentos institucionais também nesse campo.
Como vê o fato de até hoje nenhuma ação sobre corrupção e desvios na administração municipal de Santo André ter chegado a uma solução?
É mais uma mostra de que reformas profundas nas instituições brasileiras precisam ser feitas. Creio que ainda temos que fazer as duas coisas: vigiar e cobrar para que esses processos caminhem, mas também apontar o que deve ser mudado, para que coisas como essa deixem de acontecer.
Considera que a Justiça demorou demais para a primeira sentença criminal?
Não há a menor duvida, fato inclusive reconhecido pelo juiz (Antônio Galvão França)de Itapecerica da Serra, segundo notícias da imprensa. Sua posição tem sido de uma firmeza ímpar. Isso não nos impede de perceber que o sistema judiciário brasileiro precisa de reformas profundas. Tal demora significa impunidade a criminosos.
Por que é assim?
Podemos nos perguntar por que o STF concedeu habeas corpus bastante tempo depois do prazo legal dentro do qual Bispo dos Santos deveria ser julgado, soltando-o da prisão, ele que é réu confesso, e apenas a uma semana da decisão do juiz de Itapecerica de levar o caso a júri popular, o que o manteria onde estava? Como aceitar que testemunhas de defesa não eram encontradas para depor, quando tinham domicilio fixo, trabalho regular, cotidiano definido? Como aceitar que o julgamento do então deputado pelo PT, Donisete Braga, cujo celular foi rastreado na região onde meu irmão provavelmente se encontrava sequestrado, ainda em vida, possa ter ocorrido em foro especial? Como aceitar que meu afilhado de casamento, Marcio Chaves Pires (eleito prefeito pelo PT na cidade de Mauá), tenha fornecido álibi ao referido deputado, tendo inicialmente dado depoimento em contrário no Ministério Público e à minha família e depois o altere sem ser condenado por perjúrio?
Acredita que a condenação de Bispo dos Santos poderá abrir caminho para outras condenações, inclusive de Sérgio Sombra?
Esta é nossa esperança. Como analisamos tanto o vergonhoso inquérito do Departamento de Homicídios como as excelentes investigações do Ministério Público, que provam que o crime foi encomendado, sabemos que um júri popular, com as mesmas informações de que dispomos, muito provavelmente formará as mesmas convicções que temos, levando às necessárias punições. Acreditamos que em júri popular novos fatos possam surgir, implicando mais pessoas no assassinato de meu irmão. Não podemos acusar ninguém, mas supomos que Sérgio Gomes não agia sozinho.
Há quanto tempo a família exilou-se na França?
Estamos na França desde março de 2006. No final desse mesmo ano o Estado Francês nos outorgou o titulo de refúgio, reconhecendo o perigo que nossas vidas corriam no Brasil, aliás também reconhecido pela policia estadual paulista, que nos forneceu equipes de segurança a partir do segundo semestre de 2005, quando depusemos na CPI dos Bingos.
Que atividade exercem?
A maior parte das atividades que minha esposa e eu temos tido é no campo do ensino, da pesquisa e consultorias relacionadas com nosso passado profissional no Brasil. No entanto, nunca conseguimos nada regular. Tudo o que conseguimos foi obra de amigos brasileiros e daqui da França, sempre solidários e atentos à situação de precariedade em que nos encontramos. Meus filhos estão na universidade, mas já trabalharam em restaurante universitário, em hotel aos finais de semana, ou cuidando de crianças.
Como é a rotina da família na França?
Não temos rotina definida, dado que não temos nem trabalho e nem moradia regulares. Já estamos no quinto endereço diferente e um de nós já teve nesses últimos 4 anos mais de 15 pequenos contratos por prazo determinado.
É possível que a família retorne ao Brasil diante do primeiro revés imposto à quadrilha que matou Celso?
Consideramos que os mecanismos que levaram à morte de meu irmão e a nosso exílio continuam no mesmo lugar. Isto significa que, se retornarmos, teremos muito medo de voltar a sofrer perseguições, intimidações, ameaças, como as que vivemos antes de nossa partida e, desta vez, sua concretização, como ocorreu com tantos que amavam o Brasil, como Chico Mendes, Zuzu Angel ou a irmã Dorothy Stang. Portanto, essa não é uma decisão tranquila a ser tomada.
Quando e como surgiram as ameaças à família? Quando foi tomada a decisão do exílio?
As intimidações e perseguições começaram antes das ameaças. Estas começaram após nossos depoimentos, de meu irmão mais velho, João Francisco Daniel, e o meu à CPI dos Bingos, em 2005, e se intensificaram após a morte do médico legista Carlos Del Monte Printes, que declarou à mesma CPI que Celso foi torturado e que isto era elemento que permitia descartar a hipótese de crime comum. Quando as ameaças se dirigiram a nossos filhos, no fim de 2005, decidimos sair do pais.
As autoridades brasileiras não são confiáveis?
Temos uma institucionalidade que leva a que muitas autoridades ajam fora de preceitos legais. Nossa legislação precisaria melhorar muito. Para ficar em apenas um exemplo, apesar de nossa Constituição afirmar o principio da independência entre os poderes, isto só ocorre muito parcialmente. Portanto, abre-se espaço para que quem está no poder, principalmente no Executivo, mas não só, atue fora da lei. O assassinato de meu irmão é emblemático no sentido de mostrar as fragilidades de nossa democracia. Mas, por outro lado, o mesmo caso mostra um juiz firme e um Ministério Público muito sério, o que quer dizer que temos que pressionar para que as autoridades cumpram com seus deveres e também atuem no sentido de alterar o marco em que os poderes atuam.

