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sábado, 25 de abril de 2009

"O Estado é a grande ficção através da qual todo mundo se esforça para viver à custa de todo mundo." (Frédéric Bastiat)


"No Brasil, ninguém tem a obrigação de ser normal. Se fosse só isso, estaria bem.
Esse é o Brasil tolerante, bonachão, que prefere o desleixo moral ao risco da severidade injusta.
Mas há no fundo dele um Brasil temível, o Brasil do caos obrigatório, que rejeita a ordem, a clareza e a verdade como se fossem pecados capitais. O Brasil onde ser normal não é só desnecessário: é proibido.
O Brasil onde você pode dizer que dois mais dois são cinco, sete ou nove e meio, mas, se diz que são quatro, sente nos olhares em torno o fogo do rancor ou o gelo do desprezo. Sobretudo se insiste que pode provar".

(Andrei Pleshu)

"Não pode existir vergonha maior para uma sociedade do que se deixar subjugar pela covardia, pelo suborno, e por um Parlamento espúrio, que apesar de ser o mais bem pago do mundo simboliza a degradação moral e ética da sociedade, sendo um instrumento da tomada do Estado pelos representantes de uma ideologia fundamentada na leviandade, na falsidade, na hipocrisia, na corrupção, no corporativismo sórdido, e no assistencialismo clientelista que transforma os menos favorecidos em palhaços do Circo do Retirante Pinóquio."
(Geraldo Almendra)


"Quando alguém mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando alguém trapaceia, está roubando o direito à justiça".

(Khaled Hosseini em The Kite Runner - O caçador de pipas.
Tradução de Maria Helena Rouanet - Editora Nova Fronteira)


"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado de direito e da economia de mercado."

(Prof. Ubiratan Iorio de Souza)


"Quando a propriedade legal de uma pessoa é tomada por um indivíduo, chamamos de roubo. Quando é feito pelo governo, utilizamos eufemismos: transferência ou redistribuição de renda."

(Dr. Walter E. Williams é professor de economia na Universidade George Mason em Fairfax, Va, EUA.)

"Além disso, o homem, criado para a liberdade, leva em si a ferida do pecado original, que continuamente o atrai para o mal e o torna necessitado de redenção. Esta doutrina é não só parte integrante da Revelação cristã, mas tem também um grande valor hermenêutico, enquanto ajuda a compreender a realidade humana.

O homem tende para o bem, mas é igualmente capaz do mal; pode transcender o seu interesse imediato, e contudo permanecer ligado a ele. A ordem social será tanto mais sólida, quanto mais tiver em conta este facto e não contrapuser o interesse pessoal ao da sociedade no seu todo, mas procurar modos para a sua coordenação frutuosa.
Com efeito, onde o interesse individual é violentemente suprimido, acaba substituído por um pesado sistema de controle burocrático, que esteriliza as fontes da iniciativa e criatividade.


Quando os homens julgam possuir o segredo de uma organização social perfeita que torne o mal impossível, consideram também poder usar todos os meios, inclusive a violência e a mentira, para a realizar.
A política torna-se então uma «religião secular», que se ilude de poder construir o Paraíso neste mundo. Mas qualquer sociedade política, que possui a sua própria autonomia e as suas próprias leis , nunca poderá ser confundida com o Reino de Deus.


A parábola evangélica da boa semente e do joio (cf. Mt 13, 24-30. 36-43) ensina que apenas a Deus compete separar os filhos do Reino e os filhos do Maligno, e que o julgamento terá lugar no fim dos tempos. Pretendendo antecipar o juízo para agora, o homem substitui-se a Deus e opõe-se à sua paciência".

(Johannes Paulus II - Carol Wojtyla)


Fala, mãe de santo!

FALA, MÃE DINAH!

Lula, o da “marolinha”, garantiu ontem na Argentina, que não há “nenhum problema político ou institucional” no Paraguai, com a anunciada prole do bispo e presidente Fernando Lugo: “É questão privada”.

Foi no banheiro?


Coluna Claudio Humberto.
Revista Veja

O DIA DE ÍNDIO DE JOAQUIM BARBOSA

A descompostura quase provoca uma crise institucional no STF por causa do destempero de Joaquim Barbosa – justo ele, um ministro símbolo de coragem, cultura, inteligência e elegância

por Alexandre Oltramari

POLÍTICA NO TRIBUNAL

O ministro Joaquim Barbosa (à dir.) fez acusações sem provas ao presidente Gilmar Mendes: explosão de temperamento
Leia aqui.

"O Congresso conseguiu a proeza de democratizar e universalizar a bandalheira com o dinheiro público"

"O Congresso conseguiu a proeza de democratizar e universalizar a bandalheira com o dinheiro público", afirma o filósofo Roberto Romano, da Unicamp.

"A mediocridade de seus membros não pode contaminar a instituição", alerta Denis Rosenfield, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

CHORE POR NÓS, SENADOR

Os desvios éticos e a falta de pudor de deputados
e senadores com o dinheiro público desmoralizam
o Parlamento, mas isso não pode abrir um flanco
para os inimigos da democracia

por Otávio Cabral

Givaldo Barbosa/Ag. O Globo
PECADO CAPITAL O senador Gerson Camata se emociona no plenário: ele e a esposa deputada recebem auxílio-moradia mesmo tendo apartamento em Brasília

Não, o senador Gerson Camata, do PMDB do Espírito Santo, não estava comovido com o comportamento repulsivo de seus colegas quando chorou na última segunda-feira no Congresso Nacional. Indignado, ele foi ao plenário reclamar de ter seu nome citado como mais um exemplo da impressionante falta de pudor, compostura e honestidade que assola uma parte substancial do Parlamento brasileiro.

Gerson Camata não é o único e está longe de ser o pior caso do festival de pilantragens que deputados e senadores vêm promovendo com o nosso dinheiro. Ele, porém, é um bom exemplo da ausência de parâmetros minimamente civilizados quando o tema é o uso de recursos públicos.

O senador está em seu terceiro mandato, mora em Brasília com a esposa, a deputada Rita Camata, é proprietário de um apartamento na cidade, mas o casal não abre mão do auxílio-moradia de 6 800 reais por mês. Confrontado, ele se disse vítima de aleivosias – e foi às lágrimas. "Como é fácil destruir 42 anos de vida pública, de trabalho, de dedicação, com seriedade, sem nenhuma comprovação", lamentou. Os sentimentos de Gerson Camata provavelmente são verdadeiros.

