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sábado, 24 de julho de 2010

Portal tucano não está obrigado a veicular o vídeo com a resposta do PT enquanto o plenário do TSE não julgar o recurso

TSE suspede direito de resposta do PT no site do PSDB


por Jair Stangler


Andrea Jubé Vianna 
BRASÍLIA

O ministro Henrique Neves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu, na tarde deste sábado, 24, efeito suspensivo ao recurso do PSDB contra o direito de resposta do PT às recentes declarações do candidato a vice na chapa de José Serra, Índio da Costa (DEM-RJ).

Em entrevista ao portal “Mobiliza PSDB”, o democrata associou o PT ao narcotráfico e às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).



Isso significa que o portal tucano não está obrigado a veicular o vídeo com a resposta do PT enquanto o plenário do TSE não julgar o recurso, o que só vai acontecer em agosto.

Na decisão, o relator ressaltou que o efeito suspensivo “é limitado à veiculação da resposta”, reafirmando a proibição de divulgar a entrevista no sítio tucano.

Neves não viu prejuízo no adiamento da divulgação da resposta petista, “tendo em vista que o conteúdo da resposta tem sido livremente informado e comentado”.

Trechos do documento circulam na mídia desde ontem, depois que o PT divulgou o conteúdo da resposta à imprensa.

Entretanto, o advogado do PT, Admar Gonzaga, discorda do relator, até porque a resposta não chegou à internet.

“É claro que [o direito de resposta] perde a força. Além disso, anima o PSDB a novas calúnias”
, lamentou.

“Se o tribunal não der cartão amarelo, haverá novas agressões”, concluiu.


24.julho.2010

Índio, Farc e PT


Índio, Farc e PT


Por Ruy Fabiano

 um dado a registrar nos desdobramentos das acusações de Índio da Costa sobre as ligações do PT com as Farc: nenhuma das manifestações em contrário tratou do conteúdo do que disse. Todas, sem exceção, centraram-se em desqualificar quem as disse.

O que está em pauta, porém, não é apenas o denunciante, mas o teor do que foi denunciado, que vai muito além de sua dimensão pessoal ou política. Se o que disse é verdadeiro, então cumpriu seu papel de homem público. Se não é, deve ser responsabilizado judicialmente e o que contra ele já se disse ainda terá sido pouco.

Só se pode chegar à segunda assertiva depois de elucidada a primeira. No entanto, ignorou-se a primeira e aplicou-se a segunda.

O PT acabou estabelecendo a solução: levou o caso à Justiça. Lá, Índio terá que provar o que disse ou se submeter às penas da lei. Ele diz que tem provas do que disse. O país as aguarda. O que disse, afinal, não é pouca coisa – e o lugar que ocupa confere-lhe ao menos o benefício da dúvida, negado desde o primeiro momento.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia surgiram em 1964, como guerrilha política, de índole marxista-leninista. A partir dos anos 80, derivaram para ações criminosas. São hoje a principal organização narcotraficante do continente e mantêm relações, já comprovadas pela Polícia Federal brasileira, com organizações criminosas como Comando Vermelho e PCC.

Estão no centro da presente discórdia (mais uma) entre Venezuela, acusada de fomentá-las, e a Colômbia.

Em 1990, ao criar o Foro de São Paulo, que teve como seu primeiro presidente Lula e presidente de honra Fidel Castro, o PT convidou as Farc a integrá-lo.

Reconheceu assim a legitimidade do papel político que exerce.

Em 2002, com o sequestro da senadora e candidata à Presidência da Colômbia Ingrid Bettencourt, as Farc deixaram formalmente o Foro, a cujas reuniões, no entanto, continuaram a comparecer informalmente.

"Esse sujeito é um perturbado", disse Marco Aurélio Garcia. "Quando terminar as eleições, vai ser vereador no Rio de Janeiro".

Tem sido essa a linha de argumentação, o que, convenhamos, está longe de obedecer à mais elementar norma de debate público.




Se é um despropósito atribuir vínculo do PT com as Farc, então, antes de condenar o acusador, ou simultaneamente a essa condenação, é preciso mostrar a improcedência dessa acusação.

Dizer algo como: o PT não tem e nunca teve vínculo com as Farc.

O PT condena – e considera criminosa – a ação narcoguerrilheira das Farc. E aí outras explicações se impõem: por que então o governo Lula deu refúgio político ao narcoguerrilheiro Olivério Medina e requisitou sua mulher, Angela Slongo para trabalhar na Casa Civil da Presidência da República?

Dizer também porque o mesmo Marco Aurélio Garcia, assessor especial de Lula, se negou a considerar as Farc terroristas, não obstante sua prática de sequestro e assassinatos de pessoas, inclusive gente alheia à luta política na Colômbia – e não obstante ser essa a classificação que lhes dão União Europeia e Estados Unidos.

Mais: por que o PT, ao criar o Foro de São Paulo, em 1990, convidou as Farc, que, já naquela época, praticavam sequestros e tráfico de drogas?

Não basta dizer que o acusador é um nada, até porque não o é. É deputado federal e candidato a vice-presidente da República. Se fosse um nada, o PT não o levaria à Justiça.

Se o levou, é porque viu gravidade no que disse. E, se o que disse é grave – e é -, precisa ser respondido, e até agora não foi.


Ruy Fabiano é jornalista

O amigo de Chávez se fantasia de mediador




Por Augusto Nunes
Veja Online

O presidente Juscelino Kubitschek ensinou que um estadista não tem compromisso com o erro. O presidente Lula, comprometido por erros incontáveis, não tem compromisso com a verdade.

Provas e evidências materiais, testemunhos irrefutáveis, confissões detalhadas ─ nada é capaz de obrigá-lo a reconhecer um fato.

Se as conveniências eleitorais recomendarem, Lula é capaz de negar que é Lula com a mesma seriedade aparente que sublinhou o palavrório que negou a existência de vínculos entre o partido que fundou e os narcoguerrilheiros da selva colombiana.



“É uma irresponsabilidade tratar o PT como tendo qualquer ligação com as Farc, é não conhecer nada da história política do Brasil”, recitou. “Se as pessoas pensassem antes de falar as bobagens que falam, não falavam tanto”.

