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sábado, 23 de abril de 2011

É um fenômeno...

Lula agora é empresário, com registro na Junta Comercial e tudo o mais.
Vai ocupar um prédio do PT, sem pagar aluguel, e ainda continuará recebendo R$ 13 mil mensais do partido, sem trabalhar um só dia.

Por Carlos Newton
Como todos sabem, o ex-presidente Lula agora é empresário. Em 18 de março, registrou na Junta Comercial de São Paulo seu primeiro empreendimento, que traz na razão social as iniciais do dono: LILS Palestras, Eventos e Publicações Ltda. O capital da nova empresa é até baixo. Apenas 100 mil reais, para quem anuncia cobrar R$ 200 mil por palestra.

Na empresa, Lula tem como sócio o amigo, ex-assessor e ex-presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. O mesmo Okamotto que, em 2006, disse que pagou do próprio bolso R$ 29 mil de uma dívida de Lula com o PT.

No papel, a sede da firma de Lula é o apartamento do dono, em São Bernardo do Campo, na grande São Paulo, mas o próprio Okamoto já revelou que a empresa será instalada num prédio do PT no bairro do Ipiranga, na capital paulista, onde deveria funcionar o Instituto da Cidadania, mas na verdade nada funciona lá e Lula vai se apropriar do imóvel, sem pagar aluguel.

“Agora o presidente é empresário. Vocês reclamavam que ele não tinha estudado, e agora ele tem alguns títulos de doutor honoris causa”, brinca Okamoto, o único assessor até agora a ficar com o ex-presidente, que pretende contratar também os ex- ministros Luiz Dulci (Secretaria Geral) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), e a assessora especial Clara Ant.

Outro petista que poderá trabalhar com Lula é o sociólogo Emir Sader, que perdeu a presidência da Casa de Ruy Barbosa, mas pode ser um importante colaborador do Instituto Lula, a ser inaugurado em breve. O instituto, presidido por Paulo Okamoto, atuará numa série de frentes. A Sader caberia o Instituto de Políticas Públicas, que, se vingar, funcionará no Rio de Janeiro.

Bem, com tanta coisa para fazer e tanto faturamento pela frente, Lula deveria devolver o salário de R$ 13 mil que recebe como falso assessor da presidência do PT, com carteira assinada, férias, décimo-terceiro salário, Fundo de Garantia e tudo o mais.

Sem trabalhar, Lula conseguiu todos os direitos que a grande maioria dos trabalhadores brasileiros não consegue, apenas sonha.

É um fenômeno.
 23 de abril de 2011

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Charge


quem será "ele" ?
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segunda-feira, 18 de abril de 2011

FILHA DE FIDEL CASTRO LUTA CONTRA A OPRESSÃO SOCIALISTA EM CUBA

Aline, no seu programa de rádio semanal em Miami


Por Francisco Vianna

Em 1993, uma dissidente cubana embarcou num avião em Havana disfarçada de turista espanhola, usando uma peruca e um passaporte falso, e voou para a Espanha para fugir da tirania comunista em Cuba. Mas Alina Fernandez-Revuelta não é apenas mais uma dissidente cubana — ela é a filha de Fidel Castro.

Aline, no seu programa de rádio semanal em Miami
Agora ela vive em Miami e se dedica a uma cruzada: informar aos americanos sobre as injustiças e abusos do regime cubano de seu pai e tio. E ela está perto de ver sua vida se descortinar na telona do cinema em “A Filha de Castro”, um filme baseado na novela do ganhador do Oscar, Bobby Moresco (“Crash”), e do vencedor do Prêmio Pulitzer, Cruz.

Fernandez-Revuelta, hoje com 55 anos, vive sozinha numa casa próxima ao bairro chamado de ‘Little Havana’ (Pequena Havana), em Miami, e trabalha em tempo parcial como uma médica pesquisadora de um hospital local. Mais seu foco principal se concentra no seu programa de radio semanal noturno, de uma hora de duração, chamado “Simply Alina” (Simplesmente Alina), em inglês, que apresenta seus comentários e notícias sobre Cuba, e convidados escolhidos dentro da comunidade cubano-americana. Ela também profere discursos anticastristas em universidades e outras instituições. “É meu dever, talvez parte da obrigação que tenho em função de ser quem eu sou”, disse ela à ‘Fox News Latino’.

Ela disse também que viver na capital mundial do exílio cubano “tem sido a experiência mais difícil da minha vida, porque se trata de viver no meio das vítimas da minha própria família, da minha própria carne e sangue”.

Mauricio Claver-Carone, diretor do Comitê de Ação Política da Democracia em Cuba e nos EUA, disse que, “o impacto que ela causa tem sido tremendo em termos de informar o público americano a respeito da realidade da injustiça e crueldade do regime comunista da ilha-cárcere dos irmãos Castro — mas que o que faz enfrenta barreiras emocionais difíceis de superar por, afinal, estar ela numa luta antagônica ao seu próprio pai”.

