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sábado, 18 de dezembro de 2010

44 milhões de brasileiros são vergonhosamente traídos


Quem se elege pela oposição e se rende ao Planalto é só mais um colaboracionista
Por Augusto Nunes

A falta que faz um Mário Covas, lamenta a oposição real sempre que a oposição oficial tira o governo para dançar. Nesse minueto à brasileira, repetido há oito anos, apenas um dos parceiros se curva diante do outro, que retribui as reverências com manifestações de arrogância e para a música para berrar insultos quando lhe dá na telha. Desde a ascensão de Lula ao poder, cabe ao PSDB o papel subalterno e ao PT o comando dos movimentos na pista. Assim será pelos próximos anos, avisou nesta semana a Carta de Maceió, redigida pelos oito governadores tucanos eleitos ou reeleitos em outubro.


Nessa versão 2010 do espetáculo da covardia, como observou Reinaldo Azevedo, não há um único parágrafo, uma só sílaba, sequer uma vírgula que impeça um Tarso Genro de subscrevê-lo. O palavrório nem procura camuflar a rendição sem luta, a traição aos eleitores que souberam só agora que a relação com o governo de Dilma Rousseff, se depender dos tucanos, será regida pelo signo do servilismo. “Um Estado como Alagoas, que concentra os piores indicadores sociais do país, não pode se dar ao luxo de brigar com o governo federal”, subordinou-se o anfitrião Teotônio Vilela Filho. “Nós dependemos, e muito, dos repasses de verbas e programas federais”.

Os convivas do sarau em Alagoas ainda não aprenderam que, segundo a Constituição, o Brasil é uma república federativa. Um governador não precisa prestar vassalagem ao poder central para receber o que lhe é devido, nem pode ser discriminado por critérios partidários. Um presidente da República que trata igualmente aliados e adversários não faz mais que a obrigação.

“Devemos buscar sempre o entendimento e a cooperação, na relação tanto com o governo federal como com os governos municipais”, recitaram em coro ─ e em nome de todos ─ o paulista Geraldo Alckmin e o paranaense Beto Richa. Previsivelmente, foram abençoados por outra frase equivocada do presidente do PSDB, Sérgio Guerra: “Fazer oposição não é papel dos governadores”.

Claro que é. Mais que isso: é um dever. Os eleitores que garantiram a vitória de cada um dos oito signatários da Carta de Maceió não escolheram um gerente regional, mas políticos incumbidos de administrar com altivez Estados cuja população é majoritariamente oposicionista. Se dessem maior importância à afinação com o Planalto, teriam optado por candidatos do PT. O convívio entre governantes filiados a partidos diferentes é regulamentado por normas constitucionais, regras protocolares e manuais de boas maneiras. Isso basta.

É natural que governantes de distintos partidos colaborem na lida com problemas comuns. Outra coisa é a capitulação antecipada e desonrosa. Quem se elege pela oposição e se oferece ao inimigo como colaborador voluntário é apenas colaboracionista. Os franceses sabem o que é isso desde a Segunda Guerra Mundial. Os governadores tucanos que já se ajoelham diante de Dilma Rousseff logo saberão.
18/12/2010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O presidente Lula registrou em cartório um Brasil que não há



A mulher que se dizia filha de Getúlio e o homem que se acha pai do Brasil Maravilha

 
AUGUSTO NUNES
VEJA ON-LINE


“Vim buscar a chave do Banco do Brasil”,
comunicava a mulher negra e miserável que aparecia de vez em quando na minha casa em Taquaritinga. Eu tinha menos de 10 anos e era filho do prefeito. Ela tinha pouco mais de 40 e descobrira que era filha de Getúlio Vargas, de quem herdara o banco estatal.

Só fiquei intrigado na primeira visita. Nas seguintes, até tentei esticar a conversa com a doce maluca antes de fazer o que minha mãe ordenara: devia recomendar-lhe que resolvesse o problema com meu irmão mais velho, funcionário da agência local.

Pacientemente, Flávio explicava que não podia entregar a chave sem conferir a certidão de nascimento. A filha do presidente prometia buscá-la no cartório. Três ou quatro meses mais tarde, lá estava ela no portão para a reprise do ritual.


Lembrei-me da doida mansa da minha infância ao saber que o presidente Lula registrou em cartório um Brasil que não há.

É uma Pasargada retocada por Oscar Niemeyer.

Tem trem-bala, aviões pontuais como a rainha da Inglaterra, rodovias federais de humilhar alemão, casa e luz para todos, três refeições por dia para a nova classe média, que reúne os pobres de antigamente.

Quem quiser ver mendigo de perto deve voar até Paris e sair à caça de algum clochard.

A transposição das águas do São Francisco erradicou a seca e transformou o Nordeste numa formidável constelação de lagos, represas e piscinas. Os morros do Rio vivem em paz e quem mora nas favelas do Alemão não troca o barraco por nenhum apartamento de cobertura no Leblon.