Irresponsável é quem diz uma coisa dessas. O presidente não conhece nada da história do Brasil e não pensa antes ou depois de falar. Mas sabe o suficiente para poupar o país das bobagens que diz.

Só um campeão do cinismo pode fazer de conta que as reuniões do Foro de São Paulo foram encontros sociais, ou que o vídeo abaixo que registra a discurseira de Montevidéu é uma montagem.

Só um canastrão de chanchada pode fingir que não foi por decisão do Primeiro Companheiro que a Colômbia se transformou no único país com dois embaixadores em Brasília.

Além do diplomata que representa o governo constitucional, há o representante das Farc.

Chama-se Francisco Antonio Cadena Collazos. É mais conhecido como Olivério Medina, ou Padre Medina, ou Camilo López, ou El Cura Camilo.


Condenado pela Justiça colombiana, o ex-padre que trocou a Igreja Católica pela narcoguerrilha cruzou a fronteira clandestinamente.

Capturado pela Polícia Federal, não foi devolvido ao país de origem para pagar pelos crimes que comete.

O apadrinhamento dos companheiros no poder e a miopia do Supremo Tribunal Federal promoveram Medina primeiro a refugiado político e, depois, a embaixador informal.

Pelas normas do Itamaraty, só o embaixador oficial fala pela Colômbia.

Como o parentesco ideológico com o PT tem precedência, só Medina é ouvido.

Pelo cerimonial do Itamaraty, só a mulher do embaixador oficial deve ser tratada como embaixatriz.

Como a sem cerimônia do PT tem precedência, só a mulher de Medina ─ a brasileira Angela Maria Slongo ─ recebe tratamento especial desde 2006, quando se tornou uma das damas da corte companheira.

Até então funcionária do governo do Paraná, Angela foi instalada num cargo da confiança do Ministério da Pesca por determinação de Dilma Rousseff, chefe da Casa Civil.

Pousou em Brasília não por entender de iscas e anzois, mas porque o marido preso precisava de conforto.



Minutos depois da ruptura unilateral de relações diplomáticas com a Colômbia, decretada pelo venezuelano Hugo Chávez, o presidente Lula candidatou-se a mediador da crise que envolve dois vizinhos.

Não está interessado em remover focos de conflito, mas em afastar o amigo Chávez do banco dos réus da Organização dos Estados Americanos.

Melhor trazer o caso para tribunais controlados pela turma bolivariana.

Não há pendências a arbitrar.

O bufão venezuelano não pode proteger, financiar, armar e hospedar os bandidos de estimação.

Chávez é o criminoso.

A Colômbia é a vítima.

O presidente Uribe deveria sugerir ao vizinho espertalhão que primeiro restabelecesse a paridade diplomática implodida há quatro anos.

Ou reduzindo à metade a representação colombiana, com a demissão de Medina, ou duplicando a representação venezuelana, com a nomeação de um segundo embaixador indicado pelos opositores de Chávez.

O macunaíma piorado não faria uma coisa nem outra.

E ficaria ainda mais claro que, para Lula, os colombianos são tão incuravelmente idiotas que lhe parecem capazes de aceitar como mediador o advogado do inimigo.


Ópera-bufa

VERMELHOS DE ÓDIO


VERMELHOS DE ÓDIO


Vou com foice

E com martelo!
Bagunçar o teu coreto!
Invadir a tua terra!
Devastar tua plantação!

Vou entrar na tua casa!
Derrubar as tuas cercas!
Vou comer o teu novilho!
Acabar com os pés de milho!
Roubar tua criação!

Na terra,
Farei um buraco!
Jogarei tua mobília!
Acenderei uma fogueira!
Assarei o teu leitão!

Vou comer tua farinha!
Jantar tua galinha!
Tomar do teu vinhão!
Arrotar minha infração!

Sou treinado pela FARC!
Na floresta tropical!
Sou um braço da campesina!
Sou internacional!

Tenho apoio do planaldo!
Cumpro ordens do PT!
Sou o movimento,
Dos sem terra!
Sou o MST!

Órfão nuclear

sexta-feira, 23 de julho de 2010

#OndaAzul

Super Datafolha mantém empate técnico - Blog Noturno Coturno

Super Datafolha mantém empate técnico.

No primeiro turno, José Serra(PSDB) aparece com 37%, Dilma Rousseff(PT) 36% e Marina Silva (10%).

No segundo turno, inversão, pela transferência de votos de Marina Silva: Dilma 47% x Serra 46%.


A suspeita


Funcionária da Receita confirma à
ISTOÉ que está sendo investigada por violar sigilo de dirigente tucano.

Ela será convocada para depor no Congresso


Por Hugo Marques


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SEM GRATIFICAÇÃO

Em maio de 2007 Antônia Aparecida perdeu o cargo de chefia da agência da Receita em Mauá

No início da manhã da quarta-feira 21, a analista Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva, lotada na Delegacia da Receita Federal em Santo André (SP), recebeu um telefonema de ISTOÉ e confirmou que é ela a funcionária que a Corregedoria da Receita aponta como suspeita de haver quebrado o sigilo do tucano Eduardo Jorge Caldas Pereira (leia quadro à pág. 48).


Na tarde da mesma quarta-feira 21, o presidente do Sindireceita, Hélio Bernardes, recebeu uma ligação de Antônia.


“Não me lembro de ter acessado a declaração de renda desse Eduardo Jorge”, afirmou ela ao sindicalista.


Bernardes estranhou não ter sido procurado há mais tempo por Antônia; afinal, ela sabia da investigação desde o final de junho.


Assim que o nome de Antônia foi identificada pela área de informática da Receita, ela foi afastada de suas funções e saiu de férias para responder o processo fora da repartição.


Ainda no mês passado, a Receita instaurou sindicância e encontrou indícios de crime.


De cinco acessos à declaração de Eduardo Jorge, o dela teria sido o único “imotivado”, ou seja, sem justificativa de fiscalização.


A Receita, então, instaurou no dia 1º um processo administrativo disciplinar para investigá-la.
Analista de carreira da Receita, até abril de 2007, Antônia tinha o cargo de chefe da agência do órgão em Mauá (SP), jurisdicionada à Delegacia da Receita em Santo André.


