Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

sábado, 12 de dezembro de 2009

O filme de Lula e a propaganda criminosa... A quem se pretende enganar?


eramos6.com.br

Ipojuca Pontes

Embora o aval de Lula e os direitos de filmagens estivessem cedidos desde 2003, a "expertise" da produção programou sua exibição exatamente para 2010, ano de eleições presidenciais, no pressuposto de que o melodrama mistificador seria peça publicitária capaz de influenciar a massa ignara na hora do voto.

O articulista Zuenir Ventura, comunista light a serviço da patotagem do cinema novo, reverberou a opinião ("O Globo" 25/11/09) de Luiz Carlos Barreto, quem sabe bolado nos intestinos mentais deste produtor, de que o filme "Lula, o filho do Brasil" (no qual a Globo Filmes, empresa das Organizações Globo, investiu R$ 800 mil) foi produzido "para ganhar dinheiro, sem qualquer objetivo ideológico".

Antes, no mesmo espaço, fazendo marketing disfarçado, Ventura já havia caitituado o filme de Lula, que, segundo ele, iria "mexer com a emoção e encharcar o cinema de lágrimas".

Por que esse tipo de gente reage à percepção generalizada de que o filme de Lula, estrategicamente amparado pela Secretaria de Comunicação do governo, feito com o aval e o empenho do próprio Lula, é uma peça de propaganda oficial a serviço do deletério culto à personalidade?

O que se procura esconder por trás de tal pretensão?

A quem se pretende enganar?


(Minha resposta é que para impor seus objetivos de perpetuação de poder os comunistas só acreditam na manipulação dos fatos).

Levantemos alguns dados que não permitem dúvidas quanto ao caráter político-eleitoreiro do filme em foco, um típico exemplar do que na Itália fascista se chamou de "cinema do telefone branco":

1) A pesquisa em que o filme se baseia - fortemente maquiada - é de autoria da "companheira" petista Denise Paraná, assessora política na campanha do ex-sindicalista contra Collor de Mello, em 1989;

2) A editora do livro, que financiou a pesquisa, é nada menos que a facciosa Fundação Perseu Abramo, organismo criado pelo PT para dar "suporte ideológico" aos "companheiros de jornada", em geral com verbas dos cofres públicos;

3) A logística financeira do projeto milionário, segundo informa "Veja" (25/11/09), é do homem de propaganda do governo, o ex-guerrilheiro Franklin Martins, "que teve influência decisiva na captação de recursos" tomados de empresas privadas dependentes do BNDES, banco dominado pelo governo petista;

4) O produtor do "bom negócio" é Luiz Carlos Barreto, velho predador dos cofres oficiais, que já se disse preso político e eleitor de Lula, embora de fato seja um ex-praça do corpo de Fuzileiros Navais com passagem pelos pântanos pouco ortodoxos de "O Cruzeiro";

5) A linha de aberto culto à personalidade adotada pelo filme, seguindo modelo stalinista, faz de Lula uma cruza de santo com herói predestinado, tal qual um novo Moisés bíblico a abrir mares e levar os deserdados à terra da promissão. Neste sentido, convém lembrar que o publicitário oficial Duda Mendonça andou "burilando" a peça;

6) Embora o aval de Lula e os direitos de filmagens estivessem cedidos desde 2003, a "expertise" da produção programou sua exibição exatamente para 2010, ano de eleições presidenciais, no pressuposto de que o melodrama mistificador seria peça publicitária capaz de influenciar a massa ignara na hora do voto.

A idéia de beatificar Lula não é nova. Na campanha presidencial de 1989, enquanto parte do PT agredia Collor denunciando que ele era "filho de assassino" e "casado com duas mulheres" (exibia fotos no seu programa eleitoral de TV), outra facção da futura "quadrilha organizada" vendia Lula, de forma ensurdecedora, como um Cristo Iluminado, de conduta perfeita, ilibada e irretocável.

Foi preciso que aparecesse, nas páginas do "Estadão" (e, depois, no programa de Collor na TV), a enfermeira Miriam Cordeiro, ex-mulher do santificado Lula, tratando-o por consumado "canalha". Entre outras verdades, a enfermeira afirmava que o "Cristo Iluminado", desde que a tinha abandonado grávida de seis meses, discriminava miseravelmente a filha, Lurian, cuja vida, anos antes, queria "ver abortada".

Agora a mitificação de Lula, em torno da qual está atrelada a candidatura da ex-terrorista Dilma Rousseff, reaparece. Nela o irrefreável Barreto explica que o herói da sua milionária obra de propaganda não é Lula, mas, sim, a mãe, D. Lindu, uma mulher devotada ao filho, a quem tratava com especial carinho. Se o que Barreto diz é verdade, Lula foi um filho relapso, para dizer o mínimo.

Em depoimento ao repórter Mário Morel, no livro "Lula, o metalúrgico" (Nova Fronteira, Rio, 1989), "Frei" Chico conta que "a mãe ficou muito doente", e que o irmão, Lula, já por conta da cachaça sindical, "não ia ver a velha". E acrescenta: "Eu tenho uma irmã que tem uma bronca dele: "Pô, você não foi ver a velha". E vai por aí.

O meio familiar e sindical em que Lula viveu e se formou pode, pelo menos em parte, justificar o seu caráter, ou melhor, a completa ausência dele. Vejamos como a coisa se dava. A esse respeito, a citada Denise Paraná reproduz sintomático depoimento de Lula, que, na certa, não figura na propaganda de Barreto.

Confessa ele inconsciente e, por cálculo, aparentemente sincero: "A carne que a gente comia era mortadela que o meu irmão roubava na padaria onde ele trabalhava".

O mesmo irmão (seria o lobista Vavá?) que roubou a padaria, certa vez apareceu em casa dizendo que tinha encontrado um pacote de dinheiro embrulhado num jornal, debaixo de um carrinho. Esse dinheiro considerável - relata Denise Paraná - foi usado "para quitar o aluguel atrasado em cinco meses e financiar a mudança da família para a Vila Carioca, em S. Bernardo do campo". História esquisita, muito comovente, mas pergunta-se: e o dono do dinheiro, como ficou?

