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sábado, 5 de março de 2011

A primeira vaia a gente não esquece. Sobretudo no Maracanã.

O campeão de popularidade achou perigoso desfilar diante da multidão não amestrada


O ex-presidente Lula desistiu da ideia de desfilar na Tom Maior, segunda escola a entrar no sambódromo paulista nesta madrugada.

“Se vier, uma escola quer homenageá-lo e as outras também”, fantasiou o ministro da Saúde Alexandre Padilha.

“Isso pode causar problema”.

Áulicos de ofício não têm jeito.

Sempre declamam a pior explicação.


Se o motivo fosse esse, bastaria que Lula o invocasse para recusar o convite de imediato.

Como deixou a resposta para a última hora, é claro que passou alguns dias confrontando vantagens e riscos.

Tudo somado, achou perigoso testar a popularidade na avenida em companhia de Marisa Letícia.


São insondáveis os humores da multidão não amestrada.

Comprovou-se que Lula ainda convalesce do trauma sofrido na abertura dos Jogos Panamericanos de 2007.

A primeira vaia a gente não esquece.

Sobretudo no Maracanã.

 Direto ao Ponto

05/03/2011

sexta-feira, 4 de março de 2011

Charges






Enfim ela começou a falar e aparecer !!!
Para as charges isso é ótimo; já para o país...

www.sponholz.arq.br

Manifestantes são atacados com bombas de gás em Trípoli


Combates chegam a Trípoli e forças de Kadafi lançam gás contra rebeldes
Tropas leais ao ditador e insurgentes também se enfrentam em Ras Lanuf e Al-Zawiyah


Efe e Associated Press

CAIRO - As forças leais ao ditador líbio Muamar Kadafi lançaram bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes que marchavam nesta sexta-feira, 4, em Trípoli.

Cerca de 1,5 mil pessoas protestavam no distrito de Tajoura.

Segundo testemunhas, tiros também foram ouvidos no local.

Os manifestantes, que saíam das mesquitas após as orações da sexta-feira pediam a renúncia do líder da Líbia, cantando "o povo quer derrubar o regime"
04 de março de 2011

Aumenta a pressão internacional sobre o ditador Muammar Khadafi


Aumenta a pressão internacional sobre o ditador Muammar Khadafi


Por FRANCISCO VIANNA
(com base no noticiário internacional)


Estados Unidos, França e Inglaterra, em ações aparentemente desconexas, preparam um ultimato ao Cel. Khadafi.

Obama exige sua renúncia imediata e não descarta uma ofensiva militar, enquanto Londres e Paris ameaçam com a implantação de uma zona de exclusão aérea.

ONU se limita a aguardar as decisões do Conselho de Segurança.

Goran Tomasevic / Reuters
 Forças anti-Khadafi protegem paiol de munições numa base militar em Ajdabiyah, anteontem, a cidade de onde o comando rebelde planeja realizar sua ofensiva final contra Trípoli

A chamada ‘comunidade internacional ocidental’, desde ontem – duas semanas após o início da sublevação líbia contra seu ditador – intensificou a pressão contra o regime de Trípoli através de um ultimato para que Muammar Khadafy suspenda sua feroz e sanguinária ofensiva contra os rebeldes no leste do país, onde assumiram o controle e têm derrotado as investidas das forças mercenárias a serviço do ditador, apesar da sua supremacia aérea.

Obama engrossou a voz e o tom e afirmou que Khadafy "perdeu toda a legitimidade" e "deve abandonar o poder imediatamente".

E foi mais longe ao admitir que os Estados Unidos examinam "toda uma gama de opções" para responder à "horrível violência" do ditador líbio contra a sua gente.

"Os Estados Unidos da América apóiam as aspirações do povo líbio de estabelecer um regime representativo que garanta as liberdades e os direitos fundamentais da pessoa humana", disse Obama, lembrando que já foram aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU "sanções sem precedentes contra o regime líbio".

Na oportunidade, disse que o Conselho não exclui nenhuma opção, inclusive a militar, "em caso de necessidade para resolver a situação”.

Tais declarações ocorreram no dia seguinte em que os rebeldes contrários à ditadura de Khadafi imploraram uma ajuda e intervenção das potências ocidentais para que ajudem a por fim ao regime assassino de Trípoli, o qual se empenha na luta fratricida mantida por mercenários e pelos ataques aéreos contra populações civis no leste do país.

Obama declarou à imprensa que também autorizou o emprego de aviões militares e helicópteros para ajudar na evacuação de refugiados egípcios que chegam à Tunísia fugindo da violência do regime líbio.

Também franceses e ingleses aderiram à pressão americana com seus chanceleres declarando que seus países darão respaldo à idéia do estabelecimento de uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia, que, na prática representa uma tomada do espaço aéreo líbio, pelo que qualquer avião militar que decole estará sujeito a ser abatido pela aviação desses países ou mesmo da OTAN.

A criação dessa zona de exclusão representa, na prática, a uma DECLARAÇÃO DE GUERRA.

O chanceler italiano, sem se posicionar tão claramente quanto seus colegas europeus e americanos, contudo, declarou que “chegou a hora de se buscar soluções ‘definitivas’ para o conflito na Líbia”.

Há dias que se discute a possibilidade de fechar o espaço aéreo líbio para forçar o ditador a refrear a repressão contra seu povo, a qual, segundo algumas fontes, pode já ter causado a morte de cerca de 6.000 pessoas.

Para aumentar a pressão, o Fiscal da Corte Penal Internacional de Haia, Luis Moreno Ocampo, declarou que a Corte vai investigar com rigor as condutas de Khadafi, de seus filhos e de membros de seu círculo mais próximo de poder, todos suspeitos de terem perpetrados crimes contra a humanidade por meio de suas forças de segurança.



Um manifestante grita slogans contra Muammar Khadafi durante uma passeata em frente à embaixada líbia no Cairo.