Em maio daquele ano, ela perdeu a função gratificada por causa de uma mudança de comando no órgão.


No mesmo mês, foi alijada de outro posto: a de secretária-geral do Sindireceita na jurisdição de Santo André e São Bernardo, posição que ocupou entre 2005 e 2007.


A chapa da qual ela fazia parte perdeu as eleições internas, o que gerou uma dança de cadeiras no sindicato.


Antônia era responsável, entre outras tarefas, por todas as atas de reuniões da diretoria do Sindireceita na região.


Mesmo perdendo os cargos e as gratificações, ela manteve o padrão de vida de classe média que levava até então.


No ano passado, se mudou com o marido para o oitavo andar de um prédio em São Caetano do Sul, no Bairro Fundação, próximo da avenida do Estado.


Ela também é dona de um Corsa Classic Life 2008, registrado em endereço no Jardim Figueira, extremo leste da capital.


Embora não conheça a servidora pessoalmente, o vice-presidente do Sindireceita nacional, João Jacques Silveira, preferiu não fazer prejulgamento, mas antecipou que o sindicato defende controle rígido sobre os dados da Receita.


“Defendemos punição para quem quebra sigilo”, diz Silveira.


“Se a pessoa for culpada, tem que pagar pelo erro, mesmo que implique na perda do cargo.”
O fato de a analista tributária ser investigada não quer dizer que ela seja culpada.


Existe a hipótese de que outra pessoa tenha usado a senha pessoal de Antônia.


“Não digo que possa ter alguém da direção envolvida nisso, mas estão tentando pegar o baixo clero para pagar a fatura ao investigar só a Antônia”, supõe Hélio Bernardes, presidente do Sindireceita.


Ele acha que a Receita errou ao não investigar os outros quatro servidores que tiveram acesso “motivado” às declarações de Eduardo Jorge, pois estes também poderiam ter vazado os dados sigilosos:


“Não podemos misturar o acesso imotivado com o vazamento. São dois crimes diferentes.”

O problema da versão do sindicalista é que os dados que vazaram, segundo apurou ISTOÉ junto à Corregedoria, não foram acessados pelos demais funcionários e apenas por Antônia.



Também pesa contra a servidora suspeita o fato de que só a senha não basta para acessar os dados violados.


É preciso uma segunda senha e um cartão magnético exclusivo do servidor, o que torna mais improvável o uso por terceiros.
Antes mesmo de a investigação ser concluída, o caso ganhou contornos políticos.


O PSDB atribui o vazamento a “aloprados petistas” que estariam elaborando um dossiê contra tucanos.


“Não tenho dúvida de que minha declaração de renda vazou pelo comitê eleitoral do PT. Precisamos saber quem e com que finalidade cometeu o crime na Receita”, afirma Eduardo Jorge, vice-presidente nacional do PSDB.


O presidenciável José Serra também aproveitou a situação:


“Quebrar sigilo, usar a máquina pública para disputar a eleição é erradíssimo e é um crime contra a Constituição”, afirmou.
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É evidente que a violação dos dados fiscais de Eduardo Jorge se configura num crime que atenta contra a cidadania.


No entanto, é precipitada a tentativa de envolver a candidata Dilma Rousseff nessa história.


Os arapongas flagrados ainda na pré-campanha e que dispunham dos dados do vice-presidente tucano foram sumariamente demitidos pela candidata.


“Qualquer vazamento precisa ser apurado e os responsáveis, punidos”, defende Dilma.


O presidente Lula também cobrou esclarecimentos do Fisco.


“A Receita é intocável para todos, para o presidente da República, inclusive. Se eu pedir declaração do meu pior inimigo, a Receita tem que me denunciar”, afirmou Lula.
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Até agora, também se desconhece qualquer vinculação do nome da servidora Antônia com partidos políticos.


A Justiça Eleitoral já informou oficialmente à Receita que Antônia não é filiada a nenhuma legenda.


Também entre os sindicalistas, todos desconhecem o envolvimento da servidora com políticos.


Na Corregedoria, a investigação caminha ainda sem se preocupar em saber a quem serviu o vazamento.


O corregedor quer saber de Antônia por que ela acessou a declaração de Eduardo Jorge para depois apurar como é que os dados do tucano foram parar nas mãos dos arapongas demitidos por Dilma.


O que causa estranheza é o silêncio de Antônia.

“Em nome da cidadania, a investigação tem que ser transparente”,
diz o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE).



Ele vai sugerir aos partidos que criem uma comissão para acompanhar o episódio e cobrar providências do poder público.


“Tentaremos convocar Antônia para depor no Congresso”, afirma Jungmann.


Procuradores da República também pretendem enviar ofício à Justiça pedindo acesso a todo o processo administrativo.

Colaborou Solange Azevedo

A Ópera dos Malandros encontrou a apoteose perfeita





Ópera dos malandros
Por Augusto Nunes

(Setembro de 1989. Lula e Collor estão em mesas próximas num estúdio de televisão)

Lula:
Meu adversário representa a elite exploradora. É moço na aparência, mas representa o Brasil antigo, o Brasil velho, o Brasil que precisa acabar.

Collor
: O outro candidato defende abertamente a luta armada, a invasão de casas e apartamentos. (Vira-se para Lula). Você é um cambalacheiro.


(Setembro de 1989. Lula está sozinho num estúdio de TV. A decoração mostra que se trata do programa eleitoral do PT)

Lula:
Meu adversário é o candidato dos corruptos.


(Setembro de 1989. Collor está sozinho num estúdio de TV. A decoração mostra que se trata do programa eleitoral do PRN)
Collor
: Não sou eu quem diz que Lula quis forçar o aborto. Quem diz é Miriam Cordeiro, mãe da Lurian.


(Junho de 1992. Lula aparece sozinho num estúdio de rádio. Um entrevistador acompanha o monólogo)

Lula: Tenho pena do Collor. Não é que eu tenho pena. Como ser humano eu acho que uma pessoa que teve uma oportunidade que aquele cidadão teve de fazer alguma coisa de bem para o Brasil, um homem que tinha respaldo da grande maioria do povo brasileiro, ou seja. E ao invés de construir um governo, construir uma quadrilha como ele construiu, me dá pena, porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor. Efetivamente eu fico com pena, porque eu acho que o povo brasileiro esperava que essa pessoa pudesse pelo menos conduzir o país, se não a uma solução definitiva, pelo menos a indícios de soluções para os velhos problemas que nós vivemos. Lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção, fez com que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra. Mas de qualquer forma eu acho que foi uma grande lição que o povo brasileiro aprendeu e eu espero que o povo brasileiro, em outras eleições, escolha pessoas que pelo menos eles conheçam o passado político”.