Quem sabe influenciado pelo irmão, o próprio Lula se jacta ao repórter Mário Morel (na obra citada) de ter, já rapaz feito, mandado o patrão "tomar no cu" depois de arrancar-lhe dinheiro de combinada hora extra que jamais cumpriu - o que não deixa de expressar, sem retoques, o seu peculiar senso ético.

No exercício da liderança sindical, o escolado Lula também não surpreende. Perduram nos anais da história seus encontros com Murilo Macedo, num sítio em Atibaia, interior de São Paulo, em que o "filho do Brasil" enchia a cara de cachaça e pedia - e recebia - grana ao ministro do Trabalho da "ditadura militar".

Para não esgotar a paciência do leitor, avanço só mais um exemplo de como a propaganda de Barreto, municiada pelo governo, perverte a verdade dos fatos e constrói o deplorável mito: certa feita, na sua vida sindical, Lula, segundo relata Paraná, testemunhou impassível o brutal espancamento de um diretor de fábrica que, para não morrer, sacou o revolver e atirou para o ar. Diante da furiosa investida, em que os grevistas jogaram o homem pela janela, o nosso iluminado "condottieri" assim opinou sobre o massacre: "Eu achava que o pessoal estava fazendo justiça".

Na versão mentirosa do filme de Barreto, feita para empulhar o espectador, após ver o trucidamento, Lula corre na direção do irmão sindicalista, "Frei" Chico. E diz, horrorizado: "Ele também é trabalhador!".
No entanto, é justo reconhecer, há uma contraditória verdade quando se diz que o "filme de Lula foi feito para ganhar dinheiro".

Em última análise, o que queriam Lenin, Stalin, Hitler, Mussolini, Mao, Fidel Castro e tantos outros ditadores menores ao financiar a propaganda (sutil ou grosseira) em torno de suas extraordinárias e inexistentes qualidades pessoais?

Resposta:
a manutenção interminável do poder, isto é, vida palaciana, roupas, comidas e bebidas refinadas, serviçais requintados, viagens internacionais, salários colossais, amantes, honrarias, respeito subserviente, disponibilidade do largo aparato partidário e a subordinação das classes sociais, arbítrio sobre a liberdade dos outros, etc., etc., etc. - o que significa dizer dinheiro, muito dinheiro, especialmente para quem, no comando do aparato do Estado, explora a riqueza alheia, em geral sacada por força da violência coercitiva do bolso de quem trabalha e produz.

Por outro lado, convém lembrar, a crescente expansão do capitalismo de Estado associado ao aparelhamento da máquina pública pelas hostes do PT, tornou o Brasil um dos países mais corruptos e violentos do mundo, senão o mais violento e corrupto.

Ou alguém dúvida que fenômenos como o "mensalão", os financiamento do parasitismo revolucionário do MST e de personalidades como Stédile, Marco Aurélio Garcia e afins, as somas bilionárias dos fundos de pensão e dos sindicatos, a súbita riqueza de Lulinha, a diplomacia comunista de Amorim, os intermináveis jantares e confraternizações do Planalto, os fabulosos gastos com a propaganda do governo, a leniência da mídia com a ignorância comunista de Lula e Dilma Rousseff, a corrupção eleitoral a partir de programas de aceleração do crescimento e suas vultosas comissões, os serviçais e a boa vida do Palácio da Alvorada (sempre em dispendiosas reformas) e a produção de filmes como "Lula, o filho do Brasil", por exemplo, não são conseqüências diretas do Estado Forte do "companheiro" Lula, prenúncio do mais sórdido socialismo?

PS - Se o espectador por acaso assistir "Lula, o filho do Brasil" e encarar o filme como propaganda enganosa, e não concordar com ela, pode muito bem passar no Procon.

O artigo 37 do Código do Consumidor, que a considera um crime, é muito claro: é enganosa qualquer tipo de publicidade que divulga informação total ou parcialmente falsa, capaz de induzir o consumidor a erro de julgamento.

A pena do responsável pela infração é de três meses a um ano de detenção e multa.


Frase do dia


"O Lula é um mitômano, mente o tempo todo sobre a História.

Os programas dos partidos não são feitos para mostrar o dia a dia partidário,
mas para fazer propaganda de forma mentirosa.

E dona Dilma tenta pegar carona em sua história.

Está tentando ser a candidata mochila, sempre nas costas do Lula".

Demóstenes Torres

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Pesquisa de opinião americana revela que 44% dos eleitores preferem Bush a Obama



O Globo
Agências Internacionais

RIO - No dia em que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu o Prêmio Nobel da Paz em Olso, na Noruega , uma pesquisa de opinião do instituto Public Policy revela que boa parte do povo americano já sente saudades do ex-presidente George W. Bush.

O percentual de eleitores que preferem um em relação ao outro já é quase o mesmo: 50% disseram preferir Obama, e 44% optaram pelo antecessor.

Dado o baixo nível de aprovação que Bush manteve durante seus dois mandatos, o resultado da pesquisa é um tanto surpreendente e um indicador de que os eleitores estão cada vez mais culpando Obama pelas dificuldades que o país vem enfrentando em vez de lhe deixar espaço para tentar arrumar a situação que herdou.


A proximidade entre os números de Obama e Bush também tem implicações para as eleições de 2010, quando parte do Congresso será renovado. A tática de usar o legado Bush como carta para valorizar o governo democrata fica dessa forma enfraquecida, uma boa notícia para os Republicanos.

Pelo segundo mês consecutivo, a aprovação de Obama ficou em 49%, com 47% dos eleitores desaprovando seu trabalho. Ele tem o apoio de 83% dos democratas, de 46% dos eleitores independentes e de 11% dos republicanos, números que não variaram desde novembro.