No país do cartório, o governo não rouba nem deixa roubar, o mensalão foi coisa de Fernando Henrique Cardoso, os delinquentes engravatados foram presos pela Polícia Federal, os ministros são honestos, os parlamentares servem à nação em tempo integral e o presidente da República cumpre e manda cumprir cada um dos Dez Mandamentos.

Lula fez em oito anos o que os demais governantes não fizeram em 500.

A superexecutiva Dilma Rousseff precisa ser cautelosa para não ser eficiente demais: se melhorar, estraga.

Daqui a alguns anos, é possível que um filho do prefeito de São Bernardo do Campo tenha de lidar com um homem gordo, de barba grisalha, voz roufenha e o olhar brilhante dos doidos de pedra, querendo que a paisagem real seja substituída pela maravilha registrada no cartório.

A cobrança da filha de Getúlio tropeçava na falta da certidão de nascimento que o pai do novo Brasil acaba de providenciar.

Ele vai avisar que governou a República e reclamar o que lhe pertence sobraçando um calhamaço cheio de selos, carimbos, rubricas e assinaturas.

“Nada é impossível”, disse Lula nesta quarta-feira.

Nada mesmo.

É possível até imaginar-se um ex-presidente, empoleirado num caixote na praça principal de São Bernardo, exigindo aos berros a existência de um Brasil que inventou.

"deus" REGISTROU REALIZAÇÕES EM CARTÓRIO



POR RIVADAVIA ROSA

Como se vê a governança do "nunca vista antes" divulgou um livro de 310 páginas de grandes realizações numa transparência sem precedentes ...

Realmente o governo de sua excelência Da Silva é fabuloso.  Adicione-se aos grandes feitos mencionados:

- A saúde pública que chegou à beira da perfeição;
- Segurança pública (e jurídica) em ní­veis "nunca vistos antes";
- Rodovias modernas e seguras, assim como demais obras de infra estrutura como portos, especialmente aeroportos; e não podemos esquecer, também:

As taxas de juros mais elevadas do mundo (além do podium na iniquidade) que transferem parte da renda/receitas da "burguesia" nacional para os solidários investidores estrangeiros, credores do Estado, que substituíram o ganancioso FMI, cujo efeito colateral estimulou os investimentos produtivos e, em consequência o crescimento do Paí­s, sem deixar é claro gerar os mais elevados lucros bancários do mundo, evitando a bancarrota do sistema financeiro, como está acontecendo no resto do mundo...

Os impostos, taxas e tarifas extorsivos que se apropria/expropria da maior parte da renda da sociedade (mais-valia), sobretudo da "burguesia" para gerar superavit primário e, como ninguém é de ferro a festança dos gastos públicos sem limites, promovida pelo governo "responsável e produtivo" , resultando num fantástico círculo virtuoso do desenvolvimento, revelado no boom de crescimento mundial em que galhardamente superou o gigante Haiti; Níveis tsunâmicos de corrupção apenas como corolário do fantástico desenvolvimento e da eficiente polí­tica de redistribuição de renda.

Educação de primeirí­ssimo ní­vel que levará o País a superar muito breve os denominados "paí­ses ricos", quando na realidade, forte no assistencialismo demagógico, aprofundará o fosso em relação aos paí­ses desenvolvidos.

E não é tudo.  Falta a edição de um decreto a exemplo de César que se auto declarou ˜Deus" e, a seguir um corajoso petista com o peculiar entusiasmo juvenil reencarnar Brutus ...  e a história não o esquecerá.  Será imortal.


Outras realizações de formidáveis sucessos contabilizadas até maio de 2006, pois com o novíssimo PAC - programa de aceleração da corrupção, digo, crescimento houve efetivamente uma sucessão interminável de ações e polí­ticas públicas que certamente por esquecimento não constaram do ˜livro das realizações governistas".

RESUMINDO: há sem dúvida uma grande afinidade, conhecidas como relações carnais com Cuba e China.

Confira.

1) A MENOR TAXA DE CRESCIMENTO (2,3%) DA AMÉRICA DO SUL E A SEGUNDA MENOR DA AMÉRICA (SÓ GANHA DO HAITI).  TAXA DE CRESCIMENTO MENOR QUE TODOS OS PAÍSES EMERGENTES E METADE DA MÉDIA MUNDIAL ;
 
2) TAXA DE CRESCIMENTO 47% MENOR QUE NOS PRIMEIROS ANOS DO GOVERNO FHC E IGUAL A MÉDIA DOS OITO ANOS DO GOVERNO FHC (LEVANDO-SE EM COMPARAÇÃO QUE FHC ENFRENTOU 5 CRISES INTERNACIONAIS - MÉXICO, ÁSIA, RÚSSIA, 11 DE SETEMBRO E ARGENTINA);

