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terça-feira, 20 de julho de 2010

“Nós não fabricamos dossiês, não andamos pelo subterrâneo. Aloprados não estão no nosso partido”



‘PT não tem autoridade de nos questionar’, diz Guerra

O PSDB resolveu adotar a tática do ’olho por olho, dente por dente’: vai responder a todas as entrevistas de petistas com entrevistas coletivas e a todas as ações dos adversários na Justiça com ações. O primeiro dia dessa estratégia ocorreu nesta segunda.

Em São Paulo, o presidente tucano, senador Sergio Guerra, convocou coletiva ao lado do vice-presidente-executivo, Eduardo Jorge, e do senador Alvaro Dias (PR). “Nós não vamos aceitar essa provocação do PT, essa tentativa de vitimização deles, da candidata deles. Não reconhecemos a menor autoridade do Partido dos Trabalhadores, que não cumpre a lei, que não respeita nada, de nos questionar”, disse Guerra.


Guerra endossou as declarações do deputado Indio da Costa (DEM-RJ), candidato a vice na chapa de José Serra, que relacionou o PT às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Mais cedo, os petistas anunciaram que vão entrar com ações na Justiça pelas declarações.


“É uma tentativa de passar para a sociedade que estão sendo vitimizados”, rebateu Guerra. “O PT tem relação com as Farc, eu conheço o assunto”, acrescentou. O presidente do PSDB disse ainda que o partido não irá “aceitar a provocação”.


Coube ao senador Alvaro Dias anunciar que o partido vai ingressar com uma representação na Procuradoria-Geral da República pedindo apuração sobre reportagem de VEJA, sobre imagens que comprovariam uma reunião entre a candidata petista, Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, e Lina Vieira, ex-secretária da Receita Federal. No ano passado, Lina afirmou que teria recebido um pedido de Dilma para “agilizar” a fiscalização de empresas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).


Guerra – Sergio Guerra rebateu as declarações dos petistas sobre Indio. “O deputado Indio da Costa não promoveu nenhum crime de opinião e a Justiça vai dizer isso”, disse o senador. “Não vamos aceitar essa provocação. Ao contrário, vamos para cima deles. Vamos exigir o cumprimento da lei e esse pessoal não vai nos intimidar.”


“Nós não fabricamos dossiês, não andamos pelo subterrâneo. Aloprados não estão no nosso partido”, afirmou Guerra. “Existe gente que fala, que tem opinião, umas mais ofensivas outras menos, mas que estão no plano da democracia”, complementou o senador tucano, referindo-se às declarações de Indio.


Segundo o senador, as declarações do vice não obedeceram a orientações de ninguém.Guerra endossou o coro encabeçado por Serra, de que Dilma seria produto de marketing. “Temos candidatos com projeto e eles têm uma fraude”, criticou.

Eduardo Jorge disse que a quebra de seu sigilio “é um método de trabalho” do PT. “A informação que a Receita precisa para identificar o autor da quebra leva 10 minutos.”

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