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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Dilma desafiou a Folha de São Paulo a apresentar provas.

As provas estão aí.
O que fazer com Dilma?


No programa Roda Viva, de 28 de junho passado, Dilma Rousseff (PT), candidata à presidência da República, teve uma ríspida discussão com Sérgio Dávila, do jornal Folha de São Paulo.

Inquirida sobre o Dossiê contra Serra, negou veementemente que ele tivesse sido feito pela sua campanha, mesmo que todos os envolvidos trabalhassem, oficialmente, com reconhecimento público, dentro da mesma.

Desafiou a Folha de São Paulo a mostrar as provas, sabedora que um veículo de comunicação não pode fazer isso, pois é praxe que proteja as suas fontes.


Na segunda parte do vídeo acima, Sérgio Dávila levanta o assunto da quebra de sigilo de Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB.
Dilma Rousseff quase salta na jugular do jornalista, passando de entrevistada à entrevistadora.

Por mais que o jornalista diga que foram publicados fac similes das declarações, Dilma nega veementemente que o sigilo fiscal tenha sido quebrado, duvidando do jornalista, tentando desqualificar as suas colocações de todas as formas,  com frases como estas:
  • "VOCÊS PROVARAM ISSO?"
  • " O JORNAL TROUXE ISSO A PÚBLICO?"
  • "AS PROVAS NÃO FORAM MOSTRADAS!"
  • "NÓS NÃO PODEMOS ACEITAR NO BRASIL, PORQUE VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA, ACUSAÇÕES SEM PROVAS!"
  • " QUEM ACUSA TEM O ÔNUS DA PROVA!"
  • "EU ACHO OPORTUNO QUE SE PROVE ISSO!"
  • "SEMPRE QUE NOS ATRIBUEM, NÓS TOMAMOS MEDIDAS MUITO CONCRETAS, NÓS  PROCESSAMOS O ACUSADOR!"
  • "VOCÊS NÓS NÃO PROCESSAMOS PORQUE RESPEITAMOS A LIBERDADE DE IMPRENSA!"
  • "ENQUANTO VOCÊS NÃO NOS DEMONSTRAREM A PROVA, É UMA ACUSAÇÃO, DO NOSSO PONTO-DE-VISTA,  INFUNDADA!"
Desde a semana passada, com o depoimento de Otacílio Cartaxo, secretário-geral da Receita Federal, ficou provado que o sigilo fiscal foi efetivamente quebrado.

E quebrado várias vezes.

Hoje surgiu o nome da funcionária que supostamente quebrou o sigilo fiscal de Eduardo Jorge, que inclusive já foi exonerada em 8 de julho passado e colocada em férias.

Não há mais nada a provar.

A única coisa que falta é descobrir quem são os verdadeiros culpados e de onde saiu a encomenda da quebra, com o objetivo de montar um Dossiê contra Serra, gestado e produzido por pessoas ligadas à campanha de Dilma Rousseff.


Observem que no início da entrevista, Dilma Rousseff tenta deixar no ar que o Dossiê contra Serra feito e distribuído pela sua campanha teria origem em Minas Gerais, no Estado de Minas, alimentando um boato de que ele teria sido feito por pessoas ligadas a Aécio Neves, quando este tentava obter a indicação para concorrer à presidência.

Depois, no segundo momento, tenta desligar os responsáveis pelo Dossiê da sua campanha, quando eram figuras de ponta na organização da mesma, inclusive mexendo com dinheiro, pagando contas, sustentando o comitê pré-eleitoral em várias mansões alugadas.

Aliás, este vínculo de Dilma e do PT com o empresário Benê está sendo investigado pelo Ministério Público.
Por fim, no terceiro momento, Dilma ataca o jornal, sugerindo que ele está mentindo e que o sigilo de Eduardo Jorge não foi quebrado e que os originais devem ser apresentados.


Diante de tantas provas e evidências, diante do comportamento agressivo e até certo ponto descontrolado da candidata, diante de todos os fatos, este crime cometido deve ser investigado até as últimas conseqüências.

O Ministério Público, a Polícia Federal, a Imprensa, o Tribunal Superior Eleitoral, todas as autoridades devem fazer uma força-tarefa para esclarecer tudo, antes das eleições.
Porque, se depois das declarações da candidata, a investigação apontar para o seu partido e a sua campanha, o mínimo que a sociedade deve exigir é a impugnação de uma candidatura manchada por um crime muito mais grave do que um reles crime eleitoral.
Antônio Palocci, atual coordenador da campanha de Dilma Rousseff, caiu do Ministério da Fazenda, por ter mandado violar o sigilo bancário de um caseiro.

O sigilo quebrado, desta vez, é do vice-presidente do PSDB, o partido adversário do PT nestas eleições.

O caso é gravíssimo e ameaça a democracia e o estado de direito.

É bom que o país esteja consciente da extensão deste crime.

É hora de buscar os culpados, sejam eles quem forem!

Julho 22, 2010

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