A pesquisa também revelou que 20% dos eleitores entrevistados, incluindo 35% dos republicanos, são a favor de um processo de impeachment contra Obama pelo trabalho desenvolvido até o momento.

Não ficou claro, segundo o instituto, que "grandes crimes contravenções" eles usam para justificar sua posição, mas deve haver um segmento de eleitores tanto na esquerda quanto na direita americana que simplesmente acredita que o fato de o presidente dos EUA tomar medidas com as quais eles não concordam é suficiente para questionar seu direito de permanecer no cargo.

em 10/12/2009 às 17h59m

Sete anos na merda... e só agora?




De janeiro de 2003 para cá, "este país" ficou com a cara de seu presimente. Infelizmente.


BAJULA , O FILHO DO BRASIL !

BAJULA , O FILHO DO BRASIL !



Quantcast
POR AGAMENON MENDES


Enquanto crítico de cinema isento , não costumo assistir os filme que vou criticar para não deixar que a obra interfira na minha análise rigorosa e independente . Por isso , graças à contribuição do meu amigo Barretão, junto com outras empresas que preferiram manter o anonimato, consegui engordar a minha outrora minguada e caída conta bancária.

Ainda bem!

Eu estava mais duro que o pau-de-arara que trouxe o Lula do Nordeste, e esse trabalho de crítica imparcial chegou em boa hora.


Infelizmente, o presidente não pode comparecer à première da sua autobiografia filmográfica no Teatro Nacional em Brasília porque a segurança vetou. A quantidade de puxa-sacos e bajuladores que queriam se pendurar nos Primeiro e Segundo Testículos da Nação era enorme, e essa parte da anatomia presidencial ainda não é blindada .


Poucos filmes me deixaram tão emocionado quanto o filme Lula, o Molusco do Brasil .

Eu , um crítico espada, frio e calculista, só tinha chorado assim, aos prantos, quando assisto aos filmes pornô do Alexandre Frota. Apesar de ser um melocudrama épico, o filme é cheio de surpresas. Eu não sabia que o Lula era filho da Gloria Pires e também não tinha idéia de como era a cara da Dona Marisa antes de se transformar na Marta Suplicy.


Pobre e semi-analfabeto, Lula chegou do Nordeste e teve que ficar no ABC. Infelizmente , o futuro presidente do Brasil não se interessou em aprender as outras letras e arrumou um emprego de entorneiro mecânico no time do Corinthians. Numa cena dramática, vemos o exato momento em que Lula, num acidente de botequim, perde o mindinho ao pedir dois dedos de pinga.

Líder sindical perseguido pela ditadura, Lula foi preso pelos militares, mas, na época, ele achou uma boa: só assim se livrou de sua namorada, Miriam Cordeiro, que, mais tarde, foi a estrela da campanha política do Collor. Tempos depois, os milicos soltaram o Lula, mas a sua língua continuou presa.


Os invejosos de plantão acusam o filme de ser oportunista e eleitoreiro. Mas, agora que o cheque já compensou, posso afirmar sem erro: o filme Lula, o Filho do Barril não é uma deslavada propaganda política visando às eleições de 2010.

Até porque os produtores deixaram de fora as principais realizações do governo Lula : o mensalão , o apagão e a invenção da Dilma Roussef.

Não há condições para o traslado de Zelaya ao México (chanceler)



AFP

A chanceler mexicana, Patricia Espinosa, disse nesta quinta-feira que, no momento, as condições para que o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, seja levado ao México ainda "não vigoram".

O governo mexicano estuda desde quarta-feira a entrega de um salvo-conduto para que o presidente deposto possa viajar ao México, para o que chegou a enviar um avião, em missão oficial, mas que foi obrigado, no entanto, a pousar em El Salvador ante a negativa do governo de fato de Honduras a recebê-lo.

O regime hondurenho exige de Zelaya que renuncie à presidência, se quiser abandonar a embaixada do Brasil, onde está refugiado, para partir para o exterior.

gbv/hov/sd

DEM: LULA, VÁ SE OLHAR EM UM ESPELHO...

Será que ele acha que todo mundo é trouxa e só ele é esperto?

Como pode abrir a boca e criticar o Democratas o presidente de um governo que tem nas costas o mensalão, o escândalo dos correios, a operação sanguessuga, o valerioduto, o dinheiro do dossiê dos aloprados, os gastos inexplicáveis do cartão corporativo, os negócios suspeitos da venda da Varig e o enriquecimento ilícito do seu próprio filho?

Como pode um presidente que passa o rolo compressor no Congresso por meio do toma-lá-dá-cá mais descarado, tentar posar de moralista?

Será que ele acha que todo mundo é trouxa e só ele é esperto?

Contagem regressiva




Quanto tempo falta?, perguntam-se milhões de brasileiros simultaneamente aflitos com a impressão de que a Era da Mediocridade começou há séculos e aliviados pela certeza de que, como tantos outros maus momentos, também o governo Lula está perto do fim.

No futuro, esses oito anos não merecerão mais que um asterisco nos livros de História. No presente, a aproximação do epílogo merece ser medida em dias, horas e minutos.

É o que faz desde ontem o relógio da coluna.

Acompanhemos todos a contagem regressiva.

Até quando....até quando?


"Merda"
Lula usa palavrão para dizer que seu governo investiu mais em saneamento do que os anteriores

SÃO LUÍS - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que nenhum governo investiu tanto em saneamento básico quanto o dele. Durante a cerimônia de assinatura de contratos do programa Minha Casa, Minha Vida no Maranhão, Lula chegou a usar um palavrão para dizer que quer tirar o povo da pobreza.

" Eu quero é saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra.
Esse é o dado concreto
"
- Eu não quero saber se o João Castelo é do PSDB. Se o outro é do PFL. Eu não quero saber se é do PT. Eu quero é saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra. Esse é o dado concreto - disse o presidente, que em seguida reconheceu que será criticado por ter dito o palavrão.

