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sábado, 28 de junho de 2008

O misterioso RJ - na Veja

O misterioso RJ

Polícia suspeita de ligações do senador Romero Jucá
com a quadrilha da Gautama

De Expedito Filho, na Veja:

Na semana passada, VEJA revelou que o raio de ação das traficâncias do empreiteiro Zuleido Veras, o dono da construtora Gautama, ia muito além das 61 pessoas denunciadas até agora pelo Ministério Público Federal.

A agenda do empresário mostra que ele tinha um excepcional cuidado, principalmente às vésperas da campanha eleitoral de 2006, em anotar nomes de políticos graúdos associados a cifras misteriosas. Doações clandestinas? Propinas? Nem Zuleido nem os envolvidos explicaram.

Os documentos apreendidos pela polícia, porém, continuam a produzir histórias intrigantes. O mais novo mistério a ser decifrado pelos investigadores do caso é a identidade de um certo "RJ" – sigla que aparece em conversas telefônicas grampeadas com autorização judicial e em dezenas de papéis recolhidos nos escritórios dos acusados. RJ, pelo que se ouviu dos diálogos, é a pessoa que ajudava a viabilizar os negócios escusos do empreiteiro Zuleido.

Pelo que se viu nos papéis, também é alguém que se movimenta com extrema desenvoltura no Congresso e nos bastidores do governo. RJ, talvez por toda essa influência, aparece sempre ao lado de cifras, muitas cifras.

A Polícia Federal tem um suspeito: RJ seria o senador Romero Jucá, o líder do governo no Senado.

O nome do senador peemedebista não surgiu apenas por causa da coincidência alfabética. Papéis com anotações sobre RJ foram apreendidos na casa do lobista Geraldo Magela Fernandes da Rocha, em Brasília.

Ex-funcionário de Zuleido e, durante anos, assessor de Romero Jucá, o lobista atuava no Congresso para viabilizar os interesses comerciais da Gautama. Entenda-se por isso garimpar emendas no orçamento em favor das obras da empresa e, depois, conseguir a liberação dos recursos nos ministérios.

Leia mais: O misterioso RJ

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Ela se foi, mas fica seu exemplo. O exemplo raro de como deve ser uma primeira-dama.


UMA PRIMEIRA-DAMA QUE VALEU A PENA

MARIA LUCIA VICTOR BARBOSA

Quando personalidades marcantes, daquelas que se distinguem no cenário nacional partem, para quem sabe outra dimensão, fica uma sensação de perda como se fosse a de um parente, de alguém próximo, apesar de não termos tido contato pessoal com essa figura.

Assim, com certeza, se sentiram os brasileiros quando tomaram conhecimento da morte da ex-primeira-dama, dona Ruth Cardoso, ocorrido em 24/06/2008.

Essa comoção não é normal com relação às primeiras-damas. Geralmente elas não se destacam ofuscadas por seus maridos, sobretudo, quando estes são presidentes da República.

Algumas esposas de presidentes exercem ou simulam exercer certas funções de assistência social sem muita relevância. Outras se limitam a freqüentar ocasiões sociais ou acompanhar seus maridos em viagens para compor o quadro que os eleitores admiram: o da família bem constituída. Portanto, primeiras-damas podem ser também peças de marketing, figuras sem vida própria com tendência a resvalar para futilidades que os privilégios do seu status comportam.

Dona Ruth Cardoso fugiu à regra. Extremamente discreta, dotada de elegância sóbria e gestos comedidos, dona de invejável cultura, ela se destacou no cenário nacional pelo trabalho desenvolvido na área social e pela preocupação com os menos favorecidos.

Antes de mais nada ela foi uma mulher como o são as mulheres de fibra, ou seja, foi primeiramente mãe. Assim, enquanto o marido Fernando Henrique Cardoso se dedicava aos estudos e fazia brilhante carreira, inclusive internacional como sociólogo, a antropóloga Ruth cuidou dos filhos do casal, o que fez com que sua trajetória acadêmica ocorresse mais lentamente que a dele.

Mesmo assim conseguiu defender o mestrado em 1970 e o doutorado em 1972.

Num país como o nosso, em que se cultiva a mediocridade, a educação caiu ao seu nível mais baixo e não se premia o mérito, infelizmente essa enorme dedicação aos estudos é vista como coisa da elite ou algo desnecessário.
Seria, então, preciso mudar nossa mentalidade para se reverenciar os que vencem por mérito.

Dona Ruth foi também professora e pesquisadora e, quando seu marido chegou à presidência da República, assumiu a presidência do Programa Comunidade Solidária. A partir daí foi uma primeira-dama incansável no combate à exclusão social. Menos pelo papel que lhe coube junto a Fernando Henrique e mais por sua consciência cívica, sua visão do país, seu sentimento de brasilidade.