(Agosto de 2005. Collor está numa sala de sua casa em Maceió, ao lado de um jornalista)

Collor:
O mensalão mostrou quem são os corruptos, os ladrões do país. Eles hoje estão no governo.


(Julho de 2007. Lula está cercado de jornalistas numa sala grande no Palácio do Planalto)

Lula:
O senador Fernando Collor tem tudo para fazer um grande mandato.


(Junho de 2009. Claramente irritado, Collor está na tribuna do Senado)

Collor: Nenhum ataque ao  ao presidente Lula ficará sem resposta!


(Lula e Collor aparecem juntos num palanque em Alagoas)
Lula:
Tenho de agradecer o companheiro Fernando Collor pelo bom trabalho que está fazendo.


(Agosto de 2010. Num palanque em Maceió, Lula, Collor e Dilma Rousseff estão de mãos dadas e cantando, em coro com a plateia, o refrão do jingle da campanha do candidato a governador de Alagoas)
Todos:
É Lula apoiando Collor,/é Collor apoiando Dilma/pelos mais carentes./É Lula apoiando Dilma,/é Dilma apoiando Collor/para o bem da nossa gente.



Numa frase:

a Ópera dos Malandros encontrou a apoteose perfeita.

23/07/2010

NUNCA ANTES NESTE PAÍS..., SAÍRAM TANTOS DÓLARES DAQUI!


(Globo, 23). 1. Relatório divulgado pela Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento -UNCTAD- trouxe duas notícias para o Brasil.

Pela primeira vez na história do país, as remessas de lucros e dividendos vão superar a entrada de novos Investimentos Diretos Estrangeiros -IDE.

A previsão do organismo é que as remessas somem entre 32 e 35 bilhões de dólares, enquanto o IDE deve chegar no máximo a 30 bilhões de dólares, em 2010.




2. A outra noticia é que o Brasil caiu quatro posições em 2009, no ranking dos países que mais receberam investimentos diretos, passando da décima para a décima quarta posição.

O país recebeu US$ 25,9 bilhões, o que correspondeu a uma queda de 42,4%.

Ex-Blog do Cesar Maia

23 de julho de 2010

Ladeira abaixo



Ladeira abaixo


Por Dora Kramer
O Estado de S. Paulo

O PT é assim: bate como gente grande, mas quer ser tratado com carinhos reservados aos pequenos.


Quando apanha, se diz vítima da injustiça, do preconceito, do udenismo, do conservadorismo, do moralismo, dos conspiradores, dos golpistas, das elites e de quem ou do que mais se prestar ao papel de algoz na representação do bem contra o mal, do fraco contra o forte que o partido encena há anos.

Sempre no papel de mocinho, evidentemente, embora desde que assumiu o poder tenha mostrado especial predileção pela parte do roteiro que cabe ao bandido.



Luiz Inácio da Silva é mestre nessa arte, exercitada ao longo de quatro candidaturas presidenciais e muito aprimorada nestes quase oito anos de Presidência da República.

Tanto que ao longo desse tempo se consolidou na política uma linha de pensamento segundo a qual o contra-ataque significa insidiosa radicalização que só pode render malefícios aos seus autores.


Em miúdos: o adversário tem de apanhar calado; se ousar se defender pagará o atrevimento com a condenação geral e consequentemente com a derrota político-eleitoral.

Por essa lei a oposição teria de assistir quieta ao presidente usar dois anos de seu mandato como cabo eleitoral, sem "judicializar" a política com ações por campanha eleitoral antecipada.

Deveriam todos ouvir calados os desaforos que sua excelência diz contra quem bem entende quando contrariado, o que, na concepção dele, significa afrontado.

A Justiça, acionada pelo adversário, deveria atribuir tudo "à guerra eleitoral" e ignorar a existência de leis só porque ao juízo do partido no poder essas leis são retrógradas e atrapalham a marcha do espetáculo do crescimento da hegemonia política, social, ideológica e até cultural do PT e adjacências.

Pela norma referida acima a oposição deveria se comportar com toda a fidalguia durante o processo eleitoral, aceitando como verdadeiras todas as aleivosias do adversário.

Como se já não bastasse o tempo que a oposição deixou que o presidente eleito para "mudar" se apropriasse de todas as suas obras para governar e ainda as tachasse de "herança maldita" para efeito de se manter sempre na investidura do "bem".

Pois chegou a campanha eleitoral e a oposição resolveu enfrentar Lula.

Pagou para ver se é perigoso mesmo dar o troco na mesma moeda: dizer umas meias-verdades por aí, carimbar umas perfídias na testa do adversário, manipular emoções do eleitorado, manejar ideias preconcebidas, despertar instintos adormecidos, jogar duro e, quando necessário, baixo.

Como quem tivesse desistido de andar na linha num embate onde o outro lado não preserva escrúpulos.

Se será beneficiada ou se isso lhe renderá malefício, é o eleitor quem dirá.

Agora, o que não soa verossímil é a versão da candidata Dilma Rousseff de que está "assustada" com as reações do adversário José Serra e que por nada neste mundo alguém a fará "baixar o nível".

Quanta delicadeza e civilidade.

Ao que se sabe Dilma Rousseff não se assusta com nada.



Enfrenta a tudo e a todos, ironiza os "homens meigos" que lhe criticam os modos bruscos no trato cotidiano, reivindica para si a responsabilidade de coordenar todas as ações de governo e leva um susto com palavras mais duras?

No quesito "nível" não parece que haja nada mais baixo que um presidente da República que desacata as leis e a Constituição e fala palavrões em público.

Evidente que a cena do candidato a vice de José Serra provocando o adversário para que "explique" suas ligações com o narcotráfico, o Comando Vermelho e as guerrilhas colombianas não é edificante.