19 de novembro de 2010

Lula e Dilma: manual de destruição do Brasil (palestra de Rodrigo Constantino)


Palestrante: Rodrigo Constantino.

Título original da palestra: "A crise sob a perspectiva austríaca: o Brasil e o mundo".

Análise econômica da situação econômica atual do Brasil e como a atual política do governo Lula (PT) a longo prazo será nefasta para o país.

Vídeo original :
http://vimeo.com/12670484 (replicação autorizada)

Canal de Rodrigo Constantino:
http://www.youtube.com/constantinorod...

Blog de Rodrigo Constantino:
http://rodrigoconstantino.blogspot.com/

http://mises.org.br/

Frase do dia...


Eu tenho comigo que Bin Laden não se mete com o Brasil porque tem medo do PT
Ana Cristina

20/11/2010

O LIXO POLÍTICO DO BRASIL…

Porquinhos de estimação


 

Até agora apenas sussurrado por inimigos íntimos, o apelido coletivo da trinca formada por Antonio Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardoso foi escrachado por Dilma Rousseff nesta sexta-feira, durante o discurso na reunião do diretório nacional do PT.

Grata pelos bons serviços prestados por eles ao longo da campanha, Dilma referiu-se elogiosamente aos Três Porquinhos.

A candidata que não dizia coisa com coisa é agora a presidente eleita que não sabe o que diz.

Os devotos de Lula atravessaram a temporada eleitoral enxergando um PIG (Partido da Imprensa Golpista) no palanque da oposição.

Com meia dúzia de palavras, a oradora apresentou ao país três pigs de estimação.

Dos três porquinhos da velha fábula ─ Homero (ou Prático), Cícero e Heitor ─ só o primeiro é competente e operoso.

Os outros são preguiçosos juramentados.

“Eu sou o Prático”, antecipou-se José Eduardo Dutra. “Eu sou o Cícero”, emendou José Eduardo Cardozo, talvez sem saber que seu personagem foi o primeiro a ter a casa destruída pelo Lobo Mau.

Sobrou para Palocci o papel de Heitor, que também só escapou do vilão por ter-se abrigado no refúgio seguro construído pelo porquinho Prático.

A associação à história infantil deixa dois Altos Companheiros mal no retrato. Pior ainda é a associação à trinca de parlamentares batizada pela imprensa com a mesma alcunha durante a campanha eleitoral de 1989.

A serviço do chefe José Sarney, os senadores Edison Lobão, Marcondes Gadelha e Hugo Napoleão planejaram o lançamento da candidatura do apresentador Silvio Santos à Presidência da República.

A trama protagonizada pelos Três Porquinhos do século passado tropeçou na Justiça Eleitoral.

Mas a confusão que provocaram fez o quadro político ficar parecido, por algum tempo, com um chiqueiro.

Pelo tom de voz, Dilma quis ser gentil com seus porquinhos de estimação. É difícil imaginar o que dirá quando estiver num dia de fúria.

Dilma chama coordenadores de campanha de "três porquinhos"




Direto ao Ponto

19/11/2010


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Governo Lula se abstém em resolução contra apedrejamento e violações no Irã

País mantém postura de encontrar soluções pelo diálogo; documento foi aprovado na ONU


Jamil Chade
correspondente em Genebra

GENEBRA - A diplomacia brasileira se absteve de apoiar uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que pede o fim do apedrejamento no Irã e o condena como forma de punição. A resolução ainda condena Teerã por "graves violações de direitos humanos" e por silenciar jornalistas, blogueiros e opositores. A votação da resolução ocorreu na noite da quinta-feira, 17, em Nova York. O governo iraniano acusou a ONU de estar "politizando a questão do apedrejamento".