Ruth Cardoso não foi a primeira-dama fútil das festas, o ornamento a desfilar junto ao marido, a deslumbrada exibindo jóias e roupas. Mas exerceu o papel para o qual seu preparo intelectual e seu sentimento de cidadã brasileira se conjugaram para fazer da discreta senhora uma pessoa participante do seu tempo, um ser humano útil a outros seres humanos.

Ainda assim, recentemente foi vítima desse tipo de sordidez que permeia o jogo político. O dossiê urdido nas tramas palacianas para denegrir o ex-presidente FHC através dos gastos pessoais realizados durante seu governo, visaram atingir também dona Ruth.

De forma firme, sem se intimidar, ela declarou publicamente que se mostrava indignada com a exploração política que estava sendo feita como os gastos pessoais do seu marido e familiares no período em que ele fora presidente.

Realmente, uma abominação visando encobrir abusos de outros, estes sim, absurdos.

Dona Ruth, mãe, professora, primeira-dama atuante se foi para outra dimensão. Fica o Brasil em certo estado de orfandade num momento em que faltam mais mulheres dotadas de espírito público, mulheres solidárias, dignas, capazes de entender que cargo não é privilégio, mas encargo e que o fim último da política, como disse Aristóteles, é o bem comum.

Dona Ruth Cardoso, à sua maneira fez política como se deve fazer. Ela se foi, mas fica seu exemplo. O exemplo raro de como deve ser uma primeira-dama. Dona Ruth valeu a pena.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga, professora, escritora.


Elite

MAIS UMA CONFUSÃO SEMÂNTICA
e desta feita parece que é das 'zelites', gestada na novilíngua lulista petista.

COM EFEITO - Elite – em sua acepção geral compreende um grupo de pessoas que, numa determinada sociedade ocupam posições eminentes; especificamente – um grupo de pessoas expoentes num determinado campo – empresarial, científico, educacional, sindical, e, principalmente a minoria governante e os círculos onde é recrutada.

CONCEITOS: AURÉLIO: “1. O que há de melhor em uma sociedade ou num grupo; nata, flor, fina flor, escol. [Cf. flor (5)]. Sociol. Minoria prestigiada e dominante no grupo, constituída de indivíduos mais aptos e/ou mais poderosos.”

PARETO: “Formemos uma classe com as pessoas que apresentem os mais elevados índices no seu ramo de atividade e demos-lhe o nome de elite ... Dessa maneira, teremos dois estratos da população:

a) um estrato inferior, a não-elite ....;

b) um estrato superior, a elite, dividido em dois:

i) a elite governante;

ii) a elite não governante” (PARETO, V. The mind and society. /trad. ingl. A. Bongiorno e A. Livingston. London, J. Cape, 1935, v. 3. p. 1.423-4);

LASSWELL definiu elite como aqueles que dispõem de maior acesso aos valores e ao seu controle, nesses termos: “ ... as pessoas que ocupam as mais altas posições numa determinada sociedade.

O número de elites é tão grande quanto o de valores. Além da elite do poder (elite política) existem elites de riqueza, respeitabilidade e conhecimentos (para falar apenas de algumas).

Como é preciso um termo para designar as pessoas que constituem elite em relação a uma série de valores, utiliza-se a expressão elite
(a elite da sociedade)” (LASSWELL, H.D.; LERNER, D.; ROTHWELL, C.E. The comparative study of elites. Stanford, Stanford Univ. press, 1952, p. 6)


Não se conhece sociedade que possa dispensar a função das elites.
Nem se vislumbra qualquer indício histórico-social consistente que prenuncie o seu desaparecimento.


Nas sociedades democráticas - uma elite não se mantém por longo tempo na posição dominante quando provoca desequilíbrios e crises no ecossistema social.

O CERTO É QUE quando um País que não tem uma elite dirigente responsável - que é o que há de mais qualificado a serviço da sociedade (interesse público) - LAMENTAVELMENTE - é governado por uma minoria, sobretudo por facções, grupos e 'máfias' políticas - a serviço de seus próprios interesses.

E TUDO EM NOME DO RESPEITÁVEL E DISTINTO POVO - SOBERANO ABSOLUTO.
por Rivadávia Rosa

GUIA DOS IDIOTAS

GUIA DOS IDIOTAS

A receita do ditador Chavez para
DESTRUIR A VENEZUELA!!

A carga tributária de 2008 vai alcançar R$ 1 trilhão??

A carga tributária no primeiro trimestre de 2008 foi de 38,90% do PIB (Produto Interno Bruto), aumentando 1,87 ponto percentual em relação aos 37,03% do mesmo período de 2007.

Nunca na história deste país os impostos foram tão pesados nos primeiros três meses de um ano. É o que revela estudo divulgado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário).

De cada R$ 100 que o país produziu entre Janeiro a Março, R$ 38,90 foram simplesmente consumidos pela carga fiscal dos governos federal, estaduais e municipais.