Fernandez-Revuelta não conversa por telefone com sua mãe, Natalia Revuelta, que teve um caso com Fidel Castro três anos antes de ele ter assumido o poder – mediante uma revolução em boa parte financiada pelos próprios americanos --, em 1959, quando depôs outro ditador, Fulgencio Batista. Natália ainda vive em Cuba e é bem vigiada e impedida de se comunicar com a filha.

“Minha família causou muito sofrimento a muitas pessoas que hoje vivem por aqui (em Miami) e com os quais privo todos os dias”, disse ela.

“Todos parecem respeitar minha posição e muitos manifestam diretamente a mim sua possivelmente sincera admiração. De qualquer forma, levei diversos anos para superar todos esses sentimentos de culpa. Meu pai chegou a ser um líder amado, no início, mas hoje não passa de um assassino comum, um bandido que mantém seu próprio povo na miséria comunista e na ausência absoluta de perspectivas para o futuro”.



domingo, 17 de abril de 2011

‘Lula não precisa mais ter complexos. Virou doutor’



FHC anima o adversário desleal:

‘Lula não precisa mais ter complexos.
Virou doutor’


Indolente demais para ler ao menos o trecho que inspiraria seu comentário obtuso, Lula foi logo despejando a discurseira de palanque sobre o esplêndido ensaio em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso analisou o papel da oposição.

“Agora tem um presidente que diz que precisa não ficar atrás do povão, esquecer o povão”
, mentiu, sempre sem coragem para mencionar o nome ou a sigla do inimigo.

“Eu sinceramente não sei como é que alguém estuda tanto e depois quer esquecer do povão”.


Foi prontamente silenciado pelo troco de FHC:

“Ora, eu venci duas eleições com o voto desse povão. E no primeiro turno, e contra o Lula. Agora, temos de ter uma estratégia para esses novos setores, mais sensíveis. Temos de fincar o pé na internet e nas redes sociais”.


O contragolpe bastou para que o camelô de si mesmo resolvesse tratar de outros assuntos em mau português. Ainda grogue, nem pressentiu a aproximação do gancho no fígado desferido por FHC neste domingo na coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

“Se Lula fosse um adversário leal, saberia reconhecer que não desprezo o povão”
, disse Fernando Henrique à jornalista Renata Lo Prete.

“Sou contra o que ele fez com o povo: cooptar movimentos sociais; enganar os mais carentes e menos informados, trocando votos por benefícios de governo; transformar direitos do cidadão em moeda clientelista. Quero que o PSDB, sem esquecer nem excluir ninguém, se aproxime das pessoas que não caíram da rede do neoclientelismo petista”.

Então sobreveio o direto na testa: “Desejo que Lula, que esqueceu as antiquadas posições contra as privatizações, continue usufruindo das oportunidades que as empresas multinacionais lhe oferecem, como agora em Londres. E desejo, principalmente, que Lula termine com a lengalenga contra ler muito e ter graus universitários, pois não precisa mais ter complexos. Virou doutor”.
É por coisas assim que Lula foge de um embate frontal com FHC como foge o diabo da cruz.

Imaginem um diálogo desses transmitido ao vivo pela televisão. Seria uma versão dramaticamente ampliada da cena da campanha eleitoral de 1994 documentada pelo vídeo abaixo, que escancarou em menos de um minuto o abismo que separa um caçador de votos de um homem de Estado.

Embora compreenda o que leva um dos contendores a esquivar-se do debate, a coluna repete o fecho do texto sobre o duelo destinado a mostrar qual dos dois ex-presidentes diz a verdade: coragem, Lula.

  Direto ao Ponto

17/04/2011

Charge

armas e armas
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A grande confusão

A jornalista, Miriam Leitão, constata o caos da infraestrutura brasileira, na atualidade, nem precisa esperar a Copa do Mundo, 2014, ou Olimpíadas em 2016, o colapso está acontecendo agora

Foto: Fernando Donasci/Reuters

Aeroportos brasileiros, o caos como rotina


Miriam Leitão

Fontes: Blog de Miriam Leitão


A infraestrutura brasileira está perto do colapso. Falta tudo, inclusive o básico, o simples.

As operadoras de celular prestam serviço cada vez pior.

Os aeroportos entupidos e o descaso das companhias irritam brasileiros e desorientam os estrangeiros.

O trânsito nas cidades é indescritível.

Portos não funcionam.

O governo investe errado.

Basta sair de casa para ver.


Não é necessário mais um estudo do Ipea para saber que os aeroportos não ficarão prontos a tempo, basta circular. Eles permanecem congelados no tempo e nos problemas. Nem é pela Copa.


É por nós e agora que eles precisam avançar. Joseph Blatter irritou as autoridades mas estava certo, e o governo agora usará o atraso como álibi para não cumprir os procedimentos em obras públicas.

O PAC não era um supersistema gerencial que permitia ter o controle do andamento dos projetos?