Nos últimos anos, a estratégia do Itamaraty tem sido a de não usar os órgãos da ONU para condenar outros países. A ideia é de que a cooperação e o diálogo são as melhores formas de garantir que um país caminhe em direção ao respeito dos direitos humanos. A posição brasileira é criticada por ONGs, que insistem que o País, na condição de democracia, deveria pressionar demais governos para que sigam no caminho da abertura política.


Na quinta-feira, porém, o Brasil voltou a demonstrar que não está disposto a criticar o Irã publicamente, nem mesmo no caso do apedrejamento. O Brasil ainda tem esperanças também de ser chamado para fazer parte do grupo que negociaria uma solução para o impasse nuclear no Irã.

O País foi um dos 57 países que optaram pela abstenção na votação da resolução na Terceira Comissão da Assembleia Geral da ONU. Entre os outros países que se abstiveram estão Angola, Benin, Butão, Equador, Guatemala, Marrocos, Nigéria, África do Sul e Zâmbia.

Um dos pontos principais da resolução aprovada é a condenação do apedrejamento como método de execução. O texto pede o fim da prática, assim como a discriminação contra mulheres.

O documento foi apresentado pela delegação do Canadá como uma forma de mandar uma mensagem de que não se poderia tolerar atitudes como a de condenar a iraniana Sakineh Ashtiani à morte por apedrejamento.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a oferecer asilo à iraniana, o que foi recusado por Teerã.

Há uma semana, a presidente eleita Dilma Rousseff criticou o método iraniano. Mas na ONU o Brasil não deu seu voto a favor da resolução.

Votaram ainda contra a proposta países como Venezuela, Síria, Sudão, Cuba, Bolívia e Líbia. A resolução foi aprovada com o apoio de 80 países, entre eles um dos membros do Mercosul, a Argentina, além de todos os países europeus, EUA, Canadá, Chile e Japão.

'Politização'

Para o governo iraniano, o que está sendo feito é a "politização" do assunto como forma de pressionar Teerã. "Essa resolução não é justa e não contribui com os direitos humanos. Essa resolução é fruto da hostilidade americana em direção ao Irã. É a politização dos direitos humanos", acusou Mohammad-Javad Larijani, representante de Teerã para a reunião.

Para ele, o país tem o direito de usar a ameaça do apedrejamento e insistiu que há anos ela não é usada. Ativistas negam que haja uma moratória na prática. "O apedrejamento significa que você deve fazer alguns atos, jogando um certo número limitado de pedras, de uma forma especial, nos olhos de uma pessoa. Apedrejamento é uma punição menor que a execução porque você a chance de sobreviver. Mais de 50% das pessoas podem não morrer", defendeu Larijani.

O texto ainda condena as violações contra mulheres, assim como a perseguição contra Baha'i.
A resolução ainda pede o fim da restrição de liberdade de expressão e de associação, o fim da intimidação contra ativistas, advogados, políticos da oposição, bloggers e jornalistas, além de condenar o desaparecimento de pessoas que tenham participado de demonstrações.

O documento ainda pede o fim de restrições para jornalistas, como as interferências nos sinais de satélite, uma prática comum adotada por Teerã, segundo ONGs.

O texto ainda exorta o governo de Mahmoud Ahmadinejad a lançar investigações "independentes e imparciais" sobre as violações de direitos humanos e que acabe com a impunidade.

Larijani se defendeu, alegando que não há um silenciamento de advogados e nem jornalistas. "Todos podem falar com a imprensa estrangeira. Mas depende do que querem dizer", disse o iraniano. "Se estão difamando o sistema legal, devem ser responsáveis por isso", acusou.

A resolução condena a alta taxa de casos de pena de morte anunciadas pelo governo iraniano, a execução de pessoas com menos de 18 anos que tenham cometido crimes e a existência de leis que permitem a pena de morte contra pessoas que sejam "inimigas de Deus".

Em uma declaração enviada à imprensa após a votação, a embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, comemorou a aprovação da resolução.

"O governo do Irã continua a assediar, prender de forma arbitrária e reprimir de forma violenta sua própria população"
, afirmou.

19 de novembro de 2010


É difícil conviver com pessoas cuja vida é pautada pela ignorância.