O tradicionalmente demagogo mandatário líbio fez um discurso, anteontem, avisando que "milhares de líbios morrerão" caso haja uma intervenção estrangeira e ameaçou criar um "novo Vietnã" que seria um ‘inferno’ para os soldados invasores de seu país.

Paralelamente, Khadafi declarou ter aceitado ontem uma proposta do ditador venezuelano, Hugo Chávez, de permitir a intervenção de uma ‘comissão negociadora’ para tentar uma saída pacífica para o conflito.

Na verdade, a proposta chavezista foi rejeitada de forma acachapante pelos insurretos líbios, segundo o porta-voz do recém criado Conselho Nacional da Oposição, em Benghazi.

"Temos uma posição muito claramente definida: é tarde demais para uma solução pacífica, a não ser a renúncia do ditador; muito sangue já foi derramado", disse Mustafá Gheriani, encarregado de imprensa do Conselho nas cidades sob o controle da oposição.

"Nosso sangue jamais será moeda de troca com quem quer que seja", acrescentou Mustafá.

Saudações,


Francisco VIANNA


04 de março de 2011

Chávez quer usar Lula para se livrar de Khadafi



Por que Hugo Chávez estaria interessado em colocar o ex-presidente Lula numa comissão internacional intermediando a Paz na Líbia?

O plano é evitar que Khadafi, incomodamente, acabe tentando se abrigar na Venezuela.

Lula entra nessa história para desviar a rota do ditador árabe encaminhando-o na direção de um conveniente asilo em terras brasileiras.


Foto: Reuters
Hugo Chaves, na sua sexta viagem a Líbia, é recebido por Khadafi, em 22 de outubro de 2010




Chávez quer usar Lula para se livrar de Khadafi

A agência de notícias Reuters, citando fontes diplomáticas venezuelanas diz que a Venezuela espera que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa liderar uma comissão internacional de mediação para buscar a paz na Líbia.

Nos bastidores constata-se que não deve agradar a Hugo Chávez, ouvir falar que um dos destinos possíveis do líder líbio Muammar khadafi, ao ser enxotado da Líbia seria a Venezuela.

A Venezuela tem sido amplamente citada como um destino possível para Khadafi que já visitou o país sul-americano em 2009, quando doou uma tenda beduína a Chávez, que, por sua vez, já esteve na Líbia oficialmente seis vezes.

Apesar das posições antiamericanas unirem os dois folclóricos ditadores, Khadafi não é bem vindo como hospede permanente na Venezuela.

O coronel líbio é um mastodonte e como visitante permanente seria um incomodo incontrolável. Bem maior que Chávez, sua presença na Venezuela ira projetar uma sombra sobre o venezuelano, enquanto atrairia, à curto prazo, olhares internacionais mais acurados para as mazelas da quase ditadura chavista na America do Sul.

Uma coisa é ter amigos polêmicos, outra é trazê-lo para casa, com seus problemas e suas controvérsias.

Um dos medos noturno de Chávez é que os americanos invadam a Venezuela, sob o pretexto de derrubá-lo para democratizar o país, em busca do petróleo venezuelano.

Apesar das rusgas políticas, os venezuelanos despejam cerca de 1,4 milhões de barris de petróleos diários, nos Estados Unidos que de volta inundam a Venezuela com cerca de 64 bilhões de dólares anuais.

Essas revoluções árabes assustam Chávez também por motivos comerciais também. Imagina os riscos, para ele, de um mundo árabe democratizado dando preferências de exportações de petróleo para os americanos, que passaria a depender menos do óleo venezuelano.

Querendo exercer algum controle na situação Hugo Chávez propôs o tal “plano que busca uma solução negociada para a insurreição na Líbia, incluindo o envio de uma comissão internacional para mediar à crise”.

Segundo um porta-voz do governo venezuelano, o líder líbio Muammar Khadafi teria aceitado a proposta do aliado Chávez para uma mediação internacional que encerre a crise no país africano.

A existência da proposta chegou a gerar uma queda no preço do petróleo, após vários dias sucessivos de alta devido à preocupação com o suprimento líbio, quando se noticiou que a Liga Árabe estaria avaliando seriamente a proposta de Chávez.

Mas Chávez sabe que está mandando o amigo Lula para uma missão pronta para o fracasso. Na interpretação de Khadafi uma negociação internacional diante da crise líbia, seria um ganho a mais de tempo para tentar esmagar os revoltosos.

Mas se o ex-presidente brasileiro for alçado à ribalta internacional para negociar com o líbio, por certo entre as propostas deveria levar o seu acolhimento como asilado em território brasileiro.

Mesmo que a missão falhasse inicialmente, no momento seguinte, quando atropelado pelos fatos e esmagado pelo povo, Khadafi resolvesse buscar um refúgio fora do país, antes apenas com o bilhete de ida para a Venezuela, por certo, depois disso, escolheria o Brasil, que já teria oficialmente lhe aberto as portas.

Hugo Chávez teria só ganhos: Lula, eterno candidato ao premio Nobel da Paz e candidato a Secretario Geral da ONU, estaria agradecido por ter sido catapultado novamente para o cenário internacional, Khadafi estaria grato pela intervenção bem intencionada do sul americano.

Quem perderia seria o Brasil, cada vez mais tido como bom abrigo para esses espécimes deteriorados, como se fossemos um lixão apropriado a traficantes, terroristas e ditadores sanguinários.


Foto: Ricardo Stuckert/PR
Ao longo de seus oito anos de mandato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve pelo menos quatro encontros com o ditador líbio Muamar Kadafi. Numa das reuniões, na abertura da Cúpula da União Africana, em Sírte, na Líbia, em 1º de julho de 2009, Lula chamou o ditador de "amigo e irmão".