3) LUCRO DOS BANCOS EM 3 ANOS DO GOVERNO LULA (44,12 BILHÕES) É MAIOR DO QUE TODO O LUCRO DOS BANCOS EM 8 ANOS DO GOVERNO FHC (35,9 BILHÕES)!;
 


4) A DÍVIDA INTERNA SUPEROU O VALOR DE 1 TRILHÃO DE REAIS;

5) A MAIOR TAXA DE JUROS REAL DO PLANETA, POR ISTO A FESTA DOS BANCOS;

6) A CARGA TRIBUTÁRIA CRESCEU EM MAIS 3 PONTOS PERCENTUAIS DO PIB, SUFOCANDO AS EMPRESAS;

7) A EXPLOSÃO DOS GASTOS PÚBLICOS

8) A SAFRA AGRÍCOLA EM TONELADAS DE GRÃOS REDUZIU-SE ENTRE 2004 E 2005;

9) OS GASTOS SUNTUOSOS DO PALÃCIO DO PLANALTO DISPARARAM, DOBRANDO EM RELAÇÃO AO PERÍODO FHC.  OS CARTÕES CORPORATIVOS DA PRESIDÊNCIA FAZEM A FESTA DO PRESIDENTE E SUA ENTOURAGE;

10) A FEBRE AFTOSA VOLTOU COM FORÇA TOTAL AO BRASIL;

11) A TAXA DE CÃMBIO ESTÁ MAIS VALORIZADA DO QUE NA ÉPOCA DO GUSTAVO FRANCO, GERANDO IMPORTAÇÕES DE LUXO E PERDA PARA O SETOR AGROPECUÁRIO;

12) O LUCRO DAS EMPRESAS ESTATAIS, TÃO COMEMORADO, ESTÁ INDO PARA FINANCIAR O SUPERAVIT PRIMÁRIO;

13) O INVESTIMENTO EM ESTRADAS CAIU AO NÍVEL MÍNIMO LEVANDO A CHAMADA OPERAÇÃO TAPA-BURACOS, A MAIOR ENGANAÇÃO E O MAIOR PROGRAMA DE CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS SEM LICITAÇÃO DESDE O COLLOR;

14) A RENDA PER CAPITA CRESCEU MEROS 0,8% EM 2005;

15) OS EMPREGOS CRIADOS ESTÃO LONGE DO QUE FOI PROMETIDO NA CAMPANHA DE 2002;

16) OS GASTOS EM PUBLICIDADE EM DOIS MESES DE 2006 CRESCERAM MAIS DE 60%;

17) OS INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA FORAM PRATICAMENTE ZERO;
 

18) A CRIMINALIDADE CRESCEU ASSUSTADORAMENTE;

19) ESTÁ USANDO O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA (BOLSA ESCOLA DO GOVERNO FHC) UNICAMENTE COMO CAMPANHA POLÍTICA; (O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal-arcebispo D.  Geraldo Majella Agnelo, afirmou nesta quinta-feira que o Bolsa Famí­lia é um programa assistencialista.  "Quem está com fome deve receber seu alimento, mas não ficar assim, sendo estimulado a não fazer nada, ganhando R$ 60, R$ 80 por mês.  Dê trabalho para todos", "

20) Pensa que é o maior estadista do mundo, vive passeando no brinquedinho AEROLULLA;

21) NÃO SABE NADA DO QUE ESTÁ ACONTECENDO NO SEU GOVERNO.NEM MESMO NO PT!!;

22) FECHA OS OLHOS PARA AS INVASÕES BRUTAIS DO MST;

23) FARSA DA QUITAÇÃO DA DÍVIDA COM O FMI - O BRASIL ELIMINOU EMPRÉSTIMOS EM DÓLARES, A JUROS BARATOS de 6 a 7 % a.a.  E TROCOU POR OUTROS EM REAIS, COM JUROS EXORBITANTES DE 18% a.a.

24) A correção das aposentadorias será de 3%.



ENQUANTO ISTO:

O FILHO DO PRESIDENTE, LULINHA, DE BIÓLOGO PASSOU A GRANDE EMPRESÁRIO GANHANDO 5 MILHÕES DE PRESENTE DA TELEMAR.

O MAIOR "CASE" DE SUCESSO EMPRESARIAL JÃ VISTO NO MUNDO; E OS DEPUTADOS MENSALEIROS CONTINUAM RECEBENDO A PROTEÇÃO DO PT SÃO "PERDOADOS" NO CONGRESSO E O SILÊNCIO DO PRESIDENTE AUMENTA A IMPUNIDADE.

RELAÇÃO DE SAFADEZAS DO GOVERNO LULLA!