Considerando um PIB de R$ 665,53 bilhões (de acordo com o IBGE), os contribuintes pagaram R$ 258,90 bilhões, aponta o IBPT.

A previsão é sinistra: em 22 de Dezembro, a carga tributária de 2008 vai alcançar R$ 1 trilhão.

Enquanto isso o congresso e senado passam a semana vazios; pois os deputados e senadores todos foram pular fogueira de Sao João em suas cidades natais!!!

Só no Brasil mesmo!

E o povo e trabalhador que paga estes impostos?

Vai poder tirar uma semana de folga também para festejar Sao João?

enviada por Gracias

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Três meses antes de Ruth morrer eles tentaram assassinar a sua reputação.

RUTH CARDOSO


Trechos do artigo de Reinaldo Azevedo

A morte de Ruth Cardoso nos surpreendeu a todos e, por algum tempo ao menos, parece ter tirado o país de uma espécie de transe. E nos demos conta, de súbito, de que chegava ao fim a trajetória de uma intelectual que, nos oito anos em que o marido foi presidente da República, comportou-se com uma elegância e discrição ímpares, sem, no entanto, deixar de fazer o seu trabalho: quem quer faça a genealogia honesta dos programas sociais em curso vai chegar às iniciativas de Ruth à frente do Comunidade Solidária.

Mas uma lição da professora, no entanto, foi esquecida: ela tinha horror ao assistencialismo. Aliás, não custa anotar à margem: o governo FHC tinha uma espécie de vergonha de fazer propaganda de seus programas de transferência de renda.

O lulismo, ao contrário, faz publicidade até da renda que não transfere.

Aos 77 anos, podendo viver uma vida confortável, dedicar-se apenas a seus livros, aos netos, às viagens que eventualmente fazia em companhia do marido em palestras mundo afora, Ruth, não obstante, trabalhava pra valer na ONG Comunitas, sucessora do Comunidade Solidária.

E com recursos que buscava na iniciativa privada — aliás, era o que fazia também o Comunidade Solidária. A ONG de Ruth era mesmo “não-governamental”.

Desde que se fez professora, no Brasil ou no exílio, jamais deixou de trabalhar. E a morte a encontrou, perto dos 80 anos... trabalhando!

Não é espantoso? Ruth, sozinha, era um verdadeiro Partido dos Trabalhadores.

Sua frugalidade era notável e notória. Em tudo: dos gestos à vestimenta, do comportamento às palavras. Tinha uma incompatibilidade que parecia inata com o espetaculoso, o vulgar, o mundano.

Media as palavras e ouvia educadamente o outro, sempre atenta ao sentido exato do que se dizia, cobrando precisão. Era, em suma, uma pessoa admirável.

Não é que certa estirpe hoje no poder ousou envolver o nome desta senhora exemplar numa tramóia para livrar o governo de revelar seus desatinos com os cofres públicos?

A canalha comprometida com o dossiê sabe muito bem que o trabalho de plantação de notinhas em jornal sugerindo que FHC e Ruth viviam como nababos já havia começado.

Sim, dossiê clandestino, mas forjado nos porões da Casa Civil. Quando as pegadas do comando já não podiam mais ser escondidas, então se inventou uma nova desculpa: aqueles gastos não eram mais sigilosos.

Não, eu não sou político. Também não preciso, felizmente, sustentar nos ombros o papel institucional de FHC. E por isso reitero: a senhora Dilma Rousseff deveria ter alegado uma indisposição qualquer.

De fato, poderia ter ficado em Brasília, reunida com Franklin Martins e José Múcio — também presentes ao velório —, todos eles personagens com algum grau de participação no — como é mesmo, Dilma? — “banco de dados” criado na Casa Civil.

Que as Erínias se encarreguem dos covardes que praticaram a lambança. Eu só ajudo com a memória. O ex-presidente está institucionalmente obrigado a poupá-los. Eu não estou.

Três meses antes de Ruth morrer — trabalhando, aos 77 anos —, eles tentaram assassinar a sua reputação. Uma trama palaciana. Onde há um chefe inequívoco.

Morta, Ruth sobreviveu.

Mesmo vivos, espero que eles não sobrevivam.

Por Reinaldo Azevedo

Dra. Ruth Cardoso, referência de postura, classe, delicadeza, determinação, cultura e inteligência, vai deixar muita saudade.

O Brasil fica ainda mais pobre.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

PT TENTA CALAR IMPRENSA

PT TENTA CALAR IMPRENSA

Advocacia Geral da União (AGU) enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) defendendo que trechos da Lei de Imprensa de 1967 que estão suspensos voltem a vigorar.

Falando em nome do governo, a AGU defendeu que sejam mantidos três artigos que estabelecem penas mais duras para a imprensa do que as expressas no Código Penal para quem praticar crimes contra a honra - calúnia, injúria e difamação.