- Amanhã os comentaristas dos grandes jornais vão dizer que o Lula falou um palavrão, mas eu tenho consciência que eles falam mais palavrão do que eu todo dia e tenho consciência de como vive o povo pobre desse país.

E é por isso que queremos mudar a história desse país.

Mudar a história desse país não é escrever um novo livro, é escrever na verdade uma nova história desse país incluindo os pobres como cidadãos brasileiros.

No final do discurso, Lula disse que quem vai ganhar a eleição de 2010 é quem está comprometido com a população mais pobre.
- E é quem eu penso que vai ganhar - disse Lula.

Após o discurso, a plateia começou a gritar o nome da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, provável candidata do PT à presidência.

Mais cedo, Lula defendeu que o PMDB ocupe a vaga de vice na chapa de Dilma em 2010.

Segundo ele, o partido deveria indicar, até março, três nomes para que a ministra possa escolher aquele com quem tem mais afinidade.

A Era da Mediocridade seguirá até quando?
Ninguém merece!!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ídolos "humanitários" dos comunistas



POR RIVADAVIA ROSA

O furor de atribuir todos os fracassos e deficiências à ação sempre dos outros movido pelo credo fanático comunista sob a ira incontrolável, tem seus ídolos :

OS ÍDOLOS HUMANITÁRIOS:

-Fidel Castro. Ditador de Cuba desde 1959
-Mouammar Kadhafi. Ditador da Libia há 40 anos
-Robert Mugabe. Ditador de Zimbabue desde 1980
-Ernesto Che Guevara – mito movido pela sociopatologia da violência
-Idi Amín Dadá - ex ditador de Uganda, ex boxeador analfabeto e admirador de her Adolfo Hitler,
-Ilich Ramírez, El Chacal – terrorista
- Mao Zedong e os demais democidas Lenin, Stalin

"O Livro Negro do Comunismo – Crimes Terror e Repressão (Edit. Betrtrand Brasil, 1999 – Autores: Stéphane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné, Andrzej Paczkowski, Karel Bartosek, Jean-Louis Margolin) traz a público o saldo estarrecedor de mais de sete décadas de história de regimes comunistas: massacres em larga escala, deportações de populações inteiras para regiões sem a mínima condição de sobrevivência, expurgos assassinos liqüidando o menor esboço de oposição, fome e miséria provocadas que dizimaram indistintamente milhões de pessoas, enfim, a aniquilação de homens, mulheres e crianças, soldados, camponeses, religiosos, presos políticos e todos aqueles que, pelas mais diversas razões se encontraram no caminho de implantação do que, paradoxalmente, nascera como promessa de redenção e esperança." (Trecho da orelha da capa)

Saldo trágico estimado:

- URSS, 20 milhões de mortos,
- China, 65 milhões de mortos,
- Vietnam, 1 milhão de mortos,
- Coréia do Norte, 2 milhões de mortos,
- Camboja, 2 milhões de mortos,
- Leste Europeu, 1 milhão de mortos,
- América Latina, 150.000 mortos,
- África, 1,7 milhão de mortos,
- Afeganistão, 1,5 milhão de mortos,
- Movimento comunista internacional e partidos comunistas fora do poder, uma dezena de milhões de mortos.
- O total se aproxima dos cem milhões de mortos." (pág. 16)

NOTA:
"Assim, apenas para os dois anos do horror, de 1937/38, deve-se contar, ao menos, um milhão de pessoas mortas por causa violenta, bem como com três a quatro milhão de novos detidos ou de prisioneiros de campos de concentração já antes detidos em mãos dos órgãos de segurança do Estado.

Esses números contradizem nitidamente as afirmações de alguns “revisionistas” ocidentais dos anos 70 e 80 que, por momentos, quiseram falar de apenas “muitos milhares” de vítimas, posto que o fenômeno do Grande Terror enquadrava-se mal na imagem de uma “dinâmica mobilização ascendente social” da sociedade soviética.

De outro lado, os números de vítima hoje comprovados são um tanto mais baixos do que aqueles contatados em relatos de prisioneiros por dissidentes soviéticos como Alexander Sojenítsen ou Roy Medvedev e autores ocidentais como Robert Conquest. 


Nesses casos, partia-se, comumente, de 20 milhões de detentos, 7 milhões de novos detentos e até 4 milhões de vítimas fatais apenas nos dois anos do terror, 1937/1938." (KOENEN, Gerd. Utopia do Expurgo –
O que foi o comunismo? Ijuí/RS: Ed. Unijui, 2009, p. 202)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Caça às bruxas dentro do BB


Caça às bruxas dentro do BB
JORNAL DO BRASIL
em 06/12/2009.


Aparelhamento petista pode dar prejuízo milionário

Uma série de demissões e outras medidas que atropelaram as normas internas do Banco do Brasil, ordenadas pelo diretor jurídico - vinculado ao PT - dividiu a cúpula do partido e pode gerar um prejuízo à instituição calculado em R$ 30 milhões somente em indenizações por assédio moral. Os alvos da caça às bruxas eram advogados ligados ao antecessor nomeado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O diretor jurídico, Joaquim Pontes de Cerqueira César, deixou o cargo esta semana.

O aparelhamento que custa caro

Vasconcelo Quadros
Jornal do Brasil


BRASÍLIA - Em raros momentos da história brasileira o aparelhamento político causou tanto transtorno quanto o sofrido pelo Banco do Brasil nos últimos meses por causa de uma série de ações supostamente irregulares contra servidores para abrir espaço a apadrinhados.

– Ainda é cedo para dimensionar os valores, mas só em indenizações por assédio moral calculo em mais ou menos R$ 30 milhões o que está sendo pedido – diz o advogado Luiz Antônio Castagna Maia, autor de uma das ações em que o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Brasília (SEEB) responsabiliza a instituição. A alegação é a de que houve um massivo processo de assédio moral e coação envolvendo como vítimas cerca de 40 advogados da Diretoria Jurídica do banco, o setor que tem a obrigação de zelar pelas práticas regulares na defesa do patrimônio do banco estatal.