Não é contra pt nem psdb.

Não há o que justifique você se abster de uma resolução que condena o apedrejamento de uma mulher

alexandre dantas


Cortezia com direitos alheios

Cortezia com direitos alheios
Por Valfrido M. Chaves

História do povo de Mato Grosso do Sul é digna, bonita. Lutando para vencer na vida, viemos de muitos lugares e países.

Quando as palavras "sertão do Mato-Grosso", "fronteira do Paraguai", Pantanal, levavam temor a muitos corações, nossos antepassados, pioneiros fixadores de fronteira, enfrentaram a distância, desafiaram o isolamento, disseram adeus às suas querências, familiares e para aqui vieram cumprir a bíblica sina: "com o suor de teu rosto, comerás o teu pão"!

Brasileiros e imigrantes de todas as atividades acreditaram, aqui fundando fazendas, vilarejos, cidades, abrindo estradas, comércio, escolas.

Tanto o Império quanto a República, desde antes da Guerra do Paraguai franqueavam as “terras devolutas" para os mais ousados e destemidos para que, nestes sertões, fixassem raízes e povoassem fronteiras, longínquas da corte e dos grandes centros.

É a História de todas as Nações que mantiveram sua soberania territorial. Aquelas que assim não agiram, perderam territórios.

Portanto, a História de MS, de nosso povo é a História de nossa Nação, sendo digna, dela merecedora de respeito por todo o sempre.

Viemos produzir alimento, o que continuamos fazendo, ação que em todos os povos e épocas é sagrada, intocável. Rússia e China, que violaram essa regra, conheceram a penúria e miséria coletiva.

Depois de dificuldades e isolamento seculares, quando apenas a erva mate, a pata do cavalo e do boi faziam estradas e produziam riquezas suficientes para manterem os nossos pioneiros em fazendas, sítios e vilarejos, outros tempos chegaram com novas migrações, soja, aveia, trigo, cana, usinas, milho, em fim, uma agro-pecuária de fazer inveja em outras economias.

Mais emprego, estradas, produção de riquezas tiradas da terra, escolas, indústrias, melhoria das condições de vida trazendo otimismo, esperança. Lamentavelmente, nem tudo são flores e o progresso não chegou para todos.

Nossa população indígena, sob uma tutela estatal incompetente e mal orientada, viu a caravana do progresso passar sem dela participar. Até hoje sem uma escola agrícola sequer, sem investimento em moradia, saúde, sem treinamento que lhes desse melhores condições de trabalho para, com dignidade e sem tutela, conquistarem os benefícios da civilização.

Nessas condições, suas aldeias tornaram-se míseras favelas onde a mortalidade infantil, o álcool, a droga, o tráfico e manipulações político-ideológicas encontraram condições ótimas para prosperarem. Um verdadeiro genocídio físico e cultural se estabeleceu contra esses nossos irmãos, tutelados pelo Estado brasileiro, através da FUNAI.

Ironicamente, com poucas terras, testemunha-se que maior parte delas é mal aproveitada, ociosa.
 

A mendicância cresceu no lugar do trabalho. Um povo que podia ser próspero, integrado, recebendo a melhor educação, bolsas de estudo, pede pão velho nos arredores de Dourados.

Nesse quadro, a miséria e o conflito indígenas tornaram-se meio de vida para interesses e entidades espúrias, verdadeiros gigolôs da desgraça alheia.

Diante desse quadro infeliz, seus responsáveis encontraram uma saída tão fácil quanto imoral: a criminalização da História de nosso povo.

Caluniosamente, tentando tapar sua responsabilidade na degradação indígena, afirmam que ela resultaria sempre e apenas da "falta de terras", em conseqüência do hipotético roubo dessas terras pelos pioneiros aqui trazidos ora pelo Império, ora pela República.

Ou seja, pelo Estado brasileiro e suas políticas públicas.

Pouco importa a miserabilidade dos Cadiwéus, com milhares de hectares. Pouco importa o fato de que, quando da criação das aldeias, estas se constituíssem de pequenos agrupamentos e que tiveram sua população multiplicada.

O que importa é colocar a responsabilidade pela miséria indígena sobre as costas dos nossos pioneiros e pretender que estes paguem por esse crime, como se responsáveis por ele o fossem.
Em poucas palavras: a política indigenista oficial, após roubar o presente e o futuro de nossos índios, para encobrir seu crime de lesa-humanidade, pretende agora roubar nossa dignidade, a honra da História do povo de MS.