O Brasil explicado para “coelhinhos”

“Devolvi o uquelele para a diretora da escola e, como Elvis Presley, voltei alegremente para minha Graceland veneziana.
O que é o Brasil?
O Brasil é só um assunto aborrecido.
Aloha”

DIOGO MAINARDI
REVISTA VEJA

A Batalha de Lepanto

A Batalha de Lepanto “Meu filho só se impressionou com o detalhe do quadro em que um marujo é retratado com uma flecha enterrada no meio do cocuruto. O único feito memorável de um povo, para um ‘coelhinho’, é conseguir exterminar outro povo”


O que é o Brasil?

A diretora da escola Ex-Ciliota mostrou-me um uquelele havaiano. Ela perguntou se eu poderia usar o uquelele havaiano em minha palestra sobre o Brasil.

Respondi que sim: uquelele havaiano e cavaquinho brasileiro eram exatamente iguais. Foi por isso que entrei na sala de aula da escola Ex-Ciliota dedilhando um uquelele havaiano e rebolando como Elvis Presley. Aloha.

Sou brasileiro. Se o tema da palestra era o Brasil, achei oportuno esclarecer imediatamente que eu era brasileiro.

Os membros da plateia me olharam com desinteresse.

A maior parte deles sabia de onde eu vinha. Eu era conhecido naquele ambiente. Eles me viam praticamente todos os dias. Os membros da plateia, alunos da escola Ex-Ciliota, tinham entre 2 anos e meio e 6 anos de idade, e um deles, que naquele momento estava se acomodando em meu joelho, era meu filho menor, da classe dos “coelhinhos”.

O Brasil é grande. A diretora da escola Ex-Ciliota convidara os pais de todos os alunos estrangeiros a falar sobre seu país de origem.

Uma semana antes de eu falar sobre o Brasil, os pais de um colega de meu filho haviam falado sobre El Salvador.

Com uma ponta de chauvinismo, prossegui minha palestra dizendo que o Brasil era muito, muito grande, e que El Salvador era muito, muito pequeno, para o desconsolo de Miguelito.

O Brasil é longe. A escola Ex-Ciliota está localizada na Itália. Mais exatamente: em Veneza. O Brasil é longe de Veneza. Um “coelhinho” de 2 anos e meio pode ter uma certa dificuldade para compreender o que é longe e o que é perto. Tentei explicar, mesmo assim.

O que caracteriza o Brasil é o fato de ser um lugar distante, um lugar remoto. É seu alheamento mental, mais do que geográfico. O Brasil me parecia distante e remoto até quando eu morava no Brasil.

O Brasil tem gente de todos os tipos. Na verdade, a escola Ex-Ciliota tem gente de todos os tipos: chineses, filipinos, ingleses, argentinos, canadenses, dinamarqueses, salvadorenhos.

O Brasil, no passado, já teve gente de todos os tipos. Agora só tem gente de um tipo: que fala do mesmo jeito, que pensa do mesmo jeito e que repudia a diversidade.

O Brasil se tornou o Velho Mundo.

O Brasil é quente. A temperatura em Veneza, naquele instante, era de 2 graus. Contei aos membros da plateia que, quando em Veneza estava frio, no Brasil estava quente. E que, quando em Veneza estava quente, no Brasil continuava quente. Contei também que, por esse motivo, os índios brasileiros andavam sempre nus.

Nós matamos todos os índios. Os “coelhinhos” gostaram de saber que matamos todos os nossos índios. Entendo o sentimento deles.

No sábado anterior, eu levara meu filho menor ao Palazzo Ducale. Depois de ver algumas das mais importantes obras realizadas pelo homem, ele só se impressionou com o detalhe do quadro A Batalha de Lepanto, de Andrea Vicentino, em que um marujo é retratado com uma flecha enterrada no meio do cocuruto.

O único feito memorável de um povo, para um “coelhinho”, é conseguir exterminar outro povo.

O Carnaval explicado para “coelhinhos”.

Eu poderia escrever um livro intitulado “O Brasil explicado para coelhinhos”. Eu poderia escrever outro livro intitulado “A Batalha de Lepanto explicada para coelhinhos”. Eu poderia escrever outro livro intitulado “O Dow Jones explicado para coelhinhos”. Eu poderia encerrar a série com um livro intitulado “O Carnaval explicado para coelhinhos”.

O brasileiro é porco. Foi o que disse meu filho, sentado em meu joelho, quando lhe perguntei o que ele lembrava do Carnaval do Rio de Janeiro. Ele só se lembrava das latinhas jogadas na rua. Ele só se lembrava do cheiro de urina. Ele só se lembrava que o brasileiro era porco. Respondi que o Carnaval de Veneza era igual.

Atirei o pau no gato-to. Uma das professoras me pediu que cantasse uma música brasileira. Meu filho escolheu Atirei o pau no gato. Na escola Ex-Ciliota, ensinaram-lhe outra música, cuja letra é a seguinte: “Na ilha de Creta-ta, vive Minos-nos. Socorro! Socorro! O Minotauro-ro! O Minotauro-ro!”.

Compare “gato-to” a “Creta-ta”. Compare “Dona Chica-ca” a “Minos-nos”. Compare “morreu-reu” a “Minotauro-ro”.

A mitologia grega é enterrada como uma flecha no meio do cocuruto de meu filho. Qual é a vantagem disso? Minos é mais próximo de mim. Dona Chica é mais distante e remota. Quero meu filho mais próximo de mim.

O Brasil é… Resolvi interromper a palestra. Eu estava falando sem parar havia mais de meia hora. Os membros da plateia bocejavam. Devolvi o uquelele para a diretora da escola e, como Elvis Presley, voltei alegremente para minha Graceland veneziana.

O que é o Brasil?

O Brasil é só um assunto aborrecido.

Aloha.

Lula arruma emprego para Emir Sader em seu instituto


E que a Polícia Federal e o Ministério Público fiquem de sobreaviso!



Sader
"pousa" para foto de Rafael Andrade, da Folhapress. "Pra que tanto livro, meu Deus?", pergunta o meu coração...