Muito melhor que no lugar disso Serra e Dilma estivessem dizendo ao País como é mesmo que pretendem dar combate à bandidagem e levar segurança ao público.

Justiça seja feita ao tucano, começou a campanha todo lhano, atribuindo até ao presidente atributos de divindade acima do bem e do mal.

Mas Lula não aceitou a esgrima como forma de luta.

Preferiu a força bruta do vale-tudo.

Deu o tom, definiu as armas e, portanto, não estão, nem ele nem o PT nem a candidata, na posse de autoridade moral para reclamar.

23/07/2010


Parabéns !

Bandidos e poltrões


Bandidos e poltrões

Por Olavo de Carvalho


Se o PT insistir em querer processar o candidato vice-presidencial Índio da Costa, o que este e José Serra têm a fazer para desmoralizar por completo a fanfarronada petista é muito simples.

Os termos em que o sr. Presidente da República apelou a José Serra, pedindo-lhe que pare de tocar na ferida das ligações PT-Farc, são uma obra-prima de tartufismo como raramente se viu na história do teatro universal.


Em vez de negar peremptoriamente que aquelas ligações existem -- o que seria muito temerário, dada a abundância de provas --, ele tentou sensibilizar o coração do candidato, exigindo dele a omissão cúmplice que, na iminência da revelação de crimes escabrosos, se esperaria de um velho companheiro de militância para quem a solidariedade mafiosa deve estar, segundo os cânones da moral presidencial, acima da verdade, acima do respeito aos eleitores, acima dos interesses da pátria, acima do bem e do mal.

A chantagem emocional é o mais velho recurso dos patifes apanhados de calças na mão, mas o sr. Presidente da República, mesmo sendo incapaz de abster-se desse golpe baixo, poderia ao menos ter tido a decência de usá-lo em privado, em vez de mostrar em público, uma vez mais, que não tem o menor senso de moralidade.

O autor desse apelo abjeto assinou, em 2001, como presidente do Foro de São Paulo, um voto de solidariedade integral às Farc e outras organizações criminosas, e deu provas em cima de provas de que seu governo e seu partido vêm cumprindo o compromisso à risca.

Recusar-se a qualificar essas organizações como terroristas e narcotraficantes, que é o que elas são com toda a evidência, já é prova de solidariedade.

Somem a isto as mobilizações políticas montadas instantaneamente pelo PT e outras agremiações de esquerda para libertar qualquer membro daquelas quadrilhas que seja preso no território nacional;

a participação de ministros do governo Lula na propaganda das Farc através da revista América Libre;

a contínua colaboração entre Farc e PT na formulação da estratégia esquerdista continental através das assembléias e grupos de trabalho do Foro de São Paulo;

a recusa obstinada de levar em consideração as descobertas do juiz federal Odilon de Oliveira, que apresentou provas cabais da parceria entre as Farc e quadrilhas locais de assassinos e seqüestradores (tornando-se por isso virtualmente um prisioneiro, enquanto os acusados continuam à solta);

somem tudo isso e me digam se existe, além do instinto de autodefesa dos envolvidos na tramóia, alguma razão para não falar de ligações entre PT e Farc, entre PT e MIR, entre PT e ELN ou entre o PT e qualquer outra organização pertencente ao Foro de São Paulo.



Quanto ao próprio Foro, que, sob as bênçãos do nosso partido governante, continua todo mês gastando quantias consideráveis em viagens de centenas de seus membros entre as várias capitais latino-americanas, o sr. Lula seria, mesmo quando ainda candidato, o primeiro a ter a obrigação de esclarecer qual o estatuto legal da entidade e de onde vem o dinheiro que a sustenta.

Como ninguém teve a coragem de lhe perguntar isso em 2002 nem em 2006, ele se sentiu livre para não dizer nada.

Com o tempo, a licença para silenciar, que então lhe foi concedida como um favor pela polidez covarde dos seus adversários, da mídia, das classes empresariais, dos militares e de tutti quanti, tornou-se, na cabeça dele, um direito adquirido.

É em nome desse direito imaginário que ele agora exige dos candidatos oposicionistas a gentileza da omissão cúmplice, mesmo quando essa gentileza arrisque, uma vez mais, tirar das mãos deles a arma da verdade e da justiça, a mais poderosa em qualquer eleição presidencial.


Está na hora de mostrar que esse direito nunca existiu, exceto como conjunção momentânea de interesses vis entre bandidos e poltrões.

Se o PT insistir em querer processar o candidato vice-presidencial Índio da Costa, o que este e José Serra têm a fazer para desmoralizar por completo a fanfarronada petista é muito simples:

1. Inserir no processo as atas completas das assembléias do Foro de São Paulo, a lista dos membros da entidade e a coleção das revistas America Libre. Isso já basta para comprovar a ligação que o PT desmente.

2. Inserir nos autos os dois discursos em que o sr. Lula reconhece, até com orgulho, o caráter secreto e clandestino das atividades do Foro de São Paulo.

3. Convocar o testemunho do juiz Federal Odilon de Oliveira, provando que o PT continuou a relacionar-se em bons termos com as Farc enquanto a Justiça Federal já tinha provas suficientes de que essa organização criminosa colaborava com quadrilhas locais empenhadas em matar cidadãos brasileiros a granel.

Façam isso e não apenas vencerão o processo e as eleições: conquistarão a gratidão de todos os brasileiros honrados.


Artigos - Eleições 2010

23 Julho 2010

Admirável Brasil novo


Admirável Brasil novo

Por
Nelson Motta
O Globo

Estamos vivendo a alvorada de uma nova era no Brasil, com grandes transformações econômicas e sociais, gerando novos significados para velhas expressões. E até novos conceitos filosóficos, como minto, logo, existo, como foi comprovado nos depoimentos das CPIs.


Atualmente, os empresários não querem mais ter lucro, eles só trabalham para gerar empregos. Os bancos e grandes empresas só pensam em salvar o planeta, pela sustentabilidade.


As organizações não governamentais são sustentadas pelo governo.


Só falta o almoço grátis.