A maioria dos parlamentares não vê problema algum em usar dinheiro público para passear com a família no exterior, pagar a conta de telefone celular dos filhos ou abrigar parentes e empregados domésticos nos gabinetes.

Um grupo – felizmente menor – ainda se permite acrescentar ao rol de facilidades contratar fantasmas, embolsar parte do salário dos funcionários e até receber propina. Portanto, se há alguém que tem motivos de sobra para chorar são os eleitores.

Não é de agora que deputados e senadores confundem o público com o privado. Em fevereiro passado, o deputado Michel Temer e o senador José Sarney, dois veteranos e profundos conhecedores do que há de bom e de ruim no Congresso, tomaram posse nas presidências da Câmara e do Senado com promessas de moralização. Mas o que aconteceu na prática foi exatamente o contrário. Nos últimos três meses, o Congresso não votou nada de importante e submergiu na maior crise ética de sua história.

Na semana passada, a imagem do Legislativo bateu no fundo do poço.
A troça com dinheiro público em benefício pessoal atingiu igualmente deputados e senadores, oposicionistas e governistas, éticos e fisiológicos, veteranos e iniciantes, figuras do alto e do baixo clero.

Em entrevista publicada na edição passada de VEJA, ao explicar o caso do deputado Fábio Faria – que levou a então namorada Adriane Galisteu para um passeio nos Estados Unidos por conta do Erário –, Michel Temer disse que o ocorrido não passava de um "equívoco de A, B ou C" em meio a um "comportamento correto da maioria dos parlamentares".

Não era. A malandragem envolvia o abecedário completo, do A de Agaciel Maia, o ex-diretor-geral do Senado, passando pelo C de Ciro Gomes, pelo F de Fernando Gabeira, atingindo o M de Michel Temer e terminando com o Z de Zé Geraldo. Mais da metade dos deputados, assim como o galã Fábio Faria, usou passagens aéreas da Câmara para fazer turismo no exterior com namoradas, esposa, filhos e amigos.

Pelas regras, os parlamentares têm direito a uma cota de passagens aéreas que pode chegar a 18 000 reais por mês. O benefício foi criado para permitir que eles retornassem todas as semanas para seus estados de origem. A maioria não usa a totalidade da cota e, em vez de devolver o dinheiro, como seria o correto, transforma o crédito em bilhetes para o exterior. Foram 1 881 viagens de 2007 a outubro de 2008. Pelo menos 261 dos 513 deputados, o que corresponde a 51% da Casa, fizeram turismo para o exterior com dinheiro público.

Michel Temer, por exemplo, levou a mulher a Paris. Fernando Gabeira (PV-RJ), que sempre se destacou pelos discursos em defesa da ética e combate aos desvios, cedeu uma passagem para a filha visitar a irmã no Havaí. O corregedor da Câmara, ACM Neto (DEM-BA), foi passar uma temporada na França com a mulher.

Ele é o responsável por julgar os desvios éticos de seus colegas. Se for medi-los com a mesma régua que usa para si, os deputados-turistas, é óbvio, não terão com que se preocupar. O abecedário dos viajantes continuou no Senado. Heráclito Fortes, o primeiro-secretário, usou uma parte do dinheiro para fretar jatinhos, o mesmo expediente de que outro colega seu, o senador Tasso Jereissati, já havia lançado mão.

"O Congresso conseguiu a proeza de democratizar e universalizar a bandalheira com o dinheiro público", afirma o filósofo Roberto Romano, da Unicamp.

Político é pouco sensível a pressões populares. Mas, quando os financiadores de campanha começaram a nos atacar, sentimos que era a hora de reagir",


Além do salário de 16 500 reais, os parlamentares têm verbas para contratar assessores, comer, beber, pagar aluguel de escritório e combustível. Não enfrentam fila do check-in em aeroporto nem carregam as próprias malas. Trabalham apenas três dias por semana, têm motoristas, reembolso integral de despesas médicas e furam fila para atendimento nos principais hospitais do país.

A vida de um parlamentar é recheada de benefícios que não passam de sonho para um cidadão comum, mesmo para aqueles com bons empregos e altos salários. "O Congresso hoje é um ambiente ruim, sem transparência, com muitas benesses e pouca produção", avalia o historiador Marco Antonio Villa, da Universidade Federal de São Carlos.

Segundo uma pesquisa do instituto Datafolha, 37% dos brasileiros consideram a atuação dos parlamentares ruim ou péssima, enquanto apenas 16% acham ótima ou boa. Apesar disso, há uma tremenda resistência a adotar medidas de transparência que poderiam impedir a maioria dos escândalos.

Duas semanas atrás, logo após a revelação do caso das passagens, Michel Temer e a direção da Câmara anunciaram que o detalhamento dos voos dos parlamentares seria colocado na internet, mas continuariam sendo permitidas viagens de mulheres e parentes na cota oficial. Era a legalização da mordomia. Pegou muito mal.

No feriado de 21 de abril, o presidente da Câmara e um grupo de parlamentares participaram do 8º Fórum Empresarial de Comandatuba, no litoral da Bahia. Logo no início do encontro, uma surpresa: a empresária Luiza Trajano, dona da rede Magazine Luiza, fez um discurso duro cobrando satisfação dos políticos e apontando o Congresso atual como um empecilho ao desenvolvimento do país.

No mesmo dia, a classe política também foi criticada por José Jacobson Neto, dono do Grupo GP. Diante da pressão, Temer convocou uma reunião no próprio hotel para discutir as repercussões."Político é pouco sensível a pressões populares. Mas, quando os financiadores de campanha começaram a nos atacar, sentimos que era a hora de reagir", confessa um dos deputados presentes.

Estavam na reunião representantes do PT, PSDB, DEM e PCdoB. "Se não tomarmos uma atitude, vamos começar a ser hostilizados na rua", afirmou Temer no início do encontro.

Entre goles de uísque e baforadas de charutos cubanos, ficou decidido que para preservar a imagem da Câmara seria necessário, entre outras medidas, assumir o sacrifício de colocar um fim na farra das passagens.

DE A a Z Irregularidades na contratação de funcionários, aluguel de jatinhos, uso ilegal de servidores e farra com a cota de passagens aéreas. Os escândalos não pouparam ninguém: José Sarney, Renan Calheiros, Heráclito Fortes. Inocêncio Oliveira, Michel Temer, Fernando Gabeira

O acordo da praia, porém, não resistiu muito. Deputados do chamado baixo clero e até alguns um pouco mais respeitados, como Ciro Gomes, do PSB do Ceará, reagiram (veja matéria).