Senadora Marta Suplicy, a relatora que não sabe,
nem quer saber


Num país onde falta tudo, a maior obra de infraestrutura, que vai consumir mais da metade do orçamento para ferrovias dos próximos anos, é o polêmico trem-bala. Ele foi aprovado no Senado esta semana depois de um debate entre especialistas de diversas áreas.


Foram desde o BNDES até especialistas independentes, com análises técnicas do projeto. Ótimo momento para que os senadores entendessem em que estavam votando. Lá, foi dito que não há estudo de engenharia detalhado, portanto, não se sabe quanto a obra custará, de fato.


O governo defende o absurdo de o Tesouro ser o garantidor de R$ 20 bilhões emprestados pelo BNDES. O Estado empresta, o Estado avaliza se o executor der o calote, o Estado será sócio, o Estado dará ainda um subsídio direto de R$ 5 bilhões. Tudo com o nosso dinheiro.


A ideia em si de uma ligação por trem-bala entre Rio e São Paulo é sedutora. O diabo está nos detalhes, principalmente nos que nós não conhecemos porque fazer uma obra em que haverá escavações de rocha e indenizações sem um estudo detalhado é uma insensatez.


Mesmo assim, a relatora Marta Suplicy (PT-SP) apresentou um parecer favorável à obra no dia seguinte desse debate em que foram apresentadas tantas dúvidas técnicas. Um detalhe revelador: a relatora não acompanhou o debate e a apresentação dos técnicos. Não se deu sequer ao trabalho de ouvir os riscos mostrados pelos especialistas sobre o assunto que relatou favoravelmente no dia seguinte.


Comportamento diferente teve a oposição e certos senadores da base do governo que acompanharam com atenção o debate. Ricardo Ferraço (PMDB-ES) é um desses que faz parte da base do governo, mas que ouviu tudo e fez uma comparação interessante: com uma fração, não mais que 10% do preço atual do trem-bala, poderia ser feito no seu estado o que se quer há décadas: a dragagem do porto de Vitória.


Há oito anos, no começo do período Paulo Hartung, o governo estadual tentou fazer a dragagem e foi impedido porque tinha que ser uma obra federal. O governo federal disse que faria e não fez. Lá, só podem entrar navios pequenos, e na maré cheia. Isso num estado que quer tirar o melhor proveito de sua vocação logística.


Fiz um programa sobre turismo na Globonews tentando entender o que mais - além do câmbio desfavorável - atrapalha o turismo brasileiro, porque o país no ano passado teve déficit de US$ 10 bilhões na balança de turismo e nos primeiros dois meses deste ano o déficit está aumentando.


Um país com tantas belezas e com atrações para todo o tipo de turismo, o que nos atrapalha?


André Coelho contou que a pesquisa de conjuntura de turismo que a Fundação Getulio Vargas faz com 80 presidentes de operadores de turismo acaba de mostrar aumento de faturamento no setor. Ele cresce puxado pelo aumento da classe C. Mário Moysés, da Embratur, disse que falta “conectividade”, poucos vôos ligam o Brasil aos países dos quais podemos atrair turistas. Há poucos aeroportos de chegada e os grandes estão superlotados.


Numa pesquisa feita pela FIPE, turistas que deixavam o país reclamaram, entre outras coisas, da falta de algo fácil de resolver: falta sinalização que eles possam entender. O turista se sente perdido no Brasil.


Quinta-feira tive um dia desses típicos de qualquer brasileiro quando precisa circular pelas cidades em horas de pico e pegar voos de ida e volta. Saí muito mais cedo de casa, contando com o trânsito caótico. No caminho, fui trocando de celular porque a TIM e a Vivo têm cada vez mais pontos cegos na cidade e a ligação caia. O celular de Alvaro Gribel, que é da Oi, também não pegava ontem na casa dele.


A internet banda larga cai com frequência. Tenho reclamado com a TIM há um mês, sem solução, porque para falar no celular eu tenho que sair de casa; dentro de casa não há cobertura. O motorista de taxi me disse que ouve o mesmo de todas operadoras. Estamos retrocedendo.


No aeroporto, meu voo não aparecia na visor, o que me obrigou a ir duas vezes ao balcão de informação. Lá, soube de duas trocas de portão. Um estrangeiro se perderia, pensei.


Quando cheguei à aeronave, um estrangeiro estava sentado no meu lugar. Fui conferir o bilhete dele e o assento estava certo mas ele estava num voo para Vitória, quando seu ticket era para Guarulhos.


Na volta, encontrei filas gigantes para táxi no aeroporto Santos Dumont.


Fui salva por uma carona do professor Antônio Barros de Castro, que definiu tudo numa frase brilhante: “A China não sabe não crescer, e nós não sabemos crescer.”


Assim, cada vez mais caótico, tomando decisões insensatas e negligenciando tarefas simples, o Brasil aguarda os grandes eventos internacionais.


*Acrescentamos subtitulo, fotos e legendas ao texto original