Modernizamos até mesmo provérbios universais consagrados pela sabedoria popular. As apavorantes galerias de fotos de nossas casas legislativas são o desmentido cabal de que as aparências enganam. Nas Comissões de Ética, ladrão que julga ladrão dá cem anos de perdão, e é mais fácil o Marcelo Camelo passar pelo buraco de uma agulha do que o STF condenar um parlamentar. Aqui se faz e aqui se apaga. No Brasil, o ladrão faz a ocasião, com emendas parlamentares e contribuições de campanha. Porque a liberdade deles começa onde termina a nossa.


Neste país, quem dá (dinheiro público) aos pobres, empresta aos seus, naturalmente eleitores. Contra fatos não há argumentos, só bons advogados e lobistas eficientes. Macacos velhos têm suas cumbucas em paraísos fiscais, dinheiro sujo não se lava em casa. São partidos, partidos, negócios à parte a parte de cada um no negócio. Afinal, tudo vale a pena se a multa é pequena.


Como se ve no noticiário politico, mentir e coçar é só começar, conversa mole tanto bate até que cola, e CPI que é ladra não morde. Quem não mama, chora. Aqui, o barato não sai caro, no Senado sai de graça. O segredo é a lama do negócio.


No Brasil, tristezas não pagam dívidas de campanha, quando um burro fala os outros aplaudem, os cães ladram e a caravana é assaltada, e quando um não quer dois não roubam, chamam mais gente: os meios justificam os afins.


Aqui se dá a Lula o que é de Deus e a César, talvez, o Senado, porque Lula é a voz do povo e dá a bolsa conforme o eleitor. O principe é o sapo.


Só espero que quem o voto fere, pelo voto seja ferido.


23/07/2010

O QUE SÃO AS FARCS...


POR RIVADAVIA ROSA

AS FARC
- Forças Armadas Revolucionários da Colômbia (Las Farc - Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia) – é uma organização (a) narco-guerrilheiro-terrorista-seqüestradora – de formação marxista-leninista – surgida em 1964, dirigida por um 'secretariado' com seis membros, sob o comando até a morte - de PEDRO ANTONIO MARÍN, vulgo ‘Marulanda’ ou ‘Tirofijo’ (homenageado e pranteado por Cháves Frías),  foi substituído por Guillermo León Sáenz, vulgo "Alfonso Cano".

O OBJETIVO DAS FARC em comunicados à opinião pública – é 'acabar com as desigualdades sociais, políticas e econômicas', assim como com a 'intervenção militar e de capitais norte americanos na Colômbia' mediante o estabelecimento de um ESTADO MARXISTA-LENINISTA E BOLIVARIANO ("las Farc han afirmado que su objetivo es acabar con las desigualdades sociales, políticas y económicas, así como la intervención militar y de capitales estadounidenses en Colombia mediante el establecimiento de un Estado marxista-leninista y bolivariano").

porém - QUEM SEQUESTRA, assassina e COMERCIA pessoas, explorando a dor, o sofrimento e a dignidade humana para obter lucro e benefício político, explode bombas indiscriminadamente, inclusive contra civis inocentes, arrasa povoados inteiros, assalta quartéis e órgãos policiais – trata-se – certificado ou não – de organização terrorista, sem nenhum cunho humanitário (a não ser pela patologia novilingüística).

O CORRETO - POLITICA E JURIDICAMENTE (NO MUNDO CIVILIZADO) - SERIA A 'COMUNIDADE JURÍDICA INTERNACIONAL' – reagir para que a cúpula das FARC, ainda viva, assim como seus apoiadores/parceiros/cúmplices - respondam perante a Justiça nacional ou Tribunal Penal Internacional – pelos crimes de seqüestros, assassinatos,estupros, de guerra e/ou de lesa humanidade perpetrados e, não estúpida e criminosamente aplaudir a barbárie.
24 julho 2010

enviada por Gracias Ferraz

Salto Alto Futebol Clube



"É uma espécie de Rolando Lero bêbado"


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Absurdo: TSE dá direito de resposta ao PT

Por Klauber Cristofen Pires

O TSE concedeu direito de resposta ao PT pelas declarações do candidato Índio da Costa, que tem acusado a sigla de manter relações com as Farc, por tomá-las por ofensivas! Ora, ora, para que servem partidos e candidatos?

O site Mobiliza PSDB foi condenado a manter por dez dias(!) a veiculação da resposta a ser produzida pelo PT sobre as acusações de Índio da Costa de que possuem relações com as Farc e com o narcotráfico.  A pena normal é de seis dias, mas foi aumentada - pasme, leitor -  por conta de acusação semelhante feita em...2002!

No plano normal de uma justiça "ajuizada", a não ser por mera calúnia, acusações de tal  importância, produzidas pelo principal gfrupo de oposição, deveriam suscitar a investigação tendente a cassar a candidatura do partido acusado, caso comprovadas. No mínimo, a justiça deve deixar as acusações políticas seguirem o rumo do juízo político. Isto significa dizer que uma denúncia pode não ser suficientemente forte no plano judicial, mas pode conter indícios suficientes para convencer a opinião pública. 

Com o decreto judicial, o TSE, na prática, está a dizer que os fatos não existem, quando  na verdade assomam-se enormemente. 

Afinal, é direito proibir aos candidatos que façam acusações contra seus adversários? Pois não afirma  a Constituição, em diversos artigos, que os partidos políticos são os principais representantes de nossa democracia? O que devemos esperar? que um diga que vai construir uma ponte e o outro, um hospital? É isto o que devemos entender por "debate de alto nível"? Dirigir os discursos?

O Sr Índio da Costa tem feito muito bem. As notícias recentes informam que não recuou um milímetro de sua postura, o que pode nos revelar a ascensão de um novo líder nacional. Até mesmo Serra já está (um pouquinho) mais ofensivo; de início, andou balbuciando, dizendo que não era bem assim, quase justificando a relação PT/FARC ao mencionar ridiculamente que a ligação do partido de Lula e da Dilma é só com aquela entidade narco-terrorista e não com o narcotráfico, como se uma coisa pudesse logicamente se separar da outra, mas agora já está pegando, aos poucos, o vácuo do jovem político, e admitindo o que já se tem por amplamente sabido. Pelas leis da física, o esperado é que "serra" faça sombra ao "índio", mas estamos a ver que, no plano político, é o Índio que tem feito sombra a Serra.