Além de se rebelar contra a restrição ao uso de passagens aéreas, o grupo quer impedir o fim da verba de gabinete – uma espécie de caixa dois oficial no valor de 15 000 reais que os parlamentares recebem para custear despesas inerentes ao mandato. "Não tem sentido mudar as regras que são legítimas há quarenta anos por causa de duas ou três reportagens. A Casa não tem de se curvar", bradou Ciro Gomes. Resultado: emparedado pelos deputados que o elegeram presidente, Michel Temer recuou e decidiu levar ao plenário a proposta de restringir o uso das passagens a parlamentares e assessores.

O resultado pode ser o pior possível. "Temer achou que tinha força para derrotar o baixo clero com um discurso de dar satisfação à opinião pública. Não percebeu que o baixo clero hoje é majoritário e não liga para a opinião pública", avalia o cientista político David Fleischer, da Universidade de Brasília.

Descontada a indecorosa descompostura de seus integrantes, o apequenamento institucional do Congresso é um risco para o país. Na última década, enquanto os parlamentares degeneram numa espiral de escândalos que vai da roubalheira pesada ao fisiologismo explícito, sua função legisladora vem sendo realizada na prática pelo Executivo e pelo Judiciário.

Atualmente, quase todos os debates relevantes, com repercussão real na vida dos cidadãos comuns, são decididos pelo Judiciário. Do uso científico de células-tronco ao casamento homossexual, passando pelo fim do uso abusivo de algemas, tudo tem de ser definido pelos onze togados do Supremo Tribunal Federal por absoluta negligência dos congressistas. Em vez de legislarem, tarefa para a qual são remunerados, os parlamentares gastam dias discutindo se suas esposas podem ou não viajar com dinheiro público.

Nos Estados Unidos, os congressistas têm suas passagens reembolsadas quando voam de Washington para as cidades onde são votados ou quando estão em missões oficiais aprovadas pela mesa da Casa – mesmo assim, pagam do próprio bolso despesas de refeição e hospedagem. Viagens que envolvam participações em eventos partidários, empresariais ou políticos não são reembolsadas, mesmo se seguidas ou precedidas por missões oficiais. Tudo claro, sem espaço para interpretações, publicado no site do Congresso.

Desvios éticos como no caso das passagens e reações intempestivas e tolas de alguns parlamentares produzem ideias nocivas à democracia, como a inutilidade do Legislativo. O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) chegou a sugerir um plebiscito para definir o futuro do Congresso, mas recuou quando viu o tamanho da bobagem.

Boa parte dos atuais ocupantes do Congresso não é digna do cargo – talvez esteja aí a raiz do problema –, mas o Legislativo está acima de seus membros. "A mediocridade de seus membros não pode contaminar a instituição", alerta Denis Rosenfield, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A ausência do Congresso leva obrigatoriamente a um regime autoritário e autocrático.

O Legislativo é uma instituição fundamental para a mediação entre o cidadão e o estado. É o único dos três poderes com seus membros eleitos em todos os níveis. No Judiciário, não há eleição. No Executivo, elege-se apenas o seu chefe (presidente, governador ou prefeito), que escolhe todos os outros ocupantes. Portanto, essa escolha direta dos membros faz do Legislativo o poder mediador, recebendo pressão da sociedade e impedindo atos arbitrários do Executivo e do Judiciário. O filósofo italiano Norberto Bobbio (1909-2004) escreveu que pode haver Congresso sem que haja democracia, mas não pode haver democracia sem Congresso. A história prova que ele tinha razão. Há vários casos de ditaduras que mantiveram um Legislativo de fachada, como a Alemanha de Hitler, a Itália de Mussolini, a União Soviética de Stalin e a Espanha de Franco. Mas não há um único caso conhecido de regime democrático que funcionou plenamente sem Congresso.

Mesmo quando o Congresso produz pouco e está mergulhado em escândalo, como ocorre agora no Brasil, seu simples funcionamento serve como anteparo contra medidas antidemocráticas. O PT, por exemplo, só desistiu do projeto de viabilizar um terceiro mandato para Lula porque sabia que havia um Congresso aberto que não aprovaria essa medida. "No presidencialismo, os chefes do Executivo têm a tendência de se achar acima de tudo.

A única maneira de conter essa tentação autoritária é o pleno funcionamento do Legislativo", afirma o cientista político Octaciano Nogueira, da Universidade de Brasília. Hoje, o Congresso pode rejeitar propostas do Executivo, derrubar vetos do presidente a leis, propor legislação de iniciativa popular, criar CPIs para investigar corrupção nos outros poderes e, em caso extremo, até mesmo cassar o mandato de um presidente corrupto, como ocorreu com Fernando Collor de Mello. Sem Congresso, nada disso seria possível e o presidente teria plenos poderes. Poderia fechar o Judiciário, criar tribunais de exceção contra adversários, prender, torturar, praticar corrupção sem ser incomodado e perpetuar-se no poder. E isso não é apenas suposição.

A história confirma todas essas possibilidades. Getúlio Vargas governou o Brasil de 1930 a 1934 sem Legislativo, quando prendeu adversários e perseguiu inimigos. De 1937 a 1945, novamente Getúlio fechou o Congresso, criou um tribunal político e decidiu unilateralmente a entrada do Brasil na guerra.

No regime militar, o Congresso foi fechado em 1968 para a instituição do AI-5, que restringia as liberdades individuais. O mandato de todos os deputados federais e de dois terços dos senadores acaba em 2010. O voto é livre e universal – e a melhor maneira de corrigir o que está errado.

http://veja.abril.uol.com.br/290409/p_066.shtml

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O POVO MERECE SER RESPEITADO

Reforma da Constituição já!

"Os cargos de Ministros do S.T.F. devem ser preenchidos por Juízes de
carreira, por mérito e por tempo de serviço."

Chega de política partidária no seio do Judiciário.

Chega de circo... chega de corrupção!
Patriota

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Confederação Nacional da Agricultura Impeachment

CNA pedirá impeachment de Governadora do PA Ana Júlia por não cumprir reintegrações de posse

O presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), anunciou ontem que vai pedir impeachment de Governadora do PA Ana Júlia por não cumprir reintegrações de posse


Após protocolar o pedido de intervenção federal na Procuradoria Geral da República, a senadora Kátia Abreu fez um duro discurso no plenário do Senado, atacando a governadora Ana Júlia Carepa.