Se os artigos continuarem banidos, os jornalistas ficarão sujeitos às punições do Código Penal, como acontece com qualquer cidadão.


O parecer da AGU servirá de subsídio aos ministros da mais alta Corte do país no julgamento que decidirá se a Lei de Imprensa, herança da ditadura militar, perderá ou não a validade de forma definitiva.


Pedido inclui apreensão e destruição de publicações


O advogado Sérgio Eduardo Tapety, que assina o parecer de 59 páginas da AGU, argumenta que crimes contra a honra são mais graves quando praticados por jornalistas, pois têm repercussão maior e merecem punições mais rigorosas.

"A intenção do legislador, ao tratar de forma específica crimes contra a honra praticados por meio da imprensa, foi dar ao Estado o poder de impor sanções mais severas àqueles que praticam esses delitos, uma vez que a violação ao referido bem jurídico através da imprensa tem um alcance e efeitos mais amplos que potencializam o dano acarretado à vítima", diz o texto.
deu n' O Globo
enviada por Gracias*

"A decisão é absolutamente inconstitucional, pois a Constituição, no seu artigo 220, proíbe a censura e especialmente a censura prévia".

"O grande inimigo da imprensa hoje é o Poder Judiciário, que, em decisões de juízes despreparados e com vocação totalitária, cerceia a liberdade de expressão e os direitos estabelecidos."

Maurício Azêdo,presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

Um quarto do Congresso sob investigação

Ao todo, 143 parlamentares respondem a inquérito
ou ação penal no STF.

Número de processos cresceu 44% nos últimos nove meses
Nos últimos nove meses, o Supremo Tribunal Federal (STF) promoveu a gestação de 86 novos processos contra deputados e senadores. Nesse período, o número de investigações saltou de 195 para 281, um aumento de 44%.

Já a relação dos parlamentares investigados passou de 105 para 143, crescimento de 36,1%, conforme levantamento exclusivo feito pelo site Congresso em Foco.

A metade deles, 63 deputados e oito senadores, estava sem mandato até o início da atual legislatura. Isso explica em parte o aumento no número de processos e congressistas acusados, já que muitas dessas denúncias "subiram" para o Supremo só ao final do primeiro ano de mandato dos novatos.

Por conta do foro privilegiado, acusações contra parlamentares devem ser julgadas apenas no STF, mesmo que tenham se originado nos estados.

Os dados acima fazem parte do levantamento do Congresso em Foco feito até o último dia 30 de maio, em comparação com pesquisa publicada pelo site no dia 4 de setembro de 2007.

Ao todo, 123 deputados e 20 senadores são alvo de algum tipo de investigação na mais alta corte do país. Em 90 casos, o Supremo e a Procuradoria Geral da República encontraram indícios para transformar 48 congressistas (42 deputados e seis senadores) em réus.

Os números mostram que um em cada quatro parlamentares está sob suspeita no STF. Oito deles estão licenciados do mandato, mas gozando do foro privilegiado, ou seja, da prerrogativa de ser investigado apenas com a autorização do STF e de ser julgado somente pelos ministros do Supremo.

Fazem parte da lista 29 deputados que pretendem disputar as eleições
municipais em outubro.

IMPROBIDADE

O maior número de processos está relacionado a atos praticados por deputados e senadores no exercício de outras funções públicas. São 65 processos por crimes contra a administração pública, como peculato e desvio de verbas, e 11 por corrupção passiva ou ativa.

A quantidade de denúncias por esse motivo pode ser, na verdade, ainda maior, já que o STF não informa a natureza de 19 inquéritos ou ações penais.

Também há 22 denúncias por crime de responsabilidade, cuja condenação pode resultar na perda do mandato, 17 por crime contra a Lei de Licitações e duas por improbidade administrativa.

Outro dado relevante são as 39 acusações de crime eleitoral, ou seja, atos praticados na busca pelo mandato em Brasília. Na extensa lista, também despontam os crimes contra a ordem tributária, que se repetem 21 vezes, 11 processos por crime contra o sistema financeiro nacional e outros sete por lavagem de dinheiro.

Também não faltam crimes comuns - sob a tutela do Supremo por causa do foro privilegiado -, como 13 denúncias por formação de quadrilha, seis por estelionato, uma por furto qualificado, outra por contrabando, e uma por lesão corporal, entre outras.


continua

RORAIMA LIDERA RANKING


RORAIMA LIDERA RANKING

Todos os 26 estados e o Distrito Federal têm pelo menos um representante processado. Dona da maior bancada, com 70 de-putados e três senadores, São Paulo tem 20 parlamentares sob investigação, todos com assento na Câmara.