Emir Sader andou dizendo por aí que ficaram dando trela a esse tal Reinaldo Azevedo e atribuiu a sua não-nomeação para a presidência da Fundação Casa de Rui Barbosa à “truculência da direita brasileira”.

Huuummm…

Se ajudei na demissão, então agora ele tem de me agradecer porque me considero seu padrinho, né?

Arrumei uma boquinha pra ele.


Anteontem, às 19h17, escrevi aqui um post intitulado: “Por que Emir Sader não arruma emprego na Casa de Lula?”. Lia-se lá:

“Se Emir Sader quer pensar a herança do lulo-petismo, por que não vai se aboletar no tal instituto que o Apedeuta pretende criar? Boi preto conhece boi preto.

Um Apedeuta dá emprego a outro.

Fica tudo certo!


Emir poderia abrir mão, inclusive, de sua condição de professor da Uerj. Deve fazer lá o que ameaçava fazer na Fundação Casa de Rui Barbosa.

A Casa de Lula é um lugar mais apropriado. (…) Emir que vá puxar o saco de Lula no ambiente apropriado à genuflexão.

A Casa de Rui Barbosa ou as universidades devem ser espaços de pesquisa e reflexão.

Até porque as esquerdas já mudaram o mundo o bastante. Está na hora de pensá-lo - nem que seja só um pouquinho.”

Pois bem, leitor amigo: aconteceu!

A Folha informa na edição de hoje que Emir Sader será um importante colaborador do “Instituto Lula”, presidido por Paulo Okamoto.

A tal entidade deve se desdobrar em várias frentes, e Sader ficará com um tal Instituto de Políticas Públicas, onde desenvolverá as “reflexões” (!!!) sobre o lulo-petismo, que queria levar para a Fundação Casa de Rui Barbosa.

O Planalto deve dar apoio indireto, com o financiamento de estatais.

Se for mesmo assim, em vez de um caso de política, estaremos diante de um caso de polícia — também caberá ao Ministério Público atuar.


A ida de Sader para o Instituto Lula é um constrangimento e um recado para a ministra Ana de Hollanda, que está sendo triturada pelo PT.

Como informei aqui ontem, a escolha de Wanderley Guilherme dos Santos para comandar a fundação — ele só é um Emir Sader que passou pelo corretor ortográfico — também deixa claro quem manda no boteco.

Os “intelectuais petistas”, esse pernicioso oximoro, não têm como dar pitaco na economia.

Todas as suas utopias retrógradas são negadas pela realidade.

No poder, o PT mantém da velha esquerda a vocação autoritária e o esforço para se tornar o ente de razão da sociedade.

Nisso, continua tão brucutu quanto antes.


Na área econômica, é obviamente conservador, o que entristece a canalha comuna.

A educação e a cultura se tornam, então, as duas praças de guerra onde tentam testar as suas teses do século retrasado.

Até anteontem, Emir Sader era candidato a presidir uma das principais fundações culturais do país. Seu projeto era fazer da instituição mera repartição do PT.

Caiu não por causa de seu plano estúpido, mas porque queria derrubar a ministra.

A tarefa será desenvolvida agora no instituto de Lula, o chefão do PT.

Isso tudo evidencia que, com efeito, não há mais fronteira entre partido, governo, estado e “organizações sociais”.

Os militantes vão sendo deslocados pra lá e pra cá a depender da necessidade.

Na hierarquia de valores petistas, Sader foi promovido.
PS - Chega a ser cômico ver Emir Sader “pousado” para a foto, mostrando que tem biblioteca em casa.

Boa parte de seus livros deve tratar da
“expoliação capitalista” e do “opróbio” da direita…

Com tanto material, ainda vai provar que Lula foi um presidente mais importante do que “Getulho”.

Santo Deus!

Lula e Emir Sader debaixo do mesmo teto!

A Polícia Federal tem de garantir proteção especial à língua portuguesa!



Carnaval da Dilma

Carnaval da Dilma:

R$ 8 milhões para transformar a Barreira do Inferno em paraíso

Por O EDITOR
Coturno Noturno

O Centro de Lançamentos da Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte, recebeu melhorias que custaram R$ 8 milhões, apenas para receber a presidente Dilma Rousseff para o feriado de carnaval.

Além das reformas para transformar o local em hotel cinco estrelas e das tradicionais comprinhas para cama, mesa e banho, a base adquiriu equipamentos de comunicação, informática e segurança.

As informações são de O Globo.

Não é de rolar de rir que uma base de lançamento de foguetes não tivesse este tipo de equipamento?

A pergunta que fica é: por que Dilma não foi para a Base Naval de Aratu (Bahia) ou para o Forte dos Andradas(Guarujá,SP), onde já foram gastos alguns milhões para receber Lula?

Na Bahia, por exemplo, Dilma poderia utilizar até mesmo aquela caixa de isopor que Lula carregou na cabeça.

No Guarujá, poderia aproveitar a panela de prata rechaud comprada por quase R$ 1.000.

A não ser que o velhaco tenha feito como o crucifixo e colocado estas coisinhas no caminhão da mudança.

4 de março de 2011


quinta-feira, 3 de março de 2011

Antes, gente, era o FMI que mandava no PSDB; hoje, é o PT que manda no FMI.


“O nosso FMI é mais progressista do que o deles”


Abaixo, vocês lêem rasgados elogios do FMI ao governo brasileiro.

O fundo gosta do que vê.

Também elogiava o governo FHC, o que os petistas consideravam um horror e prova da submissão dos tucanos àquele ente terrível.

Assim, a gente deve concluir que, quando o FMI elogia o governo do PSDB, isso é a prova de que PSDB e fundo estão errados; quando canta as glórias do governo do PT, isso é prova de que PT e fundo estão certos.

Antes, gente, era o FMI que mandava no PSDB; hoje, é o PT que manda no FMI.

Entenderam?