A temporada de caça aos cargos comissionados do Banco do Brasil começou em abril de 2007, com a indicação do advogado paulista Joaquim Portes de Cerqueira César para a chefia do Dijur, como é chamado o setor no meio jurídico. Homem de confiança de estrelas cintilantes no PT, como o ex-ministro da Comunicação Luiz Gushiken e o deputado Ricardo Berzoini (SP), presidente nacional do partido e originário do setor bancário, Cerqueira César implantou uma política de “caça às bruxas” atrás dos cargos comissionados. Muitos deles estavam com advogados ligados ao ex-diretor jurídico do banco, João Otávio Noronha, hoje ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), cuja indicação, em 2001, foi apoiada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso e pela cúpula do PSDB.

O problema é que o advogado do PT, para pegar de volta os cargos comissionados, atropelou uma série de normas internas e acabou semeando uma paranóia em todo o Dijur, formado por cerca de 400 advogados em todo o país. Na petição em que pede abertura de uma ação civil pública para indenizar e reconduzir os perseguidos o advogado do sindicato lista várias ações irregulares: demissão em massa envolvendo todo o departamento jurídico de algumas regionais – como Maranhão e Rio Grande do Norte –, pressão pública para que outros advogados pedissem dispensa dos cargos, rebaixamento de funções em comissões e a ocupação desses cargos violando o regulamento interno do banco.

As denúncias vinham pipocando há meses, mas Cerqueira César, graças aos padrinhos, vinha conseguindo se manter no cargo. No dia 30 de novembro, o Conselho de Administração do Banco do Brasil, respaldado pelo Palácio do Planalto, decidiu afastá-lo do cargo, colocando em seu lugar o bancário de carreira Orival Grahl. Foi o fim de uma queda de braço dentro do próprio governo envolvendo Berzoini e o secretário particular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho.

– Foi um ataque de assédio moral em massa. O Conselho deve ter percebido o tamanho do estrago – diz o advogado Castagna Maia.

Instituição secular, o Banco do Brasil não sofreu apenas prejuízo moral com o caso: só na causa do sindicato, a indenização pedida é de R$ 1 milhão, mas há outras 30 tramitando nos estados. O banco já apresentou sua defesa contestando a ação do sindicato onde procura rebater os argumentos dos advogados.

Além das ações perdidas pelo próprio banco, a qualidade da defesa jurídica da instituição também estava caindo, levando o banco a derrotas jurídicas.

No Rio Grande do Norte, no período em que toda a diretoria jurídica foi demitida, em julho do ano passado, o Banco do Brasil foi julgado à revelia em pelo menos três processos porque não havia advogados nas audiências. Uma decisão judicial já reintegrou os demitidos e criou uma situação inusitada: como as vagas foram preenchidas, a regional ficou com duas equipes.

Funcionário da instituição, Joaquim Portes de Cerqueira César assumiu cargo de direção em 2003, na regional de São Paulo. Petista de carteirinha, só não foi guindado ao posto maior porque o primo, José Luiz Cerqueira César, conhecido como “Mexerica da Libelu” (referência a uma das organizações de esquerda paulista, a Liberdade e Luta), outro quadro partidário, assumiu a vice-presidência do Departamento de Tecnologia da instituição, em Brasília. “Mexerica” deixou o cargo em setembro de 2006 e, seis meses depois, Cerqueira César foi promovido ao comando da Dijur.

Levou com ele sócios do escritório de advocacia, o Cerqueira César Advogados Associados e colegas da entidade que dirigia, o Instituto Brasileiro de Ciências Jurídicas (IBCJ), entre eles Márcia Rocco Castilho, Edson Magnani, Paulo César Guerche e José Augusto Carvalho, que figuram na lista de doadores da campanha do deputado Ricardo Berzoini em 2006, cada um deles com R$ 9 mil.

Um dos advogados que se diz perseguido por Cerqueira César, César Yokio Yokoyama, segundo descreve Maia na petição encaminhada à Justiça, gravou as pressões exercidas pelo ex-diretor jurídico e Márcia Rocco de Castilho para que pedisse dispensa do cargo comissionado na regional paulista.

Yokoyama foi rebaixado duas vezes e depois, com a saúde abalada, segundo ele, pela perseguição, transferiu-se para Curitiba. Na denúncia, ele diz também que a contratação do IBCJ pela regional de São Paulo foi irregular, sem licitação, e pede que a Justiça apure o caso.
enviada por Gracias a La Vida

domingo, 6 de dezembro de 2009

Será que tem o dedo da turma do Lula assessorando o aliado?



A proximidade de Lula com Ahmadinejad é tanta que o que está acontecendo hoje no Irã pode ser uma consultoria do Franklin Martins.

Como estão previstos protestos da oposição para amanhã, Ahmdinejad está bloqueando e reduzindo a velocidade da internet e avisando aos jornalistas estrangeiros que não saiam das suas sucursais para fazer a cobertura.

As manifestações, basicamente organizadas por estudantes, estavam sendo divulgadas pela web.

Ahmadinejad está prometendo reprimir com violência, o que significa algumas dezenas de mortes a mais na conta do maluco da bomba atômica.

Será que tem o dedo da turma do Lula assessorando o aliado?

Postado por ANÔNIMO

''Mudança climática deixou de ser assunto de ambientalista''

''Mudança climática deixou de ser assunto de ambientalista''

Para ele, que vai ao evento em Copenhague, ambiente é um tema econômico e Brasil deve estar apto a competir

AFRA BALAZINA


O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), considera que o Estado está se transformando em referência na questão ambiental, assim como ocorre com a Califórnia, nos Estados Unidos.