Proporcionalmente, Roraima é o estado com mais congressistas sob suspeição. De seus 11 representantes no Congresso (8 deputados e três senadores), sete têm pendências no Supremo.

Logo atrás, aparece a bancada do Tocantins, com
seis de 11 integrantes entre os investigados. No levantamento anterior, apenas Mato Grosso do Sul e Amapá não tinham representantes sob o foco da Justiça.

UNIDOS PELOS PROCESSOS

O maior partido da base aliada do pre-sidente Lula e os dois principais oposicionistas estão no topo da lista dos processados. Com 33 nomes, o PMDB é a legenda com maior número de congressistas sob suspeita.
São 26 deputados
e sete senadores, ou seja, praticamente um terço de toda a bancada, composta por 112 integrantes.

Logo atrás dos peemedebistas, em termos absolutos, aparecem o PSDB e o
Democratas (DEM), com 18 acusados cada. O aumento, no caso do DEM, foi de 80% em comparação com o levantamento anterior, no qual apenas dez de seus integrantes apareciam na relação. Já os tucanos apresentavam 15 nomes na lista de setembro.

Com quase metade de seus 41 representantes no Congresso, o PP se destaca,
proporcionalmente, como a sigla com mais parlamentares investigados: 17 deputados denunciados.

O partido do presidente Lula também teve aumento no número de representantes sob investigação no Supremo. Agora são 11 deputados ante os sete relacionados no último levantamento. O PR vem em seguida, com 11 nomes. Das 20 legendas com representação no Congresso, 15 têm parlamentares respondendo a inquérito ou ação penal no Supremo.

Só estão fora da lista o
PCdoB, o Psol e os nanicos PHS, PTdoB e PTC. Responsáveis pelo julgamento dos colegas nos conselhos de Ética da Câmara e do Senado, os presidentes dos dois colegiados também estão na mira da Justiça.

Como antecipou este site (leia mais), indicado pelo PTB para
suceder o deputado Ricardo Izar (SP), morto no último dia 2 de maio, o novo presidente do Conselho de Ética da Câmara, Sérgio Moraes (PTB-RS), responde a três ações penais por crime de respon-sabilidade.

Já o presidente do
Conselho de Ética do Senado, senador Leomar Quintanilha, é acusado de crimes contra a ordem tributária

terça-feira, 24 de junho de 2008

Dra. Ruth Cardoso


Uma mulher digna, inteligente, discreta.

Uma perda lamentável.

Morre Dona Ruth Cardoso

Morre Dona Ruth Cardoso

Dona Ruth Cardoso, mulher do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, morreu há pouco em seu apartamento em São Paulo. Ela havia feito, ontem, um cateterismo ("método diagnóstico pelo qual é possível avaliar a presença ou não de entupimentos nas artérias e/ou veias coronárias"). E implantado dois stents ("próteses metálicas posicionadas no interior de artérias coronarianas obstruídas por placas de gordura, com o objetivo de normalizar o fluxo sanguíneo"). Na última quinta-feira havia sido internada no Hospital Sírio-Libanês com angina (“dor ou desconforto no peito quando os músculos cardíacos não recebem sangue suficiente”).

Atualização das 21h28: - Dona Ruth morreu com 77 anos. Faria 78 no próximo dia 19 de setembro.

O ex-presidente Fernando Henrique completou 77 anos no último dia 18. Os dois estavam casados há 53 anos. Leia aqui uma biografia de Dona Ruth.

Atualização das 21h51: Do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), a respeito da morte de Dona Ruth:

- É uma grande perda para o país, uma pessoa honrada, discreta, uma grande luz. Era uma pessoa honrada e admirada por todos os brasileiros. Somos solidários ao presidente Fernando Henrique e a toda sua família. Era reconhecida por seu trabalho tanto por integrantes do PSDB quanto de outras tendências partidárias. Reconhecemos isso em vida e continuaremos reconhecendo na morte dela.

Atualização das 21h57: Nota divulgada pelo PSDB: "Em virtude da morte da ex-primeira dama Ruth Cardoso, o PSDB cancelou os eventos comemorativos aos 20 anos do partido, que seriam realizados nesta quarta-feira. Na manhã do dia 25, mesma data do aniversário da legenda, ocorreria uma sessão solene no plenário do Senado em alusão à data e outras atividades pelo país."

O ex-ministro das Minas e Energia José Jorge que há mais de 10 anos realiza a mais animada festa junina de Brasília, acaba de cancelá-la. Seria amanhã.