Teríamos pirateado nossos índios e, por isso, deveremos pagar, com nossas propriedades legítimas, com o futuro de nossas vidas, por uma injustiça histórica que, se existente, pertence a toda nossa sociedade, de Norte a Sul do Brasil.

Há pouco, no Midiamaxnews um membro do MPF afirmou que os fazendeiros deveriam ter mais sensibilidade para com os indígenas e que índios e fazendeiros deveriam ceder na busca de solução... Leitor, já vi muita gente fazer cortezia com chapéu alheio, mas não com a sensibilidade alheia e com direitos alheios...

Quanto a ceder seus direitos, ninguém precisa fazê-lo. O que falta é o MPF fazer o Estado brasileiro cumprir suas responsabilidades constitucionais para com índios e não índios, sem discriminações e ideologia.

Por isso uns já foram e outros serão citados como réus “ocupantes de terras indígenas”, mediante uma nebulosa “identificação de terra indígena” que passa por cima de todo e qualquer Direito Constitucional de quem acreditou no Estado, na Constituição, nas Leis e, baseados nessas crenças, comprou, pagou, recolheu impostos e produziu até secularmente.

Para um governo que dispões de milhões de dólares para fazer doações a africanos, índio boliviano e paraguaio, fácil seria adquirir legitimamente áreas particulares para realizar a tão almejada “expansão das aldeias”, onde o indígena pudesse viver dentro de seu “tradicional modo de vida”.

Mas tal solução não interessa, leitor, pois ela estancaria o conflito e as verbas para suas entidades parasitas.

O que acima está posto, leitor, não é preciso ser historiador ou antropólogo para saber.

A sociedade é testemunha, simplesmente. Portanto, o que se passa, não é resultado de equívocos ou erros.

É uma prática ideológica, de inspiração marxista-leninista, com objetivo de conflitar comunidades, isolar nossos indígenas, criar grandes “áreas contínuas” nas fronteiras, criminalizar a História das fronteiras de nosso Mato Grosso do Sul e impactar o estatuto da propriedade privada.

Como se não bastasse, esse projeto anti-Nação é sustentado com dinheiro público e internacional, acasalamento esse sacramentado por uma ideologia imoral, mestra em denegrir e fracassada em construir.

São os sujismundos de nossa História, fazendo cortezia com chapéu, sensibilidade e direitos alheios.

Quem desmente os fatos?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

No julgamento do caso Celso Daniel, MP vai apontar esquema de corrupção do PT como motivo do crime

Promotoria sustentará para o júri a tese de que o crime foi encomendado




"Havia um grande esquema de corrupção na prefeitura de Santo André.

A morte de Celso Daniel foi encomendada"


Francisco Cembranelli, promotor

O primeiro dos sete acusados de participação no assassinato do então prefeito de Santo André Celso Daniel, em 2002, será levado a júri popular nesta quinta-feira.

O Ministério Público vai pedir que Marcos Roberto Bispo dos Santos seja condenado a, no mínimo, 12 anos e, no máximo, 30 anos de prisão pela acusação de ter matado o ex-prefeito.

Mas o promotor Francisco Cembranelli sustentará a tese de que o assassinato do petista ocorreu a mando de uma organização criminosa que desviava recursos da prefeitura.

Para o MP, Celso Daniel morreu porque, indicado coordenador da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva no fim de 2001, passou a discordar da forma como a roubalheira municipal vinha sendo praticada. "Havia um grande esquema de corrupção na prefeitura de Santo André. A morte de Celso Daniel foi encomendada", afirmou o promotor ao jornal O Estado de S. Paulo.


Depoimentos de pelo menos cinco testemunhas e a descoberta do envolvimento do prefeito assassinado em um esquema de corrupção levaram o Ministério Público de São Paulo a concluir, ainda em 2003, que o assassinato do petista foi um "crime de mando".

Celso Daniel foi sequestrado na noite de 18 de janeiro de 2002 e morto na tarde do dia seguinte. Reduzido à sua essência, o caso se compõe de dois crimes.

O primeiro é o assassinato do prefeito em si.

O segundo, o esquema de corrupção formado na cidade que ele administrava. Há fortes indícios de que haja uma conexão entre ambos.


O empresário Sérgio Gomes da Silva, amigo do prefeito morto, foi denunciado pelo MP como mandante do crime.

Junto com outros sete acusados, ele responderá por homicídio triplamente qualificado.