Diretor do FMI pede ao Brasil que economia cresça mais devagar


FOLHA DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
DO RIO

No dia em que foi anunciado um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 7,5%, a presidente da República, Dilma Rousseff, e o diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, conversaram sobre os riscos do superaquecimento da economia e a necessidade de crescimento "lento e estável" dos países.

"É chegado o momento de desacelerar a economia", afirmou Strauss-Kahn sobre o Brasil após o encontro.


O diretor do FMI foi recebido no Palácio do Planalto.

Além da presidente, participou da audiência o ministro Guido Mantega (Fazenda).

Strauss Kahn afirmou que ele e a presidente concordam que "crescimento por si só não é o bastante".


Presidenta Dilma Rousseff cumprimenta o Diretor-
Gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, durante
encontro no Palácio do Planalto.
(Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência)

Ele elogiou os programas sociais do governo brasileiro --citou o Bolsa Família-- e, principalmente, a recente decisão de corte de gastos. Segundo ele, os cortes são "muito bem-vindos".

O executivo anunciou mudanças aprovadas no Fundo para um "rebalanceamento" de poder, o que abriria mais espaço para a participação do Brasil. Segundo ele, o país é um dos dez maiores acionistas do FMI.
Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 3,675 trilhões em 2010.

Para o ministro Guido Mantega (Fazenda), o crescimento de 7,5% não sinaliza um superaquecimento da economia --segundo ele, os dados mostram que já há um desaquecimento no último trimestre.


RANKING

Guido disse que, segundo dados preliminares, a economia brasileira ultrapassou a da França e do Reino Unido em paridade de poder de compra e é agora a 7ª maior economia mundial.

Dois anos atrás, o país estava atrás de Estados Unidos, China, Japão, Índia, Alemanha, Rússia, Reino Unido e França, nesta ordem, segundo rannking do Banco Mundial. As projeções preliminares citadas por Mantega ainda não foram confirmadas pelo Banco Mundial.

Entre os países do G20, o índice de crescimento do PIB brasileiro foi o quinto maior, ficando atrás de China, Índia, Argentina e Turquia.

"Isso mostra a capacidade produtiva da economia brasileira, o potencial que vem sendo realizado nesses últimos anos. Mostramos nossa capacidade de crescer cada vez mais", afirmou.

O ministro disse ainda que o crescimento significativo do investimento mostra a qualidade do crescimento brasileiro, já que está havendo expansão na capacidade produtiva brasileira.

O investimento no país teve boa recuperação ao longo de 2010, mas ainda não retomou o nível pré-crise, observado em 2008.

Naquele ano, a taxa de investimento foi de 19,1%. No ano passado, representou 18,4% do PIB, segundo o IBGE. Em 2009, a taxa de investimento do país não passou de 16,9%.


Sérgio Lima/Folhapress
Para ministro, investimento mostra qualidade do crescimento


HISTÓRICO

O percentual de crescimento do PIB é o maior desde 1986, quando houve a mesma alta. No entanto, a metodologia da série foi modificada em 1996.

Em 2009, o PIB havia apresentado retração de 0,6% --a primeira na atividade econômica desde 1992.

Com o crescimento mais arrefecido na parte final do ano, o PIB subiu 0,7% no quarto trimestre de 2010, em relação aos três meses imediatamente anteriores.

Na comparação com o período de outubro a dezembro de 2009, a economia registrou alta de 5,0%.


03/03/2011

Dirceu, o “quadrilheiro” que é “uma gracinha”


Dirceu, o “quadrilheiro”
que é “uma gracinha”

Leio que o quadrilheiro — segundo a Procuradoria Geral da República — José Dirceu estava na platéia de VIPs do programa de estréia de Hebe Camargo, na Rede TV. Consta que ela lhe fez uma especial deferência:

“Olhe ali o Zé Dirceu, perto do Serra e do governador Geraldo Alckmin; pode aplaudir, gente”.

E a “gente” aplaudiu. Na mesma frase, Dirceu, Serra e Alckmin…



Pois é… Outro indiciado no caso do mensalão, João Paulo Cunha (PT), assumiu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Um terceiro, Waldemar da Costa Neto (PR), integra a comissão da reforma política — justamente aquela que vai discutir financiamento público de campanha. Eis aí algo em que é especialista. Wanderley Guilherme dos Santos, o co-autor da tese de que a mídia que atacava o mensalão era “golpista”, vai presidir a Casa de Rui Barbosa.
Volto a Dirceu.

Desconheço se Hebe Camargo tem qualquer simpatia pessoal por ele. Acho que não. A apresentadora, que faz 82 anos na próxima terça-feira, com uma vitalidade e joie de vivre impressionantes, paira acima das críticas.

A esta altura, saúda quem bem entender sem que nada lhe seja cobrado. Tenho pra mim, no entanto, que a presença de Dirceu naquela platéia era fruto de um bem-sucedido lobby junto à produção do programa e, obviamente, à Rede TV, sempre tão caroável com o lulo-petismo.

Vênia máxima a Hebe Camargo — e eu também saúdo a sua energia —, Dirceu na platéia não é algo de que alguém deva se orgulhar.

As razões estão no inquérito que a Procuradoria Geral da República enviou o Supremo Tribunal Federal. O fato é que ele foi colocado na platéia, onde foi tratado como homem de bem.

De cabeça para baixo


O país, às vezes, parece um tanto de cabeça pra baixo. O Estadão de hoje traz um texto intitulado: “Hebe exalta petista e constrange Serra”. A íntegra está aqui.

Ali se conta que a apresentadora  cantou as glórias de Dilma e coisa e tal. E o “constrangimento” de Serra?  Cristina Padiglione e Daiene Cardoso tentam prová-lo assim:

“Se Dirceu gostou dos elogios a Dilma, o ex-governador de São Paulo preferiu não acompanhar toda a gravação. Na metade do programa, Serra, derrotado por Dilma no ano passado, levantou-se, deixou a mulher Mônica à mesa que ocupava, cumprimentou o ex-ministro e foi embora. ‘Ele tinha um jantar com um governador de outro Estado no Fasano e não conseguiu desmarcar’, justificou, ao Estado, a ex-primeira-dama.”