Atualização das 22h05 - A ex-primeira-dama Ruth Vilaça Correia Leite Cardoso nasceu em Araraquara, em 19 de setembro de 1930. Doutora em antropologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), ela primeiro conquistou, em 1959, na Universidade de São Paulo, seu título de mestrado em antropologia. Treze anos depois, obteve seu doutorado com a tese "Estrutura Familiar e Mobilidade Social: Estudo dos Japoneses no Estado de São Paulo". Leia mais sobre a trajetória de Ruth Cardoso

Enviado por Ricardo Noblat

Teixeira fez ao menos 6 reuniões no Teixeira fez ao menos 6 reuniões no Planalto

Encontros de Lula com o advogado do caso VarigLog ocorridos desde 2006 não foram registrados na agenda pública do presidente

Compadre de Lula é acusado de interferir na venda da empresa aérea; Planalto afirma que nem todos os compromissos são divulgados



A Presidência reconheceu que o advogado Roberto Teixeira esteve pelo menos seis vezes no Palácio do Planalto com Luiz Inácio Lula da Silva, seu compadre, desde 2006, em encontros não registrados na agenda pública do presidente.

(...)

Ao menos dois desses encontros estão relacionados diretamente com o negócio, aprovado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em junho de 2006. No mês seguinte, a VarigLog adquiriu a Varig. A assessoria de Teixeira diz que as demais visitas foram apenas de cortesia ao amigo Lula.
No dia 15 de dezembro daquele ano, Teixeira foi ao encontro de Lula acompanhado dos sócios da Varig um dia depois de a companhia receber da Anac, em cerimônia em Brasília, certificado que lhe deu autorização para voar.

(...)

Outro encontro de Teixeira com Lula ocorreu em 28 de março de 2007. Naquele dia, o advogado foi ao Planalto acompanhado dos empresários Nenê Constantino e Constantino de Oliveira Jr., donos da Gol. O motivo da reunião, segundo os empresários, era comunicar oficialmente a Lula a compra da Varig pela Gol.

Nas duas ocasiões, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), acusada de interferir na venda da VarigLog, estava presente.
O Planalto argumenta que nem todos os compromissos do presidente são divulgados.
LETÍCIA SANDER
ALAN GRIPP

Assinante lê íntegra aqui

Dilma admite que recebeu Roberto Teixeira para falar sobre Varig

Ela se irritou com perguntas sobre encontros e disse que governo não queria fim da Varig.
Ela alegou que sua agenda não revela todas as reuniões
porque trabalha 12 horas por dia.

A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, confirmou nesta terça-feira (24) que recebeu pelo menos duas vezes o advogado Roberto Teixeira para falar sobre a venda da Varig para a VarigLog.

Em uma delas, segundo ela, a filha dele, Valeska Teixeira, também estava presente. Dilma se irritou com as perguntas e disse que essa era uma tentativa de “escandalizar o nada”.

Teixeira é amigo e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o jornal Folha de São Paulo, Lula recebeu o advogado por seis vezes e em duas delas foi para tratar da questão da Varig.

“Eu acho que tem, mais uma vez, uma tentativa de escandalizar o nada. Se você olhar a minha lista de audiências, ela abrange uma quantidade muito grande de pessoas, de empresários, de setores da sociedade. Eu não vejo, a não ser que alguém queira criminalizar o nada. Eu recebi duas vezes. A filha eu não tenho certeza se nas duas estava, mas numa eu tenho certeza. E foi só isso”, disse Dilma.

Segundo ela, os dois foram recebidos no início do processo de venda da Varig por leilão.


“Eles vieram tratar, basicamente naquela época, que foi bem no início do processo, da questão relativa aos leilões da Varig. Agora, eu acho que há esta escandalização do nada”
, disse.

Questionado porque os encontros não constam da sua agenda pública, a ministra alegou que trabalha demais e é impossível apresentar claramente com quem ela se reúne. “Não sei [porque não saiu na agenda].

Vocês me desculpem, não é uma ficção pura [a minha agenda].

A minha agenda é em alguns momentos uma impossibilidade, porque eu tenho às vezes três encontros na mesma hora.
Chega a ser uma impossibilidade.

Se quiser informações sobre a minha agenda, elas são públicas. E é bom que se diga que eu atendo, em média, quase 12 horas por dia”, argumentou.

Ela disse que a Casa Civil é
“especializada em resolver problemas” e, por isso, a questão da Varig também passou por sua pasta.

“Nós também fazemos uma coordenação de todos os processos críticos que ocorrem dentro do governo. Chegou a mim a hipótese de falência da Varig. O governo não queria que a falência da Varig fosse um ato de inação do governo. Nós achávamos que se pudesse não haver falência, seria melhor para todos”, argumentou.

Dilma disse ainda que recebeu os presidentes da Gol e da TAM para tratar do mesmo tema. Todos os encontros foram na Casa Civil.

Jeferson Ribeiro Do G1

Os pervertidos 1

A fala do ministro
"Que o Roberto Teixeira atuou na venda da Varig, isso é público e notório. A questão que precisa ser resolvida é se houve irregularidades no processo.

É importante lembrar que a falência da Varig estava na Justiça e a venda foi feita por um juiz. Não houve irregularidades".