'Estamos vendo no Pará a era do absolutismo, onde a governadora pretende ser o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. A lei deve ser cumprida, pois o regime democrático exige a manutenção do Estado de Direito e a separação dos poderes', afirmou. Leia mais
aqui.

O Parlamento

"Papa-beata"

Comentário

por Fernando Lopes Wiedemann

Durante anos as lideranças latino-americanas eram formadas por caudilhos, uma espécie de pistoleiros truculentos que viviam acima da lei.

Hoje são figurinhas caricatas:

O bufão Hugo Chavez, o semi-morto Fidel Castro, o índio Tonto (amigo do Zorro) Evo Morales, o garoto temperamental Rafael Correa, o bispo "papa-beata" Fernando Lugo, o casal "fora de esquadro" Kirchner.

Diante disso, Obama teve razão ao dizer que Lula "era o cara".

Ou seja: o "menos ruinzinho" desse "Bloco de Sujos.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Ministros do STF divulgam nota de apoio a Gilmar Mendes

Depois de três horas e meia reunidos, os ministros do Supremo Tribunal Federal divulgaram nota em apoio a Gilmar Mendes, que discutiui com Joaquim Barbosa durante sessão desta quarta.
O documento leva a assinatura de oito integrantes da Corte - todos, com exceção de Gilmar, de Barbosa e de Ellen Gracie, que não foi ao tribunal nesta quarta.

"Os ministros do Supremo Tribunal Federal que subscrevem esta nota, reunidos após sessão plenária de 22 de abril de 2009, reafirmam a confiança e o respeito ao senhor ministro Gilmar Mendes na sua atuação institucional como presidente do Supremo, lamentando o episódio ocorrido nesta data", diz o texto.

Assinam a nota os ministros Cezar Peluso, Ayres Britto, Marco Aurélio, Carmen Lúcia, Menezes Direito, Celso de Mello, Eros Grau e Ricardo Lewandowski.

Na reunião, os ministros decidiram também cancelar a sessão no STF desta quinta. Gilmar Mendes também cancelou compromisso que teria pela manhã na Câmara.


PLENÁRIO
[foto: ]
Comissão Diretora define que apenas senadores poderão usar as passagens aéreas pagas pelo Senado

Apenas senadores poderão usar as passagens aéreas pagas pelo Senado Federal, de acordo com projeto de resolução que modifica as regras de concessão de passagens aéreas para os senadores aprovado nesta quarta-feira (22).

O texto aprovado em Plenário foi definido em reunião da Comissão Diretora (integrada pelos membros da Mesa) e de líderes partidários, realizada no início da tarde.

O projeto de resolução aprovado estabelece que as passagens aéreas serão destinadas apenas aos parlamentares e a seus assessores em serviço. Nesse último caso, porém, as viagens terão que ser aprovadas pela Comissão Diretora.Cada parlamentar terá direito a cinco trechos de ida e volta ao estado de origem por mês e as cotas não usadas não poderão ser acumuladas. Todos os gastos com passagens aéreas serão tornados públicos na Internet em um prazo de 90 dias.

A normatização determina ainda que os parlamentares do Distrito Federal receberão o valor equivalente ao que obtêm os senadores por Goiás.

O projeto de resolução extingue as cotas suplementares que cabiam aos membros da Mesa Diretora e líderes partidários e determina que a aplicação das novas medidas ficará a cargo da diretoria-geral do Senado.

O projeto aprovado também extingue a cota de custeio de locomoção, que era utilizada a critério discricionário de qualquer senador.

Antes da votação da matéria, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ressaltou que a proposta foi aprovada por unanimidade na reunião da Comissão Diretora com os líderes partidários para tratar do assunto.

Um dos objetivos da medida, explicou Sarney, é acompanhar a decisão da Câmara dos Deputados sobre esse tema, de forma que "as duas Casas tenham a mesma conduta nesse assunto".

Silvia Gomide
Agência Senado

Bate-boca no Supremo! Olha a liturgia!!!!

Ministros do STF discutem durante sessão do tribunal

Joaquim Barbosa disse que Gilmar Mendes 'está destruindo a Justiça'.

Presidente do STF rebateu o colega e encerrou sessão logo depois.

Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações

“Branco, honesto, contribuinte, eleitor, hetero...
Pra quê?

por Ives Gandra da Silva Martins

Hoje, tenho eu a impressão de que o ‘cidadão comum e branco’ é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional , a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros - não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também - passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos 'quilombolas' , que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afrodescendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências - algo que um cidadão comum jamais conseguiria!

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse 'privilégio', porque cumpre a lei.

Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir' aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.”
(*Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo). AQUI.

Ele é pai dos pobres! José Simão

Terceira mulher diz que presidente do Paraguai
é pai de seu filho

Uma terceira mulher, Damiana Morán, de 39 anos, acusou o presidente do Paraguai, o ex-bispo católico Fernando Lugo, de ser pai de seu filho, de um ano e quatro meses.

A revelação foi publicada no jornal ABCColor, nesta quarta-feira, quando a segunda paraguaia que o havia acusado, Benigna Leguizamón, entrou com ação na Justiça, em Ciudad del Este, para que Lugo reconheça a paternidade do menino Lucas Fernando, de 6 anos, e lhe pague uma pensão alimentícia.

Morán contou que conversou com Lugo e que ele teria dito a ela que "não se preocupasse", porque assumiria a paternidade de Juan Pablo, de um ano e quatro meses, "de livre e espontânea vontade". Leia aqui.

O Globo e BBC Brasil

Pera aí!
Isto era um "bispo" ou touro reprodutor??
por Cida (e-mail)

A cara do governo Lula!

Velozes e furiosos

PM prende ladrões de quiosques em duas carroças na Barra

Faroeste caboclo...ninguém merece!!!

terça-feira, 21 de abril de 2009

"Cada um de vocês é uma célula do meu corpo, cada um de vocês é uma gota do meu sangue" disse Lula

Lula - O Psicopatalítico

por Marco Sendin

Lendo a revista Veja da semana passada, cheguei a uma conclusão: Lula é um "psicopatalítico", expressão que inventei para denominar um político severamente psicopata. Senão vejamos:

De acordo com o reconhecido psicólogo canadense, Robert Hare (47), as principais características de um psicopata são: ausência de sentimentos morais, como remorso ou gratidão; extrema facilidade para mentir e grande capacidade de manipulação.