Viram? Como Serra foi derrotado por Dilma na eleição, sempre que alguém fizer um elogio a ela, ele ficará constrangido. Dado o hábito do puxa-saquismo no país, então não poderá sair mais de casa. Vai ver Serra tinha marcado um jantar porque anteviu as apologias…

É impressionante!

Notem que Mônica Serra não “informa”, mas “justifica”. O tal constrangimento, que é pura ilação, é passado ao leitor como se fosse informação. Mais: ainda que o ex-governador não tivesse nada para fazer e só quisesse ir embora: por que iss seria um “constrangimento”?

Já Dirceu se sai bem no programa e na reportagem “Ao Estado, após a gravação, ele, que é réu no processo do mensalão, concordou que ficou surpreso com a atitude de Hebe: ‘Ela foi muito generosa’”
Dizer o quê?

O constrangimento de Serra, fica evidente, é pura pegação no pé do chamado jornalismo interpretativo. Por outro lado, seria justificado se tivesse existido. Em festa em que Zé Dirceu é recebido com generosidade, acho que Serra tem mais é de ficar constrangido mesmo.


03/03/2011

Sempre pode piorar - MERVAL PEREIRA


Sempre pode piorar
POR MERVAL PEREIRA
O GLOBO

O lema do palhaço Tiririca, na campanha que o levou à Câmara dos Deputados em Brasília como o deputado federal mais votado do país com 1.353.820 votos (6,35% dos votos válidos), ajudando a eleger outros três candidatos, era "Pior do que está, não fica".

Ledo engano. Quando se pensa que já se viu tudo, vêm os políticos para nos mostrar que sempre podem piorar o que já está ruim.

A votação expressiva de Tiririca pode ser a demonstração de que o Congresso é um espelho da representação da nação, mas pode ser também um protesto maciço contra as palhaçadas promovidas pelos políticos profissionais.


O maior ou menor grau de otimismo em relação ao nosso sistema político define a alternativa.


Mas a escolha de Tiririca para fazer parte da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, um requintado deboche da opinião pública, é um lance perfeito para quem quer desmoralizar a atuação dos deputados.


A escolha do mensaleiro João Paulo Cunha, do PT, para presidir a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara é outra decisão no mesmo caminho.


A formação da comissão da Câmara que vai discutir a reforma política parece ter sido feita a dedo:
deputados colhidos pela Lei da Ficha Limpa, como Paulo Maluf (PP), ou réus em processos de corrupção eleitoral, como Valdemar da Costa Neto (PR), um dos 40 mensaleiros que estão sendo julgados pelo STF, e Eduardo Azeredo (PSDB), réu em processo de uso de caixa 2 na campanha para o governo de Minas.


A escolha de Tiririca teria o objetivo de usar sua experiência circense na parte dedicada à cultura, uma explicação tosca para quem vive, como os políticos, de simbolismos.


Não é possível que ninguém entre eles tenha se tocado de que a escolha para essa comissão específica soaria como uma brincadeira de mau gosto.


Também a desculpa esfarrapada de que os deputados envolvidos em processos não foram condenados, e portanto não podem ser punidos antes que a Justiça se decida, não convence, pois, se é verdade que não devem ser punidos, não precisam também ser homenageados nem promovidos.


Além do mais, no caso dos deputados da comissão da reforma política, como podem decidir sobre temas como financiamento de campanhas eleitorais se estão justamente sendo acusados de irregularidades nesse campo?


A explicação mais cínica seria que eles têm experiências nos assuntos e podem dar sugestões abalizadas sobre caixa 2, assim como as empresas de informática contratam hackers para montar esquemas de segurança nos computadores.


Seria preciso, antes de mais nada, que ficasse provado que esses deputados não têm culpa dos crimes de que são acusados, ou então que se arrependessem de suas transgressões.


Nesse caso, o trabalho na comissão da reforma seria como uma prestação de serviço comunitário com que pagariam por seus crimes.


Suas escolhas, ao contrário, parecem ter sido feitas para desmoralizar a própria reforma, e com isso fazer com que não se chegue a uma proposta que tenha credibilidade.


Essas indicações, desprovidas totalmente de senso crítico, resumem bem o estado de complacência moral em que o país está envolvido não é de hoje, gerando o esgarçamento de seu tecido social.


Após oito anos de um governo leniente com os malfeitos de seus correligionários, está se impregnando na alma brasileira uma perigosa complacência com atos ilegais, que acaba tendo repercussões desastrosas no dia a dia do cidadão comum, que passa a considerar a "esperteza" como atributo importante para vencer na vida.


Desse ponto de vista, o governo Dilma é uma perfeita continuidade do de Lula, com pequenas variações em torno do mesmo tema.


Também o PSDB agiu em relação a seus políticos envolvidos em denúncias com a mesma "compreensão", em vez de colocar-se como um contraponto à política petista.


Quando o senador Eduardo Azeredo foi acusado de ter sido o iniciador dos esquemas fraudulentos do lobista Marcos Valério na disputa pelo governo de Minas em 1998, o partido recusou-se a enfrentar o assunto, dando margem até mesmo a que o PT espalhasse a versão de que a campanha tucana havia sido o embrião do mensalão, quando deveria ter assumido desde logo uma atitude crítica severa.


Os três partidos mais influentes do país - PT e PSDB se revezam na Presidência da República desde 1994 e o PMDB é presença permanente em todos os governos - se confundem nos métodos de fazer política, embora aqui e ali possam restar traços de atuação mais ideológica ou programática no PT e no PSDB, resquícios dos tempos em que a política era feita com pelo menos mais pudor.


Já o PMDB pós-Ulysses Guimarães se caracteriza pela falta completa de ideologia, dedicando-se exclusivamente à conquista do poder e seu usufruto.