1) Correios
2) IRB
3) Portugal Telecom
4) Leão & Leão (Repùblica de Ribeirão)
5) Celso Daniel com morte de 7 testemunhas (até agora)
6) Interbrazil
7) Cartões de crédito corporativos da presidência
8) Farra com o fundo partidário
9) Daniel Dantas
10) Toninho da Barcelona
11) Toninho de Campinas
12) Duda Mendonça
13) Mensalão
14) Waldomiro Diniz
15) Fundos de pensão e o Marcelo Sereno
16) Gushiken
17) Gilberto Carvalho
18) Juscelino Dourado
19) José Dirceu
20) Delúbio
21) Roberto Teixeira
22) Bebedeiras do presidente
23) Aerolula
24) FARC
25) Baltazar (armas RJ)
26) Osasco
27) Foro de SÃo Paulo
28) ONGs
29) Miro Teixeira
30) INSS RJ
31) Palocci 1 e Palocci 2
32) Furnas
33) Paulo Okamoto e SEBRAE
34) Cueca dos dólares e João Adalberto
35) Firma do Lulinha
36) Citibank
37) Luí­s Favre, aliás Felipe Belisario, contas no Caribe, esquema da Martaxa, emprego no Duda 3 Severino
39) Jeany Mary Corner
40) Casa da Moeda e seu presidente
41) Ciro Gomes e seu secretário
42) Passeio da cadelinha Michelle em carro oficial
43) Passeio da Benedita da Silva em Buenos Aires
44) Trevisan
45) Manuel Dutra
46) Glenio Guedes
47) Anderson Adauto
48) Paulo Pimenta e o seu dossiê fajuto
49) Pororoca
50) David Messer
51) Boa idéia: Lula
52) Passeio de Boeing dos filhos do Lula
53) Marta e o esquema do lixo em São Paulo
54) Esquema do lixo em todas as demais prefeituras (Ribeirão,...)
55) Esquema do Bingo
56) Esquema dos ônibus
57) Grana ilegal para o MST, UNE, UBES
58) FAT
59) BMG e o crédito consignado
60) Buratti
61) José Mentor e o abafa da CPI do Banestado
62) Acordo com o Maluf
63) Dinheiro do BNDES para O Globo
64) Reforma do apartamento do Gilberto Gil
65) Fundos exclusivos
66) Plataformas, gás natural da Petrobras
67) J.  Bittar
68) Marcos Valério, Banco Rural, valerioduto, embaixador em Portugal
69) Aloisio Mecadante e o caixa 2
70) Olí­vio Dutra e o Bingo/Bicho no RS
71) Blindagem
72) Professor Luizinho e o Cohiba nas festas do Gran Bittar
73) Madeireiras do Pará, corrupção no IBMA e a Senadora Ana Júlia
74) Greenhalg, caso celso Daniel, caso Lubeca, indenizações milionárias
75) Hugo Werle e a madeira do MT
76) Roberto Marques, amigo do Zé Dirceu
77) Silvinho e o Land Rover
78) Genoí­no
79) Najun Turner
80) Caso dos vampiros da saúde (Humberto Costa)
81) Outdoors da Ideli Salvatti em SC
82) Henrique Pizzolato
83) Luiz Gonzaga da Silva , acusado de homicídio
84) Ivan Guimarães e o Banco Popular
85) Estrela vermelha nos jardins do Alvorada
86) Morte por fome dos indiozinhos de Dourados (MS)
87) Festa com dinheiro público para comemorar a expulsão da Heloisa Helena
88) Compra do apartamento da ex-esposa do Dirceu
89) Intervenção ilegal na Saúde do RJ
90) Os 300.000 dos advogados do Delúbio e os honorários do Aristides Junqueira
91) Medalha Rio Branco para o Severino (essa dói no coração)
92) Suspensão dos benefícios dos velhinhos acima de 80 pelo Berzoini
93) Dinheiro para a transoceânica no Peru e corte de verbas do Rodoanel de SP
94) Superfaturamento de contratos de patrocí­nio do esporte pelo BB
95) Caixa 2 de Tocantins e Márcia Barbosa
96) Uso indevido da CIDE dos combustí­veis
97) Compra de votos no 1o turno da eleição para presidente do PT
98) Propina de Taiwan para a campanha do Lula
99) Compra do PL e José Alencar por 10 milhões no quarto ao lado do Lula.
100) Jóias presenteadas da D.  Marisa Letí­cia
101) Sanguessuga
102) Dossiegate

Só isso...  e contabilizados até 2006 ..isto o povo irá registrar NA MEMORIA

Charge

Políticos se equiparam ao divino salário do Supremo:





impacto de R$ 2 bi para o País



Por Jorge Serrão


A classe política usou e abusou ontem do poder da votação simbólica no Congresso para conceder reajustes salariais para si mesma e demais apaniguados do poder estatal na União das Repúblicas Soviéticas do Brasil. O aumento será de 61,83% para deputados e senadores, 133,96% no valor do vencimento do presidente da República e de 148,63% no salário do vice-presidente e dos ministros de Estado.