QUANDO A VERDADE SE TORNA ILEGAL


Por Gustavo

O deputado Índio da Costa, candidato a vice-presidente na chapa de José Serra, é um homem imprudente.


Nesta semana, ele causou furor ao mencionar, em uma entrevista, as ligações do PT com o narcotráfico.


"Que horror", começaram a gritar as velhinhas de Taubaté, que acham que essas coisas não existem.

"É calúnia", gritaram, em uníssono, os petistas, esses campeões da ética e da virtude moral e cívica.

Logo parte da imprensa, como de hábito, comprou a tese petista e engrossou o coro dos que acham Índio da Costa um boquirroto irresponsável.


Até mesmo na própria chapa PSDB-DEM houve quem achasse que ele havia extrapolado.


Pronto.


Estava criado o bafafá.



Não sei o que mais me espanta nesse caso: se a ousadia de Índio da Costa, se a falta de testosterona dos tucanos para levar o caso adiante ou se o farisaísmo e o descaramento dos chefões petistas, com sua pose de vestais.

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse que irá processar Índio da Costa.

Faça isso, Dutra.

Posso garantir uma coisa: se você quiser levar adiante o caso, terá um duro trabalho pela frente.

Índio da Costa disse alguma mentira?

Ele não afirmou que os petistas são um bando de narcotraficantes (acreditem: isso já está circulando por aí, como forma de desqualificá-lo).

Disse que o PT tem ligações com o narcotráfico.

Isso é falso?

Pelo contrário:

HÁ PROVAS.

E ELAS SÃO ABUNDANTES!



Até as folhas da selva colombiana sabem das relações nada secretas entre os manda-chuvas do PT e o narcotráfico.

Não sou eu que o digo.

Essas ligações estão fartamente documentadas, podendo ser comprovadas por quem tiver a pachorra de fazer uma pesquisa, mesmo superficial, na internet.

Vamos por partes, didaticamente:

- O PT de Lula e Dilma Rousseff foi fundador, em 1990, juntamente com a ditadura cubana de Fidel Castro, do Foro de São Paulo, organização revolucionária destinada a coordenar a ação de grupos esquerdistas radicais na América Latina.



- Um dos grupos que participaram do Foro desde sua criação, ao lado do PT, foi o Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

As FARC são os maiores produtores de cocaína do mundo, e já o eram quando o Foro de São Paulo foi criado.

- As FARC deixaram de fazer parte, oficialmente, do Foro de São Paulo depois que seu número dois, Raúl Reyes, foi morto pelo Exército colombiano no Equador, há dois anos.

No laptop de Reyes, as autoridades colombianas descobriram provas irrefutáveis, na forma de e-mails altamente comprometedores, mostrando a relação entre Reyes, as FARC e figuras da alta cúpula petista no Brasil.

O "dossiê PT-FARC", inclusive, foi publicado em julho de 2008 pela revista colombiana Cambio.


Os petistas cujos nomes estavam na correspondência de Reyes, entre os quais Celso Amorim, se mostraram muito indignados.


Mas não explicaram o que seus nomes estavam fazendo lá.

- Um dos que mantinham contato por e-mail com Reyes é Olivério Medina, que vem a ser o "representante" das FARC no Brasil, com o status de "refugiado político" (mesmo status que foi recusado aos dois pugilistas cubanos que tentaram escapar da tirania castrista, em 2007).

Segundo a revista VEJA, Medina foi o intermediário de uma ajuda de 5 milhões de dólares das FARC à campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, em 2002.

A reportagem de VEJA, baseada em gravações da ABIN, a Agência Brasileira de Inteligência, jamais foi desmentida.

- A esposa de Medina, Angela Maria Slongo, é funcionária do Ministério da Pesca. Sua transferência do Paraná para Brasília foi conseguida em 2006 pela então chefe da Casa Civil da Presidência da República, Dilma Rousseff.

Aí está.

Uniram os pontos?

Há mais.

O governo Lula mantém excelentes relações com o governo do cocalero Evo Morales, na Bolívia.

Nos últimos anos, a produção de cocaína boliviana na fronteira com o Brasil vem aumentando a niveis estratosféricos.

Atualmente, o BNDES financia a construção de uma rodovia no interior da Bolívia que irá facilitar grandemente o escoamento da produção da folha, sendo por isso apelidada de "transcocaleira".

A Bolívia é a maior exportadora de cocaína para o Brasil.

Se você não está convencido ainda, fique então com Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da Presidência.



Em 2008, em entrevista ao jornal francês Le Figaro, MAG explicou didaticamente a posição do governo Lula em relação às forças em conflito na Colômbia.


"Somos neutros", afirmou o assessor para confusões cucarachas.

O Brasil não vê problema em tomar partido ao lado das piores ditaduras do planeta, como a cubana e a iraniana, e a favor de um golpista em Honduras.

Mas se nega a tomar o lado da democracia na Colômbia e prefere se declarar "neutro" ante os facínoras das FARC.

Mais recentemente, descobriu-se que armas pesadas, inclusive lança-foguetes, estavam sendo desviadas do Exército venezuelano para acampamentos das FARC na Colômbia.

A Venezuela é governada há mais de dez anos pelo coronel Hugo Chávez, aliado e amigo de Lula e do PT.

O governo Lula e o PT se recusaram a considerar as evidências do apoio de Chávez às FARC e ao ELN.

Em vez disso, engrossou o coro dos que se opõem ao uso de bases do Exército colombiano por militares dos EUA.

Tudo isso está disponível para o grande público, está ao alcance de qualquer pessoa com um mínimo de curiosidade e disposição.

Alguns jornalistas não alinhados com o lulo-petismo, como Reinaldo Azevedo, já trataram do assunto diversas vezes, e jamais foram ameçados de processo pelo PT.

É incrível, porém, como basta um político adversário tocar no assunto para que os petistas e seus aliados na imprensa, feito freirinhas, dêem chilique e peçam a cabeça do atrevido que ousou chamar as coisas pelo nome.

É aqui que se percebe a real gravidade da coisa.

Pobre Índio da Costa.

Ao chamar a atenção para o que todos sabem mas fingem desconhecer, ele tocou em um tabu da política e da imprensa brasileiras.