Agora, observemos com atenção comportamentos do nosso chefe-maior:

Lula da Silva nunca demonstrou qualquer arrependimento por ter cometido alguma falta, sequer atribui a si próprio uma possível falha; ao contrário, nas várias vezes em que ocorreram denúncias de corrupção, formação de quadrilha, malversação do dinheiro público, sempre tratou de acusar, sem dó ou piedade, os seus companheiros mais próximos, taxando-os, imediatamente, de traidores, aloparados e estrambelhados.

Gratidão, nem se fala.

Os outros é que deveriam agradecê-lo pelo que alega ter feito pelo país.

Nunca houve um presidente como ele!

"Cada um de vocês é uma célula do meu corpo, cada um de vocês é uma gota do meu sangue" disse
Lula num sermão em Goiânia (setembro de 2006), comparando-se a Cristo na comunhão.

Falando para empresários na inauguração simbólica da fábrica da Cobrasma, em Osasco (03 de setembro de 2004), Inácio perolou:

"Não pensem que vocês fizeram pouca coisa na história da humanidade, não. Possivelmente, o cidadão
que votou em mim não tem a consciência do gesto dele num país importante como o Brasil".

Quanta humildade!


No entanto, uma coisa tem de ser admirada no nosso presidente: a sua desenvoltura para mentir e enganar, aproveitando-se de sua grandiosa
capacidade dissimulativa e ardilosa, revestindo-se do manto sagrado de único salvador do mundo e redentor dos pobres e dos oprimidos.

Parafraseando Fernando Pessoa, pode-se dizer que "ele finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente".

Parece que estamos diante de um Deus, conhecedor de todos os mistérios da vida terrena e não percebemos a subliminar técnica de endeusamento personificado, muito típico das ditaduras comunistas; a exemplo de Lênin, Fidel, Mao, e, mais modernas, das vertentes socialistas, de Hugo Chaves e Evo Morales, na América do Sul.

Manipular as pessoas é o seu mister mais notável. Os seus muitos admiradores insistem em apontá-lo como um pobre metalúrgico,
semi-analfabeto, que chegou ao cargo máximo de mandatário da Nação; e, por isso, as elites não podem suportá-lo.

Hoje, Lula, igual lobo travestido de cordeiro, faz parte da mais arrogante elite desse país. Que diga o seu filho pródigo - o Lulinha - que, de noite para o dia, passou de simples pastorador de animais em zoológico a fazendeiro rico e empresário de sucesso milionário.

O que Luís Inácio mais consegue fazer, e o faz com maestria e intencionalidade, é provocar antagonismos sociais. Brancos contra negros, índios contra não-índios, pobres contra ricos, militares contra civis, empresários contra empregados; não importa.

O objetivo é incentivar a luta de classes, palco intrínseco ao processo revolucionário.


Por último, na semana passada, revelou-se a sua avançada psicopatia racista. Ao falar em coletiva sobre a crise internacional, ao lado do
primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, afirmou:

"Essa crise não foi gerada por nenhum negro, índio ou pobre. É uma crise causada, fomentada, por comportamentos irracionais de gente branca, de olhos azuis, que antes da
crise parecia que sabia de tudo e que agora demonstram não saber de nada".

Afora a metáfora, de péssimo gosto, só abordando o aspecto da cor, esqueceu-se de que, por coincidência, dois dos responsáveis, pela crise, são negros: Frank Raines, ex-presidente de uma das maiores empresas hipotecárias dos Estados Unidos, a Fanne Mae, e Stan O´Neal, ex-presidente do banco de investimentos Merrill Lynch, causadores de um prejuízo de mais de US$ 2 bilhões.

Mas o principal não é isso. São as recônditas intempéries do caráter de Lula da Silva a servir de vergonha ao povo brasileiro e de jocosidade às relações internacionais.

Eu recomendaria ao nosso enfermo presidente uma deitada no divã do Dr. Hare.

Carta aberta aos jornalistas brasileiros - Arnaldo Jabor

Carta aberta aos jornalistas brasileiros

Por Arnaldo Jabor

Prezados jornalistas,

Escrevo estas mal traçadas linhas porque não suporto mais ver vocês perdendo tempo ao criticar o Senado e a Câmara. Está na hora de alguém (no caso, eu) mostrar como vocês são ingênuos, esquemáticos e (por que não dizê-lo?) burros.

Ficam reclamando nos jornais e TV que os parlamentares têm verbas sem fim, dezenas de assessores, notas fiscais falsas, aviões para as amantes, roubalheiras com empreiteiras e outras minúcias.

Vocês, jornalistas, não entenderam ainda que o mundo de um deputado ou senador é diferente do mundo humano?

Vocês não sabem o que é a mente de um deputado.

Nós somos escolhidos entre os mais espertos dentre os mais rombudos e boçais. A estupidez nos fornece uma estranha forma de inteligência, uma rara esperteza para golpes sujos e sacos puxados. Nós somos fabricados entre angus e feijoadas do interior, em favores de prefeituras, em pequenos furtos municipais, em conluios perdidos nos grandes sertões.

Nós somos a covardia, a mentira, a ignorância.

Nós somos a torta escultura feita de palha e barro, de gorjetas, de sobras de campanha, de canjica de aniversários e água benta de batismos.

Para nós, "interesse nacional" não existe.

Querem o quê?

Que pensemos no interesse de um ?grande Outro? que não conhecemos?

Ora, poupem-nos!

Isso não existe dentro deste Congresso - só na imaginação de um ou outro parlamentar intelectual, que se sente aqui como donzela em puteiro. Estamos aqui para lucrar; se não, qual a vantagem da política?

Somos uma frente natural contra o ?progresso?.

Defendemos o atraso e a lentidão em todas as siglas, do DEM ao PT e, principalmente, no delicioso paraíso de pecados do PMDB, todos unidos contra o tal "interesse nacional".
Nós temos um tempo diferente do vosso. Sabemos que os brasileiros vivem angustiados, com sensação de urgência. Problema deles: apressadinhos comem cru. Este termo "urgência" quer nos transformar em servidores da sociedade civil. Ela é que nos serve.

Que nos interessa a pressa nacional?