O novo mensalão oficial entrará em vigor em 1º de fevereiro de 2011. Na prática, os salários de presidente da República, vice-presidente, ministros de Estado, senadores e deputados foram equiparados aos vencimentos recebidos atualmente pelos ministros do Supremo Tribunal Federal: R$ 26.723,13. O impacto financeiro do reajuste pode chegar a quase R$ 2 bilhões por ano nas contas dos estados e municípios.


A generosa decisão de ontem tem efeito cascata na administração pública. Basta que as Assembleias Legislativas dos 26 estados e do Distrito Federal e mais as Câmaras de Vereadores de todos os municípios aprovem projetos reajustando seus subsídios pelo teto constitucional. Isto deve acontecer porque a classe política brasileira – acostumada a usurpar a coisa pública – é craque em zelar pelos seus próprios interesses econômicos.


O artigo 27 da Constituição limita as remunerações dos deputados estaduais a 75% do salário dos federais. E o artigo 29 vincula a remuneração dos vereadores aos salários dos deputados estaduais, variando de 20% a 75%, de acordo com a população. Como a Constituição veda o aumento de salários para a mesma legislatura, as Assembleias têm até o final deste ano para aprovar reajustes para os deputados estaduais que tomam posse no início de 2011. As Câmaras de Vereadores só poderão aprovar esse aumento no final de 2012, ano da eleição municipal, valendo somente para os que tomarem posse no início de 2013.



Os do contra

Apenas a senadora Marina Silva (PV/AC) e os senadores Álvaro Dias (PSDB/PR) e José Nery (PSOL-PA) se manifestaram contra a proposta de aumento.


Marina acha injusto os parlamentares receberem reajustes muitas vezes superiores aos dos demais servidores públicos do País.


Álvaro Dias até defendeu que o reajuste deveria implicar na extinção da perda da verba indenizatória de R$ 15 mil que cada um deles recebe mensalmente para custear gastos no exercício do mandato nos Estados.


Os do contra, apenas para variar, foram votos vencidos...



Palhaçada completa


O aumento foi dado justamente na hora em que o abestado Palhaço Tiririca, de terno e gravada, fazia sua primeira visita à Câmara dos Deputados.

Indagado sobre o que achava do aumento que os deputado estavam votando em seus vencimentos, Tiririca fez sua habitual gracinha:



“Acho bacana, legal! Cheguei com sorte!”

Autocombustão

Autocombustão
Por Dora Kramer

O Estado de S.Paulo

Há alguns meses o ex-deputado e dirigente petista José Dirceu foi repreendido pelo comando da campanha da então candidata Dilma Rousseff, por ter dito numa reunião de petroleiros em Salvador que o PT pós-Lula na Presidência da República iria finalmente chegar de fato ao poder.



A declaração foi considerada contraproducente do ponto de vista eleitoral: poderia desestimular o eleitorado ainda arisco por causa das peripécias de mensaleiros e aloprados, além de irritar os partidos aliados, notadamente o PMDB, que alimentavam a esperança de herdar capitanias mais substanciais na Esplanada dos Ministérios.


Pela conformação inicial da equipe de Dilma vê-se que Dirceu na época relatara a verdade aos companheiros.

O PT ficou com a parte do leão e mais um pouco. Ao ponto de deixar o PMDB com o sapo engasgado para ser expelido em ocasião propícia.


Não obstante os privilégios concedidos, o partido continuou insatisfeito. Achou que há paulistas demais no ministério, que há espaço de menos para essa ou aquela tendência, que o PT de Minas tão sacrificado merecia mais que apenas abrigar Fernando Pimentel.


Achou também que deveria descontar na disputa pela presidência da Câmara, de onde a bancada implodiu as candidaturas de Cândido Vaccarezza e Arlindo Chinaglia em favor do gaúcho Marco Maia.


Quem?

Pois é.

Pouca gente sabe até mesmo se terá votos suficientes para se eleger.


Problema dos deputados e do PT, dirão os leitores. Mais ou menos: da última vez que o PT resolveu misturar suas brigas internas com a presidência da Câmara, foi eleito Severino Cavalcanti.


O partido quis agradar à esquerda, amuada desde que Lula resolvera governar com a política econômica do antecessor, e lançou Luiz Eduardo Greenhalgh sem levar em conta suas chances eleitorais. Era favorito, por ser apoiado pelo governo, mas perdeu.


Agora a lógica da briga interna prevalece outra vez. Queira o bom senso que não resulte no mesmo tipo de desastre.



Come cru.