De acordo com o Estado de S. Paulo, Cembranelli dirá aos jurados que o dinheiro desviado pela quadrilha de Santo André tinha dois destinos inequívocos: contas pessoais de integrantes do grupo e caixa de campanha do PT.


Segundo o promotor, Celso Daniel foi eliminado "por um grupo de bandidos perigosos contratados para ação ousada cujo objetivo era garantir a continuidade de vários crimes contra a administração pública". "Está documentado.

Existem vários processos em Santo André contra essas pessoas que dilapidaram o patrimônio público, desviavam dinheiro para suas contas pessoais", afirmou Cembranelli.

"Havia um desvio para caixa de campanha e havia desvio bastante grande para contas pessoais", completou.


Cembranelli citou ao jornal até mesmo o nome de Gilberto Carvalho, assessor especial da Presidência, que foi secretário municipal e chefe de gabinete na gestão Celso Daniel.

"Carvalho faz parte de um contexto. É mencionado por 5 pessoas ouvidas pelo Ministério Público.

Todos ali sabiam (da corrupção), até a vítima sabia e isso acontecia com a anuência dele."


 

O bisonho legado da primeira-dama

O bisonho legado da primeira-dama
Por Augusto Nunes

“A Marisa está se dedicando exclusivamente à trabalheira que dá a mudança para São Bernardo”, acaba de avisar o presidente Lula, encerrando oficiosamente o segundo mandato da primeira-dama. Única ocupante do posto a ocupar um gabinete no Palácio do Planalto, Marisa Letícia Lula da Silva foi também a única que não dedicou um único minuto aos programas sociais do governo. Jamais se soube o que fez dentro da sala, só o que fazia ao sair dali: entrava sem bater no gabinete presidencial, dizia que já era tarde e arrastava o marido para casa.

As raras anotações na folha de serviços informam que Marisa Letícia não conseguiu plantar no jardim do Palácio da Alvorada a estrela de sálvias que reproduzia o símbolo do PT, mas conseguiu instalar um galinheiro na Granja do Torto e também conseguiu a cidadania italiana. Que manejou o cartão corporativos como poucas e viajou como nenhuma outra primeira-dama, mas não sabe direito onde gastou nem onde esteve. Que obrigou o prefeito Eduardo Paes a escrever uma carta pedindo desculpas por ter ofendido a Primeira Família, mas ninguém ainda conseguiu obrigá-la a entregar ao patrimônio da União aquelas joias que ganhou numa passeio pelos Emirados Árabes.

As anotações informam ainda que foi condecorada ninguém sabe por quais motivos e que mudou de rosto, mas não de temperamento: de janeiro de 2003 até agora, guardou para dar palpites em casa a voz que raramente usou em público. Fez três discursos sobre temas distintos, todos divulgados pela coluna. Confira na seção História em Imagens. Tudo somado, falou pouco mais de um minuto. Não disse rigorosamente nada.

Marisa Letícia Lula da Silva será lembrada por ter ilustrado exemplarmente uma lição antiga: existe a ausência que preenche uma lacuna.
15/11/2010

Direto a Ponto

Tribunal libera acesso da Folha a processo de Dilma



Após ter pedido negado, jornal obtém direito de ler autos de prisão da petista


Só relator votou contra liberação de consulta; advogada da Folha diz que resultado é vitória "de toda a sociedade"



A Justiça Militar liberou ontem acesso da Folha aos autos do processo que levou a presidente eleita, Dilma Rousseff, (PT) à prisão, durante a ditadura (1964-85).

O jornal havia protocolado no STM (Superior Tribunal Militar) mandado de segurança, em setembro, para ter acesso aos documentos que trazem informações sobre a detenção de Dilma e de outros militantes que atuaram na VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares), uma das organizações da esquerda armada.
O presidente do tribunal, Carlos Alberto Soares, havia trancado em março os documentos num cofre do STM, como revelou a Folha no mês de agosto.
Ao negar acesso, o ministro alegou que queria evitar uso político dos documentos durante o processo eleitoral e que os papeis estavam deteriorados pelo tempo.

Ontem, Soares não participou do julgamento.

Na sessão, dez ministros do STM votaram pelo acesso do jornal ao processo.

Para eles, trata-se de um "processo histórico", por isso o veto configurava censura e ia contra a liberdade de imprensa.