Esse ambiente político favorece um compadrio que leva em conta apenas os interesses imediatos da corporação, e faz a instituição ficar surda em relação aos interesses do eleitorado.


Nada a estranhar, portanto, que outro deputado envolvido no escândalo do mensalão, Sandro Mabel (PR-GO), tenha obtido 106 votos na recente disputa pela presidência da Câmara.


Primeiro, Emir Sader tentou desmentir declarações atribuídas a ele pelo jornal "Folha de S. Paulo", entre elas a de que a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, era "autista".


Quando confrontado com as declarações gravadas, e diante da decisão de sua superior de não mais aceitá-lo para dirigir a Casa de Rui Barbosa, passou a atacar os inimigos de sempre, a grande mídia golpista e a direita.


A sorte é que esse sociólogo boquirroto deu um tiro no próprio pé antes mesmo de tentar colocar em prática seu projeto de aparelhamento ideológico de uma instituição de pesquisa importante como a Casa de Rui Barbosa.



03/03/11

terça-feira, 1 de março de 2011

Susan Rice: "Vamos manter a pressão sobre Gaddafi até que ele deixe o poder e permita que o povo líbio se expresse livremente e determine seu futuro"

EUA vão pressionar Gaddafi até que renuncie, diz embaixadora

WASHINGTON (Reuters) - A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Susan Rice, disse nesta terça-feira que seu país vai manter a pressão política e financeira sobre o líder líbio, Muammar Gaddafi, até que ele renuncie.

Rice deu uma série de entrevistas a emissoras de TV dos EUA, nas quais falou sobre a situação na Líbia.

"Vamos manter a pressão sobre Gaddafi até que ele deixe o poder e permita que o povo líbio se expresse livremente e determine seu futuro", declarou Rice ao programa "Good Morning America", da rede ABC.

Mas ela afirmou ser prematuro falar sobre apoio material dos EUA para os rebeldes que buscam depor Gaddafi, que está há 41 anos no poder.


Estamos buscando o diálogo com todos os campos da sociedade líbia"
, disse ela.

"Mas, para ser franca, ainda não se aglutinou uma oposição claramente unificada, por isso é prematuro nesta fase falar sobre reconhecimento ou concessão de material de apoio para tal oposição."
(Reportagem de David Morgan)
 01 de março de 2011

Oposição entra hoje com ação contra decreto que autoriza Dilma a decidir sobre o mínimo


Oposição entra hoje com ação contra decreto que autoriza Dilma a decidir sobre o mínimo

Reunião no STF – Líderes dos partidos de oposição (PSDB, Democratas e PPS) ao governo Dilma Rousseff se encontram no início da tarde desta terça-feira (1) com o ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal.

Os parlamentares dos três partidos pretendem explicar a motivação contra o decreto que autoriza o governo (sem aprovação do Congresso) a reajustar o salário mínimo até 2015.

Pouco antes da reunião, os deputados protocolam ação direta de inconstitucionalidade contra o decreto aprovado por maioria esmagadora do governo na Câmara e no Senado e publicado ontem no Diário Oficial da União.

Na semana passada, o presidente da OAB, Ophir Cavalcante Júnior, afirmou que, em tese, a fixação do salário mínimo por decreto é inconstitucional.


O objetivo da Adin é impedir que o aumento do piso dos trabalhadores brasileiros seja definido pela presidente. Segundo o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), o objetivo principal dos partidos é defender a Constituição e as prerrogativas do Congresso Nacional de legislar. “Essa não é uma questão de oposição ou governo, direita ou esquerda. Todos que defendem a Constituição estão unidos”.

Para o senador Itamar Franco (PPS-MG), vice-presidente do PPS, segundo informa a assessoria de imprensa, a aprovação do projeto que fixa o salário mínimo por decreto é “o primeiro ato institucional do governo Dilma”. Durante a votação da matéria no Senado, ele criticou a manobra do governo por ser, em sua opinião, um golpe contra a lei maior do país. “Traidor da Constituição é traidor da Pátria”, disse Itamar, ao citar o ex-presidente da Câmara Ulysses Guimarães.

O presidente do PPS lembra que o artigo 7º da Carta Magna é muito claro quando estabelece que o mínimo só por ser “fixado em lei”. A ação pode receber ainda o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Dilma na TV, com Ana Maria Braga! Ou: Um espectro ronda o Palácio




Por Reinaldo Azevedo
Daqui a pouco, Dilma Rousseff estará no programa “Mais Você”, de Ana Maria Braga, na Globo. Dentro de alguns dias, estará com Hebe Camargo, da Rede TV. Quando a maioria de vocês ler este post, o bate-papo já terá ido ao ar. Sou notívago, varo madrugadas, mas tenho limites. Vejo depois na Internet.

A apresentadora promete “muita emoção”. Dilma falará sobre questões de governo, problemas do Brasil, desafios etc, mas o “gancho” é o “Dia Internacional da Mulher”, que se comemora na terça que vem. O papo deve ter seu lado Maricota, mas uma Maricota liberada, pós-machismo e pós-feminismo.

Será uma operação bem-sucedida. Ana Maria é muito simpática, e Dilma aprendeu bastante sobre TV. Ninguém toma café com a apresentadora para ser posto contra a parede. Nem faria sentido. Não será Ana Maria a fazer o que não faz boa parte do jornalismo, certo?

A “entrevista” já faz parte de uma nova fase do plano de marketing. Não estou dizendo que as coisas foram assim planejadas, mas assim estão se mostrando:

1 - Na fase um, Dilma não podia existir para que pudesse ter existência; sua única chance de se eleger estava em provar que não tinha vontade própria. Como o Apedeuta deixou claro, o nome “Dilma”, na urna eletrônica, queria dizer “Lula”. Funcionou.