Ele irá à Conferência do Clima de Copenhague para apresentar a meta paulista de reduzir em 20% as emissões de gases-estufa até 2020, em relação a 2005, e participar de eventos paralelos.

Pretende dialogar, principalmente, com o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger. Veja, a seguir, a entrevista concedida pelo governador ao Estado, por e-mail.


Ao adotar uma meta, São Paulo deu o empurrão para o governo federal assumir um compromisso em Copenhague. O que o senhor espera do Brasil nas negociações?

O Brasil em boa hora mudou sua posição, levando uma proposta de redução de emissão até 2020, usando uma metodologia diferente de São Paulo.

A minha opinião é que a mudança do clima se transformou em um tema econômico e isso significa que teremos que rapidamente tornar a economia de São Paulo e do Brasil em economia de baixa intensidade de carbono.

Em outras palavras, posso afirmar, como economista, que quanto antes nos preparamos, mais estaremos aptos a competir na economia mundial. São Paulo está fazendo a sua parte.


Qual é o objetivo de sua ida a Copenhague?

Estou indo com vários objetivos, entre eles o de mostrar que São Paulo e o Brasil compreendem a urgência da mudança do clima. Não podemos esquecer que São Paulo tem um PIB equivalente ao da Argentina, e que isso nos coloca numa posição equivalente aos maiores países do mundo. Por essa razão, participarei de alguns eventos paralelos e, especialmente, com o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.

De alguma forma, São Paulo está para o Brasil como a Califórnia para os EUA. Ao implementarmos a política estadual, estaremos uma vez mais nos transformando em referência. São Paulo é o grande mercado comprador do Brasil, a exemplo da Califórnia, e tenho a consciência de que isso traz para nós uma enorme responsabilidade nesse tema.


O senhor acredita que haverá um acordo climático global ou que será difícil chegar a um consenso?

Estou otimista. Basta ver que a China, os Estados Unidos e até mesmo a Índia mudaram de posição nos últimos dias, basicamente em função da opinião pública e do esforço da sociedade civil. Estou convencido que esta reunião já é um sucesso à medida em que traz a maior mobilização das ONGs.

Isso aconteceu desde a Conferência do Rio, em 1992. Além do mais, em contatos com o empresariado, percebi que o setor também compreendeu que não será possível sair de Copenhague sem avanços, ainda que os EUA dependam do Senado para ter um mandato negociador.

O presidente Obama está evitando cometer o erro da administração Clinton, ou seja, negociar um acordo sem a certeza de que terá respaldo do Congresso Americano.


Três possíveis candidatos à Presidência irão para Copenhague: o senhor, a ministra Dilma Rousseff e a senadora Marina Silva. Isso demonstra que o tema ambiental será relevante nas próximas eleições presidenciais?

As mudanças climáticas deixaram de ser um quase monopólio dos ambientalistas. O tema é tão urgente que requer da sociedade uma resposta em curtíssimo prazo. Desse modo, acredito que deverá estar na agenda eleitoral em 2010. Creio que isso é um sinal muito positivo de amadurecimento da sociedade brasileira, à medida em que permite que nessas eleições se discuta conteúdo programático.

Tenho no meu curriculum o que mostrar, especialmente na minha gestão na Prefeitura e agora no Estado de São Paulo. Como disse, creio que daqui para diante teremos que pensar em uma economia de baixa intensidade de carbono e a lei paulista é o primeiro passo nessa direção.

Por que Lula defende a bomba atômica dos outros?



Por que Lula defende a bomba atômica dos outros?

Por Merval Pereira

Fonte: O Globo

O presidente Lula apenas repetiu o seu pensamento original sobre o tema quando disse, na Alemanha, que Estados Unidos e Rússia só teriam moral para exigir que o Irã não fabrique armas nucleares se abrissem primeiro mão de seus próprios arsenais.

Quando candidato já favorito, na campanha da eleição presidencial de 2002, Lula, em um debate promovido por militares, provocou grande polêmica e teve que voltar atrás quando criticou a adesão do Brasil ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares e, numa referência direta aos países desenvolvidos, afirmou que o acordo só teria sentido se todos deixassem de usar armas nucleares.

Se a posição de Lula já estava equivocada naquela ocasião, agora ainda mais, quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no início do ano em Praga, reafirmou a proposta de um mundo "sem armas nucleares", que havia lançado na campanha presidencial.

O tratado vigora desde 1970, veta pesquisas para a produção de bombas atômicas, e foi assinado por 187 dos 190 países da ONU, mas ratificado por menos da metade.
Irã foi um dos primeiros a assinar, ao tempo do governo do xá Reza Pahlevi, mas, a partir da Revolução Islâmica, em 1979, passou a descumpri-lo e a ser alvo de pressões internacionais.

Com o fim da Guerra Fria, Estados Unidos e Rússia vêm em processo de negociação para a redução do arsenal nuclear e, na Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), em 2000, houve acordo sobre medidas de desarmamento nuclear pelas potências atômicas, mas os ataques terroristas aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001 fizeram com que o assunto sofresse um retrocesso.

As críticas à adesão do Brasil ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, somente formalizada no governo de Fernando Henrique Cardoso em 1998, têm no embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, novo ministro do Planejamento Estratégico do governo e ex-secretário-geral do Itamaraty, um de seus porta-vozes históricos e vêm provocando polêmicas permanentes.

Já no início do primeiro governo, o então ministro de Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, do PSB, em uma entrevista a um repórter da BBC, disse que o Brasil não podia renunciar a nenhum conhecimento tecnológico, nem mesmo sobre a bomba atômica.

A defesa da integração militar na América do Sul foi tema de uma palestra do então ministro da Casa Civil da Presidência, José Dirceu, (foto) em uma reunião internacional em Campos do Jordão, também no início do governo Lula.

Não falou na questão nuclear, mas citou China, Índia e Rússia como exemplos de países que impõem suas presenças no cenário mundial também pelo poderio militar, sendo que o Brasil é, dos Brics, o único que não tem armas nucleares.