O relator do mandado de segurança, Marcos Torres, foi o único dos ministros que votou contra o acesso. Segundo Torres, o jornal, ao consultar os documentos, iria invadir a intimidade e a privacidade de Dilma.
A ministra Maria Elizabeth Rocha, que assessorou Dilma na Casa Civil, votou pela publicidade do processo, embora tenha feito a ressalva de que todo e qualquer relato de tortura deveria ser mantido sob sigilo, para se preservar a intimidade dos envolvidos.
Esse argumento também foi rejeitado pelos demais ministros do tribunal militar.
"Não existe liberdade de imprensa pela metade", afirmou o ministro Artur Vidigal de Oliveira.
O ministro Fernando Sérgio Galvão, que já havia se posicionado contra o acesso ao processo de Dilma, ontem mudou de opinião, votando a favor da Folha.
A sessão, que durou quase cinco horas, foi considerada "histórica" pelo ministro José Américo dos Santos.



SUSPENSÃO
O julgamento da ação da Folha havia sido suspenso por duas vezes -a última delas depois de um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) para se manifestar no processo.
Ontem, na retomada da sessão, o órgão argumentou que Dilma e todos os demais réus no processo, mais de 70, deveriam ser ouvidos antes da liberação da papelada.
Os ministros do tribunal, contudo, também rejeitaram esse pedido da AGU.
A Folha poderá consultar o processo somente após a publicação da ata da sessão, o que deve ocorrer na próxima semana.
O vice-presidente do STM, William de Oliveira Barros, que presidiu a sessão ontem (ele não votou), disse que, "a princípio", somente a Folha terá acesso aos autos, já que "foi ela quem pediu".
Taís Gasparian, advogada do jornal, afirmou que a decisão é "uma vitória não só da Folha, mas de toda a sociedade".
"O STM honrou com sua tradição liberal. É uma vitória um pouco óbvia, já que o processo jamais poderia ficar sob sigilo", disse a advogada.


Arquivado desde 1970, o processo traz informações de Dilma e de outros réus.

Presa no início daquele ano, a presidente eleita foi condenada pela Justiça Militar de três Estados (Rio de Janeiro, Minas e São Paulo) por subversão.

No final de 1972, ela deixou a prisão, onde foi torturada.

17 de novembro de 2010

Mais da metade das despesas do governo petista é para pagar a banca.


Isto é mais de R$ 1.000.000.000.000,00
ao ano.

O petismo chega ao fim do segundo mandato de Lula legando ao país um número assombroso e vergonhoso: 52,91% de todas as despesas do país estarão destinadas ao pagamento de juros da dívida ou a outros custos financeiros.

É mais de um trilhão de reais.

É mais de cinco vezes a folha de pagamento.

É três vezes mais dos que os gastos com a previdência.

É seis vezes mais o que o Tesouro repassa para estados e municípios.

Veja o quadro abaixo, do Orçamento de 2011, publicado hoje, pelo O Globo:




Uma das grandes mentiras do PT, na campanha eleitoral, que o PSDB também não teve competência de esclarecer ao país é que Lula pagou a dívida externa.

Para o marqueteiro tucano este tipo de papo daria menos votos do que operação de varizes e mutirão do câncer de mama.

Pelo andar da carruagem, hoje, a dívida externa do Brasil já deve ter passado ou está muito, muito perto de U$ 250 bilhões.

Os desdentados que estão comendo um pouco, mas morrendo de caganeira na fila do SUS, acreditaram.


Novembro 16, 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Por que Chico Buarque ganhou o Jabuti?

Foto: Associated Press

Por que Chico Buarque ganhou o Jabuti?

Por Toinho de Passira

Fontes: Dois em Cena,Veja,
O Globo, Blog de Kogut

Além de escrever o livro “Leite derramado” o escritor teve que abraçar o jaboti, em público.

O sacrifício valeu a pena.


CHICO BUARQUE E O JABUTI - O compositor já foi visto em bem melhores companhias

O compositor Francisco Buarque de Holanda, travestido de escritor, ganhou o terceiro premio Jaboti em sua curta e medíocre carreira literária.

Primeiro foi em 1992, com "Estorvo", depois em 2004 ganhou com “Budapeste” e agora em 2007, com o livro de sugestivo título “Leite Derramado”.

Neste ano, ninguém aguentou mais e caiu de pau dizendo que o prêmio Jaboti da Câmara Brasileira do Livro, norteia sua concessão muito mais por critérios políticos, que literários. Chico Buarque deve dizer em sua defesa que não tem culpa em ser amigo da “rainha” de “Alice no País das Maravilhas”, aquela que manda cortar cabeças.

A coisa está ficando feia: por esse "mesmo princípio cultural", por exemplo, indicaram o filme “Lula, filho do Brasil”, para nos representar, na escolha do Oscar de melhor filme estrangeiro.