Cometeu, assim, o maior erro que um político no Brasil pode cometer.

Mexeu num vespeiro.

Irão fazer picadinho dele.

Talvez por ainda ser jovem e neófito em política, ele parece não ter se dado conta de que certas coisas não se dizem.

Deveria saber que, nesse ramo, dizer que dois mais dois são quatro, ou que a Terra gira em torno do Sol, é uma grosseria.

Por acaso ele não sabe que esse tema - a notória ligação do PT com os narcotraficantes das FARC - é um assunto proibido nas redações de jornais e nas altas esferas políticas do país?

Acaso ele desconhece que, há uns vinte anos, a grande imprensa e os setores "pensantes" do Brasil decidiram cobrir com um manto de silêncio o Foro de São Paulo?

Não percebe que essa foi simplesmente a maior operação de acobertamento de um fato histórico dos últimos tempos, a ponto de a simples menção da existência do tal Foro ser banida de todas as publicações por quase quinze anos, e quem quer que tivesse a falta de juízo de tocar no assunto ser brindado com uma saraivada de impropérios ("maluco" e "teórico da conspiração", sendo alguns dos mais comuns)?

E isso a despeito de um caminhão de provas documentais, incluindo atas das reuniões, das quais participavam lado a lado e traçavam estratégias comuns os petistas e os narcobandoleiros das FARC?

Não sabe ele que essa cortina do silêncio foi criada com a intenção de impedir que todos vissem a realidade para que se pudesse considerar o PT um partido "moderno" e "moderado", de gente séria, honesta e democrática?

"Você pode ser muito comunista, menos comunista ou um pouquinho comunista.

Qualquer coisa que esteja um pouco mais à direita do centro, que se desloca cada vez mais para a esquerda, é um crime".

A frase, perfeita, é do filósofo e jornalista Olavo de Carvalho, não por acaso o primeiro a denunciar, na imprensa brasileira, a existência do Foro de São Paulo (e que pagou, por essa ousadia, com a perda do emprego em vários jornais e revistas nacionais, ganhando o rótulo de doido e conspiracionista).

Pego carona em sua frase:

No Brasil, você pode ser muito esquerdista, menos esquerdista ou um pouco esquerdista.

Só não pode ser, em hipótese alguma, um não-esquerdista.

Aqui, ser de direita é ser um criminoso.



O mesmo não ocorre com quem tem ligações com narcotraficantes e terroristas.

Claro, haverá quem diga que as declarações do vice de Serra não passam de factóide eleitoral, de denuncismo típico desse período, em que as paixões políticas tomam o lugar da razão etc.

É uma característica da política no Brasil o abastardamento e a mediocrização do debate, a transformação do que é sério em coisa superficial, e vice-versa.

Pois eu digo que isso não elimina o fato de que as declarações de Índio da Costa são a mais pura verdade.

As provas de que o PT e o narcotráfico andam juntos e de mãos dadas são gritantes, só faltam berrar dos telhados para os transeuntes.

Que tanta gente prefira ignorá-las totalmente, e que os petistas ainda tenham o desplante de ameaçar o denunciante com processo judicial, é o cúmulo da desfaçatez e da sem-vergonhice.

É algo que mostra que, no Brasil de hoje, o acobertamento virou prática oficial e corriqueira, e dizer a verdade tornou-se ilegal.

Não digo que é o fundo do poço, pois o poço petista de mentiras é como cheque de desempregado:

não tem fundo.


 enviada por Gracias Ferraz

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Serra convida Dilma a se explicar sobre Farc

Para candidato do PSDB à presidência da República, relações entre PT e Farc são evidentes



RODRIGO RAMON
 JOVEM PAN/ JP


As declarações de Índio da Costa (DEM-RJ) sobre a possível associação do Partido dos Trabalhadores (PT) com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) continuam repercutindo e causando furor no meio político.

Nesta quinta-feira, o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, desafiou a rival Dilma Rousseff a se explicar sobre o assunto. Segundo ele, as relações entre PT e Farc são evidentes.

Serra ainda chamou o grupo colombiano de “sequestrador, terrorista e corta cabeças”.


Em entrevista concedida à Rádio Guaíba, Serra fez questão de defender seu candidato à vice, atacando, de quebra, a chapa governista.

“O Índio é melhor que os outros dois. Ele teve mais votos que o (Michel) Temer, que foi eleito pela repescagem”
, avaliou.


Índio acusa PT de ligação com o crime organizado

A Folha de São Paulo de hoje trouxe matéria na qual relata que Índio da Costa, candidato a vice de José Serra, acusou o PT e estar macomunado com o crise organizado do Comando Vermelho e do PCC, pelo seu vínculo com as FARC.


A pergunta que não quer calar...

Ao tirar do seu site o artigo do Bispo Dom Luiz Gonzaga, a CNBB está em desacordo com a doutrina do Vaticano??


Isto significa que a CNBB já é uma dissidência da Igreja Católica original??



AFINAL, A CNBB AGORA É A FAVOR DO ABORTO?

Leia mais aqui.




Apesar de a CNBB ter retirado do site artigo contra Dilma, diocese volta a divulgar texto na internet

Leila Suwwan
O Globo

SÃO PAULO - Apesar de a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ter retirado de seu site o artigo de dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos (SP) ,que conclama cristãos a não votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente, a íntegra do documento voltou a ficar disponível no site da Diocese de Guarulhos.

A carta acusa o PT de "usurpar" assuntos da Igreja, por defender a descriminalização do aborto e, na visão do bispo, desrespeitar o direito à vida e tornar "perigosa" a liberdade religiosa no país, conforme revelou O GLOBO nesta quinta-feira.

No texto, o bispo afirma:

"Na condição de bispo diocesano, como responsável pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus, como o suicídio, o homicídio e o aborto".


22/07 às 19h29

Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus





Recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.


D. Luiz Gonzaga Bergonzini

Bispo de Guarulhos



A voz da Igreja » Palavra do Pastor


Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus

Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.
Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.

Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa.

Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

Na condição de Bispo Diocesano, como r e s p o n s á v e l pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).

Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.

Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.


D. Luiz Gonzaga Bergonzini

Bispo de Guarulhos

01-07-2010 - 11:35