Há cerca de dois anos, o então secretário de Política, Estratégia e Relações Internacionais do Ministério da Defesa, general-de-Exército José Benedito de Barros Moreira, defendeu em um programa de televisão que o Brasil desenvolva a tecnologia necessária para a fabricação da bomba: "Nós temos de ter no Brasil a possibilidade futura de, se o Estado assim entender, desenvolver um artefato nuclear. Não podemos ficar alheios à realidade do mundo."

O descumprimento do TNP ocorreria, segundo ele, no caso hipotético de um país vizinho fabricar a bomba ou "no momento em que o Estado se sentir ameaçado".

Poucos países dominam a técnica de enriquecer urânio: EUA, Rússia, China, França, Alemanha, Holanda e Inglaterra. O Brasil também está entre eles. Já tivemos problemas com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que, anos atrás, já no governo Lula, quis impor novas regras para a inspeção em Resende, uma fábrica semi-industrial que, em alguns anos, deve produzir o urânio necessário para o funcionamento das duas usinas de Angra e da terceira que virá a ser construída.

As instalações de Aramar hoje estão sob salvaguardas da AIEA, e as de Resende estão sendo negociadas. Lá se utiliza uma centrífuga especial para enriquecimento de urânio que o governo brasileiro protege por ser uma técnica pioneira.

O que o presidente Lula deveria fazer é ressaltar o exemplo da nova administração americana e levar ao Irã essa postura. É inexplicável essa defesa do programa nuclear do Irã, que o mundo está criticando.

O Brasil sempre foi a favor da redução das armas nucleares; incluímos na Constituição de 1988 que o país não terá armas nucleares.
O comentário do presidente Lula deixa implícito que o Irã e outros países têm o direito de ter armas nucleares, pois Estados Unidos e Russia têm. Essa posição é contrária ao consenso internacional, que vê no programa nuclear iraniano características claras de beligerância.

Quem faz usinas nucleares secretas e se recusa a inspeções dos organismos internacionais não está fazendo um programa de utilização pacífica da energia nuclear.

O objetivo mais óbvio da posição brasileira é ter o apoio do Irã para sua reivindicação de ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, mas essa explicação não resiste à lógica, já que, com essa atitude, o Brasil perde o apoio dos países que têm poder de veto, inclusive e, principalmente, os Estados Unidos.

A proximidade com a Venezuela, que já propôs um programa nuclear conjunto, e com o próprio Irã, e as declarações de autoridades diversas, civis e militares, não ajudam nossa confiabilidade internacional, que historicamente é boa.

Posições como a injustificada defesa do programa nuclear do Irã, em vez de usarmos a eventual influência que tenhamos para convencer aquele país a se submeter às inspeções internacionais, só colocam ambiguidade na retomada do projeto nuclear brasileiro, que oficialmente tem fins pacíficos e é sujeito a inspeções internacionais.

enviada por Gracias a La Vida

O conselheiro do mundo


O Brasil que se cuide.
 A distância que separa a civilização da caverna, e a modernidade democrática do primitivismo populista, escancarou-se quando o Irã atômico entrou em pauta na entrevista coletiva em Berlim. Com clareza, concisão e sobriedade. a primeira-ministra Angela Merkel informou que as molecagens cada vez mais atrevidas de Mahmoud Ahmadinejad esgotaram a paciência das grandes nações.

À advertência da Alemanha seguiram-se os acordes da Aquarela do Brasil e a letra improvisada pelo visitante.

Na primeira parte do falatório, Lula pediu que a criatura dos aiatolás fosse contemplada com mais paciência e um voto de confiança. Se o amigo iraniano já disse que não pensa em bomba, não há por que duvidar.

Na segunda parte, o monoglota que ama a própria voz engatou uma ré e desandou: e os Estados Unidos? E a Rússia? Enquanto todos não desativarem seu arsenal, decolou, ninguém terá autoridade para exigir que o Irã deixe de fazer o que o orador acabara de garantir que não fará.

Ignorante em geografia, Lula mal sabe onde ficam os países cujo destino pretende influenciar.

Analfabeto em geopolítica, incapaz de gaguejar a palavra realpolitik, flutua na estratosfera com a placidez de quem passeia num carrossel ─ e passou a berrar enormidades que nem os napoleões de hospício e os doidos de pedra ousariam sussurrar.

O protagonista do formidável fiasco em Honduras não esperou nem uma semana para comunicar a americanos e russos que, a menos que entreguem as armas nucleares, o Brasil não os autorizará a castigarem o Irã.

Por achar que é mesmo o cara, atesta a patética performance em Berlim, Lula virou conselheiro do mundo.

Antes que se candidate à presidência da Terra, alguém poderia soprar-lhe que não há esperança de salvação para quem não sabe rir de si próprio, olhar-se com ironia, reconhecer os próprios limites e proibir-se de brincar de onisciente.

O Lula sindicalista e o Lula do PT ainda no berço pareciam saber. Se é que sabiam, o presidente não sabe mais. O Brasil que se cuide.


4 de dezembro de 2009



BENJAMIN, O “MENININHO” ENVIADO


 
BENJAMIN,
O “MENININHO” ENVIADO“

Hoje em dia é muito difícil não ser canalha.

Todas as pressões trabalham para
o nosso aviltamento pessoal e coletivo.

Nélson Rodrigues
Por Waldo Luís Viana
*

          Conta-se que, em 1933, após ter sido eleito chanceler alemão, Adolf Hitler, já esgrimindo enorme esperteza e inclinação para o mal, mandou um de seus colaboradores-asseclas do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (o Partido Nazi) contratar um jornalista para escrever artigos furiosos contra o próprio Führer.

