“O nosso FMI é mais progressista do que o deles”
Por Reinaldo Azevedo
Abaixo, vocês lêem rasgados elogios do FMI ao governo brasileiro.
O fundo gosta do que vê.
Também elogiava o governo FHC, o que os petistas consideravam um horror e prova da submissão dos tucanos àquele ente terrível.
Assim, a gente deve concluir que, quando o FMI elogia o governo do PSDB, isso é a prova de que PSDB e fundo estão errados; quando canta as glórias do governo do PT, isso é prova de que PT e fundo estão certos.
Antes, gente, era o FMI que mandava no PSDB; hoje, é o PT que manda no FMI.
Entenderam?
Por Reinaldo Azevedo
Abaixo, vocês lêem rasgados elogios do FMI ao governo brasileiro.
O fundo gosta do que vê.
Também elogiava o governo FHC, o que os petistas consideravam um horror e prova da submissão dos tucanos àquele ente terrível.
Assim, a gente deve concluir que, quando o FMI elogia o governo do PSDB, isso é a prova de que PSDB e fundo estão errados; quando canta as glórias do governo do PT, isso é prova de que PT e fundo estão certos.
Antes, gente, era o FMI que mandava no PSDB; hoje, é o PT que manda no FMI.
Entenderam?
Diretor do FMI pede ao Brasil que economia cresça mais devagar
FOLHA DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
DO RIO
DE SÃO PAULO
DO RIO
No dia em que foi anunciado um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 7,5%, a presidente da República, Dilma Rousseff, e o diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, conversaram sobre os riscos do superaquecimento da economia e a necessidade de crescimento "lento e estável" dos países.
"É chegado o momento de desacelerar a economia", afirmou Strauss-Kahn sobre o Brasil após o encontro.
O diretor do FMI foi recebido no Palácio do Planalto.
Além da presidente, participou da audiência o ministro Guido Mantega (Fazenda).
Strauss Kahn afirmou que ele e a presidente concordam que "crescimento por si só não é o bastante".
Presidenta Dilma Rousseff cumprimenta o Diretor-
Gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, durante
encontro no Palácio do Planalto.
(Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência)
Ele elogiou os programas sociais do governo brasileiro --citou o Bolsa Família-- e, principalmente, a recente decisão de corte de gastos. Segundo ele, os cortes são "muito bem-vindos". Gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, durante
encontro no Palácio do Planalto.
(Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência)
O executivo anunciou mudanças aprovadas no Fundo para um "rebalanceamento" de poder, o que abriria mais espaço para a participação do Brasil. Segundo ele, o país é um dos dez maiores acionistas do FMI.
Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 3,675 trilhões em 2010.
Para o ministro Guido Mantega (Fazenda), o crescimento de 7,5% não sinaliza um superaquecimento da economia --segundo ele, os dados mostram que já há um desaquecimento no último trimestre.
RANKING
Guido disse que, segundo dados preliminares, a economia brasileira ultrapassou a da França e do Reino Unido em paridade de poder de compra e é agora a 7ª maior economia mundial.
Dois anos atrás, o país estava atrás de Estados Unidos, China, Japão, Índia, Alemanha, Rússia, Reino Unido e França, nesta ordem, segundo rannking do Banco Mundial. As projeções preliminares citadas por Mantega ainda não foram confirmadas pelo Banco Mundial.
Entre os países do G20, o índice de crescimento do PIB brasileiro foi o quinto maior, ficando atrás de China, Índia, Argentina e Turquia.
"Isso mostra a capacidade produtiva da economia brasileira, o potencial que vem sendo realizado nesses últimos anos. Mostramos nossa capacidade de crescer cada vez mais", afirmou.
O ministro disse ainda que o crescimento significativo do investimento mostra a qualidade do crescimento brasileiro, já que está havendo expansão na capacidade produtiva brasileira.
O investimento no país teve boa recuperação ao longo de 2010, mas ainda não retomou o nível pré-crise, observado em 2008.
Naquele ano, a taxa de investimento foi de 19,1%. No ano passado, representou 18,4% do PIB, segundo o IBGE. Em 2009, a taxa de investimento do país não passou de 16,9%.
Sérgio Lima/Folhapress
Para ministro, investimento mostra qualidade do crescimento
HISTÓRICO
O percentual de crescimento do PIB é o maior desde 1986, quando houve a mesma alta. No entanto, a metodologia da série foi modificada em 1996.
Em 2009, o PIB havia apresentado retração de 0,6% --a primeira na atividade econômica desde 1992.
Com o crescimento mais arrefecido na parte final do ano, o PIB subiu 0,7% no quarto trimestre de 2010, em relação aos três meses imediatamente anteriores.
Na comparação com o período de outubro a dezembro de 2009, a economia registrou alta de 5,0%.
03/03/2011
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