A ESTATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
NOTÍCIA
O governo enviou um projeto ao Congresso que proíbe a palmada — e os beliscões. Pai que der um tapa da bunda do moleque que se joga no chão no shopping porque cismou de comprar um escafandro pode ser denunciado. O tapa na bunda, meu amigo, passou a ser um assunto de estado.
COMENTÁRIO
Por Rivadavia Rosa
Trata-se de mais um arreganho de viés totalitário.
No âmbito empresarial o controle sobre as atividades, é expresso por ALMIR PAZZIANOTTO nesses termos:
“Trava-se dura e incerta batalha, no terreno da economia real, entre o direito de gestão do empresário, e a desabrida fúria intervencionista do Estado”.
Muito embora a Constituição privilegie a iniciativa privada a cada dia as empresas privadas reduzem-se a um círculo dentro do qual proprietários, diretores, gerentes, não dispõem de autonomia para administrar seu próprio negócio, e nesse espaço apertado, atos legítimos e próprios de administração são submetidos ao arbítrio do Estado, afora a sanha tributária que se apropria cada vez mais do lucro empresarial (‘mais valia’)
O agronegócio além da ameaça criminosa permantente dos autodenominados movimentos sociais, como o dos ‘sem terras’, o controle é efetivado por portarias e resoluções administrativas que limitam o desenvolvimento da atividade.
Na educação já não há a preocupação sequer com o ensino, pois há o predomínio da ideologia.
Nos meios de comunicação tenta-se por todos os meios o controle da mídia, sob o eufemismo de ‘democratização dos meios de comunicação’.
No ‘despacho’ de encaminho do projeto, assim se manifesta sua excelência, o presidente Da Silva:
MENSAGEM Nº 409, de 14 de julho de 2010. Encaminhamento ao Congresso Nacional do texto do projeto de lei que "Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante". Diário Oficial da União Nº 134, quinta-feira, 15 de julho de 2010...aqui .
O eufemismo motivador é altamente sensível:
direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante".
Quem pode ser contra, mas que usa de tratamento ‘cruel e degradante’ é torturador e esse é punido pelas leis penais.
direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante".
Quem pode ser contra, mas que usa de tratamento ‘cruel e degradante’ é torturador e esse é punido pelas leis penais.
Porém, o certo é que a exemplo dos ‘direitos humanos’, justiça ‘social’, ‘igualdade’, eventual políticas públicas são planejadas com o objetivo único e exclusivo de controle e manipulação da sociedade.
No mais é mais do que sabido que as mulheres e as crianças são vítimas historicamente, por sua vulnerabilidade, de abusos e maus tratos no curso dos séculos. E nenhuma lei pode coibir o que se passa no âmbito familiar.
Para certas naturezas de índole perversas não há constituição ou leis que as inibam de cometer crimes, a exemplo do próprio autor da proposta que viola diária e descaradamente a lei eleitoral.
MEMÓRIA:
“Para combater o totalitarismo, basta compreender uma única coisa: o totalitarismo é a negação mais radical da liberdade. No entanto, essa negação da liberdade é comum a todas as tiranias e não é de importância fundamental para compreender a natureza peculiar do totalitarismo.
Contudo, quem não se mobiliza quando a liberdade está sob ameaça jamais se mobilizará por coisa alguma.” ARENDT, Hannah. Compreender – formação, exílio e totalitarismo (Ensaios – 1930-1954). Belo Horizonte/MG: Editora UFMG/CIA. LETRAS, 2008, p. 347.
Contudo, quem não se mobiliza quando a liberdade está sob ameaça jamais se mobilizará por coisa alguma.” ARENDT, Hannah. Compreender – formação, exílio e totalitarismo (Ensaios – 1930-1954). Belo Horizonte/MG: Editora UFMG/CIA. LETRAS, 2008, p. 347.
Abs
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