A frase acima é do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Estamos assistindo ao vivo e em cores o modo como os petistas fazem o irregular passar por normalidade. Escrevi aqui a respeito, lembram-se:

- começam negando tudo;
- aceitam parcialmente a acusação;
- acabam admitindo a acusação inteira;
- dizem que o feito não tem nada demais.

É por isso que essa gente perverte a política como nenhuma outra força antes “nestepaiz”

Lula abandona Crivella Exército na favela

A visita do presidente Lula ao Rio expôs a tônica da disputa eleitoral na cidade: a fragmentação. Na oposição, DEM e PSDB marcharão separados. O DEM vai de Solange Amaral, escudeira fiel do prefeito César Maia.

O PSDB, eleitoralmente inexpressivo na cidade, fez aliança com o PV e o PPS e vai de Fernando Gabeira.
Na base aliada, é altíssima a fragmentação. PMDB, PCdoB, PT e PRB também vão ao primeiro turno com candidatura própria, respectivamente, Eduardo Paes, Jandira Feghali, Alessandro Molon e Marcelo Crivella.

Ontem, em cerimônia no Palácio Guanabara, o presidente Lula e o governador Sérgio Cabral receberam as famílias das vítimas da tragédia do morro da Providência. Três dos quatro candidatos da base estavam presentes ao beija-mão: Eduardo Paes, Jandira Feghali e Marcelo Crivella – o deputado Molon alegou outros compromissos e não compareceu.

Aliás, o senador Marcelo Crivella esteve em dois eventos que contaram com a presença do presidente: em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, para a comemoração dos 50 anos da Bayer, e no Palácio Guanabara.


Em ambos, Lula passou direto por Crivella, sem sequer estender-lhe a mão. O presidente não quis correr o risco de ser fotografado confraternizando com Crivella.


O presidente é absolutamente cioso de sua popularidade.

Não a coloca em risco por nada – nem por ninguém.


Lula agora condena presença do Exército

Na presença dos parentes dos três jovens mortos no episódio dos militares no morro da Providência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou subitamente de opinião a respeito da atuação do Exército na favela, no Rio de Janeiro. Lula autorizou a participação dos soldados no projeto Cimento Social.

Depois da tragédia, ainda autorizou que o Ministério da Defesa entrasse com recurso na Justiça para garantir a permanência das tropas. Diante das famílias, porém, o presidente se disse contra a atuação militar.

Lula chegou a classificar de "injustificável" a participação do Exército na obra.

Leia mais aqui.

(Lula já jogou ao mar amigos muito mais antigos e companheiros muito mais leais, como José Dirceu, Antonio Palocci, Luis Gushiken, José Genoíno, Delúbio Soares, entre outros. Não vai arriscar sua popularidade pelo ex-bispo Crivella.)

Lucia Hippolito

domingo, 22 de junho de 2008

Uma turma de desanimados, pois não temos mais coragem de beber além da conta, de falar bobagens

TENHO OUVIDO, cada vez mais, homens e mulheres reclamando da vida, dizendo que estão achando tudo chato, que são pouquíssimas as pessoas com quem querem conversar; sair, nem pensar.

Uma vez a cada 15 dias, para não virar bicho do mato de vez, aceitam ir jantar fora com dois, três amigos, e voltam dizendo "eu não tinha nada que ter ido, já sabia que ia ser uma chatice, da próxima não vou mais".


Jantares com mais gente, esses não há hipótese, e se houver pessoas famosas por serem interessantíssimas, mas que você não conhece, aí é que não vai mesmo.

Não há show de Chico Buarque, João Gilberto, Caetano, que entusiasme essa gente. Ah, o flanelinha, ah, a multidão, ah, a confusão da saída; e se alguém propusesse que um desses cantores fizesse um show só para ele, alguma desculpa seria arranjada para não querer.

A única coisa que os agrada é ficar em casa, vendo televisão ou lendo um livro, de preferência sós.

Mas os que trabalham em alguma coisa interessante têm uma saída: falar de trabalho. A vida vai ficando cada vez mais difícil, as pessoas cada vez mais sós, mas nem por isso infelizes. Qualquer coisa, menos estar com gente.

Dá para entender? Pensando bem, até que dá.

Houve um tempo em que essas mesmas pessoas eram a alegria das festas; dançavam, diziam bobagens, eram engraçadas, todo mundo gostava delas, o telefone não parava de tocar, e a vida era muito divertida.

O que aconteceu então?

A idade que chegou?

Não necessariamente, pois existem reclusos em todas as faixas etárias.

As festas são menos animadas?

Para eles são, mas há gente que não perde uma e acha todas ótimas.


Mas então que história é essa de não querer sair, não querer ver gente, não querer conhecer ninguém novo, nem -e sobretudo- Gisele Bündchen? Ah, os mistérios dessa vida.