Era necessário, àquela época, estabelecer polêmica em relação  ao recente mandatário para despertar o interesse do povo alemão para as discussões sobre o governo recém-instalado. Sabe-se que o jornalista cumpriu diligentemente a função e com tal energia que não foi esquecido pelo chanceler, que o recompensou, em princípio com dinheiro e, mais tarde, o mandou fuzilar.



          No Brasil, vivemos uma situação muito similar, em que um filme sobre o nosso grande líder e guia, será lançado em janeiro de 2010, elaborado e dirigido sob medida para atrair e fazer chorar as multidões. A realização da película deixou de ser mero exercício de arte inocente, quando se soube que grandes empresas, dependentes das verbas publicitárias governamentais, participaram de seu orçamento.

Despertou desconfianças, também, quando foram levantadas suspeitas de que os especialistas em marketing do Planalto deram os seus “pitacos” para que o “longa” ficasse mais emotivo e lacrimoso, no estilo das conhecidas novelas nacionais de sucesso.



          O filme contaria a infância, a juventude e a ascensão a líder sindical do Sr. Luiz Inácio da Silva, terminando obviamente em sua chegada á presidência. Enfim, uma saga do “filho do Brasil”, cuja carreira fulminante realmente “nunca houve neste país”.


          Ocorre, tal como os marqueteiros do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães de Hitler, que os especialistas em comunicação do Partido dos Trabalhadores de Lula resolveram estabelecer polêmica em relação ao filme e resolveram arquitetar um plano, num estilo tropical entre Maquiavel, Golbery e Goebbels, para atrair críticas contra a obra e seu formato.


          Afinal, o filme sobre Lula deve ser comentado em cada esquina, nos bares, nas universidades, entre os professores e estudantes, e na mídia, entre os formadores de opinião. Deve ser discutida a temática, a origem do orçamento, a intenção, a estética e a história do personagem, transformado em herói do povo, tal como foi exaltado na Alemanha, nos anos 1930 o livro “Minha Luta”, de Adolf Hitler, que contava a estória sofrida da juventude e ascensão do líder do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, que, dentre outros feitos, matou 6 milhões de judeus...


Assim, por coincidência, surgiu um certo editor, muito inteligente e atilado, companheiro de lutas do nosso futuro guia  focalizado no filme, guerrilheiro na juventude, preso, torturado e companheiro de cela do presidente, a comentar o filme, revelando fatos escabrosos sobre a vida do presidente e revelando bombasticamente – vejam só – o seu gigantesco apetite sexual, a ponto de ter querido sodomizar um companheiro de cela, durante o período em que esteve preso, como líder sindical e agitador, durante o regime militar.


          A revelação extemporânea, feita por quem não foi chamado, não se chama Manuel, nem mora em Niterói parece sermão muito bem encomendado. Antes de ser uma calúnia, até enaltece uma reação selvagem de quem foi exposto em certo momento da vida a uma situação-limite. Afinal, como disse Jesus, quem nunca cometeu pecado que atire a primeira pedra!


          César Benjamin, que já foi guerrilheiro, prisioneiro político, fundador do Partido dos Trabalhadores, saiu do PT, entrou no Partido do Socialismo e Liberdade, foi candidato a vice-presidente pelo PSOL e já saiu do PSOL – parece ser o homem indicado para fazer o trabalho daquele jornalista que ajudou na oposição a Hitler.

Ele chegou ao desplante de fazer suíte do próprio artigo, tentando acender uma polêmica, esperando que a direita ingênua fosse atrás, como a Igreja, quando condena os filmes que contestam a divindade de Jesus ou entra com medidas cautelares contra as escolas de samba, no Carnaval, quando são profanadas imagens sacras em carros alegóricos. Mas o tiro saiu pela culatra e seu casinho jornalístico foi encerrado. Coitado
!

“menininho” (parece que esse era um de seus codinomes) César é mesmo peralta, um peralvilho! Cumpriu sua função, mas a polêmica ficou murcha e acabou beneficiando o agredido, o caluniado, que nem se deu por achado, continuando solenemente a correr o mundo como líder e com 80% de popularidade.



          Pelo visto, o filme foi feito para não passar em brancas nuvens, como aquela novela do Sassá Mutema, em 1989 (lembram-se?), que foi um dos ingredientes psicológicos que ajudou a eleger o presidente Fernando Collor. Naquela época, a novela despertava no subconsciente do povo a seguinte pergunta: como vamos eleger um analfabeto nordestino para a presidência, quando temos um outro nordestino, jovem, bonito, destemido e eficiente para eleger?


          Agora a pergunta que o filme deseja levantar para o inconsciente coletivo brasileiro é outra: um homem, capaz de sair da miséria violenta, como retirante nordestino, num pau-de-arara e ter chegado, com méritos, à presidência da República, não tem, com certeza, o direito de guiar o povo e indicar seu sucessor? É esse e só esse o objetivo do filme.


          Hitler pensava que sabia das coisas  e tentou construir um Reich de mil anos, matando milhões de pessoas e tentando conquistar a Europa, como um bárbaro. Felizmente foi contido, na majestade de seu mal, pelas forças do bem coligadas, que destruíram o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães.


          Lula também sabe das coisas e quer ser líder, mesmo fora do poder, nomeando uma marionete ou um ventríloquo, esticando o poder de seu querido Partido dos Trabalhadores. Para quem já percebeu, o governo do ilustre operário não passa de um nazismo pós-moderno, com Goebbels e tudo. Em seu governo só existe a moral e as razões do líder e mais nada!

* Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e costuma escrever, vez em quando, para não surtar...

E, nesse contexto, César Benjamin prestou-se ao mesmo papel do jornalista cooptado por Hitler. Só espero que, mais tarde, quando a polícia secreta aqui estiver funcionando (se já não estiver), ele não seja fuzilado...
Teresópolis, 5 de dezembro de 2009.




E PENSAR QUE O BRASIL GRAVITOU 16 ANOS DE SUA VIDA EM TORNO DESSES DOIS METROS DE INTELIGÊNCIA!