Nosso conceito de tempo é outro. É doce morar lentamente dentro dessas cúpulas redondas, não apenas para maracutaias tão "coisas nossas" - é um vago sentimento de poesia brasileira. Queremos saber se nosso curralzinho está satisfeito conosco. Temos o direito de viver nosso mandato com mansidão, pastoreando nossos eleitores, sentindo o frisson dos ternos novos, dos bigodes pintados, das amantes nos contracheques, das imunidades para humilhar garçons e policiais.

Detestamos que nos obriguem a ?governar?.

Não é preguiça - porque gastamos mil horas em comissões e conchavos -, é por amor ao fixo, ao eterno. E preciso confessá-lo: nós temos a fantasia sexual de ?sermos? a sociedade.

Será que vocês não entenderam ainda que nada nos dobrará?

Que nós não combinamos bem com estas cúpulas futuristas do Niemeyer, pois só pensamos em preservar o passado? Futuro para nós é mais grana no bolso e mais "pudê", sempre. Será que vocês não sacaram ainda que nós não estamos na Câmara de Londres, nem na França ou USA?

Nossa única ?democracia? é um vago amor pelos amigos, uma poética queda para a camaradagem, a troca de favores, sempre com gestos risonhos, abraçando-nos pela barriga, na doce pederastia de uma sociedade secreta.

Vocês não imaginam a delícia de serem chamados de "canalhas", o prazer de sentir-se superior a xingamentos, superior à ridícula moralidade de classe média.

Nossa única moralidade é vingar-nos de inimigos, cobrar lealdade dos corruptores ativos, exigir pagamentos de propina em dia. Vocês não conhecem a ventura de chegar em casa, com os filhinhos vendo TV, com a grana quentinha no bolso - uma propina gorda de empreiteira. Vocês não sabem o que é bom...

Me dá muito prazer também, escribazinhos de jornal e tagarelas da TV, me dá grande volúpia rir de vossos rostos retorcidos, no afinco de achar o adjetivo que poderia nos desmascarar... Nada nos atinge.

Vocês são uns rancorosos... Têm inveja de nossos privilégios e imunidades, têm inveja de nosso cinismo, de nossa invulnerabilidade.

Às vezes, até acho que fazemos um desafio proposital ao desejo golpista de muitos, para ver até onde os defensores de uma nova ditadura aguentarão nossa falta de vergonha.

Por vezes, alguns fracotes têm uns "frissons" de responsabilidade, uns discursos mais acesos, mas tudo se dilui na molenga rotina dos quóruns, nas piadas dos saguões, nas coxas de uma secretária que passa.

O Lula já entendeu tudo... Ele é mais inteligente que vocês. Ele sacou que não adianta nos contestar. Por isso, ele nos usa gostosamente para seus fins pessoais...

Grande Lula! Que bem que ele nos fez...

Lula nos fez florescer como nunca antes neste país, desde Cabral...

Nós nos refazemos como rabo de lagarto; vejam o Renan, líder do PMDB, vejam Collor, Roriz, Lobões, Maluf, todos regidos pelo grande timoneiro do atraso, o eterno Sarney.

Ouso mesmo dizer que estamos até defendendo uma cultura!

O país não se governa apenas por novos slogans da moda; um país são séculos de hábitos e cacoetes sagrados. Vocês sabem o que é a beleza do clientelismo?

Sabem o que são séculos de formação ibérica, onde um amigo vale mais que a dura impessoalidade dos cruéis saxões?

A amizade é mais importante que esta bobagem de interesse nacional!

O que vocês chamam de irresponsabilidade e corrupção do Congresso é a resistência da originalidade brasileira, é a preservação generosa do imaginário nacional!

Há em nós a defesa de 400 anos de patrimonialismo!

E tem mais: tentem esculachar o Congresso... Cuidado!

Sereis chamados de "fascistas", de amigos da ditadura...

A democracia é para nós apenas um pretexto para a zorra absoluta.

Ha-ha-ha!!!

Que ironia: nós somos o símbolo da liberdade!

Ha-ha-ha.....!!!

Vocês me dão pena... Acham que podem nos atingir... somos eternos.

Desistam logo, idiotas...!

Cordialmente,

Fulano, Beltrano e Sicrano.

Diretor-geral do Atraso, o diretor do Departamento do Baixo Clero e o diretor-geral de Negócios Escusos...

O socialista latino-americano é antes de tudo um chato.

SOCIALISMO BANANEIRO

Por Maria Lucia Victor Barbosa



O socialista latino-americano é antes de tudo um chato. Hipócrita por excelência, falso até a medula, intrinsecamente autoritário, cultivador da mentalidade do atraso, ele bate no peito para se dizer defensor dos pobres e oprimidos, mas no fundo sonha com as delícias da burguesia que sabe apreciar como ninguém quando alcança o poder.

A 5ª Cúpula das Américas, realizada em Trinidad e Tobago, nos dias 18 e 19 deste, provou a chatice congênita do esquerdista latino-americano e seu insuperável vezo bananeiro.

Apesar da fila do beija-mão que se formou diante de Barack Obama, não esteve de todo ausente o doentio antiamericanismo, resultado da inveja mórbida que os reiterados fracassos da América Latina provocam em seus povos diante dos êxitos e do progresso norte-americano.

A previsão para a Cúpula era a de que Hugo Chávez e seus seguidores do exótico socialismo do século 21 dariam o show costumeiro contra o “Grande Satã Branco”, destilando retórica plena de insultos e ataques aos Estados Unidos.

Se tal não aconteceu foi porque o presidente Barack Obama já tinha comido o bolo quando vieram com o fubá. Isto porque, se o grande assunto da Cúpula foi centralizado no embargo cubano, Obama previamente dera um passo importante ao eliminar as restrições às viagens e remessas de fundos dos cubanos-americanos à ilha.

Em resposta Raúl Castro declarou que: “estamos dispostos a discutir tudo – direitos humanos, liberdade de imprensa e presos políticos”. Algo a se duvidar partindo de quem partiu, pois o regime comunista cubano acumulou em quase meio século, sob o tacão de Fidel Castro, horrores que vão da perda da liberdade à execução de dissidentes e o total desrespeito aos direitos humanos.

Enfim, esses tormentos próprios dos sistemas comunistas que, se perpetrados por companheiros, são louvados e admirados pelos socialistas bananeiros, inclusive, por Lula da Silva e seus petistas que consideram Fidel Castro um modelo de líder democrático.