Aí comecei a prestar atenção a essas pessoas, para saber em que elas mudaram -sim, porque está claro que foram elas que mudaram. O mundo continua o mesmo.

Lembrei de cada uma delas, pensando que nenhuma tinha responsabilidades, empresas, mulher, ex-mulher, filho. Todos podiam ir à praia, e há alguma coisa mais irresponsável do que passar a manhã pegando sol e dando um bom mergulho? E uma pessoa queimada de sol pode ser infeliz? Abaixo os dermatologistas, em primeiro lugar a felicidade.

Qual foi a mudança que aconteceu com cada um deles, que se tornaram preocupados com o futuro, com a bolsa, se subiu ou desceu, com os países asiáticos, com o futuro da China?

É que naqueles ótimos tempos ninguém tinha juízo.

A vida corria mansa, sem uma só preocupação com o o futuro -futuro?

E isso existia?-, mas com o tempo fomos ficando responsáveis e ganhando juízo.

De tanto ouvir nossos pais dizendo "essa menina precisa criar juízo", criamos, e somos hoje uma turma de desanimados, quase deprimidos, pois não temos mais coragem de falar bobagens, cobiçar ostensivamente a mulher do próximo, beber além da conta, dar um grande vexame, e sobretudo, sobretudo, deixar de ir ao trabalho numa quarta-feira para ir à praia, porque criamos juízo.

Como era bom o tempo em que não tínhamos nenhum. Aqui.

O GOLPE DOS MENSALEIROS

O PLANO DOS MENSALEIROS PARA FUGIR DA CONDENAÇÃO

Eles querem usar uma ótima idéia –

o fim do foro privilegiado para políticos – para se livrar da cadeia

Fotos: Samir Baptista/AE

O ex-ministro José Dirceu disse que prefere ser julgado pelo STF.
É um homem sincero

O foro privilegiado é um instrumento que permite aos políticos responder a processos criminais, como os de corrupção, apenas perante tribunais superiores. Apontada por especialistas como uma das causas da impunidade, ele parece estar com os dias contados.

Na semana passada, uma comissão da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, um texto que devolve os políticos mal-intencionados ao mundo dos cidadãos comuns. Para virar lei, a proposta ainda precisa ser aprovada pelo plenário e, depois, referendada no Senado.

Antes refratários à perda da prerrogativa, agora muitos políticos se posicionam contra a sua existência. Não, não se trata de uma onda de moralidade. Ao contrário.

O que move a aprovação da nova lei é a velha má intenção dos espertalhões. Nos bastidores, a articulação para aprovar o texto tem contado com o empenho dos mensaleiros, os personagens do maior escândalo político do governo Lula, flagrados pagando e recebendo pro-pinas.

São eles hoje os principais apoiadores da emenda, e por uma razão elementar: eles querem continuar impunes. Vêem no fim do foro privilegiado a única maneira de escapar de uma provável condenação por crimes que vão de corrupção a formação de quadrilha.

Hoje, existem cerca de 450 processos contra políticos tramitando nos tribunais superiores de Brasília. Não há um único caso de condenação. No fim do ano passado, o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, numa sessão histórica, transformou em réus quarenta pessoas, algumas delas expoentes de primeira grandeza no Congresso e no Executivo havia bem pouco tempo.

Por empenho e dedicação pessoal do ministro, o processo tem se mostrado célere, o que preocupa os mensaleiros acusados. Prevendo um desfecho incomum para o caso – a real possibilidade de cadeia –, o grupo começou a buscar alternativas para manter a tradição de impunidade dos crimes que têm políticos como personagens principais.

Os mensaleiros se reúnem periodicamente em São Paulo para discutir estratégias. De um dos últimos encontros, que contou com a presença do ex-deputado bispo Rodrigues e dos deputados Valdemar Costa Neto e João Paulo Cunha, entre outros próceres republicanos, veio a solução:

Ed Ferreira/AE



O deputado Valdemar Costa Neto:
o prócer aposta na prescrição dos crimes

ficou decidido que a melhor alternativa para escapar da Justiça seria protelar o julgamento do caso até a sua prescrição legal.

Como fazer isso?

Aprovando a emenda que põe um ponto final no foro privilegiado – o que, além do mais, conta com a simpatia da população.

Leia mais aqui: thepassiranews@yahoo.com.br



COMPADRE DE LULA: 7 MILHÕES PELA VARIG


O jornal O Estado de S. Paulo deste domingo informa que Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, admite ter recebido US$ 3,2 milhões no caso Varig.


E por que Teixeira embolsou tanto dinheiro?

Só há uma explicação: ele vendeu tráfico de influência e realizou o negócio passando por cima da legislação em vigor - que próíbe a venda de empresa de aviação para estrangeiros -

porque houve interferência da Presidência da República e do presidente Lula da Silva.