A pressa foi realmente inimiga da perfeição para os deputados favoráveis à aprovação do projeto de legalização dos bingos. Contrariando todas as expectativas, a Câmara rejeitou por expressivos 212 votos a 144.


Quiseram atropelar o processo, votar em regime de urgência aproveitando a distração geral com a formação do ministério, mas a atuação das áreas técnicas dos Ministérios da Fazenda e da Justiça junto à Receita e à Caixa Econômica Federal esclarecendo os malefícios do projeto foi fundamental para a derrota.


O lobby do jogo fica informado de que é preciso mais que uma aliança com a barra pesada do Parlamento para conseguir seu intento. É preciso, sobretudo, apresentar uma proposta decente a ser negociada com a sociedade e todas as instâncias de fiscalização da atividade em si e de prevenção à criminalidade.


Seria ponto a favor da Câmara se no dia seguinte os deputados não tivessem se reunido para aprovar um imerecido aumento de salário, considerando o desempenho de suas excelências na última legislatura, que começou com a farra das passagens e termina com a farra das emendas ao Orçamento.



Uma de duas.

É verdade que o Exército resiste - e com razão - à transformação de seus batalhões em tropas de ocupação dos morros do Rio. Os militares alegam que a função deles não é essa e que há o receio de soldados terminarem sendo cooptados pelo crime.


Mas é verdade também que o efetivo das Polícias Civil e Militar, cujo trabalho inclui a cobertura do Estado todo, não é suficiente para assegurar a vigilância necessária aos territórios recentemente retomados pelo poder público na cidade do Rio de Janeiro. Até porque o cronograma da Secretaria de Segurança previa essa ação mais à frente.


Logo, ou se aumenta o efetivo policial em proporção inexequível em curto prazo ou não há jeito: o Exército precisa ficar. Só que as autoridades, estaduais e federais, têm a obrigação de assegurar a prevenção dos danos da referida contaminação.


16/12/10

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ESTE É O NOSSO FUTURO MINISTRO DA JUSTIÇA



Duas respostas do ministro da Justiça do futuro governo, José Eduardo Cardozo, sobre caixa dois em campanha eleitoral, em entrevista publicada hoje pelo Estadão:

Estadão: Numa entrevista à revista 'Veja', em 2008, o sr. chegou a dizer que o mensalão existiu, mas depois alegou que foi mal interpretado. O sr. recuou por interferência do Planalto?


Cardozo: Eu não recuei nenhum milímetro. Não disse isso. Sempre questionei a palavra mensalão. Foi um rótulo que teve efeito midiático. Deputados do PT não receberiam mensalidade para votar em projetos do governo. O que houve foi uma situação ilegal de despesas não contabilizadas. A acusação de desvio de recursos públicos nunca foi provada.

Inquirido sobre o fato de ter desistido da vida pública em função de que o dinheiro decidia uma eleição, vejam o que o Cardozo respondeu:

Estadão: O problema é captar recursos?

Cardozo: São vários problemas, mas financiamento público é fundamental. Imaginar que numa campanha nunca exista dinheiro desviado dos cofres públicos é ser ingênuo. O atual sistema gera uma relação complicada entre quem doa e quem recebe.

José Eduardo Cardozo foi um dos "três porquinhos" que coordenaram a campanha de Dilma Rousseff. Fala, desta forma, com amplo e profundo conhecimento de causa.

É praticamente uma confissão. Bem, mas como ele negou um dia uma entrevista à Veja, também pode negar que tenha dado esta declaração tão contundente ao Estadão

Coturno Noturno

É MUITA CARA DE PAU


Lula inclui obra inacabada entre suas realizações

O Estado de S. Paulo

O presidente Lula registrou ontem em cartório as realizações de seus oito anos de governo. No balanço, aparecem obras não terminadas, como a Ferrovia Norte-Sul,e outras nem sequer começadas, como a Hidrelétrica de Belo Monte.
"Esta prestação de contas é menos para engrandecer o que nós fizemos e mais para dar uma fotografia à sociedade", disse Lula na cerimônia que reuniu 700 pessoas no Planalto.

COMENTÁRIO

A REALIDADE É QUE ESTE GOVERNO NADA FEZ.

NÃO CONSTRUIU UM SÓ HOSPITAL, NÃO LEVANTOU UMA SÓ PAREDE DE UM GRANDE PROJETO.

O INTERESSANTE É UM PRESIDENTE COLOCAR EM CARTÓRIO SUAS REALIZAÇÕES.

NUNCA VI UM MÉDICO REGISTRAR AS CIRURGIAS QUE REALIZOU COM ÊXITO, OU O NÚMERO DE PACIENTES CURADOS POR ELE, OU QUALQUER OUTRO PROFISSIONAL REGISTRAR O QUE SERIA SEU DEVER PROFISSIONAL ISTO É MAIS UMA INSÂNIA DESTE TRISTE E CÍNICO GOVERNO , AINDA BEM QUE REGISTRARAM ISTO EM CARTÓRIO PARA A POSTERIDADE.

