por Marco Sendin
Lendo a revista Veja da semana passada, cheguei a uma conclusão: Lula é um "psicopatalítico", expressão que inventei para denominar um político severamente psicopata. Senão vejamos:
De acordo com o reconhecido psicólogo canadense, Robert Hare (47), as principais características de um psicopata são: ausência de sentimentos morais, como remorso ou gratidão; extrema facilidade para mentir e grande capacidade de manipulação.
Agora, observemos com atenção comportamentos do nosso chefe-maior:
Lula da Silva nunca demonstrou qualquer arrependimento por ter cometido alguma falta, sequer atribui a si próprio uma possível falha; ao contrário, nas várias vezes em que ocorreram denúncias de corrupção, formação de quadrilha, malversação do dinheiro público, sempre tratou de acusar, sem dó ou piedade, os seus companheiros mais próximos, taxando-os, imediatamente, de traidores, aloparados e estrambelhados.
Gratidão, nem se fala.
Os outros é que deveriam agradecê-lo pelo que alega ter feito pelo país.
Nunca houve um presidente como ele!
"Cada um de vocês é uma célula do meu corpo, cada um de vocês é uma gota do meu sangue" disse Lula num sermão em Goiânia (setembro de 2006), comparando-se a Cristo na comunhão.
Falando para empresários na inauguração simbólica da fábrica da Cobrasma, em Osasco (03 de setembro de 2004), Inácio perolou:
"Não pensem que vocês fizeram pouca coisa na história da humanidade, não. Possivelmente, o cidadão que votou em mim não tem a consciência do gesto dele num país importante como o Brasil".
Quanta humildade!
No entanto, uma coisa tem de ser admirada no nosso presidente: a sua desenvoltura para mentir e enganar, aproveitando-se de sua grandiosa
capacidade dissimulativa e ardilosa, revestindo-se do manto sagrado de único salvador do mundo e redentor dos pobres e dos oprimidos.
Parafraseando Fernando Pessoa, pode-se dizer que "ele finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente".
Parece que estamos diante de um Deus, conhecedor de todos os mistérios da vida terrena e não percebemos a subliminar técnica de endeusamento personificado, muito típico das ditaduras comunistas; a exemplo de Lênin, Fidel, Mao, e, mais modernas, das vertentes socialistas, de Hugo Chaves e Evo Morales, na América do Sul.
Manipular as pessoas é o seu mister mais notável. Os seus muitos admiradores insistem em apontá-lo como um pobre metalúrgico,
semi-analfabeto, que chegou ao cargo máximo de mandatário da Nação; e, por isso, as elites não podem suportá-lo.
Hoje, Lula, igual lobo travestido de cordeiro, faz parte da mais arrogante elite desse país. Que diga o seu filho pródigo - o Lulinha - que, de noite para o dia, passou de simples pastorador de animais em zoológico a fazendeiro rico e empresário de sucesso milionário.
O que Luís Inácio mais consegue fazer, e o faz com maestria e intencionalidade, é provocar antagonismos sociais. Brancos contra negros, índios contra não-índios, pobres contra ricos, militares contra civis, empresários contra empregados; não importa.
O objetivo é incentivar a luta de classes, palco intrínseco ao processo revolucionário.
Por último, na semana passada, revelou-se a sua avançada psicopatia racista. Ao falar em coletiva sobre a crise internacional, ao lado do
primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Gordon Brown, afirmou:
"Essa crise não foi gerada por nenhum negro, índio ou pobre. É uma crise causada, fomentada, por comportamentos irracionais de gente branca, de olhos azuis, que antes da crise parecia que sabia de tudo e que agora demonstram não saber de nada".
Afora a metáfora, de péssimo gosto, só abordando o aspecto da cor, esqueceu-se de que, por coincidência, dois dos responsáveis, pela crise, são negros: Frank Raines, ex-presidente de uma das maiores empresas hipotecárias dos Estados Unidos, a Fanne Mae, e Stan O´Neal, ex-presidente do banco de investimentos Merrill Lynch, causadores de um prejuízo de mais de US$ 2 bilhões.
Mas o principal não é isso. São as recônditas intempéries do caráter de Lula da Silva a servir de vergonha ao povo brasileiro e de jocosidade às relações internacionais.
Eu recomendaria ao nosso enfermo presidente uma deitada no divã do Dr. Hare.
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