Não demora e a miss Brasil, o troféu Imprensa, o premio Mambembe, o funcionário do mês, vão ser escolhidos apenas entre as filiadas ou simpatizantes do governo.

Por isso, gente como ator, papagaio de pirata, José de Abreu, sente-se competente para o cargo de Ministro da Cultura, disputando cabeça a cabeça, com o deputado Tiririca, esse último, também cotado para o Ministério da Educação.

”Pior que está não fica...”
15/11/2010

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

As mulheres de Dilma



Quem já teve uma Erenice a tiracolo, cuidando de todas as unhas encravadas, como diria o nosso Delúbio, deve sentir uma fossa danada na hora de montar um ministério.

Como se sabe, é a vez das mulheres.

O Brasil tem uma presidenta, e teria em Erenice uma superministra, com seu instinto maternal capaz de empregar a família inteira no governo.


Mas não há de ser nada. Dilma tem outras companheiras na manga. Uma delas, diretora da PTbras, ou melhor, Petrobras, vem com tudo.


Maria das Graças Foster é cotada para assumir a Casa Civil, depois que Erenice foi abortada. Mas de aborto não se fala mais. E se a eleição de Dilma já gerou um êxtase feminista, uma Maria das Graças no poder renderá no mínimo uma nova safra de artigos poéticos de Leonardo Boff sobre a revolução uterina.


Substituir um mito como Erenice Guerra não é fácil. Mas a candidata tem lá suas credenciais.


Já se sabe, por exemplo, que o marido de Maria das Graças
ganhou algumas dezenas de contratos com a Petrobras depois que ela virou diretora da estatal. Quase a metade sem licitação.

Como se vê, ninguém é insubstituível. Nem Erenice.


Segundo os dilmólogos, Maria das Graças está bem cotada porque tem um perfil e uma linha de ação muito parecidos com o da presidente eleita. Era exatamente o que se dizia de Erenice. Faz todo o sentido.

E não venha a imprensa golpista com nova onda de denúncias, porque não adianta. Se derrubarem essa, eles arranjam outra. O tal “perfil”, pelo visto, é a especialidade da casa.


Viva o governo das mulheres.


E já que é para acabar com o preconceito, arranjem aí uma boquinha para a madame Roriz, grande destaque da eleição ao lado do Tiririca.


Ela não é nenhuma Erenice, mas já é uma Weslian – o que não é pouco.

15/11/2010

Estudantes protestam no Rio e em São Paulo contra problemas no Enem 2010

RIO - Cerca de 50 estudantes protestaram no Rio, na tarde desta segunda-feira, contra problemas no Enem 2010.

Aos gritos de "Que palhaçada é essa?" e "O Enem não tem jeito, merecemos respeito", eles caminharam do Posto Oito, em Ipanema, ao Posto Doze, no Leblon, Zona Sul do Rio.

A manifestação foi organizada pelo Movimento dos Vestibulandos Ativistas Sem Enem (Mova-se), grupo do Colégio Notre Dame, de Ipanema, formado na semana passada.
- Não defendemos a anulação, mas queremos um Enem de qualidade e sem erros. Não estamos pensando só na gente, mas nos futuros formandos - explicou Thais Guimarães, de 17 anos, uma dos organizadoras.
Os adolescentes usavam roupas pretas e narizes de palhaços.

Alguns seguravam cartazes com frases como "Por um Enem de qualidade" e "Estudante não é cobaia".

O exame deste ano, realizado na semana passada, apresentou erros no cartão de resposta, que tinha os cabeçalhos trocados.

Além disso, parte das provas veio com folhas em branco e questões repetidas. Após o risco de o Enem ser anulado, na sexta-feira, uma liminar que suspendia a prova foi derrubada. 

Com o rosto pintado, a estudante Bruna Martins, de 17 anos, também criticou os erros:
- Acho injusto gastarem tanto dinheiro com uma prova com erros. Nos dedicamos durante o ano inteiro e fomos tratados como palhaços, não como estudantes que serão o futuro do país.

Protestos também em São Paulo

Pelo menos 200 estudantes protestam na tarde desta segunda-feira na Avenida Paulista, em São Paulo, por melhorias no ensino público.

Segundo a Polícia Militar (PM), eles também levam faixas reclamando das falhas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
De acordo com a PM, a expectativa é de que até mil pessoas participem do ato, considerado pacífico.

Os alunos, que saíram do vão livre do Masp, devem seguir até a Rua da Consolação.
O Globo