Engrossando o coro do fim do embargo, a presidente da Argentina, Cristina Kirchiner, choveu no molhado ao exortar o presidente norte-americano a “construir uma nova relação entre as Américas”, tema sobre o qual Obama expôs com êxito, conforme os altos elogios que recebeu em Trinidad e Tobago.

Evo Morales, mais gordo ainda depois de uma hipotética greve de fome, bateu de frente com o companheiro Lula no tocante aos biocombustíveis, cobrou do Obama pronunciamento sobre um fictício atentado que teria sofrido, mas sucumbindo também ao carisma do norte-americano disse que iria pensar se readmitia o embaixador dos Estados Unidos, por ele expulso numa imitação grotesca de seu mentor Hugo Chávez.

Chávez, que em qualquer evento só falta dar cambalhotas para aparecer, apresentou seu filho a Obama e presenteou o presidente com a bíblia ultrapassada do anti-imperialistas, “As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano.

Célebre por seus constantes insultos aos Estados Unidos e tendo recentemente chamado Obama de “pobre ignorante”,
Chávez resolveu reclassificá-lo de inteligente e disse querer ser amigo do presidente norte-americano que, naturalmente, deverá se precaver diante desse tipo de amizade.


O comunista e revolucionário Daniel Ortega, hoje de novo no poder na Nicarágua, e que deixara como herança a seu povo uma dívida de milhões de dólares, discursou durante longo e entediante tempo exaltando as virtudes da esquerda, cujos adeptos adoram como ele morar em mansões.

O Brasil não poderia deixar de aparecer, preferencialmente com destaque. Mas o “cara” desta vez não brilhou como queria. No seu estilo de metamorfose ambulante, Lula da Silva, também deslumbrado com a presença do companheiro Obama, primeiramente foi todo elogios.

Provavelmente repetindo o chiste de algum assessor, disse que o norte-americano tomara um banho de América Latina, quando tudo indica que foi o contrário, os latino-americanos tomaram um banho de Estados Unidos.

Mas para dar aquele inevitável toque de esquerda bananeira, Lula da Silva fez sua crítica. Disse que ajuda de US$ 100 milhões dos Estados Unidos para pequenas empresas da América Latina, é esmola. E olha que de esmola Lula entende com suas bolsas-cata-votos. A crítica, porém, deve ter agradado ao PT que se reunirá em 22 de novembro para discutir várias diretrizes, entre elas, “virar à esquerda, reatar com o socialismo”.

Sobre o embargo é bom esclarecer que a rigor não existe. Sua origem foi o confisco de propriedades norte-americanas por Fidel Castro. Mas produtos dos Estados Unidos entram na ilha via Canadá, Panamá, Venezuela, sendo que Cuba pode comprar de qualquer país.

O problema é que os cubanos, que vivem na mais desgrenhada miséria, não têm acesso aos cativantes objetos de desejo da burguesia.
Apesar do clima amistoso criado por Obama, prevaleceu o socialismo bananeiro e apenas Trinidad e Tobago assinou a declaração final da Cúpula.

Como disse o cubano Carlos Alberto Montaner, no “Manual do perfeito idiota latino-americano”: “A relação sentimental mais íntima e duradoura do idiota latino-americano é com a revolução cubana.
E um velho amor não se esquece nem se deixa”.


Nem a mentalidade do atraso, acrescento.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br

Por Jorge Serrão

Uma verdadeira operação abafa já está montada para que não vaze na imprensa uma relação de políticos de todos os partidos que recebiam contribuições, em Real e em Dólar, do grupo Camargo Corrêa.

As 54 folhas de papel ofício, apreendidas pela Operação Castelo de Areia na casa do diretor Pietro Bianchi, ainda não foram anexados ao processo do caso pela procuradora federal Karen Kahn.

A torcida e a pressão para que isto não aconteça são enormes.
A listinha de contribuições financeiras, feita pela própria empreiteira, envolveria mais de mil políticos de todas as agremiações e ideologias, da base aliada à oposição.

O documento mais comprometedor da Operação Castelo de Areia tem 20 nomes de políticos subvencionados por página. Se vazar, transformará outros escândalos em pequenos delitos.

Em conversas gravadas pela Polícia Federal, diretores da Camargo Corrêa revelaram que havia doações a políticos “por dentro”, registradas na Justiça, e “por fora”, para formação de caixa dois de campanhas eleitorais.

Nas eleições municipais passadas, A Camargo Corrêa repassou “por dentro” 7,4 milhões de reais aos políticos. O suspeito de coordenar tal operação era o diretor da empreiteira, Fernando Botelho.

A PF chegou a prender Fernando Dias Gomes, da auditoria, Dárcio Brunato, da controladoria, e Raggi Badra Neto, da divisão de obras públicas. Mas agora o principal alvo das investigações sobre o financiamento a políticos é Pietro Bianchi, que tem cargo de consultor, e em cuja residência foram apreendidas as 54 folhas de papel ofício que os políticos detestariam que viessem à tona.

"Há um mandante nesse crime e o nome dele é Lacerda"

Para CPI, Lacerda ordenou crime
Presidente da comissão afirma que Protógenes não agiu sozinho
e relatava tudo ao ex-diretor da Abin

Por Fausto Macedo

"Há um mandante nesse crime e o nome dele é Lacerda", declarou ontem o deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), presidente da CPI dos Grampos, referindo-se ao suposto envolvimento do ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), delegado Paulo Lacerda, na Operação Satiagraha.

Para Itagiba, o delegado Protógenes Queiroz, mentor da Satiagraha, "pôs em prática" ilegalidades no curso da investigação contra o banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, condenado a 10 anos de prisão por corrupção ativa. "Lacerda é o mandante. Protógenes não agiu sozinho e por conta própria", disse o parlamentar, que ouviu em São Paulo três procuradores da República.

Para o presidente da CPI, Protógenes - afastado de qualquer atividade até conclusão de processo disciplinar - recebeu "carta branca" da PF para conduzir Satiagraha, no período em que Lacerda exercia o cargo de diretor-geral da instituição.

Na ocasião, assinala o presidente da CPI, Protógenes reportava-se a Lacerda, a quem comunicava cada passo da missão. "A investigação saiu de um eixo vertical para um eixo diagonal", avalia. "A PF é uma estrutura verticalizada. Enquanto Lacerda estava à frente do departamento, a ação era subordinada à PF. Quando vai para a Abin, leva a coordenação da operação com ele. Embora não queiram admitir, isso fica bem claro."