ESTA É A JUSTIÇA E ESTE É SEU PAÍS



Essa Justiça brasileira é uma mãe!


Afinal, registre-se que nos últimos tempos, só para citar alguns exemplos, o ex-ministro Humberto Costa, da Saúde, foi inocentado, Collor foi "esquecido", Tiririca foi aprovado, Garotinho foi perdoado e Maluf absolvido.


É por essas e por outras que a corrupção e as maracutaias são regra geral na administração pública brasileira. Afinal, todos sabem que "na hora do pega pra capar", caso alguma coisa saia errada, contarão sempre com a possibilidade de ser beneficiado pela "cegueira" da Justiça, principalmente se tiverem a sorte de fazer parte da "patota" do mandatário de "plantão", ou mesmo se tiver "bala na agulha", para usar como moeda de troca, ou mesmo que saiba de alguns podres a respeito dos poderosos, de modos a barganhar sua declaração de inocência em troca do silêncio, fazendo valer um dos princípios básicos da política brasileira, qual seja aquela de que "um homem vale pelo mal que pode fazer".


O fato é que todo político e/ou gestor público brasileiro poderá sempre contar com a possibilidade de ser "ajudado" e protegido, desde que esteja minimamente disposto a fazer uso do princípio de não "afundar" sozinho, deixando antever que é adepto daquele antigo dito popular: "barco perdido, bem carregado".


Júlio Ferreira

ISTO É O BRASIL...

O país nasceu por engano, balançou no berço da safadeza e agora é controlado pela aliança dos amorais
O Brasil nasceu por engano. Buscavam o caminho das Índias as caravelas que em abril de 1500 perderam o rumo tão espetacularmente que acabariam caindo nos abismos do outro lado do mundo se não tivessem topado com aquela demasia de praias com areias finas e brancas, banhadas por ondas verdes ou azuis, muita mata, muita flor, muito rio, muito peixe, muito bicho de carne tenra, muita fruta sumarenta e, melhor que tudo, muita índia pelada.

O Brasil balançou no berço da safadeza. Souberam disso tarde demais aqueles viventes cor de cobre, sem roupas no corpo nem pelos nas partes pudendas, os homens prontos para trocar preciosidades por quinquilharias, as mulheres prontas para abrir o sorriso e as pernas para qualquer forasteiro, pois os nativos praticavam sem remorso o que só era pecado do outro lado do grande mar, e não poderiam ser tementes a um Deus que desconheciam.

O Brasil nasceu carnavalesco. Nem um Joãosinho Trinta em transe num terreiro de candomblé pensaria em juntar na avenida, como fez o português Henrique Soares, maior autoridade religiosa presente e celebrante da primeira missa naquelas imensidões misteriosas, um padre de batina erguendo o cálice sagrado, navegantes fantasiados de soldados medievais, marinheiros com roupa de domingo, índios com a genitália desnuda que séculos depois seria banida da Sapucaí por bicheiros respeitadores dos bons costumes e a cruz dos cristãos no convívio amistoso com arcos, flechas e bordunas.

O Brasil balançou no berço da maluquice. Marujos ainda mareados pela travessia do Atlântico, ainda atarantados com a visão do paraíso, decidiram que aquilo era uma ilha e deveria chamar-se Ilha de Vera Cruz, e assim a chamaram até perceberem, incontáveis milhas além, que era muito litoral para uma ilha só, e pareceu-lhes sensato rebatizar o colosso ausente de todos os mapas com o nome de Terra de Santa Cruz, porque disso ninguém duvidava: era firme a terra que pisavam.

O Brasil nasceu preguiçoso. Passou a infância e a adolescência na praia, e esperou 200 anos até criar ânimo e coragem para escalar o paredão que separava o mar do Planalto, e esperou mais um século até se aventurar pelos sertões estendidos por trás da floresta virgem, num esforço de tal forma extenuante que ficou estabelecido que, dali por diante, os nativos da terra, os estrangeiros e seus descendentes sempre deixariam para amanhã o que poderiam ter feito ontem.

Tinha de dar no que deu.

Coerentemente incoerente, o Brasil parido pelo equívoco hostilizou os civilizadores holandeses para manter-se sob o jugo do império português, o Brasil amalucado teve como primeira e única rainha uma doida de hospício, o Brasil da safadeza acolheu o filho da rainha que roubou a matriz na vinda e a colônia na volta, o Brasil preguiçoso foi o último a abolir a escravidão, o Brasil sem pressa foi o último a virar República, o Brasil carnavalesco transformou a própria História num tremendo samba do crioulo doido.

