Por Jorge Serrão
Exclusivo - Não é só o Congresso Nacional quem promove a farra de gastos com as passagens aéreas para parentes, amigos, assessores ou lobistas. A Presidência da República torra uma média de R$ 270 mil reais por mês com despesas de viagem em vôos comerciais para filhos, parentes ou agregados do chefão Lula da Silva. Não se usa o Aerolula e os sucatinhas para não dar na pinta.
Já vaza nos corredores do Congresso que a Presidência manda emitir de 40 a 65 passagens por mês para o deslocamento dos filhos de Lula pelo Brasil. Senadores ironizam que a turma do Planalto parece ter instituído uma ponte aérea subsidiada com Santa Catarina – onde moram a filha de Lula e o genro dele. Há registros de viagens emitidas para a Inglaterra, França, Grécia e Itália (país onde a primeira-dama Marisa Letícia e os filhos de Lula também têm nacionalidade reconhecida).
A denúncia sobre a farra de passagens promovida pela turma do Lula pode vazar (ou não) a qualquer momento no Congresso. Os senadores e deputados ficaram pts da vida de se transformar nos únicos alvos da campanha da imprensa contra a farra das passagens. E já ameaçam divulgar, oficialmente, que o Presidente da República também comete seus pequenos abusos com as passagens subsidiadas pelo dinheiro público.
Se a pequena farra vazar, Lula tem dois comportamentos previsíveis. Primeiro, negará que saiba de alguma coisa. Mas, caso seus aspones considerem tal procedimento normal, certamente vão utilizar argumentos de “segurança nacional” para justificar o financiamento de passagens aéreas para parentes do presidente. O General Jorge Armando Félix, do Gabinete de Segurança Institucional, que se prepare para mais dor de cabeça.
Tudo pelo Pessoal
A Folha de S. Paulo de hoje denuncia que, desde seu início, em 2003, a gestão Lula quase dobrou a folha salarial - de R$ 70 bilhões para R$ 137 bilhões.
A diferença, de R$ 67 bilhões, equivale a mais de seis vezes o custo do Bolsa Família.
O governo diz que o custo é compatível com o aumento da arrecadação.
Seis por meia dúzia...
O governo utilizou quase toda a economia feita com a queda dos juros desde 2006 para contratar pessoal e elevar o salário do funcionalismo.De abril de 2006 a fevereiro de 2009, os gastos anuais com juros caíram R$ 40 bilhões, mesmo valor que foi acrescido ao dispêndio com pessoal.
Os gastos de custeio subiram R$ 26,7 bilhões.
Os números foram revelados por um estudo do economista Alexandre Marinis, da consultoria Mosaico.
Sem farra de passagens
Não houve farra de passagens pagas com dinheiro público para o fórum que reuniu, neste final de semana, na Bahia, empresários, governadores e parlamentares.
O empresário João Dória Júnior, que promoveu o evento, não deixou ninguém gastar dinheiro.
Pagou as passagens de todos, fretando dois Air Bus A 320 e um Boing para levar seus poderosos convidados a Comandatuba.
Grandes negócios foram fechados em ritmo de Acarajé neste final de semana...
Ninguém escapa?
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