Segundo a PF, foi com a anuência de Lacerda que Protógenes recrutou agentes da Abin para a investigação e a eles deu pleno acesso a dados confidenciais da Satiagraha, inclusive ao sistema Guardião, a máquina de grampos da instituição. Segundo inquérito, 84 arapongas atuaram no caso.

Lacerda, hoje adido policial na Embaixada em Portugal, não foi localizado para falar sobre as suspeitas levantadas pelo deputado. Em fevereiro, no depoimento que prestou à PF no inquérito que investigou Protógenes, Lacerda admitiu que chegou a examinar documentos que lhe foram passados por um dos arapongas da Abin.

Para Itagiba, a audiência de ontem não representou avanços - os procuradores Roberto Diana, Lisiane Braecher e Fábio Eliseu Gaspar informaram que ainda não tiveram acesso ao relatório da PF que incrimina Protógenes. Itagiba, defensor do indiciamento de Lacerda, disse que a CPI deverá encerrar os trabalhos em 14 de maio.

BALANÇO

A CPI também pretendia ouvir o juiz Fausto Martin De Sanctis, que condenou Dantas por corrupção ativa, mas o magistrado alegou outros compromissos e não atendeu os parlamentares.

Para rechaçar denúncias de abusos e excessos, De Sanctis divulgou levantamento sobre as ações penais em tramitação na 6º Vara Federal, da qual é titular. O mapa indica que, entre 2008 e 2009, até abril, foram decretadas 52 prisões preventivas e temporárias. "O porcentual de feitos em que houve decretação de preventiva ou temporária corresponde a 0,25% do acervo da 6ª Vara."

O juiz foi informado ontem sobre exceção de suspeição apresentada contra ele pelo executivo Dório Ferman, da direção do Opportunity. "Estão contestando a operação de buscas que autorizei. Assim fica difícil trabalhar."

A Terra vista do céu

Imagens de satélite mostram belezas da Terra vistas do espaço

Galeria: A Terra vista do céu


Os recifes de corais ao sul da Flórida também são considerados patrimônio mundial.

Discurso de Ahmadinejad foi "vil e odioso", dizem EUA

REUTERS

BRUXELAS - O discurso do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, na conferência sobre racismo das Nações Unidas em Genebra, no qual ele chamou Israel de Estado racista, foi "vil e odioso", disse o enviado adjunto de Washington à ONU na segunda-feira.

Ahmadnejad provocou uma debandada em protesto de vários delegados durante sua fala, quando acusou Israel de estabelecer um "regime cruel e racista" contra os palestinos.

- Eu não posso pensar em nenhuma palavra a não ser vergonhoso", disse o embaixador adjunto Alejandro Wolff, acrescentando que foi um discurso "vil e odioso".

Governadores na fila de cassação do TSE

Após a cassação do governador do Maranhão, Jackson Lago, o Tribunal Superior Eleitoral examina os processos dos governadores Marcelo Miranda (TO)

e Luiz Henrique da Silveira (SC), ambos do PMDB, até o final de abril e maio, respectivamente.
Ambos são acusados de abuso de poder econômico nas eleições.

O vice-procurador-geral eleitoral, Francisco Xavier, já recomendou a cassação de Marcelo Miranda.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Presidência torra R$ 270 mil/mês com passagens aéreas para filhos e parentes de Lula


Por Jorge Serrão

Exclusivo - Não é só o Congresso Nacional quem promove a farra de gastos com as passagens aéreas para parentes, amigos, assessores ou lobistas. A Presidência da República torra uma média de R$ 270 mil reais por mês com despesas de viagem em vôos comerciais para filhos, parentes ou agregados do chefão Lula da Silva. Não se usa o Aerolula e os sucatinhas para não dar na pinta.

Já vaza nos corredores do Congresso que a Presidência manda emitir de 40 a 65 passagens por mês para o deslocamento dos filhos de Lula pelo Brasil. Senadores ironizam que a turma do Planalto parece ter instituído uma ponte aérea subsidiada com Santa Catarina – onde moram a filha de Lula e o genro dele. Há registros de viagens emitidas para a Inglaterra, França, Grécia e Itália (país onde a primeira-dama Marisa Letícia e os filhos de Lula também têm nacionalidade reconhecida).

A denúncia sobre a farra de passagens promovida pela turma do Lula pode vazar (ou não) a qualquer momento no Congresso. Os senadores e deputados ficaram pts da vida de se transformar nos únicos alvos da campanha da imprensa contra a farra das passagens. E já ameaçam divulgar, oficialmente, que o Presidente da República também comete seus pequenos abusos com as passagens subsidiadas pelo dinheiro público.

Se a pequena farra vazar, Lula tem dois comportamentos previsíveis. Primeiro, negará que saiba de alguma coisa. Mas, caso seus aspones considerem tal procedimento normal, certamente vão utilizar argumentos de “segurança nacional” para justificar o financiamento de passagens aéreas para parentes do presidente. O General Jorge Armando Félix, do Gabinete de Segurança Institucional, que se prepare para mais dor de cabeça.

Tudo pelo Pessoal

A Folha de S. Paulo de hoje denuncia que, desde seu início, em 2003, a gestão Lula quase dobrou a folha salarial - de R$ 70 bilhões para R$ 137 bilhões.

A diferença, de R$ 67 bilhões, equivale a mais de seis vezes o custo do Bolsa Família.

O governo diz que o custo é compatível com o aumento da arrecadação.

Seis por meia dúzia...

O governo utilizou quase toda a economia feita com a queda dos juros desde 2006 para contratar pessoal e elevar o salário do funcionalismo.De abril de 2006 a fevereiro de 2009, os gastos anuais com juros caíram R$ 40 bilhões, mesmo valor que foi acrescido ao dispêndio com pessoal.

Os gastos de custeio subiram R$ 26,7 bilhões.

Os números foram revelados por um estudo do economista Alexandre Marinis, da consultoria Mosaico.

Sem farra de passagens

Não houve farra de passagens pagas com dinheiro público para o fórum que reuniu, neste final de semana, na Bahia, empresários, governadores e parlamentares.

O empresário João Dória Júnior, que promoveu o evento, não deixou ninguém gastar dinheiro.

Pagou as passagens de todos, fretando dois Air Bus A 320 e um Boing para levar seus poderosos convidados a Comandatuba.

Grandes negócios foram fechados em ritmo de Acarajé neste final de semana...

Ninguém escapa?