O cortejo dos presidentes, ministros, senadores, deputados federais, governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores aberto em 1889 informa que a troca de regime não mudou a essência da coisa: o Brasil republicano é o Brasil monárquico de terno e gravata, só que mais cafajeste.

Muito mais cafajeste, informa a paisagem deste começo de século.

Depois de 500 anos, os herdeiros dos traços mais detestáveis do DNA nacional promoveram o grande acerto dos amorais, instalaram-se no coração do poder e vão tornando decididamente intragável a geleia geral brasileira.

Nascido e criado sob o signo da insensatez, o país que teve um imperador com 5 anos de idade que parecia adulto é governado por um presidente que parece moleque.

Com um menino sem pai nem mãe no trono, o Brasil não sentiu medo.

Com um sessentão no comando, o Brasil que pensa se sente sem pai nem mãe.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Cabral ataca de novo: “Quem aqui não teve uma namoradinha que teve de abortar?”, indaga governador.

 É a confissão e a apologia de um crime.
Se o MP não tomar providências, é porque lhe falta vergonha!


Leiam o que informa Maria Angélica Oliveira, do G1. Tenho um compromisso profissional agora. Na volta, eu me ocupo deste senhor.
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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse nesta terça-feira (14) que a atual legislação sobre aborto no país é uma “vergonha” e afirmou que há “hipocrisia” sobre o tema.

Ele defendeu a ampliação dos casos em que a interrupção da gravidez é permitida. Atualmente, apenas mulheres vítimas de estupro e que correm risco de morte podem obter autorização judicial para fazer um aborto.

“O Brasil está dando certo, é aprofundar a democracia, vamos aprofundar a liberdade de imprensa, aprofundar a vida como ela é, discutir os temas que têm que ser discutidos. O aborto, por exemplo, foi muito mal abordado na campanha eleitoral. Será que está correto um milhão de mulheres todo ano fazerem o aborto, talvez mais, em que situação, de que maneira? Não vamos enfrentar, então está bom. Então o policial na esquina leva a graninha dele, o médico lá topa fazer o aborto, a gente engravida uma moça - eu não porque já fiz vasectomia e sou bem casado - mas engravidou… Quem é que aqui não teve uma namoradinha que teve que abortar?”, questionou o governador.

Cabral deu as declarações durante discurso em um seminário organizado pela revista “Exame”, em São Paulo, sobre oportunidades de negócios no Rio de Janeiro para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, e em uma entrevista logo após o evento.

Na entrevista, Cabral foi questionado sobre a frase. Disse que estava falando de homens que tiveram namoradas que engravidaram e foram abortar em clínicas clandestinas. “Isto é a vida como ela é. Só que o sujeito de classe alta, ele tem uma clínica clandestina de aborto, mas em melhores situações”, afirmou.

O governador do Rio de Janeiro defendeu discussões sobre mudanças na legislação.”Vamos encarar a vida como ela é. Acho que está faltando ao Brasil, neste momento, sem dispensar todo o acúmulo que tivemos nesses anos, aprofundar a democracia, os problemas, a legislação”, declarou.

Cabral disse que a dicussão sobre o tema deve ser ampliada com a sociedade. “Vamos discutir com a classe médica e as mulheres. Mas tem que ser ampliado [o debate]. Do jeito que está está errado, está falso, está mentiroso, hipócrita. É uma vergonha para o Brasil.”

Ele comparou as restrições da legislação brasileira sobre o aborto com a de países onde a religião tem uma influência maior na esfera política. “Vamos pegar países onde a religião tem um peso significativo: Espanha, Portugal, Itália, França, Estados Unidos, Grã Bretanha. Será que esses países gostam menos da vida do que nós? Será que o povo inglês, francês, italiano, povo português, gosta menos da vida do que o povo brasileiro? Esse é o ponto”, disse.

Segundo ele, entre 200 mil e 300 mil mulheres são atendidas anualmente em hospitais para reparar danos causados por abortos malfeitos.

“Ninguém é a favor do aborto, você é a favor do direito da mulher a recorrer a um serviço público de saúde para a interrupção de uma gravidez. Imagino que não tem nenhuma mulher no mundo a favor e nenhum homem. Mas uma coisa é uma mulher, por necessidade física, psicológica, orgânica, psiquiátrica, desejar interromper uma gravidez. Acho que o poder público tem que estar preparado para atender essa mulher. Isso é uma hipocrisia [não pemitir o atendimento]“, opinou.
“Fábrica de marginal”
Em 2007, em entrevista exclusiva ao G1 , Cabral havia defendido o aborto como forma de combater a violência no Rio de Janeiro. “Tem tudo a ver com violência. Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal”, declarou na época.

Cabral usou como argumento teses do livro “Freakonomics”, dos norte-americanos Steven Levitt e Stephen J. Dubner, que estabelece relação entre a legalização do aborto e a redução da violência nos EUA.
14/12/2010