2 - Na fase dois, Dilma tinha de começar a provar que existia. Para tanto, era preciso marcar a diferença com o antecessor. Em dois temas sensíveis, fez-nos vislumbrar outra orientação — “controle da mídia” e política externa —, mas a diferença maior foi mesmo de estilo. Se Lula era falastrão, ela é silenciosa; se Lula era um provocador permanente, ela flerta com alguma forma de conciliação; se Lula “não sai da mídia”, assumindo o papel de animador político da máquina do governo, ela optou pelo perfil da gerente — bastante explorado na campanha eleitoral, é verdade.

3 - A fase três, agora, é a da popularização da “Dilma por Dilma”, não mais a “Dilma por Lula”. Não será ele a dizer o que acha dela, mas ela a falar de e por si mesma. Nesse sentido, o gancho do Dia Internacional da Mulher é perfeito. Eis, afinal de contas, um papel que o Apedeuta não pode assumir: o de mulher! E a melhor maneira de tratar desse assunto, é claro, não é se reunindo com Marilena Chaui, Olgária Matos, Maria Victória Benevides e Rose Marie Muraro. Ana Maria Braga e Hebe Camargo são mais eficientes.
Necessidade


Já escrevi aqui algumas vezes: Dilma vai precisar de mais contato com as massas. Não acredito que João Santana vá abrir mão da fantasia da “Soberana” que decide acima das paixões. Parte considerável da imprensa se apaixonou por essa construção, um misto, assim, de Elizabeth II com René Descartes. Ocorre que o PT precisa, como sabemos, de uma sociedade algo mobilizada — e, se Dilma não construir essa liderança popular, Lula vai ocupar o vácuo. A questão, no entanto, não está só no longo prazo. No curto e no médio, será preciso dialogar mais com a sociedade.

O governo já decidiu aumentar o valor do Bolsa Família. Isso tem um apelo importante para parte considerável do eleitorado petista, mas é pouco. Analistas os mais sensatos desconfiam que a situação fiscal do governo é pior do que parece e que a inflação vai incomodar por um bom tempo. E isso num cenário de crescimento menor. O corte no Orçamento, ainda que não se cumpra na dimensão desejada pelo governo, acena para um tempo de euforia menor. Será preciso, pois, aumentar a interlocução, estar mais presente, mobilizar mais os brasileiros.

Lula fazia isso com os pés nas costas, vociferando contra seus inimigos imaginários, internos e externos. Aquela performance, não tem jeito, Dilma não conseguiria reproduzir ou mesmo imitar sem que parecesse ridícula. Não dá para imaginá-la suarenta, sobre um palanque, olhos injetados, fazendo poesia sobre a mãe que nasceu analfabeta… Boa parte do discurso lulista, aliás, era, de fato, de um ridículo atroz, mas a inimputabilidade que conquistou lhe permitiu ir adiante. Permitiu, inclusive, que metesse a economia nessa razoável encalacrada — o que fez, segundo tanto se anunciou, em parceria com Dilma Rousseff.

Dilma cortou, sim, os gastos sociais e as obras do PAC — ao menos em relação ao que ia no Orçamento —, mas gente muito boa desconfia da eficácia da ação para desacelerar a economia e conter a inflação, o que deve chamar ao debate o Banco Central, que talvez tenha de controlar pela via monetária o que o governo não conseguirá fazer pela via fiscal. A razão é simples: a porrada de R$ 50 bilhões agora só esconde a continuada irresponsabilidade dos dois últimos anos. O que a estabilidade econômica ensinou — inclusive aos seis primeiros anos de governo Lula — é que disciplina fiscal é obra continuada.

Mais: o corte se dá sobre um estoque fabuloso de promessas. O Minha Casa, Minha Vida levou um facão de 40%. Atenção! Dilma tem ainda 2,8 milhões de casas para entregar até 2014. É claro que ela não vai cumprir a promessa. Também garantiu a construção de 5 mil creches. Não! Ela não vai conseguir. As UPAs eram mil; ela já deixou por 500, que também não serão feitas.

Uma coisa é não cumprir promessas — e Lula as descumpriu às pencas — num cenário de inflação baixa, juros moderados e crescimento de 7%; outra, um tantinho diferente, é descumpri-las com juros altos, pressão inflacionária e crescimento de 4%, 4,5% — sim, é um bom crescimento. Mas a euforia mesmo começa ali pelos 6%…

Dilma tem de encontrar um modo, adequado a seu perfil mais tímido, de cair nos braços do povo, de mobilizá-lo. O período da euforia acabou. Se estruturada, a oposição estaria com uma baita agenda pela frente, dada de bandeja pela bagunça fiscal de 2009 e 2010. Mas esse terreno ainda parece uma vasta solidão. Dilma precisa cair nos braços do povo porque um espectro ronda o governo.

Alguns dos auxiliares da presidente o chamam de “O Barba”.

Rio de Janeiro, gosto de você...

Valsa de Uma Cidade

Ismael Netto e Antônio Maria

Vento do mar e o meu rosto no sol a queimar, queimar

Calçada cheia de gente a passar e a me ver passar

Rio de Janeiro, gosto de você

Gosto de quem gosta

Deste céu, deste mar, desta gente feliz

Bem que eu quis escrever um poema de amor

E o amor estava em tudo o que vi

Em tudo quanto eu amei

E no poema que eu fiz

Tinha alguém mais feliz que eu

O meu amor

Que não me quis



Parabéns pelos 446 anos,
Rio de Janeiro!



01.03.2011

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sabedoria!



Sabedoria!

Ministério Público Federal pede a retirada de símbolos religiosos nos locais públicos federais de São Paulo

Sobre a decisão de retirarem a Cruz dos lugares públicos, veja a resposta bem dada de um padre consciente que
fala em nome de todos os cristãos!

"Sou Padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas..

Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião.

A Cruz deve ser retirada!
Nunca gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas.
Não quero ver a Cruz nas Câmaras Legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte.
Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados.

Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas (pobres) morrem sem atendimento.


É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e pobres.

Frade Demetrius dos Santos Silva - São Paulo/SP